Page 1
ÍndiceIntrodução.....................................................3Experiência 1: PONTOS CRÍTICOS.................................4
Resumo teórico...............................................4Material necessário:........................................4
Procedimentos:..............................................5I. Determinação do ponto de fusão do gelo...................5
Observação:.................................................5Explicação:.................................................5
Conclusão:..................................................5II. Determinação do ponto de ebulição da água...............6
Observação:.................................................6Explicação:.................................................6
Conclusão:..................................................6Experiência 2: TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONDUÇÃO...............7
Resumo teórico...............................................7Material Necessário:........................................8
Procedimentos:..............................................9Observação:.................................................9
Explicação:.................................................9Conclusão:.................................................10
Experiência 3: CONDUTIBILIDADE DE LÍQUIDOS EM REPOUSO.........10Material Necessário:........................................10
Procedimentos:.............................................10Observação:................................................10
Explicação.................................................11Conclusão..................................................11
Experiência 4: TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONVECÇÃO.............11Resumo teórico..............................................11
Objectivos:................................................11
Page 2
Material Necessário:.......................................11Procedimentos:.............................................11
Observação:................................................12Explicação:................................................12
Conclusão:.................................................12Experiência 5: TRANSMISSÃO DE CALOR POR RADIAÇÃO..............12
Resumo teórico..............................................12Objectivos:................................................13
Material Necessário:.......................................13Procedimentos:.............................................14
Observação:................................................14Explicação:................................................14
Conclusão:.................................................14Conclusão.....................................................15
Bibliografia..................................................16
Page 3
Introdução
Neste trabalho ira se demonstrar cinco experiências, na
qual explica-se com precisão o fenómeno observado durante a
experiência.
Dentre as tais experiencias ira se mostrar como determinar
o ponto de fusão do gelo e de ebulição da agua, ira se
demonstrar os fenómenos de transmissão de calor por
condução, convenção, radiação e falar-se-á também da
condutibilidade dos líquidos em repouso.
Para cada demonstração contem um resumo teórico básico para
facilitar a compreensão da demonstração, e em seguida vem o
objectivo da demonstração, material necessário para fazer a
demonstração e os procedimentos, e por último vem a
conclusão.
Page 4
Experiência 1: PONTOS CRÍTICOS
Resumo teórico
O ponto de ebulição
O ponto de ebulição é uma temperatura característica
determinada substancia sofre ebulição (durante o
aquecimento) ou condensação (durante o resfriamento), a
uma determinada pressão.
Se um líquido é colocado em um recipiente fechado, parte
dele evapora, até que o vapor formado tenha certo valor de
pressão denominado ‘tensão’ de vapor. Esta é uma
propriedade que depende da temperatura. Representa o
limite máximo para a evaporação daquele líquido, naquela
temperatura. Quando a pressão de vapor iguala-se ao valor
da pressão externa exercida sobre o líquido, a água
ferve, com o característico fenómeno da formação de
bolhas de ar na massa líquida. Durante a ebulição, bem
como em qualquer transição de estados físicos, a
temperatura do sistema mantém-se constante, até que toda a
massa líquida passe ao estado gasoso.
O ponto de fusão
O ponto de fusão é temperatura característica na qual
determinada substancia sofre fusão (durante o aquecimento)
ou solidificarão (durante o resfriamento).
O ponto de fusão depende das forças existentes entre as
moléculas (ou entre íons, no caso de cristais iónicos) da
Page 5
substância sólida. Se estiverem fortemente ligadas umas as
outras, a temperatura necessária para separá-las devem ser
elevada, para dispô-las em sua nova forma, o líquido.
Objectivos:
Determinar ponto de ebulição da água.
Determinar ponto de fusão do gelo.
Material necessário: Aquecedor
Água
Gelo
Copos
Termómetro
Procedimentos:
I. Determinação do ponto de fusão do gelo Introduzir o termómetro num copo de vidro cheio de bocados
de gelo e controlar a coluna do líquido no termómetro.
Quando a coluna de líquido do termómetro não apresentar
mais alterações, registar a temperatura do ponto de fusão
do gelo.
Observação: Depois de colocar o termómetro no copo com gelo, a coluna
do líquido com gelo não apresentou mais alterações a marcar
0.2°C.
Page 6
Explicação:Ao colocarmos o termómetro no copo com gelo granular,
verificamos que ele marcou 0.2°C, o que significa que a
temperatura já mais pode ser exactamente igual a zero
Kelvin, este é o mesmo princípio que garante que nenhum
sistema tem uma eficiência a 100% apesar de ser possível
alcançarem-se temperaturas próximas de zero. E também a
agua só pode atingir o ponto de fusão se estiver
completamente pura, o que não é o nosso, temos agua potável
que sofreu certas mistura.
Conclusão:Visto que a temperatura já mais pode ser igual a zero,
conclui-se logo que a energia molecular é mínima, mas não é
nula, no zero absoluto.
Verificamos que de facto a medida que nos aproximamos do
zero absoluto, a energia cinética das moléculas tende para
o valor finito, que é denominado energia do ponto zero.
E por fim verificamos que a águas que nos tínhamos não eram
puras, visto que só pode atingir o ponto de fusão uma
substancia que for completamente pura, que não era o caso
da agua que tínhamos no laboratório, tínhamos uma potável
que sofreu uma sertã mistura.
II. Determinação do ponto de ebulição da águaIntroduzir o termómetro num copo de vidro cheio de água,
levar o copo à fervura.
Quando a coluna de líquido do termómetro não apresentar
mais alterações registar o ponto de ebulição da água.
Page 7
Observação:Depois de colocar o termómetro na água fervente, observou-
se que o termómetro estava marcar uma temperatura de105°C.
Explicação:A temperatura que se observou foi de 105°C, e a água atinge
o ponto de ebulição aos 100°C, isto quer dizer que, os
105°C registados no laboratório, 100°C são da ebulição da
água, e os 5°C são do aquecimento do vapor. É de salientar
que só atinge o ponto de ebulição a agua que estiver
completamente pura.
Conclusão:Com base nos fenómenos observados, e investigações feitas
com precisão, conclui-se que só pode atingir o ponto de
ebulição a agua que estiver pura.
Page 8
Experiência 2: TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONDUÇÃO
Resumo teóricoCondução térmica
O calor é conduzido de um ponto a outro do corpo sem que
haja deslocamento das partículas.
Explicando macroscopicamente o fenómeno: a região próxima
da chama tem o movimento vibratório de suas moléculas
aumentado, adquirindo assim maior energia cinética, que é
transferida através de choques às partículas vizinhas, que
também aumentam seu movimento vibratório. Através desse
transporte de energia, todo corpo é aquecida.
A condução não ocorre no vácuo, pois ela precisa de um meio
material para se propagar.
Os metais são bons condutores de calor e utilizados na
fabricação de aparelhos que permitem aquecer rapidamente
outros corpos, principalmente os líquidos. Os metais são
excelentes condutores de calor devido ao fato de possuírem
os electrões mais externos "fracamente" ligados, tornando-
se livres para transportar energia por meio de colisões
através do metal.
Corpos maus condutores de calor: vidro, borracha, lã,
algodão, gelo, peles de alguns animais, gases, cortiça,
poliestireno, fibra cerâmica (composta de Alumina e
Sílica), lã de vidro (um componente fabricado em alto
forno a partir de sílica e sódio, aglomerados por resinas
Page 9
sintéticas), etc. Esses maus condutores de calor (isolantes
térmicos), possuem os electrões mais externos de seus
átomos firmemente ligados.
Os líquidos e gases, em geral, são maus condutores de
calor. O ar, por exemplo, é um óptimo isolante térmico. As
roupas de lã, os pêlos dos animais, a serragem são óptimos
isolantes térmicos, pois retêm o ar entre suas fibras.
Lei da condução térmica - Considere dois ambientes
distintos (mão e fonte térmica) a temperaturas constantes,
θ1 e θ2, separados por uma barra de área S e
espessura e. Define-se fluxo de calor como sendo a
quantidade de calor que atravessa a superfície S pelo
intervalo de tempo Φ=Q/Δt --- constata-se
experimentalmente que essa quantidade de calor Q depende da
área S da barra (parede), da espessura e da mesma e, da
diferença de temperatura de temperatura Δθ=θ1 – θ2. Essas
relações são expressas pela lei de Fourier através da
equação:
Page 10
A constante K é denominada de coeficiente de condutividade
térmica é uma característica da natureza do material.
Normalmente o fluxo de calor é expresso em calorias por
segundo (cal/s) e, como ele é proporcional a Φ (veja
fórmula) seu valor é elevado para os bons condutores (por
exemplo, prata, K=0,99cal/s.cm.oC) e baixo para os bons
isolantes (por exemplo, ar, K=0,000061 cal/s.cm.oC).
Objectivos
1. Analisar a condutibilidade de cada um dos materiais.
2. Explicar a diferença de condutibilidade entre os
materiais.
Método 1
Material Necessário: 1 grampo de vidro
1 grampo de ferro
1 grampo de aço
1 grampo de alumínio
Procedimentos: 1. Aquecer num recipiente cheio de água até à fervura.
2. Tirar o recipiente da fervura
Page 11
3. Mergulhar simultaneamente os quatro grampos de
materiais diferentes com um dos braços na água do
recipiente.
4. Depois de alguns segundos sentir com a mão o grau de
aquecimento dos grampos e preencher a tabela partindo
do número 1 (um) ao mais quente.
Materi
alOrdem
Aço Alumíni
o
Alumín
io
Aço
Cobre Cobre
Vidro Vidro
Observação:
Observou-se através do tacto, que o alumínio é um excelente
condutor de calor em relação ao cobre, aço, cobre e por
ultimo o vidro, visto que ele tende a aquecer muito mais e
rápido em relação a outros materiais.
Explicação:
Quando fornecemos calor a um corpo através de uma fonte de
calor, a parte do corpo em contacto com a fonte, ira se
Page 12
aquecer, e seus átomos iram se mover mais rapidamente
( adquirindo maior energia cinética), o que produz colisões
com átomos vizinhos, que da mesma forma irão atingir com os
seus átomos vizinhos, ate que todo corpo esteja aquecido, a
esse processo chamamos de transferência denominado
condução.
Conclusão:
Com o tacto notou-se que o alumínio e um bom condutor de
calor em relação a outros materiais, visto que ele tende a
aquecer mais e rápido. Também verificou-se que os metais
são bons condutores de calor devido ao facto de possuírem
electrões mais externos e “fracamente” ligados, tornando-se
livre para transportar energia por meio de colisões através
do metal.
Experiência 3: CONDUTIBILIDADE DE LÍQUIDOS EM REPOUSO
Objectivos: verificar a condutibilidade de líquidos em
repouso.
Material Necessário: Vela
Proveta
Fósforo
Água
Page 13
Procedimentos: 1. Aquecer numa chama da vela a parte
superior do tubo de ensaio até que a água
ferva;
2. O que acontece com a água na parte inferior do tubo de
ensaio?
Verificar com os dedos na parte inferior do tubo se a
temperatura aumenta novamente. O que concluis?
Observação:
Quando colocamos a vela na parte superior, ela so aquece o
liquido da parte superior,e a parte inferior mantem-se com
a mesma temperatura.
ExplicaçãoPara explicar este fenómeno é indispensável salientar que
num certo recipiente de agua, as partículas mais densa
ficam na parte inferior do recipiente, e as menos densa
ficam na parte inferior. Sendo assim podemos dizer pode-se
dizer que quando aquecemos a parte superior as partículas
não se movimentam para baixo porque são menos densa, oque
significa que a energia cinética das partículas concentram-
se na parte superior devido ao aquecimento.
ConclusãoCom a observação feita conclui-se que a agua na parte
inferior não aquece porque as partículas que estão na parte
Page 14
superior são menos densa que as que estão na parte
inferior, o que faz com elas não se movimentem para baixo,
e sendo assim não acontece a transferência de calor da
parte superior para inferior.
NB: Se fosse o contrario, isto é aquecer a parte inferior,
assim teríamos uma transferência de por calor convecção sem
problema, porque as partículas mais densa que estão na
parte inferior serão aquecida e vão subindo enquanto as de
cima vão descendo, havendo assim uma transferência de
calor.
Experiência 4: TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONVECÇÃOResumo teórico:
Trata-se da transferência de energia térmica (calor) pela
matéria em movimento devido à diferença de densidades dessa
matéria. Essa matéria só pode ser fluida (líquido, gás ou
vapor).
Objectivos: Verificar transmissão de calor por convecção.
Estudar o movimento das moléculas da água.
Material Necessário: Permanganato de potássio (corante)
Água
Page 15
Vela
Fósforo
Copo de vidro
Suporte
Procedimentos: 1. Coloque sobre um aquecedor um copo de 250ml, cheio de
água;
2. Deixa que a água comece a aquecer por alguns segundos
e deite alguns graus de permanganato de Potássio
(corante) no copo com água;
3. Explique o fenómeno observado.
Observação:O permanganato de potássio se dissolve, e a medida que a
placa aquecedora vai aquecendo ela vai mostrando o
movimento das moléculas de água.
Explicação:O permanganato de potássio mostra-nos o movimento das
moléculas de agua a medida que a placa aquecedora aquece a
agua da parte inferior, que se torna menos densa e sobe
devido ao empuxo, enquanto a agua da parte superior, que
esta mais densa que é a de baixo, desce.
Page 16
Assim uma corrente de massa de agua se forma no interior da
provecta e ocorre o que chamamos de deslocamento de camadas
ou de massa de fluido, no caso a agua.
Conclusão:Com base na observação feita nesta demonstração, conclui-se
a corrente de massa que se forma no interior da proveta e
ocorre o chamado deslocamento de camadas, só ira acontecer
enquanto houver diferença de temperatura entre as moléculas
do fluido.
Experiência 5: TRANSMISSÃO DE CALOR POR RADIAÇÃO
Resumo teórico
Radiação térmica é o fenómeno pelo qual a energia emitida
pelo Sol chega até a Terra através do vácuo. Realiza-se
através de ondas electromagnéticas que são compostas por
diversas ondas de frequências diferentes (raios cósmicos,
raios X, raios ultravioleta, luz visível, raios
infravermelhos, microondas, etc.), chamadas radiações
térmicas. Qualquer corpo que possua temperatura superior ao
zero absoluto (0K ou -273oC) emite energia radiante e as
que se transformam mais facilmente em calor quando
absorvidas pelo receptor são as infravermelhas, denominadas
também de ondas de calor.
Page 17
A radiação ocorre também no ar, como você pode observar na
figura abaixo onde a mão está recebendo calor por
irradiação.
Quando a energia radiante atinge a superfície de um corpo
uma parte é absorvida, outra reflectida e outra refractada.
A parte absorvida fica retida no corpo sob forma de calor
(energia térmica).
Quando a maior parte da energia é absorvida e pouca parcela
é reflectida ou refractada o corpo é chamado de opaco, ou
seja, ele é mau reflectir e mau refractor. São os corpos
escuros, principalmente o negro. Todo bom absorvedor é bom
emissor.
O contrário ocorre com os corpos claros e polidos, que são
bons deflectores de calor, maus absorventes e maus
emissores.
Objectivos:Verificar o fenómeno de transmissão de calor por radiação.
Material Necessário: Vela
Fósforo
Balão de vidro
Page 18
Tampa de borracha
Tubo de ensaio em L
Tubo de ensaio em U
Junção
Procedimentos: 1. Faça a montagem do dispositivo de acordo com o esquema
da figura ao lado;
2. No balão e no tubo graduado coloque água ate 50ml e
20ml respectivamente;
3. Coloque o balão ligado a um manómetro de medição perto
de um aquecedor, por exemplo chama de uma vela.
4. Certificar que nas uniões não há fuga de ar.
Observação:Quando aproximamos o balão de vidro a um aquecedor, a agua
contida no balão de vidro tende a transbordar, isto é, a
agua muda de direcção, saindo da parte aquecida para não
aquecida.
Explicação:Quando aproximamos o balão de vidro a placa aquecedora, ela
recebe o calor, isto é, quando a energia radiante atinge a
superfície do balão de vidro uma parte é
absorvida( aproximadamente 65%), e outra reflectida( cerca
de 35%), que e este calor que inverte o sentido da agua, da
parte aquecida para não aquecida.
Page 19
Conclusão:Observados os fenómenos da demonstração em causa, conclui-
se que a água muda de direcção devido a energia térmica
retida no balão de vidro, ela desloca-se da área aquecida
para área não aquecida. O vidro transparente tem uma grande
capacidade de “prender” este calor, pois são transparentes
para a luz visível e opaco para as radiações
infravermelhas. Por isso o interior fica mais quente que o
exterior.
Page 20
Conclusão
A pois as demonstrações feitas, notou-se que a temperatura
jamais pode ser beatamente igual a zero, e também que a ao
pode atingir o ponto de ebulição se e só se for pura. E na
parte de transmissão de calor por condução verificou-se que
os metais são bons condutores de calor devido ao facto de
possuírem electrões mais externos e “fracamente” ligados,
tornando-se livre para transportar energia por meio de
colisões através do metal, enquanto na transmissão de calor
por convecção percebeu-se que o movimento das partículas
acontece devido a diferença de temperaturas, o que causa a
diferença de densidades entre elas e na transmissão de
calor por radiação notou que o balão de vidro tem uma alta
capacidade de retenção de calor, o que faz com que ela
consiga aquecer mais o interior dela em relação o exterior,
e isto causa a mudança de direcção da agua.
Contudo espera-se que tenha uma boa leitura do trabalho, e
que este sirva de material de didáctico para estudante que
queiram saber algo relacionado aos temas abordados.
Page 21
Bibliografia1. VOGEL, A. I., Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3.ed, Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico SA, 1981. v. 1.
2. Physical Chemistry HANDBOOK, 57 th Edition.
3.ZEMANSKY, M. W. Calor e Termodinâmica. 5. ed. Rio deJaneiro: Guanabara Dois S.A, 1978.
4.BOTHUN, Greg .Thermodynamic equilibrium. Disponível em:<http//jersey.uoregon.edu/vlab/Thermodynamics/>. Acesso em: 16fev. 2009.
5.ANSWER.COM. Joseph Louis Gay-Lussac. Disponível em:<http://www.answers.com/topic/joseph-louis- gay- lussac >. Acessoem: 12 abr. 2009.