Universidade Cidade de São Paulo-UNICID Núcleo de Educação a Distância-NEAD Curso de Especialização em Gestão de Ambientes Inclusivos Coordenação: Prof.ª MSc. Flávia Amaral Rezende Nor-te-adora: um site capaz de motivar o jovem bragantino a continuar Silvano Tolentino Leite Orientadoras: Prof.ª MSc. Flávia Amaral Rezende Prof.ª MSc. Ana Lúcia N. Junqueira São Paulo, novembro de 2010
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Universidade Cidade de São Paulo-UNICID
Núcleo de Educação a Distância-NEAD
Curso de Especialização em Gestão de Ambientes Inclusivos
esse site tentará suprir a ausência de um facilitador na inserção do jovem
cursista de ensino médio no mundo e no mercado de trabalho.
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
Elaborar um espaço virtual de orientação profissional em colaboração
com alunos do ensino médio de uma escola da região bragantina para que
tenham clareza das possibilidades existentes no mercado de trabalho, como
cursos técnicos e vagas em empresas, para propiciar o encontro do seu
primeiro emprego.
2.2 ESPECÍFICOS
Proporcionar aos alunos envolvidos na construção do site o exercício de
pesquisa, ou seja, a necessidade de criar um projeto embasado em indicadores
selecionados e organizados.
Trabalhar em equipe a fim de aprimorar o espírito coletivo.
Ampliar a consciência do jovem sobre o mundo e o mercado de trabalho.
Desenvolver competências em linguagem da informática para criar o
site.
Dinamizar a comunicação interna e externa no grupo responsável pelo
desenvolvimento da página virtual.
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Despertar na equipe e nos visitantes da página a consciência da
necessidade de independência econômica e, por conseguinte, de dignidade
humana.
Dar exemplo de empreendedorismo pelo próprio processo de construção
do projeto.
Ensinar que o processo de avaliação diagnóstica sobre o projeto e de
auto-avaliação, de forma concomitante e final, é recurso imprescindível para
melhoraria do produto e do serviço.
3 - JUSTIFICATIVA
“Somente a gestão democrática, que garanta a participação de todos,
tem condições de levar a escola brasileira a encontrar seu verdadeiro caminho”
(DIAS, 2004). Essa citação de José Augusto Dias (2004) ajuda explicar que o
presente projeto referente ao Mundo do Trabalho é resultado de dezesseis
anos de experiência dentro de uma escola pública. Sua Direção e corpo
administrativo e pedagógico, apesar dos percalços, tentam aplicar princípios
democráticos ao apoiar a implantação desse projeto. Dessa forma tenta-se
alterar a estrutura cristalizada burocrática.
Criar esse site que facilite a procura de informações a respeito do
mercado de trabalho em uma cidade para os jovens estudantes do segundo
ano do ensino médio de uma escola pública, e por que não de toda a cidade,
requer atitude.
Maria Tereza P. M. da Silva (2000) já nos alerta em “Os educadores e o
Cotidiano Escolar”, a transformação em que o homem e o mundo se inserem.
Algumas negativas, outras positivas, tais mudanças acontecem em um
contexto em que, em nível mundial, a humanização da cultura, da política e da
economia se faz necessária, devido à falta de ética do sistema capitalista
vigente.
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Como esse site poderá revelar direta ou indiretamente valores humanos
em sua filosofia, construção e manutenção? Inicialmente pela chance de ser
um instrumento gratuito ao jovem preocupado em obter emprego. Segundo,
mesmo com o intuito de ser empreendedor, acredita-se que, se possível,
ofertar-se-ão vagas de trabalho para o próprio projeto em questão. E por
último, o site é sinônimo de valorização do labor. Uma vez que Maria Teresa P.
Militão da Silva (2000, grifo nosso) já conceituou-o:
...o trabalho é uma característica especificamente humana; no trabalho, o homem exerce parte das capacidades inscritas na sua natureza. O homem “submete a terra”: transforma a natureza e adapta-se às suas necessidades. O valor e a dignidade do trabalho estão centrados no fato de que quem o executa é uma pessoa. No trabalho, explicita-se o ‘caráter de algo único’ do ser humano. O sentido e o valor do trabalho também estão na contribuição que se faz a comunidade. O sentido do trabalho não é dado pela profissão concreta como tal, mas pelo modo como se participa da profissão.
Desse modo esse ambiente virtual será a nova terra em que idealizador
e alunos terão de semear, a fim de colaborar com o sustento de uma
comunidade globalizada e jovem. Portanto, valorizar-se-á tanto o modo de
construção do site, como a importância da função de cada um no processo.
Afinal sem o professor não haveria essa chance, sem eles tampouco. Maria
Teresa Militão (2000) quer abrir a consciência para a importância de agir único
do ser humano, num tempo em que ninguém quer trabalhar, porém almeja o
enriquecimento fácil. Assim esse projeto confirma a visão de homem de que a
mesma autora escreve: “O homem é um ser culturalmente situado; marcado
pela contradição; orientado eticamente para a justiça e a fraternidade. O
homem é ser-de-comunhão, daí a necessidade da educação para a
comunhão”.
Do ponto de vista social, inventar essa página virtual não parece tão
concreto assim, mas se realmente atender ao seu respectivo propósito,
quantos jovens podem se sentir um pouco menos desorientados? Não se tem a
intenção de resolver o problema de que toda a sociedade é responsável,
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principalmente suas autoridades, no entanto, é possível amenizá-lo com um ato
como esse.
Dolabela (2008) também colabora porque revela que o
empreendedorismo “é a melhor arma contra o desemprego” e continua
afirmando que, em nível individual, é responsável pela “geração de autonomia,
autorrealização, busca do sonho”. Então se percebe que tal projeto está no
caminho certo para colaborar com o indivíduo e com a sociedade. Acredita-se
diminuir, pelo menos, uma barreira, a do acesso à informação.
Esse projeto, assim, almeja ser um pequeno ato de política pública para
a inserção do jovem, mas, automaticamente, também se forma como um
realizador de um sujeito coletivo político.
Segundo Jair Militão da Silva (2000) “O sujeito coletivo pode dar início a
um movimento social que, conforme sua história, poderá produzir instituições
criativas que podem tornar-se interlocutoras do governo”. Ou seja, como
trabalhador de escola pública, coordenando um grupo de alunos que farão bem
para uma comunidade, estar-se-á participando da construção desse sujeito que
nasceu de políticas públicas em âmbitos maiores.
Interessante constar que cada elemento do projeto participa com sua
capacidade própria, assim a preocupação não é só limitar o acesso ao site para
os alunos que estudam, espera-se que seja divulgado por eles e pela própria
equipe realizadora para alcançar quem está fora da escola também, por
exemplo, quem já terminou os estudos e está desempregado, quem não tem
capacitação e nem estudos etc., atingindo assim um atendimento conforme as
necessidades de cada um, dos que ativamente buscam o site e dos que devem
ser buscados por nossa equipe, via divulgação.
Desse modo o banco de dados efetivará a participação, considerando
que “participar efetivamente significa influenciar os rumos da realidade com a
qual se está envolvido” (SILVA, J., 2003).
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Espera-se, com a gama de informações representadas nessa página
virtual, atingir a realidade do jovem ao lhe proporcionar facilidades de procura e
escolha de oportunidades, incentivando a continuar a procura por emprego.
E por isso, mesmo ainda só no plano da idéia, infelizmente, a
participação de que se tentará aplicar vem do pensamento de que “a
democracia, governo do povo ou governo da maioria, é a forma idealmente
pensada para que ocorra a participação de todos nas decisões fundamentais
da vida das pessoas” (SILVA, J., 2003,). Ocorrerá, então, em nossas relações,
durante a construção do projeto, a decisão de todos que participam dele. Essa
troca de experiência entre o idealizador do projeto e os alunos e entre essa
equipe e o ambiente contextual levará à consciência de uma identidade
cultural, um sentido de “nós”, a formação de um Sujeito Cultural, esse Nós
Ético tão condicionado a exigências inclusivistas. Afinal aceitar o diferente, não
ver nele o inimigo, perceber-se como educador, aceitar o diálogo, o debate e o
conflito, recuperar o sentido de “política” e os exemplos da própria vida não é
um trabalho fácil. No entanto, estarão dispostos.
É importante decidir assumir o papel de trabalhador social, pois a
neutralidade frente ao mundo humanizado ou desumanizado não deverá ser a
posição de um educador. Paulo Freire (2002) confirma que:
É necessário, porém, que o trabalhador social se preocupe com algo já enfatizado nestas considerações: que a estrutura social é obra dos homens e que, se assim for, a sua transformação será também obra dos homens. Isto significa que a sua tarefa fundamental é a de serem sujeitos e não objetos de transformação. Tarefa que lhes exige, durante sua ação sobre a realidade, um aprofundamento da sua tomada de consciência da realidade, objeto de atos contraditórios daqueles que pretendem mantê-la como está e dos que pretendem transformá-la.
Freire afirma que como trabalhador social a realidade deverá ser por
mim assumida como sujeito ativo para que haja mudança e contar com aqueles
que pretendem mantê-la. No início desse texto, percebe-se uma escola e um
grupo de jovens desorientados na procura de emprego. Tem-se, portanto, o
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desafio de até mesmo incomodar os acomodados, até mesmo aquele de que
mais precisa dos serviços do site Nor-te-adora.
3.1 O CONTEXTO DA INSERSÃO
Entra em questão também o ambiente em que se está inserido. Segundo
Richard H. Hall (1984) “o ambiente das organizações são fatores cruciais para
compreender o que se passa nelas e com elas”. Isso quer dizer que o ambiente
em que se inicia o projeto, no caso a escola, e o ambiente que se está
inventando, a organização virtual, possivelmente física, se se tornar empresa,
devem ser considerados para serem transformados, no caso da escola, e
reinventado, no caso do projeto em questão. Sujeitos a diversas dimensões,
como indivíduo, precisar-se-á do poder de influenciar os que se interessam por
manter o sistema mais antigo, o da dúvida.
Mas como quebrar diversas dificuldades das dimensões ambientais?
Quais são as armas que se tem para lidar com as condições tecnológicas,
legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas e culturais? Nessa
metodologia propõem-se então um caminho. Lá estão os meios de que se
dispõe para mudar o contexto apresentado.
Segundo Bauer (1999), “a ação só é possível onde houver ordem,
desordem e organização. Se houver apenas ordem, restringem-se as
possibilidades de ação. Se houver apenas desordem, a ação não passa de
uma aposta ao acaso”. Por isso, não se conto com facilidades, mas com muito
trabalho, previsão, ordem, desordem em uma circularidade turbulenta como já
se refere o autor.
A realidade é por si só turbulenta e encarar o fato em si já é o princípio
de chegar mais próximo à mudança. Se a referida escola conseguir atingir os
alunos, se o site existir e os acessos começarem é porque conseguiram se
adaptar à teia de relacionamentos que compõe a realidade de uma
organização.
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No caso da organização em que se idealiza com tal projeto, aplica-se
uma coordenação que garanta ser um sistema aberto, uma rede de
informações interativas, em que cada aluno, cada parceiro externo tem voz
para discutir, se o objetivo for o bem da empresa e, por conseguinte, um bem
comum.
Sabe-se da importância do todo e de cada parte, mas principalmente da
realidade que é a interação circular entre todo e parte, porque se verá no
processo de construção do site essa necessidade notória. A relevância de
começar, recomeçar, finalizar, começar novamente, rever papéis no processo,
desconfigurar hierarquia na relação, principalmente, entre coordenador e os
alunos que se propuseram na linha de frente ajudar, configurar-se-á em uma
ajuda mútua para uma ideia se concretizar: o site existir e funcionar com
eficiência e eficácia.
É sabido que diversas organizações desaparecem todos os anos, por
isso é preciso se preocupar para que a organização social seja capaz de
promover e participar de eventos externos e atrair e manter coesos nos
eventos internos, os elementos que serão estruturados nesse sistema. Isso
quer dizer novamente uma boa qualidade interativa entre os subsistemas que
comporão o todo que será a Nor-te-adora.
Levantar dados, indicadores que argumentem a existência desse site,
garantir o subsídio técnico, humano e de relações internas e externas
acarretará no objetivo de transmitir informações de um sistema de
comunicação. Nesse caso, o projeto é em sua essência ligado ao processo
comunicativo, afinal será um banco de dados que precisará de informações
constantemente atualizadas, para existir e fazer o diferencial no mercado
regional bragantino. Assim informações geradas no planejamento, informações
de controle e as informações de apoio aos processos decisórios são os
objetivos essenciais do site que acabará sendo um meio de comunicação.
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É recorrente o risco de se estagnar no modelo burocrático vigente que
engessa quem mesmo quer deixar de ser contraditório em seus valores. E
como já afirmou o próprio Max Weber apud BENNIS (1979):
É horrível pensar que o mundo possa um dia tornar-se povoado unicamente por esses pequenos autômatos, mini-homens agarrados a ínfimos cargos, lutando por postos mais altos, um estado de coisas que se pode observar, mais uma vez (como nos autos egípcios), desempenhando um papel cada vez mais importante no espírito do nosso atual sistema administrativo e especialmente no de seus sucessores, os estudantes.
É angustiante ter de deixar essa herança, um modelo pedante, por isso
o idealizador esforça-se para ser flexível. Então, espera-se que o projeto se
transforme mais ainda e que ele tenha plena consciência de evitar o eu
burocrático que lhe dispuseram e passe aos seus alunos a direção de como ser
mais democrático num contexto pseudo-democrático.
A reciprocidade é uma arma contra a burocracia, por isso, almeja
administrar bem os conflitos entre os objetivos da administração e as metas
individuais desses alunos participantes. Ainda, conforme a metodologia escrita,
pretende-se atingir a adaptabilidade adequada para derrubar uma pilastra
burocrática em que se vive nesse momento da aplicação do projeto para criar a
Nor-te-adora como uma estrutura orgânico-flexível.
Isso comprova o intuito de aplicar uma mudança planejada, a qual exige
um agente-mudança a fim de evitar os princípios e objetivos da pesquisa
operacional na organização em que se propõe inventar, afinal o site não
deixará de se constituir como sistema orgânico.
Dentro desse processo de construção, percebe-se no futuro gestor e nos
elementos humanos envolvidos um multiculturalismo e a relação de identidade
e diferença criadas pelo ato da linguagem que se consiste a empresa como
site e por isso como meio de comunicação o qual transmitirá informações.
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Também se considera as perspectiva dúbia de qualquer organização em
relação ao trabalho: o prescrito e o real. Desse modo, os conflitos existentes
nesse limite entre um e outro dependerá da visão pluralista em que todos os
envolvidos devem assumir. Assim poder e conflito, inerentes à organização,
considerarão as necessidades de mudança interna e externa quando preciso a
fim de garantir o aspecto autopoiesis da empresa do século XXI.
Para finalizar, garantir-se-á o processo de inclusão da própria agência,
considerando o Mapeamento das Competências de Rogério Leme (2005).
Seus modelos de tabelas para o cálculo do gap em todos os elementos
responsáveis pela construção do site estão no anexo desse texto do projeto
Nor-te-a-dora.
É relevante considerar que nesse projeto, na aplicação do
mapeamento, deve-se considerar:
•Identificar as Competências Organizacionais;
•Identificar as Competências de cada função;
•Identificar as Perguntas para a Aplicação da Avaliação com foco em
Competências;
• Auxiliar na criação das perguntas para aplicar Seleção por
Competências através da Entrevista Comportamental.
Enfim, poder-se-á determinar a mensuração das competências
comportamentais da agência Nor-te-adora, quando o próprio idealizador do
projeto, como gestor, desenvolver as competências técnicas do mapeamento
de indicadores de compertências necessárias para a sua empresa funcionar e
para o pessoal envolvido auxiliar nesse funcionamento.
O gestor deve desenvolver as seguintes competências:
• Persuadir e convencer conforme a validade da ideia;
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• Capacidade de envolvimento e participação coletiva;
• Solucionar conflitos pessoais e organizacionais com bom senso;
• Dominar linguagens necessárias para ter controle total;
• Ter noção de todas as funções presentes no projeto para saber
calcular o gap e promover avaliação diagnóstica.
Descobrir o gap em cada elemento humano é imprescindível para o
melhoramento da própria pessoa. Para descobri-lo, foram usadas tabelas e a
especificação de cada uma delas justificam sua utilidade:
A Tabela para Mensuração de Competências Técnicas no anexo 1
visa determinar os valores e as definições para medir as funções específicas
de cada elemento participante do projeto. Isso facilitará ao gestor fazer uma
avaliação mais embasada e criteriosa para não correr o risco de se perder e
ser injusto ou ineficiente em sua proposta.
A tabela 2, denominada Lista para Classificação das Competências
Técnicas, no anexo 2, visa especificar as competências técnicas de cada
função e seus respectivos níveis necessários, a fim de determinar a condição
ideal para cada sujeito participativo e assim poder calcular o gap a partir de um
padrão exigido.
A tabela 3, do anexo 3, denominada Avaliação das Competências
Técnicas pelo Avaliador, revela a classificação do nível do conhecimento e
prática de cada função na linha horizontal, especificando-a em suas
particularidades na linha vertical. A intersecção de tais linhas é o resultado final
para cada item.
A última, a Tabela da Função – Exemplo de Mensuração de
Competências, no anexo 4, especifica, do avaliado e de cada aspecto de sua
função da tabela 2, os valores numéricos determinados na tabela 1 de
mensuração, de acordo com o nível de classificação das competências
técnicas do avaliado visto na tabela 3. Compara o Nível Necessário para Cada
Função com o Nível Necessário para a Contratação, chegando enfim no
resultado final, ou seja, no gap.
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As três tabelas iniciais dão as informações necessárias para a quarta
tabela que acaba sendo o resultado da congruência das anteriores. Esse
resultado, denominado gap, dará a específica ação que o elemento humano
contratado, ou em vias de ser, terá que solucionar. Cabe a ele e a empresa
procurar sanar essa lacuna para que o projeto atinja seus objetivos e o sujeito
possa se manter incluído no trabalho.
4 - PÚBLICO ALVO
Jovens bragantinos que cursam o ensino médio e que precisam
trabalhar a curto ou médio prazo.
5 – METODOLOGIA
Inicialmente será confirmada, com pesquisa, a existência ou não de um
site que já ofereça na cidade o serviço a que a Nor-te-adora se propõe. Logo
em seguida, pesquisar-se-á na escola, por meio de uma série de questões, o
que pensam os jovens sobre sua dificuldade de conseguir emprego e quais
suas condições atuais para começar a trabalhar.
Consultar-se-ão também dados governamentais sobre a condição dos
adolescentes a respeito de sua inserção no mundo e no mercado do trabalho.
Após esse caminho de levantamento de indicadores, serão selecionados
alunos do ensino médio para ajudar a analisar os dados e para criar o site.
Trabalhar-se-á, assim, com uma equipe mais reduzida.
Dispor-se-á do processo de inclusão da própria agência, considerando o
Mapeamento das Competências de Rogério Leme (2005).
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Será criada uma agenda semanal de trabalho para todos da equipe,
respeitando a disponibilidade dos mesmos, pois será fora do horário de aula
regular.
Recorrer-se-á ao auxílio técnico dos alunos do programa Acessa Escola
e dos recursos tecnológicos da escola em questão.
Junto com os selecionados, procurar-se-á o apoio de parcerias diversas
com o intuito de realizar as atividades devidas, para isso é necessário ir à
Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, no setor adequado, levantar
informações precisas sobre as respectivas empresas. Pretende-se com isso
criar links com todas as que possuem uma página na internet.
Serão convidados psicólogos que ofereçam orientação vocacional para
constarem na lista de serviços, considerando receber uma porcentagem em
dinheiro do que vão cobrar do cliente provindo da Nor-te-adora.
Também serão inventados meio de conseguir dinheiro com o site para a
sua própria existência e manutenção, para a permanência dos jovens
colaboradores da empresa e para lucro próprio do gestor. Assim se pensa em
vender espaço para propaganda para empresas que queiram se destacar
nessa página virtual.
Divulgar-se-á a empresa e seus serviços por meio de diversos recursos
midiáticos.
Continuar-se-á a se atualizar sobre assuntos pertinentes ao campo de
interesse da Nor-te-adora, por meio de leitura de livros, revistas, jornais,
internet etc.
Por fim, serão contactadas organizações particulares e públicas,
escolas, enfim, a comunidade bragantina a fim de informar sobre a existência
do site.
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A equipe de alunos será a responsável pela montagem do site e ao
coordenador cabe determinar as diretrizes da ideia central e decidir junto com
os alunos possíveis adaptações. As parcerias com psicólogos e instituições
públicas e privadas relacionadas ao tema do projeto garantirão o material
básico de informação que constituirá a página virtual.
Um telefone será preciso para contactar com parcerias e fazer
publicidade; uma rede de internet será o principal recurso, pois ao mesmo
tempo em que é o espaço de realização do projeto também é um meio de
pesquisa de dados, de divulgação dos serviços e de venda de espaço de
merchandisings; os três computadores são os instrumentos básicos para o uso
da internet como pesquisa, produção de site, divulgação dos serviços e venda
de espaço publicitário e propagandístico; os dois pen drives darão apoio para
o uso de arquivos de informação; o espaço físico será o local possível de
realização dos serviços e de centralização para a procura de parcerias e de
usuários do site; um caderno de anotações auxiliará o serviço telefônico de
contato com parcerias e de merchandisings; folhas sulfites servirão para
qualquer serviço de impressão; material de papelaria darão suporte a todos os
serviços anteriores; por fim as duas impressoras apoiarão possíveis contratos
de parcerias, serviços de correio e afins.
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Futuramente, além de criar um domínio público próprio, pode-se ainda
inventar algum serviço interessante para cobrar do usuário um valor creditado
em cartão de crédito, sem anular o caráter gratuito de informações básicas,
mas antes é necessário ver como é a construção desse mecanismo.
Percebe-se a necessidade de se ter um cartão de visita porque as
relações estão crescendo, por isso é que já se monta um cadastro de todos os
colaboradores a fim de não se perder no esquecimento de tantos detalhes de
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informações adquiridas com tais parceiros e também para organizar uma
agenda que, aliás, é uma exigência devido às circunstâncias.
Vê-se que a continuidade do trabalho do projeto consiste em manter a
dinamização da construção do site, a qual não se pode considerar definitiva,
pois se percebe que é um trabalho de constante atualização. O que exigirá
uma pequena equipe, por enquanto, conta-se com alguns alunos. Também o
idealizador deve solucionar o seu gap em todas as fases, afinal, como
empresa, no início, terá de ser multifuncional.
Está-se então no seguinte momento: preenchimento dos links das
organizações com as informações diversas as quais o site irá oferecer pelo que
se propôs: ser um banco de dados para jovens egressos do ensino médio que
precisam de informações sobre empregabilidade em Bragança Paulista.
Depois de concluída tal etapa, divulgar-se-á nas escolas, sindicatos,
agências, mídia impressa e falada, internet e em todos os meios possíveis para
se ter um grande número de acessos e esperar os resultados esperados. E o
principal deles é a satisfação desse jovem e, em segundo lugar, das
organizações mantidas no site.
No futuro esse idealizador vê-se com a condição de coordenador de
uma equipe que constantemente trabalhará em um espaço físico adaptado à
empresa. Para isso espera-se conseguir dinheiro suficiente com os patrocínios,
venda de espaço publicitário, entre outros serviços e até mesmo com a
capacidade de investir seu próprio dinheiro no projeto.
Se esse negócio der certo, já se pensa em propor a mesma idéia para
as prefeituras das cidades de porte médio circunvizinhas.
Também a um vereador local para conseguir apoio e facilidades com a
prefeitura, para isso é preciso ver qual deles possui um articulação com o
prefeito e com o presidente da câmara de vereadores.
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Vai-se atrás do Diretor de Ensino Regional pedir autorização para
divulgar o site por meio das caixa de correio interno dessa instituição e se
espera conseguir atingir as escolas da Diretoria Regional de Bragança Paulista.
Já se pensa em chegar, de acordo com os resultados obtidos, se
positivos, a instâncias superiores de ensino e de governo a partir das relações
políticas mais próximas angariadas.
Em todo esse momento de construção, percebe-se a necessidade de
escolher um discurso adequado para que todo o recurso humano envolvido
acredite nessa idéia. Vê-se que o modo de falar e de apresentar a proposta é
um diferencial que não deve ser desconsiderado.
Pretende-se, portanto, ser dono de um site ativo que efetivamente ajude
os alunos a localizarem, com mais facilidade, informações sobre o primeiro
emprego e trazer também um bom lucro. São os principais resultados
esperados. Mas também conta-se com a formação de uma equipe que
mantenha o compromisso desse serviço continuar. Os jovens que a compõem,
sob uma coordenação, poderão ser contratados, ter a liberdade de opinar,
conforme se procede no processo de construção, uma vez que já está on-line.
Levantamento de dados indicadores dentro do grupo de alunos, virtual e externamente a fim de validar a existência e a eficácia e eficiência do site.
Seleção da equipe de alunos, mapeamento das competências e definição de agenda semanal de trabalho dessa equipe sobre o projeto.
Procurar parcerias, levantar informações de empresas que coadunam com a ideia e criar links das mesmas na página virtual.
Procurar e convidar psicólogos que ofereçam o serviço de orientação vocacional.
Criar formas de o site ser lucrativo para as despesas e lucro próprio.Divulgar o site e seus serviços
9. RECURSOS
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RECURSOS QUANTIDADE TIPOS
HUMANOS
05 alunos
01 coordenador
ILIMITADA parcerias
TECNOLÓGICOS
02 telefones
01 rede de internet
06 computadores
06 pen drives
02 salas equipadas com uma cozinha, dois banheiros e uma área de descanso ao ar livre
06 cadernos de anotações
1000 folhas sulfites
06 conjuntos de material de papelaria
02 impressoras
10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUER, Ruben. Complexidade. In: Gestão da Mudança: caos e complexidade
nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999.
21
22
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DIAS, José Augusto. Educação Básica: políticas, legislação e Gestão: leituras. In: MENEZES, João Gualberto de Carvalho. et al. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
FREIRE, Paulo. O Papel do Trabalhador Social no Processo de Mudança. In Educação e mudança. 26.ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 2002.
HALL, Richard H. O Ambiente. In: Organizações: estruturas e processos. São Paulo: Prentice Hall do Brasil. 1984.
LEME, Rogério. Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências. Rio de Janeiro: QualityMark, 2005.
SILVA, J. M. Políticas Públicas e Cotidiano Escolar: Mudanças que Acontecem e Perduram. (org) Os educadores e o cotidiano escolar Campinas: Papirus. 2000.
_______. Como fazer trabalho voluntário? Participar: uma necessidade e uma possibilidade. São Paulo: Paulus, 2003, cap. 1. P.9 – 17.
SILVA, Maria Tereza P.M. Sobre o trabalho humano - seu significado mais amplo e sua relação com a educação. In: Os Educadores e o Cotidiano Escolar. 1.ª edição. Campinas: Papirus Editora. 2000.
WEBER apud BANNIS, Warren G. Organização em Mudança. São Paulo: Editora Atlas, 1979.
ANEXOS
Anexo 1: Tabela para mensuração de Competências Técnicas
0 Não tem conhecimento.
1 Tem conhecimento.
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2 Tem conhecimento e habilidade em nível básico.
3 Tem conhecimento e habilidade em nível intermediário.
4 Tem conhecimento e habilidade em nível avançado.
5 É multiplicador.
ANEXO 2: Tabela 2 – Lista para classificação das Competências Técnicas
Função: Pesquisador e atualizador de informações.
Para a função acima foram identificadas as seguintes competências técnicas:
Competência Técnica Nível necessário para a função
Nível necessário para a contratação
Norma-padrão 4 4
Interlocução 3 2
Google 4 3
Seleção de dados 4 3
Arquivo 3 2
ANEXO 3: Tabela 3 – Avaliação das Competências Técnicas do Avaliador
Avaliado:
Função: Pesquisador e atualizador de informações
Avaliador:
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Para cada item em destaque, classifique o nível do conhecimento e prática do avaliado.
Não tem
conhecimento
Tem conhecimento
Tem conhecimento e prática em nível básico
Tem conhecimento e prática em nível intermediário
Tem conhecimento e prática em nível avançado
É
multiplicador
Norma-padrão
Interlocução
Google
Seleção de dados
Arquivo
ANEXO 4: Tabelas da função – Exemplos de mensuração de competências.
Avaliado:
Função: Pesquisador e atualizador de informações.
NCTF NCTC Visualização do gap
Norma padrão 4 3 i
Interlocução 3 3 -
Google 4 5 t
Seleção de dados 4 5 t
Arquivo 3 3 -
Observação: Todos os modelos acima servem para as demais funções tais como:
Organizador de dados, Web designer, Divulgador do site, Vendedor de Espaços de