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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 3
JOSÉ JACKSON DOS SANTOS
Gestores escolares e participação da família na vida escolar
dos
filhos
Salvador
2016
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2
JOSÉ JACKSON DOS SANTOS
Gestores escolares e participação da família na vida escolar
dos
filhos
Projeto Vivencial apresentado ao Programa Nacional Escola de
Gestores da Educação Básica Pública, Faculdade de
Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para
a obtenção do grau de Especialista em Coordenação
Pedagógica.
Orientadora: Profª. Me. Sandra Cristina da Mata Neri
Salvador
2016
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3
JOSÉ JACKSON DOS SANTOS
Gestores escolares e participação da família na vida escolar
dos
filhos
Projeto Vivencial apresentado como requisito para a obtenção do
grau de Especialista em
Coordenação Pedagógica pelo Programa Nacional Escola de
Gestores, Faculdade de
Educação, Universidade Federal da Bahia.
Aprovado em 2016
Banca Examinadora
Primeiro
Avaliador.____________________________________________________
Segundo Avaliador.
___________________________________________________
Terceiro Avaliador.
____________________________________________________
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4
AGRADECIMENTOS
A Deus, por me permitir mais esta conquista.
A meus familiares, pelo apoio neste momento. A todos, meu muito
obrigado.
A minha orientadora: Profª. Me. Sandra Cristina da Mata Neri,
pela paciência e
competência ao me auxiliar nesta jornada.
À Faculdade de Educação da UFBa e ao Programa Escola de
Gestores, por levarem
a cabo esta iniciativa que beneficia tantos Coordenadores
Pedagógicos como eu.
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5
SANTOS, José Jackson dos. Gestores escolares e participação da
Família na vida
escolar dos filhos. 2016. Projeto Vivencial – Programa Nacional
Escola de Gestores,
Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador,
2016.
RESUMO
Este Projeto de Intervenção Vivencial é um relato de experiência
sobre um trabalho
desenvolvido com as famílias na Escola Cecília Sarmento Leal,
situada no Centro de
Barra do Rocha-Ba. O objetivo é criar situações didáticas que
permitam a integração
das famílias na escola, despertando assim, o interesse dos pais
na vida escolar de
seus filhos. A metodologia desenvolvida é a pesquisa-ação com
realização de
questionário junto a gestores escolares. A gestão escolar
democrática requer a
participação da família na vida escolar, o que pode contribuir
para a melhoria na
qualidade de ensino e aprendizagem, mas mudanças na postura do
gestor e família
são necessárias para favorecer essa aproximação.
PALAVRAS CHAVE: Gestão escolar. Participação. Escola e
família.
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6
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CECOP – Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica.
CP – Coordenador Pedagógico.
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
UFBA – Universidade Federal da Bahia
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7
SUMÁRIO
Introdução
.......................................................................................................
08
1. Memorial
.....................................................................................................
09
1.1 Escolhas e vocação
..................................................................................
09
2. Revisão de literatura
...................................................................................
10
2.1. Escola, gestores escolares e família: uma aproximação
necessária ....... 10
3. Projeto de intervenção: harmonia entre os valores familiares
e a construção
do saber
.........................................................................................................
13
3.1. Justificativa
..............................................................................................
13
3.2. Caracterização da Unidade escolar
......................................................... 14
3.3. Objetivo geral
...........................................................................................
14
3.4. Objetivo específico
...................................................................................
14
3.5. Metodologia
.............................................................................................
14
3.6. Ações de
Intervenção...............................................................................
15
3.7. Recursos
..................................................................................................
16
Considerações finais
......................................................................................
18
Referências
....................................................................................................
19
Apêndice
........................................................................................................
20
Apêndice A – Ilustrações: encontro com famílias
............................................ 20
Apêndice B – Instrumento de pesquisa
........................................................... 21
Anexo – Formulário de apresentação para pesquisa
...................................... 22
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8
INTRODUÇÃO
Este estudo vivencial discute sobre a importância do
relacionamento entre
gestão e a participação da família na vida escolar dos filhos. A
família deve assumir
a responsabilidade, não só de matricular seus filhos, mas
participar dos estudos e
ativamente na escola.
Uma das inovações pedagógica na Escola Cecília Sarmento Leal é
promover
a integração entre família e escola. A Secretaria Municipal da
Educação e Cultura
acredita que, através da ação do Projeto, “Encontro de Família”,
os envolvidos são
chamados à escola para resolver conflitos dos filhos e
acompanhar sua vida escolar.
A proposta é mudar isso, fazendo com que a família entenda que
sua
participação é importante no desenvolvimento escolar do filho.
Podemos observar
pela adesão ao “Encontro de família” que a participação dos pais
tem sido
crescente, porém não podemos dizer que suficiente para abarcar
aqueles que mais
precisam.
Assim, cada parte executando o seu papel, não sobrecarrega a
outra. Mais do
que uma descentralização das funções, essa parceria ajuda pais e
escola a falarem
a mesma linguagem, situando o indivíduo num mundo organizado em
uma estrutura
que compõe a sociedade da qual ele também faz parte.
É recorrente diversos autores apontar que a disposição dos
gestores
escolares é fundamental para que haja a interação entre a
família e a escola. Assim,
esse trabalho observa como ocorre a interação entre a escola e a
família na Unidade
Escolar Cecília Sarmento Leal.
Foi desenvolvida a pesquisa bibliográfica, revelando
posicionamentos teóricos
de autores a exemplo de Paro, (1992), Demo, (2001), Freire,
(2005), entre outros.
Foi realizada ainda, a pesquisa de campo, por meio da aplicação
de questionário
com gestores da unidade escolar com o objetivo de verificar como
ocorre a interação
família e escola nessa instituição. A participação das famílias
foi apenas observada.
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9
1. MEMORIAL
1.1 Escolhas e vocação
Meu nome é José Jackson dos Santos, sou brasileiro, nasci em
20/06/1975,
Bacharel em Teologia pela Faculdade João Calvino, polo em
Jequié/Ba. Sou
também formado em Psicanálise Clinica pelo SPCB/SBEP- Feira
de
Santana/Jequié-Ba. Estou concluindo licenciatura em Pedagogia.
Tive oportunidade
de participar da formação da Natura no projeto “Comunidade de
Aprendizagem e
TRILHAS”. Estou Coordenador do Projeto, “Encontro de Família”,
tendo como
parâmetro “Comunidade de aprendizagem”, coordeno a capacitação
de professores
na formação de crianças.
No cotidiano na função de Coordenador Pedagógico observo que os
papeis
entre família e escola são bem divididos. Quando se fala em
aprendizagem, remete
ao papel da escola, que é ensinar, ou seja, mediar o
conhecimento historicamente
sistematizado, o que não isenta os pais de acompanhar, fazer
sugestões e reforçar o
importante papel da escola para o conhecimento.
Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem
cumplicidade
redobrada, entre escola e família. Onde deve prevalecer o
diálogo, pois são muitos
os problemas enfrentados pelos alunos na escola, repercutindo no
desenvolvimento
da aprendizagem.
Ao longo do trabalho como Coordenador Pedagógico é o que tem
chamado a
atenção e o que inquieta a encontrar uma forma prazerosa para
relação escola e
família, contribuindo para um melhor desempenho escolar dos
estudantes de Barra
do Rocha.
Para que a escola exerça um bom trabalho, é necessário haver um
ambiente
adequado que permita essa ação, que ela tenha autonomia e
respaldo tanto do
sistema de ensino quanto das famílias.
Estou confiante, gestão escolar e família vai caminhar na mesma
direção, o
aluno vai perceber a mudança e produzirá melhor.
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10
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Escola, gestores escolares e família: uma aproximação
necessária
A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN) n.
9394/96 em seu
artigo. 12, inciso VI determina que a gestão escolar deverá
“articular-se com as
famílias e comunidade, criando processos, da sociedade com a
escola”. Nessa
direção a lei referenda a participação na gestão das unidades
escolares e o gestor
deve articular a aproximação da escola com a família.
No entanto, a realidade das escolas públicas, no que diz
respeito a
participação da família, ainda não condiz com os pressupostos
impostos na
legislação. Observa-se que a gestão da escola precisa criar
condições para
melhorar a interação e participação dos pais no cotidiano
escolar e no
acompanhamento dos educandos.
Acredita-se que o estimulo da família, mesmo que os pais não
detenham todo
o conhecimento orientado pela escola, é de suma importância para
o bom
desempenho acadêmico dos estudantes.
Sabe-se que hoje, o pai não é o único provedor da família e que
as mães
muitas vezes trabalham fora ou sustentam a casa sozinha, logo o
trabalho dificulta a
presença da família na escola.
É recorrente na literatura, a tese de que em todas as
sociedades, a família
sempre foi a instituição primordial de socialização do
indivíduo, influenciando nos
padrões de comportamento e de cultura, bem como a provedora das
condições
materiais.
É importante que haja responsabilidades compartilhadas entre
escola e
família, para que de um lado, a escola possa identificar como as
famílias lidam com
o desenvolvimento da criança e os estímulos que oferece, e de
outro, a família saiba
como a escola realiza as experiências de aprendizagem, podendo
assim cooperar,
ainda que os pais não detenham todo conhecimento.
Autores a exemplo de Freire (2005) e Paro (2001) entre outros,
apontam que
algumas escolas não tem promovido a participação da família em
suas decisões,
quando acontece o espaço é limitado, nesse caso é importante
chamar as famílias
para dentro da escola, com objetivo de despertar na família o
sentimento que ela é
co-colaboradora na educação do filho e até mesmo devolver a
responsabilidade que
é da família e se transfere para os educador escolar ou a
escola.
-
11
A escola é uma espaço social que celebra a aprendizagem, vive o
encanto
da construção da emancipação humana, consolida relações,
contribui com
homem, é com uma gestão de qualidade e interativa que se garante
uma
pratica da construção emancipadora sabendo que a Gestão
compartilhada
na Escola só faz sentido com a prática social, (PARO, 1998).
Para Cury (2007, p 9) a gestão democrática da LDBEN n. 9394/96,
só
acontece “mediante uma prática que articule a participação de
todos, do
desempenho administrativo-pedagógico e compromisso sócio -
político”, todos
devem se sentir envolvidos no processo do ensino –
aprendizagem.
A nova proposta de gestão escolar brasileira, a partir da
Constituição Federal
de 1988, sinaliza necessidade de mudanças de posturas dos
Gestores escolares,
além de professores, alunos, funcionários, pais, coordenador
pedagógico, em fim,
toda comunidade para uma participação ativa na escola. Mas ainda
se percebe
resistência em muitas gestões escolares para promover
aproximação desejada da
família junto à escola.
Concorda-se com Hoffmann (2001) quando diz:
“Dificuldade de aprendizagem não são responsabilidade direta das
famílias,
mas dos profissionais que atuam na escola, bem como questões
das
relações interpessoais no ambiente escolar. É do compromisso dos
pais
acompanhar o processo vivido pelos filhos, dialogar com a
escola, assumir
o que lhe é de responsabilidade[...]”(Hoffmann 2001, p 48).
Mesmo quando a escola desenvolve diversas ações com alunos é
necessário
pensar na participação dos pais. Diante das reclamações de
gestores, professores
da ausência da família é preciso conhecer a realidade das
famílias e produzir
propostas que promovam ações para aproximar a família da escola
e a gestão
escolar dos pais.
Quando a família e escola se afastam a qualidade do ensino
aprendizagem
ficam comprometidos. Nesse sentido, PARO (2001) enfatiza que
para escola é
importante, “levar o aluno querer aprender precisa ter presente
a educação familiar e
escolar, buscando forma de conseguir adesão da família, para
desenvolver nos
filhos atitudes positivas, duradouras com relação ao aprender e
ao estudar”.
Atualmente a legislação assegura e afirma que “Toda criança ou
adolescente
tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e,
excepcionalmente, em
-
12
família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária [...]” (ECA, Lei
Federal - 8.069 promulgada em julho de 1990).
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13
3. PROJETO DE INTERVENÇÃO: HARMONIA ENTRE OS VALORES
FAMILIARES E A CONSTRUÇÃO DO SABER
A partir do exposto na literatura e das evidências sobre a baixa
participação
das famílias no acompanhamento das atividades da escola de seus
filhos, foi
desenvolvida a ação, dia da Família em sala de aula, para
promover a presença da
família no processo de escolarização das crianças e construção
de parceria entre
escola e família no desenvolvimento das ações que favoreçam o
sucesso escolar e
social das crianças e adolescentes atendidas pela
instituição.
Essa ação será realizada mensalmente e tem como intuito promover
uma
interação significativa com os pais, professores e alunos,
visando oportunizar
vivências dos pais na sala de aula.
Uma das inovações na área da educação em Barra do Rocha/Ba. é
levar as
famílias para as salas de aulas, como Professor e
telespectadores, através do
projeto “Dia da Família na Sala de Aula”.
Nos dias as escolas da rede municipal promover um encontro entre
pais,
alunos e professor, com o intuito de apresentar atividades
pedagógica no contexto
familiar: “Minhas Raízes como Sustentáculo para meus Frutos”
proposta para 2º
unidade desenvolvidas no ano letivo de 2015.
3.1 Justificativa
Na condição de coordenador de Família, da Escola Cecília
Sarmento Leal a
realização deste projeto tenta amenizar a ausência da família na
escola através do
diálogo entre Gestores escolares e participação família sobre a
vida escolar dos
filhos. Diante da constatação de que geralmente os pais são
chamados à escola
somente para resolver conflitos dos filhos.
A proposta é mudar isso, fazendo com que a família entenda sua
importância
no desenvolvimento escolar da criança e adolescente. Podemos
observar pela
adesão do “dia da família em sala de aula” já que a participação
dos pais tem sido
crescente, porem não tem sido suficiente para o alcance desse
objetivo.
Assim, para desenvolvimento de uma proposta de integração
escola-família é
necessário pensar também quais os dias e horários serão
convenientes para a
família. Se observa que as frequentes reclamações das famílias
são os horários que
são convocados.
-
14
3.2 Caracterização do município e da Unidade Escolar
O município de Barra do Rocha está localizado na região do baixo
Sul, a 384
km da de Salvador, capital do estado da Bahia. Devido a bacias
hidrográficas da
região, sua população inicial se estabeleceu em aldeia de
pescadores. A População
do município é pouco mais de 6 mil habitantes.
No que se refere às escolas municipais estão distribuídas em 12
escolas, 5
(cinco) na zona urbana e 7 (sete) no campo.
A Escola Pública Municipal Cecília Sarmento Leal, situada no
Centro de Barra
do Rocha-Ba, oferta o Ensino Fundamental e atende um total de
198 alunos,
contando com 06 (seis) professores e 01 (uma) Coordenadora
Pedagógica. A escola
possui 6 (seis) salas de aulas foi escolhida para
desenvolvimento da pesquisa
porque é uma das que apresenta menor presença dos pais no
cotidiano escolar
3.3 Objetivo geral
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar favorável a
inclusão da
família no processo de reflexão e da aprendizagem, a fim de
aproximar as famílias
do contexto escolar e propiciar que cada família vivencie as
experiências do
professor em sala de aula.
3.4 Objetivos específicos
Promover a integração entre família e escola, realizando o dia
do Encontro de
Família em uma sala de aula, com o encontro de Professor,
Família e o aluno;
Reconhecer o esforço do professor e da escola, por meio do
acompanhamento
pais do aluno durante uma aula, estimulando o rendimento e o bom
comportamento
escolar dos alunos;
Oportunizar momentos de socialização de ideias e valores com os
pais.
3.5 Metodologia
Conforme os pressupostos da pesquisa-ação, que segundo
THIOLLENT
(1996) é realizada para resolução de um problema coletivo, em
foi elaborado um
questionário constando três questões para análise das ações da
gestão escolar,
objetivando identificar elementos para compreender a percepção
dos gestores sobre
a forma de identificação da família nas questões a escola e aos
seus filhos e análise
-
15
das ações da gestão escolar no que se refere à participação da
família e o que
fazem para viabilizar essa participação de forma efetiva:
1 - O que o Senhor pretende fazer para oportunizar o maior
número de família na
escola?;
2 - O calendário da escola favorece a participação das
famílias?;
3 – A secretaria de educação pode ajudar esta unidade escolar na
aproximação s
pais a escola?
Sobre a Aplicação dos instrumentos de pesquisa, levantou-se a
percepção do
Gestor:
1 - Adéqua horário em turnos opostos, horário que seja propício
a participação da
família;
2 - Convido os pais para reunião de planejamento, procuro manter
um calendário
permanente de reuniões elaborado com as famílias;
3 - Sim! Formação para as famílias que participam do conselho
escolar.
Sobre a participação da Família, revelando que é preocupante a
distancia que
há entre escola e família, que a direção escolar pode produzir o
melhor para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas e despertar interesse
dos pais e
alunos pela escola. Sem ter parceria da família a escola
encontra dificuldades na
aplicação do seu projeto e resultados acadêmicos.
Para oportunizar a participação e presença de famílias na
escola, os gestores afirmam que a escola procura adequar o
horário de reuniões em
turnos opostos. A escola tenta estabelecer um calendário
permanente para convidar
os pais para reunião de planejamento. Os gestores afirmam que é
necessário a
colaboração da Secretaria de Educação ajudar a unidade escolar
na aproximação
dos pais a escola, oferecendo Formação para as famílias que
participam do
conselho escolar.
3.6 Ações de Intervenção
Com base nessas respostas dos gestores, para apoiar a escola, e
estabelecer
as ações de forma mais organizada e permanente foi pensada
atividades que
-
16
possam ser realizadas no interior da escola com mobilização dos
seus recursos
humanos, valorizando o espaço escolar. Estabeleceu-se os
seguintes passos:
Convidar o responsável pelo aluno para participar do dia da
Família em Sala de
Aula;
Formar uma equipe, para organizar ambiente para receber os
pais;
Reunir a equipe que participará das ações para orientações;
Informar a comunidade através do principal veículo de
comunicação;
Direção e Coordenação Pedagógica das unidades escolares convidar
e acolher
as famílias.
Com intuito de promover a interação dos pais para conhecer o
trabalho dos
professores e criar uma cultura de presença na escola por parte
das familias, pelo
menos duas vezes por mês, pretende-se realizar em sala de aula
as seguintes
ações:
Atividade escrita, pintura sobre a história genealógica da
família
Análise de um texto, fábula, jogos educativos com participação
dos pais.
Apresentação do Projeto Pedagógico da escola para as famílias,
no inicio do ano
letivo.
Visita guiada da família na escola, acompanhada pelos gestores e
a convite dos
mesmos para conhecimento dos espaços escolares pelas
famílias.
3.7 Recursos:
Humanos: profissionais da escola, família e todos que participar
colaborando
com o desenrolar do Projeto e secretaria de educação. Materiais:
Sala de Aula,
Carteiras, Merenda Escolar, CDs, DVDs, Notebook, Data show,
Aparelhagem de
Som, Carro de som, premiações, alimentação, refrigerante,
Ambiente para os
encontros, auditório.
-
17
Tabela 1 – Programação da Sensibilização e acolhida
Cronograma: Escola Cecília Sarmento Leal
“Projeto Encontro de Família na Escola”.
Manhã Ação
07:30 – 08:00 Encontro no pátio, Palestra sobre participação da
família
na vida escolar do filho.
08:00 – 09:00 Reflexão participativa em sala de aula, Família,
Gestor
Escolar, Professor e Aluno, sobre dever de cada um
para uma educação de excelência.
09:00 – 09:30 – Dinâmica que ilustra que família e escola é
uma
parceria que dá certo.
09:30 – 10:00 Aplicar atividade para as famílias resolverem
juntos
com os filhos.
10:00 – 10:30 Intervalo, Familiares e filhos participarão juntos
do
lanche.
10:20 Agradecimentos as famílias e encerramento.
10:30 – 11:30 – Avaliação entre Coordenação Pedagógica,
Gestor
Escolar e professor, encerramento.
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18
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos estudos teóricos, gestores e famílias apontam mudanças de
posturas que
venham contribuir para qualidade de ensino e aprendizagem e
favorecer a
aproximação da família a escola.
Para uma educação de qualidade a família deve está presente em
todos os
sentidos, são as primeiras referencias da Criança.
O Gestor escolar deve envolver a família na produção da
proposta
pedagógica da escola. As crianças vivenciam uma crise de valores
éticos e morais,
falta limites, não há intenção de atribuir ao gestor escolar o
que é de competência da
família, mas, a gestão escolar pode orientar as famílias.
Há uma realidade que norteia os arredores do ambiente
educacional, a
indiferença da escola e família pode ficar pior.
Nessa direção, a LDB – Lei de Diretrizes e Base da Escola, (lei
9394, de
Dezembro de 1996), Orienta uma gestão democrática na escola, em
que todos
devem se envolver com a formação do caráter do aluno.
Escola é um ambiente que forma indivíduos pensantes, é para se
discutir
assuntos que em sua compreensão auxiliem as famílias, assuntos
como: Falta de
interesse do aluno, falta com respeito, falta de limites, entre
outros.
Conclui-se que na relação da escola com a família, ambas as
instituições
devem se unir em prol de um só objetivo, que é a melhor educação
para seus
alunos/filhos. Sendo assim, devem assumir responsabilidades
compartilhadas e
estar empenhadas em corresponder às expectativas que esperam uma
da outra.
-
19
REFERÊNCIAS
BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente – ECA.
BRASIL: LDB: Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9.394,
de 1996. 2º ed.
2001.
DEMO, Pedro. Participação é conquista: noções de política
social. 5ª Ed. São
Paulo, SP: Cortez, 2001
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2005, 42.ª
edição.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho.
Porto Alegre:
Mediação, 2001.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3ª
Ed. São Paulo,
SP: Editora Ática, 2001
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,
1996
CURY, C.R.J. A educação básica no Brasil. Educação &
Sociedade, Campinas, v.
23, n. 80, p. 169-201, set. 2002.
ARELARO, L. R. G. Fundef: uma avaliação preliminar dos dez anos
de sua
implantação. Análise da 30ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 2007.
Disponível em: .
Acesso em 30 set
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20
APÊNDICE A
Ilustrações
Encontro de família na escola - fotografias – Coordenador
Pedagógico - José Jackson
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21
APÊNDICE B
Questionário para gestores escolares
1 - O que o Senhor pretende fazer para oportunizar o maior
número de família na
escola?
R. Adéqua horário em turnos opostos, horário que seja propício a
participação da família.
2 - O calendário da escola favorece a participação das
famílias?
R. Convido os pais para reunião de planejamento, procuro manter
um calendário
permanente de reuniões elaborado com as famílias.
3 – A secretaria de educação pode ajudar esta unidade escolar na
aproximação dos
pais a escola?
R. Sim! Formação para as famílias que participam do conselho
escolar.
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22
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica
Pública
Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 3
ANEXO
REALIZAÇÃO DE PESQUISA
16 de Novembro de 2015.
Ilmº. Srº. Joelson Bandeira
M.D. Jeruza Rocha Lima Arcanjo do(a) Escola Cecília Sarmento
Leal.
Apresentamos à V.Sa. José Jackson dos Santos, Coordenador(a)
Pedagógico(a)/Cursista da 3ª Edição do Curso de Especialização
em Coordenação
Pedagógica – CECOP 3, vinculado ao Programa Nacional Escola de
Gestores da
Educação Básica Pública, desenvolvido pela Faculdade de Educação
da
Universidade Federal da Bahia - FACED/UFBA, principal
responsável pelo Trabalho
de Conclusão de Curso na Modalidade de Projeto Vivencial –
TCC/PV intitulado
“Gestores escolares e participação da família na vida escolar
dos filhos”.
O qual está sendo desenvolvido no referido Curso, com o objetivo
de
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar favorável a
inclusão da
família no processo de reflexão e da aprendizagem. O trabalho de
campo está
previsto ser desenvolvido no período de 23 a 26 de novembro de
2015.
Informamos que a realização dessa pesquisa é de fundamental
importância
para a construção do Trabalho de Conclusão do Curso em questão e
que o mesmo
está sendo desenvolvido sob a orientação do(a) Professor(a)
Pesquisador(a)
Orientador(a) de TCCs/PVs, Sandra Cristina da Mata Neri.
-
23
Esperamos contar com sua valiosa colaboração no sentido de
permitir o
acesso do(a) referido(a) Coordenador(a) Pedagógico(a)/Cursista
às informações,
bem como autorizar o uso de equipamentos para fotografia e
gravação das
atividades, caso se faça necessário.
À disposição para quaisquer esclarecimentos.
Atenciosamente,
_________________________________________________________
Coordenadora Geral – CECOP 3
Telefone: (71) 3283-7245
E-mail: [email protected]