Bagé, 200 anos 1811 - 2011 diagnósco urbano zona de preservação cultural urbe revista bagé julho 2011
Mar 12, 2016
Bagé, 200 anos1811 - 2011
diagnóstico urbanozona de preservação cultural
urberevista
bagé
julho 2011
2 urbebagé
editorial
Bagé. Antes que tarde precisamos tomá-la nos
braços, conhecê-la, ouvi-la em seu mudo clamor
de identidade. Principalmente divisar as feridas e
beleza de suas raízes, seus espaços de memória,
representações, símbolos, sagas e aquele ordenamento
sofrido e orgânico de seu momento primeiro.
Os futuros arquitetos, alunos da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, do 7º semestre, da
Universidade da Região da Campanha decidiram
celebrar os 200 anos de Bagé, debruçados em suas
origens. Exatamente sobre a área urbana de Preservação
Cultural que marca sua fundação. Haverá celebração
mais consistente que refazer o trajeto de cal e pedra do
seu nascimento? E transformá-lo numa revista e, então,
partilhá-lo?
Os futuros universitários, com um olhar, técnico e
humanista, chegaram nessa área urbana como se
num continente ocupado pelo mais sagrado e profano
de nossa história. Mergulhados nela, contemplaram,
conviveram calorosamente com o espaço e sua gente,
investigaram seu potencial histórico e traçaram suas
mais agudas urgências.
Daí o registro, nesta publicação, de uma leitura,
sensível e crítica, e, diagnósticos técnicos e claros,
cobrindo a estrutura urbana, o uso do solo e a via de
todo esse tecido urbano, severo e contido, em seu
silencioso e doído lamento de abandono. Tudo para
que Bagé seja, novamente, apropriada por ela mesma,
para que possa novamente nascer, se erguer em sua
estatura histórica, qualificada, a partir de seus começos
e, se comunicar, digna e plena, com o mundo. Aqui está
a Catedral, o eixo majestoso desse espaço histórico,
simbolicamente plantada com sua fonte para o Norte e
carregando os densos mantos de memória, em seu Sul.
Numa perspectiva crítica e colaborativa, levantando
aspectos adequados e inadequados dessa área,
reivindicações são traçadas, com as mais objetivas
sugestões de reconhecimento e pedidos por seus
delicados e imprescindíveis equilíbrios, saneadores e
urbanos.
Uma revista inteligente, bonita, ousada, informativa
e reivindicadora. Assinada por jovens práticos, com
viáveis sonhos nos braços, e, uma manhã sólida guiando
o olhar. Revista - documento, subsídio e fonte que pode
servir às políticas públicas de planejamento e ação dos
setores técnicos do poder executivo e à comunidade,
protagonista de tão árduas e ampliadas lutas em defesa
da memória.
Com essa publicação a Universidade realiza os
grandes sonhos contemporâneos e se assume como
resposta sensível às tensões e buscas de um desejado
urbanismo qualificado. A ameaça de uma desordenada
expansão urbana e de um progresso cego aos valores de
memória vem apagando a possibilidade de articulações
harmônicas entre o econômico, o cultural, o humano e
o estético nas soluções urbanísticas.
A Revista traz o suporte técnico e legal do Pleno
Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Bagé que
instrumentaliza a política de desenvolvimento e
crescimento urbano de nossa cidade. Contou com
a competência da professora Cristina Wayne em
sua elaboração e defesa e dá sustentação e legitima
propostas e ações de desenvolvimento sustentável
para nossa cidade. Hoje Bagé se situa entre a perda e a
garantia de seus referenciais de identidade. Fenômeno
inerte à globalização e que vem devastando culturas
milenares.
Mas a consciência de que habitamos uma cidade
histórica, nos determina e convoca. E, quando arquitetos
futuros abraçam, com vigor, a causa da sustentabilidade,
unindo preservação e desenvolvimento, um novo sopro
de luz atravessa Bagé, e a esperança pede a palavra.
Serão eles, esses jovens, que segurarão a possibilidade
de mantermos o privilégio de habitar uma cidade
desenvolvida e histórica com uma linguagem e uma
alma intransferíveis. É dessa escritura histórica e do
denso espírito desse lugar que nos cabe cuidar.
Hoje, aqui, eles narram Bagé, a realidade e o apelo
de uma cidade antiga. O começo de nosso mundo e da
mais séria conversa sobre nossa identidade.
200 Anos. Começando pela raiz
Elvira de Macedo NascimentoGrupo ECOARTE
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A Catedral de São Sebastião ou Igreja Matriz é o mon-umento mais antigo da cidade.
Data: 1878 (primeira fase).Autor: Arquiteto Giusepe Obino. Estilo: eclético historicista.Fonte: Inventário dos principais bens edificados de Bagé - RS.
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OrientadoraProfª. M.Sc. Crsitina W. Brito Gaffrée Silveira
EditorialElvira de Macedo Nascimento
Um limite encantado | ArtigoJosé Francisco Hillal Botelho
Macrolocalização
Mariana Matucheski GonçalvesFelipe de Pires NunesSandro Martinez Conceição
Histórico da CidadeMariana Matucheski GonçalvesSandro Martinez Conceição
Ambiente UrbanoLúcio StefaniRenato de Bem
Infraestrutura | Água e EsgotoCarolina Charão
Infraestrutura | Rede Elétrica UrbanaFelipe de Pires Nunes
Infraestrutura | Resíduos SólidosLúcio StefaniRenato de Bem
Uso e Ocupação do SoloJoaquim Gonçalves
Equipamentos UrbanosViviane Pereira
Mobilidade UrbanaGabriela BrandãoMariana Maurente
Estrutura UrbanaBruno Gonçalves
Morfologia UrbanaLívia BloisVanessa RichardsFernanda Pêgas
Densidade UrbanaJuliana MoraesLidiane Brondani
Legislação UrbanísticaJudie RibeiroJuliana Machado
Programação VisualFelipe de Pires NunesPatricia LimaSandro Martinez Conceição
A orientação da Prof.ª M. Sc. Cristina W. Brito Gaffrée Silveira.
A Prof.ª M. Sc. Magali Nocchi Collares Gonçalves pela atenção disponibilizada, empréstimo de livros, em especial, sua Dissertação de Mestrado.
A Prof.ª Maria de Fátima Schmidt Barbosa (Fafá), Prof.ª Maria Luíza Pêgas (Lala) e a Arq. Tatiana Pacheco, pelo empréstimo de livros.
A Prof.ª Bruna Gomes, do SENAC Bagé, por auxiliar nas dúvidas sobre a montagem e disponibilizar tempo durante o curso de Edição Gráfica, realizado pelo acadêmico Sandro, para a formulação da revista.
Ao desafio proposto a Elvira de Macedo Nascimento (Mercinha) para a produção de nosso editorial.
Ao jornalista José Francisco Hillal Botelho pelo excepcional artigo que enriquece nossa publicação.
Ao historiador Claudio de Leão Lemieszek que prontamente nos atendeu em seu escritório dando uma verdadeira aula de história sobre a cidade e área em estudo.
A Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento de Bagé, em especial a Arq. Tatiana Pacheco e Arq. Neneca Saavedra por disponibilizarem documentos necessários para a pesquisa.
A Secretaria de Habitação, a Secretaria de Meio Ambiente, ao Núcleo de Geomensura e Cartografia, ao Departamento de Água e Esgoto da Prefeitura Municipal de Bagé por disponibilizarem dados para a publicação.
Ao fotógrafo Leko Machado que disponibilizou a imagem para a capa de nosso trabalho.
Ao amigo Adriano Pacheco que contribuiu com sua sensibilidade em algumas fotografias que ilustram este trabalho.
As unidades concedentes de estágios e empregadores pelo apoio e disponibilidade de tempo para realizar as atividades.
Aos moradores da ZPC que nos receberam em suas casas disponibilizando informações de seu grupo familiar.
Aos colegas pelo entendimento das cobranças e exigências feitas durante o semestre.
As famílias e amigos pelo apoio, incentivo e entendimento de nossa ausência em alguns momentos para a realização da pesquisa. Em especial a família da colega Fernanda Pêgas, onde montamos nosso QG durante a edição final da publicação.
agradecimentos
expediente sumário
Editorial 2Apresentação 5Um limite encantado 6Capítulo 1 7Macrolocalização 8Histórico da Cidade 9Ambiente Urbano 10Infraestrutura Urbana 11Uso e Ocupação do Solo 12Equipamentos Urbanos 12Mobilidade Urbana 13Estrutura Urbana 16Legislação Urbanística 24Planos, Programas e Projetos 24Capítulo 2 26Análise Comportamental 27Questionários 29Capítulo 3 32Diagnóstico 33Conclusão 35
Bagé, 07 de julho de 2011.
5
Denominamos esta publicação como
“Urbe Bagé”. Urbe é um substantivo
feminino, que vem do latim Urbs, e na
língua portuguesa tem o mesmo significado
de cidade.
A Revista tem como objetivo geral
apresentar de maneira diferenciada e
dinâmica os conteúdos desenvolvidos de
forma independente pelos acadêmicos
da disciplina de Projeto de Urbanismo 01,
do 7º semestre do Curso de Arquitetura
e Urbanismo da URCAMP, orientada pela
Prof.ª M. Sc. Cristina W. Brito Gaffrée
Silveira.
A disciplina consiste no estudo da
configuração da cidade, a partir das
relações entre desenho urbano, morfologia
e dinâmica social.
A área da cidade escolhida para o estudo
foi a Zona de Preservação Cultural – ZPC ,
devido a sua importância histórica, que
originou a cidade. Nossa intenção é de que
esta zona seja recuperada, preservada e
valorizada para o futuro, principalmente
considerando que neste ano Bagé
comemora seu bicentenário.
Primeiramente realizou-se pesquisa
e coleta de dados da área em estudo,
realizando o mapeamento com informações
e respectivas análises, nos campos da
infraestrutura, mobilidade, densidades,
morfologia, estrutura, o ambiente,
equipamentos, legislação e o uso e
ocupação do solo urbano. Realizou-se uma
amostragem com a criação e aplicação
de questionários, assim como, a análise
comportamental em duas praças na zona.
Finalizando este processo de estudo se
construiu o diagnóstico urbano da ZPC.
O presente trabalho não se encerra com
esta publicação. Ele servirá como fonte de
consulta para um Projeto com estratégias
que serão desenvolvidos no próximo
semestre, na disciplina de Projeto de
Urbanismo 02.
apresentação
1. ZPC segundo o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental - PDDUA, Lei Complementar nº. 25/2007.
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Um limite encantado
Nas lendárias caminhadas que fazia por
su querido Buenos Aires, o escritor Jorge
Luis Borges tinha especial preferência pelos
arrabaldes de casas baixas e pátios fundos –
onde o autor de Ficciones acreditava encontrar a
pura essência portenha. Bagé também tem seu
arrabalde elementar e essencial. Os aficionados
pelas paisagens bageenses se extasiam com
justas razões perante os solares neoclássicos da
Marechal Floriano e da Sete de Setembro – com
sua profusão de colunatas, brasões e capitéis,
essas mansões heráldicas são característica
marcante da nossa belle époque. Mas não é só
na imponência nobiliárquica que nosso espírito
tutelar se expressa: também existe algo de único,
algo de encantadoramente bageense, naquela
teia de ruas estreitas, entremeadas e primordiais
que se estende placidamente entre a Praça da
Matriz e o Cemitério da Santa Casa.
Com suas fachadas de adorável simplicidade,
com seus pavimentos de pedras quebradas – cujas
arestas e superfícies formam os mais variados e
inesgotáveis desenhos, num silencioso caos de
linhas e reflexos, sob os pés do andarilho casual
– essa área é como um pacato labirinto que nos
conduz às origens e à alma profunda de nossa
cidade. Por aqui passaram, há quase exatos 200
anos, as tropas de Dom Diogo de Souza em sua
marcha rumo à capital dos orientales – desde o
início, portanto, Bagé foi um espaço de trânsito
e intercâmbio entre o mundo da lusofonia e a
América hispânica. Trânsito que não foi só o de
guerreiros armados, mas também de cultura e de
idéias: também foi aqui, na Rua do Acampamento,
que se localizou um dos primeiros teatros da
cidade, por onde passavam companhias vindas
do Uruguai e da Argentina.
Outro traço da alma bageense que se revela
com serena eloqüência nessas ruas é a vocação
à horizontalidade (vocação que hoje se encontra
sob as ameaças de uma verticalização abrupta
e impensada). Antes que começassem nossos
registros históricos, já aqui estava a expansão
ilimitada do pampa, com sua fuga eterna de
coxilhas e cerros, onde o olhar, saturado de
horizontes, é atraído a um galope aberto,
vertiginosamente amplo. O traçado natural se
estende por essas ruas, como se a cidade, ao
nascer, fosse uma extensão orgânica da paisagem:
basta sair da Matriz e dobrar à primeira esquina
para se entrever, de relance, o reflexo branco
das lápides lá no fundo. Sempre me pareceu
sugestivo que essa região, onde a cidade nasceu,
também seja um dos pontos onde Bagé termina
ou começa: um limite encantado. Ao contrário
de tantas cidades brasileiras, Bagé ainda é um
espaço cuja paisagem se desenrola diante de
nossos olhos, em vez de nos oprimir com a prisão
dos arranha-céus; uma cidade cujos monumentos
avultam à distância, por trás dos telhados, e nos
convidam a andar, a pensar, a imaginar. É também
uma paisagem urbana que se abre por todos os
lados à visão da natureza: quando andamos nas
cercanias da Rua do Acampamento, o pampa, os
cerros e os arvoredos sempre nos acompanham
ao longe, como que apontando a continuidade
entre cultura e mundo natural, entre o homem e
o universo em que vive.
Que sabedoria a dessas ruas e dessas casas;
quanta coisa nos dizem, enquanto caminhamos
entre as torres bulbosas da catedral e os muros do
campo santo. É uma paisagem que, em silêncio,
conversa conosco sobre o infinito e a eternidade
– ao contrário de tantos espaços urbanos atuais
que, cheios de fúria e de estrondo, só sabem falar
sobre o nada.
José Francisco Hillal BotelhoJornalista formado pela PUC-RS, mes-tre em Literatura Comparada pela UFRGS. Escreve há muitos anos para a editora Abril.
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Capítulo 1Levantamento de Dados, Mapeamento e Análise
Vista da Rua Barão do Amazonas com a Catedral ao fundo.
8 urbebagé
legenda
Aeroporto InternacionalCâmara de VereadoresCasa de Cultura Pedro WayneCemitérioCatedralEscolasEspaço Cultural da MayaHospitaisMuseu Dom Diogo de SouzaPanela do CandalPasso do OnzePraças e Espaços VerdesPrefeitura Municipal de BagéRodoviáriaUniversidadesÁrea em Estudo
Associação Rural de Bagé | Parque Visconde Ribeiro de Magalhães
Câmara de Vereadores Casa de Cultura Pedro Wayne
Cenrto Administrativo - Antiga Estação Férrea
Centro Histórico Vila de Santa Thereza
Clube Caixeral Bagé Clube Comercial de Bagé
Coreto Municipal
Igreja de Nossa Senhora da Con-ceição e Prefeitura Minicipal de Bagé
Hotel do Comercio
Igreja Nossa Senhora Auxiliadora
Instituto Municipal de Belas Artes
Palacete Pedro Osório Unipampa
Hospital da Santa Casa
Macrolocalização
O Município de Bagé está localizado na Microrregião da Campanha Meridi-
onal, na fronteira sudoeste do Rio Grande do Sul. Faz divisa com o Uruguai e com os municí-pios de Dom Pedrito, Hulha Negra, Caçapava do Sul, Aceguá, Pinheiro Machado, Candiota e Lavras do Sul, sendo considerada polo desta região.
Dispõe atualmente de um território de 4.095,53 km², população de 116.792 habit-antes (Censo IBGE/2010) com densidade de 28,52 hab./km². Esta conformação territo-rial atual resultou de um conjunto de eman-cipações, como a de Hulha Negra e Candiota, em 1992 e de Aceguá em 200, antigos distri-tos de Bagé.
Mapa Bagé no Rio Grande do Sul
Fontes: BAGÉ. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bag%C3%A9&oldid=24694758>. Acesso em: 3 jul. 2011.PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DE BAGÉ. Prefeitura Municipal de Bagé e Latus Con-sultoria. Bagé, 2008.CENSO POPULACIONAL 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Acesso em: 3 jul. 2011.Secretaria de Coordenação e Planejamento, Prefeitura Municipal de Bagé.
sem escala
9
A história de Bagé começa no momento em que os índios são trazidos pelos
jesuítas para se estabelecerem na Serra de Santa Tecla. Logo depois da fixação das fron-teiras meridionais pelo Tratado de Madrid,
os espanhóis tentam a con-quista do ter-ritório, esta-belecendo em 1773 o Forte de Santa Tecla, que servia
como defesa militar espanhola. Porém este foi derrubado em 1779 por forças militares portuguesas. É nesse momento em que há a distribuição das sesmarias para os militares portugueses e se formam as estâncias.
No ano de 1801 os espanhóis recolhem-se para o sul da Serra do Aceguá. Nessa mesma época, a marcha do Exército Pacificador da Banda Oriental comandada por Dom Diogo de Souza, re-solve transformar o acampamento de Bagé em núcleo perma-nente e chama, em 17 de julho de 1811, o comandante da guarda de São Sebastião para assumir o comando deste campo e seu Distri-to. Ficava fundada então a povoação de Bagé.
O Cerro de Bagé é um referencial na for-mação da cidade, pois foi bem próximo a ele que a povoação da cidade começou. Con-
forme Jorge Reis, o Núcleo Urbano foi se consoli-dando nos arre-dores do Arroio e próximo à
“Capela” de São Sebastião, onde surgiram os primeiros ranchos de palha.
No ano de 1814 consolidou-se o traçado urbano inicial da cidade, identificado como “quadro português” e configurado por capela, câmara e praça. Em 1827, haviam aproxi-madamente 50 casas ur-banas de pedra no estilo colonial português.
Tarcísio Taborda confirma que a parte mais antiga de Bagé é aquela que se aproxima do
Passo do Príncipe, onde se observa a existên-cia de prédios que “se espraiam pelas quadras mais altas da Rua Barão do Triunfo e entram pelas estreitas travessas que chegam à estre-ita rua 7 de Setembro e Barão do Amazonas”. Segundo ele, em torno de 1830, é que surgem ruas mais largas e construções mais ao sul da Rua 7, em di-reção ao cemitério.
A Revolução Feder-alista, em de 1893, ocorre no momento em que os federalistas reagiram à ascenção dos republicanos. O mu-nicípio testemunhou um dos três combates ocorridos, o “Cerco de Bagé”. A revolução ocorre na Praça Carlos Telles, anteriormente chamada Praça da Redenção. A batalha trans-formou a área em um hospital e teve como herói o Coronel Carlos Telles, que deu origem
ao nome da praça at-ualmente.
Em 5 de junho de 1846 Bagé foi elevada a município.
A partir de 1851 trat-ados definem a delimitação territorial do município e suas fronteiras com o Uruguai. Bagé se torna cidade em 1859, iniciando seu período de urbanização. Três anos mais tarde, a partir da implantação de projeto de Wilhelm Ahronz, começa o preenchi-mento do novo traçado urbano para Bagé em di-reção ao Norte, devido à insolação, com amplas ave-nidas planejadas em malha urbana de linhas ortogo-nais. A largura das vias devia ser o suficiente para que as charretes pudessem fazer a volta. As construções mais relevantes deste período foram a Matriz de
São Sebastião e o Mercado Público. No ano de 1881 passa-se a execu-
tar o primeiro Plano de Urbanização com a autoria do agrimensor Augus-to Alberto Stucky, que contempla o nivelamento e implantação de rede
de água e esgotos na, então, área central de Bagé.
Onze anos depois o município foi impulsio-
nado nos setores econômico e cul-tural, havendo a necessidade da criação do Primei-ro Código de Pos-
turas, que data de 1899 e sinaliza a preocupação do município em relação ao setor da construção civil, em-
bora ainda incipiente.A área em estudo corresponde ao núcleo
formador da cidade. É limitado pelas ruas Doutor Veríssimo, Marcílio Dias, Rua do Acampamento, Fabrício Pilar e Anel Perime-tral. Nesses quarteirões podem ser identifica-dos prédios de interesse histórico cultural e as praças da Matriz e Dom Diogo de Souza.
Este trabalho tem como ob-jetivo o desenvolvimento de uma revista comemorativa aos 200 anos de Bagé. Esta foi elaborada a partir de estudo, pesquisa, análise e diagnós-tico da Zona de Preservação Cultural, local que originou a cidade. Seu bicentenário é
resultado de um jeito diferente de conviver, de construir coletivamente e também de uma cidade que se desenvolveu nas bases da
sua história. As comemorações já iniciaram, mas ainda há um outro objetivo por trás disso tudo: plantar dentro de cada bageense a sementinha de um futuro mel-hor, com consciência ambiental, avanço das políticas públicas, desenvolvimento econômico e turístico e a preservação patrimo-nial do significativo patrimônio construído, ambiental e cultural
que esta cidade possui tanto na zona urbana como rural.Ilustrações: Acad. Bruno Silva Gonçalves.
Fontes: Síntese dos Sete Eixos da Realidade Municipal, Plano Diretor de Desen-
volvimento Urbano e Ambiental, Prefeitura Municipal de Bagé, 2006.
Entrevistado: Cláudio de Leão Lemieszek, em 24/03/2011.
Linha do Tempo, >>http://www.bage200anos.com.br<<, acessado em
03/04/2011.
História, >> http://www.alternet.com.br/bage/historia/index.html<<, acessado
em 03/04/2011.
Bagé, >> http://pt.wikipedia.org/wiki/Bag%C3%A9<<, acessado em 03/04/2011.
Inventário Cultural de Bagé: um passeio pela história/ Elizabeth Macedo de
Fagundes. Porto Alegre: Evangraf, 2005, p.304 e p.139.
Gonçalves, Magali Nocchi Collares. Arquitetura bajeense : o delinear da moderni-
dade: 1930-1970. PROPAR. Porto Alegre: 2006.
Histórico da Cidade
10 urbebagé
A aréa em estudo possui uma vegetação menos densa dentro dos lotes, já nos ar-
roios possuem uma boa quantidade de vege-tação nativa preservada por um limite de zona de preservação cultural, nas praças predominas as árvores de grande porte, que proporcionam um bom conforto aos pedestres.
Ambiente Urbano
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11
Toda a área em estudo possui abasteci-mento de água potável.
As áreas não coloridas não possuem rede coletora de esgoto, sendo necessário o pedido
de Informação do Plano Diretor, junto ao DAEB para que haja fiscalização no local so-bre a existência de bueiros ou valas, onde o esgoto poderá ser interligado.
Se ainda assim não houver a existência dos mesmas, é exigido a confecção de fossa sép-tica e sumidouro, mediante apresentação de laudo técnico do mesmo.
Infraestrutura Urbana
A cidade de Bagé possui uma alimentação elétrica padrão. Todos os lugares que
possuem energia elétrica tem o mesmo tipo e qualidade de receb i mento desta energia.
Sendo toda rede da cidade de 230/380V.
A área escolhida localiza-se no setor 1, dimensionado pela Concessionária de
coleta de lixo.Os horários de recolhimento de lixo em que
o caminhão passa pelo setor variam conforme os dias da semana:
Segunda e terça-feira: são os dias em que apresenta mais quantidade de lixo devido ao acumulo do final de semana, os horários do caminhão variam entre 18h às 23h.
Quarta-feira: esse dia na coleta apresenta pequena quantidade de lixo, onde o trajeto do caminhão é feita mais rápido, com o ter-mino do percurso mais cedo.
Quinta, sexta-feira e sábado: a coleta desses dias apresenta uma certa quantidade de lixo razoável, onde o trajeto do caminhão varia, das 15h às 18h horas.
água e esgotorede elétrica urbana resíduos sólidos
esc. 1/7500
12 urbebagé
Uso e Ocupação do SoloEquipamentos Urbanos
Mediante pesquisa em loco e dados cadastrais podemos
identificar peculiaridades da área em questão, como a propriedade de ser um setor residencial por ter uma proporção de 95% residencial para 0,5% comercial e equipamentos urbanos.
Destacando-se alguns equipamen-tos, a Catedral que através dos tem-pos tem servido ao Município, não
só na vida religiosa, mas como ponto turístico, as Praças da Catedral e do Cemitério que por se localizarem em uma região tranquila, reúne pessoas de varias regiões da cidade, cemité-rio que através da historia desta ci-dade abriga nomes de ilustres figu-ras em seus mausoléus, verdadeiras obras de arte, que em seu todo rep-resenta um museu a céu aberto.
legenda
Escola Frei Plácido
Sede da Associação dos Radioama-dores de Bagé
Sociedade Espírita “O Bom Sa-maritano” e ao fundo Escola Vasco da Gama e Silva
Igreja dos Irmãos Menonitas
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Mobilidade Urbana
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R. M
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Tr. 20 R. Preto Caxias
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Rua
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R. Cel. Pedroso
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Est. Anel Rodoviário
R. 7
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R. Mãe Luciana
R. do Acampamento
legenda:área em estudoasfaltoblocos de concretoparalelepípedo irregularparalelepípedo regularsem pavimentaçãolinhas Anversalinhas Stadtbuslinha Stadtbus (Micro-ônibus)rua mão únicapontos de parada de ônibusruas preferenciaispontesprincipais acessos à cidade
A Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável define mobilidade como:
“um atributo das cidades e se refere à facilidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano. Tais
deslocamentos são feitos através de veículos, vias e toda a infraes-trutura (vias, calçadas, etc.)... É o resultado da interação entre os deslocamentos de pessoas e bens com a cidade.” (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2004, p. 13).
Introdução
Segundo o Ministério das Cidades (PlanMob, Caderno de Referência para a Elaboração de um Plano de Mobilidade Urbana) , durante um trajeto de deslocamento, as pessoas po-dem desempenhar diversos papéis: pedestre, passageiro do transporte coletivo, motorista, etc.; ou variá-los em função do motivo, do momento ou de outras condições particulares dos seus movimentos. Além da opção individ-ual, alguns fatores podem induzir, restringir ou condicionar essa mobilidade, como por ex-emplo, idade, renda, sexo, habilidade motora, capacidade de entendimento de mensagens, restrições de capacidades individuais. Do mesmo modo, na estrutura urbana, a disponi-bilidade e a possibilidade de acesso às infraes-truturas urbanas, tais como o sistema viário ou as redes de transporte público, propiciam
Pavimentação
Segundo o “Estudo do programa de quali-ficação das vias estruturantes do transporte coletivo do município de Bagé”, realizado em outubro de 2006 através de Contrato para con-sultoria entre a Magma Engenharia Ltda. e o Município de Bagé, o sistema viário da cidade compreende a 459Km de vias, sendo ruas não pavimentadas correspondem a 300Km, ruas pavimentadas com paralelepípedo irregular 62Km, ruas pavimentadas com paralelepípe-do regular 23Km, ruas pavimentadas com blocos de concreto 4Km, ruas com asfalto frio 3,6Km e ruas pavimentadas com asfalto quente 65,4Km.
A área em questão localiza-se dentro da Zona de Preservação Cultural (ZPC) e compreende a 21,73% a ruas não pavimenta-das, 56,52% a ruas com pavimentação de paralelepípedo irregular, 4,34% a ruas com pavimentação de paralelepípedo regular e 8,69% a ruas com pavimentação de asfalto.
Através da consultoria realizada pela em-presa de engenharia notou-se que a trafega-bilidade das vias, devido a ausência de pavi-mentação, ciclovias e passeios públicos, causa vários transtornos em dias de chuva, difi-
cultando o at-endimento das necess idades básicas da pop-ulação no que diz respeito à assistência à saúde, edu-cação e trans-porte.
condições maiores ou menores de mobili-dade para os indivíduos isoladamente ou para partes inteiras do território.
O PlanMob cita ainda que na atualidade a mobilidade urbana também está vincu-lada a sustentabilidade ambiental. Os meios de transporte têm duplo impacto nas con-dições ambientais das cidades: direto, pela sua participação na poluição atmosférica e sonora e na utilização de fontes de energia não renováveis; e indireto, na incidência de acidentes de trânsito e na saturação da circu-lação urbana (congestionamentos).
Rua Oscar Salis- sem pavimen-tação e sem calçamento
esc. 1/7500
14 urbebagé
Esta definição genérica caberia a qualquer pessoa, mas, no Brasil, esse con-ceito se associa mais direta-mente às pes-soas com defi-ciência.
Através de pesquisas re-alizadas “in loco”, percebemos a existência de ram-pas de acessibilidade em parte da área em estudo, contudo presença de desnível nas ruas, a falta de proteção de bocas de lobo, a altura dos meio-fios e a inexistên-cia de passeios públicos em algumas ruas ou de larguras mínimas dos mesmos torna a região inefi-ciente no que diz respeito a questão de acessibilidade para idosos e deficientes físicos.
De acordo com o Jornal Classisul de Bagé, em entrevista ao prefeito Dudu, no dia 06.03.11, a prefeitura estaria realizan-do obras que dialogam com importantes políticas públicas priorizadas pelo gov-erno, como a recuperação de pavimentos danificados e a questão da acessibilidade para idosos e portadores de deficiência físi-ca. Nas visitas realizadas nos locais de malha mais orgânica, pode-se notar tais obras. Na rua Fabricio Pilar, onde não há pavimentação, estão sendo realizadas obras para a colocação de blocos de concreto.
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R. Conde de Porto Alegre
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Est. Anel Rodoviário
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Rua
Alm
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R. Fabrício Pilar
R. do Acampamento
R. Mãe Luciana
legenda:área em estudolimite estacionamento rotativoanel perimetral/rodoviáriorua com rampas (acessibilidade)rua sem rampas (sem acessibilidade)rua sem passeio públicorua com rampas e com desnível das calçadasrua arterialrua coletorarua localcolocação de pavimentação
Mobilidade Urbana
A largura das ruas na ZPC impede a ocorrência de grande fluxo na área, as ruas são estreitas e não permitem o tráfego de trans-portes públicos. Desta forma o trajeto dos mesmos se dá através de três linhas de ônibus e uma linha de microônibus que se dis-tribuem por três avenidas fazendo a ligação Norte-Sul da cidade com a zona e vice-versa; da mesma forma uma linha de ônibus faz a ligação Leste-Oeste da zona com o restante da cidade.
Segundo o “Estudo do programa de qualificação das vias estru-turantes do transporte coletivo do município de Bagé”, a linha que percorre a Av. General Osório (linha Cohab-Arco-Aeroporto) se destaca por significar 11,2% da composição dos passageiros que utilizam o sistema de transporte público da cidade, esta relevância ocorre por esta linha de ônibus fazer a ligação entre extremidades Norte-Sul.
Transporte público
O Ministério das Ci-dades esclarece que em termos gerais, acessibili-dade significa
“garantir a possibilidade do acesso, da aproxi-
mação, da utili-zação e do manu-seio de qualquer objeto”.
Acessibilidade
Av. Sete de Setembro- Acessi-bilidade. calçada estreita
Rua Barão do Amazonas - Pre-cariedade no passeio público
Rua Barão do Amazonas- desnível acentuado da rua
esc. 1/7500
15
Percebe-se uma deficiência na existência de vias coletoras, tornando o trânsito mais lento no local. As ruas locais fazem ligação direta com as ruas arteriais, tais como a Avenida General Osório, Avenida Sete de Setembro (quando mão dupla) e Rua Barão do Amazo-nas que possuem grande fluxo de veículos por fazerem a ligação Norte-Sul da cidade. Ocorre com frenquencia na ZPC a existencia de ruas locais de mão única, com estacionamento paralelo em apenas um lado da via devido ao traçado estreito das mesmas, o que resulta em um fluxo comprimido.
O estudo de pesquisa sobre a mobilidade
urbana, realizado pela Magma Engenharia Ltda. e o Município de Bagé, relata que existe uma grande variedade de padrões de dimen-sionamento, configuração e pavimentação de passeios públicos. Os padrões encontrados são de no mínimo de 1,5 metros, 2,5 metros sendo o mais frequente na área central mais antiga de 4,0 a 4,5 metros nas vias de dimen-sionamento mais generoso. Apenas passeios com largura superior a 2,5 metros permitem a implantação de elementos de mobiliário ur-bano e arborização, já os que possuem medi-das inferiores permitem somente a instalação de postes, lixeiras e placas de sinalização.
Mão dupla | Rua Dr. VeríssimoMão dupla | Av. Sete de Setembro
Mão única | Av. Sete de Setembro
Mão dupla | Av. General Osório
Mão dupla sem passeio público | Rua Mãe Luciana
Sistema Viário
Mobilidade Urbana
Av. Sete de Setembro - Mão Única
A ZPC da cidade de Bagé, em relação a mobilidade urbana encontra-se em condições razoáveis. A pavi-mentação, em muitos locais inexistente ou em mau estado de conservação, provoca transtorno para mo-radores. Do mesmo modo a acessibilidade precária e a falta de implementação de mais algumas linhas de ônibus levam a comunidade da zona a usar meios de transportes particulares, o que não proporciona aces-so amplo e democrático ao espaço urbano e enfatiza o maior gasto de energia tendo mais impacto ao meio ambiente. A não priorização dos meios de transporte coletivos também aumenta a segregação espacial e não contribui para a inclusão social.
Av. General Osório existencia de canteiro central. e encontro do asfalto com o paralelepipedoRua Barão do Amazonas- Desnível no passeio público
Rua Barão do Amazonas- Falta de proteção nas bocas de lobo e falta de acessibilidade
“Além de refletir concepções e prioridades; é necessário que os programas e ações voltados para mobilidade
urbana previstas para esta zona incorporem o caráter de zona de preservação cultural, visando a ad-equação e valorização dos aspectos históricos da área.
16 urbebagé
A área em estudo tem quarteirões de diferentes configurações. Na zona mais próxima ao lo-
cal de maior destaque da área de estudo (Praça da Matriz), os quarteirões têm uma forma mais retan-gular, e enquanto na zona mais afastada da praça, os quarteirões têm uma configuração irregular. Sendo que no primeiro caso é possível ado-tar um “padrão” de dimensão para os quar-teirões, mas havendo algumas ressalvas, com alguns de maiores e outros de meno-res dimensões. E no segundo caso os quar-teirões, sem forma predominante, ainda assim é possível estabelecer um “padrão” de dimensionamento e podemos notar os casos aonde ocorrem exceções, tanto para os super dimensionados quanto para os de dimensões mais reduzidas.
Ao todo na área estudada, encontram-se 27 quarteirões, sendo 15 na zona central da cidade e os outros 12 na zona periférica. Os de forma regular estão em maior quanti-dade na zona em estudo, sendo eles 19
dos 27. E os de forma irregular, são apenas 8 dos 27 quarteirões. É possível analisar as formas dos quar-teirões no mapa 2.
As tabelas a seguir apresentam dados de dimen-sionamento dos quarteirões nas zonas centrais e periféricas.
Estrutura Urbana
Rua
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Rua
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R. Oscar Salis
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R. Mãe Luciana
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Est. Anel Rodoviário
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Rua
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Rua
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R. Fabrício Pilar
R. Mãe Luciana
R. do Acampamento
ZONA CENTRAL
Número do Quarteirão
Padrão (60x90m) – margem +- 10m
Maior que o padrão
Menor que o padrão
1-107 62x96
1-105 62x78
Praça 50x50
1-27 67x41
1-85 67x44
1-103 57x91
1-87 66x88
1-101 56x89
1-140 105x90
1-89 66x102
1-99 54x96
1-138 97x98
1-91 65x125
1-97 51x123
1-93 64x133
1-95 53x138
Configuração irregular1
Configuração regular1
Ruas | dimensionamento (duas mãos)2
Ruas - dimensionamento (uma mãos)2
“O quarteirão é o es-paço delimitado pelo cruzamento de três ou mais vias e sub-
dividido em parcelas (lotes) para construção de edifícios. O quarteirão não é autônomo dos restantes elementos do espaço urbano-traçado, vias, espaços públicos, lotes e edifí-cios. O quarteirão e também o resultado de regras geomé-tricas da divisão fundiária do solo e do ordenamento do es-paço urbano. Os elementos da estrutura urbana como lote, e edifício, traçado e rua e as relações entre espaço público e privado são agregados e organizados pelo quarteirão. (LAMAS, 2000).
Quarteirões
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“ O lote é um princí-pio fundamental da relação dos edifícios com o terreno. A forma
do lote é condicionante da for-ma do edifício e, conseqüente-mente da forma da cidade. O lote estabelece a separação entre o público e o privado. A cidade moderna estabelece uma relação diferente em relação ao elemento mor-fológico, quando os pilares saem do lote transformando a relação deste espaço como público. O crescimento ur-bano se dá em três etapas: o parcelamento (crescimento), a urbanização (infra-estrutu-ra) e a edificação. (LAMAS, 2000).
Rua
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R. do Acampamento
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iasR. João Manuel
R. Dr. Santos Souza
Rua
Alm
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onça
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R. Escrivão Montardo
Tr. 20
Av. G
en. O
sório
R. M
arcí
lio D
ias
R. Conde de Porto Alegre
R. 7
de
Sete
mbr
oR. Dr. Veríssimo
R. Oscar Salis
R. Mauryti
R. Mãe Luciana
R. Preto Caxias
R. Cel. Pedroso
R. Preto CaxiasAv. B
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Est. Anel Rodoviário
R. 7
de
Sete
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Rua
Alm
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Rua
Barã
o do
Am
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as
R. Fabrício Pilar
R. Mãe Luciana
R. do Acampamento
107
105
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87 101140
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247247
250
1360
ZONA PERIFÉRICA
Número do Quarteirão
Padrão (95x130m) – margem +- 10m
Maior que o padrão
Menor que o padrão
Praça 162x60 1-1359 113x82
1-1360-A 88x137 1-1360-B 125x152 1-1360-C 105x132 1-1376 252x342 1-246 154x125
1-247-A 99x96 1-247-B 45x73 1-247-C 46x39 1-248 138x96 1-249 79x124 1-250 95x66
Edificações no alinhamento2
Ruas - passeio + 2,5m2Ruas - passeio -2,5m2
1. Google Earth. Image © 2011 GeoEye.2. Adriano Pacheco3. Mariana Maurente e Gabriela Brandão
“São um dos elementos claramente identi-ficáveis tanto na forma como no gesto de pro-jetar uma cidade. O traçado se dá sobre um suporte geográfico preexistente, onde regula
a disposição de edifícios e quarteirões, ligando os vários espaços e partes da cidade. O traçado es-tabelece a relação direta do assentamento com a cidade e o território. Relacionando-se diretamente com a formação e crescimento da cidade de modo hierarquizado, em função da importância funcional do deslocamento, do percurso e da mobilidade de pessoas, bens e idéias. É o traçado que define o plano, intervindo na organização da forma urbana a diferentes dimensões. Sendo indispensável para orientação de uma cidade (LAMAS, 2000).
Os lotes de um modo geral são predominantemente de forma retangular, sendo que as dimensões ficam em
torno dos 10x30 metros. Havendo testadas mínimas perto dos cinco metros e as máximas em torno dos 15 metros, porem as dimensões mais utilizadas fica em média dos sete a dez met-ros. E a relação entre frente e fundos dos lotes é de 1 para 3 ou 1 para 4 vezes. Na área central, os lotes praticamente não apresentam recuos. Sendo as edificações alinhadas, mas já na zona periférica, os recuos são mais utilizados, até mesmo pela proporção da relação entre frente e fundos dos lotes.
Na mapa 2, pode-se notar as devidas formas dos lotes nos quarteirões.
Lotes
Os Perfis das ruas em estudo, mostra que existe uma grande variedade de padrões de dimensionamento, configu-ração e pavimentação de passeios. Os padrões encontrados são de no mínimo de 1,5 metros, 2,5 metros sendo o mais frequente na área central mais antiga e 4,0 a 4,5 metros nas vias de dimensiona-mento mais generoso. Apenas passeios com largura superior a 2,5 metros per-mitem a implantação de elementos de mobiliário urbano e arborização, já os que possuem medidas inferiores per-mitem somente a instalação de postes, lixeiras e placas de sinalização.
A estrutura ortogonal da área estudada consiste pelas ruas que se cruzam em ângulo reto formando retângulos (grel-has ou grades) na sua grande maioria. No mapa 2 nota-se claramente o traçado das vias. Formando a estrutura ortogonal basicamente em toda a área de estudo. “ Há estruturas totalmente irregulares, assim como
parcialmente geométricas. Entretanto, uma es-trutura aparentemente irregular, quando examina-da atentamente, pode ser vista operando de fato
como uma das categorias básicas de estrutura urbana. (GUIMARÃES, 2004).
Ruas
Estrutura Urbana
esc. 1/7500
18 urbebagé
A área em estudos é a Zona de Preservação Cultural (ZPC) da cidade,
onde aparecem os aspectos gerais da escala morfológica do bairro. A escala do bairro tem dois aspectos distintos morfológicos, separa-dos em duas áreas diferentes, reconhecíveis pelos seus elementos, uma onde predomina o traçado regular e a outra o traçado irregular. Será apresentado também um detalhamento para duas dimensões setoriais da área em es-tudo, que estudará as praças identificadas no mapa ao lado.1. Rua Mãe Luciana
2. Rua Mãe Luciana
3. Cemitério da Santa Casa
N
1 Rua Mãe Luciana
N
4 R. Eng. Veríssimo Rebouças
5 Av. Sete de Setembro
6 Escola São Benedito
9 R. Almirante Gonçalves10 R.Barão do Amazonas
7 Passo do Onze
8 Casa de Pedra
Traçado Regular
Traçado Irregular
Dimensão Setorial
Morfologia Urbana
A morfologia urbana estuda essencialmente os aspectos exteriores do meio urbano e suas relações recíprocas, definindo e explicando a paisagem urbana e a sua estrutura. AMPLIAR DEFINIÇÃO - COLOCAR DIMENSÃO SETORIAL E DO BAIRRO
A área em estudos é a Zona de Preservação Cultural (ZPC) da cidade, onde aparecem os aspectos gerais da escala morfológica do bairro. A escala do bairro tem dois aspectos distintos morfológicos, separados em duas áreas diferentes, reconhecíveis pelos seus elementos, uma onde predomina o traçado regular e a outra o traçado irregular. Será apresentado também um detalhamento para duas dimensões setoriais da área em estudo, que estudará as praças identificadas no mapa ao lado.
Área em estudo
2
Rua Mãe Luciana
3 Cemitério da Santa Casa
5
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1
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4
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9
10
FE- TERMINA O TEXTO SOBRE MORFOLOGIA, QUE VOU TE PASSAR UNS SLIDES QUE TEM O QUE AGENTE PRECISA E COLOCA MAIS ALGUMA FOTO QUE TU ACHA QUE É IMPORTANTE PRA PREENCHER OS VAZIOS.
Referências Bibliográficas: LAMAS, J. Morfologia e Desenho da Cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
A Casa de Pedra é um dos prédios mais antigos da cidade, segundo o jornal Correio do Sul, de 17 de Novembro de 1946, há uma referência de que o sobrado de pedra e a Matriz de São Sebastião seriam da mesma época (1870). Existem muitas “estórias” sobre esta velha casa, não se tem informações sobre seu construtor e proprietário. Morou muitos anos na casa a Senhora Soledade Pradie, parteira. (FAGUNDES, 2005)
Em 1913 foi inaugurado um monumento em homenagem ao Dr. Francisco de Azevedo Penna, colocado em frente ao local onde foi sua residência.(FAGUNDES, 2005)
Traçado Regular
Traçado Irregular
Dimensão Setorial
Área em estudo
4. R. Eng. Veríssimo Rebouças
“A morfologia urbana estuda essencialmente os aspectos exteriores do meio urbano e suas relações recíprocas, definindo e explicando a paisagem urbana e a sua estrutura.
Morfologia Urbana
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5. Av. Sete de Setembro
6. Escola São Benedito
7. Passo do Onze
9. Rua Almirante Gonçalves
10. Rua Barão do Amazonas8. Casa de Pedra
A Casa de Pedra é um dos prédios mais antigos da ci-dade, segundo o jornal Correio do Sul, de 17 de Novembro de 1946, há uma referência de que o sobrado de pedra e a Matriz de São Sebastião se-riam da mesma época (1870).
Existem muitas “estórias” so-bre esta velha casa, não se tem informações sobre seu con-strutor e proprietário. Morou muitos anos na casa a Senhora Soledade Pradie, parteira. (FA-GUNDES, 2005)
Em 1913 foi inaugurado O monumento em homenagem ao Dr. Francisco de Azevedo Penna, colocado em frente ao local onde foi sua residência.(FAGUNDES, 2005)
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Área Setorial - Entorno Praça Carlos Telles
No entorno da praça Carlos Telles existem residências, comércio e equipamentos urbanos, como igrejas e escola.
Por força de lei, nenhuma edificação passa a altura da Igreja São Sebastião.
A praça que tem relação com a Igreja São Sebastião possui um traçado radial, que converge para o centro.
A vegetação do local é de médio e grande porte, com canteiros que formam os caminhos.
Há monumentos que são significativos como por exemplo o Monumento ao Dr. Penna e Monumento a restauração da Praça Carlos Telles.
Rua Conde de Porto Alegre
Escola Monsenhor Costabile Hipólito
Igreja São Sebastião (Catedral)
Edificações no alinhamento
Igreja São Sebastião - Catedral. Construída em 1820 para abrigar a imagem do padroeiro da cidade, São Sebastião.
Canteiro central com vegetação de médio porte e cercado por duas vias largas.
Residência com platibanda
O canteiro possui vegetação de grande porte
Ruas largas com canteiro central
Igreja evangélica Irmãos Menonitas
Av. Sete de Setembro
Rua Dr. Veríssimo
Edificação destinada ao comércio Casa Rosa
Rua Barão do Amazonas
Residência Jorge Figueró
Residência alta sem porão
Ruas largas sem canteiro central
Residência semrecuo lateral
Morfologia Urbana
21
Casa Alcides Pereira
Casa Manuel de Macedo, característi-cas do ecletismo, sem recuo lateral.
Residência semrecuo lateral
Em 1961, o local da construção foi devidamente estudada, e para decisão final foi designado o engenheiro Paulo José Pereira, dando parecer
favorável onde havia o templo antigo, que estava em completa ruína. Em 1878 foi finalizada a 1ª parte da obra elaborada e executada pelo arquiteto José Obino.
Em 1943 a Matriz e a casa p a r o q u i a l e s t a v a m em estado
deplorável e logo foi iniciada uma reforma, sendo inaugurada em 1947, e mais tarde foi erguida a gruta com a imagem da Nossa Senhora de Lourdes.
Atualmente o prédio da Catedral e a Praça Carlos Telles são bens tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). (FAGUNDES, 2005)
As edificações que compõem a face desse quarteirão já foram bastante modificadas, são edificações recentes com exceção da casa Alcides Pereira.
Todas as residências se encontram no alinhamento.
O mobiliário urbano do tipo lixeira encontra-se escasso, possuindo apenas uma unidade nesta face.
O comércio é destinado a prestação de serviços;
A Casa Rosa tem características do ecletismo, como o uso da platibanda, pilastras e balaústres, possui recuo lateral. Antigamente sua função era residencial (Família Salles), atual-mente funciona como restaurante. (Pizzaria).
As edificações que compõem a face desse quarteirão seguem o uso da platibanda.
As residências se encontram no alinhamento e possuem volumetria horizontal
A residência Jorge Figueró atual-mente funciona como loja e café.
Em 1884 Bagé antecipa em 4 anos a abolição da escravatura, reunindo seu povo na Praça da Matriz, afim de pedir a Câmara Municipal que acabasse com a escravidão, e a partir de então, a praça passaria a chamar-se Praça da Redenção.
Em 1893, para homenagear o coronel Carlos Telles, após o cerco de Bagé, a praça passa a chamar-se Praça Carlos Telles. Em 1950 por iniciativa de Eurico Salis, a praça recebeu o busto de Carlos Telles doado pelo Estado Maior do Exército. (FAGUNDES, 2005)
Igreja São Sebastião
Praça Carlos Telles
Trata-se de uma típica implantação residencial da Segunda metade do século XIX, semelhantes aos da casa de morada inteira que é edificada no alin-hamento da calçada e com afastamento lateral para iluminação e ventilação. (FAGUNDES, 2005).
Casa Rosa
22 urbebagé
A praça Dom Diogo de Souza, conhecida também como praça do cemitério está
diretamente relacionada com o cemitério da Santa Casa, pois acontece ao longo do mesmo e no traçado os caminhos dão acesso a esse equipamento.
A vegetação do local é de pequeno, médio e
Monumento funerário da família de Antonio Gaffrée
“Nesta zona está inserida parte do patrimônio histórico arquitetônico do município. A maioria das edificações tem função residencial, onde predomina a volumetria horizontal e sem recuo, mantendo o
alinhamento. Caracteriza-se pelas primeiras vias estreitas da cidade, possuindo um traçado regular na zona que se formou
primeiramente como cidade e um traçado irregular nas zonas próximas ao acampamento militar.
Existe restrição da vegetação de médio e grande porte nos passeios públicos e o mobiliário urbano é insuficiente.
A ZPC é uma zona que valoriza e preserva o patrimônio com ênfase no resgate histórico, cultural e ambiental.
Instalou-se em 1858, construído com paredes dobradas de tijolos, portão de
ferro, ocupando uma área de 300 palmos quadrados (m²). Tinha duas ordens de catacumbas e uma ermida regularmente construída. Não segue o padrão dos demais cemitérios pois o local escolhido para abrigá-
lo é próximo ao centro da cidade. Foram sepultados grandes personalidades
de importância municipal e estadual, e seus túmulos e mausoléus possuem um grande valor artístico - arquitetônico e cultural para a cidade. (FAGUNDES, 2005)
Monumento funerário da família de Thomas José Collares
grande porte, com canteiros que formam os caminhos.
No cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé podemos encontrar monumentos funerários edificados pelo marmorista José Martinez Lopes.
Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé
Área setorial - Praça Dom Diogo de Souza
Morfologia Urbana
23
O Levantamento executado teve a intenção de mapear a densidade urbana na ZPC.
Para efetuar este trabalho, foi necessário utilizar dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de Bagé, sendo solicitadas as in-formações dos respectivos setores: 13, 14, 15, 16, 18, 42 e 43. Os dados utilizados além dos setores foram: a zona pertencente, o número de domicílios e de população por setores.
Com estas informações foi possível fazer uma média de habitantes por km² localizados nos setores estudados.
A média de hab/km² foi efetuada da seguinte maneira: Subtraímos a área de comércios lo-calizados nos setores pela área de cada setor respectivo. Com a informação de população cedida pelo IBGE dividimos pelo resultado da subtração de áreas.
As informações adquiridas estão representa-das no mapa a seguir, com os valores de habit-antes por km².
Densidade Urbana
Setor Domicílios População Densidade urbana ZPC 13 210 599 0.113 hab/m² ZPC 14 266 705 0.052 hab/m² ZPC 15 265 772 0.048 hab/m² ZPC 16 289 840 0.055 hab/m² ZPC 18 289 826 0.212 hab/m² ZPC 42 303 992 Cemitério ZPC 43 152 427 0.007 hab/m²
“A Densidade serve como instrumento de apoio à formação e tomada de decisão por parte dos planejadores
urbanos, urbanistas e arquitetos no momento de formalizar e decidir sobre a forma e a extensão de uma determinada área da cidade. (ACIOLY, C. DAVIDSON, F., 1998)
Este levantamento tem o objetivo de mapear a densidade urbana na ZPC.A metodologia adotada foi uma adequação dos setores censitários do Instituto brasileiro de
geografia e estatistica - IBGE, do ano de 2007 pelos setores determinados pelo PPDUA de Bagé.Para obtenção dos resultados foi necessário verificar quais quarteirões pertenciam a cada área
determinada como setor do IBGE e determinar o número de lotes de cada quarteirão.
Setor 13Setor 14Setor 15Setor 16Setor 18Setor 42Setor 43
Este levantamento tem o objetivo de mapear a densidade urbana na ZPC.A metodologia adotada foi uma adequação dos setores censitários do Instituto brasileiro de
geografia e estatistica - IBGE, do ano de 2007 pelos setores determinados pelo PPDUA de Bagé.Para obtenção dos resultados foi necessário verificar quais quarteirões pertenciam a cada área
determinada como setor do IBGE e determinar o número de lotes de cada quarteirão.
Setor 13Setor 14Setor 15Setor 16Setor 18Setor 42Setor 43
“A Densidade Urbana é um dos mais importantes indicadores e parâmetros de desenho urbano a ser utilizado no processo de planejamento e gestão
de assentamentos humanos. Ela representa o número total da população de uma área urbana específica, expressa em habitantes por unidade de terra ou solo urbano, ou total de habitações por uma unidade de terra. (ACIOLY, C. DAVIDSON, F., 1998)
esc. 1/7500
24 urbebagé
Legislação UrbanísticaPlanos, Programas e Projetos
O Programa de Aceleração do Crescimen-to nas Cidades Históricas, é um plano
de ação a longo prazo, com clara intenção de continuidade do programa pela União e de-verá desenvolver importantes ações de valori-zação do Patrimônio Cultural local.
Patrimônio NaturalArroio Bagé, importante afluente do Rio Negro, da Bacia do Rio Uruguai.1
Uma das grandes virtudes do PDDUA é ter previsto a delimitação das áreas de im-portância cultural para o município a desta-car a Zona de Preservação Cultural (ZPC) no primeiro traçado urbano da cidade, Zona de Preservação Cultural (ZPC-1), Corredor Cul-tural Leste que representa o primeiro acesso à cidade e seu primeiro distrito industrial e instalações de antiga charqueada, além de dar acesso a um parque temático, o Parque do Gaúcho, Por fim o Corredor Cultural Norte, de memória de outras charqueadas, além das áreas rurais, também com grande importân-cia cultural.
Objetivos específicos
A qualificação do espaço territorial que abriga o Patrimônio Cultural (material e ima-terial) de Bagé parte das primeiras ocupações, de seu primeiro período, do Plano Diretor, é a Cidade Antiga (ZPC).
Na avaliação dos três eixos estruturantes e do objetivo geral, foram listados objetivos específicos e para cada um deles estabeleci-da uma linha de ação norteadora das ações daí decorrentes. Façamos então a descrição destes objetivos e suas linhas de ação:
Rua
Barã
o do
Am
azon
as
107
105
103
246
249
1376
27
R. do Acampamento
19
R. 21
85
87 101140
1389989
9791
9593
1359
13601360
248
247247
247
250
1360
R. M
arcí
lio D
iasR. João Manuel
R. Dr. Santos Souza
Rua
Alm
irant
e G
onça
lves
R. Escrivão Montardo
Tr. 20
Av. G
en. O
sório
R. M
arcí
lio D
ias
R. Conde de Porto Alegre
R. 7
de
Sete
mbr
o
R. Dr. Veríssimo
R. Oscar Salis
R. Mauryti
R. Mãe Luciana
R. Preto Caxias
R. Cel. Pedroso
R. Preto CaxiasAv. B
arão
do
Triu
nfo
Est. Anel Rodoviário
R. 7
de
Sete
mbr
o
Rua
Alm
irant
e G
onça
lves
Rua
Barã
o do
Am
azon
as
R. Fabrício Pilar
R. Mãe Luciana
R. do Acampamento
Índice de aproveitamento = 1Taxa de ocupação = 80%
Altura máxima das edificações = 6.0Cota ideal = 500m²
1. Acad. Judie Ribeiro2.http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/334650/gd/1199373021/Catedral-de-Sao-Sebastiao.jpg. Acessado em: 04 jul. 20113.http://www.canalfoto.org/galerias/06/12/3242_06_354_23_54_20.jpg Acessado em: 04 jul. 20114.Adriano Pacheco
CatedralDesenvolver ações de educação patrimonial e ambientalLinha de Ação: Recuper-ação e uso do Patrimônio Cultural e Natural2
Espaço Cultural da MayaValorizar a Identidade e autenticidade da cultura localLinha de Ação: Fomento às Atividades Produtivas Locais1
Praça localizada na ZPCDesenvolver Ações de Qualificação UrbanísticaLinha de Ação: Requalifi-cação Urbanística1
Praça revitalizada na ZPCPromover o desenvolvi-mento social para as co-munidades dos territórios de interesse patrimonial.Linha de Ação: Infraes-trutura urbana e social1
Madre Maria, bar e res-tauranteQualificação do espaço territorialLinha de Ação: Recuper-ação e promoção de usos de imóveis privados1
esc. 1/7500
25
Destes objetivos específicos deriva um elenco de 33 ações que pretendem não só promover o desenvolvimento social e a preservação do patrimônio cultural de Bagé, mas, sobretudo entrelaçar políticas públicas em andamento na cidade, que se potenciali-zam.
Entre elas estão:
Legislação UrbanísticaPlanos, Programas e Projetos
Catedral de São SebastiãoSinalização e identifi-cação dos bens tomba-dos1
Hotel do ComércioCriar e rever espaços no centro da cidade com a finalidade de integrar estruturas como o co-mércio, a prestação de serviços e lazer da popu-lação3
Coleta Conteinerizada de Resíduos UrbanosPadronização do mobil-iário urbano, normali-zação dos passeios e da sinalização urbana e ad-equação da iluminação pública1
Término do estaciona-mento rotativo, próximo a ZPCImplantação de estacion-amento rotativo1
Obras de pavimentaçãoRegularizar pavimen-tação em pedras irregu-lares e paralelepípedos1
Casa de Pedra em tenta-tiva de recuperaçãoRecuperação do patrimônio edificado em estado de degradação, na ZPC (Zona de Preservação Cultural) e através de ar-ticulações, com partici-pação do Poder Público, que viabilizem financia-mentos especiais à inicia-tiva privada1
Para que estas as futuras intervenções tão necessárias, possam ser executadas de forma mais controlada, o Plano Diretor elabora uma legislação específica para esta macrozona cen-tral. Nele estão contidas algumas restrições quanto as possíveis intervenções na Zona de Preservação Cultural (ZPC), que foi tombada pelo IPHAN, e tem os limites especificados nos
termos da Lei Municipal nº 2786/91, como mostra no mapa acima.
Por ter sido o primeiro traçado da cidade, ter como predominante a volumetria horizon-tal, ruas com gabarito estreito e edificações sem recuos, para que estas características sejam mantidas a legislação prevê que as no-vas edificações deveram manter a tipologia predominante e não deverão possuir recuos, e sim manter o alinhamento predial. As con-struções consideradas patrimônio histórico, e a pavimentação das ruas, deve ser mantida mesmo no caso de reformas, restauros e de-mais intervenções urbanísticas.
Primeiro traçado da cidade, localizado atrás da cat-edral1
“Esta Zona tem como objetivos a valorização do patrimônio, visando o resgate histórico e cultura, a revitalização e o
incentivo ao uso residencial e com-ercial de forma organizada e con-trolada, a conservação da morfo-logia urbana horizontal, a ênfase ao turismo, dando prioridade ao pedestre com o uso de vegetação de pequeno porte nos passeios. A implantação de equipamentos urbanos, áreas de lazer, e infraes-trutura básica também fazem parte desta legislação, visando promover a identidade cultural local, e a qualificação das edifi-cações existentes.
Catedral de São Sebastião1
A Catedral é uma edificação que necessita de ação de restauro e de conservação em sua totalidade. Possui projeto para tal e encontra-se em negociação, para a viabilização da ex-ecução do projeto aprovado pelo IPHAN.
O cemitério que faz parte da memória cultural pois lá estão enterrados seus heróis e familiares, abriga mau-soléus de diferentes períodos, possuindo obras de arte em mármore que possuem bom estado de con-servação4
A casa de pedra é um exemplar em ruínas da antiga tecnologia construtiva local, de grande valor histórico e cultural1
26 urbebagé
Capítulo 2Amostragem e Análise Comportamental
Praça do Cemitério
27
Esta análise tem como intenção, verificar a área em estudo, a ZPC, mais precisa-
mente as praças existentes nesta zona: Praça Carlos Telles e Praça Dom Diogo de Souza.
Para executar esta etapa do trabalho foram necessárias observações diárias durante sete dias, realizadas no turno da manhã no pe-ríodo das 11:00 ao 12:00 e no turno da tarde
das 16:00 às 17:00, realizadas no mês de maio de 2011, estas observações ficaram sujeitas à variações climáticas.
O mapa comportamental serviu para ana-lisar como e para que são utilizadas as praças desta zona, e as atividades desenvolvidas pela população diariamente nas áreas em estudo.
Com esta análise foi possível verificar o fluxo
de pessoas, as direções de percurso como as diagonais que propiciam a ligação entre zo-nas, as atividades que podem ser executadas e as funções que as praças exercem no con-texto do Centro Histórico da cidade.
Nos mapas comportamentais, pode ser con-statada a avaliação de toda semana como destaca-se a seguir:
Análise ComportamentalMetodologia
11:00 às 12:0011:00 às 12:00
esc. 1/1500
7 de
Set
embr
o, A
v.
Dr. Veríssimo, R
Barã
o do
Am
azon
as, R
Conde de Porto Alegre, R
16:00 às 17:0016:00 às 17:00
esc. 1/1500
7 de
Set
embr
o, A
v.
Dr. Veríssimo, R
Barã
o do
Am
azon
as, R
Conde de Porto Alegre, R
Praça Carlos Telles
Na Praça Carlos Telles, que possui as Ruas Dr. Veríssimo, Barão do Amazonas, Conde de Porto Alegre e a Avenida Sete de Setembro no seu entorno, pôde-se constatar no turno da manhã no período das 11:00 ao 12:00, um grande nº de pessoas; a maior parte destas, utiliza a praça como acesso de ida e volta entre a zona residencial localizada na ZPC e a zona comercial locali-zada na ZPC1 – concentrada principalmente, na Av. Sete de Setembro e entorno.
A maior parte destas pes-soas neste período encon-tram-se em deslocamento entre as zonas ZPC e ZPC1 e apresentam faixa etária en-tre 19 e 40 anos, um número menor apresenta faixa etária entre 16 e 18 anos, e de 11 a 15 anos, e uma baixíssima quantidade de pessoas pos-suem idade entre 41 e 60 anos, essa população utiliza a área como percurso de tra-
jeto.A praça apresenta ainda
uma parte intermediária do nº de pessoas utilizando-a como área de lazer, destas a maior parte destaca-se com faixa etária entre 16 e 18 anos, uma parte inter-mediária com faixa etária en-tre 11 e 15 anos, uma baixa parte, com faixa etária entre 11 e 15 anos, e um insig-nificante nº de pessoas com idade entre 41 e 60 anos.
Desta população a menor parte se encontra brincando e trabalhando nesta área de estudo, as pessoas que se en-contram brincando possuem faixa etária entre 0 a 5 anos, 6 a 10 anos e de 11 a 15 anos proporcionalmente, devido a pracinha de recreação que existe no local. Já as pessoas que a utilizam como área de trabalho, possuem entre 19 e 40 anos e 41 a 60 anos na mesma proporção.
Ainda na Praça Carlos Telles, mas no turno da tarde, no período das 16:00 às 17:00, pode-se observar um fluxo de pessoas mui-to mais intenso do que no turno da manhã, tanto na utilização como percurso de trajeto, quanto nas demais atividades.
As pessoas continuam utilizando a área em maior parte como percurso de trajeto, mas neste período há uma variação de faixa etária maior, a grande maioria apresenta agora, idade entre 16 e 18 anos, logo a seguir aparece um nº de pessoas entre 19 e 40 anos, e maior
quantidade de pessoas entre 0 e 5 anos, de 6 a 10 anos, e de 11 a 15 anos do que no turno da manhã. Pes-
soas com faixa etária entre 41 e 60 anos, tam-bém aparecem mais do que no outro turno.
Existe uma quantidade maior de pessoas utilizando-a como área de lazer, a maior parte apresenta entre 11 a 15 anos, depois vem a parcela de pessoas entre 16 e 18 anos, e em quantidade menor aparece as faixas etárias de 19 a 40 anos, e de 6 a 10 anos, respecti-vamente.
Neste horário, o mapa mostra uma elevada quantidade de pessoas brincando, a grande maioria tem entre 0 a 5 anos, a seguir se apre-sentam pessoas com faixa etária entre 6 e 10 anos, e em último estágio aparecem pessoas com idade entre 11 e 15 anos.
“Concluiu-se nesta etapa de observação que no período da manhã o fluxo de pessoas é in-tenso. O nº de pessoas utilizando o local como percurso de trajeto é elevado, bem maior do
que o nº de pessoas utilizando – o para executar as outras atividades relacionadas. No período da tarde o fluxo de pessoas é muito mais intenso; e há uma inversão das faixas etárias no percurso de tra-jeto, já o nº de pessoas brincando e se divertindo é muito maior do que no turno inverso, além da diversificação de faixa etária. Pôde –se perceber que o grande fluxo de pessoas se dá devido ao fato da Praça Carlos Telles, ter se tornado um eixo de ligação entre a área comercial da cidade e a área residencial do Centro Histórico, além de possuir no seu entorno e proximidades, algumas escolas, lojas e restaurantes que também são freqüentados pe-los moradores do Centro.
28 urbebagé
Praça Dom Diogo de Souza
A Praça Dom Diogo de Souza, possui no seu entorno, o Cemitério Municipal, a Escola Frei Plácido que se encontra na Avenida General Os-ório, a Rua Preto Caxias, e uma continuação da Rua Barão do Amazonas, por ser localizada no final da ZPC, pode-se considerar alto o nº de pes-soas que circulam nas proximidades da praça no turno da manhã, no período das 11:00 ao 12:00.
O fluxo de pessoas neste horário na Praça Dom
Diogo de Souza, utilizando-a como percurso de trajeto, apresenta maior parte com uma faixa etária entre 11 e 15 anos, logo em seguida aparecem pessoas com idades entre 19 e 40 anos, um nº intermediário com faixa etária aci-ma de 60 anos, e um nº baixo e proporcional de pessoas com faixa etária entre 0 e 5 anos, 6 a 10 anos, 16 e 18 anos e 41 e 60 anos.
Como a praça é utilizada como local de treina-
mento, para pessoas que pretendem adquirir habilitação para veículos, ela torna-se um ponto de trabalho, apresentando um nº médio de pes-soas trabalhando neste período da manhã, com faixa etária entre 19 e 40 anos, um nº mínimo entre 41 e 60 anos.
É usada também como ponto de encontro de moradores da zona, aparecem pessoas utili-zando-a como área de lazer em maior nº neste horário com faixa etária entre 11 e 15 anos, quase na mesma proporção aparece a seguir pessoas com idade entre 16 e 18 anos, mas ain-da existe uma pequena parte com idade entre 19 e 40 anos e 0 a 5 anos.
A Praça Dom Diogo de Souza possui uma pracinha para recreação, nela encontravam-se pessoas em número reduzido, mas o nº maior apresentava idade entre 6 a 10 anos, e um nº um pouco menor entre 0 a 5 anos, e uma parcela reduzida entre 11 e 15 anos.
Preto Caxias, R
Gal
. Osó
rio, A
v.
11:00 às 12:00
esc. 1/2000
esc. 1/2000
16:00 às 17:00
Continuando na Praça Dom Diogo de Souza, mas no turno da tarde, no período das 16:00 às 17:00, foi observado um fluxo de pessoas em es-cala maior do que no período da manhã, tanto na utilização como percurso de trajeto, quanto nas demais atividades.
O nº de pessoas continua sendo mais elevado no percurso de trajeto, em relação às outras ativ-idades que são executadas na área, mas neste período há uma diversificação maior nas faixas etárias comparando com o turno inverso. A faixa etária com maior nº é a entre 19 e 40 anos, com uma boa diferença porcentual, vem a faixa etária de 11 a 15 anos, depois com margem parecida, mas menor, aparecem as faixas etárias acima de 60 anos, 16 a 18 anos, de 41 a 60 anos e de 6 a 10 anos respectivamente, e em um nº um pouco abaixo destes, aparece a faixa etária de 0 a 5 anos.
Com a utilização da área em estudo para treinamento de pessoas que desejam adquirir carteira de habilitação, esse nº de pessoas se encontra em alto nível neste período, além de pessoas que trabalham em outras funções. O maior nº é da faixa etária de 19 a 40 anos, um nº intermediário é dado pela faixa etária entre 41 e 60 anos, e uma parcela inferior às outras de idades entre 11 a 15 anos.
Pessoas utilizando a área como local de lazer, aparecem mais neste horário que no período da manhã, a grande maioria apresenta entre 19 e 40 anos, logo após aparecem pessoas entre 16 e 18 anos, com uma pouca diferença aparecem as faixas etárias de 41 a 60 anos e de 11 a 15 anos, e em baixa escala aparecem as faixas etárias de 6 a 10 anos e acima de 60 anos, e um nº muito re-
duzido aparecem pessoas de 0 a 5 anos.Com o uso da pracinha de recreação este pe-
ríodo apresenta maior quantidade de pessoas do que no outro horário, a faixa etária que utiliza o local com maior nº é de 6 a 10 anos, e em uma proporção menor aparecem as faixas etárias de 0 a 5 anos, e de 11 a 15 anos, nesta seqüência.
“Concluindo a fase de observação da Praça Dom Diogo de Souza, é possível perceber que o fluxo é grande nos dois períodos, sen-
do mais intenso na parte da tarde. A escala de pessoas utilizando-a como percurso de trajeto também é maior do que as outras atividades que são efetuadas na área em estudo. O nº de pessoas trabalhando, brincando e utilizando a área para lazer é maior que no turno da manhã.
Neste caso a intensificação do uso do local, se dá devido a Escola
próximo a praça, ao Cemitério Munic-ipal, o qual recebe um nº significativo de pessoas, e por ter a Avenida Gen-eral Osório como ligação principal ao centro comercial da cidade, além das ruas Barão do Amazonas e Preto Caxias que recebem o fluxo de mora-dores dos arredores da praça. Esta também torna-se um eixo de ligação, mas agora unindo a área residen-cial com alguns equipamentos urba-nos existentes nesta parte do Centro Histórico da cidade.
“Fazendo uma análise geral dos mapas comportamentais, foi pos-sível concluir que as Praças Car-los Telles e Dom Diogo de Souza,
são utilizadas em maior escala como percurso de trajeto das pessoas; as atividades que podem ser executadas nos locais, apresentam uma baixa utili-zação em relação ao uso como acesso e deslocamento dos moradores das áreas estudadas.
Análise Comportamental
simbologia:
brincar
caminhar
diversão
trabalhar
cores:
até 5 anos
de 6 a 10 anos
de 11 a 15 anos
de 16 a 18 anos
de 19 a 40 anos
de 41 a 60 anos
acima de 60 anos
29
0
50
100
150
núm
ero
de p
esso
as
idade
Faixa Etária
0 a 5 6 a 10 11 a 18 19 a 45 46 a 60 mais de 60
175
180
185
190
núm
ero
de p
esso
as
sexo
Sexo
Feminino Masculino
0
50
100
150
200
núm
ero
de p
esso
as
estado civil
Estado Civil
Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Viúvo (a) União Estável
0
20
40
60
80
100
120
núm
ero
de p
esso
as
escolaridade
Escolaridade
Não alfabetizado Analfabeto Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto
Graduação Completa Graduação Incompleta
Nº: Lote:
Faixa
Etária
Sex
o
Estado Civil Escolaridade Renda
Familiar
Profissão
1
2
3
4
5 7
6
7
Faixa Etária Sexo Estado Civil Escolaridade Renda Familiar Profissão ( ) Sim ( ) Não
0 - 5 anos M Solteiro (a) Não Alfabetizado Até 1 Salário
6 - 11 anos F Casado (a) Analfabeto 1 - 3 Salário 8
11 - 18 anos Divorciado (a ) 1º G. Comp. Ensino Fund. 3 - 6 Salário
19 - 45 anos Viúvo (a) 1º G. Incomp. Ensino Fund. 6 - 10 Salário
41 - 60 anos União Estável 2º G. Comp. Ensino Med. Mais 10 Salário
Mais 60 anos 2º G. Incomp. Ensino Med.
3º G. Comp. (Graduação)
3º G. Incomp. (Graduação)
1
2
( ) Sim ( ) Não
3
4
5
6
Para você, quais os maiores problemas da
área onde você vive?
( ) Praças ( ) Casa de Pedra
( ) Desenho das Ruas
URCAMP- Universidade da Região da Campanha
Centro de Ciências Exatas e Ambientais
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Projeto de Urbanismo I
Legenda
Dados Gerais
Nº do Quart.: Rua:
Nº do Questionário:Entrevistador:
( ) Pavimentação precária ou inexistente
( ) Iluminação das ruas
( ) Sistema de coleta de lixo
Você reconhece a importância histórica da área onde mora?
( ) Sim ( ) Não
Quais destes aspectos históricos você considera importante?
( ) Cemitério ( ) Catedral
( ) Estilo das Edificações
O que você acha que faz falta na área onde mora?
( ) Escola ( ) Transporte Público
( ) Centro Comunitário( ) Lazer
( ) Bloco de Concreto Você Mudaria? ( ) Sim ( ) Não
( ) Comércio ( ) Posto Policial
( ) UBS
Qual o tipo de pavimentação da sua rua?
( ) Paralelepípedo
Quais das características da sua área você acha que deveriam mudar?
( ) Edificações não terem recuos
( ) Acessibilidade
Se sua casa fosse tomabada como patrimônio
histórico, você aceitaria/concordaria?
( ) Rede de Esgoto
O que você mais gosta na área onde mora?
( ) Tranquilidade ( ) Ser um lugar com valor histórico
( ) Pouco Transito de
Veículos
( ) Proximidade com o centro da cidade
Questões Sócio Econômicas:
( ) Altura máxima permitida das edificações
ser de 6m
( ) Segurança
( ) Largura das calçadas
( ) Não poder ter empresa comercial de
grande porte
( ) Tipo de pavimentação das ruas
( ) Ruas Estreitas
( ) Pouca vegetação nas ruas
( ) Ser próximo a vários equipamentos públicos (Praças, mercados,
escolas e etc.)
( ) Asfalto
Quais destas propostas você acha
interessante?
10
( ) Transformação das ruas para circulação
somente de pessoas
Você gostaria de um projeto de modificação
da área onde você mora?
9
( )Proposta de implementação de vegetação
na área
( ) Novo projeto para a praça do cemitério
( ) Aumento do número de comércios na
área/Tornar-se uma área comercial
( ) Novo projeto de iluminação pública
( )Novo projeto para o sistema de água e
esgoto
( ) Novos mobiliários urbanos
Questionários
Após a análise comportamental realizada na área em estudo, Zona de Preservação Cultural,
foram elaborados questionários para uma aplicação experimental, devendo ser aplicados dez ques-tionários por aluno. As expectativas eram grandes, porém não foram totalmente correspondidas, já que grande parte da população não quis responder aos questionamentos e notou-se um número relevante de residências desocupadas, à venda ou para alu-
guel. O tipo das perguntas utilizadas no questionário permitiu com que algumas das respostas do grupo familiar se obtivesse mais de uma alternativa, questões dois, seis, oito e dez. Esse tipo de pergunta fez com que na hora da tabulação, que serve de base para a análise da área, dos questionários algumas questões ficassem com mais respostas que o número de pessoas entrevistadas.
“Com a finalidade de se obter dados mais detalhados da área em estudo,
foi desenvolvido um questionário preenchido pelos grupos familiares residentes.
Metodologia
0
50
100
150nú
mer
o de
pes
soas
idade
Faixa Etária
0 a 5 6 a 10 11 a 18 19 a 45 46 a 60 mais de 60
175
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185
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núm
ero
de p
esso
as
sexo
Sexo
Feminino Masculino
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150
200
núm
ero
de p
esso
as
estado civil
Estado Civil
Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Viúvo (a) União Estável
0
20
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60
80
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núm
ero
de p
esso
as
escolaridade
Escolaridade
Não alfabetizado Analfabeto Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto
Graduação Completa Graduação Incompleta
Analisando-se as informações obtidas e tab-uladas em gráficos sobre dados gerais da
população entrevistada, pode-se perceber que a faixa etária predominante é de 19 a 45 anos e em sua maioria do sexo feminino. O estado civil dominante na área em estudo é casado, se-guido pelos solteiros. O gráfico que representa a profissão pode se relacionar diretamente com os gráficos da escolaridade e da renda familiar, o nível de educação apresenta mais de cem dos entrevistados com ensino médio completo, o que condiz com a renda familiar predominante na área, que é de um até três salários mínimos.
Dados Gerais
0
50
100
150
núm
ero
de p
esso
as
idade
Faixa Etária
0 a 5 6 a 10 11 a 18 19 a 45 46 a 60 mais de 60
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ero
de p
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as
sexo
Sexo
Feminino Masculino
0
50
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de p
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Estado Civil
Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Viúvo (a) União Estável
0
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120
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ero
de p
esso
as
escolaridade
Escolaridade
Não alfabetizado Analfabeto Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto
Graduação Completa Graduação Incompleta
0
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80
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de p
esso
as
renda
Renda
Até 1 s.m. 1 a 3 s.m. 3 a 6 s.m. 6 a 10 s.m. mais de 10 s.m.
0
20
40
60
80
100
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de p
esso
as
profissão
Profissão
Do lar Estudante Func. Público Militar Autônomo Comércio Esportista Aposentado
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Faixa Etária
0 a 5 6 a 10 11 a 18 19 a 45 46 a 60 mais de 60
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Sexo
Feminino Masculino
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de p
esso
as
estado civil
Estado Civil
Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Viúvo (a) União Estável
0
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núm
ero
de p
esso
as
escolaridade
Escolaridade
Não alfabetizado Analfabeto Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto
Graduação Completa Graduação Incompleta
0
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100
150
núm
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de p
esso
as
idade
Faixa Etária
0 a 5 6 a 10 11 a 18 19 a 45 46 a 60 mais de 60
175
180
185
190
núm
ero
de p
esso
as
sexo
Sexo
Feminino Masculino
0
50
100
150
200
núm
ero
de p
esso
as
estado civil
Estado Civil
Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Viúvo (a) União Estável
0
20
40
60
80
100
120
núm
ero
de p
esso
as
escolaridade
Escolaridade
Não alfabetizado Analfabeto Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto
Graduação Completa Graduação Incompleta
0
50
100
150
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ero
de p
esso
as
idade
Faixa Etária
0 a 5 6 a 10 11 a 18 19 a 45 46 a 60 mais de 60
175
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ero
de p
esso
as
sexo
Sexo
Feminino Masculino
0
50
100
150
200
núm
ero
de p
esso
as
estado civil
Estado Civil
Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Viúvo (a) União Estável
0
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40
60
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120
núm
ero
de p
esso
as
escolaridade
Escolaridade
Não alfabetizado Analfabeto Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto
Graduação Completa Graduação Incompleta
30 urbebagé
0
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40
60
80
núm
ero
de p
esso
as
renda
Renda
Até 1 s.m. 1 a 3 s.m. 3 a 6 s.m. 6 a 10 s.m. mais de 10 s.m.
0
20
40
60
80
100nú
mer
o de
pes
soas
profissão
Profissão
Do lar Estudante Func. Público Militar Autônomo Comércio Esportista Aposentado
Quanto a análise dos gráficos relacionados às questões sobre a ZPC pode-se constatar que mais da metade da população entre-vistada reconhece a importância histórica da área aonde vive e classificou como aspecto histórico mais importante a Catedral de São Sebastião. Apesar desse reconheci-mento a população não aceitaria/concordaria com o tombamento da sua residência, como pode ser veri-ficado no gráfico da questão sete.
A maioria dos questionados afirma que a maior necessidade na área seria a de um Posto Poli-cial seguido por áreas de lazer. Com relação á questão de número quatro é notável o número de mo-radores que vivem em ruas com pavimentação tipo paralelepípedo e que gostariam mudá-la. É preciso acrescentar que no questionário não havia a opção sem pavimen-tação, e que três entrevistadores obtiveram essa resposta, porém em número não muito significante.
Questões Específicas
0
20
40
60
80
100
grup
o fa
mili
ar
Você reconhece a importância histórica da área onde mora?
Questão 1
sim
não0
50
100
grup
o fa
mili
ar
Quais destes aspectos históricos você considera importante?
Questão 2
Catedral
Praças
Desenho das Ruas
Cemitério
Casa de Pedra
Estilo das Edificações
0
10
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30
40
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grup
o fa
mili
ar
O que você acha que faz falta na área onde mora?
Questão 3 Escola
Lazer
Comércio
UBS
Trans. Público
Centro Comunitário
Posto Policial
0
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80
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grup
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ar
Qual o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4a
Paralelepípedo
Bloco de Concreto
Asfalto
#REF!
0
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o fa
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Você reconhece a importância histórica da área onde mora?
Questão 1
sim
não0
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Quais destes aspectos históricos você considera importante?
Questão 2
Catedral
Praças
Desenho das Ruas
Cemitério
Casa de Pedra
Estilo das Edificações
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O que você acha que faz falta na área onde mora?
Questão 3 Escola
Lazer
Comércio
UBS
Trans. Público
Centro Comunitário
Posto Policial
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Qual o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4a
Paralelepípedo
Bloco de Concreto
Asfalto
#REF!
0
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grup
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ar
Você reconhece a importância histórica da área onde mora?
Questão 1
sim
não0
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grup
o fa
mili
ar
Quais destes aspectos históricos você considera importante?
Questão 2
Catedral
Praças
Desenho das Ruas
Cemitério
Casa de Pedra
Estilo das Edificações
0
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grup
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ar
O que você acha que faz falta na área onde mora?
Questão 3 Escola
Lazer
Comércio
UBS
Trans. Público
Centro Comunitário
Posto Policial
0
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grup
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Qual o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4a
Paralelepípedo
Bloco de Concreto
Asfalto
#REF!
0
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Você reconhece a importância histórica da área onde mora?
Questão 1
sim
não0
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grup
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Quais destes aspectos históricos você considera importante?
Questão 2
Catedral
Praças
Desenho das Ruas
Cemitério
Casa de Pedra
Estilo das Edificações
0
10
20
30
40
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grup
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ar
O que você acha que faz falta na área onde mora?
Questão 3 Escola
Lazer
Comércio
UBS
Trans. Público
Centro Comunitário
Posto Policial
0
20
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80
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grup
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Qual o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4a
Paralelepípedo
Bloco de Concreto
Asfalto
#REF!
0
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o fa
mili
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Você mudaria o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4b
Sim
Não0
10
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grup
o fa
mili
ar
O que você mais gosta na área onde mora?
Questão 5
Tranquilidade
Pouco trânsito de veículos
Ser próximo a váriosequipamentos públicos
Ser um lugar com valor histórico
Proximidade com o Centro dacidade
0
10
20
30
40
50
60
grup
o fa
mili
ar
Quais das características da sua área você acha que deveriam mudar?
Questão 6 Ruas estreitas
Pouca vegetação nas ruas
Altura máxima permitida das edificaçõesser de 6 m.
Não poder ter empresa comercial degrande porte
Tipo de pavimentação das ruas
Edificações não terem recuos
Largura das calçadas
50
55
60
65
70
grup
o fa
mili
ar
Se sua casa fosse tombada como patrimônio histórico, você aceitaria/concordaria?
Questão 7
Sim
Não
0
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ar
Você mudaria o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4b
Sim
Não0
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O que você mais gosta na área onde mora?
Questão 5
Tranquilidade
Pouco trânsito de veículos
Ser próximo a váriosequipamentos públicos
Ser um lugar com valor histórico
Proximidade com o Centro dacidade
0
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Quais das características da sua área você acha que deveriam mudar?
Questão 6 Ruas estreitas
Pouca vegetação nas ruas
Altura máxima permitida das edificaçõesser de 6 m.
Não poder ter empresa comercial degrande porte
Tipo de pavimentação das ruas
Edificações não terem recuos
Largura das calçadas
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Se sua casa fosse tombada como patrimônio histórico, você aceitaria/concordaria?
Questão 7
Sim
Não
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Você mudaria o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4b
Sim
Não0
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O que você mais gosta na área onde mora?
Questão 5
Tranquilidade
Pouco trânsito de veículos
Ser próximo a váriosequipamentos públicos
Ser um lugar com valor histórico
Proximidade com o Centro dacidade
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Quais das características da sua área você acha que deveriam mudar?
Questão 6 Ruas estreitas
Pouca vegetação nas ruas
Altura máxima permitida das edificaçõesser de 6 m.
Não poder ter empresa comercial degrande porte
Tipo de pavimentação das ruas
Edificações não terem recuos
Largura das calçadas
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Se sua casa fosse tombada como patrimônio histórico, você aceitaria/concordaria?
Questão 7
Sim
Não
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Você mudaria o tipo de pavimentação de sua rua?
Questão 4b
Sim
Não0
10
20
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o fa
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O que você mais gosta na área onde mora?
Questão 5
Tranquilidade
Pouco trânsito de veículos
Ser próximo a váriosequipamentos públicos
Ser um lugar com valor histórico
Proximidade com o Centro dacidade
0
10
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ar
Quais das características da sua área você acha que deveriam mudar?
Questão 6 Ruas estreitas
Pouca vegetação nas ruas
Altura máxima permitida das edificaçõesser de 6 m.
Não poder ter empresa comercial degrande porte
Tipo de pavimentação das ruas
Edificações não terem recuos
Largura das calçadas
50
55
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grup
o fa
mili
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Se sua casa fosse tombada como patrimônio histórico, você aceitaria/concordaria?
Questão 7
Sim
Não
A questão de número seis reafirma a vontade dos moradores em relação à troca da pavimentação das vias. A quinta
questão indagou dos moradores o que eles mais gostam na área onde vivem e como resposta mais relevante tem-se a proximi-dade com o centro da cidade.
Questionários
31
1376
R. 21
1359
1360
247
R. M
arcí
lio D
ias
Tr. 20
107
105
103
246
249
27
19
85
87 101140
1389989
9791
9593
1360
248
247247
250
1360
Rua
Barã
o do
Am
azon
as
R. do Acampamento
R. João Manuel
R. Dr. Santos Souza
Rua
Alm
irant
e G
onça
lves
R. Escrivão Montardo
Av. G
en. O
sório
R. M
arcí
lio D
ias
R. Conde de Porto Alegre
R. 7
de
Sete
mbr
o
R. Dr. Veríssimo
R. Oscar Salis
R. Mauryti
R. Mãe Luciana
R. Preto Caxias
R. Cel. Pedroso
R. Preto CaxiasAv. B
arão
do
Triu
nfo
Est. Anel Rodoviário
R. 7
de
Sete
mbr
o
Rua
Alm
irant
e G
onça
lves
Rua
Barã
o do
Am
azon
as
R. Fabrício Pilar
R. Mãe Luciana
R. do Acampamento
Quarteirão EntrevistadorQuestionários
Aplicados
85 Mariana Gonçalves 3
87 Sandro 5
89 Juliana Machado 7
91 Fernanda 10
93 Lúcio 2
95 Lívia 10
97 Vanessa 7
99 Joaquim 9
101 Felipe 5
103 Gabriela 6
105 Mariana Gonçalves 4
107 Mariana Maurente 3
138 Viviane 5
140 Carolina 9
246 Patricia 4
247 Lidiane 10
249 Renato 7
250 Judiê 3
1359 Bruno 4
1360 Juliana Moraes 10
Legenda dos Questionários Aplicados
0
5
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grup
o fa
mili
ar
Para você, quais os maiores problemas da área aonde vive?
Questão 8 Rede de esgoto
Pavimentação precária ou inexistente
Iluminação das ruas
Sistema de coleta de lixo
Segurança
Acessibilidade
0
50
100
grup
o fa
mili
ar
Você gostaria de um projeto de modificação da área onde você mora?
Questão 9
Sim
Não
0
5
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15
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35
grup
o fa
mili
ar
Quais destas propostas você acha interessante?
Questão 10 Transformação das ruas para circulaçãosomente de pessoas
Novo projeto para a Praça do Cemitério
Aumento do número de comércios naárea/tornar-se uma área comercial
Novo projeto de iluminação pública
Novo projeto para o sistema de água eesgoto
Novos mobiliários urbanos
Proposta de implementação de vegetaçãona área
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Para você, quais os maiores problemas da área aonde vive?
Questão 8 Rede de esgoto
Pavimentação precária ou inexistente
Iluminação das ruas
Sistema de coleta de lixo
Segurança
Acessibilidade
0
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Você gostaria de um projeto de modificação da área onde você mora?
Questão 9
Sim
Não
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Quais destas propostas você acha interessante?
Questão 10 Transformação das ruas para circulaçãosomente de pessoas
Novo projeto para a Praça do Cemitério
Aumento do número de comércios naárea/tornar-se uma área comercial
Novo projeto de iluminação pública
Novo projeto para o sistema de água eesgoto
Novos mobiliários urbanos
Proposta de implementação de vegetaçãona área
0
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Para você, quais os maiores problemas da área aonde vive?
Questão 8 Rede de esgoto
Pavimentação precária ou inexistente
Iluminação das ruas
Sistema de coleta de lixo
Segurança
Acessibilidade
0
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Você gostaria de um projeto de modificação da área onde você mora?
Questão 9
Sim
Não
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Quais destas propostas você acha interessante?
Questão 10 Transformação das ruas para circulaçãosomente de pessoas
Novo projeto para a Praça do Cemitério
Aumento do número de comércios naárea/tornar-se uma área comercial
Novo projeto de iluminação pública
Novo projeto para o sistema de água eesgoto
Novos mobiliários urbanos
Proposta de implementação de vegetaçãona área
As questões oito, nove e dez relacion-am-se entre si. A pergunta oito quer
saber quais os maiores problemas da área em questão, segurança 40 pessoas e pavimen-tação 36. A próxima, pergunta sobre a possibi-lidade de uma modificação na área e obtem-se uma resposta positiva. A última questão dá oportunidade aos moradores de escolher quais das propostas selecionadas eles gostar-iam que se realizasse, em disparado tem-se um novo projeto para a Praça Dom Diogo de Souza, seguida por três opções quase empata-das, com 26 votos novo projeto para o sistema de água e esgoto e com 25 votos um empate entre aumento do número de comércios na área e uma proposta de implementação de vegetação na área.
Questionários
esc. 1/7500
32 urbebagé
Diagnóstico Urbano
Capítulo 3
Casa de Pedra
33
Diagnóstico
Recursos HídricosNo local chamado “Passo do Onze” o sistema
viário que atravessa o arroio foi aplicado forma inadequada, pois o arroio quando tem uma vazão abundante, o fluxo de pedestres e auto-motores e carroçantes é prejudicado.
Os arroios são afetados por ser o alvo principal de descarregamento de lixo e esgoto.
Os arroios não possuem uma unidade de trata-mento das águas e esgotos.
Os arroios em estudo possuem uma importân-cia histórica em que a população não mostra o devido valor prejudicando-o.
Ambiente Urbano Vegetação urbanaA pouca vegetação existente dentro dos lotes e
quarteirões prejudica o conforto da população.Muitas ruas não possuem arborização.A arborização deve ser adequada a largura das
vias.Nas áreas costeiras dos arroios a vegetação é
bastante densa.Mas nas praças a vegetação de grande porte
prejudica na visualização dos prédios históricos, como exemplo, as arvores que interrompem a visualização da catedral vista da sete de setem-bro.
Passo do Onze
Rede Elétrica UrbanaA cidade de Bagé possui uma alimentação elé-
trica padrão. Todos os lugares que possuem en-ergia elétrica tem o mesmo tipo e qualidade de recebimento desta energia. Sendo toda rede da cidade de 230/380V.
A área em estudo possui iluminação pública em todas as ruas. Os moradores quando ques-tionados sobre melhorias na energia elétrica e iluminação publica, em sua grande maioria con-sideraram desnecessárias, pois estão satisfeitos com o funcionamento da rede elétrica na área onde vivem.
Embora funcionalmente a rede elétrica na área esteja adequada, visualmente há alguns prob-lemas que foram percebidos, como fios emara-nhados em postes e entre eles, ruas que obtêm postes de iluminação em apenas uma das calça-das, deixando um lado menos iluminado que o outro, e também em alguns lugares há uma altu-ra relativamente baixa dos fios entre os postes, podendo acontecer acidentes com a circulação de veículos de grande porte.
Infraestrutura Urbana Sistema de Coleta De LixoO sistema de coleta é bastante eficiente,
porem em algumas ruas estreitas e de difícil acesso o caminhão não passa, então e é feita manualmente.
O trajeto de coleta é feito todos os dias úteis.Faltam lixeiras em alguns lugares e o lixo é
colocado no chão até o recolhimento feito pelo caminhão.
Água e EsgotoHá quarteirões não atendidos pela rede esgo-
to. São eles 1359, 1360 e 1365.Quando questionados, os moradores disseram
que gostariam que a rede de água e esgoto fosse melhorada.
Toda a área é atendida pela rede de água.
Uso do SoloNa área em estudo predomina o uso residen-
cial, sendo uma porção bem menor de uso misto e o uso exclusivo comercial ocorre em caráter de exceção.
Na área em estudo foi observada a necessi-dade de equipamentos de saúde.
Há alguns lotes que se destacam por suas di-mensões avantajadas, sendo distribuídos de forma aleatório, abrigando geralmente equipa-mentos urbanos tais como: Igreja Catedral de São Sebastião, Cemitério, Escola Frei Plácido,
São Benedito, Espaço Cultural Maya.É observado o uso de alguns equipamento,
considerando seu porte são de uso municipal: a Catedral de São Sebastião e sua Praça, o Cemité-rio e sua Praça Espaço Cultural Maya, a Policia Ambiental.
Podendo citar nesta área alguns equipamento, de uso local: Praça do Passo do Príncipe, a Es-cola Vasco da Gama e Silva, Mercearias em geral, Denominações Religiosas que usam espaço físico reduzidos.
Escritório e RestauranteMobilidade Urbana
Ruas com inexistência de passeio público;Desnível nas calçadas;Calçamento precário dos leitos carroçáveis, ou
inexistente, sem sinalização em alguns trechos;Rampas de acessibilidade precárias, ou inex-
istentes;Poucas linhas de ônibus na periferia (onde o
traçado urbano se distribui de forma orgânica);Passeio público estreito (aproximadamente
1,40 metros);Tamanho adequado das ruas para seu fluxo lo-
cal de veículos;
A pavimentação original da zona de preservação histórica foi mantida;
Falta de ruas coletoras no sentido leste/oeste da cidade;
Estreitamento da Av. Sete de Setembro difi-cultando o estacionamento paralelo;
Ruas sem pavimentação dificultam o estacion-amento não identificando o sentido do mesmo (paralelo ou obliquo);
Ruas sem pavimentação não possuem qualquer tipo de sinalização.
Estrutura UrbanaNa área em estudo predomina a topografia
plana.Parte da área em estudo localiza-se próximo ao
centro da cidade.A maioria das ruas são pavimentadas, com pe-
dra irregular. A maioria das ruas não pavimenta-das próximas as arroios.
A área em estudo tem quarteirões de difer-entes configurações. Sendo divididos em duas formas: os regulares (maioria na área em estu-do) e os irregulares (minoria na área em estudo).
Os lotes de um modo geral são predominante-mente de forma retangular, sendo que as dimen-sões ficam em torno dos 10x30 metros. Onde a taxa de ocupação é alta.
Na área em estudo, mais próxima ao centro da cidade, os lotes praticamente não apresentam recuos.
Os traçados das vias formam a estrutura orto-gonal basicamente em toda a área em estudo.
A configuração irregular da área forma a menor parcela da estrutura urbana na área em estudo.
Na área em estudo a maioria dos lotes estão edificados.
Os lotes com maiores dimensões são desti-nados aos equipamentos urbanos, sendo eles cemitério, escolas, uma área da CEEE, praças e igreja.
Nos quarteirões: 140, 138, 1360-A, 1360-B, 1360-B e 246 e 248, possuem os lotes com maiores dimensões e com baixa taxa de ocu-pação na área em estudo.
O quarteirão 1376 possui uma grande área para uma possível expansão do cemitério.
Rua, elemento estruturador do traçado urbano
34 urbebagé
DiagnósticoMorfologia Urbana
Traçado Regular
Há necessidade de novos projetos para mobil-
iários urbanos na Praça Carlos Telles.Na Rua Marcílio Dias a pavimentação é inex-
istente.
Na área em estudo há necessidade de mobil-iário urbano e vegetação urbana compatível com o gabarito das vias.
Na área estudo existe pouca vegetação urbana, onde na Rua Almirante Gonçalves a vegetação é inexistente. A vegetação urbana ocorre no en-torno da Praça Carlos Telles
A principal edificação na morfologia urbana na área em estudo é a Igreja São Sebastião.
A maioria dos lotes são edificadosO mobiliário urbano do tipo lixeira é insufi-
ciente, principalmente nas ruas Almirante Gon-çalves e Marcílio Dias.
A área caracteriza-se por não possuir recuos frontal e lateral.
A área em estudo predomina ruas estreitas pavimentadas com pedra irregular.
Através deste traçado na área em estudo foi onde começou o desenvolvimento da cidade.
Traçado Irregular
Há necessidade de um novo projeto para a Praça Dom Diogo De Souza, estudando traçado, programa de necessidades, mobiliário urbano, vegetação.
Na praça Dom Diogo de Souza o mobiliário ur-bano do tipo iluminação pública é insuficiente no centro da praça.
Algumas ruas não são pavimentadasHá ausência do mobiliário tipo lixeira nas ruas
do entorno dos arroios.Grande parte das edificações é de uso residen-
cial. Existência de quarteirões e lotes maiores, com
pequena área construída.Os monumentos de maior relevância na área
são encontrados no cemitério e são considera-dos de valor na arte cemiterial.
Rua, um dos elementos claramente identificáveis na morfologia de uma cidade
Densidade Urbana
Nesta etapa do projeto, foi possível diagnosti-car uma grande diferença entre o nº de domicíl-ios e comércios na área histórica da cidade, po-dendo assim, observar a área onde existe maior concentração populacional que residem no local de estudo.
Os setores mais próximos do centro comercial da cidade apresentam respectivamente, maior nº de comércios, do que os setores mais afasta-dos, mas, ainda assim apresentam um repre-sentativo nº de domicílios e habitantes nestes setores. Os setores ao sul do Centro Histórico, apresentam baixo nº de comércio, e ainda, al-
guns vazios urbanos; que poderiam ser melhor aproveitados, apresentando uma baixa densi-dade urbana nestes locais.
As áreas ao sul do Centro Histórico, poderiam obter mais pontos comerciais, porque estes setores não estão localizados proximamente ao centro comercial da cidade, sendo que os resi-dentes desta área precisam percorrer um deslo-camento maior para poder ter acesso ao núcleo comercial.
Com estas observações, foi possível concluir, que no processo de urbanização da cidade, as pessoas se concentraram primeiramente no Lar-
go da Catedral São Sebastião e Panela do Candal, distribuindo –se mais uniforme e organizada-mente, em relação a malha urbana, do que nas áreas ao sul do Centro Histórico, fazendo com que esta área primeiramente habitada, obtive-se um destaque maior do que os setores próximos aos primeiros acampamentos, fazendo com que estas áreas se tornem até mesmo esquecidas, no âmbito social e cultural, apresentando lotes menos favorecidos, ruas com pavimentação e saneamento diferenciados, dos então mais próx-imos da área comercial, que tornam-se setores mais privilegiados.
Legislação Urbanística
Foram constatados dois momentos distintos, onde aspectos tanto da legislação quanto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão em ação, e outros aspectos que precisam entrar em ação.
Aspectos da Legislação e do PAC em Ação:
No entorno da Praça Carlos Telles, os lotes prat-icamente não apresentam recuos.
As fachadas das edificações no entorno da Cat-edral foram preservadas, tendo seu uso alterado de residencial para comercial ou mantido o uso residencial.
No entorno da Catedral, algumas edificações foram totalmente substituídas e parcialmente al-teradas, mas todas respeitando o limite de altura
de 16 metros em relação à Legislação vigente e o Plano Diretor.
A área caracteriza-se por não possuir recuos frontal nem lateral.
Foi constatado ações de recuperação e uso do Patrimônio Cultural e Natural.
Ações de iniciativa privada relativa às ativi-dades produtivas locais estão em ação.
Há restauração e promoção de imóveis priva-dos, na área em estudo.
Bens tombados estão sendo sinalizados e iden-tificados, na área.
Aspectos da Legislação e do PAC que precisam entrar em ação:
Criar e rever espaços no centro da cidade com
a finalidade de integrar estruturas como o co-mércio, a prestação de serviços e lazer da popu-lação.
Padronização dos passeios e da sinalização ur-bana e adequação da iluminação pública.
Regularizar a pavimentação em pedras paralel-epípedos e irregulares.
Recuperação do patrimônio edificado em esta-do de degradação, na ZPC (Zona de Preservação Cultural) e através de articulações, com partici-pação do Poder Público, que viabilizem financia-mentos especiais à iniciativa privada.
Pavimentação das ruas, deve ser mantida mesmo no caso de reformas, restauros e demais intervenções urbanísticas.
Amostragem
Faixa etária predominante de 19 a 45 anos;Maioria dos moradores do sexo feminino;O estado civil mais encontrado na área em es-
tudo é de casados;A escolaridade das pessoas da área é Ensino
Médio Completo;A renda familiar encontrada em maior quanti-
dade está entre 1 até 3 salários mínimos;Os profissionais da área em maioria são au-
tônomos; Os entrevistados reconhecem a importância
histórica da área onde moram;Dentre os aspectos históricos mais importantes
as pessoas consideram a catedral como principal; O que mais faz falta para os moradores é trans-
porte público;
As ruas apresentam pavimentação do tipo paralelepípedo e os moradores gostariam que fosse mudada;
O que as pessoas mais gostam na ZPC é a prox-imidade com o centro;
Se as casas fossem tombadas como patrimônio histórico seus moradores não concordariam ou aceitariam;
A segurança foi citada como maior problema da área, seguida pela pavimentação precária ou inexistente;
Os moradores da área gostariam de um projeto de melhoria na área onde moram e escolheram como a melhor proposta um novo projeto para a praça do cemitério.
Apropriação do espaço público | Praça do Cemitério
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Conclusão
Os objetivos a que nos propusemos
com a realização deste trabalho foram
atingidos, porém é impossível sabermos a
data precisa da sua conclusão. Tratando-se de
um espaço que sobreviveu a tantas gerações,
nossa meta foi estudá-lo, traçando os
resultados das ações do tempo e das pessoas,
que surgiram ao longo desse tempo e que nos
deparamos hoje, para que ainda permaneça
vivo e preservado para as gerações que ainda
virão. As sementes na qual a turma se propôs
a espalhar, apenas o tempo poderá dizer se
atingirão a maturidade ou não.
Este estudo e diagnóstico da Zona de
Preservação Cultural de Bagé procurou traçar
sua estrutura, necessidades, contentamentos
e identificar o desejo da comunidade que
ali vive e freqüenta. Neste sentido, foram
realizados os devidos estudos, como
pesquisas de referencial histórico, trabalhos
de observação, análise, e entrevista e
aplicação de questionários com os moradores,
para que chegássemos ao trabalho final, esta
publicação.
A realização deste estudo só terá sentido
a nível social, se as pessoas estiverem
conscientes do valor histórico do lugar em
que vivem. Infelizmente o que se pode
constatar é que esta não é a grande maioria
delas. Aqui entra mais um dos nossos
inúmeros papeis: mostrar às pessoas que o
meio em que habitam não trata-se apenas de
mais um objeto construído. Esta é a semente
que esperamos germinar dentro de cada um,
o reconhecimento da sua importância e seu
poder como cidadão bajeense, para manter
vivo o privilegio de habitar uma cidade com
identidade histórica tão forte como a nossa.
Antes de tudo, este trabalho foi mais
um pequeno passo para o nosso processo
contínuo de crescimento como pessoa e
profissional. O caminho que foi desbravado
na realização deste projeto era um caminho
novo para nós. E trata-se de um caminho
que leva a outros caminhos e que nos solicita
atitudes e tomadas de decisões, no nível
de futuros urbanistas, preocupados com o
futuro sem agredir o existente, aquilo que
deu origem ao lugar que vivemos e que deve
ser preservado como patrimônio cultural de
Bagé.
diagnóstico urbanozona de preservação cultural