1 Coordenadoria da Área Programática 1.0 Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Relatório de Gestão A Rede de Atenção Psicossocial da AP 1.0 Responsável técnico: Karen Athié Direção do DAPS: Maria Edéa Giovanini Coordenador da CAP 1.0: Daniel Puig Rio de Janeiro Janeiro 2017
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Relatório de Gestão A Rede de Atenção Psicossocial da AP 1 · Irmã Dulce (adulto/feminino); • Sala Lilás (IML) equipe especializada de apoio a vítimas de violência; 10"
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Coordenadoria da Área Programática 1.0 Secretaria Municipal de Saúde
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Relatório de Gestão A Rede de Atenção Psicossocial da AP 1.0
Responsável técnico: Karen Athié
Direção do DAPS: Maria Edéa Giovanini
Coordenador da CAP 1.0: Daniel Puig
Rio de Janeiro
Janeiro 2017
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Apresentação
Este relatório é um retrato dos serviços em saúde oferecidos pela CAP 1.0 para os cuidados de saúde mental em rede. O objetivo foi o de apresentar os recursos estruturais, humanos e os fluxos de trabalho na área que vem sendo estabelecidos, especialmente após o crescimento dos últimos meses das Clínicas da Família da Área.
Além disso, questões como a regionalização dos ambulatórios, a entrada dos profissionais de saúde mental no Sistema de Regulação (SISREG), foram apontados aspectos relacionados à vulnerabilidade psicossocial e à violência local, bem como a urgência em se criar um Centro de Atenção Psicossocial neste território.
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Sumário 1. Recursos Estruturais da CAP 1.0 2. As atribuições dos serviços a. Clínicas da Família b. Centros Municipais de Saúde e Policlínica c. Núcleos de Apoio à Saúde da Família d. Parcerias da área 3. A oferta da rede de atenção psicossocial da AP 1.0 a. Para o acompanhamento no território
• Núcleos de Atenção à Saúde da Família • Consultório na Rua
b. Para o atendimento ambulatorial c. Para o atendimento de casos que necessitam de intensividade de cuidado d. Para os casos de internação e emergência 4. Avanços de 2016 e Desafios para 2017 a. Educação Permanente e Continuada
• Fórum de Saúde Mental • Supervisão de Território • Curso para o manejo do cuidado da dependência e uso abusivo de álcool e drogas • Sensibilização para o cuidado de situações envolvendo Saúde Mental e Violência • Curso de Prevenção ao Suicídio
b. Projeções para 2017 Anexos
1. Descrição modelo para o preparo de consulta em saúde mental e em psiquiatria 2. Documento de apoio com passo a passo para atividade de regionalização usada pela Policlínica Antônio
Ribeiro Neto. 3. Documento de apoio para os casos de regionalização da área 4. Mapa do Matriciamento em Saúde Mental 5. Mapa da Supervisão de Território 6. Mapa da Cobertura do NASF em 2017 7. Contatos
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1. Recursos Estruturais da CAP 1.0
Os recursos estruturais de competência da gestão área programática 1.0 estão alocados em:
• 10 Clínicas da Família (CF) para atendimento não especializado de base territorial;
• 7 Centros Municipais de Saúde (CMS) para atendimento ambulatorial especializado e
regionalizado por bairros.
• 1 Policlínica para atendimento ambulatorial especializado para toda a área
programática;
• 2 Núcleos de Apoio à Saúde da Família para atendimento multidisciplinar das equipes.
CMS e Policlínica Bairros de Abrangência Número de equipes de ESF
1 Unidade Integrada de Saúde Manuel Antonio Villaboim Paquetá 2
2 CMS Ernani Agrícola Santa Teresa, Catumbi 3
3 CMS Ernesto Zeferino Tibau Junior São Cristóvão, Benfica, Vasco da Gama
Mangueira
4
4 CMS José Messias do Carmo Saúde, Gamboa e Santo Cristo 5
5 CMS Marcolino Candau Cidade Nova
Estácio
3
6 CMS Oswaldo Cruz Centro e Lapa 2+2 CnaR
7 CMS Salles Neto Rio Comprido
Turano
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8 Policlínica Antonio Ribeiro Neto ( Unidade C) CAP 1.0 0
Clínicas da Família Área Coberta Numero de equipes
• Problemas da infância e adolescência (problemas de aprendizagem e outras questões escolares)
• Problemas de proteção de idosos
• Violência doméstica intrafamiliar e armada
• TEPT, TMG e famílias disfuncionais
• Acesso à beneficios e serviços de proteção social
• Consultório na Rua
As 2 equipes de Consultório na Rua (CnaR), Cigana e Anastácia cobrem preferencialmente a população do Centro do Rio de Janeiro, Lapa e Zona Portuária. O atendimento objetiva acolher, atender, acompanhar e inserir na rede de saúde e de políticas públicas a população que se encontra em situação de rua. Embora o CnaR seja um recurso importante para o cuidado de populações de rua com vulnerabilidade psicossocial a Equipe do CnaR trata de outras questões como tuberculose e DSTs etc.
Atualmente, estas equipes estão integradas ao corpo estrutural do Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz para atender a população em situação de rua, dentro do projeto “Saúde em Movimento nas Ruas”, onde também um dos NASF da área atua.
As profissões que fazem parte dessa composição são: médico (1), psicólogo (1), assistente social (1), técnico de enfermagem (1), auxiliar administrativo (1) e agentes sociais (3). Além disso, conta com importante parceria da equipe de saúde bucal. A proposta intersetorial tem parceiros de diferentes lugares institucionais, incluindo a comunidade local, comerciantes da área, organizações sociais, instituições religiosas, escolas, serviços de saúde, assistência social, justiça entre outros. Vulnerabilidade social e violência são aspectos incluídos no cuidado em saúde dessas equipes, bem como situações relacionadas ao uso de álcool, crack e outras drogas. Estes aspectos têm apontado importantes desafios e barreiras a serem enfrentados, tais como:
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Desafios Barreiras 1. Ampliar a articulação com as redes
setorial e intersetorial: • Redes de emergência; • Hospitais Gerais; • SAMU; • Conselho Tutelar; • Acolhimento/Abrigamento; • Rede de Saúde Mental.
1. Estabelecer ações de emergência de saúde para atender os usuários em situação de rua
2. Incluir no pacote de cuidados medicações que ainda não fazem parte da Atenção Básica.
3. Dar continuidade ao tratamento dos usuários acolhidos à noite por ações de outros serviços.
Ações do Consultório na Rua na AP 1.0 Através da escuta acolhedora, cuidados em saúde, arte, alimentação e educação o trabalho do CnRua aposta na construção de expectativas de futuro e, dentro do seu escopo de cuidados, busca proteger os direitos humanos dessa população. Entre os trabalhos desenvolvidos para a integração da rede de atenção psicossocial estão:
• Grupo de Álcool e Drogas desenvolvido no espaço do CPRJ • Parceria com a Biblioteca Estadual do Rio de Janeiro • Grupo Gastromotiva desenvolvido em parceria com uma organização social que apoia
ações de cidadania e cuidado dos usuários do Consultório na Rua • O projeto “Bike da Saúde” que a busca através da expertise da equipe em conjunto
com estagiários da Superintendência de Saúde Mental Álcool e Drogas o desenvolvimento de ações de cuidado e de promoção de saúde em cenas de uso. Este projeto se encontra em sua fase inicial e tem sido apresentado aos territórios da Lapa e Rodoviária.
• Grupo de Meditação • Grupo de Geração de Renda Como desdobramento para o plano de 2017 está sendo desenvolvido um grupo de promoção e prevenção de saúde volante que se ampliará nos territórios de Paquetá e Central do Brasil.
b. Para o atendimento ambulatorial
CMS e Policlínica Oferta do serviço
1 Unidade Integrada de Saúde Manuel Antonio
Villaboim
Atendimento de psicologia (adulto e infantil)
2 CMS Ernani Agrícola Atendimento de psicologia (adulto e infantil)
3 CMS Ernesto Zeferino Tibau Junior Atendimento de psicologia (adulto e infantil) e
psiquiatria
4 CMS José Messias do Carmo Atendimento de psicologia (adulto e infantil)
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5 CMS Marcolino Candau Atendimento de psicologia (adulto e infantil) e
psiquiatria
6 CMS Oswaldo Cruz Atendimento de psicologia (adulto e infantil)
7 CMS Salles Neto Atendimento de psicologia (adulto e infantil)
8 Policlínica Antonio Ribeiro Neto ( Unidade C) Atendimento de psicologia e psiquiatria
A oferta dos Centros Municipais de Saúde depende dos recursos que a unidade oferece em
termos de recursos estruturais e humanos. Na maioria das unidades, tendo em vista a redução
do número de encaminhamentos, os profissionais têm incluído em suas agendas a prática de
matriciamento em saúde mental. Essa ação tem sido importante para a integração das
equipes, redução de encaminhamento e atividades de educação permanente. Entretanto ainda
é um processo que está em fase inicial e precisa de capacitação e visibilidade. Outro aspecto
importante dessa rede é que apenas 3 dos 8 ambulatórios de saúde mental da área possui
psiquiatra. Além disso, estão passando por processo de regionalização dos usuários dada a
lógica de cuidado territorial que vem sendo estabelecida na cidade.
c. Para os casos que necessitam de intensividade de cuidado
O mapeamento deste item evidencia a necessidade de investimento em serviços localizados
neste território. Todas as ações dentro deste escopo são realizadas com apoio de outras CAP
ou institucionais fora da abrangência de gestão da CAP.
d. Para os casos que necessitam de emergência e internação
O mapeamento deste item evidencia a necessidade de investimento em serviços localizados
neste território. Todas as ações dentro deste escopo são realizadas com apoio de outras CAP
ou institucionais fora da abrangência de gestão da CAP.
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4. Avanços em 2016 e Desafios para 2017
O mapeamento das ofertas de recursos de atenção psicossocial da área de serviço foi
avaliado vem sendo reavaliado junto aos profissionais do NASF e ambulatório e gestores
locais considerando os problemas da área ligados a vulnerabilidade psicossocial dos
usuários.
A equipe de psicólogos dos ambulatórios também tem levantado os desafios da rede que
aqui, a fim de facilitar a leitura, foram organizados segundo o seu conteúdo em 3 categorias
de problemas: saúde, vulnerabilidade e rede de atenção conforme tabela abaixo.
Saúde Vulnerabilidade Redes de Atenção
• Ansiedade
• Depressão
• Angústia
• Desmedicalização
• Atendimento a crise
• Acolhimento ao Primeiro
surto
• Violência
• Problemas de
aprendizagem
• Excesso de agendamento/
sobrecarga de trabalho
• Escassez de serviços especializados
de retaguarda
• Falta de apoio institucional
• Registros manuais
• Pouca qualificação dos
encaminhamentos (ex.: usuários
crônicos de psicotrópicos).
• Falta de CAPS na área
Ações de Educação Permanente e Continuada
Fórum de Saúde Mental
São encontros mensais onde os profissionais da rede se encontram com o objetivo de
conversar sobre os recursos humanos e estruturais da área. Esses encontros tem sido
importantes para a construção e fortalecimento da rede de atenção psicossocial da área e suas
parcerias. É um espaço aberto.
Supervisão de Território
São encontros mensais supervisionados para a discussão conjunta e sugestão de manejo de
casos complexos. A ação é uma oferta aos trabalhadores da área de um espaço protegido para
a troca de informações e construção compartilhada de Projetos Terapêuticos Singulares
conforme os recursos da área. Essa ação tem sido estratégica para que a força de trabalho em
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saúde mental se encontre e estabeleça trocas institucionais a favor do cuidado em saúde
mental em rede. Os casos discutidos em sua maioria são pre-agendados por email junto à
supervisora da área.
Blog Saúde mental NASF e Consultório na Rua: conversas sobre a rede de atenção
psicossocial na AP 1.0
O blog foi criado como espaço virtual para disponibilizar informações sobre a rede,
documentos técnicos e compartilhamento de experiências.
O endereço é www. saudementalcap10.wordpress.com
Curso de Cuidado do Adoecimento de Álcool e Outras Drogas
No ano de 2016 foi ofertado aos profissionais do território curso de aperfeiçoamento da
questão para manejo no território. O numero de participantes foi de 79 pessoas lotadas nos
Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família do território
Treinamento para o cuidado e avaliação do risco de suicídio
Esse treinamento foi ofertado para os profissionais do NASF e CnaRua da AP 1.0.
Saúde Mental e Violência
Neste ano de 2016 a violência foi um dos assuntos principais trabalhados na área. A crise das
UPPs e as mudanças territoriais evidenciaram a necessidade de propostas relacionadas à
Estratégia Acesso Mais Seguro da Secretaria Municipal de Saúde com o Comitê
Internacional da Cruz Vermelha (CICV). O sofrimento das equipes e a capacitação das
mesmas foram alvo de cuidado. Para o cuidado disso nesse território foram realizadas
atividades de educação permanente para profissionais de nível superior e agentes
comunitário de saúde.
Na atividade o “Cuidado Ajuda a Reatar Laços”, 65 profissionais foram capacitados e na
atividade desenvolvida para profissionais de curso superior, Intervenção Psicossocial Breve,
4 foram capacitados. As duas capacitações foram inspiradas na metodologia desenvolvida
pela Cruz Vermelha Internacional.
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Planos para 2017
Tendo em vista os recursos ofertados e os movimentos institucionais que vem sendo
realizados, a fim de ampliar as bases territoriais do cuidado, os aspectos que foram
considerados importantes desafios no plano de ação atual são:
• Apoiar os processos de regionalização das unidades B e C, incluindo as parcerias com
as equipes de ESF e farmácia para o cuidado do uso crônico e abusivo de
benzodiazepínicos (ver anexo);
• Avaliação dos NASF considerando a concentração das parcerias nos mesmos locais de
atuação dos NASF da área e as práticas de matriciamento.
• A capacitação de profissionais em parceria com o CAPS I para a identificação e
manejo de situações de sofrimento mental na infância e adolescência envolvendo não
especialistas: enfermeiros e pediatras;
• O acompanhamento da implantação do SISREG nos ambulatórios de saúde mental da
área; (ver anexos)
• E a criação de um Centro de Atenção Psicossocial na área.
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Anexo 1 - Descrição modelo- base para o preparo de consulta em saúde mental e em
psiquiatria
Atendimento em saúde mental O atendimento em saúde mental não é feito por psiquiatra. Ele tem como referência o território onde atua. Tratasse de um primeiro acolhimento na unidade para avaliação e definição de conduta de cuidados em saúde mental segundo os recursos disponíveis na unidade podendo ser individual ou em grupo. Ao encaminhar para este fluxo favor colocar:
1. Motivo do encaminhamento.
2. Se o paciente está fazendo uso de psicofármacos.
3. Quais são e como tem sido feito o manejo.
4. Projeto terapêutico singular do paciente.
5. As expectativas do encaminhamento em relação ao atendimento em saúde mental.
6. Quais os tratamentos que o paciente já realizou.
7. E a hipótese diagnóstica.
O acolhimento em saúde mental é para adultos maiores de 18 anos. O acolhimento em saúde mental é para crianças e adolescentes a de ser feito sempre com a presença dos pais ou responsáveis. Atendimento em psiquiatria Este atendimento é feito pelo psiquiatra da unidade tendo como referência a regionalização do território onde atua.
1. Motivo do encaminhamento.
2. Se o paciente está fazendo uso de psicofármacos.
3. Quais são e como tem sido feito o manejo.
4. Projeto terapêutico singular do paciente.
5. As expectativas do encaminhamento em relação ao atendimento em saúde mental.
6. Quais os tratamentos que o paciente já realizou.
7. E a hipótese diagnóstica.
O atendimento em psiquiatria é para adultos maiores de 18 anos.
A psiquiatria não atende problemas de álcool e outras drogas e nem epilepsia.
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Anexo 2- Documento de apoio com passo a passo para atividades de regionalização PASSO A PASSO PARA A REGIONALIZAÇÂO DOS AMBULATÓRIOS DE SAÚDE MENTAL DA AP 1.0
1. CRIAR PLANILHA COM A LISTA DOS PACIENTES ACOMPANHADOS NO AMBULATÓRIO
( NOME, DATA DE NASCIMENTO, ENDEREÇO DOMICILIAR,CID, TERAPÊUTICA USADA) 2. VERIFICAR SE O USUÁRIO É MORADOR DOMICILIADO NO TERRITÓRIO DA AP1.0
(1. (BAIRROS: Paquetá, Santa Teresa, Catumbi, São Cristóvão, Benfica, Vasco da Gama, Mangueira, Saúde, Gamboa Santo Cristo, Cidade Nova, Estácio, Centro, Lapa, Rio Comprido, Turano.)
3. ATRAVÉS DO “ONDE SER ATENDIDO” VER A CLÍNICA DA FAMÍLIA DE REFERÊNCIA E EQUIPE. 4. ATUALIZAR E ENVIAR PARA A CAP SEMANALMENTE ÀS TERÇAS-FEIRAS PARA O EMAIL DA
CAP.
PARA OS PACIENTES DA AREA
5. SE O PACIENTE FOR USUÁRIO CRONICO DE BENZODIAZEPINICO ESTÁVEL ENCAMINHAR PARA O MANEJO DO TRATAMENTO JUNTO A CF DA AP 1.0 6. Preencher o FORMULÁRIO DE REGIONALIZAÇÃO E FAZER UMA CÓPIA ( PODE SER UMA CÓPIA CARBONADA OU FOTO DO ENCAMINHAMENTO ou EMAIL – ESTRATÉGIA A SER PACTUADA PELA UNIDADE) 7. ENTREGAR O DOCUMENTO PARA O USUÁRIO PROCURAR A UNIDADE ONDE SERÁ ATENDIDO 8. ENCAMINHAR UMA COPIA DESSE REGISTRO PARA O EMAIL DA CAP/ APOIO EM SAÚDE MENTAL. A CAP ENTRARÁ EM CONTATO COM A UNIDADE DO TERRITÓRIO PARA QUE SE REALIZE A BUSCA ATIVA DO USUÁRIO.
PARA OS PACIENTES DE FORA DA ÁREA
9. PREENCHER O FORMULÁRIO DE REGIONALIZAÇÃO E FAZER UMA CÓPIA (PODE SER UMA CÓPIA CARBONADA OU FOTO DO ENCAMINHAMENTO) 10. ENTREGAR O DOCUMENTO PARA O USUÁRIO PROCURAR A NOVA UNIDADE ONDE SERÁ ATENDIDO 11. ENCAMINHAR UMA COPIA DESSE REGISTRO PARA O EMAIL DA CAP. A CAP ENTRARÁ EM CONTATO COM A SUPERINTENDENCIA DE SAÚDE MENTAL INFORMANDO SOBRE O PROCESSO.
Observação: é comum que os pacientes que vivem esse processo se sintam inseguros e possam ter dificuldade em de desfazer o vínculo com a unidade que está referenciando. A unidade pode usar estratégias para o cuidado disso até que o paciente seja completamente regionalizado utilizando recursos como grupos de transição, grupo de sala de espera, etc, segundo os seus próprios recursos. É importante que isso seja avaliado junto à equipe de saúde mental com apoio da direção e que as dúvidas do usuário sejam esclarecidas.
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Anexo 3 - Documento de apoio para os processos de regionalização da área Regionalização dos Atendimentos Ambulatoriais da Área Programática AP 1.0
Caro usuário (a), Os atendimentos em saúde mental no município do Rio de Janeiro estão sendo regionalizados. Isto significa que você será atendido mais perto da sua casa. Neste encaminhamento está sendo colocado o endereço da sua nova unidade de referência de acordo com o seu endereço domiciliar. Aqui serão colocadas algumas informações básicas para que a equipe de saúde que irá acolhê-lo possa saber algumas informações importantes para a continuidade do seu tratamento.
Atenciosamente
Diretor Unidade
Nome completo do usuário: Endereço e telefone de contato: Data de Nascimento: Data do Início do Tratamento na Unidade de saída: Clinica de Origem ( ) CMS Ernesto Zeferino Tibau Júnior ( ) Policlínica Antônio Ribeiro Netto NOME E ENDEREÇO DA NOVA UNIDADE DE REFERÊNCIA PELO CEP:
5. Outras informações importantes a serem consideradas no acolhimento
Data: Médico:
Observação: esse documento foi criado a partir da necessidade de regionalização identificada pelas unidades com psiquiatras, entretanto podem servir de base para o atendimento em saúde mental de psicólogos da área.