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Inovação da > 2017 | edição 21 | Brasil magazine 30 + Como empresas investem em tecnologia e iniciam a jornada da transformação digital, com melhor atendimento ao cliente, mobilidade no espaço de trabalho, conectividade, segurança e sistemas digitais
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Revista Cisco Live Ed 21

Jan 21, 2018

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Cisco do Brasil
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Page 1: Revista Cisco Live Ed 21

Inovação30da

> 2017 | edição 21 | Brasil magazine

30+Como empresas investem em tecnologia e iniciam a jornada

da transformação digital, com melhor atendimento ao cliente, mobilidadeno espaço de trabalho, conectividade, segurança e sistemas digitais

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CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho EditorialAdriana Bueno, Alexandre Bessa, Carlos Eduardo Alves, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laérico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun

Revisão Comunicação Interativa

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz

Direção de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Tiragem 6000 exemplares

Estagiários de Marketing CiscoMarina Lopes de SousaRafael Barbosa SlepickaThaís Soares NascimentoAssessoria de Imprensa GolinPRODUÇÃO Comunicação Interativa EditoraJornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456Reportagem João Monteiro

editorial

A tecnologia está por toda a parte. A presença massiva de recursos computacionais em nosso cotidiano muda a forma como pessoas,

empresas e governos interagem. E essa revolução causada pela tecnologia está derrubando gigantes e fazendo surgir novos líderes.

Mas a Transformação Digital não acontece de uma hora para outra. Trata-se de uma jornada, que exige esforços de adaptação nas estruturas e processos. Lidar com o crescimento exponencial de dispositivos conectados, que causa uma explosão no número de aplicativos em uso e aumento no volume de dados gerados só será possível com uma plataforma inteligente, eficiente e segura.

Nesse momento, podemos observar o esforço de companhias de todos os segmentos econômicos, que começam a viver e a experimentar essa era de hiperconectividade e Internet das Coisas, que certamente trará uma melhor qualidade de vida às pessoas e ajudará empresas serem mais eficientes e produtivas.

A Cisco entende o impacto dessa “revolução” nos negócios dos nossos clientes. Justamente por isso estamos criando plataformas inteligentes e seguras para suportar a evolução de qualquer empresa nesses tempos de hiperinovação.

De olho em toda essa transformação, apresentamos uma edição especial da Cisco Live Magazine, trazendo mais de 30 histórias de clientes e parceiros que já iniciaram sua jornada rumo ao digital. Os projetos apresentados aqui, e tantos outros nos quais estamos envolvidos Brasil a fora, nos dão segurança para afirmar que estamos prontos para ser o pilar sólido que sustentará a revolução digital de empresas, governos e da sociedade como um todo.

Com nosso portfólio de soluções completas, estamos realmente prontos e vigilantes para apoiar os nossos clientes nessa magnífica jornada.

Boa leitura!

Laércio Albuquerque, Presidente da Cisco do Brasil

SERVIÇOS6 Totvs – Novo data center impulsiona empresa à transformação digitalCSU – Migração para SDN reduziu custosGrand Thornton – Rede atualizada e segura para acompanhar crescimentoHilton – Hotel no Rio escolhe Cisco como provedora de redeTrench ADV – Telefonia IP otimiza rede de escritório de advocaciaNETNOW – NET entrega conteúdo on demand com solução CiscoCorpFlex – HyperFlex aumenta disponibilidade de prestadora de serviços

18 VAREJOVia Varejo – Hiperconvergência suporta operação de e-commerce na Black FridayEcolumen – Soluções IP garantem eficiência operacional de startupCSD – Varejista diminui custos e aumenta eficiência com novo data centerAliansce – WiFi promove lojas em shoppingsDimed – Atualização da infra amplia capacidade de tráfego em 20xLojão do Brás – Nova rede dão mais disponibilidade e segurança para lojista

34MANUFATURASuzano – WiFi aumenta colaboração entre funcionáriosSouza Cruz – Colaboração e segurança cortam custos em fabricante de cigarrosAstra Zeneca – Telepresença poupa executivos de viagens para reuniõesBausch+Lomb – Gastos com telefonia caem 40% após migração para IPKinross – Disponibilidade total com adoção de FlexpodCelulose Riograndense – Novo data center suporta aumento de produção

52 EDUCAÇÃOEsCom – Exército capacita 8,4 mil soldados com programa Cisco Network AcademyESPM – EAD aumenta produtividade de mestres e alunosUFES – Rede totalmente rastreávelUNIT – Universidade atualiza infra para suportar o ensino digitalIBTA – Sala de aula conectada possibilita interatividade entre professores e alunosPositivo – Telefonia IP acaba com falhas sistêmicas e aumenta produtividadeFaculdade Sumaré – WiFi coloca universidade no topo de ranking de infraestruturaDante Alighieri – Segurança e velocidade são diferenciais de rede wireless no colégio

74 SAÚDEUnimed VTRP – Cooperativa adere a rede autônoma

76 FINANÇASPorto Seguro – Seguradora monta prédio 100% WiFi

80 ENERGIACPFL – Controle de acesso à rede

82 AGRONEGÓCIOSLC – Cooperativa usa telefonia IP para comunicar fazendas

sumário

Construa seu alicerce digital

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serviços

Há cerca de dois anos e meio, a TOTVS observou um movimento acelerado de migração do mercado de software em direção à

computação em nuvem. De olho na transformação que se dese-nhava, a provedora de soluções de negócios redesenhou suas aplicações e estabeleceu uma estratégia baseada em cloud computing. Resolvida a migração tecnológica, a empresa criou o TOTVS Intera, um modelo co-mercial para a oferta de serviços em nuvem híbrida, a partir do data center próprio e da infraestrutura contratada junto a provedores de nuvem pública.

O novo modelo de abordagem ao mercado, no entanto, de-mandava uma infraestrutura de cloud robusta o suficiente para suportar um volume intenso de dados e transações gerados pelos clientes que rapidamente aderiram ao modelo de assinatura de software. O desafio que levou a TOTVS ao investimento em uma plataforma apoiada em servidores

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um padrão da empresa, o que se revelou um desafio em termos de escalabilidade, principalmente na hora de dimensionar o tamanho do projeto. “Por isso procuramos tecnologias que nos dessem fle-xibilidade para crescer”, explica.

Weber Canova, vice-presidente de Tecnologia da TOTVS, diz

Servidores Cisco UCS suportam tráfego de 40 GB e ajudam empresa a impulsionar usuários no modelo de contratação de software como serviço

Novo data center impulsiona a jornada da TOTVS rumo à transformação digital

Cisco UCS, ambiente que garante eficiência no tráfego de dados entre as aplicações, com throu-ghput de 40 GB.

Conforme explica Vinicius Mendes, gerente executivo de Cloud Computing e Data Center na TOTVS, a entrega de serviço através da nuvem passou a ser

Servidores Cisco UCS garantem eficiência no tráfego de dados entre aplicações

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Dividendos Cinco vantagens dos servidores Cisco UCS, segundo a TOTVS:

1 – Suportam grandes volumes de dados

2 – Permitem a redução de custos com a gestão do ambiente

3 – Otimizam investimentos na expansão da rede

4 – Garantem alto desempenho e resiliência dos switches de rede

5 – Simplificam o gerenciamento da infraestrutura de data center

“A transformação digital é um caminho sem volta e, para apoiarmos nossos clientes nessa jornada, precisamos prover soluções em nuvem de forma responsiva e escalável”

Weber Canova, vice-presidente de Tecnologia da TOTVS

que os planos na área de cloud contavam com três iniciativas: ho-mologar os parceiros provedores de nuvem pública; remodelar a forma como trabalhavam a cloud privada, passando da tradicional entrega de serviços para um de-senvolvimento em Openstack; e desenvolver uma plataforma para orquestrar e entregar a solução de forma transparente ao cliente, dando a mesma experiência a ele independente do ambiente, se público ou privado.

Quando iniciou a pesquisa de mercado para decidir o fornece-dor, a empresa buscou perfor-mance e escalabilidade, selecio-nando a solução Cisco, em um projeto realizado pela integradora Vortex. “Eles participaram ativa-mente do projeto, contribuindo para acelerar a adoção da solu-ção”, diz o executivo.

OperaçãoComo rodam em multicloud, os produtos TOTVS apresentam demanda de processamento di-versificada, em especial quando o cliente personaliza a solução. “É preciso ter capacidade de entregá-la no mesmo minuto, o que exige escalabilidade e de-sempenho”, cita.

A tecnologia se mostrou efi-ciente na entrega do serviço de assinatura devido à performance dos servidores UCS, capazes de suportar grande volume de dados, declara Mendes. Além disso, a tecnologia reduziu os custos com a gestão do ambien-te e os investimentos em expan-são da rede.

Somam-se aos resultados, o desempenho e a resiliência dos switches de rede Nexus 9000, orquestrados automaticamente.

lista em infraestrutura para avaliar os resultados do ambiente.

“Tanto a Cisco quanto a Vor-tex prestam hoje um serviço de consultoria, nos ajudando também a desenvolver novos projetos para atender à demanda crescente da TOTVS”, diz o gerente.

FuturoOutro ganho, segundo Mendes, foi a liberdade criativa da equipe de cloud. Após a implantação e a transferência de conhecimento realizada pela Vortex, os espe-cialistas podem focar em tarefas menos operacionais.

Dessa forma, foi criado um time de Engenharia, formado por qua-tro funcionários, que passaram a ter uma visão mais estratégica de cloud, voltada à inovação. “Estamos em constante atualiza-ção, e isso demanda uma equipe dedicada a buscar novas tecno-logias”, acredita.

Sob a ótica do negócio, Weber Canova conta que o foco é ter o maior número possível de clientes utilizando o modelo de assinatura Intera. “A transformação digital é um caminho sem volta e, para apoiarmos nossos clientes nessa jornada, precisamos prover solu-ções em nuvem de forma res-ponsiva e escalável”, encerra.

“A automação também otimizou nossos recursos para a gestão do ambiente”, diz Mendes. “Somando tudo, o retorno sobre o inves-timento (ROI) do projeto já está sendo obtido”, afirma.

Parceria e conhecimentoVinicius Mendes lembra que a TOTVS não fechou qualquer contrato de serviço, seja com a Cisco ou com a Vortex, mas as duas empresas a apoiam com visitas semanais de um especia-

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serviços

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A CSU ITS, empresa conhe-cida pela terceirização de infraestrutura de TI e de sistemas de atendimento ao cliente, entre outras

transações, montou o 4º data center em Barueri (SP), com um investimento de R$ 14 milhões, diluído em dois anos e meio. O empreendimento tem como di-ferencial a gestão automatizada, feita por software, o que reduziu a demanda de mão de obra e o custo operacional.

Com montagem iniciada em 2014 e finalizada em julho de 2016, o data center, equipado com infraestrutura de rede Cisco, foi desenhado para uma oferta de computação em nuvem otimi-zada e mais econômica.

Conforme explica Paulo Wag-ner Ribeiro, superintendente de Tecnologia e Sistemas da CSU ITS, a empresa fugiu do modelo tradicional de oferta de serviços. “Nossa solução usa elementos virtuais para se destacar e ter um custo operacional mais baixo”, diz.

O executivo comenta que fun-cionalidades específicas foram contempladas pelos switches

- SDN (software defined network), com gestão simplificada e tarefas menos complexas, para uma dis-ponibilidade ainda mais ampla.

Estar “always on” é imprescin-dível para a companhia devido a grande quantidade de clientes de missão crítica. “São áreas que requerem disponibilidade, alta tecnologia e mão de obra es-pecializada”, afirma Ribeiro. “Por isso a necessidade de ofertar uma nuvem com alto padrão de infraestrutura e redundância.”

A redundância, segundo ele, é obtida por meio de outros três data centers convencionais e um link de rede com velocidade variando entre 10 e 40 gbps.

IntegradorA rede foi instalada pela integra-dora Service IT, parceira da Cisco. Com a implantação concluída em julho, Ribeiro diz que a nuvem é utilizada por empresas dos mercados de varejo, comércio eletrônico, manufatura e serviços. A expectativa é que a infraes-trutura atual suporte a expansão dos negócios da CSU ITS por um período de três a cinco anos.

Expectativa é que a nova infraestrutura suporte o crescimento da companhia por três a cinco anos

CSU ITS migra para rede definida por software e corta custo operacional

Cisco Nexus 9000, entre elas a possibilidade de upgrade do am-biente sem interromper a operação.

A gestão do crescimento e a interoperabilidade com outras marcas e tecnologias também foram pontuadas pela CSU ITS. A companhia precisava controlar seus custos e queria escolher a melhor hora para realizar novos investimentos; por outro lado, também queria um ambiente au-tomatizado, baseado em software

“Nossa cloud já está preparada inclusive para ambientes de maior processamento e carga”

Adenilson Francisco, diretor executivo e

comercial da CSU ITS

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B uscando sempre ter uma infraestrutura de TI atua-lizada e potente, a Grant Thornton, uma das maiores empresas do mundo de

auditoria, consultoria, transa-ções e BPS – Business Process Solutions, contratou a integra-dora B2On, parceira Cisco, para avaliar e atualizar o sistema de segurança no Brasil.

A consultoria tem operações em 142 países e acumula um faturamento anual de US$ 4,7 bilhões. No Brasil, está presen-te em nove estados, nos treze

Grant Thornton Brasil aumenta o controle dos acessos à rede após centralizar infraestrutura de Firewall

Conectividade sim, mas com segurança

Os firewalls de cada ponto de presença foram consolidados em dois concentradores de rede Cisco FirePower

principais centros de negócios do País, com mais de 1.200 profissionais.

A B2On consolidou os firewalls - antes descentralizados em cada ponto de presença - em dois concentradores de rede Cisco FirePower, instalados no data center. O projeto previu que a comunicação entre todos os pontos passassem pelo siste-ma de firewall centralizado para melhorar a gestão do acesso à rede corporativa.

A infraestrutura antiga exigia que as regras de acesso fossem inse-

ridas manualmente em cada filial. Com a nova solução, o controle é realizado diretamente da matriz.

A implementação do sistema de segurança foi feita em etapas, em cada uma das filiais, para não impactar a operação.

As vantagens do contrato foram decisivas para a escolha da plataforma Cisco, informa a B2On. Seguindo um modelo de leasing, o acordo de cinco anos prevê que após este período, a Grant Thornton possa escolher entre ficar com os produtos, a um preço abaixo do valor de mercado, ou pagar o valor total das soluções obtidas, utilizando o desconto para atualizar a rede novamente.

Como não apresentava pro-blemas com disponibilidade ou comunicação, a decisão da Grant Thornton Brasil foi motivada pela necessidade de acompanhar o crescimento constante da com-panhia, e de criar uma solução de ponta para a segurança da informação de toda a rede.

Atualização da rede visou acompanhar crescimento constante da Grant Thornthon

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Em abril de 2015, a Hilton Worldwide, dona dos Hotéis Hilton espalhados em 102 países, inaugurou o primei-ro hotel no Rio de Janeiro,

o Hilton Barra Rio de Janeiro. Localizado na Barra da Tijuca, o empreendimento conta com 298 quartos, 220 funcionários e foi planejado para ser a referência do público durante os Jogos Rio 2016.

Para provisionar a infraes-trutura de TI do novo hotel, a companhia escolheu a Cisco como fornecedora, adquirin-do switches da linha Catalyst,

roteadores e a Controller 5500. As soluções respondem pela cobertura WiFi de todo o prédio, incluindo a área de eventos, que abrange 1,3 mil m².

Laura Castagnini, diretora geral do Hilton Barra Rio de Janeiro, explica que a escolha pela Cisco foi baseada no padrão interna-cional do grupo, que já utiliza soluções da fornecedora em outros hotéis no mundo. “Temos normas cujos padrões de tecno-logia exigem empresas que são líderes mundiais em seu mercado atuante”, afirma.

Ela também destaca que a

Padrão mundial e capacidade tecnológica foram diferenciais na seleção da tecnologia Cisco; prédio possui cinco segmentos de rede

Conexões rápidas e seguras no hotel Hilton RJ

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presença mundial da fabricante facilita a manutenção dos equi-pamentos e sistemas. “Tenho certeza de que sempre seremos bem atendidos, dentro do con-trato de serviço”, diz.

A decisão por quais equipa-mentos comprar demorou cerca de três meses para ser tomada. “O ‘site survey’ detalhado e mi-nucioso foi crucial para a escolha das soluções”, ressalta Laura. A implantação na infraestrutura de rede, realizada ao longo de 2014 e finalizada em março de 2015, foi feita pela integradora Guest-Tek, parceira da Cisco, que criou cin-co redes distintas: administrativa, de hóspedes (cabeada e Wi-Fi),

CFTV, BMS automação e Tele-fonia IP. O objetivo da segmen-tação é manter todas as redes estáveis e operando

com o máximo de eficiência.

Benefícios Após um ano de uso, os bene-fícios foram percebidos a partir da satisfação dos hóspedes, aponta Laura. Para ela, cober-tura, quantidade de clientes conectados simultaneamente, capacidade e velocidade de transmissão de dados são os diferenciais do projeto.

Hilton Barra Rio de Janeiro: Soluções Cisco mantêm padrão internacional

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serviços

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O Trench, Rossi e Watanabe Advogados desenvolveu um projeto de Comunicações Unificadas, com telefonia IP, videoconferência e telepre-

sença instalados na sede, em São Paulo. A iniciativa otimiza recursos de TI e contribui para aumentar a produtividade dos colaboradores.

Fundado em 1959, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados é considerado uma das maiores bancas de advocacia do Brasil. Atualmente, conta com mais de 200 advogados na sede e nas filiais no Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre.

talyst 2960-S. Já nas redes WiFi, foram integradas controladoras Wireless LAN Controller 2504 e Access Points 1660-21.

A parte mais robusta do projeto foi a implantação de 400 tele-fones IP, sob o gerenciamento da Cisco Business Edition 6000 (BE6000) - plataforma que integra vídeo, voz, troca de mensagens e conferência em um único servidor. Junto com a BE6000 foi implanta-da também a Cisco TelePresence SX20 Quick Set, uma solução de configuração rápida que trans-forma qualquer tela plana em um terminal de telepresença.

“Para quem veio de uma tecno-logia analógica, as vantagens do mundo IP são incomparáveis”, afirma Valter Araújo, diretor de TI do Tren-ch, Rossi e Watanabe Advogados.

Uma particularidade do projeto foi o prazo mandatório para a imple-mentação. A mudança do escritório deveria durar apenas um fim de semana e este foi o único tem-po disponível para que a Interatell instalasse os 400 ramais. Também se destacam a redução de gastos com manutenção e cabeamento e a otimização de links de Internet e dos investimentos em TI.

Com nova rede, Trench, Rossi e Watanabe Advogados melhorou a conectividade e pôde adotar soluções de telefonia IP, videoconferência e telepresença

Escritório de advocacia migra para IP e otimiza infraestrutura de TI

O escritório também trabalha em cooperação com a Baker & McKenzie, uma das maiores companhias de Direito do mun-do, presente em 47 países e em quase 80 cidades.

Por indicação da Baker & McKenzie, que já tem como padrão global a tecnologia da Cisco, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados utilizou as soluções da fabricante em um projeto de mo-dernização da infraestrutura de TI, que substituiu a antiga plataforma analógica, que não suportava mais o crescimento da companhia.

Novas instalaçõesA mudança da sede para um novo edifício em maio de 2015 foi a oportunida-de para o escritório imple-mentar a nova tecnologia. Elaborado em conjunto com a Interatell, integra-dora parceria da Cisco, o projeto visava à princípio

unificar as comuni-cações, mas acabou também por abranger as redes do escritório. Fo-ram utilizados switches Cisco core 4500 e Ca-

(Da esq. para dir.) Renato Ferraro, gerente de Contas da Interatell, Valter Araujo, da Trench Rossi Watanabe Advogados, e Flávio Pereira, gerente comercial da Interatell

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Pegue o controle remoto, sente-se no sofá e, em segundos, tenha na tela um vasto conteúdo em alta resolução, incluindo filmes,

séries e programas esportivos e de variedades, além de filmes 3D. Assim é o NOW, o serviço de vídeo sob demanda da NET.

O produto foi lançado em 2011, como resultado de mais um passo na parceria entre a operadora e a Cisco. “Desde 2007 trabalhamos com a Cisco no desenvolvimento de tecnolo-gia de alta definição e na oferta dos decodificadores preparados para on-demand”, conta Alessan-dro Maluf, gerente de marketing de produto da NET.

O NOW utiliza o conceito CDN (Content Delivery Network, ou Rede de Distribuição de Conteú-do), sistema estruturado em uma rede com vários servidores. No modelo, assim que um assinante solicita o acesso a um determina-do conteúdo do NOW, o sistema identifica a sua localização geo-gráfica e coloca o decodificador em contato com o servidor mais próximo à residência do usuá-rio. Esse servidor, por sua vez, “espelha” o conteúdo gerado pelo data center aumentando a veloci-dade de carregamento do conteúdo.

NET entrega conteúdo HD a um toque do controle remoto

Alta definição sob demanda e sem intervalos

HistóricoA primeira etapa da aliança entre a NET e a Cisco ocorreu à época do lançamento da TV Digital no Brasil, quando as empresas lançaram um decodificador capaz de gravar programas em alta definição.

A NET tem como objetivo prover serviço de alta qualidade, propor-cionando experiência singular ao usuário. E o NOW é parte deste plano. Para se ter ideia, uma casa com três pontos de recepção pode assistir a até três diferentes progra-mas simultaneamente, acessar a internet e falar ao telefone sem que

um serviço interfira na qualidade e no desempenho do outro.

Isso é possível porque, diferente da infraestrutura ADSL, a rede da operadora foi preparada, desde o início, para carregar vídeo on-demand em alta definição.

A rede da NET possui o núcleo em fibra óptica e usa cabos co-axiais na última milha (até a casa do usuário). Sobre esta malha roda o NOW, um projeto de-senvolvido a quatro mãos com a Cisco, numa oferta completa, que envolve desde o decodificador até a infraestrutura IP.

Rede da NET foi preparada para que sinal de TV não interferisse na qualidade dos outros serviços

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serviços

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Negócios cada vez mais digi-tais exigem respostas extre-mamente rápidas e nenhuma possibilidade de falha. Ter uma infraestrutura preparada

para suportar cargas de trabalho intensas e instantâneas é funda-mental para o sucesso de qualquer organização em um mundo depen-dente dos recursos de tecnologia. E a CorpFlex sabe bem disso.

Fundada em 1992, a companhia presta serviços gerenciados de tecnologia customizadas à neces-sidade de cada empresa. Ao longo de mais de 20 anos, a provedora viu o mercado se transformar e adaptou sua oferta para ir muito além do servidor, oferecendo so-

luções robustas em uma plata-forma de cloud privada completa, ágil, inteligente e flexível, ajudando clientes a reduzirem custos e ele-varem a produtividade de sua TI.

O bom desempenho e a quali-dade no atendimento ao mercado impulsionam a expansão da com-panhia. “Nossa estrutura cresce, em média, entre 25% a 30% ao ano. Oferecemos serviços de missão crítica, precisamos perfor-mance e não podemos ter para-das”, conta Diogo Santos, gerente de prévendas da provedora que ajuda empresas em suas jornadas rumo à transformação digital.

Ao final de 2016, uma compa-nhia do setor de varejo resolveu

CorpFlex adota Cisco HyperFlex para ajudar clientes a aumentarem disponibilidade e diminuírem a latência de seus sistemas críticos

Quando poucos segundos fazem muita diferença

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migrar seu software integrado de gestão (ERP) para o ambiente da CorpFlex. Até então, o clien-te rodava seu ERP dentro de seu data center. Por se tratar de uma aplicação de negócios, que suportaria atividades em lojas espalhadas por todo o país, além da operação de e-commerce, o projeto demandava um ambiente computacional de alta disponibili-dade e baixa latência.

“O atendimento ao cliente daquele varejista, tanto em suas lojas físicas quanto na virtual, estava relacionado à performan-ce e disponibilidade do ERP. Se o sistema ficasse fora do ar ou não respondesse em um tempo adequado, iria gerar insatisfação e perdas financeiras”, ilustra o ge-rente, citando que uma requisição ao sistema não deveria demorar mais do que 2 segundos.

De olho nas necessidades do varejista, e sempre atenta a ino-vações no mercado, a CorpFlex buscou o HyperFlex, plataforma hiperconvergente da Cisco, para dar conta daquela tarefa. “Juntou a fome com a vontade de comer”, brinca Santos, sobre a possibilida-de de rodar uma prova de concei-to (POC) de um sistema de missão crítica na solução que havia sido lançada recentemente no Brasil.

Edivaldo Rocha, CEO da CorpFlex

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“Com a tecnologia observamos um alto ganho de performance e redução de custos”, comenta Santos, destacando também a simplicidade para instalar o hardware no data center e confi-gurar o sistema, colocando todo o ambiente computacional do clien-te no ar com muita velocidade.

Desempenho e TCOAlém de uma rápida implementa-ção e alta performance, o uso do Cisco HyperFlex permitiu uma re-dução de custos à CorpFlex. Esta redução permitiu que a empresa entregasse aos clientes e ao mercado um preço mais compe-titivo. “A consolidação da hiper-convergência permite um custo total de propriedade (TCO) mais

efetivo”, reforça Edivaldo Rocha, CEO da CorpFlex.

Na visão do executivo, a junção de servidor, storage e rede em uma única solução é um “cami-nho sem volta”, devido a facilidade na administração do ambiente.

Segundo ele, a abordagem do HyperFlex garante mais veloci-dade na entrega do ambiente, diminuição nos custos e esforços de administração, uma gestão mais efetiva, que se soma a alta disponibilidade e performance.

Principais vantagens do HyperFlex, segundo a CorpFlex1. Simplicidade na operação

2. Redução de custos

3. Agilidade na entrega de novos serviços ao mercado

4. Facilidade de implementação

5. Maior desempenho

6. Redução do TCO

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varejo

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A Ecolumen, empresa espe-cializada em projetos e ven-da de produtos de ilumina-ção LED, modernizou a rede IP de seu escritório, em

São Paulo, com tecnologia Cisco. Além de aumentar a cobertura de todos os espaços com redes cabeadas e wireless, a empre-sa também adquiriu câmeras de videovigilância e telefonia IP.

Com o projeto, desenhado pela integradora B2On, a empresa passou a oferecer conexão em banda larga com total segurança, informa Vanderlei Ferreira, sócio- fundador da Ecolumen. Além disso, uma central IP, com 10

transacionado”, diz o executivo.Para Tiago Santos, diretor

técnico da B2On, a economia sugerida pelo projeto foi crucial para a Cisco e a B2On vencerem a concorrência para o projeto. Segundo o fundador da Ecolu-men, seriam necessários cinco Access Points para dar cobertura a todas as localidades do prédio. Contudo, com a robustez dos equipamentos Cisco, o mesmo desempenho foi alcançado com apenas três pontos, diminuindo o custo de investimento e de ener-gia elétrica para manter o sistema em funcionamento ininterrupto. “A economia de energia foi significa-tiva”, afirma Santos.

Além disso, o projeto levou em conta o plano de crescimento da Ecolumen para os dois anos se-guintes, baseado na instalação de produtos modulares, como forma de proteger o investimento.

“Identificamos que a Cisco, pela tradição e qualidade, seria a solu-ção ideal”, diz Ferreira. Ele aponta que a confiabilidade e a eficiên-cia dos produtos Cisco, como baixo risco de inatividade e ampla cobertura de sinal, preservam não só este investimento como novos aportes em atualizações com-patíveis com o crescimento da Ecolumen nos próximos anos.

Especializada na venda de produtos e projetos de iluminação LED, Ecolumen adota solução de rede cabeada, wireless, telefonia IP e câmeras de videovigilância

Startup garante eficiênciae segurança com soluções IP

ramais, foi instalada para atender a diferentes segmentos da em-presa, como a sala de reuniões, a administração, área de empaco-tamento e até no showroom.

“Nos preocupamos em ter co-nectividade em 100% do espaço, porém com gerenciamento da rede para manter o banco de dados protegido pelo firewall da Cisco”, diz Ferreira, ao comentar a segurança do ambiente.

Já o sistema de câmeras IP contou com 13 equipamentos espalhados pelo prédio. “Além de ajudar no controle de acesso, estamos protegendo o estoque e mantendo controle de tudo que é

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Projeto Cisco contou com apenas três APs para cobrir toda a empresa, enquanto concorrentes precisariam de cinco dispositivos

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Black Friday é uma das datas mais esperadas pelos consumidores brasileiros. Em 2016, o comércio online vendeu R$ 1,9 bilhão no dia

de promoções, segundo a E-bit, consultoria especializada no setor. Como era de se esperar, o even-to foi muito importante também para a Via Varejo Online, unidade de negócio para o e-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), responsável pelos sites Extra.com.br, Pontofrio.com, Casas-bahia.com.br e também pela infraestrutura do extradelivery.com.br e paodeacucar.com.br, entre outros sites de comércio eletrônico de clientes e parceiros.

Os números da Black Friday são grandiosos para a companhia: as conexões simultâneas e as re-quisições por segundo aumentam

Via Varejo Online para suportar o volume de carga no dia de promo-ções, melhorar a escalabilidade e diminuir a latência nas respostas consistia em mover para a nuvem pública algumas aplicações que ti-nham sido preparadas para serem armazenadas e executadas em contêineres, pequenas estruturas virtuais que abrigam os sistemas.

“As aplicações foram migradas para contêineres e, simultane-amente, para a nuvem pública”, recorda Alexandre Nascimento, arquiteto de TI e administrador de infraestrutura de data center da empresa. Ao final dessa migração,

Plataforma hiperconvergente suporta operação de e-commerce do Grupo Pão de Açúcar em dia de pico no varejo

Passando no teste da Black Friday

400% em comparação a um dia normal. Mas o bom desempenho na data é altamente dependente da infraestrutura de tecnologia.

A ideia inicial da equipe de TI da

Benefícios da hiperconvergência Cisco na Via Varejo Online Performance

Capacidade de armazenamento e espaço físico no data center

Fácil expansão

Melhor desempenho para lidar com dados duplicados em máquinas virtuais

Data center hiperconvergente garantiu a agilidade e a escalabilidade que a Via Varejo precisava FO

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diversas ocorrências (algumas re-lacionadas a TI e outras relaciona-das a questões operacionais) pro-vocaram o roll-back da migração, ou seja, as aplicações voltaram para o data center da companhia, porém, rodando em uma estrutura de contêineres.

Nesse modelo, máquinas virtuais que rodavam apenas uma apli-cação, de repente, passaram a atender algo em torno de 20 apli-cações, com alto volume de pro-cessamento e geração de massa de dados. Nas palavras de Nasci-mento, “isso provocou a degrada-ção do desempenho da aplicação, travando desde os sistemas até os processos de backup”.

O dia da Black Friday se apro-ximava e o cenário ainda era desafiador. Foi então que o time de TI da companhia optou pela plataforma hiperconvergente Cisco HyperFlex. A solução, que havia sido apresentada à Via Varejo On-line pela integradora Vortex, une e integra elementos de rede, de processamento e de armazena-mento em um único sistema.

Já às vésperas do dia de pro-moções foi realizada a migração para a plataforma hiperconvergen-te da Cisco, que ajudou a empresa a superar dois grandes desafios: o curto espaço de tempo para a implementação e o teste de de-sempenho na principal data para o varejo eletrônico.

“O HyperFlex não apenas garan-tiu uma Black Friday sem inciden-tes, como suportou os picos de leitura e escrita intensa das máqui-nas virtuais”, enfatiza Nascimento. “Com apenas três nós, eu não esperava que o HyperFlex fizesse tudo o que fez”, reforça.

Além de garantir o desempenho das máquinas virtuais, o Cisco

de dados, “um diferencial para a nossa empresa”, completa.

Projeto fácil e simplesDe acordo com Nascimento, a implantação do HyperFlex foi simples e levou apenas algumas horas (prazo que inclui toda fase de cabeamento e preparação do ambiente para receber a tec-nologia). “Depois que o rack foi instalado, precisamos apenas encaixar o equipamento no rack”, lembra o arquiteto. “Essa sim-plicidade de instalação é outra excelente característica da hiper-convergência”, reforça.

Já sobre o crescimento da hiperconvergência, Nascimento acredita que deve ser simples, apenas gerando novos nós e plugando o cabeamento. “A con-figuração é automatizada por uma máquina virtual e esse processo dura em torno de 90 minutos como um todo”, ilustra.

Segundo ele, a tecnologia segue no radar para novos projetos que demandam agilidade, alto desem-penho, escalabilidade e simplici-dade. “Onde houver muitos dados e for necessário performance, va-mos considerar a hiperconvergên-cia Cisco, com certeza”, finaliza.

“O HyperFlex não apenas garantiu uma Black Friday sem incidentes, como suportou os picos de leitura e escrita intensa das máquinas virtuais. Com apenas três nós, eu não esperava que o HyperFlex fizesse tudo o que fez”

Alexandre Nascimento, arquiteto de TI e administrador

de infraestrutura de data center da Via Varejo Online

HyperFlex aumentou a capacida-de de processamento e liberou espaço físico no data center da Via Varejo Online. Outro benefício detectado foi a fácil expansão da solução. Aliás, o arquiteto de TI destaca que solução pode aten-der áreas com muitas duplicações

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A Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD) é dona de 46 supermer-cados das redes Cidade Canção e São Franciso em

São Paulo, Paraná e Mato Gros-so do Sul, mas planeja atingir o dobro de lojas até o final da década. E para acompanhar este objetivo, preparou sua infraes-trutura de TI a fim de suportar a nova estratégia.

Sistemas de armazenamento, servidores e switches foram ins-talados nos dois data centers da companhia - o principal e o de backup. Segundo Fabrício Rocha, coordenador de Infraestrutura de TI da CSD, o projeto partiu

acabaria com diversos gargalos do antigo data center: múltiplos contratos de suporte; complexi-dade tecnológica; e alto consu-mo de energia.

O projeto foi orçado com base no volume de dados e na infraestrutura de energia - no-breaks, sistemas secundários que entram em ação em caso de falta de abastecimento de eletricidade e geradores, am-bos projetados para cinco anos. O cálculo também considerou o suporte e a troca de equi-pamentos ao longo do período planejado. “A Exata TI e a Cisco nos apresentaram uma proposta com visão de negócio, facilitan-

Para dobrar número de lojas, empresa integrou plataforma convergente, compensando custo adicional com o ganho de eficiência e a economia gerada pelo ambiente

O projeto três em um da varejista CSD

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da necessidade de atualizar a plataforma de armazenamento, que não suportaria a expansão dos negócios, por uma tecnolo-gia mais moderna e com cus-tos menores de operação e de manutenção.

A integradora Exata TI, parceira da Cisco, sugeriu a instalação do Cisco FlexPod, plataforma que integra servidores Cisco UCS, switches Nexus e sistemas de armazenamento. Uma proposta que não só extrapolava tecni-camente o plano inicial da CSD, como aumentava o orçamento do projeto. Mas, a integrado-ra defendeu e mostrou em um plano de negócio que o sistema

Para dobrar número de lojas, CSD precisou aumentar a capacidade da rede

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do o entendimento e a aceitação da diretoria da CSD”, diz Rocha.

ExecuçãoA implantação da tecnologia, iniciada em julho de 2015, teve como principal desafio a migração dos serviços sem causar interrup-ções nos sistemas dos supermer-cados e do centro de distribuição, que opera 24 horas por dia.

A robustez do projeto era ou-tra dificuldade, visto que envol-via os dois data centers, totali-zando 15TB em 51 servidores virtualizados, além de outros 15 novos servidores.

Oito meses após o término da implantação – que durou dois me-ses - a operação já apresentava ganhos no provisionamento de serviços, mais disponibilidade e estabilidade dos sistemas. “Itens fundamentais para a operação dos supermercados”, diz Rocha. A velocidade de conexão entre os data centers e as lojas também aumentou, com mais dados sen-do transferidos em menor tempo.

Outra vantagem foi a simetria alcançada nos dois data centers. Rocha explica que seria impos-sível transferir a operação para o ambiente de backup antigo mantendo os mesmos serviços funcionando, já que as configu-rações eram distintas.

A conta de energia também mostra sinais de encolhimen-to, justamente pela redução do número de servidores e hacks na proporção de três para um. “Está sobrando espaço no data center, e reduzimos o uso de ar condi-cionado”, aponta o coordenador.

Na visão da Cisco, o FlexPod dá à CSD a capacidade de crescer por pelo menos cinco anos sem se pre-ocupar com a infraestrutura de TI.

Rede de pontaSeguindo o plano de expansão, a rede de supermercados conso-lidou três centros de distribuição (CD) em uma única instalação com 30 mil metros quadrados de área construída, em três prédios na cidade de Paiçandu, no Paraná.

O prédio recebeu uma infraes-trutura de rede compatível com as suas dimensões e responsa-bilidade. E em um projeto que contratou switch core, plataforma de conectividade cabeada e sem fio, além de telefonia IP, a Cisco, representada novamente pela Exata TI, sagrou-se vencedora de uma concorrência cujo foco era atender também demandas futuras de instalação de tele-conferência, videoconferência e outros recursos de colaboração.

Dois pontos críticos na opera-ção do novo CD foram contem-plados no projeto: a conectivida-de, já que o data center fica na sede administrativa da organiza-ção, na cidade de Maringá (PA);

Oito meses após o término da implantação da plataforma hiperconvergente, a CSD registrava ganhos no provisionamento de serviços, além de mais disponibilidade e estabilidade dos sistemas

e a operação dos coletores, o coração da logística.

Para garantir alta disponibili-dade ao ambiente corporativo, a conectividade do centro de distribuição com o data center segue um modelo de redundân-cia - link principal com fibra e backup com rádio, integrada ao switch core da Cisco. Também foram instalados dois switches e dois controles - para a rede sem fio - em cada prédio.

Os coletores sem fio são utiliza-dos para as entradas e os reportes de saída de todos os itens do CD, ambiente no qual todos os dispo-sitivos são conectados, o que dá a dimensão da criticidade da rede sem fio. A empresa tem cerca de 100 coletores ligados à infraestru-tura de rede, para de receber em torno de 50 mil caixas por dia.

TelefoniaNa área de colaboração, a CSD adotou a plataforma BE6000 (Business Edition 6000), já com o intuito de expandir a telefonia IP para toda a operação. Gerando economia de 50% no cabea-mento, o sistema compartilha a rede de dados da organização, mas utiliza uma rede local virtual (VLAN), que gerencia a qualidade do serviço (QoS - Quality of Ser-vice) e dá prioridade à telefonia e aos coletores de dados.

A central tem capacidade para suportar até 1500 usuários, de-pendendo da quantidade de recur-sos utilizados - videoconferência, WebEx, etc.

Os três prédios do centro de distribuição são interligados por fibra óptica, em uma topologia que permite a inversão de rota dos dados em caso de falha de um dos segmentos de rede.

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C om 30 centros comerciais no Brasil, sendo 19 pró-prios, a Aliansce Shopping Centers enfrenta o desafio não apenas de lotar os cor-

redores dos shoppings, mas prin-cipalmente garantir as compras e, consequentemente, a receita dos lojistas. Para isso, apostou em serviços digitais baseados em redes WiFi que co-nectam, gratuitamente, os consumidores e viabilizam a comunicação entre lojis-tas e clientes.

Instaladas em todos os shoppings da rede, totalizando uma cobertu-ra de 920 mil m² de área bruta locável (ABL), base para mais de 5 mil lojas, a rede da Aliansce ainda conta com um diferencial: a captura de dados dos consumidores a fim de engajá-los e fidelizá-los.

“Os lojistas querem atrair clien-tes, e o WiFi é a base para este objetivo”, afirma Fabio Moraes, superintendente da Aliansce Shopping Center. A instalação das redes sem fio, feita pela ThinkDigital – parceira Cisco - nos 19 centros comerciais próprios rede Aliansce abriu caminho para a instalação do Cisco Meraki, plataforma que, entre outros re-

geolocalização da ferramenta para mapear as áreas mais movi-mentadas, chamadas de quentes, planejar investimentos e indicar estratégias aos lojistas.

Após dois anos de uso na pri-meira unidade a receber a ferra-menta, o recurso já informa o nú-mero de vezes que o cliente visita

mensalmente uma deter-minada área do shopping e avalia se ele é ou não um cliente fiel. “É possível en-viar notificações push pelo celular para saber a razão do desinteresse por outras áreas”, explica Moraes.

Um aplicativo móvel complementa a solução e serve de interface para o consumidor do shopping, e

acessa as informações capturadas pelo Cisco Meraki enquanto ele estiver logado à rede.

Moraes define: “o app liga o usuário/cliente diretamente ao shopping e ao lojista, permitindo que o último crie e envie ofertas personalizadas”. Como exemplo, o executivo comenta o caso do Shopping Via Parque, no Rio de Ja-neiro, que evitou a perda de clientes usando o app para enviar mensa-gens de ofertas específicas para quem saía dos shows feitos na casa de espetáculos do shopping.

Rede Aliansce utiliza WiFi inteligente para captar clientes, dados de consumo e direcionar promoções utilizando recursos de geolocalização

Rede WiFi ajuda a promover lojas em shopping centers

cursos, mapeia o comportamento dos consumidores durante a permanência dentro do shopping, a partir da conexão ao WiFi.

Alicerce da transformação di-gital do Grupo Aliansce, o Meraki também gera dados relativos à localização do cliente no shopping, além de dar o envio de mensa-

gens a ele; a geração de receita através de publicidade digital; e dar ao lojista a possibilidade de geren-ciar suas próprias promoções.

Baseada em nuvem, a solução, segundo Moraes, exige baixo in-vestimento, apresenta fácil imple-mentação e alta disponibilidade, além de escalabilidade. “O Cisco Meraki é uma solução plug and play, de fácil instalação, que conta com dashboards mais amigáveis”, lembra Andréa Domingues Cubos, gerente comercial da ThinkDigital.

O shopping usa o recurso de

“Os lojistas querem atrair clientes, e o WiFi é a base para este objetivo”

Fabio Moraes, superintendente da Aliansce Shopping Center

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O Lojão do Brás, rede paulista especializada em moda e artigos para casa, atualizou a infraestrutura de TI na busca por maior

capacidade de gerenciamento, segurança e disponibilidade. O projeto foi iniciado em 2014, quando o varejista reestruturou as redes WAN e wireless em quatro lojas, três em São Paulo, incluindo a matriz, e a unidade em Santo André, no ABC.

Elaborado junto com a integra-dora 3S Networks, parceira da Cisco, o projeto foi dividido em

os processos internos, enquan-to as câmeras de vigilância e as ligações não podiam ultrapassar 10% cada, por exemplo.

Esta fase foi finalizada com a entrega de uma rede redundan-te, e a garantia de segurança do firewall. Já na segunda etapa, o Lojão substituiu toda a infraestru-tura para ganhar capacidade de oferecer conexão WiFi também aos consumidores e funcionários, com controle e segurança.

A empresa adquiriu duas con-troladoras e 22 Access Points (APs), além de um conjunto de antenas. A segurança foi garanti-da pela segmentação da rede por perfil de usuários.

De acordo com Jonas Viana, gerente comercial da 3S Networks, o desafio era encaixar a melhor solução às particularidades do ambiente do Lojão do Brás. Ele comenta que foi necessário adequar o desenho do projeto e o dimensionamento da solução.

Findada a implementação com sucesso, Felix, do Lojão, diz que a qualidade o fez escolher a Cisco. “Se você quer uma rede bem configurada e centraliza-da, tem que procurar a Cisco”, afirma o executivo.

Varejista priorizou adotou plataforma gerenciada para disponibilizar conectividade inclusive aos consumidores

Lojão do Brás acelera negócios com nova infraestrutura de rede

“Se você quer uma rede bem configurada e centralizada, tem que procurar a Cisco”

duas etapas: a instalação da rede WAN, projetada para entregar alta

disponibilidade a todos os serviços do Lojão, bem como segurança desta rede; e a implantação de rede WiFi.

Na primeira etapa, a rede varejista adquiriu dois switches para agrega-ção dos links WAN e dois firewalls Cisco. Bruno Felix, gerente de TI do Lojão do Brás, explica que a empresa precisava de maior flexi-bilidade e capacidade de

gestão da comunicação entre as lojas.

Basicamente, o executivo precisava destinar 50% da capacidade de rede para

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Desafio foi adequar desenho do projeto ao perfil do Lojão do Brás

Bruno Felix, gerente de TI do Lojão do Brás

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Visando atualizar sua infra-estrutura de rede e conec-tividade para os próximos 10 anos de crescimento, o Grupo Dimed, distribuidor

de medicamentos e controlador da rede de farmácias PanVel, com mais de 360 lojas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catari-na, Paraná e São Paulo, realizou a modernização de sua infraes-trutura de data center utilizando equipamentos Cisco.

“Esta atualização tecnológica de infraestrutura de rede ampliou nossa capacidade de tráfego de rede em cerca de 20x, totalizan-do aproximadamente 10 Terabits de dados por segundo, sem con-tar o ganho de disponibilidade do centro da rede”, afirma o coorde-nador de infraestrutura do grupo, Jefferson Santana.

por realizar a conectividade entre todo e qualquer dado transmitido dentro e fora da empresa, desde uma venda, TEF, e-mail, emissões de NFCes, extranet, app e portais.

Alicerce “Nossa diretoria acredita no digital como alicerce da melhor expe-riência de consumo aos nossos clientes e também na otimização permanente de custos e uso inten-sivo dos ativos investidos ao longo de sua história”, afirma o gerente executivo de TI, Alexandre Arnold.

A solução anterior, diz ele, “já pas-sava de uma década de vida útil e foi possível repetir a solução Cisco, que estabeleceu a melhor relação custo-benefício. Com envolvimento pleno da diretoria na negociação e acompanhamento da execução”.

Responsável por realizar este projeto em parceria com a Cisco, a integradora RCX, forneceu e im-plantou o projeto, em um processo que demandou cinco meses.

“Durante o processo, o Grupo Dimed teve a oportunidade de conhecer grandes cases de data centers convergentes, baseados na infraestrutura Cisco, entregues pela RCX.” afirma Rodolpho Pe-reira, CIO da integradora.

Atualização tecnológica de infraestrutura de rede ampliou a capacidade de tráfego em cerca de 20x, chegando a quase10 Terabits de dados por segundo

Grupo Dimed se prepara para uma década de crescimento

Segundo ele, o projeto, dividido em seis fases dentro de janelas programadas sem qualquer im-pacto ao negócio, “atingiu todos objetivos de forma excelente com trabalho em equipe entre Dimed, Cisco e RCX.”

O processo partiu de uma RFP desenvolvida em cerca de 5 meses, com investimento es-timado em R$ 1,4 milhão onde participaram os grandes players de conectividade de rede. Foram balizados itens como escalabili-dade, alta disponibilidade, virtu-alização de rede, unificação de switch fabric e custo.

Para o projeto foi aderida a tecnologia de convergência em rede para data center da Cisco, contando com switches Nexus e Catalyst, destacando o modelo Cisco Nexus 7700, responsável

Foram balizados itens como: Escalabilidade

Disponibilidade

Virtualização de rede

Unificação de switch fabric

Custo

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Empresa usou rede wireless como base para projeto que estimula a colaboração entre os funcionários

Suzano derruba as paredes dos escritórios

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A Suzano Papel e Celulose, uma das cinco maiores companhias do setor no mundo, mudou o layout dos escritórios para apro-

ximar seus colaboradores. A iniciativa, batizada de Juntos & Misturados, derrubou as barrei-ras físicas entre departamentos e funcionários, que passaram a

escolher a mesa de trabalho e podem, inclusive, fazer home office como se estivessem den-tro das instalações da empresa.

“O foco do programa Juntos & Misturados é criar um espaço de trabalho aberto, para que os funcionários se sintam mais à vontade e possam colabo-rar entre si, promovendo assim

“O objetivo é estimular a quebra de silos e o trabalho em equipe”

Wagner Barchi, coordenador de TI para Telecom e

Segurança da Informação da Suzano Papel e Celulose

Colaboração entre equipes foi facilitada após a iniciativa Juntos & Misturados

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uma maior integração entre as áreas”, explica Wagner Barchi, coordenador de TI para Telecom e Segurança da Informação da Suzano Papel e Celulose.

Mas, para dar total mobilidade à equipe, foi preciso também reduzir ao máximo a utilização dos cabos de rede, o que levou ao projeto de cobertura WiFi, contratado junto à integrado-ra 2S Inovações Tecnológicas, parceira da Cisco.

Tanto o projeto WiFi quanto o programa Juntos & Mistura-dos foram implantados na sede administrativa da empresa a partir do final de 2015. O primeiro entre outubro e dezembro, e o segun-do entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016. As fábricas em Limeira (SP), Suzano (SP) e Mucuri (BA) integraram os pro-jetos entre março e maio, totali-zando cerca de 2,2 mil colabo-radores beneficiados pelo novo formato no espaço de trabalho.

Apesar de ainda não ter indica-dores que dimensionem o aumen-

to de produtividade dos funcioná-rios em função desses projetos, Barchi diz que pesquisas internas apontam melhoras significativas nos índices de satisfação dos usuários. “Já é possível perceber um maior engajamento”, afirma.

Colaboradores podem trabalhar em qualquer lugar da empresa graças à rede wireless segura e estável

O projetoA Suzano Papel e Celulose já contava com redes WiFi antes do projeto Cisco, mas Barchi explica que eram limitadas e atendiam apenas uma parte dos funcionários. Outro problema eram os picos de indisponibili-dade da antiga solução.

“Hoje não há registros de mau funcionamento”, afirma o exe-cutivo. Segundo ele, algo que se deve às características da tecnologia Cisco. “Buscávamos um bom nível de suporte, e a Cisco está ‘ano-luz’ de distân-cia de seus concorrentes nesse quesito”, afirma.

Como evolução da iniciativa, a Suzano planeja ampliar a cola-boração investindo em tecnolo-gias de videoconferência, ainda este semestre. “Será um dos grandes desafios para 2017, mas nossa rede já está prepara-da para a atualização”, encerra o coordenador de TI.

Ambiente sem barreiras cria espaço mais colaborativo e empresa já vê maior engajamento de funcionários

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Plataformas de colaboração e segurança geram economia e contribuem para maior produtividade dos colaboradores

Souza Cruz corta custos e ganha eficiência

A Souza Cruz, produtora de cigarros, promoveu um processo de modernização da rede e do sistema de telefonia, atualizando toda

a infraestrutura de seus 16 sites no Brasil. A iniciativa integra o projeto batizado de Be Con-nected, implantado em todas as empresas da British American Tobacco (BAT), grupo do qual a Souza Cruz faz parte, na Améri-ca Latina e Caribe.

Base do projeto, a plataforma IP da Cisco já era utilizada pela BAT em outros países. Com a consultoria da integradora Nap

funcionalidades de colaboração.Segundo Matheus Ferreira,

gerente de TI para a área de Product Center e Global Leaf R&D da Souza Cruz, a principal van-tagem da solução é a economia. As chamadas internacionais (DDI), por exemplo, passaram a ser rea-lizadas pela rede de dados. O Call Manager também avalia a rota de menor custo para as ligações DDD, transformando chamadas interurbanas em locais, desde que direcionadas a uma região com ponto de presença da Souza Cruz com sistema de telefonia atualiza-do para IP. O plano da Souza Cruz

IT Network Solutions, o projeto brasileiro foi iniciado por um piloto na matriz, no Rio de Janeiro, no começo de 2015, transformando 30% da telefonia em IP.

Entre os 11 softwares de comunicações unificadas (UC) adquiridos pela Souza Cruz, destaca-se o Call Manager 10.0, que faz a gerência de todo o ambiente de telefonia IP, inclu-sive dos serviços de Voice Mail, Instant Messaging, comparti-lhamento de tela (via softpho-ne), videoconferência (via soft e hardphone) pela rede local e pela internet (SIP), entre outras

“Com o Cisco ASA, a empresa passou a detectar quedas de link e a direcionar, automaticamente, todo o tráfego para um link de contingência”

Matheus Ferreira, gerente de TI para a área de Product Center e

Global Leaf R&D da BAT

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é que o projeto se pague a partir dessa economia.

RevisãoSete mil funcionários diretos e terceiros foram impactados pela plataforma IP, que antes de ser instalada exigiu uma revisão da rede de dados da companhia. Nesta fase, foi instalado o Cis-co ASA, plataforma modular de segurança e serviços para rede virtual privada (VPN).

A iniciativa gerou economia de até R$ 1,4 milhão e estabilizou a conexão a sistemas internos e externos, eliminando impactos negativos nas áreas de vendas e faturamento e nos centros de distribuição das 20 unidades de negócios da empresa no Brasil.

A integradora Nap IT estudou os incidentes, os sistemas impacta-dos e as tecnologias envolvidas em cada localidade, e a partir do

Com a instalação do Cisco ASA, a Souza Cruz conquistou: Melhoria de 50% na velocidade de acesso e utilização nos sistemas de e-mail;

Melhoria de 80% no acesso à Internet local;

Melhoria de 30% no acesso aos sistemas de faturamento.

diagnóstico de desempenho da rede e do consumo de banda, sugeriu a melhoria do desempe-nho no acesso aos sistemas por meio do balanceamento de rede.

Desenhado e implantado em cinco meses, o projeto Cisco ASA

melhorou a velocidade de acesso a e-mail, Internet e sistemas de faturamento, além de estabelecer a preven-ção a ataques. Segundo Rodrigo Alabarce, diretor de Serviços da Nap IT, a Souza Cruz con-seguiu diminuir custos relacionados com novos sistemas de segurança e gerenciamento, além de evitar a perda de produ-tividade dos funcionários devido a falhas sistê-micas, que obrigavam a realizar horas extras para cumprir tarefas, garan-tindo o acesso à rede.

“Com o Cisco ASA, a empresa passou a detectar quedas de link e a direcionar, automa-

ticamente, todo o tráfego para um link de contingência”, escla-rece Ferreira.

Ele também comenta que esse balanceamento aumentou o fluxo de dados nas trocas de arquivos e acesso aos sistemas. Depois do projeto, a velocida-de de acesso e utilização dos sistemas de e-mail cresceu 50%, houve melhoria de 80% no acesso à Internet e 30% nos sistemas de faturamento.

A economia também aconteceu com a substituição dos links MPLS (Multiprotocol Label Switching) por conexões ADSL (Asymmetric Digi-tal Subscriber Line), para suportar as aplicações de colaboração (voz, dados e vídeo). “Conseguimos otimizar os links de comunicação sem aumentar os custos”, diz Fer-reira, ao informar que os sistemas estão integrados por meio de uma nuvem privada.

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Sete mil funcionários diretos e terceiros foram impactados pela plataforma IP na Souza Cruz

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A biofarmacêutica global As-traZeneca recorreu à tele-presença para facilitar a vida de seus diretores e evitar viagens caras e cansativas

ao exterior. Em 2016, a sede bra-sileira, localizada em Cotia (SP), implantou o Cisco Telepresence IX5000 Series, economizando tempo dos executivos e dinheiro da companhia.

O projeto faz parte de uma iniciativa global da AstraZeneca, destaca Felipe Ruescas, líder

AstraZeneca utiliza tecnologia para reduzir desgastes com viagens e possibilitar reuniões globais imediatas

Telepresença reduz custos de biofarmacêutica

A sala de telepresença: Três telas LCD de 70 polegadas;

Vídeo 1080p60 real nas três telas com metade da largura de banda dos produtos atuais;

Os 18 alto-falantes e o subwoofer personalizados oferecem qualidade de áudio de cinema;

Três câmeras 4K de definição ultra alta;

Barra de microfones elevada para captura de áudio ideal;

Configurações para 6 e 18 participantes.

Executivos da área de TI da AstraZeneca, Mario Hernandez, Raymond Amill e Rodrigo De León, utilizam a videoconferência com frequência

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de Equipe de Infraestrutura de TI para América Latina. “Com a tecnologia, a chefia global pretendia reduzir as viagens de colaboradores, que chegavam a perder até dois dias para parti-cipar de reuniões com uma hora de duração”, exemplifica.

Em quase dois anos de uso, a sede local da companhia já percebe a diminuição das viagens de executivos. “A telepresen-ça foi bem aceita pelo board da empresa e a maioria das reuniões globais hoje é realizada através desta tecnologia. Está bem mais difícil aprovar viagens ao exterior”, brinca Ruescas.

Para ele, a qualidade da sala foi o principal motivo da boa acei-tação da tecnologia. Por ser um projeto global, a matriz britânica repassou as especificações que deveriam ser atendidas pela sede brasileira. Dessa forma, foi pos-sível montar salas iguais, inclu-sive na decoração, em diversos países. “Devido a qualidade das câmeras e das três telas LCD de 70’ 4K na sala, a impressão que se tem é de que estamos no mesmo ambiente. A qualidade é impressionante”, ressalta.

Ainda sobre a implementação do projeto, que ficou sob res-ponsabilidade da integradora 5F Soluções em TI, parceira da Cisco, Ruescas comenta que, não houve qualquer intercorrência na montagem da sala.

A implementação, feita en-tre janeiro e março de 2016, teve como facilidade o fato de a AstraZeneca já ter migrado para a telefonia IP da Cisco em 2010. “A empresa já tinha um ambiente de rede preparado para a tele-presença”, comenta Sylvio Herbst, diretor comercial da 5F.

Projeto economizou tempo de executivos e dinheiro da companhia, que perdiam até dois dias para participar de reuniões internacionais com apenas uma hora de duração

Aproveitamento da sala de telepresença gira em torno de 75% e 85%, com média de cinco reuniões por dia

Retorno sobre o investimento (ROI) ocorrerá em quatro anos

Ruescas ainda lembra que a in-fraestrutura de telepresença con-ta com um switch e um roteador próprios, além de um link dedica-do. Tudo para garantir a máxima qualidade durante as reuniões.

PopularidadeDe acordo com números da Astra-Zeneca, o aproveitamento da sala de telepresença hoje gira em torno de 75% a 85%. Mas não somente pelos altos executivos.Ruescas

Matriz da empresa fica no Reino Unido: telepresença evita longas viagens

conta que a tecnologia tem sido utilizada também para gestão de equipes regionais e para treina-mentos. “A qualidade dos equipa-mentos de vídeo é tão grande que permite o broadcast de treinamen-tos para nossa força de vendas em todo o Brasil”, exemplifica. Dessa forma, a área de treinamento foi uma das mais beneficiadas com o projeto e utiliza o sistema com grande frequência.

Além disso, Ruescas diz que a gestão de equipes regionais espalhadas pelo Brasil também é feita através da sala. “Nós já uti-lizávamos soluções genéricas de videoconferência informalmente, mas a reunião por um ambiente como esse retém mais a atenção dos nossos funcionários. A pro-dutividade aumentou”, afirma.

São cerca de cinco reuniões realizadas por dia na sala de telepresença, número que traduz o retorno sobre o investimento (ROI), caso que para a AstraZe-neca ocorrerá em quatro anos. “O custo da depreciação do ativo é dividido em 48 meses”, diz.

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Empresa atualizou sistema para ganhar escalabilidade e disponibilidade, e agora colhe os frutos da redução de custos e engajamento das equipes

Bausch + Lomb corta 40% dos gastos com telefonia após migrar para IP

A Bausch + Lomb, fabrican-te de lentes de contato e medicamentos para a saúde ocular, trocou uma plata-forma híbrida (analógico e

digital) de telefonia por um siste-ma 100% IP (Cisco BE 6000). A atualização, em operação desde o final do primeiro semestre de 2016, já reflete economia de 40% na conta de telefone e outras

sendo necessário investir em cabeamento estruturado para realizar essas iniciativas. Além disso, também eram comuns quedas de disponibilidade.

Por isso, ao final de 2015, a fabricante viu a oportunidade de implantar a telefonia IP tanto na área de produção, em Porto Alegre (RS), quanto nos escri-tórios e centros de distribuição.

vantagens, como a maior produti-vidade dos colaboradores.

Conforme explica Jeremias Goedert, responsável pela área de TI da Bausch + Lomb, a atua-lização da telefonia era necessá-ria devido à idade da plataforma utilizada que, como todo sistema analógico, apresentava limitações para expansão e remanejamento de ramais dentro dos escritórios,

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Telefonia IP aumentou produtividade de colaboradores, que agora fazem reuniões via audioconferência

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O escritório corporativo da Va-leant, holding farmacêutica dona da Bausch + Lomb, em São Paulo (SP), também foi atualiza-do com a tecnologia.

“Com a BE6000 reduzimos custos com chamadas DDD e também os gastos com a gestão e a manutenção da plataforma”, relata Goedert, lembrando que o antigo sistema era gerenciado por um ter-ceiro. “Hoje, quem faz esse serviço é nosso próprio pessoal de TI.”

Além de trabalhar em plena disponibilidade, a central de tele-fonia IP traz a escalabilidade como benefício. Goedert diz que ficou mais fácil instalar novos ramais e até implantar locais de opera-ção da companhia. A Bausch + Lomb também tem planos de criar ramais virtuais (hoje, todos são físicos) para áreas que trabalham em deslocamento.

HistóricoVários fatores pesaram na escolha do projeto de telefonia IP desen-volvido pela NGX, integradora parceira da Cisco. Um deles, o fato de outros escritórios da Bausch + Lomb no mundo, incluindo a matriz, já serem clientes da fabricante.

“Isso é importante porque facilita a interoperabilidade, algo que seria impactado se escolhêssemos outro fornecedor. Mas não há uma diretriz que obrigue o uso da solu-ção Cisco”, explica Goedert.

Até mesmo o custo da platafor-ma Cisco, que Goedert imaginava ser alto, provou-se equivalente aos dos concorrentes, surpre-endendo o responsável pela TI. “Imaginávamos que, por ser considerada a melhor solução do mercado, ela seria mais cara, o que não aconteceu”, diz.

O ganho também ocorreu no

tempo de implementação, reduzi-do pela infraestrutura de rede da Bausch + Lomb, que já era Cisco, e “mais um ponto a favor da tec-nologia”, afirma Goedert.

Engajamento A plataforma foi bem aceita pelos usuários da Bausch + Lomb, que agora têm acesso a recur-sos como consulta a diretório de ramais, mensagens de voz e audioconferências.

A adaptação ao novo sistema de telefonia foi tamanha que já é possível notar ganhos de produ-tividade, de acordo com o exe-cutivo. A audioconferência, por exemplo, incentivou os funcioná-rios a fazer pequenas reuniões por telefone, encontros que antes eram apenas presenciais, “o que era difícil por motivos de concilia-ção de agendas e de disponibili-dade de salas de reunião”, explica Goedert. “Hoje, eles podem, rapidamente, se reunir por audi-conferência e tomar decisões de forma mais rápia”, diz.

O próximo passo, a instalação de sistemas videoconferência e telepresença, ainda não foi preparado pela Bausch + Lomb, que preferiu atualizar a infraestru-tura de comunicação os poucos. O plano da empresa é primeiro equalizar a infraestrutura de rede, em seguida a telefonia IP e com o tempo adicionar novas tecnolo-gias que ajudem o negócio.

“Este primeiro projeto foi sim-ples, mas trouxe grandes ganhos para a Bausch + Lomb”, afirma Goedert. “Normalmente, uma migração como essa é comple-xa, algo que não foi percebido neste projeto, o que nos encoraja a evoluir para novas tecnologias”, encerra o executivo.

“Com a telefonia IP, foi possível reduzir custos das chamadas DDD e da gestão e manutenção da plataforma”

Jeremias Goedert, responsável pela

TI da Baush + Lomb

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Mineradora adotou solução Flexpod e projeto de disaster recovery, para garantir a disponibilidade dos sistemas que servem à mina de ouro

Kinross decreta tolerância zero às paradas sistêmicas

É certo que paradas involun-tárias dos sistemas geram dores de cabeça em equi-pes de TI, mas o impacto à produtividade da organização

afetada é ainda maior. Especial-mente aquela dedicada a aprimo-rar processos de negócio, como a Kinross que, para evitar solavan-cos provocados pela tecnologia, construiu um novo data center, juntamente com um plano de disaster recovery (DR).

A mineradora de ouro, res-ponsável por 22% da produção brasileira, queria uma operação sem falhas, para assegurar alta produtividade da mina Morro do Ouro, em Paracatu (MG), de onde são extraídas 16 toneladas do minério por ano.

“A companhia não funciona sem a TI”, afirma Allisson Cândido Silva, especialista de TI da Kinross para América do Sul. Segundo ele, há diversos sistemas e equipamen-tos interconectados e “qualquer falha de dados e conexões signi-fica prejuízo”.

A expansão dos negócios da Kinross na última década estran-gulou a capacidade do antigo data center e fez a mineradora contratar, em 2015, a solução Flexpod – pla-

taforma desenvolvida pela Cisco e a Netapp, integrada pela ForceOne.

Silva explica que a Flexpod integra soluções de virtualiza-ção, provendo um ambiente convergente com administração centralizada. A implementação do data center foi dividida em três fases: alvenaria, sistemas de climatização (ar condicionado) e de geração de energia, em 2013; atualização do primeiro data cen-ter (ambiente de backup), com a implantação de switches Cisco Nexus, storage Netapp FAS e upgrade dos servidores de outro fornecedor, em 2014; e implan-tação das soluções de tecnologia no novo data center, em 2015.

Nessa última etapa do projeto foram instalados links redundan-tes entre os dois data centers;

e o novo data center recebeu plataforma Flexpod, com storage Netapp FAZ; switches Cisco Nexus; e servidores Cisco UCS com quatro lâminas.

“Os sistemas de TI tornaram-se indispensáveis para as operações de mina, planta e manutenção. Buscamos construir data centers redundantes para operacionalizar e automatizar o plano de disas-ter recovery com RTO (tempo de recuperação do sistema) de duas horas e POR (Point of Recorvey) de cinco minutos para todos os nossos sistemas”, informa Eduardo Magalhães, diretor de TI da Kinross na América do Sul.

Silva, da Kinross, diz que no novo ambiente alguns sistemas são restabelecidos em minutos, enquanto o sistema de mina, um dos principais softwares utilizados no processo produtivo da empre-sa, leva 18 minutos para reiniciar no data center backup. “Fortale-cer a segurança dos dados e, ao mesmo tempo, manter a perfor-mance e a simplicidade de geren-ciamento, obtendo uma governan-ça consistente e confiável, foi o nosso foco e a realidade atingida”, afirma Lucas Piau, gerente de Projetos de TI da Kinross.

“Na nova arquitetura, o sistema de mina leva 18 minutos para reiniciar no data center backup”Allisson Silva, especialista de TI da Kinross.

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50 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação

Novo data center e revisão da infraestrutura de rede suportam aumento da produção na Celulose Riograndense

Gigante de celulose organiza sistemas para suportar crescimento da produção

E m dezembro de 2012, a CMPC Celulose Riogranden-se decidiu investir R$ 5 bilhões na construção de uma segunda linha de

produção na fábrica de Guaíba (RS). Inaugurada em maio de2015, a ampliação quase quadru-plicou a produtividade de fibra de celulose da planta, que era de 450 mil toneladas por ano, para 1,75 milhão de toneladas, em 2016.

Tamanha modernização preci-sou ser acompanhada por uma infraestrutura de TI mais robusta. Rafael Gonçalves, especialista em Infraestrutura de TI da Celu-lose Riograndense, conta que o data center ganhou importância, sendo necessário repensar uma estrutura de rede mais integrada e com capacidade para suportar a quantidade de dados, voz e vídeo demandada pelos sistemas de telefonia IP, CFTV e equipamentos conectados à rede wireless das duas linhas de produção.

A integradora Nexa, parceira da Cisco, assumiu o projeto de insta-

lação de soluções de data center, switches e rede WiFi segura, com controle e gerenciamento.

A integradora primeiro fez a migração do data center em uma transição gradual, com janelas de indisponibilidade bem curtas para evitar impactos na fábrica. O anti-go data center passou a funcionar como um switch de distribuição entre as duas linhas de produção.

ConectividadeNa busca por uma rede WiFi robusta, que suportasse a necessidade de mobilidade da fábrica, a Celulose Riogranden-se adquiriu duas controladoras, Access Points (APs) - sendo 12 out-door Mesh, e o software de gestão de rede Cisco Prime. A redundância foi garantida por dois core de rede Nexus.

Entre as principais vantagens da nova rede, a CMPC destaca a alta disponibilidade e a mobili-dade. Por exemplo, as gruas do pátio de madeira, encarregadas de separar as toras que serão uti-

lizadas na produção de celulose, enviam dados para o tablet dos operadores, e compartilham as imagens das câmeras que filmam o processo de produção com dispositivos móveis.

Das sete gruas, quatro são móveis e três são fixas, e a rede Mesh faz a consolidação dos dados gerados pelos APs, que re-cebem o sinal wireless e fornecem conectividade aos equipamentos.

Gerenciamento de rede O gerenciamento dos APs é feito pelo Cisco Prime, software que provê a segmentação da rede para garantir a segurança não só dos dados corporativos, mas das informações de colaboradores e visitantes conectados.

A solução também tem o recurso de backup automático das configurações, e monitora a rede, trazendo informações sobre o funcionamento dos equipamentos e, em caso de falhas, emite avisos para uma solução rápida do problema.

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As companhias aéreas esti-mam que cerca de 11 mil pessoas utilizam a ponte aérea entre Rio-São Paulo diariamente. Um volume

que por si só já reflete o stress gerado pelo vai e vém a passos apressados nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, as duas principais conexões entre as maiores metrópoles do país. Mas não para os professores contrata-dos pela Miami Ad School/ESPM, parceria da Miami Ad School, lo-calizada nos Estados Unidos, com

Fachada da filial de São Paulo da Miami Ad School

Miami Ad School/ESPM investe em sistema de videoconferência para levar professor de São Paulo ao Rio de Janeiro, e vice-versa, sem paradas em aeroportos

EAD aumenta a produtividade de mestres e alunos

a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

A instituição driblou a aglome-ração e o stress dos atrasos de voos instalando, em janeiro de 2015, um sistema de videoconfe-rência da Cisco nas salas de aula das filiais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Paulo Marsula, diretor de TI da ESPM, explica que era difí-cil conciliar a agenda de alguns professores que trabalhavam em agências de propaganda ou de design em São Paulo e precisa-

vam lecionar no Rio de Janeiro, e vice-versa. “Os custos com locomoção e hospedagem, além da rotina cansativa da ponte aérea exigiram uma solução diferente que não prejudicasse a qualidade dos cursos da escola”, diz.

A Miami Ad School/ESPM testou, mas sem sucesso, algumas outras soluções de colaboração de ou-tros fornecedores, que não a Cis-co, mas houve perda de qualidade tanto de áudio (voz) e vídeo. Por outro lado, apesar da vontade de ter uma sala de videoconferência imersiva, uma infraestrutura desse porte representaria um custo proi-bitivo para a escola.

Diante do impasse, a Cisco rapi-damente identificou junto à Miami Ad School/ESPM a demanda por melhoria no serviço e, atuando junto com a Added – parceiro especializado em Educação e Co-laboração, conseguiu implementar uma solução baseada nos equipa-mentos Cisco SX20.

Colaboração eficiente Com a função Quick Set, a plataforma SX20 se diferencia pela capacidade de transformar, rapidamente, qualquer monitor de tela plana em um sistema de

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videoconferência. De acordo com Amadeo Magedanz, gerente de infraestrutura de TI da ESPM, a dúvida maior era saber se a qualidade da videoconferência seria mantida na unidade carioca da Miami Ad School/ESPM, que possui um link de Internet com ca-pacidade inferior ao de São Paulo. “Para a nossa surpresa, a qualida-de se manteve excelente”, afirma Magedanz. “Isso porque o sistema usa apenas 2 mbps de banda larga durante o processo.”

O feedback positivo dos pro-fessores foi imediato, aponta Magedanz. “A solução da Cisco, que utiliza duas telas nas quais o professor visualiza a sala de aula e o PowerPoint da matéria, simultaneamente e em vídeo full

para ligar o sistema e iniciar a aula para São Paulo e Rio de Janeiro. “Ele não sente a necessidade de um técnico em TI para operar o equipamento”, diz.

O sucesso do projeto é medido pela sua utilização. O sistema da Cisco está sendo demandado com uma frequência maior que a planejada pela Miami Ad School/ESPM, de acordo com Magedanz. Outro ponto positivo foi a redu-ção de custos com transporte e hospedagens de professores. Sem revelar números, Marsula afirma que foi possível eliminar a necessidade de viagens e, como os professores extrapolaram o uso previsto do sistema, a econo-mia já se mostra proporcional ao investimento feito na tecnologia.

HD, faz com que a aula pareça presencial”, indica o executivo.

Além da característica de imer-são, o gerente lembra que o do-cente leva apenas alguns minutos

“Com duas telas para o docente, uma com visão da sala de aula e outra com o PowerPoint da matéria, tudo em vídeo full HD, a aula parece presencial”

Amadeo Magedanz, gerente de infraestrutura de TI da ESPM

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D esde outubro de 2015, a Escola de Comunicações do Exército Brasileiro (EsCom) já capacitou mais de 8,4 mil alu-nos em cursos de redes, por

meio do modelo de ensino a distân-cia (EaD). O projeto, que faz parte do programa Cisco Networking Academy (NetAcad) tem o objetivo de oferecer capacitação em gestão de redes aos militares e, ao mesmo tempo, prover uma especialização, mesmo para aqueles que não pros-sigam na carreira militar, como forma de contribuição à sociedade.

O NetAcad é um programa

um dos fornecedores de offset.Conforme explica oTenente-

Coronel de Comunicações, Ândrei Clauhs, a adesão ao NetAcad teve como um de seus objetivos equilibrar as próprias necessida-des com a demanda da socieda-de, oferecendo cursos capazes de diferenciar, no mercado de trabalho, os próprios militares e também aqueles que não prosse-guirem na carreira militar.

Do ponto de vista das Forças Armadas, o Tenente-Coronel Clauhs diz que era necessário criar o “soldado do futuro”, um profissio-

Escola de Comunicações do Exército participa de programa Cisco Networking Academy para treinar militares

Exército capacita 8,4 mil soldados do futuro

global de capacitação profissional e desenvolvimento de carreiras no setor de TI para instituições de ensino e pessoas. Mais de 6 milhões de profissionais já foram certificados pelo NetAcad desde 1997, e a Escola de Comunica-ções do Exército foi convidada a ofertar os cursos justamente por ser ligada à área de comunica-ções e proteção cibernética.

A ideia básica é capacitar os ofi-ciais do Exército na área de redes, para operarem o Sistema Integra-do de Monitoramento de Frontei-ras (SISFRON), do qual a Cisco é

Representantes da EsCom posam com prêmio Cisco Partner: Escola foi credenciada como uma das 20 melhores academias de rede do mundo

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nal capacitado a operar redes em diferentes ambientes e situações, inclusive no campo de batalha.

Estabelecimento de ensino do Exército Brasileiro, situada no Dis-trito Federal, a EsCom é subordi-nada ao Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, e este ao Departamento de Ciência e Tecnologia. Sua missão é habili-tar, conforme as necessidades do Exército Brasileiro, profissionais militares a exercerem, com com-petência, as atribuições do cargo a que se destinam, especialmente na área de comunicações, dentro das normas de ensino do Exér-cito, realizando pesquisas para contribuir com o desenvolvimento da doutrina de emprego das co-municações e da manutenção de seus diversos meios.

VideoaulasPara atingir esse objetivo, a Escola de Comunicações do Exército Brasileiro montou um laboratório para realizar as video-aulas. Com uma infraestrutura 100% Cisco, o espaço conta com um servidor próprio, 12 máquinas, quatro switches, dois roteadores e um firewall. O Exército con-tou, ainda, com o suporte de um

PRÊMIO CISCO PARTNER 2016 A Escola de Comunicações do Exército recebeu o Prêmio Cisco Partner 2016 e foi considerada uma das 20 melhores academias de redes do mundo, baseado em critérios como número de alunos, abrangência e feedback dos estudantes.

A premiação é resultado da oferta gratuita de cursos de alta qualidade, que geraram comentários positivos por parte dos alunos, segundo o coronel Ândrei Clauhs.

O coronel ainda menciona que a qualidade dos cursos é resultado da combinação do modelo EaD com o atendimento rápido às dúvidas dos alunos, de preferência, na mesma noite em que realizam seus estudos.

“A maioria dos estudantes acessam a plataforma no período noturno, então buscamos responder às dúvidas rapidamente, para não atrasar o progresso do aluno no dia seguinte.”

“O principal benefício que percebemos é a facilidade em apresentar novas tecnologias a militares que não são especializados na área. Montar uma rede para operações especiais, como o combate à dengue, se tornou mais simples”

Ândrei Clauhs, Tenente-Coronel de Comunicações da EsCom

receptividade ao projeto foi tão positiva, que a instituição decidiu expandir os cursos para reservis-tas, militares da Força Aérea Bra-sileira e da Marinha do Brasil, bem como dependentes de militares e também aos civis.

“As certificações abrangem diferentes níveis e qualificações, inclusive temas como Internet das Coisas (IoT) e empreendedorismo”, diz o Tenente-Coronel Clauhs.

Ainda segundo ele, parte ma-joritária da mão de obra forma-da pelo NetAcad foi absorvida para integrar o projeto SISFRON e um segundo grupo se inte-grou à equipe de TI das pró-prias Forças Armadas.

“O principal benefício que percebemos é a possibilidade de apresentar novas tecnologias aos militares que não são espe-cializados nesta área”, afirma o coronel Clauhs. “Montar uma rede para operações especiais, como o combate à dengue, se tornou mais simples”, completa.

O próximo passo do programa é ampliar a abrangência dos cursos, incluindo militares brasileiros que estão em missões no exterior, além de abrir a oportunidade para policiais militares, civis e federais

profissional capacitado pela Cisco, para auxiliar no treinamento do time de instrutores formado pelos próprios militares.

Inicialmente, a EsCom esperava atender cerca de 400 militares, mas o coronel explica que a

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educação

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Quando a Universidade Tira-dentes (UNIT) completou 50 anos de atividade, em 2012, concluiu que a tec-nologia teria um papel mui-

to importante e seria o alicerce do ensino nas próximas décadas. A instituição privada de ensino superior pavimentou sua jornada a partir de uma estratégia tec-nológica capaz de atender uma geração totalmente conectada e mais exigente, e um mercado mais competitivo, com o objetivo

Aos 50 anos, instituição revisa a infraestrutura de TI e telecom em estratégia que vai suportar novo modelo de negócio da instituição

Universidade Tiradentes trilha a rota do ensino digital

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de repetir no futuro o sucesso das últimas décadas.

“Fazendo uma análise do mercado, percebemos que as universidades, não apenas as instituições que fazem parte do Grupo Tiradentes, precisa-vam fazer o dever de casa e se preparar para o processo de digitalização, o que pressupõe uma tecnologia cada vez mais transparente e disponível para o aluno”, comenta Domingos Alcân-tara Machado, diretor de Inteli-

gência Competitiva e Estratégia do Grupo Tiradentes.

Com unidades em Aracaju, Ita-baiana, Propriá, Estância, Maceió, Recife e em mais 30 cidades do Nordeste, o Grupo Tiradentes, no entanto, precisava ser rápido para não só se preparar para o futuro, como também atender às de-mandas imediatas dos quase 50 mil alunos.

Esses passos, segundo Macha-do, foram facilitados porque hou-ve, internamente, um reposiciona-

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mento estratégico da área de TI, até aquele momento subordinada à área administrativo-financeira. “A TI passou formalmente a se integrar na área de estratégia da empresa, participando das princi-pais decisões corporativas”, conta o executivo.

Uma decisão que fez total dife-rença foi a implantação, em 2014, do projeto Tiradentes Digital, iniciativa dedicada a preparar a universidade para receber novos serviços e processos ligados à educação digital, e alinhada às expectativas dos alunos e do mercado no futuro.

“A Universidade focou em se tornar digital, com um aprendi-zado efetivo e preparado para uma educação inovadora”, lembra Domingos Machado. O executivo liderou o investimento em infra-estrutura de rede, com o objetivo principal de padronizar o parque tecnológico e tornar a Instituição escalável para atender o cresci-mento constante do grupo atra-vés de uma tecnologia moderna e dentro dos conceitos da educa-

o Grupo visitou, inclusive, o Centro de Inovação e Demonstração da Cisco no Rio de Janeiro. O Grupo contratou o projeto para sete uni-dades, sendo a UNIT em Aracaju (SE) e o Centro Universitário Tira-dentes, em Maceió (AL), os pri-meiros a receberem a plataforma, seguidos pela segunda fase que incluiu a FACIPE, em Recife (PE), e polos de EAD pelo Nordeste.

De acordo com Souza, essa foi a maior etapa do projeto, pois incluía a revisão de toda a rede e a passagem de fibra óptica nos pré-dios, além de todo o planejamento de segurança em dois Estados diferentes e a implantação do WiFi como serviço. “Essa etapa, iniciada em 2015, já está concluída”, diz o coordenador do projeto.

A importância do vídeoMas o projeto Tiradentes Digital não se concentrou apenas em prover conectividade a alunos e professores. “Nosso slogan ‘Conhecimento sem Limite’ não reserva espaço para obstáculos, e a tecnologia não poderia ser

ção digital, ou a Educação 3.0.O reposicionamento da área

de TI permitiu uma análise mais precisa dos objetivos e dos pro-blemas a serem enfrentados pela instituição nesta fase de transição para o ambiente digital. O Projeto Tiradentes Digital, coordenado pelo prof. Exson Souza, foi dividi-do em três etapas, posteriormen-te apresentadas ao mercado com o objetivo de atrair fornecedores igualmente comprometidos com a inovação e dispostos a participar da iniciativa.

MergulhoAntes do Tiradentes Digital o Grupo Tiradentes pretendia fazer somente a troca dos switches do core e de distribuição da rede. No entanto, após o pla-nejamento estratégico da TI, a instituição redesenhou toda a solução para atender aos novos desafios que estavam por vir e que foram discutidos no Plane-jamento Estratégico.

Para conhecer de perto as soluções sugeridas para o projeto,

“A Universidade focou em se tornar digital, com um aprendizado efetivo e preparado para uma educação inovadora”

Domingos Alcântara Machado, diretor de Inteligência

Competitiva e Estratégia do Grupo Tiradentes

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o primeiro. A tecnologia deve, sim, ampliar os nossos limites. Por isso, optamos em ter a Cisco como parceira na instalação de redes de 10 gigabits e WiFi como serviço”, afirma Machado.

Como pré-requisito, o pro-jeto solicitava o grande desafio

de que todas as salas de aula suportassem acesso simultâneo de todos os alunos, rodando aplicações como voz e vídeo, para que o professor pudesse dar aula de forma interativa. Para suportar toda a demanda da rede wireless, foram instalados pela

integradora Teltec, que tocou o projeto, e a Cisco, links de co-nexão de 10 Gigabits e APs por todos os ambientes físicos das unidades educacionais.

Segundo Nilton Oliveira Júnior, diretor de TI do Grupo Tiradentes, era preciso preparar a universidade

Equipamentos instaladosLAN:Core de Rede: Cisco Nexus 9000 para garantir performance e escalabilidade Distribuição: Cisco Catalyst 3850 Acesso: família Cisco 2960xEm unidades menores: Core de Rede: Cisco 2960XR Acesso: família Cisco 2960x

WLAN: (A quase 900 pontos de acesso – velocidade de MB por usuário)Controladora: Cisco linhas 8500 e 5500 Access Points: Cisco linha 2700 indoor e linha1550 outdoor

ROUTER: Roteadores Cisco 3900 para interligar todas as unidades

VÍDEOCONFERÊNCIA: Estações de Vídeo modelos MX200 e DX80

LOUSA DIGITAL: Smart LightRaise 60wi2 Interactive Projector

LICENÇAS WEBEX: (Webconferência) Soluções de colaboração para reuniões online, apoio remoto, Webinars e eventos online.

NOC - Centro de Operações e Suporte da própria UNIT

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Rede WiFi é aprovada por alunosA nova rede WiFi trouxe um leque de possibilidades tecnológicas importantes para o Grupo Tiradentes, mas também trouxe comodidade para os alunos e tirou um peso das ouvidorias das universidades. Souza diz que a rede wireless antiga fazia parte das cinco maiores reclamações da UNIT. “Hoje o índice de satisfação do usuário é de 93%”, declara.

Parte disso é a folga com que a infraestrutura trabalha, suportando mais de 70 mil conexões simultâneas, lembrando que a instituição conta atualmente com 50 mil alunos, entre presenciais e de ensino à distância (EaD).

Tecnologia agregando valorOs alunos podem acessar conteúdo de qualquer dispositivo, a qualquer hora e lugar. Além disso, a aula passa a ter um perfil mais interativo do que

anteriormente, quando era apenas um professor transmitindo toda a informação.

Professores podem também aplicar provas online, o que reduz o custo operacional de maneira segura e melhora o tempo de resposta e correção.

Se não bastasse todas as mudanças, a UNIT se tornou uma academia Cisco e vai passar a ofertar a certificação no currículo acadêmico. A instituição possui laboratórios NetAcad, o que enriquece a sua lista de diferenciais. A instituição usa as mesmas ferramentas que os alunos normalmente utilizam para se comunicar e interagir, para ensinar e oferecer conteúdo essenciais ao perfil dos profissionais que viverão a transformação digital, afirma Fábio Santos, coordenador dos cursos de TI da Universidade Tiradentes.

para que cada professor pudesse usar, por exemplo, o vídeo como ferramenta de trabalho em conjunto com uma nova metodologia de en-sino, capacitação dos professores e modernização da sala de aula.

“Aí entram a digitalização e a construção das aplicações que rodam nesta infraestrutura. Vídeo é um item relevante, mas deve ser incorporado à modernização da sala de aula”, pontua Júnior. Assim, o projeto Tiradentes Digital permitiu à Unit e demais unidades educacionais “carre-gar” a sala de aula na nuvem e permitir que o aluno estude e interaja com professores a qual-quer hora e em qualquer lugar.

Atualmente, o Grupo Tiraden-tes possui uma rede totalmente unificada pelo Nordeste, o parque com apenas um fabricante, um ponto de gerenciamento único de LAN e WLAN e uma rede WiFi protegida pelo sistema de auten-ticação. Uma rede que já registrou pico de quase 15 mil usuários

conectados simultaneamente. No padrão Gigabit, a rede WiFi foi projetada para suportar aproxi-madamente 60 usuários por sala de aula (com mais de um dispo-sitivo) e tem cobertura em todas as áreas internas e externas das faculdades, centro universitário e da Universidade, incluindo a área

das piscinas, campos de futebol e os espaços de convivência.

Toda a segmentação de rede e interconexão entre as uni-dades foi feita via protocolo de rede avançado, com segurança inclusive na camada de acesso. Além disso, era preciso assegurar a comunicação entre as redes

Professor Exson Souza, coordenador do Projeto

Tiradentes Digital

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administrativas e acadêmicas de forma segura e segregadas através da WAN (rede de longa distância). Antes disso, as redes acadêmicas não estavam interli-gadas, informa Júnior.

O suporte e o atendimento aos alunos e professores são realiza-dos por um time de profissionais da Teltec que ficam alocados dentro da própria UNIT e em um centro de operações e suporte – NOC – com operação 24x7.

VideoconferênciaPara otimizar as aulas e até re-duzir custos e tempo de locomo-ção de professores, a instituição substituiu a conexão via satélite por salas de telepresença e pela plataforma Cisco Webex para

transmitir as aulas de EAD. Assim, os professores podem lecionar para diversas salas simultanea-mente, sem o desgaste do deslo-camento entre as cidades.

“Estamos implantando duas sa-las piloto com equipamentos Cisco para experimentar a interação presencial dos alunos com a tele-presença entre cidades e estados diferentes”, explica Machado.

Outro benefício da nova rede é a oportunidade de utilizar aplica-tivos importantes para o dia-a--dia da Universidade, como a “avaliação da aula”, utilizado por alunos para fazer críticas e su-gestões às aulas assim que elas terminam. Informações consumi-das pelos professores e coorde-nadores através de um BI para

aperfeiçoamento da metodologia.Essa camada de aplicações faz

parte da terceira etapa do Tira-dentes Digital, dedicada ao desen-volvimento de apps móveis que devem modernizar o ambiente de ensino. O movimento já foi iniciado e conta, inclusive, com uma par-ceria com o Google for Education e aquisição de 600 Chromebooks para uso em sala de aula.

Todo o projeto visa que a tec-nologia se torne um diferencial competitivo para o Grupo Tira-dentes. “Os estudantes de hoje já são nativos digitais. Não se pode colocá-los em uma sala de aula com caderno e caneta, é preciso atualizar o método de ensino. E a universidade segue neste novo caminho”, encerra Machado.

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O Instituto Brasileiro de Tec-nologia Avançada (IBTA), instituição de ensino superior do Estado de São Paulo, apostou em uma

nova infraestrutura de rede para mudar a forma como as aulas são ministradas em seus campi. Com base na nova estratégia de educação do Grupo CETEC Educacional, do qual o IBTA faz parte, a universidade adotou soluções Cisco para garantir disponibilidade de rede e ofere-cer WiFi a alunos e professores, inclusive durante as aulas.

O IBTA acredita que a tecnolo-gia na sala de aula é necessária para se adequar ao novo perfil de alunos, mais conectados e adeptos aos dispositivos móveis. A partir da conexão WiFi, pro-fessores podem oferecer aulas mais interativas com acesso a sites, vídeos na internet e até mesmo jogos de empreende-dorismo. Já o aluno pode contar com aplicativos próprios da faculdade para compartilhar ou acessar o conteúdo das maté-rias via dispositivo móvel.

Para o gerente de TI do IBTA, Marcos Sanchez, as vantagens de uma rede WiFi de qualidade são inúmeras para os alunos.

Professores contam com acesso a sites, vídeos na internet e até jogos de empreendedorismo

Com sala de aula conectada, IBTA aposta na interatividade

“Vimos aumento de 68% no desempenho de nossos alunos em sala de aula”

Marcos Sanchez, gerente de TI do IBTA

Segundo ele, há melhora no de-sempenho do estudante, impac-tado diretamente pelo aumento do volume de material didático

disponível e pela aula diferencia-da. “Vimos aumento de 68% no desempenho de nossos alunos em sala de aula”, afirma.

À distânciaSe conectividade na sala é necessária, ela se faz essencial no modelo de ensino a distân-cia (EaD), cursos que compõem 20% da grade curricular do IBTA. “Com a nossa rede, o aluno pode estudar as matérias online na própria faculdade, oferecendo maior comodidade para quem não possui internet de qualidade em casa”, explica Sanchez.

Tecnologia faz parte de estratégia de ensino do IBTAFO

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O projetoO IBTA já contava com infraestru-tura de rede WiFi em seus campi antes dos equipamentos Cisco, mas, segundo Sanchez, era algo muito limitado. Além disso, a rede da universidade sofria com que-das quase todos os dias.

“O projeto não foi apenas im-plantar WiFi, mas também melho-rar a disponibilidade de rede”, diz Fabio de Souza, diretor da InfraPri-me, parceira da Cisco responsável pela integração do projeto.

Conforme explica Sanchez, do IBTA, o projeto da rede WiFi no campus do IBTA Paulista, em São Paulo, aconteceu entre julho e dezembro de 2015. Em seguida, foi a vez da ETEP Esplanada, uma unidade do Grupo CETEC em São José dos Campos, e do campus do IBTA na mesma cidade.

O gerente de TI já conhecia tan-to o trabalho da InfraPrime quanto a qualidade das soluções Cisco, o que facilitou a escolha dos for-necedores. Foram instalados 69 Access Points (AP 1700), divididos nos três campi, mais os switches 2960XR e 2960CX e um Wireless Controller 5520, além do Cisco Prime no data center do IBTA para dar maior qualidade à infraestrutu-ra instalada nas faculdades.

Um dos diferenciais do pro-jeto foi a inclusão de licenças de Cisco One. Neste modelo, a aquisição de licenças de software e hardware pode ser feita em um único pacote, o que resulta em um melhor custo benefício para o cliente. Há também a possibilida-de de transferir a licença quando a troca de equipamento for efetuada, além de espaço para crescimento e acesso a inova-ções sem custo adicional.

“A solução como um todo melho-

WiFi conecta alunos à universidadeMais do que prover conexão aos alunos, a rede wireless também serve como fonte de dados para a universidade entender o perfil de seu consumidor. Através da conexão do estudante na rede, que é feita com as informações do Registro do Aluno (RA) em um portal integrado ao sistema da universidade, o IBTA consegue monitorar o conteúdo acessado pelo aluno e o uso da conectividade dentro do campus.

Dessa forma, explica Sanchez, é possível, inclusive, prever se um aluno tem tendência a abandonar o curso. “Analisando os índices de EaD e o acesso a redes sociais ou outros sites na sala de aula, é possível descobrir se o aluno se sente desmotivado com o curso e orientá-lo”, diz o gerente.

Equipamentos instalados Access Points 1700

Switch 2960XR

Switch 2960CX

Wireless Controller 5520

Cisco Prime

A perspectiva é levar essa infra-estrutura para os outros três campi do Grupo ainda em 2017. Além disso, o IBTA pretende implantar mais aplicativos de serviços para os alunos, como abrir chamadas e realizar pesquisas de satisfação.

“A rede é escalável e está pronta para a expansão”, lembra Souza. “A escolha pela controla-dora 5520 foi justamente por sua capacidade de suportar até 20 mil acessos simultâneos”, diz o diretor da InfraPrime. A configuração su-porta a quantidade atual de alunos do Grupo e, caso esse volume aumente, será necessário apenas adicionar uma nova controladora ao data center. “O projeto foi pla-nejado para ter vida útil superior a cinco anos”, encerra Souza.

rou a performance da nossa rede. Havia incidentes diários, o que nos causou ansiedade para mudar logo de solução”, comemora Sanchez. De acordo com ele, agora são pou-cos os incidentes e nenhum deles está ligado a equipamentos.

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H á 45 anos no mercado, o Positivo consolidou-se como um dos maiores grupos de educação do Brasil. Atu-almente, compreende os

segmentos de Ensino, Soluções Educacionais, Tecnologia, Gráfica, Cultura e Entretenimento. Com atuação em todos os estados brasileiros, e em diversos países, o Grupo Positivo prioriza a efici-ência em comunicação, por isso, deu um basta à indisponibilidade do sistema de telefonia. Trocou

várias centrais analógicas por uma plataforma IP da Cisco e, além da estabilidade sistêmica, conquis-tou autonomia para negociar os contratos com as operadoras de telecomunicações e, de imediato, reduziu o custo das chamadas entre as unidades.

O gerente de Infraestrutura de TI do Positivo, Anderson Macionki, conta que, por força da expan-são do Grupo, a partir de várias aquisições feitas ao longo dos anos, o ambiente de telefonia se

Conglomerado substitui central telefônica analógica por plataforma IP e acaba com falhas sistêmicas; tecnologia Cisco também reduziu custos e contribuiu para aumentar produtividade dos colaboradores

Grupo Positivo caminha rumo à colaboração

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Soluções Cisco Cisco UCS C220

2000 telefones IP Cisco 3905

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100 licenças Jabber

Cisco Attendant Console Enterprise

Cisco Prime Collaboration

Fachada do Colégio Positivo Internacional

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assemelhava a uma colcha de re-talhos, totalmente descentralizado e com equipamentos defasados, alguns com mais de 15 anos de uso. Um cenário que, segundo ele, ocasionava dificuldade de reposição de peças, entre outros problemas. “Havia quedas cons-tantes dos sistemas e era difícil até mesmo detectar a razão da indisponibilidade”, diz.

Com o risco de parada eminen-te, o Grupo se viu obrigado, em 2014, a investir em um projeto de atualização da infraestrutura de comunicação. Em 2016, a integradora Teletex, parceira da Cisco, finalizou a implantação de 2 mil ramais físicos, em cerca de 20 unidades do Grupo. De lá para cá, a organização já vem colhen-do os benefícios da telefonia IP, tanto em disponibilidade quanto em redução de custos.

Benefícios da comunicação unificada no Grupo Positivo Estabilidade sistêmica, além da gestão centralizada e simplificada do ambiente

Redução com ligações de longas distância e aumento do poder de negociação com as operadoras

Baixo custo de manutenção e flexibilidade de escolha entre ramais fixos e virtuais

Integração de mensagens instantâneas, voz e vídeo, conferências e compartilhamento de documentos

“O usuário é quem mais se beneficiou com a mudança”, avalia Anderson Macionki. “O reflexo na produtividade foi claro, já que só houve queda do sistema duas ve-zes, não por falha do sistema, mas por problemas com as operadoras de telefonia”, explica.

A redução de custos também é outro fruto do projeto. Além de economizar com ligações de longa distância por meio da realocação de chamadas para um ponto local, o Grupo ganhou o poder de nego-ciação com as operadoras.

“Por não precisar mais de links dedicados de voz para todas as unidades, conseguimos diminuir o valor do nosso contrato”, afirma o executivo. Hoje, a companhia conta com apenas dois pontos para transmissão de voz e contra-to com duas operadoras.

A equipe de Anderson Macionki

também saiu ganhando, porque além da gestão centralizada e mais simples do ambiente e reduziu o escopo de contratações de tercei-ros para obras de cabeamento.

Trabalho em parceriaA escolha pela Cisco, segundo o executivo, se deu por três fato-res: qualidade, inovação e custo/benefício. A solução apresenta total flexibilidade na instalação de ramais e custos reduzidos, uma vez que a organização pode escolher entre a instalação de ramais físicos e virtuais.

Anderson Macionki também destaca a atuação da Teletex, considerada assertiva tanto no planejamento quanto na execução do serviço. “A integradora pre-parou um plano de recuperação em caso de problemas, que não precisou ser executado”, diz.

Colégio Positivo Internacional - Vista Interna

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Rede novinhaEm paralelo ao projeto de telefonia IP, o Grupo Positivo tem atualizado a infraestrutura de rede para suportar as novas tecnologias, como por exemplo ao adquirir switches e servidores UCS C220, conforme explica o gerente de Infraestrutura de TI do Positivo, Anderson Macionki.

Hoje, mais de 50% do parque de TI do Grupo Positivo é Cisco e a atualização da infraestrutura deve terminar entre 2017 e 2018, de acordo com o gerente.

Para Thiago Sandri, gerente do projeto da Teletex, a grandiosi-dade do projeto, considerando a capilaridade do Grupo Positivo, foi o principal desafio. “Mas todos os problemas foram mapeados e resolvidos”, explica.

O gerente de Infraestrutura do Grupo Positivo, ainda destaca o trabalho de pós-implementação realizado pela Teletex para que não houvesse perda de qualida-de das chamadas na rede. Outra iniciativa foi o ajuste de Codecs de áudio para compressão de pacotes de voz, de forma a ga-rantir qualidade nas chamadas.

Próximos passosAnderson Macionki afirma que o

Grupo já iniciou novos projetos para tornar a comunicação ainda mais eficiente. Um deles, a ado-ção do aplicativo Cisco Jabber para uso dos executivos, iniciada no final de 2016.

O sistema unifica todas as

comunicações, permitindo reunir mensagens instantâneas de voz e vídeo, conferências e o com-partilhamento de documentos, numa única e experiência atra-vés do computador, Mac, tablets ou smathphones.

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E m 2014, o contingente de alunos da Faculdade Suma-ré, em São Paulo, saltou de 12 mil para mais de 20 mil. Uma excelente notícia sob a

ótica dos negócios, mas um de-safio para a área de TI: as redes cabeada e sem fio não aguen-tavam mais a demanda dos

estudantes das 11 Unidades. Foi preciso, então, investir na

atualização das redes. Uma de-manda antiga da instituição funda-da em 2000, e que foi expandindo sua infraestrutura aos poucos, seguindo o crescimento e a inau-guração de novas Unidades.

Optando por um conjunto de so-

Instituição recebe nota acima de 90% na categoria no Enade 2015, após atualizar redes cabeada e sem fio

Faculdade Sumaré sobe no ranking de avaliação da infraestrutura

WiFi suporta até2 mil usuários simultâneos em cada Unidade

Qualidade do WiFi fez alunos avaliarem com nota máximo

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luções Cisco, o projeto executado pela integradora 2M não só zerou o problema de indisponibilidade, mas permitiu que a instituição al-cançasse a satisfação máxima de seus clientes finais, os alunos.

A Faculdade Sumaré adquiriu um Cisco Switch 4500 para o núcleo da rede, e o instalou na matriz, no bairro Sumaré, além de switches de distribuição 3600 e 3500 e de acesso 2900, instalados nas demais Unidades.

O resultado, segundo Rafael Santos, gerente de TI da Facul-dade Sumaré, foi no aumento de desempenho e de velocidade da rede, garantidos pelo aumento de link de banda larga para 10 gbps. “Desde a inauguração do projeto, não há problemas de conectivida-de ou indisponibilidade, ao contrá-rio de antes”, afirma.

Os antigos equipamentos estavam obsoletos, e sequer adiantava aumentar a velocida-de de conexão. E também não eram gerenciáveis. “A maturida-de da TI e o desempenho dos hardwares Cisco mudaram o ambiente tecnológico da facul-dade”, complementa Santos.

A rede wireless também foi reformulada, passando a contar com uma controladora 2504 na matriz e outros 16 Access Points (APs) 3600 nas sedes. Com isso, passou de um sistema que não

“Não há problemas de conectividade ou indisponibilidade desde a implantação do projeto, ao contrário do cenário anterior”

Rafael Santos, gerente de TI da Faculdade Sumaré

Garantia Cisco Além da qualidade e confiabilidade dos equipamentos Cisco, Rafael Santos, gerente de TI, aponta o programa Smartnet Total Care como um dos diferenciais de escolha pela fabricante. O serviço, que garante a troca de equipamentos em caso de problemas, bem como suporte e manutenção, foi contratado para um período de três anos. Como o contrato deve expirar em breve, este ano, a Faculdade Sumaré já deve rever seu contrato de garantia, afirma Santos.

suportava a quantidade de usuá-rios para um dos principais itens de satisfação dos alunos.

A solução Web Security Appliance (WSA), responsável pelo controle de acesso (auten-ticação) ao WiFi, dá visibilidade sobre o tráfego dos usuários, aplica as políticas de segurança e bloqueia acessos impróprios ou suspeitos.

As novas redes contribuíram para que a Faculdade Sumaré recebesse nota acima de 92% no item infraestrutura, no Exa-me Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade-2015). “No Enade 2014, por exemplo, não estávamos nessa posição”, lembra o professor. As avaliações internas da Faculdade Sumaré também apontam melhora na satisfação dos alunos.

“A infraestrutura de ponta tem feito os alunos indicarem os nossos cursos, principalmente de Ges-

tão e TI”, afirma Santos. Algo que, segundo a instituição, potencializa o retorno sobre o investimento (ROI) no projeto. “Tudo melhorou e agora podemos, inclusive, segmentar a rede em subredes”, afirma o gerente de TI. “Já tivemos gran-des latências e hoje zeramos esse problema”, complementa.

PlanejamentoO projeto da Faculdade Suma-ré começou a tomar forma em novembro de 2014, quando a instituição passou a contar com o apoio de Rodrigo Sena, gerente de desenvolvimento de negócios Cisco para a 2M, no planejamento.

Conforme aponta o gerente de TI, o desafio do projeto foi justamente planejá-lo, ou seja, entender a demanda e indicar a solução. Sena confirma dizendo que o papel da 2M foi consultivo, conciliando as soluções com o orçamento disponível.

A implementação, executada em 60 dias na matriz da Facul-dade e em seguida nos demais campi, foi realizada pela própria equipe de TI da Sumaré.

Os próximos planos da Fa-culdade são trocar firewalls e servidores. “Uma rede totalmente Cisco terá um maior custo-be-nefício para a Faculdade Sumaré”, afirma Sena.

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Instituição de ensino reformula infraestrutura para dar vasão aos projetos de modernização de processos e ensino na sala de aula

Segurança e velocidade pontuam a rede WiFi do Dante Alighieri

Colégio Dante Alighieri investe em projetos que ajudam a escola, o professor e os alunos no processo de ensino

O centenário colégio paulista Dante Alighieri é conhe-cido pela tradição e qualidade do ensino. Mas isso não quer dizer que a escola esteja parada no tempo. Ao contrário. Valdenice Minatel Melo de Cerqueira, coordenadora geral de Tecnologia da

instituição de ensino, diz que a inovação é um dos seus atuais pilares. E uma das referências neste caminho é a rede sem fio utilizada por alunos, funcionários e visitantes.

A rede WiFi implantada pela Interface Soluções Tecnológicas, integradora responsável pelo projeto, substituiu a infraestrutura anterior, com cobertura de áreas de sombra, recursos de gerenciamento e segu-rança. A nova planta tem 205 pontos de acesso (AP), geridos por duas controladoras. Suporta até 3,5 mil usuários conectados simultaneamente a uma veloci-dade de 400 mpbs.

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Áreas de sombraDaniel Arndt Alves, especialista em tecnologia da informação e telecomunicações e assistente da coordenação de TI do Dante Ali-ghieri, destaca que as redes WiFi dos prédios vizinhos ao colégio causavam interferências, problema solucionado pelo coprocessa-dor embutido nos equipamentos Cisco, que identifica e reduz a potência de sinais externos à rede.

Para garantir a segurança, a área de TI do Dante faz um amplo traba-lho de gestão de uso dos tablets, utilizando o MDM (mobile device management) Meraki da Cisco. O acesso acontece pelo preenchi-mento único de formulário com dados pessoais, de forma que, assim que o aluno chega à esco-la, o tablet usado em comodato é conectado automaticamente.

A maior dificuldade do projeto

Vantagens do projeto Multiplicou por 10 a velocidade da rede WiFi

Introduziu recursos de gerenciamento e segurança que simplificam o processo de autenticação, através de um formulário único de acesso

Eliminou interferências

incluiu a interligação do cabe-amento elétrico e abertura de novas portas nos switches para os novos pontos de acesso. Foram instalados 205 novos APs, parte em substituição aos equipamentos utilizados na rede anterior. Como resultado do projeto, Valdenice Cerqueira lembra que a rede antiga dis-ponibilizava 40 mpbs em cada sala de aula, contra a velocidade variante entre 300 e 400 mpbs

da nova infraestrutura. “Fora o ganho com disponibilidade e segurança”, cita.

Ela também afirma que os alu-nos perceberam esse ganho na qualidade da conexão automática. “O objetivo do Colégio Dante Alighieri é proporcionar a exce-lência acadêmica, por isso inves-timos em projetos que ajudam a escola, o professor e os alunos no processo de ensino e aprendi-zagem”, explica Valdenice.

Alunos do Dante Alighieri contam agora com rede WiFi dez vezes mais rápida

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72 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação

A demanda por conectividade em qualquer espaço é mais do que inexorável. Principal-mente no ambiente acadê-mico, onde mestres, alunos,

funcionários e visitantes buscam o conhecimento na rede, a qualquer hora e lugar. Na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) esta população é atendida por uma infraestrutura de rede WiFi totalmente alinhada com a novas tendências de mercado e compa-tível com as exigências impostas pelo Marco Civil da Internet (MCI).

Foram consideradas duas opções para o uso de internet na UFES. Uma, que usaria um es-quema defiltros para impedir um eventual mau uso. Outra, que não colocaria obstáculos ao acesso à internet, mas registraria os acessos e os seus responsáveis. No caso da UFES foi escolhida a segunda opção pois imporia menos restri-ções ao fluxo de informações.

O projeto trouxe duas exigên-cias: atender à demanda por conectividade nos quatro campi da universidade; e responder aos requisitos de rastreabilidade do MCI. Apresentada pela NetServi-

Universidade Federal do Espírito Santo atende ao requisito do Marco Civil da Internet e, com nova infraestrutura de rede, consegue apontar, quando solicitada, e a partir de informações sobre uma conexão, quem foi responsável por ela

UFES implanta rede totalmente rastreável

“O foco do projeto é a segurança, desde a camada de acesso até a saída do firewall, com uma rede wireless no meio”

Walter Dalvi, analista de Tecnologia da

Informação da UFES

ces, parceira da Cisco, a solução que integrou o projeto é capaz de rastrear o usuário e realizar a autenticação apenas no primeiro acesso. Pedro Baptista, analista especialista da NetService, acres-centa que a solução inclui firewall e controladora de grande desem-penho, além dos softwares de autenticação Cisco Prime e Cisco ISE (Identity Services Engine).

Renan Teixeira de Souza, diretor administrativo do Núcleo de Tecnologia da UFES, diz que o ponto crucial da solução era registrar os acessos e atender a

um eventual requisito da Justiça sobre a identidade do responsá-vel por um determinado acesso.

Integração Para mapear a rede e prover a capacidade de rastreio, Walter Dalvi, da UFES, lembra que foi preciso transferir o controle de acesso para as extremidades e desenvolver uma arquitetura inte-grando os dois produtos Cisco.

A rede da UFES é utilizada por cerca de 20 mil usuários, entre alunos, professores, funcionários e convidados, incluindo a rede sem fio, com atualmente, 100 Access Points, podendo ser expandida até 6000 APs. Na rede cabeada, a UFES tem cerca de 5000 com-putadores conectados à internet. Atualmente, a UFES conta com um link de Internet de 10 GB.

“O projeto inicial desenvolvido pela Cisco e pela NetService foi pensado para que a UFES possa aumentar a infraestrutura no futuro sem precisar alterar os equipamentos de segurança”, comenta Dalvi, destacando tam-bém a flexibilidade da solução implementada.

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74 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação

N os idos de 2013, o es-paço físico na sede da Unimed VTRP, de Lajeado (RS), chegava ao seu limite operacional. A cooperativa

médica, que atende a 59 muni-cípios nos Vales do Taquari, Rio Pardo e na região de Jacuí do Rio Grande do Sul, teria que transferir a operação para um novo es-paço, e a opção foi construir um novo prédio, inaugurado em 11 de dezembro de 2015, com 13 mil m². Com o espaço, a Unimed VTRP recebeu uma infraestrutura tecnológica atualizada, uma rede completamente gerenciável e praticamente autossustentável, segundo Jean Fuchs, coordena-dor de TI da Unimed VTRP.

A Cisco e a integradora Infra TI, parceira em trabalhos com a Uni-med VTRP desde de 2011, en-tram na história oferecendo equi-pamento e serviços para instalar dois data centers, um principal na nova sede e um backup, locali-zado no antigo prédio e mantido para atendimento ao público e comercialização de planos.

Além de servidores, novos dis-positivos de rede e, principalmente, soluções de segurança foram ado-tados para interligar os data centers

Cooperativa médica de Lajeado, no Rio Grande do Sul, instala novo data center, redes cabeadas e sem fio, além de sistemas de segurança, criando ambiente com gerenciamento automático

Unimed VTRP estreia conceito de rede autônoma

“Saímos de uma rede antiga para uma rede quase autossustentável”

Jean Fuchs, coordenador de TI da Unimed VTRP

e integrar a rede da nova sede. O novo prédio recebeu siste-

mas IP de telefonia e de video-monitoramento (CFTV), somando 2,5 mil pontos de conexão. “Era fundamental garantir conexão, velocidade e a segurança desses pontos como um todo”, explica.

Controle da redeA plataforma de segurança Cisco ISE entrou em cena para conso-lidar todos os acessos e equi-pamentos de rede. O ambiente faz a autenticação de políticas de segurança, independente da conexão utilizada pelo usuário, se WiFi, cabeada ou VPN.

Funciona, basicamente, como uma grande central de inteligên-cia, reconhecendo usuários e equipamentos. Se algum compo-nente – laptop, câmeras, telefo-nes ou outro dispositivo IP - for

conectado à rede, o Cisco ISE automaticamente o identifica e configura segundo as políticas de segurança.

O projeto também envolveu a implantação do firewall Cis-co Firepower que, diferente das soluções tradicionais, está co-nectado à central dos usuários, identificando cada acesso e o que fazem na rede. Dessa forma, a Unimed VTRP tem todo o controle do conteúdo acessado, levando a segurança a um nível mais eleva-do do que a conexão.

Simplificando, o Cisco Fire-power complementa o trabalho do Cisco ISE, sendo que um faz a orquestração da política de segurança e o outro garante que o usuário esteja cumprindo as regras. Por fim, o Cisco Prime sela o pacote de soluções, dando à gerência informações sobre a saúde dos componentes das redes WiFi e cabeada.

“Saímos de uma rede antiga para uma rede quase autossus-tentável”, declara Fuchs. “Hoje minha equipe não se preocupa em ficar mapeando a porta de rede, tendo tempo para os pro-jetos mais importantes dentro do contexto da empresa”, finaliza.

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finanças

76 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação

Solução Cisco Converged Access, implantada em parceria com a Capgemini, distribui o tráfego WiFi para switches instalados nos andares do edifício, para garantir alto desempenho e disponibilidade

Porto Seguro monta prédio 100% wireless

E m 2015, a seguradora Porto Seguro inaugurou o novo prédio da matriz em São Paulo. Com 15 andares para acomodar 1,4 mil funcioná-

rios, o empreendimento tinha um desafio peculiar: o piso eleva-do não aceitava o cabeamento horizontal necessário. Em outras palavras, o prédio deveria contar com rede 100% WiFi.

Alexandre Rici, analista sênior e líder da área de projetos de

Entrada da Porto Seguro: prédio 100% WiFi permite mobilidade para funcionários

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Robustez 1,4 mil colaboradores utilizam a rede WiFi na matriz da Porto Seguro

30 switches mobility agents foram instalados para controlar o tráfego de dados na rede

Telefonia IP e sistema de contact center também operam na rede WiFi

Telecom da Porto Seguro, con-ta que a companhia contratou a solução Cisco Converged Access - com duas controladoras cen-trais (mobility controller) no data center, e dois switches (mobility agents) por andar. Os switches atuam também como controla-doras locais, de forma a garantir à seguradora uma rede de alta disponibilidade e desempenho.

O segredo está na segrega-ção da rede em cada um dos andares. Enquanto as mobility controllers cuidam da qualidade da radiofrequência, os switches assumem o controle de tráfego. “Se houver problema em um andar, os outros são preservados”, afirma Alexandre Rici.

Essa arquitetura opera de forma diferente da tradicional, onde as controladoras são as respon-sáveis por tudo – encaminham o tráfego, fazem o controle de segurança e da radiofrequência. “É um modelo centralizado, ao contrário da Converged Access, que é distribuída”, explica o exe-cutivo da Porto Seguro.

Com a solução, a companhia cumpriu mais dois requisitos do projeto: inovar, trazendo a melhor tecnologia disponível no mercado

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Colaboração baseada em softwareO projeto de telefonia IP desenhado pela Porto Seguro contou com apenas 28 telefones físicos. A grande maioria dos colaboradores utilizam softphones – aplicativo instalado nos notebooks - como ramal. Dessa forma, a seguradora conseguiu evitar cabeamento e o hardphone WiFi, classificado como “caro e de qualidade inferior”, por Alexandre Rici, analista sênior e líder da área de projetos de Telecom da Porto Seguro.

Ele ressalta que a preocupação com o desempenho da telefonia IP era ainda maior em razão do contact center. “São dois PABX separados, sendo o corporativo Cisco e o de contact center de um outro fornecedor”, afirma.

Após a homologação das soluções, Rici afirma que a telefonia IP se mostrou bem satisfatória sobre a rede WiFi. “Não temos queda de ligações, chamadas mudas ou metalização de voz. A performance é boa”, afirma. O desempenho encorajou a empresa a investir em um projeto de videoconferência, que deverá ser iniciado ainda no primeiro semestre de 2017. “Nossa rede está pronta”, finaliza.

para os funcionários; e econo-mizar na infraestrutura de cabos. Como ordem de grandeza, Rici cita que a Porto Seguro havia investido R$ 2 milhões no ca-beamento de um prédio vizinho inaugurado meses antes.

Padrão A inovação também veio com o padrão 802.11ac em 5 GHz, com melhor desempenho e maior ve-locidade. “O plano é que as redes legadas, nos outros prédios, se-jam atualizadas com este padrão até 2020”, afirma Rici.

Para chegar à configuração da nova rede, a Porto Seguro realizou provas de conceito no final de 2014, quando optou pela tecno-logia Cisco, sugerida em projeto desenvolvido pela Capgemini. Pesaram na decisão, o desem-penho e a compatibilidade com endpoints, além da capacidade de transferência de banda, a inova-ção e o atendimento pós-venda. A escolha também foi influenciada por um projeto paralelo de tele-fonia IP (veja quadro “Telefonia IP sem telefone”), desenhado para acompanhar a arquitetura de co-municação sem fio.

Tanto a rede quanto o sistema de telefonia foram instalados entre março e outubro de 2015, com a rede feita pela Capgemini e o proje-to de voz pela A.Telecom. “Ativamos toda a rede sem fio em apenas três dias, com uma equipe multidisci-plinar formada por profissionais de diferentes perfis, sistemas e áreas de negócios. Isso permitiu que entregássemos o projeto com mais agilidade, desempenho e redu-ção de custos, independente de futuras mudança de mobiliário ou do número de usuários”, afirma André Santana, diretor de Infraestrutura da

Capgemini no Brasil. A equipe de TI da Porto Seguro validou o ambiente antes da inauguração, para certifi-car que todos os defeitos fossem resolvidos a tempo.

O melhor possívelAo contratar as soluções da Cisco, a Porto Seguro queria um desempenho superior às redes

wireless instaladas nos outros prédios da companhia e, no míni-mo, similar a uma rede cabeada. A exigência se viu ainda mais necessária porque uma equipe de atendimento (contact center) foi transferida para o novo prédio.

A resposta dos usuários veio em uma pesquisa de satisfação, onde 98% classificaram a rede como ótima ou boa. Ainda segun-do os colaboradores, o desem-penho é considerado melhor do que em outros lugares em que já haviam trabalhado.

“A infraestrutura adotada possibilitou um ganho de mobili-dade. Todos os funcionários uti-lizam notebook e podem levá-lo para onde quiserem, inclusive reuniões”, diz o analista. Segun-do Rici, a atualidade da rede WiFi permite à Porto Seguro investir em projetos inovadores. “Nosso plano agora é dar mais mobilidade ao contact center, beneficiando o atendimento ao cliente final”, encerra.

Alexandre Rici, analista sênior da Porto Seguro

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energia

80 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação

Ciente da multiplicação de equipamentos conectados em rede e do aumento da variedade dos dispositi-vos ligados ao ambiente

corporativo e circulando dentro e fora da empresa, a CPFL Energia, maior grupo privado do setor elé-trico brasileiro, empreendeu um projeto de controle de acesso à rede, dedicado a impedir acessos não autorizados.

À área de Infraestrutura e Se-gurança, liderada por Márcio Felix, gerente de Tecnologia e Segu-rança da Informação da CPFL Energia, foi estipulado o desafio de avaliar, definir e implementar uma solução que atendesse às expectativas e que permitisse a aplicação de políticas contextuais em redes com e sem fio. Com isso, a empresa desejava ter visibilidade de todos os sistemas, serviços integrados de AAA, cria-ção de perfis, posturas e convi-dados, mantendo a disponibilida-de dos recursos, a produtividade que eles proporcionam, mas com simplicidade e baixo custo.

Levado adiante a partir de uma parceria com a Harbor - inte-grador Silver Partner da Cisco -,

dispositivos e dos usuários, a em-presa utiliza o ISE para obter infor-mações sobre o perfil de usuários para tomar decisões proativas de governança, aplicando políticas em toda a infraestrutura.

Felix conta que toda a solução é gerenciada pelo Cisco Prime Infrastructure. “Os desafios foram inúmeros. A implementação do projeto foi bastante complexa e exigiu um planejamento diferen-ciado para evitarmos impactos ao ambiente”, completa.

A identificação dos dispositivos e a conformidade dos equipa-mentos portáteis com as políticas e o provisionamento de aplicati-vos, usando soluções de geren-ciamento integrado de múltiplos dispositivos, foram fundamentais para a CPFL Energia atingir o resultado esperado.

Os ganhos, segundo Felix, são visíveis. O principal deles é a garantia de que nenhum equipa-mento desconhecido conseguirá se conectar à rede corporativa. “O fator segurança ganha visibilidade e reforça o controle de acesso”, diz o executivo, ao completar que a CPFL Energia buscava um ambiente com um elevado nível de proteção.

Iniciativa controla a conectividade dentro e fora do ambiente corporativo, independente do dispositivo utilizado pelo usuário ou visitante

Controle de acesso barra invasões à rede na CPFL Energia

o projeto envolveu a instalação de uma solução de autenticação que garante a segurança dos usuários da rede e de visitantes.

A CPFL adotou uma infraestru-tura baseada em switches da linha Cisco 3560 e 2960 PoE e Access Point 3700 com controladora 5500. O Cisco Identity Services Engine (ISE) foi adotado para ajudar a aplicar, com confiabilidade, as normas de conformidade, aumen-tar a segurança da infraestrutura e simplificar operações de serviços.

Governança Com a plataforma baseada em identidade, que reúne informa-ções, em tempo real, da rede, dos

O que foi instalado Switches da linha 3560 e 2960 PoE

Access Point 3500

Controladora 5500

Cisco Identity Services Engine (ISE)

Cisco Prime Infrastructure

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agronegócio

82 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação

SLC Agrícola adota a tecnologia em fazendas espalhadas pelo Brasil

Telefonia IP na lavoura

Produtora de commodities agrícolas focada em algodão, soja e milho, a SLC Agrícola nasceu em 1977. Ao longo dos 40 anos construiu 15

unidades de produção, em sete estados do país (Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul). Com o crescimento do ne-gócio, a empresa passou a inves-tir em áreas de pesquisa, como sistema de adubação, manejo do solo, épocas de plantio, além de avaliações da eficiência de fungici-das, inseticidas e herbicidas. Como estas unidades também ficam afastadas dos grandes centros ur-banos, o custo de manutenção de rede interna de telefonia era alto.

“As fazendas ficam longe das principais vias de acesso, o que exigia um deslocamento maior do nosso fornecedor de tecnologia legada para fazer as manutenções”, explica Claudio Medeiros, super-visor de Telecomunicações do Grupo SLC. Além destes gastos, o sistema de telefonia tradicional estava ultrapassado e não evoluía de acordo com o cresci-mento da empresa.

Visualizando esse cenário, em 2014, a SLC Agrícola iniciou um projeto de implantação de um sistema Cisco de telefonia IP na matriz, em Porto Alegre (RS).

Depois de seleciona-dos modelos e confi-

guração dos equipamentos, as equipes de TI da SLC Agrícola e da integradora InfraTI, parceira da Cisco, montaram um plano gradual de migração.

Para a matriz, foram definidas duas etapas: a implantação de um conjunto padrão de soluções para os 200 colaboradores; e a criação de um portfólio mais completo, voltado aos cargos de gerência.

Cerca de seis meses depois do início das atividades, a unidade de Porto Alegre já tinha todos os seus

ramais sobre IP, sendo alguns deles com videoconferência. Mais de 320 equipamentos foram instala-dos na unidade. Dois Cisco Unified Communications Manager enca-beçaram o projeto. “Eles asse-guram todo o gerenciamento das soluções que instalamos”, explica Medeiros. Um Gateway analógico modelo VG 224 também foi im-plementado, juntamente com mais quatro roteadores ISR 2900. Além disso, dois modelos de switches foram integrados à infraestrutura: nove unidades do 2960 X e outras oito do modelo 2960.

Nas pontasMas toda essa infraestrutura só foi realmente percebida pelos colaboradores da SLC Agrícola após a instalação dos aparelhos telefônicos. Foram adquiridos três modelos distintos, com o objetivo de atender os diferentes perfis e necessidades dos usuários. Cerca de 260 unidades do modelo Cisco 3905; aproximadamente 40 unidades do Cisco 8945; e três unidades do Cisco 7861.

Com o sucesso da matriz, outras três unidades receberam a tecnologia IP, su-perando 300 ramais atualizados. Segundo Medeiros, o projeto total, integrado em todas as fazendas da SLC Agrícola, soma 1200 ramais IP.

“O sistema de telefonia tradicional estava ultrapassado e não acompanhava com o crescimento da empresa”

Claudio Medeiros, Supervisor de Telecomunicações do Grupo SLC

Aparelhos IPCisco 3905 - suporta até duas chamadas simultâneas,

possui viva-voz full duplex, que permite que as mãos do usuário fiquem livres, e tela monocromática dobrável

Cisco 8945 - possui câmera de vídeo integrada e alta qualidade de voz

Cisco 7861 – suporta até 16 linhas telefônicas, possui tela de alta resolução e teclas fixas dedicadas

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