Questões políticas, ideológicas e populacionais Europa Prof. Franco Augusto – 9º ano
Renda per capita na Europa
Com base nas diferenças podemos regionalizar o território
europeu em dois conjuntos de países.
Um desses conjuntos reúne as nações capitalistas ricas, com
alta renda per capita (superior a US$ 15 mil) altamente
industrializadas, cuja população usufrui, de maneira geral, de
elevado padrão de vida. Esse grupo será denominado
Europa desenvolvida.
Outro conjunto é formado pelas nações de renda per capita
anual mais baixa (inferior a US$ 9 mil), e corresponde, em sua
maioria, aos países ex-socialistas europeus.
As diferenças políticas e ideológicas
na Europa do século XX
Tal realidade perdurou até o final da década de 1980 e
início da década 1980 e início da década de 1990,
quando o regime socialista da União Soviética entrou
em colapso, processo que culminou com a sua
extinção em 1991.
O término do regime socialista implicou a
fragmentação do império soviético, originando novos
países independentes, como a Lituânia, a Estônia,
Letônia, Ucrânia, Bielorrússia, entre outros.
Os movimentos nacionalistas na
Europa Nacionalismos, ou seja, movimentos de minorias nacionais que
reivindicam autonomia política parcial ou independência total nos
territórios que habitam.
Os participantes de tais movimentos consideram que a autonomia
ou a soberania política das nações a que pertecem proporcionará
maior liberdade para que expressem sua cultura.
Muitos desses grupos acreditam que as regiões que habitam são
desasistidas pelo governo a que estão submetidos.
Assim, os integrantes de movimentos nacionalistas, realizam manifestações e atos políticos na tentativa de sensibilizar a opinião
pública em favor de sua causa.
Os movimentos nacionalistas Entre algumas minorias nacionais, o sentimento nacionalistas
é exacerbado, fazendo surgir grupos organizados que
apelam para atos terroristas, para concretizar seu objetivos
políticos.
Entre esses grupos, podemos destacar o Exército
Republicano Irlandês (IRA), que reivindica a anexação da
Irlanda do Norte à república da Irlanda.
A pátria Basca e Liberdade (ETA), que luta pela soberania
do País Basco, dividido entre a França e a Espanha.
Os governos dos países onde esses grupos atuam tentam
protelar ao máximo a solução para os graves problemas
políticos internos, pois não admitem a possibilidade de
perder parte de seus territórios para minorias nacionais.
O intenso processo de industrialização e urbanização do continente europeu
provocou mudanças no comportamento social europeu.
A entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho durante o século
XX
Altos custos com alimentação e vestuário e educação.
Maior difusão de métodos contraceptivos.
Consequência:
Resultou na redução das taxas de natalidade e do número médio de filhos
por mulher no continente europeu.
ESTRUTURA ETÁRIA E QUALIDADE DE
VIDA NA EUROPA
Número médio de filhos por mulher no
mundo
África entre 2005 e 2012 – 4,6 filhos
América Latina entre 2005 e 2012 – 2,3 filhos
América Desenvolvida entre 2005 e 2012 – 2 filhos
Europa entre 2005 e 2012 – 1,5 filhos
Ásia entre 2005 a 2010 – 2,3 filhos
Oceania entre 2005 a 2010 – 2,5 filhos
Imigração na Europa
Nas últimas décadas, grandes fluxos migratórios, oriundos de
países subdesenvolvidos da África, Ásia e América Latina, têm
se direcionado principalmente para os países europeus mais
industrializados, como França, Bélgica, Alemanha , Itália e
Inglaterra.
Desde 1990, também é grande o fluxo migratório de
trabalhadores vindos dos antigos países da União Soviética,
Leste Europeu e da antiga Iuguslávia.
Em geral, boa parte da população imigrante supre a demanda
por mão de obra que exigem menor qualificação profissional,
como a construção civil, serviços em bares, restaurantes, hotéis
entre outros.
Na maioria das vezes, os imigrantes não possuem contrato de
trabalho e obtêm remuneração abaixo da que custuma ser
paga no mercado de trabalho.