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U E 5 - Geografia 2 Termo Ensino Mdio
Volume 1
Situao de Aprendizagem 1
Gnese geoeconmica do territrio brasileiro - notas
introdutrias.
Formao geoeconmica do Brasil
A formao geoeconmica do Brasil est ligada ao processo de
colonizao iniciado no sculo XVI e que perdurou at o sculo XIX. Foi
a chamada economia colonial que deu os primeiros contornos
geoeconmicos no Brasil, devemos entender que a chamada economia
colonial no se restringe ao perodo em que o Brasil foi colnia
portuguesa, mas prolonga-se at meados do sculo XIX, visto que a
principal caracterstica dessa economia era as relaes escravagistas
de produo.
Toda dinmica econmica que envolveu o territrio brasileiro
produziu espaos que normalmente so chamados de "arquiplagos
econmicos". Francisco Capuano Scarlato, em Geografia do Brasil, nos
d o um parecer que ser de suma importncia para nos proporcionar um
melhor entendimento, transcrevemos abaixo, acompanhem:
"Da poca colonial as vsperas da Segunda Guerra mundial, a
importncia de cada regio era dada pelo valor das exportaes dos
nossos produtos primrios. As oscilaes nas exportaes, tanto em
produtos como em valores, acabaram acarretando um processo de
descontinuidade no crescimento e, consequentemente, na importncia
de cada regio. Vale lembrar os diferentes perodos da nossa
economia: a fase da cana-de-acar (Nordeste), do ouro (Minas), do
caf (So Paulo), da borracha (Amazonas) etc. Cada um desses
produtos, ao mesmo tempo que produziu a grandeza, gerou a estagnao
da maioria das regies onde eram produzidos. " (SCARLATO, Francisco
Capuano. In: ROSS, (org), 1998. p.340)
Ainda Scarlato nos diz que o caf foi uma exceo, pois que
conseguiu criar mecanismos socioeconmicos e fez com que sua
importncia permanecesse e provocasse condies para industrializao no
sudeste do Brasil. O que colocou esta regio numa posio econmica
privilegiado no contexto do Brasil.
Os mapas a seguir nos do uma viso mais abrangente de como se
estabeleceu o processo de formao econmica do Brasil.
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A comparao da sequncia de mapas Brasil: economia e territrio,
sculos XVI, XVII, XVIII e XIX, permite identificar informaes
representativas de concentraes das atividades econmicas em partes
do territrio. Com isso, torna-se possvel reconhecer a histrica
concentrao das atividades econmicas nas pores voltadas para o
litoral, nas reas de expanso do traado ferrovirio e na pequena
penetrao para o interior do territrio brasileiro.
Cada um dos mapas demonstra conquista territorial e o
estabelecimento de padres histricos de concentrao econmica
responsveis por criar arquiplagos econmicos no territrio
brasileiro.
O assunto tratado nos mapas destaca a economia de cada perodo e
os principais eixos de transporte, assim como a distribuio das
cidades, na evoluo histrica da ocupao econmica representada
(respectivamente sculos XVI, XVII, XVIII e XIX), os produtos e as
alteraes observadas no territrio brasileiro durante cada
perodo.
Como demonstra a tabela a seguir
Sculo Produtos Outras caractersticas e alteraes
XVI Pau-brasil, cana-de-acar e pecuria
Tratado de Tordesilhas, diviso em capitanias e fundao de cidades
e vilas costeiras
XVII Cana-de-acar, pecuria, drogas do serto e extrao de ouro
Expanso pecuria para o interior, expanso de cidades para o
interior, parte do territrio ocupado por holandeses (at 1654)
XVIII Extrao de ouro e diamantes, algodo, cana-de-acar, drogas
do serto e pecuria
Ampliao da ocupao do interior graas expanso da pecuria e extrao
de ouro e diamantes, eixos de transporte para o interior, ampliao
do nmero de cidades e vilas
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XIX Caf, mate, cacau, fumo, algodo, extrao de ouro e diamantes,
drogas do serto, borracha, cana-de-acar e pecuria
Diversificao da produo, expanso da pecuria para o interior,
expanso da cafeicultura, presena de eixos ferrovirios
Economia- Do Brasil colonial aos dias atuais
Quando os exploradores portugueses chegaram no sculo XV, as
tribos indgenas do Brasil totalizavam cerca de 2,5 milhes de
pessoas, que praticamente viviam de maneira inalterada desde a
Idade da Pedra. Da colonizao portuguesa do Brasil (1500-1822) at o
final dos anos 1930, os elementos de mercado da economia brasileira
basearam-se na produo de produtos primrios para exportao. Dentro do
Imprio Portugus, o Brasil era uma colnia submetida a uma poltica
imperial mercantil, que tinha trs principais grandes ciclos de
produo econmica - o acar, o ouro e, a partir do incio do sculo XIX,
o caf. A economia do Brasil foi fortemente dependente do trabalho
escravizado Africano at o final do sculo XIX (cerca de 3 milhes de
escravos africanos importados no total). Desde ento, o Brasil viveu
um perodo de crescimento econmico e demogrfico forte, acompanhado
de imigrao em massa da Europa (principalmente Portugal, Itlia,
Espanha e Alemanha) at os anos 1930. Na Amrica, os Estados Unidos,
o Brasil, o Canad e a Argentina (em ordem decrescente) foram os
pases que receberam a maioria dos imigrantes. No caso do Brasil, as
estatsticas mostram que 4,5 milhes de pessoas emigraram para o pas
entre 1882 e 1934. Atualmente, com uma populao de 190 milhes e
recursos naturais abundantes, o Brasil um dos dez maiores mercados
do mundo, produzindo dezenas de milhes de toneladas de ao, 26
milhes de toneladas de cimento, 3,5 milhes de aparelhos de televiso
e 3 milhes de geladeiras. Alm disso, cerca de 70 milhes de metros
cbicos de petrleo esto sendo processados anualmente em combustveis,
lubrificantes, gs propano e uma ampla gama de mais de cem produtos
petroqumicos. Alm disso, o Brasil tem pelo menos 161.500 quilmetros
de estradas pavimentadas e mais de 63 megawatts de capacidade
instalada de energia eltrica. Seu PIB real per capita ultrapassou
US$ 10.500 em 2008, devido forte e continuada valorizao do real,
pela primeira vez nesta dcada. Suas contas do setor industrial
respondem por trs quintos da produo industrial da economia
latino-americana. O desenvolvimento cientfico e tecnolgico do pas
um atrativo para o investimento direto estrangeiro, que teve uma
mdia de US$ 30 bilhes por ano nos ltimos anos, em comparao com
apenas US$ 2 bilhes/ano na dcada passada, evidenciando um
crescimento notvel. O setor agrcola, tambm tem sido notavelmente
dinmico: h duas dcadas esse setor tem mantido Brasil entre os pases
com maior produtividade em reas relacionadas ao setor rural. [14] O
setor agrcola e o setor de minerao tambm
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apoiaram supervits comerciais que permitiram ganhos cambiais
macios e pagamentos da dvida externa.
Conceito
Arquiplago Econmico
Arquiplago econmico consiste em uma estrutura em que o espao
geogrfico nacional no integrado, apresentando vrias reas
desarticuladas. O Brasil, nos tempos de Colnia, era tido como um
arquiplago econmico: havia a economia aucareira no Nordeste, o
algodo no Maranho, a pecuria nos sertes, a minerao no Sudeste, e o
extrativismo vegetal em todo o litoral, sul e Amaznia. Essas eram
as principais ilhas formadoras do arquiplago econmico. Cada uma
delas integrava-se diretamente com o mercado externo, sem se
articularem em um mercado nacional. Essa conformao perdurou - com
algumas alteraes nos produtos - durante todo o Imprio e no incio da
Repblica. Com a industrializao acelerada a partir da dcada de 1930,
houve uma integrao das estruturas econmicas nacionais, tendo como o
centro o Sudeste, notadamente So Paulo.
Colonizao Colonizao o ato de colonizar, ou seja, quando pessoas
de um determinado pas ou regio vo para outra regio (desabitada ou
com nativos) para habitar ou explorar. No processo de colonizao,
ocorre a influncia ou transferncia cultural dos colonizadores para
os colonizados e vice-versa.
Existem dois tipos de colonizao: de explorao e de povoamento. No
Brasil, por exemplo, a de explorao foi a que predominou, pois os
portugueses vieram para o nosso pas, a partir de 1500, para retirar
recursos naturais e minerais (pau-brasil, ouro, diamantes) ou para
produzir acar, levando o lucro para Portugal. Os portugueses no
estavam interessados em desenvolver o Brasil. Este mesmo tipo de
colonizao ocorreu nos pases da Amrica que foram colonizados pela
Espanha.
Na colonizao de povoamento, os colonizadores buscam desenvolver
a regio colonizada. Criam leis, organizam, investem em
infra-estrutura e lutam por melhorias. Como exemplo, podemos citar
a colonizao inglesa nos Estados Unidos.
Colnia
Representa a consolidao de domnio territorial, o que implica
apropriao de terras, submisso das populaes defrontadas e tambm
explorao dos recursos presentes no territrio colonial.
Conquista e domnio territoriais
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A conquista sintetiza a essncia da colnia e pode ser considerada
um trao comum na maioria dos processos coloniais de explorao. No
perodo inicial da colonizao, os europeus apropriaram-se de uma
natureza e de territrios j humanizados, em maior ou menor grau, por
povos que viviam no que viria a ser o atual territrio
brasileiro.
Diviso internacional do trabalho
a diviso do trabalho ou da produo, imposta pelos pases
colonizadores (metrpoles) s suas colnias, cabendo a estas o
fornecimento de produtos primrios e a compra de produtos
manufaturados e industriais na interdependncia econmica
estabelecida com aqueles.
Acumulao primitiva de capital
Trata-se do processo de acumulao de riquezas ocorrido na Europa,
entre os sculos XVI e XVIII, que possibilitou grandes transformaes
econmicas ocorridas com a primeira Revoluo Industrial (sculo XVIII
e XIX).
Espaos extrovertidos
Espaos geogrficos produzidos e organizados para atender o
mercado externo. Exemplos: - espao da agroindstria da cana-de-acar
(sculo XVI e XVII); espao da minerao sculo (XIX e XX); espao do caf
sculo (XIX e XX).
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Geografia 2 Termo Ensino Mdio
Volume1
Situao de Aprendizagem 2
A gnese das fronteiras brasileiras
Nesta Situao de Aprendizagem, o foco ser a compreenso da gnese
das fronteiras brasileiras, com nfase na influncia e participao
diplomtica do Baro do Rio Branco na definio fronteiria
nacional.
Localizao do territrio brasileiro.
Com uma rea de 8 514 876 Km, o Brasil ocupa a maior parte da
Amrica do Sul, no Continente Americano, onde faz divisa com todos
os pases com exceo
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do Equador e do Chile. A maior parte de suas terras est na regio
tropical (entre os Trpicos de Cncer e Capricrnio), com uma pequena
parte no hemisfrio norte. cortado pela linha do Equador ao norte e
pelo Trpico de Capricrnio ao sul, onde ao sul dessa linha ocorre
uma sutil perda da tropicalidade e o pas adquire caractersticas
climticas e fisiogrficas de regies subtropicais.
Formao do territrio brasileiro.
A ocupao das terras do Brasil fruto da expanso comercial europia
do sculo XVI, quando Portugal iniciou o reconhecimento do territrio
que viria a ser o Brasil em 22 de Abril de 1500. No final deste
sculo Portugal comeou a colonizar definitivamente suas terras.
Pode-se resumir da seguinte forma a ocupao do territrio brasileiro:
> Sculo XVI: a ocupao do territrio se limitava ao litoral, a
principal atividade econmica era o cultivo de cana-de-acar, que
tinha sua produo destinada exportao. > Sculo XVII e XVIII:
marcado pela pecuria que adentrou a oeste do pas e pela descoberta
de jazidas de ouro e diamante nos no Brasil central onde hoje esto
os estados de Gerais, Gois e Mato Grosso. > Sculo XIX: a
atividade que se destacou neste perodo foi a cafeicultura que se
expandiu principalmente na regio sudeste, contribuindo para o
surgimento de muitas cidades e de uma relativa infraestrutura de
transportes.
O Baro do Rio Branco e as fronteiras do Brasil
Quatro etapas para o estabelecimento de fronteiras polticas
internacionais (definio, delimitao, demarcao e caracterizao). .
Definio: operao conceitual na qual travado um acordo sobre os
princpios gerais para a produo dos limites.
Delimitao: consiste na fixao dos limites por meio de tratados
internacionais.
Demarcao: corresponde implantao fsica dos limites, por meio da
construo de marcos em pontos determinados.
Densificao ou caracterizao: etapa na qual se realiza o
aperfeioamento sistemtico da materializao da linha divisria,
mediante intercalao de novos marcos, com o objetivo de torn-los
cada vez mais intervisveis, isto , facilmente perceptveis para os
dois lados.
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A importncia do Baro do Rio Branco para o estabelecimento das
fronteiras nacionais
O BARO DE RIO BRANCO
Jos Maria da Silva Paranhos, o Baro do Rio Branco, considerado o
patrono da moderna diplomacia brasileira. Ocupou o Ministrio das
Relaes Exteriores entre 1902 e 1912, tendo definido as grandes
linhas da poltica externa do pas no sculo XX. Durante o perodo
colonial brasileiro, os segmentos de fronteira delimitados
representavam apenas 17% da extenso total da divisria
terrestre.
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A delimitao da maior parte das fronteiras e linhas de limites
terrestres do Brasil foi realizada depois da Independncia, durante
o Imprio ou na chamada Era Rio Branco. O Imprio foi responsvel pela
fixao de pouco mais da metade da extenso total das fronteiras
terrestres e, durante a poltica externa do incio do perodo
republicano marcada pela figura do Baro do Rio Branco, quase um
tero da extenso da divisria terrestre do Brasil foi delimitada.
Geografia 2 Termo Ensino Mdio
Volume1
Situao de aprendizagem 3
Territrio Brasileiro: do arquiplago ao continente
Nesta Situao de Aprendizagem, prope-se que os alunos dem
continuidade aos estudos acerca da formao territorial do Brasil, do
sculo XIX at a atualidade, por meio da anlise das polticas de
integrao nacional.
Polticas de integrao nacional
Para aprofundar e sistematizar a abordagem acerca da formao
territorial do Brasil, a coleo de trs mapas Brasil: do arquiplago
ao continente, a partir da qual poder lev-lo a compreender o
processo de integrao nacional.
Brasil: do arquiplago ao continente
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Pode-se relacionar o referido mapa (1890) com o conceito de meio
natural, que integra a tipologia da sucesso dos meios geogrficos no
Brasil. Entre o sculo XVI e o incio do XX, possvel destacar que
durante sculos o Brasil pode ser comparado a um arquiplago ou pas
desarticulado.
Em sntese pode-se destacar: o povoamento concentrado no litoral
e ao longo dos rios; ausncia de integrao entre as reas econmicas
mais ativas e densamente povoadas, pois estavam isoladas umas das
outras, comunicando-se apenas por via
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martima; a ocupao econmica at meados do sculo XX foi estimulada,
principalmente, pela demanda de produtos para o comrcio
exterior.
O meio natural evidenciado pelos ciclos econmicos ocorridos no
Brasil, como a produo de acar no litoral nordestino, a explorao do
ouro e de pedras preciosas a partir do sculo XVIII, responsvel pela
incorporao de novas regies fronteira econmica (os atuais Estados de
Minas Gerais, Gois, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). O Rio de
Janeiro torna-se muito importante no cenrio da minerao, devido s
necessidades de escoamento e de fiscalizao da produo mineral,
tornando-se assim a capital da colnia em 1763.
O homem comea a se sobrepor ao imprio da natureza a partir do
momento que o mesmo comea a construir e fazer uso de sistemas
tcnicos. A vigncia desse meio geogrfico composta de vrios
subperodos, durante os quais o territrio brasileiro incorporou
mquinas, como telgrafos, ferrovias, portos, de forma seletiva,
caracterizando-se esse meio por desigualdades regionais, como pode
ser observado no mapa (1940) a seguir.
Associando as modificaes ocorridas entre os mapas de 1890 e
1940, possvel salientar o desenvolvimento da economia cafeeira no
Sudeste e um novo processo de valorizao do territrio brasileiro,
observando a transio entre o meio natural e o tcnico.
Nesse perodo ocorre uma relativa integrao do territrio, uma
industrializao intensa em So Paulo e arredores, permitindo que a
cidade e o Estado adquirissem papel
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central na vida econmica do pas e a construo de Braslia durante
o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), marco representativo
do processo de interiorizao do pas.
Embora os dados naturais expliquem aspectos das atuais diferenas
regionais do territrio brasileiro, nas ltimas dcadas o crescente
acrscimo de cincia e tecnologia ao territrio configura-se como o
elemento central da diferenciao.
O territrio brasileiro apresenta novas e significativas
transformaes como: infraestrutura e integrao nacional; diversificao
econmica e desconcentrao industrial; nova fase de urbanizao, onde a
urbanizao e povoamento que estavam exclusivamente no litoral passam
agora para todo o territrio brasileiro, surgindo novas cidades
mdias em todo o pas.
Para auxiliar a compreenso do tema se faz necessrio a anlise dos
mapas e a localizao do Distrito Federal em cada um dos mapas, com
base na observao da legenda. Espera-se que essa questo permita
perceber que, em 1890 e 1940, o Distrito Federal, sede da Repblica
brasileira, localizava-se no Rio de Janeiro, enquanto em 1990 j era
em Braslia. A partir dessa constatao, reflita em que medida
essa
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transferncia para o interior do pas auxiliou na ocupao das pores
Centro-Oeste e Norte do Brasil, entendendo que ela promoveu um
avano e uma ocupao dos espaos, que se tornaram realmente integrados
economia nacional. Os grandes eixos rodovirios indicados no mapa de
1990 permitem visualizar esse processo, at porque um dos fatores
que levaram integrao territorial nas ltimas quatro dcadas do sculo
XX.
Estabelea agora uma comparao entre os trs mapas quanto
importncia exercida pelas capitais estaduais, notadamente So Paulo
e Rio de Janeiro, na integrao econmica do pas. A importncia dessas
capitais resultado da expanso dos espaos realmente integrados
economia nacional. A magnitude dessas metrpoles na dcada de 1990
(e, mesmo, atualmente) em relao s outras capitais explica-se em
razo da influncia econmica que desfrutaram no passado, assim como
tambm decorre da centralidade poltica exercida pela antiga capital
federal.
Dando continuidade, lembre-se do papel da migrao para a ocupao
do territrio nacional, pode explicar o sentido dos principais
fluxos migratrios nos anos 1890. Para tanto, retomem o mapa Brasil:
a economia e o territrio no sculo XIX, explorado na Situao de
Aprendizagem 1. Por meio dessa comparao, fica claro que o sentido
da principal corrente migratria parte do Nordeste brasileiro em
direo Amaznia, compreendendo que a busca por drogas do serto e o
surto da borracha consistiram nas principais atividades econmicas
que impulsionaram esse fluxo migratrio.
No que se refere aos Estados que por volta de 1940 estavam mais
integrados economia nacional podemos elencar com certeza os
seguintes: So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Minas Gerais e
os que estavam parcialmente integrados eram o Paran, Mato Grosso do
Sul, Gois e reas prximas ao litoral de Estados do Nordeste (com
exceo do Cear).