Cap 01 Prof. José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus FUNDAMENTOS CONTÁBEIS I
Cap 01 Prof. José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus
FUNDAMENTOS CONTÁBEIS I
Cap 01 Prof. José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E PERÍODOS
1202 - - Liber Abacci – Leonardo Fibonacci
1494 - - Luca Pacioli Método das Partidas Dobradas
1775-1800 - Escrituração Contábil (Posição Inicial e Posição Final)
1875-1900 - Auditoria Financeira (Propperty Statement Balance Sheet)
1900-1925 - Contabilidade de Custos (Estoques Demonstração Resultados)
1925-1950 - Contabilidade Governamental (Orçamentos)
1940-1975 - Contabilidade Fiscal (Tributação da Renda)
1950-1975 - Contabilidade Gerencial (Controle, Motivação, Incentivo)
1960-1975 - Atividades (Serviços) Gerenciais
1960-1975 - Auditoria Operacional / Sistemas (Gerencial)
1960-1975 - Ciências da Administração (Pesquisa Operacional)
1970-1975 - Sistemas de Informação (SPT, SAE, SIC, SIG)
1970-1975 - Avaliação da Eficácia Operacional (Otimização SAD)
1970-1975 - Revisão dos Sistemas Totais (Holísmo)
1975 - - Contabilidade Social (D.V.A.)
1987 - - Custeio e Gestão Baseada em Atividade (ABC-ABM, CMS) (SIE)
1995-2001 - Custeio Baseado em Estratégia (SBM/ Balanced .Scorecard)(ERP)
Cap 01
ORIGEM
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: - ABRASCA; - APIMEC NACIONAL; - BOVESPA; - Conselho Federal de Contabilidade; - FIPECAFI; e - IBRACON.
FUNÇÕES:
- convergência internacional
- centralização
- representação e processo democráticos
Cap 01
ORIGEM
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: - ABRASCA; - APIMEC NACIONAL; - BOVESPA; - Conselho Federal de Contabilidade; - FIPECAFI; e - IBRACON.
CRIAÇÃO E OBJETIVO
Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela
entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de
produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões
internacionais".
Cap 01
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
- O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
- O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
- As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
- Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.
Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:
- Banco Central do Brasil; - Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
- Secretaria da Receita Federal; - Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Cap 01 Prof. José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus
Cap 01
1.1 - IMPORTÂNCIA DA TOMADA DE DECISÃO
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a
administração a tomar decisões. Na verdade ela
coleta todos os dados econômicos , mensurando-os
monetariamente, registrando-os e sumarizando-os
em forma de relatórios ou de comunicados, que
contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
1 – Relatórios contábeis
Cap 01
Tomada de decisão fora dos limites da empresa
Investidores: é através dos relatórios contábeis que identifica a
situação econômico-financeira da empresa.
Fornecedores de bens e serviços: usam os relatórios para analisar a capacidade de pagamento da empresa compradora.
Bancos: utilizam os relatórios para aprovar empréstimos, limite de crédito Etc.
Governo: não só usa os relatórios com finalidade de arrecadação de impostos, como também para os dados estatístico, no sentido de melhor redimensionar a economia (IBGE).
Sindicatos: utilizam os relatórios para determinar a produtividade do setor, fator preponderante para reajuste de salários.
Outros interessados: funcionários (quer saber se a empresa tem condições de pagar seu salário ou não), órgãos de classe, pessoas e diversos institutos, como CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CRC (Conselho Regional de Contabilidade), concorrentes etc.
1 – Relatórios contábeis
Cap 01
USUÁRIOS EXTERNOS À EMPRESA
EMPRESA
Investidores Fornecedores
Bancos
Governo
Sindicatos Funcionários
Órgãos de Classe Concorrentes
Outros
1 – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de Contas 1 – Relatórios contábeis
Cap 01
Administração
Investidores
Bancos
Governo
Outros interessados
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO CONTADOR
Coleta de dados Registro de
dados
Usuários (tomada
de decisão) Relatórios
1 – Relatórios contábeis
Cap 01
Relatórios da Administração
• Dados estatísticos diversos;
• Indicadores de produtividade;
• Desenvolvimento tecnológico;
• A empresa no contexto socioeconômico;
• Políticas diversas; recursos humanos, exportação etc.;
• Expectativas com relação ao futuro;
• Dados do orçamento de capital;
• Projetos de expansão;
• Desempenho em relação aos concorrentes etc.
1 – Complementação às demonstrações financeiras
Cap 01
Notas explicativas
(Notas de rodapé)
Complementos das
demonstrações
• Critérios de cálculos na obtenção de itens que
afetam o lucro;
• Obrigações de longo prazo, destacando os
credores, taxa de juros, garantias à dívida etc.;
• Composição do capital social por tipo de ações;
• Ajustes de exercícios anteriores etc.
1 – Complementação às demonstrações financeiras
Cap 01
Parecer dos auditores
As empresas de capital aberto, instituições financeiras e alguns
outros caso específicos estão obrigados a publicar a
Demonstrações Financeiras com o parecer da Auditoria Externa.
O auditor emite sua opinião informando se as Demonstrações
Financeiras representam adequadamente a situação patrimonial
e a posição financeira na data do exame. Informa se as
Demonstrações Financeiras foram levantadas de acordo com os
Princípios Fundamentais de Contabilidade e se há uniformidade
em relação ao exercício anterior.
1 – Complementação às demonstrações financeiras
Cap 01
Valor adicionado (Balanço Social)
O balanço social evidencia o perfil social das empresas em relações de trabalho dentro da empresa:
Empregados:
Quantidade.
Sexo.
Escolaridade.
Encargos socais.
Gastos com alimentação.
Educação.
Saúde do trabalhador.
Tributos pagos:
Meio ambiente
Investimentos para a comunidade:
Cultura.
Esportes.
Habitação.
Saúde pública.
Saneamento.
Assistência social.
1 – Complementação às demonstrações financeiras
Cap 01
BALANÇO SOCIAL Ano 1 % Ano 2 %
Vendas
(-) Compras de bens/serviços
Valor adicionado
5.000
(2.000)
2.500
-
-
100
5.000
(2.000)
3.000
-
-
100
Distribuição Valor Adicionado
Salários
Pessoal da fábrica
Pessoal Administrativo
Diretoria/Acionistas
Pró-labore (honorários da Diretoria)
Dividendos
Juros
Impostos
Municipais
Estadual
Federal
Revestimento
Outros
500
400
800
250
150
25
50
3
200
50
20
16
36
32
10
42
6
1
2
3
8
2
510
480
1.050
360
90
30
60
90
270
60
17
16
33
35
12
47
3
1
2
3
9
2
Valor adicionado (Balanço Social)
1 – Complementação às demonstrações financeiras
Cap 01
Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado
do Exercício
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido Demonstração do Fluxo de Caixa
Demonstração do Valor Adicionado – DVA
1 – Demonstrações financeiras
Cap 01
Balanço Patrimonial
1 – Demonstrações financeiras
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
O balanço patrimonial é considerado uma das principais declarações financeiras de uma empresa e deve ser produzido de maneira precisa e rigorosa, afim de auxiliar um Controle do Patrimônio eficiente.
Cap 01
Demonstração do Resultado
do Exercício
1 – Demonstrações financeiras
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência.
Cap 01
Demonstração do Fluxo de Caixa
1 – Demonstrações financeiras
De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro.
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.
Cap 01
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido
(DMPL)
1 – Demonstrações financeiras
Esse relatório é facultativo e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração.
A DMPL é uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.
Cap 01
Demonstração do Valor Adicionado – DVA
1 – Demonstrações financeiras
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
Cap 01
Exigibilidade dos relatórios contábeis
Relatórios
Contábeis
Obrigatórios
Exigidos pela
Lei das Sociedades
por ações
Não Obrigatórios
Não exigidos
por lei
Sociedade Anônima
Deverão se
publicados
Ltdas.
Não precisam
ser publicados
• Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) (*)
• Demonstração do Valor Adicionado (CVA)
• Orçamentos
BP
DRE
DLPAc
DOAR
BP
DRE
DLPAc
(*) Relatório deverá ser substituir o DOAR
1 – Demonstrações financeiras