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N do CadernooN de Inscrioo
ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo
Nome do Candidato
Engenheiro I(Civil/Hidrulica/Sanitria/Ambiental - com
especializao em Hidrologia)
Concurso Pblico para provimento de cargo de
COMPANHIA DE SANEAMENTO BSICODO ESTADO DE SO PAULO
Lngua PortuguesaMatemticaConhecimentos de
MicroinformticaConhecimentos Especficos
P R O V A
INSTRUES
VOCDEVE
ATENO
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opo de cargo.
- contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.
Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
No sero aceitas reclamaes posteriores.
- Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.
- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a
resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc
recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est
respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da
resposta que voc escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o
exemplo:
- Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta
esferogrfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra
assinalada implicar anulao dessa questo.
- Responda a todas as questes.
- No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de
mquina calculadora.
- Adurao da prova de 4 horas, para responder a todas as questes
e preencher a Folha de Respostas.
- Ao trmino da prova, devolva este caderno ao fiscal, juntamente
com sua Folha de Respostas. O candidato
somente levar o Caderno de Questes transcorridas 03 (trs) horas
do incio da prova.
- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente
prova. Direitos Reservados.
A C D E
Maio/2012
Caderno de Prova 18, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
MODELO1
0000100010001
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2 SABES-L.Port.-Mat.-Conhec.-Microinf.1
LNGUA PORTUGUESA
Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto
abaixo.
Inferno e paraso
1
5
10
15
20
Por certo, existe o Carnaval. Mas a ideia de que o Brasil uma
espcie de paraso onde pouco se trabalha corresponde, em boa medida,
a um preconceito, quando se tomam em comparao os padres vigentes
nas sociedades europeias, por exemplo.
J se a mtrica for a realidade de pases asiticos, no h razo para
tomar como especialmente infelizes as declaraes do empresrio
taiwans Terry Gou, presidente da Foxconn, a respeito da operosidade
dos brasileiros.
O Brasil pas em que a empresa de componentes eletrnicos planeja
investir uma soma bilionria para fabricar telefones e tablets , tem
grande potencial, disse Terry Gou numa entrevista TV taiwanesa. Mas
os brasileiros no trabalham tanto, pois esto num paraso,
acrescentou o investidor.
A frase, relatada pelo correspondente da Folha em Pequim,
Fabiano Maisonnave, insere-se entre outras ressalvas feitas pelo
empresrio quanto possibilidade de o Brasil tornar-se fornecedor
internacional de componentes eletrnicos.
Quaisquer que sejam os seus julgamentos sobre o Brasil, as
declaraes do empresrio embutem um paradoxo tpico da era
globalizada. Refletem o clssico modelo da tica do trabalho antes
associada aos pases anglo-saxnicos, agora proeminente nas economias
do Oriente. Ocorre que, na sociedade de consumo contempornea, a
esse modelo veio sobrepor-se outro o da tica empresarial.
Nem sempre os modelos coincidem. Haja vista as frequentes
denncias a respeito de superexplorao de mo de obra nas economias
asiticas, que j se voltaram, por exemplo, contra empresas de
artigos esportivos e agora ganham projeo no mundo da
informtica.
A tal ponto que a Apple, preocupada com o impacto moral negativo
em sua imagem, instituiu um sistema de inspees de fornecedores para
precaver-se de acusaes dessa ordem. A prpria Foxconn, de Terry Gou,
foi objeto de severas re-portagens e denncias a respeito.
de perguntar em que medida a globalizao dos mercados e dos
prprios hbitos culturais permitir, no futuro, a coexistncia entre
regimes infernais e paradisacos nas relaes de trabalho. Sob
crescente presso pblica, possvel que noes como a de Terry Gou
venham, aos poucos, parecer bem menos modernas do que os produtos
que fabrica.
(Folha de S.Paulo. Editoriais. A2 opinio. Domingo, 26 de
fevereiro de 2012. p. 2)
1. O editorialista
(A) confronta a Foxconn com a Apple, com o objetivo de defender
a segunda como modelo que garante, em escala global, todos os
direitos do trabalhador em empresa de eletrnicos.
(B) admite desconhecer os verdadeiros motivos de o taiwans Terry
Gou ter declarado que o Brasil um pas paradisaco.
(C) apresenta as razes que o fazem defender a competncia do
Brasil em tornar-se fornecedor internacional de componentes
eletrnicos.
(D) interpreta a fala de Terry Gou como expresso do especfico
momento histrico em que o intercmbio econmico e cultural entre
pases uma realidade.
(E) analisa as implicaes econmicas da falta de coerncia dos
empresrios internacionais ao avaliarem a capacidade produtiva de um
pas que deseja ingressar no mercado globalizado.
2. No primeiro pargrafo, quando o autor
(A) vale-se da expresso Por certo, est tornando patente que a
frase constitui uma resposta ao empresrio taiwans, que supostamente
ps em dvida essa expresso cultural brasileira, o carnaval.
(B) emprega a expresso uma espcie de, est antecipando o
detalhamento que far do grupo a que pertence o Brasil em funo de
seus hbitos culturais.
(C) refere-se ao Carnaval, est apresentando um fato que poderia,
em parte, ser tomado como justificativa para a ideia de que o
Brasil uma espcie de paraso onde pouco se trabalha.
(D) menciona um preconceito, est expressando seu entendimento de
que a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso onde pouco se
trabalha um prejulgamento absolutamente inaceitvel.
(E) cita os padres vigentes nas sociedades europeias, est
remetendo a uma base de comparao que considera sinnimo de
excelncia.
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SABES-L.Port.-Mat.-Conhec.-Microinf.1 3
3. O editorial abona o seguinte comentrio:
(A) Se o parmetro de avaliao do Brasil por Terry Gou for a
realidade de pases asiticos, o peso de seus comentrios sobre o
trabalho nesse pas est por si s minimizado.
(B) Considerado o ramo de componentes eletrnicos, os pases
asiticos so reconhecidamente insuperveis no que se refere a sua
capacidade de trabalho e excelncia dos seus produtos.
(C) Apesar do grande potencial que o Brasil tem de ser um lder
mundial na fabricao de eletrnicos, o atual contexto da globalizao
no lhe favorvel, dado o especial desenvolvimento dos pases do
Oriente.
(D) So muitas, e as mais variadas, as opinies que empresrios
estrangeiros tm a respeito dos brasileiros no trabalho, mas todas
coincidem no que se refere pouca produtividade do Brasil quando
comparado aos outros pases.
(E) A relevncia da economia dos pases orientais se deve a seu
apego ao modelo clssico de produo e distribuio de produtos, ainda
que com adaptaes realidade contempornea.
4. Afirma-se com correo que o editorialista
(A) lana dvidas sobre o futuro do mercado globalizado, dado que
os especficos hbitos culturais dos pases que o integram impedem uma
estrutura organizacional adequada a cada um deles.
(B) lana a hiptese de que a influncia coativa da populao pode
tornar ultrapassados regimes de trabalho que ele denomina
infernais, como o das economias asiticas.
(C) defende a harmonia entre o produto comercializado e o regime
de trabalho adotado para sua manufatura, do que decorre,
necessariamente, a coexistncia de distintos sistemas
produtivos.
(D) defende a superposio da tica do trabalho e da tica
empresarial, sob a condio de que os empresrios vigiem para que sua
mo de obra no especializada no afete a imagem do produto.
(E) mostra que o povo, informado pelos meios de comunicao, poder
monitorar a presena simultnea dos regimes ditos infernais e
paradisacos, visando adequada adoo de cada um deles.
5. O segmento que expressa uma restrio :
(A) (linhas 2 e 3) quando se tomam em comparao os padres
vigentes nas sociedades europeias, por exemplo.
(B) (linhas 6 e 7) pas em que a empresa de componentes
eletrnicos planeja investir uma soma bilionria para fabricar
telefones e tablets.
(C) (linha 9) relatada pelo correspondente da Folha em Pequim,
Fabiano Maisonnave,...
(D) (linha 11) Quaisquer que sejam os seus julgamentos sobre o
Brasil...
(E) (linhas 12 e 13) antes associada aos pases anglo-saxnicos,
agora proeminente nas economias do Oriente.
6. O segmento do texto que est corretamente traduzido :
(A) (linhas 1 e 2) corresponde, em boa medida, a um preconceito
/ equivale, no limite, a uma atitude insensata.
(B) (linhas 11 e 12) embutem um paradoxo tpico da era
globalizada / trazem consigo uma contradio caracterstica da era
globalizada.
(C) (linhas 12 e 13) agora proeminente nas economias do Oriente
/ neste especfico momento, em recuo nas economias do Oriente.
(D) (linha 18) preocupada com o impacto moral negativo em sua
imagem / inquieta com a j desgastada imagem sua, do ponto de vista
moral.
(E) (linhas 19 e 20) foi objeto de severas reportagens e
denncias / foi alvo de indulgentes matrias jornalsticas.
7. Anlise do texto legitima o seguinte comentrio:
(A) (linha 4) A palavra J est empregada com o mesmo sentido que
se nota em que j se voltaram, por exemplo, contra empresas de
artigos esportivos (linha 16).
(B) (linha 8) A conjuno pois est empregada com o mesmo valor
observado em Est febril, no deve, pois, fazer muito esforo.
(C) (linha 10) Em quanto possibilidade de o Brasil tornar-se
fornecedor internacional de componentes eletrnicos, est implcita a
ideia de que o pas no desfruta atualmente dessa condio de
fornecedor.
(D) (linha 18) A frase iniciada com A tal ponto s poderia vir
iniciando pargrafo, pois essa nova unidade se afasta, tanto do
ponto de vista temtico, quanto estrutural, do que est desenvolvido
na unidade anterior.
(E) (linha 19) O pronome dessa remete a o impacto moral negativo
em sua imagem (linha 18).
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8. O padro culto escrito abona a seguinte afirmao:
(A) Em espcie de paraso onde pouco se trabalha, a palavra
destacada est corretamente empregada, como o est em De onde ele
vem, o ritual de casamento este.
(B) Em quando se tomam em comparao os padres vigentes nas
sociedades europeias, a concordncia verbal est correta, assim como
o est em quando se consideram, em outros parmetros, a atitude que
eles tomaram.
(C) Em quanto possibilidade, o sinal indicativo da crase est
corretamente empregado, mas est indevidamente usado em quanto quela
possibilidade.
(D) Em Quaisquer que sejam os seus julgamentos, a concordncia
verbal e nominal est correta, assim como o est em Seja qual forem
os seus julgamentos.
(E) Em no h razo para tomar como especialmente infelizes as
declaraes do empresrio, o verbo haver est corretamente empregado,
como o est a locuo verbal em Devem haver muitas outras razes para
ele deixar o partido.
9. A pontuao original foi alterada nos segmentos destacados. A
alterao que preserva a correo original encontra-se em:
(A) Mas a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso, onde pouco
se trabalha corresponde, em boa medida, a um preconceito...
(B) O Brasil (pas em que a empresa de componentes eletrnicos
planeja investir uma soma bilionria para fabricar telefones e
tablets) tem grande potencial...
(C) A frase [...] insere-se, entre outras ressalvas feitas pelo
empresrio, quanto possibilidade de o Brasil tornar-se fornecedor
internacional de componentes eletrnicos.
(D) de perguntar: em que medida a globalizao dos mercados [...]
permitir no futuro, a coexistncia entre regimes infernais e
paradisacos nas relaes de trabalho.
(E) Sob crescente presso pblica, possvel que noes como a de
Terry Gou, venham aos poucos, parecer bem menos modernas do que os
produtos que fabrica.
10. comentrio correto sobre a forma verbal indicada:
(A) (linha 4) for / marca possibilidade no futuro. (B) (linha
16) se voltaram / indica uma ao que ocorreu antes de outra ao j
passada. (C) (linha 18) instituiu / expressa ao considerada
habitual no passado. (D) (linha 21) permitir / foi empregada como
forma polida de presente. (E) (linha 23) venham parecer / exprime
um ardoroso convite.
Ateno: As questes de nmeros 11 e 12 referem-se ao texto
abaixo.
1
5
10
A crise dos pases desenvolvidos est levando muitos brasileiros a
fazerem as malas de volta para casa. Segundo o Itamaraty, 20% dos
que moravam nos EUA e um quarto dos que moravam no Japo j
retornaram desde o comeo da recesso, em 2008.
O relatrio de 2011 sobre a populao expatriada sai no fim deste
ms, e a taxa de retorno deve ser ainda maior. H tanta gente
comprando a passagem de volta e tanta dificuldade de reintegrao ao
mercado de trabalho brasileiro que o Itamaraty lanou o Guia de
retorno ao Brasil, distribudo nas embaixadas.
O caminho de volta pode gerar depresso. a sndrome do regresso,
termo cunhado pelo neuropsiquiatra Dcio Nakagawa para designar
certo jet lag espiritual que aflige ex-imigrantes.
Morto em 2011, Nakagawa estudava a frustrao de brasileiros que
voltavam ao pas aps uma temporada de trabalho em fbricas
japonesas.
A adaptao em um pas diferente acontece em seis meses, j a
readaptao ao pas de origem demora dois anos, diz a psicloga Kyoko
Nakagawa, viva do psiquiatra e coordenadora do projeto Kaeru, de
reintegrao de crianas que voltam do Japo.
(Amanda Loureno e Juliana Cunha. Sndrome da volta pra casa.
Folha de S. Paulo. equilbrio. Tera-feira, 6 de maro de 2012. p.
4)
11. A redao que revela adequada apreenso de ideias do texto,
apresentadas de modo claro e correto, :
(A) crescente a taxa de imigrantes no Brasil, principalmente
daqueles vindos dos EUA e do Japo, migrando em decorrncia da
recesso que aflige os pases desenvolvidos, sobretudo esses
citados.
(B) A taxa de expatriados que retornam a sua origem, embora no
se saiba ainda com absoluta preciso o relatrio no est finalizado ,
maior do que os que ficam, e o Itamaraty aconselha, com o Guia de
retorno ao Brasil, para que no fiquem deprimidos.
(C) A neuropsiquiatria, que descobriu a sndrome do regresso,
ensina a evitar a depresso dos que voltam do Japo e se ressentem de
j no encontrar no Brasil fbricas to avanadas quanto as que
conheceram l.
(D) A diferena de adaptao de um indivduo a um pas difere, na
medida em que um pas diferente do seu exige adaptao rpida, em
meses, enquanto o pas prprio no esse o tempo exigido, mas mais
flexvel em torno de dois anos.
(E) O processo de integrao de um indivduo a seu prprio pas,
depois de uma estada no exterior, mais demorado do que aquele de
adaptao a um pas estrangeiro, podendo gerar depresso, a chamada
sndrome do regresso.
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12. Afirma-se com correo:
(A) O segmento o Itamaraty lanou o Guia de retorno ao Brasil,
distribudo nas embaixadas expressa a condio dos fatos anunciados
anteriormente na frase.
(B) Justifica-se o uso das aspas linha 8 pelo mesmo motivo que
gerou seu emprego linha 11, ou seja, os sinais marcam citao de
Kyoko Nakagawa.
(C) Transpondo a frase Nakagawa estudava a frustrao de
brasileiros que voltavam ao pas aps uma temporada de trabalho em
fbricas japonesas para a voz passiva, obtm-se a forma verbal estava
sendo estudada.
(D) Considerado o significado de adaptao, obrigatrio o
entendimento de que a expresso readaptao ao pas de origem (linha
11) est empregada em sentido figurado.
(E) Em A adaptao em um pas diferente e a readaptao ao pas (linha
11), ambas as preposies so determinadas por uma forma nominal.
13. Prope-se organizar as frases abaixo num nico perodo, com os
necessrios ajustes para que ele se apresente claro e correto.
I. Ao retornar a sua ptria, o imigrante tem uma iluso.
II. O imigrante que retorna imagina que basta descer do avio
para se sentir em casa.
III. Ao deixar seu pas, o imigrante se cerca de cuidados para
amenizar o choque cultural.
A alternativa que atende proposta :
(A) Retornando a seu pas, o imigrante imagina: deso do avio e
estou em casa, entretanto, ao partir, cercava-se de cuidados por
causa do choque cultural que ia amenizar.
(B) Para sentir-se em casa retornando, o imigrante tem uma iluso
de que basta descer do avio , mas havia j se cercado de cuidados
para amenizar o choque cultural.
(C) O choque cultural a amenizar pelo imigrante, em sua sada,
convm cercar de cuidados no retorno, mas h uma iluso: basta descer
do avio para se sentir em casa.
(D) Se, ao sair do seu pas, o imigrante se cerca de cuidados
para amenizar o choque cultural, no retorno tem a iluso de que
basta descer do avio para se sentir em casa.
(E) Deixando o pas o imigrante cuida de amenizar o choque
cultural que, retornando, imagina que baste estar descendo do avio
para evitar.
14. A frase construda de modo claro e correto :
(A) Chegou bastante atrazado, mas no apresentou nenhuma timids
ao interromper o conferencista pedindo esclarecimentos sobre o qu j
havia sido explicado e que ele perdeu.
(B) grande a expeculao quanto taxao das matrias-prima necessrias
ao setor, sem que se saiba exatamente o porqu de essa curiosidade
estar sendo to disfarada.
(C) As erupes atribudas ao medicamento implicaram reviso das
prescries, pois imprescindvel evitar intercorrncias que possam
tornar estreis futuros procedimentos.
(D) Ele muito bem quisto no departamento, por isso ningum quiz
checar os dados apresentados no relatrio, de cuja a aprovao, alis,
todos dependiam.
(E) O guia sempre se abstem de comentrios, mas hoje disse que o
instrutor havia informado ao rapaz de que seu equipamento no havia
sido conferido, o que geraria atraso em sua partida.
15. A frase que respeita o padro culto escrito :
(A) Tero de ser escolhidos ou o filho mais velho ou o mais novo
para ocupar o lugar do pai, cuja posio solitria na direo da empresa
tem de ser preservada assim, qualquer custo.
(B) Sem dvida, se comporem um quadro de funcionrios bastante
habilidosos no trato com os clientes, nada impedir de que sejam
indicados ao prmio de melhor empresa do setor.
(C) Os crticos so categricos em afirmar que os dois ltimos
filmes do citado diretor iraniano so indispensvel a um entusiasta
da arte cinematogrfica.
(D) O ressarcimento que advier desse litgio em nada me alegrar,
pois nunca tive inteno, em nenhum momento, de prejudicar quem quer
que seja.
(E) Caso ele se julga mau-interpretado, bom que lhe lembrem de
que na ltima reunio teve a fala a mais contundente contra todos os
jovens aprendizes que sempre o apoiam.
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MATEMTICA
16. Uma montadora de automveis possui cinco unidades produtivas
num mesmo pas. No ltimo ano, cada uma dessas unidades produziu
364.098 automveis. Toda a produo foi igualmente distribuda entre os
mercados consumidores de sete pases. O nmero de automveis que cada
pas recebeu foi
(A) 26.007
(B) 26.070
(C) 206.070
(D) 260.007
(E) 260.070
17. De um terreno quadrado de lado medindo 87,3 m ser reservada
uma parte, tambm quadrada, com lado medindo 12,7 m, para que seja
feito um jardim. A parte do terreno que ainda ficar disponvel para
outras finalidades aps a construo do jardim tem rea, em m2, igual
a
(A) 7.460
(B) 1.109
(C) 7.621
(D) 1.613
(E) 7.783
18. Em um campeonato de futebol, as equipes recebem, em cada
jogo, trs pontos por vitria, um ponto em caso de empate e nenhum
ponto se forem derrotadas. Aps disputar 30 partidas, uma das
equipes desse campeonato havia perdido apenas dois jogos e
acumulado 58 pontos. O nmero de vitrias que essa equipe conquistou,
nessas 30 partidas, igual a
(A) 12
(B) 14
(C) 16
(D) 13
(E) 15
19. No conjunto dos nmeros reais, a inequao
(x 1) (x + 5) + x (2x 1)2
apresenta como conjunto soluo:
(A) R
(B) {x R / x 2 ou x 1}
(C) {x R / 2 x 1}
(D) {x R / x 1 ou x 2}
(E) {x R / 1 x 2}
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20. Um acordo entre o sindicato de determinada categoria e o
sindicato patronal definiu que as porcentagens de reajuste salarial
para o prximo binio (2013-2014) sero definidas pela soma (IPCA do
ano anterior + aumento real). A tabela a seguir mostra os
percentuais de aumento real que foram acordados para cada ano, bem
como as projees para o IPCA.
Dados para o reajuste do ano de
Projeo do IPCA para o ano anterior Aumento real
2013 6,0% 2,0%
2014 7,5% 2,5%
Considerando os dados da tabela, o salrio de 2014 de um
trabalhador dessa categoria dever ser x% maior do que o seu salrio
de 2012.
O valor de x
(A) 18,0
(B) 18,4
(C) 18,8
(D) 19,6
(E) 20,0
21. Renato aplicou uma quantia no regime de capitalizao de juros
simples de 1,25% ao ms. Ao final de um ano, sacou todo o dinheiro
da aplicao, gastou metade dele para comprar um imvel e aplicou o
restante, por quatro meses, em outro fundo, que rendia juros
simples de 1,5% ao ms. Ao final desse perodo, ele encerrou a
aplicao, sacando um total de R$ 95.082,00. A quantia inicial, em
reais, aplicada por Renato no primeiro investimento foi de
(A) 154.000,00
(B) 156.000,00
(C) 158.000,00
(D) 160.000,00
(E) 162.000,00
22. A receita de um cinema em cada sesso dada pelo nmero de
espectadores multiplicado pelo preo do ingresso. Os administradores
do cinema constataram que, quando o preo do ingresso R$ 20,00, cada
sesso recebe, em mdia, 210 es-pectadores. Alm disso, uma pesquisa
revelou que a cada R$ 1,00 de aumento no preo do ingresso a mdia do
nmero de espectadores por sesso cai 5 unidades. Nessas condies, o
preo do ingresso, em reais, que deve ser praticado pelo cinema para
que sua receita em um ms seja a maior possvel
(A) 30,00
(B) 28,00
(C) 32,00
(D) 29,00
(E) 31,00
23. O grfico da funo f(x) = cos2x sen2x + cos x, no intervalo
[0,2], intercepta o eixo das abscissas em trs pontos distintos
(a,0), (b,0) e (c,0), sendo a < b < c. Nessas condies, a
diferena (c b) vale
(A) 3
(B) 32
(C)
(D) 6
(E) 6
5
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24. Durante um experimento, um pesquisador controlou o nmero de
indivduos de uma espcie de micro-organismos ao longo do tempo,
tendo obtido o grfico abaixo.
6,6
5
Populao(milhares de indivduos)
Tempo (h)
A anlise do grfico permitiu concluir que a populao p, em
milhares de indivduos, pode ser bem representada, em funo do tempo
t, em horas, pela funo:
>
=
5tse,21
.14211
5t0se,123
)t(pt
t
De acordo com o modelo representado pela funo, a populao de
micro-organismos atingir 10 milhares de indivduos num instante t
que est entre
(A) 5 e 6 horas.
(B) 6 e 7 horas.
(C) 7 e 8 horas.
(D) 8 e 9 horas.
(E) 9 e 10 horas.
25. Uma escola de Ensino Mdio possui quatro turmas de 1a srie.
As aulas de Histria dessas turmas sero distribudas entre trs
professores, de modo que um deles assuma duas turmas e os outros
dois assumam uma turma cada um. O nmero de maneiras diferentes de
distribuir essas aulas, respeitando tais condies, igual a
(A) 18
(B) 24
(C) 36
(D) 48
(E) 72
26. Os tcnicos de uma empresa avaliaram que a probabilidade de
que certo equipamento de medio da marca X venha a apresentar algum
defeito no perodo de um ano aps a sua compra de
301
. A empresa adquiriu, no incio do ano, trs desses
equipamentos de medio, que sero usados de maneira independente.
De acordo com a avaliao dos tcnicos, a probabilida-
de de que exatamente um deles venha a apresentar algum defeito
ao longo do primeiro ano de uso igual a
(A) 000.91
(B) 000.271
(C) 000.27
841
(D) 000.9
841
(E) 000.27
682.1
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27. A fronteira de uma cidade planejada uma circunferncia de
raio 20 km. Para facilitar a localizao das pessoas, um sistema de
coordenadas cartesianas foi estabelecido com origem no centro dessa
circunferncia. Uma ferrovia perfeitamente retilnea, que atravessa a
cidade, tem seu trajeto definido sobre a reta de equao x y 4 = 0.
Assim, os pontos em que a ferrovia cruza a fronteira da cidade tm
coordenadas
(A) (20;16) e (16;20) (B) (10;14) e (14;10) (C) (14;10) e
(10;14) (D) (12;16) e (16;12) (E) (16;12) e (12;16)
28. A Secretaria de Sade de um municpio monitora as reclamaes
formais que os pacientes fazem dos 60 postos de sade da cidade. O
grfico a seguir mostra como as reclamaes de um determinado ms se
distriburam pelos diferentes postos.
1816
10
2 2
02468
101214161820
Quan
tidad
e de
po
stos
de sa
de
Nmero de reclamaes formais registradas no ms0 1 2 3 4 5 6
75
O nmero mdio de reclamaes formais por posto de sade da cidade,
nesse ms, foi
(A) 1,7 (B) 2,1 (C) 1,8 (D) 2,2 (E) 1,6
29. Dadas trs constantes reais a, b e c, tais que a > 0, b
< 0 e c < 0, so definidas as funes f, g e h, dadas pelas
leis:
f(x) = ax + b g(x) = cx h(x) = f(x)g(x)
Dentre as figuras abaixo, a nica que pode representar o grfico
de h (A) (B) (C) (D) (E)
(A) (B) (C)
(D) (E)
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30. De acordo com as especificaes tcnicas, determinado produto
para o tratamento de gua deve ser utilizado diludo em gua, numa
mistura em que 20% do peso sejam do produto e o restante do peso
seja de gua. Uma pessoa possui P gramas de uma mistura em que 30%
do peso correspondem a esse produto e o restante do peso de gua.
Para que essa mistura esteja de acordo com as especificaes tcnicas,
a quantidade de gua, em gramas, que dever ser acrescentada a ela
igual a
(A) 3P
(B) 2P
(C) 3P2
(D) P
(E) 2P3
CONHECIMENTOS DE MICROINFORMTICA
31. No MS Windows 7, o menu Iniciar permite que o usurio realize
vrias tarefas no sistema, como iniciar programas ou acessar
arquivos. Uma forma para se manter um programa aberto,
recentemente, sempre no painel esquerdo do menu Iniciar consiste
em
(A) clicar no menu Iniciar, em Painel de Controle e em Programas
Padro, selecionando o programa desejado da lista.
(B) localizar o programa desejado no menu Iniciar, clicar com o
boto direito do mouse sobre o programa e selecionar Fixar no Menu
Iniciar.
(C) clicar no menu Iniciar e em Programas Instalados,
selecionando o programa desejado da lista.
(D) localizar o programa desejado no menu Iniciar, clicar e
arrastar o programa para o Painel de Controle.
(E) clicar no menu Iniciar, em Painel de Controle e em Remover e
Instalar Programas, selecionando o programa desejado da lista.
32. No MS Windows 7, para verificar o estado da impresso de um
documento enviado para uma impressora de rede compartilhada possvel
clicar
(A) no menu Iniciar, em Painel de Controle e digitar Fila de
impresso na caixa de busca.
(B) com o boto direito no menu Iniciar e em Rede e Internet,
selecionando em seguida a opo Ver fila de impresso.
(C) com o boto direito no menu Iniciar e, clicando com o boto
direito sobre a impressora, selecionar a opo Ver fila de
impresso.
(D) no menu Iniciar, em Dispositivos e Impressoras e, clicando
com o boto direito sobre a impressora, selecionar a opo Ver o que
est sendo impresso.
(E) no menu Iniciar, em Painel de Controle e em Rede e Internet,
selecionando em seguida a opo Ver o que est sendo impresso.
33. Para evitar a perda de dados em uma mquina rodando MS
Windows 7, um dispositivo removvel como um pen drive, s deve ser
removido aps fechar
(A) os documentos abertos na unidade e selecionar a opo Remover
Hardware com Segurana presente na rea de notificao.
(B) todas as janelas de navegador e selecionar a opo Remover
Hardware com Segurana presente na rea de notificao.
(C) todas as janelas de navegador e selecionar a opo Remover um
dispositivo presente no Painel de Controle.
(D) os documentos abertos na unidade e selecionar a opo Remover
um dispositivo presente no Painel de Controle.
(E) todos os programas em execuo e selecionar a opo Remover um
dispositivo presente no Painel de Controle.
34. Uma captura de tela um arquivo grfico que contm a imagem de
um programa em execuo, que pode ser til para o diagnstico de
problemas. No MS Windows XP, uma maneira de se tirar uma captura da
tela inteira consiste em deixar a janela visvel e pressionar a
tecla
(A) Scroll Lock. (B) Alt e a tecla Print Screen simultaneamente.
(C) Print Screen. (D) Alt e a tecla Scroll Lock simultaneamente.
(E) Num Lock.
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35. O MS Word 2010 possui um recurso de verificao ortogrfica e
gramatical automticas. Quando este recurso est ativado, de forma
padro,
(A) as palavras com ortografia errada aparecem sublinhadas em
vermelho e frases com gramtica errada aparecem subli-nhadas em
verde.
(B) as palavras com ortografia errada aparecem sublinhadas em
verde e possvel clicar com o boto direito para obter sugestes de
correo.
(C) as palavras com ortografia errada aparecem sublinhadas em
verde e no h nenhum tipo de sugesto de correo.
(D) as frases com gramtica errada aparecem sublinhadas em verde
e no h nenhum tipo de sugesto de correo.
(E) possvel obter uma lista de erros e recomendaes de correo
clicando na guia Arquivo, em Ajuda e em Revises.
36. No MS Word 2010 pode-se incluir elementos grficos em um
texto de vrias origens, como por exemplo,
(A) diretamente de uma cmera fotogrfica ou scanner. (B)
diretamente de uma cmera fotogrfica ou a partir de uma biblioteca
de clip-art. (C) diretamente de um scanner ou a partir de um
arquivo. (D) diretamente de um scanner, a partir de um arquivo ou
de uma biblioteca de clip-art. (E) a partir de um arquivo ou de uma
biblioteca de clip-art.
37. No MS Word 2010, para se inserir um sumrio gerado
automaticamente pelo programa suficiente que os ttulos das sees
(A) possuam todos os caracteres maisculos. (B) estejam em uma
linha apenas, precedidos e sucedidos por linhas em branco. (C)
possuam o estilo pr-definido interno Entrada de Sumrio. (D) possuam
um estilo qualquer que tenha a opo Nvel do Sumrio definida. (E)
possuam um dos estilos pr-definidos internos Ttulo 1, Titulo 2,
assim sucessivamente.
38. Uma planilha do MS Excel 2010 possui na coluna A valores de
vendas mensais, compreendendo os meses de janeiro na linha 5 at
maio na linha 9. A clula B10 computa a mdia de venda mensal,
multiplicada pelo fator 1,02 elevado ao quadrado, correspondendo
frmula:
(A) =((JAN:MAI) / 5) * 1,02 ^ 2 (B) =(MDIA(JAN:MAI) / 5) * (1,02
** 2) (C) =MDIA(A5:A9) * 1,02 ^ 2 (D) =MDIA(A5:A9) * SQRT(1,02) (E)
=MDIA(A6:A10) * (1,02 ** 2)
39. O MS Excel 2010 permite criar grficos, que so representaes
visuais dos dados,
(A) os quais no precisam necessariamente estar inseridos na
planilha.
(B) compostos por vrios elementos como o ttulo, usado para
identificar os padres e cores atribudos s sries de dados.
(C) que podem ser do tipo pizza, ressaltando a visualizao dos
eixos ao longo dos quais os dados sero plotados.
(D) que usam elementos como linhas, colunas, barras e reas.
(E) que so gerados automaticamente pelo Excel, evitando que o
usurio altere o layout inicial e comprometa a legibilidade do
mesmo.
40. possvel no MS PowerPoint 2010 animar texto, imagens e outros
objetos da apresentao. Estes efeitos
(A) no podem ser combinados em um mesmo objeto de apresentao.
(B) possuem quatro tipos diferentes: de entrada, de sada, de nfase
e trajetrias de animao. (C) esto limitados a uma animao por slide.
(D) podem afetar mais de um objeto de apresentao por slide,
respeitando a ordem do topo do slide para a base. (E) podem ser
acessados dentro da guia Efeitos, no grupo Efeitos e Animaes.
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CONHECIMENTOS ESPECFICOS
41. O ciclo hidrolgico compreende o armazenamento temporrio da
gua, seu transporte e mudanas de estado em duas fases distintas:
uma terrestre e outra atmosfrica. Este ciclo representa uma interao
entre a hidrosfera e a atmosfera, e a crosta terrestre. Entre as
etapas que constituem o ciclo hidrolgico e suas caractersticas,
correto afirmar:
(A) A etapa glacial do ciclo hidrolgico representa o maior
volume de gua doce armazenada no planeta.
(B) Toda a gua originada da precipitao atmosfrica acumula-se nos
rios e reservatrios, ou infiltra no solo.
(C) A taxa de evapotranspirao no balano hdrico geral do ciclo
hidrolgico alta nos meios urbanos, aumentando a intensidade das
precipitaes.
(D) A impermeabilizao do solo altera o ciclo hidrolgico
aumentando o tempo de residncia das cheias devido rapidez de
escoamento.
(E) Ao infiltrar no subsolo, a gua subterrnea percola em sua
maior parte nas fraturas abertas das rochas, formando os rios
subterrneos.
42. O fenmeno de infiltrao funo das caractersticas geolgicas do
solo e do relevo. Em relao a estas caractersticas, correto
afirmar:
(A) A capacidade de infiltrao a velocidade de escoamento na zona
insaturada, e expressa em cm/s ou m/dia.
(B) O coeficiente de permeabilidade corresponde velocidade de
infiltrao da gua em um solo saturado, quando se tem um escoamento
com perda de carga.
(C) A permeabilidade de um solo a relao entre o volume de vazios
e o volume total do solo, geralmente expressa em porcentagem.
(D) Os solos argilosos apresentam os menores dimetros das
partculas, o que lhes conferem uma alta capacidade de armazenamento
e, consequentemente, maior capacidade de infiltrao que os solos
arenosos.
(E) O coeficiente de permeabilidade corresponde velocidade de
escoamento vertical na zona insaturada e medido pela Lei de
Darcy.
43. Em relao s bacias hidrogrficas, correto afirmar:
(A) Uma bacia hidrogrfica compreende uma rea definida e fechada
topograficamente em um ponto do curso de gua que corresponde ao
divisor de guas entre duas bacias.
(B) A delimitao de uma bacia hidrogrfica feita separando-se reas
homogneas com um nico padro de drenagem comum.
(C) A rea de uma bacia hidrogrfica pode no coincidir com a
extenso da bacia hidrogeolgica, como por exemplo, nos casos de reas
sedimentares ou muito planas.
(D) A curva hipsomtrica de uma bacia hidrogrfica corresponde
curva de nvel que representa a mdia das curvas de nvel que
caracterizam a bacia.
(E) A curva hipsomtrica de uma bacia hidrogrfica compreende a
altitude mais frequente, que a mxima da curva de frequncias
altimtricas.
44. As caractersticas morfofluviomtricas de uma drenagem so
referncias para a resoluo de problemas prticos de hidrologia. Em
relao a estas caractersticas, correto afirmar:
(A) O ndice de conformao de uma bacia hidrogrfica corresponde
relao do seu permetro e circunferncia de circulo de rea maior da
bacia.
(B) O ndice de compacidade a relao entre a rea da bacia e o
quadrado de seu comprimento axial, medido ao longo do curso
d'gua.
(C) A linha de declividade equivalente, em um perfil
longitudinal de um curso d gua, obtida dividindo-se a diferena
total de elevao do leito pela extenso horizontal do curso entre
dois pontos.
(D) A densidade de drenagem a relao entre o comprimento dos
segmentos de drenagens perenes e o comprimento total da drenagem
principal.
(E) O ndice de compacidade, importante no estudo comparativo,
uma medida do grau de irregularidade da bacia.
45. Em relao ao coeficiente de permeabilidade dos solos, correto
afirmar:
(A) O coeficiente de permeabilidade de solos argilosos, melhor
determinado em um ensaio de adensamento de Terzaghi.
(B) No caso de solos argilosos, deve ser determinado por meio de
um instrumento, o permemetro de carga varivel.
(C) O coeficiente de permeabilidade medido por meio da lei de
Darcy, que considera condies de fluxo turbulento em meio
poroso.
(D) As argilas apresentam alta porosidade e, consequentemente,
alta permeabilidade devido ao tamanho reduzido das partculas e sua
estrutura.
(E) A vazo que atravessa uma rea de solo diretamente
proporcional distncia entre dois pontos considerados segundo a Lei
de Darcy.
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46. A parcela de gua proveniente das precipitaes atmosfricas que
infiltra no solo corresponde s guas subterrneas, que se distribuem
nos solos e rochas constituintes da crosta terrestre. Sobre esta
parcela pode-se afirmar que nos aquferos
(A) livres a gua infiltra nos rios, que constituem a sua rea de
recarga.
(B) confinados h aqueles caracterizados pela imobilidade da gua,
estando a gua presa entre camadas impermeveis.
(C) confinados a presso da gua em determinado ponto definida
pela superfcie potenciomtrica, que depende da estrutura do
subsolo.
(D) confinados a presso nos diferentes pontos dentro do aqufero
define uma linha chamada lenol fretico, que acompanha a superfcie
topogrfica do terreno.
(E) confinados, a rea de recarga corresponde praticamente rea
total da bacia hidrogrfica superficial.
47. A distribuio das partculas constituintes de solos granulares
em funo dos dimetros (D) chamada distribuio granulomtrica, que
representada graficamente pela curva de distribuio granulomtrica,
que
(A) apresenta nas abcissas as porcentagens acumuladas e nas
ordenadas os dimetros D das partculas granulares.
(B) determinada em toda a sua extenso atravs de peneiramento
realizado por um conjunto de diversas peneiras com aberturas de
malhas pr-definidas.
(C) as porcentagens acumuladas das quantidades em peso so
representadas em escala logartmica nas abcissas.
(D) o coeficiente de uniformidade representa o tamanho D10, que
corresponde dimenso de uma malha que deixa passar 90% em peso do
material.
(E) o dimetro efetivo o tamanho D10 igual dimenso de uma malha
que deixa passar 10%, em peso, do material em exame.
48. A figura abaixo representa um perfil de solo e a gua
subterrnea a ele intrnseca.
gua
gua
Ar
Partculas de solo
guaSuperfcie
A
B
C
D
No perfil, as letras A, B, C e D correspondem, respectivamente,
a
(A) aqufero granular, zona saturada, franja capilar e aqufero
fretico.
(B) aqufero granular, zona insaturada, lenol fretico e franja
capilar.
(C) zona saturada, franja capilar, aqufero e lenol fretico.
(D) zona vadosa, franja capilar, nvel fretico e aqufero
livre.
(E) aqufero granular, zona vadosa, franja capilar e lenol
fretico.
49. Em relao aos tipos de poos para explorao de gua subterrnea
correto afirmar:
(A) Poos artesianos so aqueles realizados em profundidades
superiores a 50 metros, utilizando equipamentos complexos, como
perfuratrizes.
(B) Poos artesianos so somente aqueles cuja superfcie
potenciomtrica supera a superfcie topogrfica.
(C) Poos de cacimba so utilizados para se extrair gua de
aquferos confinados, a qualquer profundidade.
(D) Poos profundos so escavados em aquferos tipo sedimentar, de
porosidade granular, por apresentarem maior coeficiente de
transmissividade.
(E) Cone de depresso constitui o rebaixamento da linha fretica
estabelecido pelo bombeamento em seu nvel esttico.
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50. Costuma-se denominar evapotranspirao o conjunto de processos
fsicos e fisiolgicos que provocam a transformao da gua precipitada
na superfcie terrestre em vapor. Sobre a natureza dos processos de
evapotranspirao, correto afirmar:
(A) A evapotranspirao est ligada diretamente umidade relativa do
ar atmosfrico, que regulado pela Lei de Galton, onde o grau de
umidade determinado pela multiplicao de uma constante pela presso
do vapor de gua no ar atmosfrico.
(B) A intensidade da evapotranspirao aumenta com o aumento do
teor de sal na gua, devido diminuio da tenso superficial.
(C) Uma grande umidade do ar provoca o fechamento dos poros das
folhas, diminuindo assim a intensidade da transpirao nas
plantas.
(D) A perda por evapotranspirao a quantidade de gua evaporada ou
transpirada por unidade de rea horizontal durante um certo tempo,
expressa normalmente em mm.
(E) Intensidade de evaporao a quantidade de gua evaporada ou
transpirada por unidade de rea em certo tempo, medida em mm por
hora.
51. Em termos de quantificao da evapotranspirao, correto
afirmar:
(A) Para se medir a evaporao, so usados equipamentos designados
evapormetros, que constituem tubos dispostos no solo, em reas
livres e planas, distantes dos cursos d'gua.
(B) Devido dificuldade de operao e manuteno dos evapormetros
flutuantes, d-se preferncia normalmente implantao de evapormetros
nas margens dos cursos d'gua.
(C) O evapormetro, tipo Piche, ou Califrnia, constitudo por um
recipiente achatado, em forma de bandeja, onde se mede a variao de
nvel devido evaporao.
(D) A taxa de evaporao reduzida em terrenos cujo nvel fretico
encontra-se muito prximo da superfcie, uma vez que a gua permanecer
retida por capilaridade.
(E) A transpirao medida pela diferena entre o total perdido por
evapotranspirao e a medida de evaporao.
52. O escoamento de base em uma drenagem de bacia hidrogrfica,
medido em seu exutrio corresponde a gua
(A) retida na vegetao.
(B) retida nas rochas cristalinas no fraturadas.
(C) infiltrada nos aquferos subjacentes.
(D) que retorna atmosfera por evapotranspirao.
(E) de reteno nos argilominerais.
53. Para se determinar as vazes em cursos de gua, pode-se
estabelecer uma relao grfica entre os nveis de gua em uma seo,
obtidos em um limngrafo, e as suas vazes correspondentes. Para que
haja uma correspondncia inequvoca entre os nveis de gua e as vazes,
necessrio que
(A) a seo considerada apresente baixa rugosidade.
(B) no ocorram variaes das vazes na seo considerada,
independente do nvel de gua.
(C) a variao do nvel de gua com a vazo se mantenha
constante.
(D) a velocidade da gua se mantenha constante para o perodo de
leitura considerado.
(E) a topografia na seo considerada seja suave, com baixa
declividade.
54. Para o dimensionamento de estruturas hidrulicas fator
condicionante a determinao da vazo mxima provvel em uma seo de um
curso de gua. A estimativa da vazo mxima deve ser realizada por
meio de
(A) frmulas empricas que utilizam sries histricas de vazes
mximas em uma bacia, como por exemplo, o mtodo de Foster.
(B) mtodos indiretos, utilizando sries histricas de pluviosidade
em uma bacia, como por exemplo, o mtodo de Ven te Chow.
(C) uma relao logartmica entre o tempo de recorrncia e as
pluviosidades mximas anuais, como por exemplo, o mtodo de
Fuller.
(D) mtodos indiretos, que utilizam a relao estatstica medida em
uma srie temporal de vazes mximas anuais, como o mtodo racional,
por exemplo.
(E) mtodos empricos, que utilizam a correlao entre as enchentes
e as chuvas que lhe deram origem, uma vez que os dados
pluviomtricos so de mais fcil obteno.
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55. Em uma bacia hidrogrfica de rea igual a 5 km2, a
pluviosidade total em um ano foi de 1000 mm. Nestas condies, o
total de gua precipitada na bacia, em metros cbicos, foi de,
(A) 5 103
(B) 5 104
(C) 5 105
(D) 5 106
(E) 5 107
56. Considerando o mtodo racional de previso de enchentes ,
correto afirmar que o
(A) tempo de concentrao pode ser calculado pelo comprimento do
talvegue, na declividade mdia do curso de gua e na taxa de
impermeabilizao.
(B) coeficiente de escoamento calculado com base na intensidade
de chuva e na relao entre a rea coberta por vegetao e a rea total
da bacia.
(C) perodo de retorno calculado para uma srie histrica de vazes
mximas observadas na bacia.
(D) tempo de concentrao obtido por uma frmula que relaciona a
porcentagem de impermeabilizao e o tempo de durao das chuvas.
(E) tempo de concentrao pode ser calculado tendo-se o
comprimento do talvegue, a declividade mdia e a relao entre a rea
coberta de vegetao e a rea total da bacia.
57. Constitui exemplo de alternativa no estrutural, ou medida de
gesto no combate s enchentes,
(A) obra de canalizao.
(B) construo de piscines.
(C) criao de parques lineares.
(D) exigncia de reas permeveis na legislao.
(E) implantao de pavimentos drenantes impermeveis.
58. A gesto dos recursos hdricos adotada no Brasil caracterizada
por
(A) estabelecimento em todos os Estados da cobrana pelo uso da
gua.
(B) princpio do uso no consultivo das guas.
(C) estabelecimento da bacia hidrogrfica como unidade de
gesto.
(D) privatizao da gesto pelos recursos hdricos.
(E) no contemplar usos mltiplos da gua.
59. As precipitaes atmosfricas esto diretamente ligadas ao
escoamento superficial, exercendo importante papel na hidrologia.
As condies climticas e topogrficas do origem a diferentes tipos de
chuvas caractersticos, sendo correto afirmar que chuvas
(A) frontais ocorrem devido presena de barreiras montanhosas
abruptas, que provocam ascenso das correntes de ar mido.
(B) orogrficas ocorrem devido ascenso do ar mido no setor quente
de encostas de duas superfcies frontais e so importantes para
dimensionamento das galerias de guas pluviais.
(C) dos tipos frontais e orogrficas atingem pequenas reas com
grande intensidade e pequena durao.
(D) frontais apresentam pequena durao e grande intensidade, como
exemplo, as chuvas que ocorrem na Serra do Mar.
(E) de conveco trmica, causadas por diferenas locais de
aquecimento nas camadas atmosfricas, so de grande intensidade e de
pequena durao.
60. Em relao hidrometeorologia, correto afirmar:
(A) Nos trpicos, o conceito de estao seca ou chuvosa substitui o
conceito de estao quente ou fria, medida em que a umidade ocupa
lugar de destaque nessa latitude.
(B) A zona de convergncia intertropical constitui uma rea de
alta presso, na qual ocorrem chuvas intensas devido umidade
proveniente dos oceanos no vero.
(C) Os Cb convectivos constituem linhas de perturbao estreitas e
alongadas, associadas a frentes frias que penetram em determinada
regio.
(D) A formao de uma tempestade est relacionada existncia de uma
instabilidade atmosfrica que produz uma corrente descendente de ar
frio.
(E) Acmulos, ou Cb convectivos, so originados de choques entre
nuvens com movimentao horizontal.
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