Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos 1 Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos Um estudo com 3.316 brasileiros Novembro 2017 Por Thomas A. Case, Ph.D. Mateus A. Martinez, MSc. Filipe W. Macharelli, B.Sc.
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Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés ... · Com relação ao IMC, é possível destacar que 38,3% da população apresenta sobrepeso,18,6%, obesidade grau I, 7,2%,
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Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
1
Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos
e joelhos
Um estudo com 3.316 brasileiros
Novembro 2017
Por
Thomas A. Case, Ph.D.
Mateus A. Martinez, MSc.
Filipe W. Macharelli, B.Sc.
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Sumário
I – Resumo ......................................................................................................................................... 3
II – Características da amostra ........................................................................................................... 4
III – Saúde e atividade física ............................................................................................................... 9
Percepção de saúde ......................................................................................................................10
Capacidade de fazer atividade física ..............................................................................................11
Tipo de esporte praticado por faixa etária .....................................................................................16
Fatores que influenciam na percepção da saúde ...........................................................................18
IV – Longevidade desejada ................................................................................................................23
V – Dores nos pés, tornozelos e joelhos ............................................................................................28
Tipo de calçado utilizado ...............................................................................................................29
Tipo de calçado por faixa etária .....................................................................................................31
Capacidade de ficar em pé sem dor ...............................................................................................33
Dor nos pés ...................................................................................................................................34
Dor nos tornozelos ........................................................................................................................38
Dor nos joelhos .............................................................................................................................39
Influência das dores na prática de atividade física .........................................................................41
VI – Impacto das dores no cotidiano .................................................................................................42
Influência das dores no humor ......................................................................................................43
Influência das dores na mobilidade ...............................................................................................44
Influência da dor na energia e vigor ..............................................................................................46
Influência da dor na vida social e nos níveis de depressão .............................................................47
Influência das dores na percepção de saúde e longevidade desejada ............................................49
VII – Como as dores são tratadas ......................................................................................................52
VIII – Características dos pés .............................................................................................................54
Número do calçado .......................................................................................................................55
Tipo de pé .....................................................................................................................................55
Volume dos pés.............................................................................................................................57
Deformidades nos pés ...................................................................................................................58
Formato dos dedos .......................................................................................................................60
VIII – Doenças crônicas......................................................................................................................61
Relação das doenças crônicas com a atividade física .....................................................................63
Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
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I – Resumo
Foi realizada uma pesquisa com 3316 pessoas via internet utilizando o software “Survey
Monkey”. A pesquisa investigou a relação entre saúde e qualidade de vida com características dos
pés, tornozelos e joelhos. A pesquisa foi feita entre Agosto e Outubro de 2017, e as principais
constatações da pesquisa foram:
Pessoas com dores nos pés querem viver menos
Aumento de dor nos pés faz com que 70% da população fiquem em casa ao menos
um dia no ano. O mesmo efeito acontece com aumento de dores nos tornozelos e
joelhos.
Dores nos pés causam sensível piora no humor das pessoas e também grande
redução na energia e vigor.
Dores nos pés causam significativa piora na vida social das pessoas e aumenta níveis
de tristeza e depressão.
Dores nos pés, tornozelos e joelhos causam declínio na percepção de saúde.
Apenas 51% dos respondentes julgam ter uma saúde muito boa ou excelente,
enquanto 14% relata ter uma saúde razoável ou ruim.
Quando comparados homens e mulheres, se observou que as mulheres julgam ter
uma saúde pior que os homens.
A percepção de saúde tem um leve declínio em função da idade
Apenas 10,4% das mulheres e 16,8% dos homens realizam atividades vigorosas sem
dificuldade.
54% da população apresenta alguma dificuldade para realizar tarefas moderadas
Facilidade na prática de atividade física tem declínio com aumento da idade e peso
Exercícios aeróbicos e anaeróbicos melhoram a capacidade de praticar atividades
moderadas e vigorosas.
Quanto maior a quantidade de horas de exercício, menor a chance de
desenvolvimento de hipertensão e diabetes.
Caminhada (44%) e musculação (16%) são os esportes mais praticados entre as
pessoas, seguido por corrida (12%).
9% dos homens e 7% das mulheres são fumantes, enquanto que 14% da população
relata já ter fumado.
Acima de 6 horas em pé, 63% dos homens e 70% das mulheres não conseguem ficar
em pé por mais de 3 horas sem sentir alguma dor nos pés. Além disso, a partir dos 50
anos de idade a tolerância de ficar em pé cai sensivelmente.
88,5% dos homens e 92,5% das mulheres apresentam algum nível de dor nos pés,
sendo que 14,5% desses homens e 21,2% dessas mulheres relatam ter dor intensa.
Os principais locais de dores nos pés são: Calcanhar (47%), metatarsos (36%) e arco
do pé (22,5%)
59% dos homens e 61% das mulheres tem alguma dor no tornozelo, sendo que
11,4% desses homens e 13,4% dessas mulheres tem dor intensa.
65,3% dos homens e 70,6% das mulheres tem alguma dor nos joelhos, sendo que
12,2% desses homens e 18,6% dessas mulheres tem dor intensa.
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II – Características da amostra
Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
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Características da amostra
Emprega-se neste trabalho a metodologia de pesquisa com o software Survey Monkey.
Distribuído por meio de formulário eletrônico, o questionário foi respondido por 3316 pessoas de
diversas faixas etárias e de diferentes estados brasileiros.
A seguir, estão detalhadas as características dos respondentes no que diz respeito ao sexo,
faixa etária, IMC (Índice de Massa Corpórea), estado onde residem, tamanho da cidade, renda
mensal e escolaridade.
A respeito de idade e gênero, aproximadamente, 2/3 dos respondentes são mulheres e
metade está na faixa etária entre 40 e 59 anos.
Sexo
Feminino 65,6%
Masculino 34,4%
Idade (anos)
Geral Homens Mulheres
<20 1,7% 1,9% 1,6%
20 a 29 9,4% 9,6% 9,3%
30 a 39 18,6% 19,2% 18,3%
40 a 49 21,5% 20,0% 22,3%
50 a 59 29,4% 26,8% 30,8%
60 a 69 14,9% 15,7% 14,5%
70 a 79 3,8% 5,6% 2,9%
80 a 89 0,6% 1,2% 0,3%
Com relação ao IMC, é possível destacar que 38,3% da população apresenta
sobrepeso,18,6%, obesidade grau I, 7,2%, obesidade grau II e 2%, obesidade grau III. É relevante
ressaltar que apenas 1/3 da população apresenta peso normal.
Há maior população de homens obesos. 62,2% das mulheres apresentaram IMC acima de
24,9, enquanto 73,4% dos homens apresentaram sobrepeso ou algum grau de obesidade.
IMC Geral Homens Mulheres
Magreza <17 0,3% 0,2% 0,3% Magreza leve 17 a 18,49 0,7% 0,6% 0,8% Normal 18,5 a 24,9 33,0% 25,7% 36,7% Sobrepeso 25 a 29,9 38,3% 45,0% 34,9% Obesidade grau I 30 a 34,9 18,6% 20,0% 17,9% Obesidade grau II 35 a 39,9 7,1% 7,9% 6,7% Obesidade grau III >40 2,0% 0,5% 2,7%
Os dados de IMC apresentados acima são bastante alarmantes, uma vez que sobrepeso e
obesidade são fatores de risco à saúde e longevidade.
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A distribuição entre estados dos respondentes é a seguinte:
Estados por região
Norte
Amapá 0,03%
Amazonas 0,37%
Pará 0,68%
Rondônia 0,15%
Roraima 0,03%
Tocantins 0,25%
Nordeste
Alagoas 0,19%
Bahia 1,11%
Ceará 1,14%
Maranhão 0,31%
Paraíba 0,28%
Pernambuco 1,21%
Piauí 0,22%
Sergipe 0,34%
Rio Grande do Norte 0,22%
Centro-oeste
Distrito Federal 0,80%
Goiás 1,11%
Mato Grosso 1,48%
Mato Grosso do Sul 0,65%
Sul
Paraná 3,46%
Rio Grande do Sul 3,12%
Santa Catarina 1,08%
Sudeste
Espírito Santo 0,65%
Minas Gerais 6,06%
Rio de Janeiro 14,06%
São Paulo 61,00%
Com relação ao tamanho das cidades dos respondentes, cerca de 46% residem em uma
metrópole (cidade com mais de 2 milhões de habitantes).
Tamanho da cidade
Pequena (até 100 mil habitantes) 12,18%
Média (entre 100 mil a 500 mil habitantes) 19,10%
Grande (500 mil a 1 milhão de habitantes) 14,28%
Muito grande (1 milhão a 2 milhões de habitantes) 8,28%
Metrópole (mais de 2 milhões de habitantes) 46,17%
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A renda dos respondentes segue a distribuição abaixo. Os homens apresentaram maior
média de renda mensal, R$ 5.414,88/mês contra R$3.334,03/mês para mulheres.
Renda (mensal) Geral Homens Mulheres
R$ 0,00 a R$ 1.000,00 15,82% 8,00% 19,99%
R$ 1.001,00 a R$ 2.000,00 21,39% 15,11% 24,73%
R$ 2.001,00 a R$ 3.000,00 15,43% 14,32% 16,03%
R$ 3.001,00 a R$ 4.000,00 11,91% 11,84% 11,94%
R$ 4.001,00 a R$ 5.000,00 8,38% 10,82% 7,08%
R$ 5.001,00 a R$ 6.000,00 5,17% 6,31% 4,56%
R$ 6.001,00 a R$ 7.000,00 3,49% 3,95% 3,24%
R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00 2,94% 4,17% 2,28%
R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00 2,19% 2,59% 1,98%
R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00 2,82% 3,38% 2,52%
R$ 10.001,00 a R$ 11.000,00 1,80% 2,71% 1,32%
R$ 11.001,00 a R$ 12.000,00 1,53% 2,48% 1,02%
Acima de R$ 12.000,00 7,13% 14,32% 3,30%
Média* R$ 4.056,99 R$ 5.414,88 R$ 3.334,03 *foi adotado o valor médio de cada faixa de renda para cálculo da média.
O nível educacional da amostra é bom, mais de 90% dos respondentes alegam ter ao menos
o ensino médio completo.
Outro ponto interessante é que homens e mulheres apresentaram grau de educação
semelhante, por exemplo: o mesmo percentual (32,5%) de homens e mulheres alegam ter concluído
o ensino superior.
Escolaridade Geral Homens Mulheres
Ensino fundamental incompleto 2,47% 1,72% 2,86%
Ensino fundamental completo 3,09% 2,54% 3,38%
Ensino médio incompleto 3,12% 2,90% 3,24%
Ensino médio completo 21,82% 18,75% 23,41%
Superior incompleto 13,44% 15,94% 12,15%
Superior completo 32,48% 32,52% 32,46%
Pós-Graduado 18,48% 19,20% 18,11%
Mestrado 3,37% 4,08% 3,00%
Doutorado 1,17% 1,27% 1,13%
Pós-Doutorado 0,56% 1,09% 0,28%
8
Dos respondentes, 8,9% dos homens e 7,4% das mulheres são fumantes, enquanto 17,5%
dos homens e 13% das mulheres já foram fumantes.
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
Sim Já fui
Fum
ante
s?
População fumante
Geral
Homens
Mulheres
Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
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III – Saúde e atividade física
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Percepção de saúde
A pesquisa tem como um dos principais objetivos entender a relação entre saúde e a prática
de atividade física.
O primeiro ponto interessante sobre saúde é que somente cerca de 50% das pessoas
consideram sua saúde muito boa ou excelente, 14% dos respondentes ainda consideram sua saúde
ruim ou apenas razoável. A percepção média de saúde entre homens e mulheres mostra-se bastante
similar.
Saúde Geral Homens Mulheres
Ruim 1 0,92% 0,29% 1,26%
2 1,02% 0,76% 1,16%
Razoável 3 4,34% 2,77% 5,21%
4 7,90% 6,98% 8,41%
Boa 5 13,74% 10,99% 15,25%
6 20,35% 20,55% 20,24%
Muito Boa 7 13,87% 17,11% 12,09%
8 23,00% 26,10% 21,29%
Excelente 9 7,67% 7,17% 7,94%
10 7,19% 7,27% 7,15%
Média 6,60 6,82 6,48
Nota-se que com o avanço da idade, tanto homens quanto mulheres possuem uma piora na
percepção de qualidade da sua saúde.
1
2
3
4
5
6
7
8
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10
20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89
Faixa etária
Percepção da saúde em função da idade
Homens
Mulheres
Ruim
Razoável
Boa
Muito boa
Excelente
Percepção de
saúde
Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
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Capacidade de fazer atividade física
Quando perguntados sobre a execução de atividades vigorosas, como correr, levantar
objetos pesados ou prática esportiva intensa, apenas 10,4% das mulheres e 16,8% dos homens
realizam sem dificuldade. De forma geral, os homens apresentaram maior facilidade para executar
atividades vigorosas.
Prática de atividades vigorosas Geral Homens Mulheres
Não consigo fazer 0 9,09% 5,64% 10,99%
Faço com muita dificuldade
1 5,29% 2,87% 6,62%
2 4,55% 2,68% 5,57%
3 5,63% 5,74% 5,57%
Faço com dificuldade
4 10,31% 7,74% 11,72%
5 10,85% 9,56% 11,57%
6 9,12% 9,37% 8,99%
Faço com pouca dificuldade
7 15,77% 18,07% 14,51%
8 10,41% 13,10% 8,94%
9 6,31% 8,41% 5,15%
Faço sem dificuldade 10 12,65% 16,83% 10,36%
Média 5,59 6,36 5,16
Observa-se maior facilidade, entre os respondentes, para a prática de atividades moderadas,
como mover uma mesa, caminhar rapidamente, passar aspirador de pó ou varrer a casa. 50,4% dos
homens e 42,6% das mulheres realizam atividades moderadas sem dificuldades.
Ainda assim, de forma geral, mais da metade da população apresenta alguma dificuldade
para realizar tarefas moderadas.
Prática de atividades moderadas Geral Homens Mulheres
Não consigo fazer 0 1,15% 1,53% 0,95%
Faço com muita dificuldade
1 2,04% 1,24% 2,47%
2 1,73% 1,15% 2,05%
3 2,27% 1,63% 2,63%
Faço com dificuldade
4 4,41% 2,68% 5,36%
5 4,68% 3,15% 5,52%
6 4,51% 5,35% 4,05%
Faço com pouca dificuldade
7 10,89% 10,23% 11,25%
8 11,02% 10,52% 11,30%
9 11,91% 12,14% 11,78%
Faço sem dificuldade 10 45,39% 50,38% 42,64%
Média 8,06 8,36 7,89
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É importante observar que tanto a idade como o IMC influenciam na capacidade de fazer
atividade física para ambos os sexos.
*foram desconsideradas as faixas de IMC com amostra insuficiente
0
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20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89
Faixa etária
Facilidade na prática de atividades físicas de acordo com a idade
At. vigorosas - Homens
At. vigorosas - Mulheres
At. moderadas - Homens
At. moderadas - Mulheres
0
1
2
3
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5
6
7
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10
17 a 18,49 18,50 a 24,99 25 a 29,99 30 a 34,99
Facilidade na prática de atividades físicas de acordo com o IMC
At. vigorosas - Homens
At. vigorosas - Mulheres
At. moderadas - Homens
At. moderadas - Mulheres
Não consegue
fazer
Faz com muita
dificuldade
Faz com
dificuldade
Faz com pouca
dificuldade
Faz sem
dificuldade
Facilidade na prática de
atividades físicas
Não consegue
fazer
Faz com muita
dificuldade
Faz com
dificuldade
Faz com pouca
dificuldade
Faz sem
dificuldade
Facilidade na prática de
atividades físicas
Magreza Normal Sobrepeso Obesidade I
IMC
Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
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Por outro lado, há fatores que impactam positivamente na capacidade de realizar atividade
intensas e moderadas, como a prática de musculação e exercícios aeróbicos.
y = 0,3763x + 6,312 R² = 0,8422
y = 0,5205x + 5,3275 R² = 0,7962
y = 0,1299x + 8,3984 R² = 0,5451
y = 0,2173x + 8,0475 R² = 0,6756
0
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2
3
4
5
6
7
8
9
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0 1 2 3 4 5 6 7
Frequência semanal de musculação
Facilidade para prática de atividades físicas em função da frequência de musculação
Ativ. Vigorosas Homens
Ativ. Vigorosas Mulheres
Ativ. Moderadas Homens
Ativ. Moderadas Mulheres
y = 0,4603x + 5,6999 R² = 0,7413
y = 0,518x + 4,958 R² = 0,8231
y = 0,2189x + 8,0561 R² = 0,7098
y = 0,2415x + 7,8572 R² = 0,7046
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 1 2 3 4 5 6 7
Frequência semanal de atividades aeróbicas
Facilidade para prática de atividades físicas em função da frequência de atividades aeróbicas
Ativ. Vigorosas Homens
Ativ. Vigorosas Mulheres
Ativ. Moderadas Homens
Ativ. Moderadas Mulheres
Não consegue
fazer
Faz com muita
dificuldade
Faz com
dificuldade
Faz com pouca
dificuldade
Faz sem
dificuldade
Facilidade na prática de
atividades físicas
Não consegue
fazer
Faz com muita
dificuldade
Faz com
dificuldade
Faz com pouca
dificuldade
Faz sem
dificuldade
Facilidade na prática de
atividades físicas
14
Apenas metade da população pratica atividade aeróbica regularmente. Dentre os três
estados brasileiros mais populosos, o Rio de Janeiro aparece como o estado em que as pessoas
praticam atividades aeróbicas com maior frequência na semana, seguido por São Paulo e Minas
Gerais.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais
Freq
uên
cia
sem
anal
de
ativ
idad
e ae
rób
ica
Frequência de atividade aeróbica por estado
Homens
Mulheres
Pesquisa Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos
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O esporte mais praticado entre homens e mulheres é a caminhada, com adesão de 40% dos
homens praticantes de atividades físicas e 47% das mulheres. A segunda modalidade mais praticada
é a musculação/treino funcional com 18% e 15% de adesão entre homens e mulheres praticantes de
atividade física, respectivamente.
Na categoria “outros”, estão atividades como: pilates, yoga, hidromassagem e dança.
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
Basquete
Caminhada
Ciclismo
Corrida
Crossfit
Futebol
Handebol
Lutas
Musculação ou treino funcional
Natação
Pilates
Skate ou patinação
Tênis
Outros
Vôlei
Esportes praticados
Mulheres Homens Geral
16
Tipo de esporte praticado por faixa etária
Foram analisados também, quais esportes mais praticados por grupos de faixa etária. Com
isso observou-se que para caminhada, o percentual de pessoas que pratica essa atividade aumenta
com a idade. Com relação ao treino funcional pessoas entre 20 e 40 anos são as que mais praticam,
tanto para homens quanto para mulheres.
O mais interessante foi observar as pessoas que relatam não praticar atividade física. No
geral, o percentual de pessoas é constante em todas as faixas etárias, no entanto, quando
comparados homens e mulheres se nota que a quantidade de homens que não pratica atividade
física aumenta com a idade, chegando a aproximadamente 40% aos 80 anos. Já para mulheres, com
o avança da idade nota-se um ligeiro aumento de praticantes de atividade física.
Além disso, é possível observar que futebol é praticado quase que apenas por homens e
apenas até a faixa dos 40 anos. No entanto, o pilates por exemplo, é praticado muito mais pelas
mulheres e nota-se um aumento progressivo com a idade.
Tipo de esporte praticado por faixa etária
Geral <20 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89