RELATÓRIO DE AUDITORIA CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E INDICADORES PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2011 - CERFLOR EMPRESA AUDITADA: Bahia Produtos de Madeira S/A ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO: “Produção de madeira seca em estufa Lyptus ® , madeira seca ao ar, madeira verde, cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos, marcos e batentes para portas, molduras, pontas de tábua e biomassa, contendo no mínimo 95% de matéria-prima originada de áreas de manejo florestal certificadas de acordo com a NBR 14789”. Data da Auditoria Inicial (fase I): de 03/03/2011 Maria Augusta Godoy Auditor Data da Auditoria Principal (fase II): de 10/03/2011 a 11/03/2011 Roberto Oliveira Mendonça (ROM) Auditor Data da Auditoria de Manutenção: de 21/03/2012 a 22/03/2012 Nelson Luiz Magalhães Bastos (NMB) Auditor Bureau Veritas Certification Av. do Café 277, 5° andar, Torre B São Paulo-SP
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
RELATÓRIO DE AUDITORIA
CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E
INDICADORES
PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2011 - CERFLOR
EMPRESA AUDITADA: Bahia Produtos de Madeira S/A
ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:
“Produção de madeira seca em estufa Lyptus®, madeira seca ao ar,
madeira verde, cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos,
marcos e batentes para portas, molduras, pontas de tábua e biomassa,
contendo no mínimo 95% de matéria-prima originada de áreas de manejo
florestal certificadas de acordo com a NBR 14789”.
Data da Auditoria Inicial (fase I): de 03/03/2011
Maria Augusta Godoy
Auditor
Data da Auditoria Principal (fase II): de 10/03/2011 a 11/03/2011
Roberto Oliveira Mendonça (ROM)
Auditor
Data da Auditoria de Manutenção: de 21/03/2012 a 22/03/2012
Auditora: - Maria Augusta Godoy (MPG), auditora do
Bureau Veritas Certification, qualificada em
CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, FSC
Manejo Florestal e ISO 14001. Engenheira
Florestal e Mestre em Ecologia e Manejo
Florestal.
3.3. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Inicial:
Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz Produtos de Madeira
3.4. Planejamento Proposto para Auditoria Principal
O Planejamento proposto poderá ser alterado conforme orientação do auditor que
conduzirá a Auditoria Principal.
O planejamento proposto teve pequena alteração, conforme plano de auditoria abaixo,
acordado com o cliente.
Programa da Auditoria
Auditor Sites Processos
Dia 10/03/2011
ROM Posto da Mata
Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia
Carregamento e Transporte e ida a campo (áreas de colheita de
madeira)
Dia 11/03/2011
ROM Posto da Mata
Descarga no “Pátio de Toras” e recebimento da Documentação –
financeiro; Serraria
Tratamento e Secagem
Aplainamento e Classificação / RH
13
4. Relatório Detalhado
4.1. Sistema Utilizado
Sistema utilizado pela empresa foi definido pelo Método de Porcentagem, conforme definido pelo Manual de Cadeia de Custódia.
A porcentagem do mês é considerada pela média móvel das quantidades (m³) recebidas nos últimos doze meses - o mês considerado para o cálculo mais os onze meses anteriores
4.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão
- Manual de Cadeia de Custódia e respectivos anexos;
- Relatórios de Auditoria Interna e Externa;
- DEM – Documento de Entrega de Madeira;
- Contratos de Fornecimento de Madeira;
- Notas Fiscais de entrada e saída de madeira certificada e não certificada;
- Certificados de fontes não-controversas (declaração do fornecedor);
- Relatórios de avaliação de fornecedores (não-certificados):
- Análises Críticas pela Administração (Atas de Reunião);
- Relatórios de Não Conformidade da Cadeia de Custódia.
4. 3. Fornecimento de matéria prima
Matéria prima é fornecida pela Fíbria Celulose S/A e fornecedores não certificados
(lista ao disponível). No ano de 2010, a planilha de produtos certificados a entrada
de material não certificado indica que não houve entrada de produto não
certificado.
Uma vez que não houve fornecimento de matéria prima não certificada desde a
última auditoria, não foram evidenciadas cópias de declaração de fornecedores ou
lista de fornecedores potenciais.
O Manual de Cadeia de Custódia possui, em seu Anexo F, modelo para avaliação
de fornecedores. No entanto, o referido manual determina em seu item 6.6 que:
“Avaliações de Risco não serão necessariamente conduzidas para esses
fornecedores” (que apresentarem a auto-declaração). Esta informação no Manual
14
de Gestão deverá ser objeto de revisão, uma vez que a NBR 14790 em seu item
G.3.1, estabelece que “a organização deve realizar análise de risco de utilização
de matéria-prima de fontes controversas de todos os fornecedores de produtos de
base florestal não certificados”.
4.4. Registros
Evidências dos registros:
- Origem da Matéria Prima: Madeira da Fibria Celulose S/A e outros fornecedores
- Auditorias Internas: Verificadas 09 não conformidades na última auditoria.
- Treinamentos: Registro de Treinamento em Cadeia de Custódia CERFLOR no
dia 27/01/2011 – 6 funcionários.
4.5. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR
Verificado Contrato de Uso do Logo PEFC, de 07/06/2009, entre INMETRO e
Aracruz Produtos de Madeira S/A
4.6. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte
O produto fornecido é identificado por meio de códigos de barras a partir dos quais
é possível o rastreamento dos lotes de Cadeia de Custódia, por meio do SAP,
emitindo-se relatórios contendo o tipo de produto, a data de produção,
especificação do produto (volume, espessura e comprimento).
Cada caminhão de madeira do fornecedor Fibria Celulose S.A. é acompanhado do
DEM, contendo informações sobre: área de plantio, talhão, plantio, pilha e
quantidade (m³). O conjunto mensal de DEMs dá origem a uma Nota Fiscal emitida
pela Fibria Celulose S.A.
A madeira de outros fornecedores (não-certificados) é fornecida com Notas Fiscais
por carga, e o pagamento é feito após avaliação da carga (qualidade e volume).
As Notas Fiscais verificadas apresentaram a declaração mínima de 95%, o que
não permite a rastreabilidade futura em cadeia de custódia.
15
4.7. Tratamento de Reclamações
Não há sistemática para tratamento de reclamações.
5. Pontos de Melhoria
Durante a Auditoria Inicial de recertificação foi observado que a empresa não realizou a Análise de Risco de fornecedores não certificados, conforme prevê a norma em seu item G.3.1, apesar de estar prevista a possibilidade de recebimento de material não-certificado. No ano de 2010 não foi verificado nenhum fornecimento de madeira não certificada, mas destaca-se a importância de realizar análise de risco previamente à utilização destes materiais.
Deve ser dada especial atenção à declaração de porcentagem em notas fiscais, onde a porcentagem declarada nas Notas Fiscais deve ser a porcentagem real obtida, e não a mínima, de forma a permitir a rastreabilidade na cadeia de custódia (Item 5.2.1 e 5.3.3. da NBR 14790).
Em relação à tratativa de reclamações, recomenda-se que a empresa estabeleça uma sistemática para avaliar reclamações até 27 de julho de 2011, de acordo com a Portaria INMETRO n°297/2010.
6. CONCLUSÃO DA AUDITORIA INICIAL
O sistema de Cadeia de Custódia já se encontra em andamento e o risco de mistura de material certificado com não certificado é baixo, uma vez que no ano de 2010, 100% do fornecimento de madeira era certificado.
Apesar de alguns pontos de melhoria terem sido levantados, o BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria do CERFLOR, é favorável à recomendação para continuação da FASE II – Auditoria Principal, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.
16
7. ANEXOS
7.1. Manual de Cadeia de Custódia 7.2. Contrato Uso do Logo CERFLOR 7.3. Percentual de Madeira Certificada 7.4. Notas Fiscais evidenciadas 7.5. Não Conformidades Abertas 1 a 9 – Auditoria Interna APM
17
I. AUDITORIA PRINCIPAL
1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
1.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito
de Custódia e respectivos anexos, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é uma entidade não-
governamental, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Conmetro como Fórum Nacional
de Normalização. A ABNT é o organismo responsável pelo processo de elaboração e
revisão das normas do Programa CERFLOR.
O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em
que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.
1.2. Descrição do Processo de Auditoria
O processo de auditoria de certificação Cadeia de Custódia CERFLOR compreende:
Planejamento inicial da auditoria;
Definição da equipe de auditoria;
Verificação on site quanto ao atendimento do CERFLOR;
Emissão do relatório de auditoria;
Planejamento de auditoria complementar e/ou de Follow-up (caso pertinente);
Apreciação do processo de auditoria por parte da Comissão de Certificação;
Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente)
e demais questões pertinentes.
18
1.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria
De acordo com e Escopo de Certificação pretendida, foram executadas as seguintes
atividades: análise de documentação, verificações em campo, entrevistas com
colaboradores da empresa, prestadores de serviços e partes interessadas.
Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de
auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das
atividades da empresa e caráter amostral de um processo de auditoria, conforme
quadro abaixo.
Programa da Auditoria
Auditor Período Sites Processos
10/03/2011
ROM Manhã
Posto da Mata
Reunião de abertura;
Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia
ROM Tarde Carregamento e Transporte; visita em áreas de colheita e
carregamento de toras
11/03/2011
ROM Manhã
Posto da Mata
Descarga e recebimento da Documentação – financeiro;
Serraria: Tratamento
ROM Tarde Aplainamento e Classificação / Expedição
Reunião de encerramento
1.3. Equipe de Auditoria
Auditor Líder: - Roberto Oliveira Mendonça (ROM), auditor do
Bureau Veritas Certification, qualificado em
CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, ISO
9001, ISO 14001 e auditor líder Resolução
CONAMA 306 / Lei 9966. Engenheiro
Florestal (UFRRJ), Especialização em
Impactos Ambientais (COPPE/UFRJ) e MBA
19
em Gestão Ambiental (FGV), aluno no curso
de Engenharia de Segurança (UFRJ) e Pós
Graduando em Mudanças Climáticas (UFPR).
Auditores: - NA.
1.4. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Principal:
Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz Produtos de Madeira (APM)
Aline Santos Oliveira Manoel – auxiliara administrativa (APM / Garra)
Walter Vancine – Supervisor de colheita (Fibria)
Talisman Nascimento Franco – aux. Administratitvo (APM) Arionésio A. Lopes - Operador de máquinas (APM)
Charles Gonçalves Costa – técnico inspetor de qualidade na serraria (APM)
Wligisley Costa Nieres – analista contabilidade (APM)
Fuvio Franca – operador de cubagem e embalagens (APM)
Joel Soares de Oliveira Neto – supervisor de acabamento e remanufatura (APM)
Dilvan Hermínio Domingues – operador de hoist (APM)
Rafael Pierre - Analista de RH (APM)
Cledson Ferreira da Silva – assistente comercial (APM)
20
2. Relatório Detalhado
2.1. Tipos de Produtos/Fornecedores
Site Produto
Comprado
Natureza Declaração Origem Quantidade
em Fev/2011
Quantidade
em Mar/ 2010
Posto da
Mata
Eucalyptus
spp Madeira
PEFC Certificado
(100%) Fíbria 7.748,406 m3 11.886,727 m
3
Não certificado Outros
Fornecedores 0 0
2.2. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados em 2010
Site Produto
vendido
Natureza Declaração Destino Quantidade
(t) ano n
Quantidade
(t) ano n-1
Total
OBS: não informado pelo cliente.
2.3. Sistema Utilizado
Sistema utilizado pela empresa foi definido pelo Método de Porcentagem, conforme definido pelo Manual de Cadeia de Custódia.
A porcentagem do mês é considerada pela média móvel das quantidades (m³) recebidas nos últimos doze meses - o mês considerado para o cálculo mais os onze meses anteriores.
Foi verificada, em base amostral, planilha excel – percentual de madeira certificada média móvel de 12 meses, para o período de março de 2010 (volume real certificado 11.886,727 m3) à fevereiro de 2011 (7.748,406 m3) – média 12 meses 100,0% madeira certificada. Em agosto de 2010 teve o maior pico de entrada de madeira (12.205,057 m3).
As informações inseridas nesta planilha são obtidas nos documentos de entrada
de madeira (DEM) e nas Notas Fiscais (NF) emitidas pela FIBRIA Celulose S.A.:
Amostragem: março e agosto de 2010 e fevereiro de 2011
Pasta entrada de madeira / planilha de controle de entrada de madeira de março e
agosto / 2010 e fevereiro de 2010 (ARCELBA 2010).
21
Verificado no sistema SAP R3 os números da NF’s, relacionadas às madeiras
recebidas:
Março / 2010: NF’s 589, 590, 591 e 592, emitidas em 31/03/2010;
Agosto / 2010: NF’s 3663 3 3664;
Fevereiro/2011: NF’s 7458, 7459 e 7460, emitidas em 02/03/2011.
Verificados, em base amostral, lançamentos realizados no sistema SAP R3: NF
7460 – lançamento no SAP 5106330359; NF 7459 – lançamento no 5106330361;
NF 7458 - lançamento no 5106330362, em 02/03/2011.
Verificados, em base amostral, documentos de entrada de madeira – DEM (total de
99 viagens – total de peso 7.945.950 kg), referentes ao mês de fevereiro de 2011:
Boletos com códigos de barras (para pagamento a ser realizado pelo cliente);
Relatório de pacotes faturados por NF 000.009.215 emitida, de 11/03/2011, para
conferencia dos pacotes no caminhão.
- Auditorias Internas:
Verificados os seguintes relatórios: auditoria no 01/2010 (03 NC’s registradas e
tratadas); auditoria no 01/2011, de 28/02/2011 (02 NC’s registradas e tratadas).
- Análise crítica
Verificados, em base amostral, registros das análises críticas realizadas pela
administração: no 10/2009, de 13/09/2010; no 09/2009, de 07/04/2010.
- Treinamentos :
Verificados, em base amostral, registros de treinamentos em Cadeia de Custódia
dos seguintes funcionários da APM:
Rafael Pierre - lista de presença CoC Cerflor, de 05/05/2010;
Miguel Luiz Selvátici - lista de presença CoC Cerflor, de 27/11/2007;
Fernando José Demuner - lista de presença CoC Cerflor, de 27/11/2007;
Wesley Coelho Sobrinho - lista de presença CoC Cerflor, de 22/01/2010;
Fuvio França Santos - lista de presença CoC Cerflor, de 06/07/2010;
Wligisley Costa Nieres - lista de presença CoC Cerflor de 06/05/2010;
Charles Gonçalves Costa - lista de presença CoC Cerflor de 14/02/2010.
25
OBS: Estabelecer e manter rotina para a verificação sistemática quanto a
necessidade de treinamento frente a atualizações de normas, critérios e requisitos
legais relacionados com cadeia de custódia.
2.8. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR
Verificado, em base amostral, no setor de embalagens, utilização correta de
logotipos e o devido uso da marca PEFC/CERFLOR.
Foi verificado em base amostral a rastreabilidade da cadeia de custódia, que
chega ao nível do material genético utilizado no talhão.
A etiqueta contem as seguintes informações: no do pacote; classe da madeira; espessura x comprimento; peso do pacote (kg e lb); volume do pacote (m³); cor.
Verificado coletor de dados as informações (listadas acima) sobre os pacotes
etiquetas nos: 9000198978; 9000210143.
Verificado, no SAP R3 / movimento z430 / consultar dados do pacote / inserção da
numeração da 2ª etiqueta / romaneio do pacote com as seguintes informações: no do
lote, cumprimento do lote, quantidades de tabuas e suas larguras.
Verificado na rede APM Rastreabilidade até talhão – amostragem: pacote
Segundo os auditados, a APM não terceiriza a realização de atividades / processos relacionados com etapas de produção e seus pontos críticos para a cadeia de custódia.
2.11. Tratamento de Reclamações
Segundo relatório da auditoria inicial, a APM não tem sistemática para tratamento de reclamações. Foi definido pela auditora que realizou a auditoria inicial o seguinte ponto de melhoria: “Em relação à tratativa de reclamações, recomenda-se que a empresa estabeleça uma sistemática para avaliar reclamações até 27 de julho de 2011, de acordo com a Portaria INMETRO n°297/2010.”
Diante da constatação e recomendações de melhorias definidas na auditoria inicial (fase I), os itens abaixo deverão ser verificados na próxima auditoria.
Descrição da sistemática para tratamento de reclamações:
27
- Política de Tratamento; - Equipe designada; - Treinamento; - Procedimento; - Registros de Reclamações; - Análise crítica semestral.
28
3. Requisitos Avaliados
Requisitos CERFLOR/Auditor ROM Sigla
Auditor Sigla
Auditor Sigla
Auditor
4 Método separação física
4.1 Requisitos Gerais p/ separação física
4.2 Identificação da origem
4.2.1 Identificação na fase de entrega
4.2.2 Identificação do fornecedor
4.3 Separação da matéria-prima certificada
4.4 Venda de produtos certificados
5 Método em porcentagem (%) x
5.1 Requis. Gerais p/ porcentagem x
5.1.1 Aplicação método baseado em % x
5.1.2 Definição do lote de fabricação x
5.2 Identificação da origem x
5.2.1 Identificação na fase de entrega x
5.2.2 Identificação no fornecedor x
5.3 Cálculo da porcentagem certificada x
5.4 Transf da % para o produto final x
5.4.1 Método da porcentagem média x
5.4.2 Método do crédito volume x
5.5 Venda de produtos x
5.6 Fontes controversas x
6 Requisitos de mínimos de SG x
6.1 Requisitos Gerais x
6.2 Respons. E autoridades x
6.2.1 Responsabilidades gerenciais x
6.2.2 Resp e autoridades sobre CoC x
6.3 Procedimentos documentados x
6.4 Manutenção de registros x
6.5 Gestão de recursos
6.5.1 Recursos humanos x
6.5.2 Infra-estrutura x
6.6 Inspeção e controle x
GP 01 Itens Comercializados x
GP 01 USO DO LOGO x
29
4. Não Conformidades Registradas
Durante a auditoria não foram registradas não conformidades.
Major
NC N° Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla
Descrição da Não
Conformidade
Análise de Causa
Ação Corretiva
Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não
5. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas
Durante a auditoria de principal (fase II), realizada no período de 10 a 11 de março de
2011, foram registradas Observações (OBS) que deverão ser analisadas criticamente
pela empresa quanto à tomada de ações pertinentes. Recomenda-se que para as
observações registradas a organização realize análises visando definir tratativas
adequadas, com foco na melhoria contínua dos processos
Observações acordadas e registradas:
OBS 01 Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódio
Recomenda-se que a APM tenha ação junto ao seu fornecedor (FIBRIA S.A.) para
que o mesmo possa analisar e, caso pertinente, providenciar adequação do
certificado NBR 14789 e seu anexo que não descrevem claramente os vértices das
poligonais que servem para delimitar as áreas certificadas, provedoras de toras de
eucalipto para a serraria.
OBS 02 Processo: RH Treinamento
30
Estabelecer e manter rotina para a verificação sistemática quanto a necessidade de
treinamento frente a atualizações de normas, critérios e requisitos legais
relacionados com cadeia de custódia.
OBS 03 Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódia
Atualizar o compromisso disponibilizado na internet para fazer referencia a NBR
14790:2007 (válida).
OBS 04 Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódia
Controlar adequadamente cilindros de gases utilizados em soldas de equipamentos
e estruturas metálicas visando à prevenção de acidentes (incêndios) na serraria que,
caso ocorram, podem gerar danos à infraestrutura.
6. CONCLUSÃO
Foi verificado, em base amostral, durante o período desta auditoria (fase II), um
sistema de gestão da cadeia de custódia implementado de acordo com os requisitos
da NBR 14790:2007, consistente e maduro.
Tem como pontos fortes:
Comprometimentos dos gestores e funcionários;
A busca pelo melhoramento genético do material utilizado pela serraria através da
identificação nos talhões de exemplares com as melhores características para
posterior clonagem e reprodução;
O controle da qualidade dos seus produtos, ao longo do processo;
Uma sistemática estabelecida e mantida que permite uma rastreabilidade desde o
produto final, na expedição, até a área, talhão, clone utilizado, mês e ano do plantio
assegurando a devida custódia da madeira.
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria
do CERFLOR, é favorável recomendação para certificação da Aracruz Produtos
de Madeira, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.
31
7. ANEXOS
7.1. SF17 - Confidencial 7.2. SF 16 - Confidencial 7.3. Documentos Pertinentes Durante esta auditoria não foi retido, por parte do auditor, qualquer tipo de documentação pertencente ao cliente. O manual avaliado é o mesmo que foi encaminhado ao escritório do Bureau Veritas Certification para a análise da documentação (auditoria fase I).
32
A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP (Não se aplica).
A.1. Informações Gerais
Inserir data, locais auditados NCs avaliadas.
A.2. Equipe de Auditoria
Auditor líder: - xxxxxxxxxxxxxxx.
Membros da equipe: - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
A.3. Descrição do programa de Auditoria
Programa da Auditoria
Auditor Período Local Atividade
Dia/mês /Ano
XXX Manhã/tarde
XXX Manhã/tarde
33
A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades registradas (Não se aplica)
Major
NC N° Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla
Descrição da Não
Conformidade
Análise de Causa
Ação Corretiva
Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não
A.5. CONCLUSÃO FINAL
Descrever conclusão final.
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria
do CERFLOR, é favorável (ou não) recomendação para certificação da
xxxxxxxxxx, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.
34
I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO 1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção (1A)
Programa da Auditoria (1A)
Auditor Sites Processos
Dia 21/03/2012
NMB Posto da Mata
Planejamento – Pendências auditoria anterior
Sistema de gestão da cadeia de custódia (CoC)
Requisitos Sociais de Saúde e Segurança / RH / Uso da marca PEFC
6.5.1 Evidenciadas listas de treinamentos em CERFLOR, foram 46 funcionários novos
funcionários sensibilizados no processo de integração na empresa. Evidenciada também lista
de presença da SIPAT anual de 2011, ocorrida em 15/12/2011, com a participação da quase
totalidade dos funcionários próprios e contratados.
6.5.2 Consta do Manual da Cadeia de Custódia - rev. 03 de 21/03/2012, item 7.7.2.
6.6.1 Evidenciada auditoria interna de 12/2011, foram abertas 2 não conformidades que
já foram encerradas.
6.6.2 Relatório de análise crítica de 12/2011.
6.7 Reclamações
- Política de Tratamento
Este documento contém o procedimento para tratamento de reclamações, conforme item 6.7
da Norma NBR 14790:2011 – Manejo Florestal – Cadeia de Custódia.
Em caso de reclamação, o cliente deve receber a devida atenção a sua queixa, bem como ser
atendido por pessoal capacitado e ter uma solução para o inconveniente causado em tempo
mais hábil possível.
- Equipe designada
A tratativa das reclamações ou solicitações de assistência técnica são de responsabilidade da
Gerencia de Vendas e Equipe de Vendas em conjunto com a Coordenação de Produção e
Técnico de qualidade.
- Procedimento
As reclamações ou solicitações de assistência técnica podem chegar via email, telefone ou o
site Lyptus, no caso de clientes a primeira ação é contatar o representante em cada região e
agendar uma vista in loco para a inspeção do material, conversa com o cliente para entender a
solicitação/reclamação, tirar fotos e enviar o relatório da visita em formulário apropriado
DRAT, para analise na BPM.
A avaliação é feita pela Gerencia de Vendas em conjunto com o Tecnico de qualidade com
base em “Check List” (Anexo G-I) desenvolvido para a tratativa de reclamação de clientes.
Após avaliação com a analise do relatório do caso e a definição de qual a natureza do
problema: se não conformidade do produto solicitado e do produto recebido ou avaria no
material fornecido, a BPM estima os valores envolvidos e negocia um desconto sobre o valor
da mercadoria para que o cliente utilize a madeira ou retira o material no depósito do cliente,
o que melhor atender ao cliente e posteriormente faz uma avaliação em que estágio do
processo ocorreu o erro e envia um comunicado a produção para correção do problema.
38
– Registros da reclamação
As reclamações ficam registradas na rede no diretório: N/dados/APM/Interno/4002-
Comercial/DRAT, o responsável pela administração é o Gerente de vendas com o apoio
operacional da equipe de analistas comerciais. O fechamento do processo de reclamação deve
ter uma duração máxima de 15 dias, podendo em casos excepcionais onde as distancias para
visita forem muito grandes ser prorrogado por mais 7 dias.
– Análise Critica
Serão feitas reuniões para analise critica das reclamações recebidas com frequencia minima
semestral com os seguintes participantes: Gerente de Vendas, Coordenador de Produção,
Técnico de qualidade, Supervisor de secagem, Gerente Geral e Assistente comercial.
6.8 Subcontratação
Não aplicável, a organização não terceiriza nenhuma atividade produtiva que implique na
rastreabilidade da matéria prima.
Anexo D - Requisitos Sociais de Saúde e Segurança
Verificado atendimento no Manual de Cadeia de Custódia rev.03 de 21/03/2012, anexo H.
A empresa possui folder “Tráfego de Segurança para pedestre na linha verde” distribuído para
todos os visitantes e novos funcionários. Todos os funcionários usam os EPI´s obrigatórios
para a função.
Existem treinamentos introdutório e periódico das normas: aquisição, controle, distribuição e
uso de EPI, bloqueio e etiquetagem de fontes de energia, procedimentos em caso de acidentes
do trabalho e incidentes, programa SAFESTART. Treinamento R.A.D.A.R. Evidenciados
registros de treinamentos. Evidenciada 13.a SIPAT anual de 2011, bem como treinamentos
específicos. Auditorias diárias de bloqueio, tagueamento e uso de EPI. Evidenciadas também
comunicações de risco (30 mensais em média).Evidenciado PCMSO 2009 e PPRA.
Em 2010, 2011 e 2012 não ocorreu nenhum afastamento
Aquisição (Armazenagem e Recebimento)
Foi verificada, em base amostral, planilha excel – percentual de madeira certificada média móvel de 12 meses, para o período de março de 2011 (volume real = volume certificado 9.565,930) à fevereiro de 2012 – média 12 meses 99,99% madeira certificada.
As informações inseridas nesta planilha são obtidas nos documentos de entrada de
madeira (DEM) e nas Notas Fiscais (NF) emitidas pela FIBRIA Celulose S.A.:
39
Evienciada a pasta entrada de madeira / planilha de controle de entrada de
madeira de dezembro de 2011 até dia 20/03/2012.
Realizada verificação da rastreabilidade dos DEM’s aos ticket’s de pesagem
emitidos na portaria da APM:
dia 12/03/2012 - DEM no 014657 (70 m3 – pesagem líquido 69.180 kg) – DEM
emitido em 12/03/2012 madeira procedente da área 181 talhão 08 Prado;
dia 23/02/2012 – DEM no 14464 (70 m3 – pesagem liquido 67600 kg) – DEM
emitido em 23/02/2012 madeira procedente da área 181 talhão 08 Prado;
dia 07/02/2012 – DEM no 14502 (50 m3 – pesagem líquido 73810 kg) - DEM
emitido em 07/02/2012, área 124 talhão 25 Nova Vicosa;
dia 15/02/2012 – DEM no 14543 (50 m3 – pesagem líquido 46130 kg) - DEM
emitido em 15/02/2012, área 182 talhão 13 Prado;
Toda a matéria prima adquirida e estocada é certificada e provem de um único
fornecedor (FIBRIA).
Verificado laudo de calibração de balança rodoviária INMETRO n. 1306755 de
09/09/11.
Processamento (Serraria)
Foram realizados vários testes de rastreabilidade da informação do insumo
certificado nos setores produtivos.
Verificado na área comercial os números da NF’s, relacionadas às madeiras