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Tcc Leandro-Portela Final

Mar 01, 2016

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Tcc Leandro-Portela Final
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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

    SETOR DE CINCIAS AGRRIAS E DE TECNOLOGIA

    CURSO DE AGRONOMIA

    LEANDRO ANTONIO PORTELA DOS SANTOS

    AVALIAO DA DISTRIBUIO ESPACIAL DE SEMENTES DE MILHO TRATADAS

    COM INSETICIDAS E GRAFITE

    PONTA GROSSA

    2013

  • LEANDRO ANTONIO PORTELA DOS SANTOS

    AVALIAO DA DISTRIBUIO ESPACIAL DE SEMENTES DE MILHO TRATADAS

    COM INSETICIDAS E GRAFITE

    PONTA GROSSA

    2013

    Trabalho apresentado disciplina de

    OTCC como requisito parcial para

    obteno do grau de Engenheiro

    Agrnomo.

    Orientador: Prof. Altair Justino

    CO-Orientador: Prof. Luiz Claudio Garcia

  • A Deus, famlia e amigos

    Dedico

  • AGRADECIMENTOS

    Antes de tudo, como agradecer um carinho, ateno ou um ato de amor recebido?

    Como no existe forma de agradecimento por esses atos, deixo aqui algumas

    palavras de gratido e meu sentimento reciproco por todos que me ajudaram nessa caminhada.

    A Deus por escolher as melhores pessoas para meu convvio.

    A minha famlia pelo carinho, educao e apoio.

    Ao Professor Luiz Cludio Garcia, pelos exemplos, ajuda e alm de tudo pacincia e

    companheirismo.

    Ao meu orientador Altair Justino por dar-me um caminho a seguir e me guiar.

    Aos professores por terem aceitado o convite de fazer parte da banca examinadora

    dessa monografia.

    Rayane Rodrigues Frana pela pacincia e dedicao para me acalmar nas horas de

    desespero, auxiliando-me em questes fora do meu alcance.

    empresa BASF pelos auxlio e equipamentos utilizados em partes do trabalho.

    equipe da BASF pela da amizade, acolhida, e ensinamentos. Hoje formamos uma

    famlia.

    Aos meus amigos que esto presentes sempre de forma essencial em minha vida.

    A todos que direta ou indiretamente contriburam para a concluso desta etapa.

  • RESUMO

    Este trabalho teve como objetivo verificar a influncia do tratamento de sementes e

    lubrificante slido sobre as dimenses e qualidade da distribuio de sementes de milho. O

    experimento foi realizado nas instalaes do Laboratrio de Tecnologia de Aplicao, na

    Universidade Estadual de Ponta Grossa. A distribuio longitudinal de sementes foi

    determinada em uma bancada simuladora de semeadura. Os tratamentos principais

    consistiram na utilizao de sementes testemunha, sementes tratadas com Cropstar e

    sementes tratadas com Standak, sendo os tratamentos secundrios sem e com a adio do

    lubrificante slido grafite. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente

    casualizado, no esquema fatorial 3 x 2, com 10 repeties. As variveis analisadas foram:

    dimenses de sementes (comprimento, largura e espessura) e qualidade de distribuio

    longitudinal de sementes (quantidade de sementes distribudas em disco perfurado horizontal

    em 10 voltas, espaamentos falhos, espaamentos mltiplos e espaamentos aceitveis). As

    dimenses das sementes o tratamento CROPSTAR aumentaram significativamente a largura

    da semente de milho, alterando a rugosidade da superfcie das sementes. As sementes que

    passaram por tratamento fitossanitrio apresentaram os ndices de espaamentos falhos

    superiores em relao s sementes sem tratamento. O emprego do tratamento fitossanitrio

    teve a percentagem de espaamentos falhos no processo de dosagem das sementes reduzido

    quando houve a adio de grafite no tratamento fitossanitrio de sementes. A adio de grafite

    diminuiu a porcentagem de espaamentos mltiplos para sementes com tratamento

    fitossanitrio. Concluiu-se que o tratamento de semente com Cropstar elevou

    significativamente a largura das sementes, reduziu a quantidade de sementes distribudas em

    disco perfurado horizontal em 10 voltas, aumentou os espaamentos falhos e mltiplos e

    reduziu os espaamentos aceitveis. O emprego de grafite reduziu os espaamentos falhos e

    mltiplos e elevou os espaamentos aceitveis.

    Palavras-chave: Bancada simuladora de semeadura. Disco perfurado horizontal. Lubrificante

    slido.

  • LISTA DE ILUSTRAES

    FIGURA 1 Bancada simuladora do processo de semeadura em milho...............................15

    FIGURA 2 Detalhe do sistema dosador de sementes da bancada simuladora Laboratrio

    de Tecnologia de Aplicao, na Universidade Estadual de Ponta Grossa

    UEPG.......................................................................................................16

    FIGURA 3 Esteira feltrada para amparar as sementes dosadas pela Bancada simuladora do

    processo de semeadura em milho - Laboratrio de Tecnologia de Aplicao, na

    Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG..............................................16

    QUADRO 1 Tratamentos utilizados na realizao do trabalho...........................................14

    QUADRO 2 Produtos utilizados no tratamento de sementes e suas informaes

    tcnicas..........................................................................................14

    QUADRO 3 Dimenses mximas das sementes de milho (hbrido P1630H, peneira R2,

    lote 02P1671981), com tratamento de sementes e emprego do lubrificante

    slido grafite em bancada simuladora...............................................................18

    QUADRO 4 Distribuio das sementes de milho (hbrido P1630H, peneira R2, lote

    02P1671981), com tratamento de sementes e emprego do lubrificante slido

    grafite em bancada simuladora...............................................................19

  • SUMRIO

    1. INTRODUO ................................................................................................................... 8

    2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 9

    3. REVISO BIBLIOGRFICA ........................................................................................ 10

    4. MATERIAL E MTODOS .............................................................................................. 14

    5. RESULTADOS E DISCUSSO ...................................................................................... 18

    6. CONCLUSES ................................................................................................................. 20

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................ 21

  • 8

    1. INTRODUO

    O milho (Zea mays L.), oriundo da Amrica Central, foi difundido para as diversas

    regies do planeta. Sua importncia econmica caracterizada pelas diversas formas de sua

    utilizao, que vo desde a alimentao animal at a indstria de alta tecnologia, como a

    produo de filmes e embalagens biodegradveis. Cerca de 70% da produo mundial de

    milho destinada alimentao animal, podendo este percentual chegar a 85%, em pases

    desenvolvidos. Em termos gerais, apenas 15% de toda a produo mundial destina-se ao

    consumo humano, de forma direta ou indireta. No Brasil, cerca de 4% do total da produo do

    milho, que representa aproximadamente 1,6 milho de toneladas, tem sido utilizada

    diretamente como alimento humano e cerca de 10% da produo destinada s indstrias

    alimentcias, que transformam os gros em diversos produtos, tais como amido, farinhas,

    canjica, flocos de milho e xaropes, entre outros (PAES, 2006).

    Os Estados Unidos o maior produtor mundial de milho, seguido da China e Brasil.

    H 20 anos a rea total brasileira de milho a mesma, mesmo sem a expanso para

    novas reas a produo mais que dobrou graas ao aumento de tecnologia. Produtores de

    ponta que h dez anos colhiam 7.500 kg ha-1

    hoje colhem acima de 11.000 kg ha-1

    (EMBRAPA, 2012).

    Uma tecnologia usada para auxiliar este aumento de produo o tratamento de

    sementes, esse mtodo vem sendo uma alternativa, que auxilia preventivamente no controle

    de algumas doenas e controle de pragas de solo, visando obter uma melhor uniformidade do

    estande. Na cultura do milho tal fator primordial para o sucesso da lavoura, pois o nmero

    de plantas por metro linear responsvel direto pela produo.

    Como os produtos utilizados para o tratamentos de sementes so aderidos pelas

    mesmas, podem promover alteraes na rugosidade da superfcie, dimenses das sementes e

    qualidade de distribuio pelos mecanismos dosadores das semeadoras-adubadoras.

    Para minimizar essas alteraes que ocorrem devido aos efeitos do tratamento de

    sementes, h a opo do emprego do lubrificante slido grafite, que tem como objetivo

    minimizar o coeficiente de atrito entre as sementes e facilitar a adequao das mesmas nos

    orifcios dos discos distribuidores.

  • 9

    2. OBJETIVO

    O objetivo deste trabalho foi mensurar o efeito do tratamento de sementes e do

    lubrificante slido grafite sobre as dimenses das sementes e a qualidade da distribuio de

    sementes de milho em bancada simuladora.

  • 10

    3. REVISO BIBLIOGRFICA

    3.1 A Cultura do milho

    O milho (Zea mays L.) est entre os cereais de grande importncia econmica. O

    Brasil o terceiro pas do mundo com a maior rea cultivada com milho, e tambm o terceiro

    maior produtor mundial de milho, perdendo somente para os Estados Unidos da Amrica

    (EUA) e a China, tanto em rea cultivada como em produo de gros (CIMILHO, 2013). A

    produo nacional de gros do perodo 2012/2013 est estimada em 184,15 milhes de

    toneladas, quantidade 10,8% superior da safra 2011/12, quando atingiu 166,17 milhes de

    toneladas. (CONAB 2013). No Brasil, Paran o maior produtor com mais de 50% do total

    da regio Sul, seguido de So Paulo, que juntos so os estados lderes na produo brasileira

    (MENEGALDO, 2011).

    Apesar de o Brasil ser o terceiro maior produtor e deter a terceira maior rea de milho no

    mundo, o pas no tem sido auto-suficiente, necessitando realizar importaes do cereal para

    suprir a demanda interna (CONAB, 2008). De terceiro maior produtor, o Brasil cai para

    oitavo em questo da produtividade, ficando atrs de pases como a Indonsia e a frica do

    Sul. Em 2009, a produtividade mdia de milho no Brasil foi de 3,7 t ha-1

    , a qual pode ser

    considerada baixa por ser inferior mdia mundial de 5,1 t ha-1

    , e muito inferior mdia dos

    dois pases que detm as maiores produtividades como os EUA com 10,3 t ha-1

    e Frana com

    9,1 t ha-1

    (ZARDO FILHO, 2011).

    A produtividade de gros de milho determinada pela densidade de planta, prolificidade

    ou nmero de espigas por planta, nmero mdio de fileiras de gros por espiga, nmero mdio

    de gros por fileira e massa mdia do gro. Os perfilhos so ramos laterais que se

    desenvolvem a partir das gemas axilares dos ns que se localizam abaixo da superfcie do solo

    (Schmitt, 2008). A capacidade de perfilhamento interfere na densidade de plantas, sendo o

    milho o de menor capacidade de perfilhamento. Essa caracterstica pode ser atribuda ao

    processo de seleo gentica, j que, durante a evoluo do teosinto, houve priorizao da

    dominncia apical, com reduo do nmero de ramificaes laterais e concentrao de toda a

    energia da planta no colmo principal (DOEBLEY, 2004).

    Os perfilhos so estruturas utilizadas pelas plantas da famlia Poaceae para a

    compensao de espaos vazios na linha de plantio, dentro da lavoura. Nas espcies em que o

    perfilhamento comum, como o trigo e o arroz, os perfilhos so benficos, pois aumentam o

    nmero de inflorescncias por rea e contribuem para incrementar a produtividade de gros

    (ALMEIDA ET AL., 2004).

  • 11

    Outra prtica cultural que afeta os componentes de produo o arranjo de plantas.

    Essa resposta est associada ao fato do milho no apresentar um mecanismo eficiente de

    compensao de espaos, pois perfilha pouco e apresenta baixa prolificidade e limitada

    capacidade de expanso (STRIEDER et al., 2007).

    O perfilhamento tem sido historicamente considerado indesejado na cultura do

    milho, pois os perfilhos normalmente no produzem espigas e, quando o fazem, elas so

    pequenas e imperfeitas. Alm disso, os perfilhos aumentam a quantidade de massa seca que

    passa pela colhedora, o que pode dificultar a colheita (SCHMITT, 2008).

    Para a obteno de rentabilidade nas culturas inmeros fatores esto envolvidos, a

    populao adequada de plantas um dos principais, sendo assim a preciso de semeadura de

    grande importncia para a rentabilidade (MANTOVANI e BERTAUX, 1990).

    3.2 Tratamento de sementes

    O tratamento de sementes a primeira etapa para o controle e preveno das

    doenas, sendo utilizado para combater pragas de solo durante o plantio. Esse tratamento

    fitossanitrio de sementes promove alterao na distribuio de sementes, devido ao fato de

    que os principais produtos de mercado conferem certa aderncia s sementes, alterando a

    rugosidade da superfcie delas, afetando o desempenho da semeadora, pela dificuldade de

    movimentao no depsito e tambm nos sistemas distribuidores (Mantovani et al., 1999). Tal

    fato tem um efeito direto no estabelecimento do estande ideal para a cultura do milho.

    Segundo Mantovani et al. (1999) e Hentschke (2002), o problema de escoamento

    pode ser facilmente solucionado misturando-se semente o lubrificante slido grafite, por ser

    inerte e por minimizar o coeficiente de atrito entre as sementes e dessas com as partes do

    mecanismo dosador e, consequentemente, facilitando a adequao das sementes nos orifcios

    do disco. Conforme Jasper et al. (2006) a utilizao de tratamentos fitossanitrios aumenta os

    espaamentos falhos e reduz os aceitveis, recomendando-se o uso do grafite para uma

    adequao de espaamentos. Estes autores observaram que a dosagem de 3,37 g de grafite por

    Kg de sementes, resultou na melhor distribuio longitudinal de sementes, recomendando-se

    sempre o uso de grafite como lubrificante seco.

    3.3 Semeadoras para plantio direto

    A semeadura uma importante etapa para se obteno do sucesso em uma lavoura de

    produo de gros. Balastreire (1987) afirma que os fatores que afetam a semeadura podem

    estar relacionados com as sementes, o solo, a mquina, o clima e o operador. A distribui-

  • 12

    o de sementes no sulco de semeadura exerce influncia direta sobre o rendimento da

    cultura, pela competio existente entre as plantas por gua, nutrientes, luz ou espao vital

    (DELAFOSSE, 1986).

    Semeadoras de preciso, de acordo com a Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    (ABNT, 1994), so mquinas cuja funo distribuir as sementes no sulco, em linha,

    individualmente ou em grupos, em uma densidade de semeadura pr-estabelecida. Por outro

    lado, semeadoras de fluxo contnuo, so definidas tambm pela ABNT (1987), como

    equipamentos que distribuem as sementes no solo de forma contnua, na linha de semeadura,

    sem que ocorra a individualizao das sementes. As semeadoras de fluxo contnuo so

    comumente empregadas para culturas de sementes pequenas, com elevada densidade de

    sementes. Semeadoras mltiplas ou multisemeadoras so mquinas adaptveis para semear

    tanto em fluxo contnuo quanto em preciso (Reis, Forcellini, 2002). Reis, Forcellini (2006)

    comentam que a elevao dos custos com sementes, devido a melhoria da qualidade gentica

    dos materiais disponveis pressiona para a necessidade de controle da quantidade de sementes,

    o que pode ser conseguido com semeadoras de preciso.

    Segundo Balastreire (1987), o componente mais importante das semeadoras de

    preciso o dosador de sementes. Os fatores relacionados com a correta distribuio da

    semente em relao ao dosador so a adaptao do tamanho da semente e o disco, adaptao

    disco e anel, expulsor de semente, velocidade do giro do dosificador, velocidade tangencial do

    disco, nvel de gros no reservatrio, velocidade de semeadura, eficincia de enchimento do

    disco, velocidade do gro (altura de queda livre) e frequncia de entrega (DELAFOSSE,

    1986).

    3.4 Avaliao com esteira

    Como o mecanismo dosador o principal componente de uma semeadora de

    preciso, sendo ele o responsvel pelo papel fundamental da mquina, a maioria dos estudos

    que so realizados para avaliar o desempenho de semeadoras se concentra em avaliar o

    funcionamento dos mecanismos dosadores nas mais variadas condies de trabalho, e tambm

    de suas caractersticas construtivas. A realizao de trabalhos em bancadas simuladoras

    permite avaliar isoladamente mecanismos envolvidos no processo de semeadura. Para que

    estes estudos sejam realizados necessrio que as variveis em questo sejam padronizadas,

    bem como os mtodos de coleta de dados e sua anlise. A ABNT (1994) recomenda que a

    esteira coletora de sementes para ensaios de dosadores em laboratrio seja recoberta com um

    material aderente, com o intuito de fixar as sementes e evitar que exista variao no

  • 13

    posicionamento das sementes em cima da esteira ocasionado pelo movimento da mesma. Esta

    padronizao da ABNT (1994) preconiza que os dados coletados sejam submetidos anlise

    da porcentagem de espaamentos de aceitveis, ndice de mltiplos e ndice de falhos, ndice

    de qualidade de alimentao e preciso alm da mdia e coeficiente de variao (CV) da

    populao de espaamentos entre sementes (JASPER et al, 2009).

    Segundo a ABNT (1996) deve se considerar como aceitveis todos os espaamentos

    entre sementes de 0,5 a 1,5 vez o espaamento mdio de 0,26 m. Os valores obtidos fora desse

    limite, considera-se como espaamentos falhos (acima de 1,5 vez espaamento mdio) ou

    mltiplos (abaixo de 0,5 vez espaamento mdio).

    Para avaliar os resultados obtidos Tourino e Klingensteiner (1983) classificaram os

    desempenhos em timo desempenho a semeadora que apresenta de 90 a 100% de

    espaamentos aceitveis; bom desempenho, de 75 a 90%; regular de 50 a 75% e abaixo de

    50% em desempenho insatisfatrio. No entanto, Irla e Heusser (1991) classificaram a

    distribuio de forma diferenciada. Esses autores classificam a distribuio de sementes em

    bancada de ensaio como muito boa quando as porcentagens se encontrarem entre 91-100%,

    bom de 81- 90%, 71- 80% como satisfatria e de at 70% como insatisfatria.

  • 14

    4. MATERIAL E MTODOS

    O experimento foi realizado nas instalaes do Laboratrio de Tecnologia de

    Aplicao, na Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG, municpio de Ponta Grossa -

    PR, em maro de 2013.

    O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, no esquema

    fatorial 3 x 2, com 10 repeties. Os tratamentos principais consistiram na utilizao de,

    sementes tratadas com Cropstar, sementes tratadas com Standak

    e sementes sem

    tratamento, sendo os tratamentos secundrios sem e com a adio do lubrificante slido

    grafite. Os tratamentos utilizados encontram-se no QUADRO 1 e suas respectivas

    informaes tcnicas no QUADRO 2 .

    QUADRO 1 Tratamentos utilizados na realizao do trabalho.

    Tratamentos

    1-Semente

    2- Semente + Standak

    3- Semente + Cropstar

    4- Semente + grafite

    5- Semente + Standak

    + grafite

    6- Semente +Cropstar

    + grafite

    QUADRO 2 Produtos utilizados no tratamento de sementes e suas informaes tcnicas.

    Tratamento de

    sementes Grupo Qumico Concentrao da formulao

    Dose

    recomendada

    Standak

    Pirazol 250 g L-1

    50 ml ha-1

    Cropstar

    Neonicotinide + Metilcarbamato de Oxima

    150 g L-1 e 450 g L

    -1

    respectivamente 350ml ha-1

    Fonte: SEAB - Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paran, 2013.

    As sementes de milho utilizadas no experimento foram do hbrido PIONNER P1630H,

    classificadas na peneira R2, lote 02P1671981. Os tratamentos de sementes foram aplicados

    em 3 kg de sementes, em tambor giratrio com eixo excntrico (Andrei, 1999). Aps o

    tratamento de sementes, as mesmas secaram em ambiente controlado (25 C e 50% UR).

    O lubrificante slido grafite (marca Grafsolo, granulometria F2) foi colocado sobre as

    sementes e misturado manualmente, aps registro dos dados sobre distribuio longitudinal

    das sementes com e sem tratamento fitossanitrio.

    As variveis analisadas foram: dimenses de sementes (comprimento, largura e

    espessura) e qualidade de distribuio longitudinal de sementes (quantidade de sementes

  • 15

    distribudas em disco perfurado horizontal em 10 voltas, espaamentos falhos, espaamentos

    mltiplos e espaamentos aceitveis).

    As dimenses das sementes foram obtidas pela mensurao de 100 sementes por

    tratamento, as medidas foram realizadas manualmente com auxlio de um paqumetro digital

    Vonder 150 mm.

    A distribuio longitudinal de sementes foi determinada em uma bancada simuladora

    do processo de semeadura validada por JASPER et al. (2009). Tal mquina tem um suporte

    para acoplamento do sistema dosador de semeadora, de disco perfurado horizontal, fixado em

    estrutura metlica, na extremidade de uma esteira de 0,16 x 3,15 m. A esteira era forada pela

    estrutura da bancada, a adquirir a forma de V no trecho em que o tubo condutor depositava

    a semente, minimizando o deslocamento longitudinal da semente ao longo da esteira. O

    sistema foi acionado por motor eltrico de 0,36775 kW (0,5cv). A velocidade de

    deslocamento da esteira manteve-se constante em 1,38 m s-1

    (5 km h-1

    ) e tangencial do disco

    dosador no ensaio de 0,118 m s-1

    , portanto dentro das recomendaes de Delafosse (1986),

    Pacheco et al. (1996) e SILVA et al. (2000).

    O tubo condutor apresentava comprimento de 0,21 m e aberturas de 45 x 30 mm

    (prximo ao disco) e 30 x 15 mm (prximo esteira). O disco perfurado horizontal utilizado

    no dosador de sementes foi o NA 11,5R; que possua 190 mm de dimetro, 4,0 mm de

    espessura e 28 perfuraes. As perfuraes possuam 11,5 mm de dimetro. O anel

    empregado foi o VDE001 com dimenses de 189,5 mm de dimetro e 4,3 mm de espessura,

    com um rebaixo na rea de contato com a semente de 1,8 mm. A abertura no anel para

    passagem das sementes tinha 27,8 x 16,6 mm. O sistema dosador empregado teve as folgas

    entre disco, anel-base e base intermediria corrigida por um anel metlico mvel fixado na

    base intermediria. O espao entre o disco e os gatilhos raspadores manteve-se em 1,5 mm.

    FIGURA 1- Bancada simuladora do processo de semeadura em milho (Fonte: JASPER, et al; 2009)

  • 16

    FIGURA 2 Detalhe do sistema dosador de sementes da bancada simuladora Laboratrio de Tecnologia de

    Aplicao, na Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG.

    FIGURA 3 Esteira feltrada para amparar as sementes dosadas pela Bancada simuladora do processo de

    semeadura em milho - Laboratrio de Tecnologia de Aplicao, na Universidade Estadual de

    Ponta Grossa UEPG.

    As medidas de distribuio longitudinal foram efetuadas com trena estendida sobre a

    esteira, sendo a unidade mnima de medida de 1,0 mm.

    A avaliao da distribuio longitudinal foi embasada no Projeto de Norma da

    ABNT (1996), determinando os espaamentos em falhos, mltiplos e aceitveis. Todas as

    coletas de dados deram-se com no mnimo 4,0 kg de sementes no reservatrio, para atender s

    recomendaes de Gazzola (1989), para completar os padres indicados utilizou-se um saco

    fechado com mais 2 kg de sementes sobre o reservatrio.

  • 17

    Aplicou-se o teste de Hartley para verificao da homocedasticidade das varincias.

    Os valores levantados foram submetidos anlise de varincia e a comparao das mdias

    pelo teste de Scott-Knott com um grau de confiana superior a 95% de probabilidade

    (BANZATTO & KRONKA, 1995).

  • 18

    5. RESULTADOS E DISCUSSO

    O teste de Hartley no foi significativo dispensando a transformao das mdias para

    ANOVA e denotando a homocedasticidade das varincias.

    As aplicaes de lubrificante slido grafite no alteraram significativamente as

    dimenses das sementes analisadas.

    Quanto s dimenses das sementes o tratamento CROPSTAR

    aumentou

    significativamente a largura das sementes de milho, alterando a rugosidade da superfcie das

    sementes, conforme QUADRO 3.

    QUADRO 3 Dimenses mximas das sementes de milho (hbrido P1630H, peneira R2, lote 02P1671981),

    com tratamento de sementes e emprego do lubrificante slido grafite em bancada simuladora.

    Tratamentos

    Comprimento (mm) Espessura (mm) Largura (mm)

    Sem grafite Com

    grafite Sem grafite

    Com

    grafite Sem grafite

    Com

    grafite

    Testemunha 11,5 a1A

    2 11,5 aA 4,3 aA 4,3 aA 8,2 bA 8,2 bA

    Cropstar 11,8 aA 11,8 aA 4,4 aA 4,4 aA 8,4 aA 8,4 aA

    Standak

    11,7 aA 11,7 aA 4,3 aA 4,3 aA 8,3 bA 8,3 bA

    1 - Mdias seguidas de mesma letra minscula na coluna, no diferem significativamente por Scott-Knott (P >

    0,05).

    2 - Mdias seguidas de mesma letra maiscula na linha, no diferem significativamente por Scott-Knott (P >

    0,05).

    Analisando o nmero de sementes distribudas em 10 voltas no disco (QUADRO 4), o

    tratamento fitossanitrio 3- CROPSTAR apresentou diferena significativa quanto aos

    demais, demonstrando uma diminuio do nmero de sementes em 10 voltas do disco (259

    sementes), ou seja, o enchimento do disco foi afetado, isso mostra que o fitossanitrio altera a

    rugosidade da superfcie das sementes e, por consequncia, a distribuio longitudinal. A

    adio do grafite ao tratamento com CROPSTAR

    equivalente ao tratamento 6- Semente

    +Cropstar + grafite, melhorou a distribuio em 10 voltas do disco, no apresentando

    diferena significativa entre os demais tratamentos.

    Analisando os dados referentes aos espaamentos falhos o tratamento 3- CROPSTAR

    apresentou um porcentagem de espaamentos falhos (17,9 %) superior ao tratamento 2-

    STANDAK (10,1%), aumentando assim, significativamente a porcentagem de espaamentos

    falhos, confirmando ento as concluses de Mantovani et al. (1999) de que o tratamento

    fitossanitrio altera a rugosidade da superfcie das sementes e, por consequncia, a

    distribuio longitudinal. Com a adio do grafite em ambos os tratamentos, ocorre uma

  • 19

    reduo na porcentagem de espaamentos falhos dos dois tratamentos, mas o tratamento 5-

    Semente + Standak

    + grafite apresentou um porcentagem de espaamentos falhos (3,5 %)

    inferiores a porcentagem de espaamentos falhos do tratamento 6- Semente +Cropstar +

    grafite (5,9 %). Para os espaamentos mltiplos o tratamento 3- CROPSTAR

    observa-se

    uma porcentagem de espaamentos mltiplos (12,5 %) superior ao tratamento 2- STANDAK

    (4,2%), aumentando significativamente a porcentagem de espaamentos mltiplos. Com a

    adio do grafite em ambos os tratamentos, no observou-se nenhuma diferena significativa.

    QUADRO 4 Distribuio das sementes de milho (hbrido P1630H, peneira R2, lote 02P1671981),

    com tratamento de sementes e emprego do lubrificante slido grafite em bancada

    simuladora.

    Tratamentos

    Sementes dosadas

    em 10 voltas do

    disco

    Espaamentos

    falhos (%)

    Espaamentos

    mltiplos (%)

    Espaamentos

    aceitveis (%)

    Sem

    grafite

    Com

    grafite

    Sem

    grafite

    Com

    grafite

    Sem

    grafite

    Com

    grafite

    Sem

    grafite

    Com

    grafite

    Testemunha 282 a

    1A

    2 285

    aA 6,2

    bA 1,4 bB 4,1bA 6,9 aA 89,7 aB 91,7aA

    Cropstar 259 bB 282 aA 17,9 aA 5,9 aB 12,5aA 7,7 aA 69,6 bB 86,5 bA

    Standak

    285 aA 285 aA 10,1 bA 3,5 bB 4,2 bA 3,3 aA 85,7 aB 93,2 aA

    1 - Mdias seguidas de mesma letra minscula na coluna, no diferem significativamente por Scott-Knott (P >

    0,05).

    2 - Mdias seguidas de mesma letra maiscula na linha, no diferem significativamente por Scott-Knott (P >

    0,05).

    A porcentagem de espaamentos aceitveis foi significativa, tendo o tratamento 5-

    Semente + Standak

    uma melhor porcentagem de espaamentos aceitveis (85,7%)

    comparando com o tratamento 3- CROPSTAR (69,6 %). Com a adio do grafite em ambos

    os tratamentos, ocorre uma melhora na porcentagem de espaamentos aceitveis dos dois

    tratamentos, mas o tratamento 5- Semente + Standak

    + grafite apresentou um porcentagem

    de espaamentos aceitveis (93,2 %) superiores a porcentagem de espaamentos aceitveis do

    tratamento 6- Semente +Cropstar + grafite (86,5 %).

    As sementes tratadas com CROPSTAR

    apresentaram diferenas significativas quanto

    a adio de grafite. Observando o tratamento 3- CROPSTAR

    constata-se uma porcentagem

    de espaamentos aceitveis de 69,6%, que de acordo com Tourino e Klingensteiner (1983) as

    classifica em um desempenho regular (50 75%). Quando ocorre a adio do grafite

    (tratamento 6- Semente +Cropstar

    + grafite) a porcentagem de espaamentos aceitveis sobe

    para 86,5% que de acordo com Tourino e Klingensteiner (1983) as classifica em um

    desempenho bom (75 a 90%).

  • 20

    6. CONCLUSES

    O tratamento fitossanitrio CROPSTAR aumentou a largura das sementes tratadas.

    O tratamento com CROPSTAR aumentou a incidncia de espaamentos falhos e

    mltiplos e reduziu os espaamentos aceitveis.

    O emprego de grafite reduziu os espaamentos falhos e elevou os espaamentos

    aceitveis em todos os tratamentos.

  • 21

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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