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animalia.com.br 1 A sua revista sobre o mundo animal www.animalia.com.br ano 1 nº 1 | R$ 8,90 | Abril 2011 Animalia AnimaliA Especial de Páscoa Jabuti ou Tartaruga? Brilhando na telinha Saiba dos cuidados com a criação de coelhos Descruba a diferença entre estes animais Conheça alguns animais que roubam a cena na Tv Peixe Betta Entenda sua espécie
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Revista Animalia

Mar 29, 2016

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Karina Pussenti

Revistas voltada para os amantes de animais.
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Page 1: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 1

A sua revista sobre o mundo animalwww.animalia.com.brano 1 nº 1 | R$ 8,90 | Abril 2011

A n i m a l i a

Animalia

Animalia

animaliaanimalia

animalia

AnimaliA

1

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4

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6

7

8Especial de Páscoa

Jabuti ou Tartaruga?

Brilhando na telinha

Saiba dos cuidados com a criação de coelhos

Descruba a diferença entre estes animais

Conheça alguns animais que roubam a cena na Tv

Peixe BettaEntenda sua espécie

Page 2: Revista Animalia

Ai, dizem que a primeira

vez a gente nunca esque-

ce, não é verdade? A emo-

ção da estréia, o medo do

desconhecido!Nós da reda-

ção esperamos causar essa

grande emoção em vocês lei-

tores. É exatamente isso que

a Animalia quer. Porque só

aqui você poderá encontrar

todos os assuntos relaciona-

dos ao mundo animal e tirar

suas dúvidas sobre esse tema

tão fascinante. E para come-

çar com o pé direito, nesta

edição, você se surpreenderá

com a fama de alguns animais

que são verdadeiras estrelas.

São eles os queridinhos das

novelas e dos comerciais de

tv. Descobrirá também um

pouco mais sobre uma das

doenças que mais atinge os

animais domésticos: a sarna.

E não é só com essa doença

que é preciso ter precaução,

A

Expediente

Chefe de reportagem

Juliana Padilha e Karina

Pussenti

Editor

Juliana Padilha e Karina

Pussenti

Projeto gráfico

Juliana Padilha e Karina

Pussenti

CopyDesk

Juliana Padilha e Karina

Pussenti

Editor de Fotografia

Juliana Padilha e Karina

Pussenti

Tiragem: 1 exemplar

não. A doença renal, comum

principalmente entre cães e

gatos, é outra que merece

todo o alerta. E por isso me-

rece toda a atenção nesta es-

tréia. E a páscoa, então?Não

há como se esquecer dessa

data também não é mesmo?

E muito menos do animal

símbolo dessa data tão es-

pecial. Preparamos uma ma-

téria com todo o carinho que

a data merece explicando to-

dos os cuidados que se deve

ter ao adquirir um coelhinho

de estimação. Os amantes de

gatos irão conhecer um pou-

co sobre o temperamento da

raça siamês. E para quem é

mais radical e curte animais

mais exóticos, trouxemos

uma matéria imperdível sobre

cobras. Não dá pra deixar de

ler! Amantes dos animais, seu

lugar é aqui!

Editorial

Page 3: Revista Animalia

Índice

Raça Boxer | 04

Doença Renal | 06

Adestramento | 10

Sarna | 12

Muito mais...Capa

Curiosidades

Animais exóticos

Moda Animal

Link Animal

Colunista Pet

Seções

Gato Siamês | 14

Matéria de Capa | 20

Coelhos | 30

Calopsita | 34

Peixes Betta | 36

Jabuti | 38

Tartaruga Tigre | 42

Page 4: Revista Animalia

4 a n i m a l i a . c o m . b r

FFeroz e agressivo. Essas são

as primeiras impressões que se

têm quando se depara com um

boxer pela primeira vez. Impres-

são que logo se dissipa, pois,

apesar da aparência de bravo,

a raça é a mais indicada para

a convivência com as crianças,

fama pelo qual é mundialmen-

te conhecida, como diz Marco

O queridinho das criançasConheça mais sobre o boxer, o preferido entre as crianças.

Antônio Azevedo, enfermeiro da

Clínica Veterinária Grajaú e co-

nhecedor do assunto: ”O boxer

é um cão exepcional para con-

viver com crianças.Temos tam-

bém o chitzu e o maltês, que

também são excelentes raças.

No entanto, o boxer é o mais in-

dicado”.

Raça conhecida por suas

habilidades, o boxer é o resul-

tado do cruzamento de mastins

bullenbeisser e buldogues rea-

lizados em Munique na década

de 1850. Mas sua primeira apa-

rição ocorreu apenas na década

de 1930, em Londres.

Uma das razões de o boxer

Por Juliana Padilha ►

Cães e Gatos

Phi

llip

e K

inip

pel

O boxer é uma ótima companhia para as crianças

Page 5: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 5

ser a raça de cão mais indica-

da para as crianças é o fato

dele ser extremamente dócio no

meio familiar, além de ter tem-

peramento amistoso e anima-

do nas brincadeiras. “O boxer,

apesar se ser um cão de porte

médio, é a raça mais adequada

para as crianças, pois é o tipo

de cão que, desde filhote até a

sua velhice, está sempre alegre

e disposto a brincar”,declara

Marco Antônio.

A fidelidade e ligação ao dono

e seu instinto de proteção são

outras qualidades que o tornam

um cão excepcional. A raça é de

fácil treinamento, pois é um cão

obediente ao seu dono. O boxer

é bem apreciado tanto como

cão de guarda quanto como um

cão de companhia. Até mesmo

com estranhos o cão da raça

não é agressivo, mas sim des-

confiado, e costuma observar

até mesmo ante de latir.

Os cães da raça boxer tam-

bém são extremamente inteli-

gentes. Possuem grande facili-

dade para se expressar com os

humanos e com outros cachor-

ros através da linguagem cor-

poral.Portanto, é fácil perceber

quando o cão está triste, com

medo ou alegre.

Fica a dica!

Todo mundo concorda que

faz muito bem à criança ter um

animal como companhia. Mas

mesmo com o animal aparente-

mente inofensivo, é preciso ter

cuidados. É preciso lembrar que

o cão age de acordo com seus

instintos. Treinar o cão para a

convivência com crianças é mui-

to importante. Por isso, a super-

visão de um adulto é indispen-

sável. A presença de um adulto

responsável pode prevenir algum

tipo de reação agressiva do cão

e manter a criança em seguran-

ça..Os cães podem ser ótimos

companheiros e auxiliar muito no

desenvolvimento das crianças,

mas é preciso colocar a seguran-

ça em primeiro lugar sempre!

Ficha Técnica

Padrão FCI: nº 144 / 10 de

abril de 2002 / BR;

Origem: Alemanha

Nome de Origem: Deutsher

Boxer

Utilização: Boiadeiro, guarda

e defesa.

Classificação FCI:

- Grupo 02 - Pinscher,

Schnauzer, Molossos e

Boiadeiros Suíços;

- Seção 2.1 - Tipo Dogue/

Mastife;

- Com prova de trabalho.

Phi

llip

e K

inip

pel

Raça de temperamento tranquilo

Page 6: Revista Animalia

6 a n i m a l i a . c o m . b r

TTodos nós sabemos que os

rins são órgãos muito importan-

tes. A doença renal afeta esses

órgãos, pode levar até a falên-

cia total dos rins dos animais.

Conheça um pouco mais sobre

essa doença, que está entre as

mais comuns entre cães e gatos

a seguir.

O que é doença renal?

Os rins têm a função de ex-

cretar substâncias metabólicas

filtradas no sangue e regular o

equilíbrio de fluídos e minerais

presentes no organismo dos

animais. Qualquer alteração

prejudicial à funcionalidade dos

rins pode ser classificada como

doença renal, como explica a

Médica Veterinária Daniela Fer-

reira Martins: A doença renal

ocorre quando os rins param

de cumprir sua função no or-

ganismo que é a de eliminar as

substâncias, devido a isso, es-

sas substâncias que deveriam

ser eliminadas se acumulam na

corrente sanguínea, levando a

insuficiência.

Em alguns casos, os sinto-

mas se apresentam de forma

precoce que alertam a presença

de alguma anormalidade no ór-

gão, o que pode ajudar no trata-

mento. Entretanto, os sintomas

da doença renal grave só apa-

recem quando três quartos da

Saiba mais sobre uma das doenças mais comuns nos animais domésticos

Doença renal

Cães e Gatos

Por Juliana Padilha ►

Julia

na P

adilh

a

Os cães são os animais que mais sofrem com a doença

Page 7: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 7

função renal já se perderam.

A doutora explica também

que a doença renal leva a uma

série de alterações no organis-

mo do animal, que podem com-

prometer também o sistema

nervoso: ”Em casos mais graves

a doença pode afetar também

o sistema nervoso, o animal

pode vir a ter convulsões que

podem levar a parada cardíaca

e respiratória, levando o animal

a óbito”. Segundo ela, as alte-

rações também podem atingir o

sistema gastrointestinal. ”Com a

uréia aumentada, pode provo-

car inflamações no sistema gas-

trointestinal também, agravando

o quadro da doença.

Como saber se meu animal

tem a doença?

Em alguns a doença pode não

apresentar sintomas que a iden-

tifiquem. Mas alguns sintomas

podem identificar a doença. O

aumento da sede excessiva e do

volume urinário geralmente é o

primeiro sintoma de insuficiência

renal. Se o animal também sofre

da falta de energia e passa a ficar

ter mais sonolência que o normal,

também pode ser um indício da

doença. Se o animal apresentar

alguns sintomas juntos, é possí-

vel que ele tenha algum problema

nos rins: Redução do apetite, vô-

mitos e diarréias e perda de peso

Julia

na P

adilh

a

Os gatos também estão propensos a desenvolver a insuficiência renal

Page 8: Revista Animalia

8 a n i m a l i a . c o m . b r

são alguns dos sintomas que po-

dem ser suspeitos.

Além destes, outras altera-

ções do animal podem ser indí-

cios. O animal pode vir a ter mau

hálito,boca dolorida e fraqueza.

O que pode levar a insufici-

ência renal?

De acordo com a doutora,

a doença renal é muito comum

em cães e gatos, mas há alguns

aspectos que podem ser obser-

vados e que podem explicar a

presença da doença. ”Uma das

razões pode ser a obstrução.

A urina que não é eliminada se

acumula no rim e daí vir a cau-

sar uma insuficiência renal.”. A

doença, sendo diagnosticada e

tratada precocemente, aumenta

muito as chances de prolongar

a vida do animal, que é uma das

mais comuns em cães e gatos.

Outros fatores podem ajudar no

desenvolvimento da doença,

como a idade do animal, como

explica a veterinária: ”Com a

idade avançada do animal, co-

Cães e Gatos

meça a ocorrer o falecimento

gradual dos órgãos, o que pode

aumentar as chances da doen-

ça.”

Além desses, existem outros

fatores predisponentes da doen-

ça renal. A dieta do animal tam-

bém pode influenciar. Por isso,

deve haver um controle nos ali-

mentos ingeridos pelo animal.

”A ingestão de alimentos ricos

em fósforo e proteína pode di-

minuir a progressão da doença”,

explica a doutora.

Julia

na P

adilh

a

Esta doença também pode afetar o sistema nervoso do animal

Page 9: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 9

Page 10: Revista Animalia

10 a n i m a l i a . c o m . b r

ÉÉ impressionante o poder

que o som “clique” pode ter. Ain-

da pouco conhecido no Brasil, o

método de ensinar animais com

a ajuda de clicadas, conhecido

como Clicker, conquista cada

vez mais entusiastas.

Esse método introduz o cli-

que como elemento-chave da

motivação: um som curto e seco

que se destaca entre os demais

no ambiente, como o disparo

de uma máquina fotográfica.

Trata-se de um reforço condi-

cionado associado às recom-

pensas mais desejadas, aquelas

que mais proporcionem satisfa-

ção ao animal.

O mérito do Clicker é que

seu clique-prêmio funciona nas

mais diferentes situações. Pei-

xes, aves e mamíferos, dóceis

ou agressivos, desde o menor

animal doméstico ao maior ser

encontrado na natureza, todos

aprendem mais depressa com

Dê um clicker em seu cão

Por Karina Pussenti ►

Saiba como adestrar seu animal

Cães e Gatos

Clu

be

do

Ad

estr

amen

to

O adestrador criando vínculo com o animal

Page 11: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 11

as clicadas. As ovelhas, gansos,

cães e o porco do filme Babe,

um Porquinho Atrapalhado, fo-

ram adestrados com esse mé-

todo por Karl Lewis Miller, que

também clicou para o cão São

Bernardo do filme Beethoven e

uma centena de hamsters que

atuaram em O Professor Alopra-

do.

Nos Estados Unidos, mui-

tos dos mais renomados ades-

tradores já utilizam o clique.

O pioneiro visando à obediência

e ao convívio entre donos e cães

foi Gary Wilkes, em 1987.

No Brasil, o método Clicker

ainda engatinha. Poucos o ado-

tam, mas o interesse é crescen-

te.

Este método já vem con-

quistando muitos profissionais e

donos de cães, como é o caso

da Ana Paula Campos, dona

do cão Thor “Só quem tem um

bichinho para chamar de seu

sabe a importância de ter um tio

Fabrício na vida”, diz ela, refe-

rindo-se ao adestrador de Thor,

Fabrício Lopes. Para ele, educar

um cão e torná-lo obediente, só

é possível com: Amor, resvpeito,

paciência, profissionalismo, de-

terminação e, com certeza, uma

boa dose de bom humor. Valéria

Santos dona da cadela Mel Ma-

rie, também adotou o método

utilizado por Fabrício e garante:

“O adestramento dá mais segu-

Clu

be

do

Ad

estr

amen

to

Treinamento de sentar

rança para o dono e não faz o

cachorro ter um comportamen-

to não aceitável na frente das

nossas visitas e vizinhos.

Page 12: Revista Animalia

12 a n i m a l i a . c o m . b r

AA sarna do cão e uma do-

ença causada por um pequeno

ácaro microscópico chamado

Sarcoptes Scabiei. Este parasita

“cava” túneis nas camadas mais

profundas da pele causando

uma intensa coceira, o sintoma

mais conhecido da sarna tanto

em humanos como em animais.

Mas é claro que nem todo pruri-

do (coceira) significa sarna.

Sarna ou escabiose

Além da coceira, que pode

ser tão intensa que faça o animal

parar de comer pelo estresse,

a sarna causa perda de pelos,

descamações e crostas na ca-

beça, orelhas e patas, podendo

alastrar-se para todo o corpo do

animal, se não for tratada.

No gato, a sarna é causada

por outro ácaro, o Notroedis cati.

Os sintomas são praticamente

Dicas para a prevenção da doença

Por Karina Pussenti ►

os mesmos que nos cães, po-

rém, encontramos lesões princi-

pais na cabeça e orelhas.

Segundo a Dra. Silvia C. Pa-

risi o tratamento da sarna pode

ser feito na forma de banhos

usando produtos acaricidas ou

loções tópicas, dependendo da

gravidade da doença. “É impor-

tante esclarecer que não exis-

te vacina contra sarna, como

Cães e Gatos

Phi

llip

e K

inip

pel

A doença também afeta o sistema nervoso do animal

Page 13: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 13

foto

pensam alguns”. O veterinário

poderá optar por medicação in-

jetável para tratar da sarna, mas

essa aplicação só deve ser feita

por um profissional, uma vez que

os produtos podem ser tóxicos.

E essa aplicação não tem efeito

preventivo como as vacinas e

sim curativos.

De acordo com a Dra.

Daniela Gonçalves Carneiro, ve-

terinária na área de dermatolo-

gia da Clinica Veterinária Grajaú,

para prevenir esta doenças bas-

ta ter os cuidados básicos com

a higiene do animal. Portanto

devemos lavar bem cobertores,

panos e roupas, manter o local

em que vive sempre limpo, evitar

carpetes em casa, dar banhos

antipulgas e utilizar produtos

de longa duração em gotas ou

spray.

Como podemos ver, a higiene

do animal e tão importante quan-

to a nossa. Por isso cuide bem

do seu bichinho!

Ron

ei d

e A

lmei

da

Os cuidados com o ambiente são fundamentais para a prevenção da doença

Page 14: Revista Animalia

14 a n i m a l i a . c o m . b r

Cães e Gatos

Siamês: O Gato dos ReisSaiba mais sobre a raça mais cobiçada entre os amantes de gatos

Julia

na P

adilh

a

Siamês: elegância e graciosidade são suas caracteristicas marcantes

Com um ar elegante e gra-

ciosidade em seus movimentos

foi assim que eles conquistaram

o título de príncipes dos gatos.

Mas é o miado desagradável e

a personalidade incomum que

realmente o distinguem. Em re-

lação ao dono , ele se comporta

mais como um cão do que como

um gato. Adora ser acariciado e

pode passear atado numa colei-

ra. É fiel e ciumento. Mas, como

todo gato, ele às vezes age de

modo estranho. Num instante, é

capaz de passa da maior frieza

às mais vibrantes expressões

de afeto.

São animais muito curiosos

adoram fuçar nas coisas e me-

xer onde não são chamados, por

isso deve-se tomar muito cuida-

do com o que se deixa exposto

pois eles podem lamber, comer

alguma coisa ou até mesmo se

machucar.

Cuidado com pessoas estra-

nhas pois eles não costumam

ser muito sociável, com quem

não conhecem principalmente.

Com fêmeas a atenção deve ser

dobrada ainda mais na época

do cio, que elas tendem a ficar

bem manhosas e histéricas e

isso exige mais que atenção é

paciência por isso recomenda-

se que o quanto antes faça o

animal acasalar ou castre-o.

Evitando assim estresse para

dono e animal.

Por Karina Pussenti ►

C

Page 15: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 15

Page 16: Revista Animalia

16 a n i m a l i a . c o m . b r

T

Link Animal

Tá na netFique por dentro do que rola na Internet relacionado ao mundo animal

Tá a fim de encontrar um

par para o seu bichinho? Saiba

que na Internet também é pos-

sível seu animal conhecer no-

vos amiguinhos e até encontrar

sua alma gêmea. No site (www.

coisadebicho.com.br) os donos

podem cadastrar seus animais

e procurar um(a) “namorado(a)

para seus cães e gatos. O coi-

sa de bicho é a primeira rede de

relacionamentos de animais do

Brasil. Funciona como um orkut

para animais. Lá também é pos-

sível tirar dúvidas sobre com-

portamento e obter informações

veterinárias. Outro serviço bem

bacana que o site oferece é um

espaço para trocar idéias com

outras pessoas amantes de ani-

mais. Gostou? Dá um pulo lá!

Por Juliana Padilha ►

JJá decidiu que quer ter um

bichinho de estimação? Já pen-

sou em adotar um ao invés de

comprar? Há vários animaizi-

nhos abandonados a espera de

um dono. Ao adotar um animal,

além de economizar uma grana,

você irá ajudar a dar um lar a um

bichinho desabrigado. Para te

ajudar nessa boa ação, há sites

especializados em divulgar bi-

chinhos abandonados e entre-

gá-los para adoção. Um deles

é o www.adoteumbicho.kit.net.

Através desse site, você pode-

rá encontrar diversos animais a

procura de um lar. Caso quei-

ra ajudar de outra forma, você

também pode fazer doações.

São aceitas doações de ração,

jornais, entre outros objetos de

uso dos animais. Os postos de

arrecadação estão disponíveis

no site. E aí, o que está espe-

rando para ajudar também?

Page 17: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 17

Page 18: Revista Animalia

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Page 19: Revista Animalia

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Page 20: Revista Animalia

20 a n i m a l i a . c o m . b r

Q

Matéria de Capa

Sob a luz dos holofotesConheça a vida dos animais que brilham nas telinhas

Tale

nto

Ani

mal

Estopa recebendo um carinho no intervalo das gravações

Por Juliana Padilha ►

Quem disse que apenas as

pessoas podem aparecer na te-

levisão e se tornarem famosas?

Existe uma série de animais que

também sentem na pele a rotina

de ser uma estrela da televisão.

Já parou pra pensar em como

aqueles cachorrinhos de mada-

mes que aparecem na televisão

foram parar lá e em como é sua

vida? Brilhando nos comercias,

novelas ou seriados, a rotina

desses bichinhos é tão atribu-

lada quanto a dos humanos.E

eles sempre acabam roubando

a cena e atraindo a atenção do

público por sua graciosidade e

simpatia. Conheça agora alguns

dos animais que brilham na tv e

saiba como funciona a profissão

de um agenciador, profissional

responsável por levar esses ani-

mais para as telas.

Para conhecer um pouco

desse universo, buscamos in-

formações com a Talento Ani-

Page 21: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 21

Tale

nto

Ani

mal

Carlos França acompanhado da atriz Susana Vieira

mal, uma agência de modelos

e atores animais. Esta agência

funciona desde o ano de 2.000,

no Rio de Janeiro e já foi a res-

ponsável por levar vários ani-

mais ás telas por conta de cam-

panhas publicitárias, novelas e

seriados. Além disso, a agência

também faz ensaios fotográfi-

cos de animais.

O trabalho do agenciador

A agência de modelos e ato-

res animais Talento Animal já

levou para a televisão diversos

animais. Desde cães de estima-

ção até cobras. O agenciador

responsável pela negociação

neste caso chama-se Carlos

França. É ele quem negocia os

contratos e toda os detalhes

para a aparição desses animai-

zinhos na televisão. Além disso,

ele deve negociar com a empre-

sa contratante a fim de que o

trabalho executado pelo animal

seja o mais satisfatório possível.

“Nós trabalhamos com diversos

animais, alguns são meus e ou-

tros são cadastrados por pesso-

as interessadas neste trabalho.

Na agência nós negociamos os

valores e fechamos negócios

com as empresas contratantes”.

Explica Carlos.

As estrelas nas telas e nos

bastidores.

Durante as gravações, esses

animais sempre roubam a cena

e conquistam tanto os especta-

dores quanto os próprios atores.

O papagaio Otávio, por exem-

Tale

nto

Ani

mal

O papagaio Otávio fazendo pose

Page 22: Revista Animalia

22 a n i m a l i a . c o m . b r

Matéria de Capa

Tale

nto

Ani

mal

Papagaio durante gravação do comercial de jóias

plo, é um dos animais mais fa-

mosos do book da agência. Já

fez participações em duas no-

velas: Prova de amor, em 2005,

na rede Record e Sete pecados,

em 2007, na rede Globo. Em

ambas as aparições, o papagaio

chamou a atenção de todos por

sua beleza e simpatia.

Outros dois animais de des-

taque na agência são duas co-

bras. A primeira, uma jibóia cha-

mada de Ritinha e a outra, uma

phyton Albina, chamada Apo-

calipse. Ambas participaram

de um trabalho primoroso: um

ensaio fotográfico para o livro

“Brasilianangels” de Joaquim

Nabuco. O trabalho foi lançado

em dezembro de 2010 e tinha

como principal característica re-

tratar a sensualidade feminina.

Nas fotos, as modelos posaram

em nu artístico acompanhadas

das cobras. Além deste traba-

lho, a phyton Albina já fez par-

ticipações na novela Malhação,

na rede Globo e a jibóia também

já participou de um ensaio foto-

Page 23: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 23

Tale

nto

Ani

mal

A cadela Mel com sua dona e o ator Beto Silva

gráfico com a modelo e apre-

sentadora Rossana Freire para

o site Paparazzo, em junho de

2010.

Os animais da agência que

já fizeram aparições na tv não

para por aí. Além das cobras e

do papagaio, os cachorrinhos

também têm vez na tv. Dentre

todos os agenciados pela Ta-

lento Animal, a cadela da raça

maltês,chamada Selly,participou

na minissérie “Os maias” e uma

cadela da raça daschound, a

Chocolate, pôde ser vista na no-

vela “Da cor do pecado,ambas

na rede Globo.A cadelinha vira-

lata de nome Estopa também

teve seus momentos de fama da

minissérie “A grande família” da

rede Globo.

O humorístico Casseta &

Planeta também já foi cenário

de aparições dos animais da

agência. O programa foi exibido

em maio de 2010 e contou com

a participação da vira-lata Mel,

na época estreante. Na ocasião,

Mel ficou tão a vontade que não

deu trabalho nenhum durante

as gravações e ainda ganhou

carinhos dos atores Beto Silva e

Matheus Solano, que contrace-

naram com a vira-lata. A cadela,

apesar de ser estreante na tv, já

posou para a campanha publici-

tária dos pneus Pirelli, em 2009.

Quer se cadastrar na

agência?

Para quem estiver interessa-

do em cadastrar o seu animal-

zinho na agência Talento Animal

ou contactar um dos agencia-

dos, a empresa disponibiliza o

e-mail talentoanimal@hotmail.

com.

Page 24: Revista Animalia

24 a n i m a l i a . c o m . b r

+ Bichos

Talento Animal

Talento Animal

Talento Animal

Talento Animal

Talento Animal

Talento Animal

Tale

nto

Ani

mal

Page 25: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 25

Page 26: Revista Animalia

26 a n i m a l i a . c o m . b r

Page 27: Revista Animalia

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Page 28: Revista Animalia

28 a n i m a l i a . c o m . b r

CCães e gatos não são mais os

únicos queridinhos das pessoas

quando o assunto é criação de

animais.Os répteis, em especial

as cobras, estão ganhando seu

espaço e conquistando cada vez

mais os amantes de animais.

A prática de criação dos rép-

teis ainda é considerada recente

no Brasil, mas esta tendência

tem tudo para crescer ainda

mais e de forma rápida.

É preciso saber, antes de

tudo, que os répteis exigem dos

seus criadores cuidados bem

diferentes daqueles que temos

ao criar um animal doméstico

como um cachorro, por exem-

plo.Os cuidados com o am-

biente, higiene e alimentação

são outros bem distintos.Além

disso, é importante que quem

tenha interesse em ter um rép-

til como animal de estimação

procure se informar em locais

especializados em animais exó-

ticos e tenha conhecimentos

em biologia, fisiologia, além de

Cobras: animais de estimação?Descubra se cobras podem ser criadas como animais de estimação e

conheça as suas particularidades.

Por Juliana Padilha ►

Animais Exóticos

Tate

nto

Ani

mal

A Phyton Albina é uma animal muito exótico.

Page 29: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 29

conhecer as peculiaridades da

espécie que pretende criar.

Mesmo esta prática estan-

do em alta, ainda existe pesso-

as que ficam com receio de ter

em casa um réptil.As maiores

dúvidas geralmente são se os

répteis são realmente são bons

animais domésticos e se podem

se tornar perigosos para os hu-

manos transmitindo doenças ou

até mesmo atacando-os.

Quanto à primeira questão,

há uma série de fatores que de-

vem ser levados em conta.Tudo

depende muito do que se ima-

gina quando se pensa em criar

um animal doméstico e quais

expectativas teremos dele.Não

devemos esperar, por exem-

plo, que uma iguana ou uma

cobra python venha abanando

o rabo fazendo festa quando

você chega em casa,mas isso

não quer dizer que o animal não

irá lhe reconhecer e ficar satis-

feitas com sua presença.Assim

como da mesma forma que os

animais domésticos gostam de

um afago, os exóticos também

gostam.Apesar do que, um dos

fatores que tem influenciado no

aumento da procura por esse

tipo de animal é justamente o

fato de que atualmente, muitas

pessoas não têm tempo para

dar a atenção e os mimos que

os animais domésticos solici-

tam.Por isso, sob esse aspecto

é indiscutível que os répteis são

animais mais práticos.

Agora quanto ao fato da

transmissão de doenças e a

possibilidade de ataques, tam-

bém é algo relativo.Isso porque

assim como as cobras podem

transmitir doenças, os outros

animais domésticos também

podem e as possibilidades de

se contrair doenças com ani-

mais tradicionais é muito maior

do que com animais exóticos.

É muito importante, contudo,

que antes de sair procurando

por aí qualquer cobra ou outro

animal exótico para pôr na sua

casa, é de extrema importância

a orientação de um médico ve-

terinário especialista sobre o as-

sunto para fornecer as informa-

ções necessárias sobre a saúde

do animal.Além disso, é funda-

mental que a pessoa interessa-

da em criar este tipo de animal

procure animais com registro no

IBAMA, para se assegurar de

que o animal não foi fruto de um

contrabando.

Ficha Técnica

Reino – Animal

Classe – Répteis

Ordem – Ofídios

Família – Colubridae

ALIMENTAÇÃO

A cobra é um animal carnívoro,

alimenta-se de roedores,

lagartos e pequenas aves.

REPRODUÇÃO

A cobra é um animal ovíparo.

Page 30: Revista Animalia

30 a n i m a l i a . c o m . b r

EEles mais se parecem com

bichinhos feitos de pelúcia. Sim-

páticos e graciosos, os coelhos,

que são um dos símbolos da

páscoa, estão entre os animais

mais queridos e procurados,

especialmente nessa época do

ano. Mas os cuidados que se

deve ter na criação desse bi-

chinho vão muito além do que

apenas dar cenoura a ele. Existe

uma série de cuidados que se

deve ter para proporcionar um

desenvolvimento saudável dos

coelhos. Confiram a seguir al-

guns deles.

Conhecendo seu temperamento

Os coelhos são excelentes

animais de estimação. Geral-

mente são animais mansos e

costumam interagir com pes-

soas de todas as idades, sendo

também uma ótima companhia

para as crianças. Além disso,

são animais extremamente si-

lenciosos, que chamam atenção

pela sua aparência dócil. Os co-

elhos gostam muito de carícias

na cabeça e na testa.

Preparando o ambiente

Um dos materiais indispen-

sáveis para a criação dos co-

elhos é uma gaiola, que deve

ficar em local seco e arejado.

Coelhinho da Páscoa...Conheça um pouco mais sobre o animal símbolo da época mais

gostosa do ano

+ Bichos

Por Juliana Padilha ►

Julio

Pai

va

O coelho anão é a raça mais popular

Page 31: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 31

Segundo Osvaldo Loureiro, cria-

dor de coelhos há seis anos, é

possível também manter o ani-

mal solto, sendo que neste caso

o ambiente precisará ser maior.

”O coelho pode ser mantido na

gaiola ou solto em jardins, por

exemplo. Mas no caso da cria-

ção em jardins será necessária

uma maior supervisão, até mes-

mo para que o animal não venha

a ingerir plantas que possam vir

a ser prejudicial a ele”.

Além disso, é recomen-

dável que na hora de dormir o

animal fique em local protegido.

É importante que a gaiola seja

específica para coelhos, com

fundo vazado e uma bandeja

para aparar os dejetos do ani-

mal e restos de alimentos. ”O

local pode ser forrado com jor-

nal, serragens ou feno, e o ideal

é que sejam trocados todos os

dias. Já a gaiola deve ser lava-

da com freqüência, pois quanto

mais limpo o local, menor o ris-

co de o animal desenvolver do-

enças”, explica o criador.

Mesmo tendo uma gaio-

la, é importante deixar o animal

solto por algumas horas sob

supervisão, para que o coelho

possa se exercitar. O exercício

é muito importante para a saú-

de dos coelhos, fortalecem seus

músculos, pulmões e faz bem

ao coração.

Com relação a higiene

do animal,Osvaldo explica que

não é necessário dar banhos no

coelho,pois ele mesmo cuida

da sua própria higiene:”Coelhos

não tomam banho e nem devem

ser molhados,pois é possível

que algum tipo de fungo possa

se desenvolver por ele”.

A alimentação

A alimentação dos coe-

lhos deve ser composta basica-

mente por ração, específica para

o animal. Hoje em dia é possível

encontrar uma grande variedade

de marcas de rações, que deve

ser dado a eles todo o dia. Para

complementar a alimentação do

animal, é importante oferecer

verduras e frutas, como explica

Osvaldo: “As verduras e frutas

também são indispensáveis a

dieta do animal. As cenouras e

folhas, os brócolis, a couve-flor

e o repolho são alguns dos ali-

mentos permitidos.” Além des-

ses, há outras verduras que po-

dem ser oferecidos ao animal,

como beterraba, abóbora, chi-

cória e aipo. Quanto às frutas,

os coelhos podem ingerir maçã,

pêra, pêssego, mamão, melão,

entre outras. Ainda segundo o

criador Osvaldo, a alface é um

alimento que não deve ser dado

aos coelhos em hipótese algu-

ma: “A alface é um veneno para

os coelhos. Não deve ser dado

nunca, pois causa diarréia no

animal”.

Doenças mais comuns

A diarréia é considerada uma

das doenças mais comuns e ge-

ralmente é ocasionada por uma

má alimentação.

Page 32: Revista Animalia

32 a n i m a l i a . c o m . b r

O resfriado também

pode ocorrer entre os coelhos e

pode ocorrer devido a mudan-

ças bruscas de temperatura.

Além dessas, a conjun-

tivite também é uma doença

comum entre este animal. Nes-

te caso, os olhos ficam incha-

dos, podendo até chegar a ficar

completamente fechados.

Outra enfermidade que

pode afetar o animal é a sarna,

que pode atingir as orelhas ou

todo o corpo dos coelhos. Essa

doença é causada principal-

mente pela falta de higiene da

gaiola ou até mesmo por con-

tatos com outros animais que

já possuam a doença. Um dos

indícios é uma forte irritação no

ouvido, que acaba gerando uma

inflamação.

Coelhos não latem

Diferente dos outros

animais domésticos, os coelhos

não latem e nem emitem ruídos

típicos de comunicação. Mas

isso não significa que os coe-

lhos não expressam emoções.

É neste ponto que a linguagem

corporal entra em cena, poden-

do servir como indicativo de do-

enças ou emoções do animal.

Um dos comportamen-

tos mais típicos entre coelhos é

bater no chão com a pata tra-

seira. Essa atitude geralmente

é indicativa de nervosismo do

animal. Os machos não castra-

dos costumam usar a urina para

marcar território. Além disso,

também costumam esfregar o

queixo nos objetos.

A maneira que os coe-

lhos usam para pedir carinho e

comida aos seus donos, no en-

tanto, é muito semelhante a dos

cães e gatos, por exemplo. Eles

olham para seus donos aten-

tamente, esticando a cabeça

em sua direção e abaixando as

orelhas. Às vezes, empurram os

donos com o focinho.

Os coelhos são animais

curiosos por natureza. Cheiram

tudo, mantendo o pescoço e

as orelhas bem esticados para

frente e estão sempre tentando

descobrir coisas novas.

Quando relaxados, eles

normalmente se deitam com a

barriga para baixo ou de lado,

relaxam a cabeça e podem fe-

char total ou parcialmente seus

olhos.

Reprodução

O criador de coelhos

Osvaldo explica que o período

ideal para a reprodução dos co-

elhos é depois dos cinco meses

de vida.”O ideal é que o macho

só comece a reproduzir após os

cinco meses de vida e a fêmea

a partir dos quatro. Para fazê-

los acasalar, deixe-os juntos por

dois dias e depois, separe-os.

Com esse procedimento é pro-

vável que em trinta dias a fêmea

dê cria”.

Após o nascimento dos fi-

lhotes é de extrema importância

+ Bichos

Page 33: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 33

que haja supervisão para verifi-

car se está tudo bem com a mãe

e com os filhotes.Ӄ importante

verificar o ninho diariamente,

para se certificar de que todos

os filhotes estejam vivos e jun-

tos um do outro”.Segundo ele,

após 30 dias de idade, eles já

poderão ser retirados do ninho

e aos 40 já estarão desmama-

dos e já podem ser retirados da

mãe.”Após esse período a mãe

também já estará pronta para

uma nova gestação”, explica o

criador.

Segurando o coelho: o certo

e o errado

Ao segurar ou carregar o co-

elho, nunca se deve segurá-lo

pelas orelhas, pois ao fazer isso o

animal sente dor.Segundo Osval-

do, a maneira correta de segurá-

lo é pelo dorso, mantendo a mão

firme para não escorregar: “Não

devemos segurá-lo pelas orelhas,

pois assim irá machucá-lo. O

modo correto é segurar pelo dor-

so e apoiar a mão por baixo”.

Arq

uivo

Osv

ald

o Lo

urei

ro

Maneira correta de segurar o animal

Page 34: Revista Animalia

34 a n i m a l i a . c o m . b r

PPode ocorrer frustração ou

dúvida por parte principalmen-

te de quem está adquirindo sua

primeira calopsita, se o pássaro

é realmente manso ou não.

Para que isto não ocorra e

importante ter prévio contato

com o pássaro (evite adquirir

exemplar entregue em domicilio

sem possibilidade de contato),

para saber se é a que realmente

está procurando quanto à cor,

ao tamanho, beleza da pluma-

gem, se realmente ela permite

um contato com você, além é

claro de todos os cuidados so-

bre a observação da saúde da

mesma.

Pode ser que a calopsita fi-

que um pouco assustada de iní-

cio, mas no geral pássaro manso

deve permitir uma proximidade

com você mesmo que não seja

nos primeiros dias, e não bicar

forte a ponto de machucar. Mui-

tas calopsitas mansas não tole-

ram ser tocadas pelas costas ou

não se sentem a vontade com

carinho em seu penacho. En-

fim, cada ave tem seu tempera-

mento e seu jeito de ser, mesmo

domesticadas.

A tendência é a de que quan-

+ Bichos

Calopsita: Mansa mesmo?Conheça o temperamento deste animal

Por Karina Pussenti ►

Bel

inha

Cal

opsi

ta

Um animal extremamente elegante

Page 35: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 35

to mais novo o filhote passa a

ser alimentado no bico para

ser domesticado, mais manso

torna-se. Portanto aqueles que

foram retirados tardiamente do

ninho, ou que foram alimenta-

dos pelos pais, possuem maior

probabilidade de não se torna-

rem tão mansos.

Ramakrishna Rezende pro-

prietário do Criadouro Recanto

das Calopsitas diz: “ A expec-

tativa ao comprarmos uma ca-

lopsita mansa filhote é de que

ela seja que nem um filhote de

cachorro, que normalmente, ao

nos vermos, balança o rabo e

nos venera como se fôssemos

os pais dele, mas na verdade

esta característica é quase que

exclusiva dos cães, a maioria

dos demais animais não é as-

sim”.

No então, existem vários ca-

sos onde filhotes de calopsitas

chegam no novo lar tão “am-

bientados”, que parecem que

nasceram ali. Mas na maioria

dos casos estas aves estranham

o novo lar, desconhecem o novo

ambiente, a nova gaiola e os

novos donos, e por isso muitas

vezes parecem “arredios”, mas

percebemos que no decorrer

dos próximos dias a ave vai se

adaptando e seu comportamen-

to vai “melhorando” isso é super

normal.

Por isso não tenha pressa em

adquirir sua calopsita: procure

com calma, de criador confiá-

vel e recomendado, e descon-

fie sempre de preços baixos.

Melhor dessa forma, porque aí

você terá a certeza de que é a

calopsita que quer e não ficará

frustrado.

Bel

inha

Cal

opsi

ta

Sua alimentação é básica

Page 36: Revista Animalia

36 a n i m a l i a . c o m . b r

TTambém conhecido como

peixe-de-briga, o Beta é uma

espécie muito bonita e de com-

portamento curioso. Quando as

nadadeiras flutuantes do macho

ficam eretas e fazem um circulo

completo é sinal de agressão.

A fêmea tem nadadeiras bem

mais curtas em relação à do ma-

cho. Por existirem naturalmente

+ Bichos

Betta: um peixe bom de brigaVeja como criar este animal

em pequenas poças de lama e

poderem engolir ar da superfície

da água, eles estão bem adap-

tados aos pequenos aquários

freqüentemente vendidos para

a criação de Betas (Betário).

Apesar disso, a água do aquário

deve ser parcialmente trocada

a cada quinze dias, e pode ser

usada água de filtro ou mineral,

sempre à temperatura ambien-

te. Em algumas situações você

pode querer criar um ou mais

Betas juntos em um aquário

maior. Apenas lembre-se que se

Betas machos puderem chegar

ao outro eles irão brigar. As bri-

gas causam um estresse severo

e os mais fracos podem sofrer

ferimentos mortais.

Car

los

Bet

ta

Beta macho

Por Karina Pussenti ►

Page 37: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 37

A alimentação deve ser feita

com a comida, em forma de ra-

ção, encontrada nas lojas espe-

cializadas, com comidas vivas,

(artemias, por exemplo) e até

mesmo com gema de ovo cozi-

da (mas isso deixa a água extre-

mamente suja).

Deve-se ter um cuidado es-

pecial para não dar comida em

excesso (o que pode deixar a

água ácida e turva) e sim, dar

alimento suficiente para ser

consumido em minutos. Caso

isso não aconteça, a comida

restante deve ser retirada. Esse

processo deve ser feito de uma

a três vezes ao dia.

Para a reprodução o ide-

al é utilizar um aquário com

capacidade para 16 litros (ou

40x20x20cm), onde deve ser

posto um solo de areia média

de 2 centímetros. A iluminação

deve ser feita com uma lâmpada

incandescente (de 15 velas) que

deve ser exposta por quatro ho-

ras diárias.

A temperatura da água deve

ser de 27ºC e o pH 6.9. É acon-

selhada a colocação de algumas

plantas, como a “Sagittaria mi-

crofolia” e a “Ceratophillum de-

mersum”. Nesse aquário deve

ser colocado o macho, que ao

estar pronto para a reprodução

construirá um ninho de bolhas

envoltas num muco bucal na

superfície da água.

Quando o ninho estiver pron-

to, deve ser colocada a fêmea.

O macho curvará seu corpo

sobre a fêmea, abraçando-a e

forçando-a a expelir seus ovos.

O macho os fecundará liberan-

do seus espermatozóides na

água. Logo após a postura dos

ovos, a fêmea deve ser retira-

da do aquário. O macho então

apanhará os ovos no fundo do

aquário e os colocará no ninho.

Neste momento é aconselhado

que se abaixe a altura da coluna

da água para dez centímetros

para diminuir a pressão da mes-

ma sobre os ovos.

Após 48 horas ocorre a

eclosão dos ovos, ou seja, o

nascimento dos alevinos, que

começam a nadar por volta do

sétimo dia (quando isso acon-

tecer, deve-se retirar o macho

do aquário). Os alevinos são

alimentados nos primeiros dias

pelos nutrientes contidos no

saco vitelino, e, posteriormente,

devem ser alimentados por infu-

sórios (preparados com folhas

de couve e gema de ovo seca

pulverizada) ou até mesmo por

comidas para alevinos, encon-

tradas em lojas especializadas.

Somente os mais fortes sobrevi-

vem. Os peixes Betta chegam a

medir 10 centímetros.

Beta fêmea

Car

los

Bet

ta

Page 38: Revista Animalia

38 a n i m a l i a . c o m . b r

E

+ Bichos

Tune

ga t

arta

ruga

Jabuti Piranga

Ele é um animal pré-histórico,

porém muito dócil que se adapta

à vida moderna. Com aparência

rústica e resistente, os jabutis

somam mais de 40 espécies em

todo o mundo. Um bichinho que

adora ser afagado e que leva a

vida bem devagar. Cortar um

grande pedaço de comida, cavar

um bom buraco para enfiar a ca-

beça pode levar um bom tempo.

Provavelmente, é o mais lento

animal entre os vertebrados.

Quando sente a aproximação

de um predador ou pressente

algum perigo, põe as patas, ca-

beça e cauda dentro do casco,

permanecendo inerte como se

estivesse morto.

No Brasil duas espécies são

originárias das florestas úmidas.

Uma delas é a Geochelone car-

bonaria, conhecida como Jabuti-

piranga e a outra é a Geochelone

denticulata também chamada de

Jabutitinga.

Antes de descrevê-las, vale

uma explicação simples. Qual é

Jabuti: aparência divertida e temperamento pacato

Por Karina Pussenti ►

Jabuti, tartaruga ou cágado?

Page 39: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 39

a diferença entre tartaruga, jabuti

e cágado?

A tartaruga é uma espécie de

réptil que vive somente na água

marinha ou doce. Ela possui cas-

co achatado e suas patas termi-

nam afinadas, como se fossem

nadadeiras. Existem, também,

as espécies semi-aquáticas,

chamadas de cágados.

O jabuti é uma espécie terres-

tre de réptil. Possui casco con-

vexo, bem arqueado, e pernas

grossas, que parecem réplicas

em miniatura da dos elefantes.

Nativas do Brasil, a jabuti-

piranga e a jabutitinga diferem,

basicamente, pela coloração

das escamas.

A Jabutipiranga tem a cara-

paça relativamente alongada e

as escamas da cabeça e das

patas vermelhas. Chega a me-

dir até 40 cm de comprimento

e pesar de 6 a 12 Kg. Ocorrem

nas regiões Nordeste, Centro-

oeste e Sudeste. Sua maturi-

dade ocorre entre cinco e sete

anos.

A Jabutitinga possui colora-

ção menos acentuada, em tons

de amarelo. É de porte maior po-

dendo atingir até 80 cm e habita

originalmente a região amazôni-

ca. A maturidade sexual aconte-

ce por volta dos quatro anos.

Os Jabutis são animais oní-

voros, ou seja, se alimentam de

substâncias animais e vege-

tais. Costumam comer carne,

frutas doces, verduras e legu-

mes. Possuem hábitos diurnos

e gregários (vivem em bandos)

e passam o tempo em busca

de alimento, especialmente os

de cores vermelhas e amare-

las. Os jabutis não possuem

dentes. No lugar deles, há uma

placa óssea que funciona como

uma lâmina.

Os recipientes de água e co-

mida devem ser lavados todos

os dias e as fezes devem ser

retiradas pelo menos duas ve-

zes por semana, senão, o jabuti

pode comê-las.

Eles vivem, em média, 80

anos, mas alguns ultrapassam

um século de vida. Depois de

adultos, é praticamente impos-

sível identificar a idade de um

jabuti pela a aparência.

Uma das principais carac-

terísticas destes répteis é o

plastrão (escudo ventral). Nos

machos ele é côncavo e nas

fêmeas é convexo. Isso facili-

ta o procedimento da cópula,

de modo que o macho possa

encaixar-se sobre a fêmea. Para

isto, é importante que o macho

seja maior do que a fêmea.

A partir dos seis anos eles

já podem se reproduzir. Podem

acasalar o ano todo, mas a de-

sova das espécies nacionais

normalmente ocorre entre agos-

to e novembro.

A fêmea bota os ovos cerca

de dois meses depois da cópu-

la. Têm-se observado posturas

Page 40: Revista Animalia

40 a n i m a l i a . c o m . b r

+ Bichos

de seis ou sete ovos, porém al-

guns criadores mencionam pos-

turas de 15 a 20 ovos. Os ovos

devem ser transportados para a

incubadora na mesma posição

em que foram botados. A tem-

peratura da incubadora deve ser

de 28°C. A eclosão ocorre entre

seis e nove meses.

Para os filhotes, deve haver

sempre água fresca em recipien-

te raso, para o jabuti não correr

o risco de se afogar. Não é ne-

cessário oferecer alimentos. Até

completarem um mês de idade,

eles se nutrem do violeto que fica

reservado. Depois, já podem ser

reunidos aos animais adultos.

É fundamental que o chão

seja gramado e não de terra ba-

tida, muito menos de concreto

ou de qualquer outro tipo de solo

áspero. Isto para impedir que

os animais provoquem atrito no

plastrão. Além disso, os machos

no período reprodutivo caminham

encaixados sobre as fêmeas e

tendem a pôr o pênis em contato

com o solo, que se for abrasivo

pode resultar em graves feridas.

Os jabutis passam longas

horas tomando banho de sol,

mas em seu viveiro há neces-

sidade de locais com sombras,

para eles controlarem a tempe-

ratura corporal.

Se forem mantidos em terrá-

rio, o comprimento do mesmo

deve ser dez vezes o do jabuti e

a largura, cinco. Pode-se substi-

tuir o sol por uma lâmpada UVB

própria para répteis. Nesse caso,

ela deve ficar acesa oito horas

ao dia. Jardins também são indi-

cados para criar jabutis, mas so-

mente quando ele já tiver atingi-

do cerca de 15 cm de diâmetro.

Não existem restrições le-

gais para manter um jabuti, para

a criação extensiva, entretanto

é necessária a autorização do

ibama.

Tune

ga t

arta

rua

O cuidado com o solo é muito importante.

Page 41: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 41

Page 42: Revista Animalia

42 a n i m a l i a . c o m . b r

A

+ Bichos

As tartarugas aquáticas são

uma ótima escolha para quem

procura um bicho de estimação

que não da muito trabalho, não

exige muito de nossa atenção.

Além de ser muito dócil, gosta

de ser acariciada na cabeça, co-

mer na mão e tomar sol. Trazen-

do alegria para quem convive

com ela.

A aquisição das diferentes

espécies de tartaruga deve ser

feita com muito critério. Os ani-

mais pertencem à fauna silves-

tre brasileira e podem ser cria-

dos somente com a autorização

do Ibama. Assim, recomenda-

se comprar tartarugas apenas

de criatórios com referências e

certificados de origem de nasci-

mento dos animais em cativei-

ro.

Sempre que for adquirir o

animal repare se ele não esta

machucado, se os gomos do

casco estão bem desenhados e

bem durinhos, se o animal apre-

senta as cores bem vibrantes

precisamos garantir de alguma

Tartaruga Tigre: o pequenino das águas

Fab

rício

Nas

cim

ento

Espécie de tartaruga tigre

Conheça todas as características deste animal

Por Karina Pussenti ►

Page 43: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 43

forma que o local não maltrate

o bichinho.

Quanto à acomodação do

animal é preciso providenciar

um aquaterrário, que consiste

de um aquário que possuem

uma parte seca e outra não.

Você pode começar com um

pequenininho já que sua tarta-

ruga vai ser pequena, porém

à medida que ela cresce você

deverá aumentar o tamanho do

aquaterrário. Estes aquaterrá-

rios podem ser encontrados em

lojas grandes de animais.

Esta criação pode ser feita

em aquários, desde que ofereça

condições de ambiente natural.

Construa a área seca com pe-

dras, mas não exagere na quan-

tidade para não dificultar na hora

da limpeza. Uma alternativa é

utilizar, no formato e altura que

se deseja fazer a plataforma fora

d’água, um pedaço de vidro de

pequena espessura. Em cima,

coloque pedras de rio coladas

uma na outra com silicone.

Faça a troca de água a cada

dois dias e, uma vez por mês,

retire os animais do aquário para

desinfecção, com água sanitária

diluída em água, dos vidros e

pedras. A água deve ser mantida

entre 24 e 28 graus com lâmpa-

das incandescentes e próprias

para répteis, encontradas em lo-

jas de produtos agropecuários.

Embora rústicas, as tartarugas

não toleram temperaturas frias,

condição que favorece infec-

ções do aparelho respiratório e

ocular nos animais.

A alimentação constitui ba-

sicamente de alimentos encon-

Tune

ga T

arta

ruga

A fêmea com seus dois machos

Page 44: Revista Animalia

44 a n i m a l i a . c o m . b r

+ Bichos

trados em lojas de animais além

de um preço bacana, eles já

vem balanceado para o animal,

além de ter todos os nutrientes

que eles precisam. Pedaços de

carne bovina, frango, peixes,

crustáceos grilos e outros até

podem ser dados, porém vai ter

que ser em tamanhos pequenos

e moderadamente.

As tartarugas d’água se re-

produzem com muita facilidade

em cativeiro. Ao nascerem têm

apenas 4 cm, o tamanho equi-

valente ao de uma caixa-de-fós-

foros e já saem logo nadando.

Adultas chegam a medir 25 cm,

crescendo 3 cm por ano. Vivem,

em média, 40 anos, mas podem

chegar a um século!

A identificação sexual só

pode ser feita quando adultas,

aos cinco ou seis anos. A fêmea

é maior com cerca de 25 cm e

o macho chega a 20cm com a

cauda mais comprida e volumo-

sa.

O acasalamento é de julho a

agosto e a desova de setembro a

dezembro. Cada fêmea põe, em

média, 10 ovos, que enterra na

areia. Para garantir um maior nú-

mero de nascimentos, as covas

devem ser abertas com cuidado

e os ovos retirados sem sacudir

ou mudá-los de posição. Para

isso devem ser marcados com

lápis na parte superior e trans-

feridos para uma chocadeira

onde serão enterrados em areia

para que possam eclodir em

120 dias. Após este processo,

os ovos devem ser enterrados

na mesma posição, a 10 cm de

profundidade com temperatura

de 27 a 29 graus.

Tune

ga t

arta

ruga

Momento de eclosão

Page 45: Revista Animalia

a n i m a l i a . c o m . b r 45

Page 46: Revista Animalia

46 a n i m a l i a . c o m . b r

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Coleira

Por Juliana Padilha ►

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Curiosidades

Você sabia?Se ligue nas curiosidades que rodeiam o mundo animal

Por Karina Pussenti ►

Qual a cobra mais longa?

Python - A mais longa de to-

das as cobras é provavelmente

a python que mora nas selvas

do Sudeste da Ásia. Pode cres-

cer até 10 metros - equivale ao

comprimento de 6 humanos

adultos. Este gigante poderoso

não é só conhecido pelo seu ta-

manho mas também pela beleza

da sua pele.

Qual o animal que pula

mais alto?

Pulga- A pulga é um dos

maiores atletas de natureza.

Este inseto pode saltar mais de

trezentas vezes a altura do seu

próprio corpo. Se você pudesse

fazer isso, você poderia saltar

do início ao fim de um campo de

futebol americano em um único

pulo.

Qual o animal que mais

tempo vive?

Tartaruga Gigante das ilhas

Galápagos - Essas tartarugas

vivem mais que 150 anos. Isto é

o tempo de vida mais longo que

qualquer outro animal com colu-

na vertebral

fonte: www.saudeanimal.com.br

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M

Colunista Pet

Adoção

Muita gente quando decide

ter um bichinho já vai logo pen-

sando nas raças que existem e

nas que melhor se adaptariam

em suas vidas, como se as des-

crições das raças fossem sem-

pre válidas. Quem conhece bi-

cho sabe que nem todo labrador

é brincalhão e nem todo persa

é calmo. Um vira-lata pode ser

tão lindo e carinhoso quan-

to qualquer bichinho de raça.

Muito mais do que os padrões

das raças, o dono do bichinho

é também responsável pela per-

sonalidade dele.

Quando você adota um ani-

malzinho você possivelmente

está salvando uma vida ou aju-

dando as ONGs de proteção

animal a continuarem o seu tra-

balho. A quantidade de animais

abandonados pelas ruas ou em

abrigos é imensa e é impossível

não se apaixonar por pelo me-

nos um deles.

Quem tem um vira-latinha

costuma ser apaixonado e mui-

tos juram que recebem cons-

tantes olhares de gratidão. Além

disso, os bichinhos SRD (sem

raça definida) costumam ser

menos frágeis e ficam menos

doentes.

Antes de adotar um bichi-

nho, é importante saber que

vira-latas, assim como animais

de raça, precisam de cuida-

dos. Vários pontos precisam

ser levados em conta: o tempo

médio de vida do animal; o es-

paço e o tempo que você tem

a disposição; os gastos mensais

para compra de ração, petiscos

e areia (no caso dos gatos); os

gastos com veterinários; entre

outros.

Em todas as cidades existem

centros de adoção de animais.

Procure o mais próximo e boa

adoção!

* Denise Granja é revisora de

textos do site: adoteumgatinho.

uol.com.br.

Por Denise Granja ►

adot

eum

gatin

ho.u

ol.c

om.b

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