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PROFESSOR ALBERT IGLSIA
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Apresentao do Professor
Caro Aluno,
Sou o professor Albert Iglsia. com imensa satisfao que me
aproximo de voc. Neste primeiro contato, gostaria de falar um
pouco sobre
minha formao e minha experincia no ensino de Lngua Portuguesa
para
concursos.
Sou graduado em Letras (Portugus/Literatura) pela
Universidade
de Braslia (UnB) e possuo especializao em Lngua Portuguesa
pelo
Departamento de Ensino e Pesquisa do Exrcito Brasileiro em
parceria com a
Universidade Castelo Branco.
H onze anos ministro aulas voltadas para concursos pblicos.
Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro meu estado
de origem.
Desde 2004 moro em Braslia, onde dou aulas de gramtica,
compreenso e
interpretao de texto e redao oficial. Possuo experincia com
diversas
bancas examinadoras. Entre elas, destaco aqui as principais:
Cespe, FCC, Esaf,
FGV e Cesgranrio. J participei da preparao de diversos alunos
para os mais
importantes concursos nacionais e regionais (Senado Federal,
TCU, MPU,
Tribunais, Petrobras, BNDES, Receita Federal, PF, Bacen, CGU,
Abin, BB, CEF,
TJDFT, PCDF, TCDF, Detran-DF, etc.).
Alm de ensinar nos cursinhos preparatrios, tambm atuo como
instrutor da Esaf (j tendo lecionado aulas de gramtica e redao
oficial para
auditores e analistas da Receita Federal) e de outras
instituies
profissionalizantes. Por quase seis anos estive cedido Casa
Civil da
Presidncia da Repblica, onde atuei no setor de capacitao de
servidores e
ministrei cursos de atualizao gramatical e redao oficial.
Sempre que precisar, faa contato comigo; meu e-mail :
[email protected]. Nessa etapa da sua vida, quero
me colocar
ao seu lado para ajud-lo a conquistar a to sonhada vaga.
Para voc refletir: Talento 1% inspirao e 99%
transpirao (Thomas Edison).
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O Curso Proposto a Voc
Este um curso de teoria e exerccios comentados. Est
dividido em nove aulas, incluindo esta que se destina minha
breve
apresentao pessoal, apresentao do curso que voc adquirir e
aula
demonstrativa.
Nossas aulas focalizaro o que de mais frequente vem
surgindo nas provas da Cesgranrio. Apresentarei a teoria
importante para
que o aluno do Ponto faa uma tima prova de Lngua Portuguesa
e
comentarei exerccios de provas anteriores inerentes aos assuntos
abordados
em cada aula. Obviamente, darei preferncia s questes elaboradas
pela
organizadora do seu concurso. Conforme a convenincia,
utilizarei
exerccios de outras bancas para consubstanciar seu
aprendizado.
Ultimamente, a Cesgranrio vem cobrando dos candidatos,
sobretudo, conhecimentos a respeito de:
a) compreenso e interpretao de texto;
b) significao contextual de palavras e expresses;
c) ortografia e seleo vocabular;
d) emprego de verbos e pronomes;
e) anlise sinttica dos termos da orao;
f) valores semnticos de oraes e conjunes;
g) pontuao (principalmente o uso da vrgula);
h) regncia e crase; e
i) concordncia.
A partir disso e sem perder de vista o edital do concurso,
montei a
programao abaixo como estratgia de estudo:
AULA CONTEDO
0 Apresentao
Classes das Palavras (nfase nos verbos e pronomes)
1 Regncia
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Crase
2 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte I
3 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte II
4 Pontuao
5 Concordncia
6 Ortografia Oficial
Acentuao Grfica
7
Compreenso e Interpretao de Texto
Significao das Palavras
Tipologia Textual
8 Redao de Correspondncias Oficiais
Ao trmino de cada aula, as questes utilizadas sero
transcritas
sem os respectivos comentrios na ltima parte do material, para
que voc
tenha a oportunidade de resolv-las sem a influncia imediata do
professor e,
assim, fazer uma reviso do contedo estudado durante a semana.
Na
sequncia estar o gabarito delas. Ao final do curso, teremos
resolvido
aproximadamente 225 exerccios, diludos em cerca de 540
pginas.
Apresentao da Matria
A partir de agora, comeo a ministrar o primeiro contedo
deste
curso, que corresponde aula 0 (ou demonstrativa).
Acredito que voc obter uma noo de como as explicaes sero
transmitidas, do grau de complexidade das aulas e da linguagem
que usarei
em nossos prximos encontros.
Espero que aproveite cada explicao e cada exemplo da melhor
forma possvel. Interaja comigo nos fruns. A sua participao
fundamental
para o bom rendimento do curso.
No mais, vamos ao que interessa, lembrando sempre que a
adequada compreenso de um assunto requer, s vezes, a abordagem
de
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outros casos, uma explicao mais detalhada, estendida. Por meio
de uma
anlise comparativa, possvel desfazer algumas dvidas e
confirmar
conceitos importantes sobre a matria. Ento, no estranhe se eu me
alongar
um pouco nas explicaes e relacionar alguma questo que traga
nas
alternativas um assunto que v alm do foco desta aula. Meu
intuito tornar
seu aprendizado mais substancial e evitar que voc cometa erros
que
facilmente podem ser evitados com o conhecimento que lhe
transmitirei.
A sua vez
Boa parte das brincadeiras infantis so um
ensaio para a vida adulta. Criana brinca de ser me,
pai, cozinheiro, motorista, polcia, ladro (e isso, voc
sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime).
5 E, ah, quando no h ningum por perto, brinca de
mdico tambm. uma forma de viver todas as vidas
possveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.
Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos
poucos como se tudo isso perdesse o sentido quando
10 viramos adultos de verdade. E tudo agora para valer.
Mas ser que parar de brincar , de fato, uma deciso
madura?
Atividades de recreao e lazer estimulam o
imaginrio e a criatividade, facilitam a socializao e
15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso
for o objetivo, perde a graa, deixa de ser brincadeira.
Voc j grandinho o suficiente para saber que brincadeira para a
vida
toda
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Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na
agenda. Voc s brinca de verdade (ainda que de
mentirinha) pelo prazer de brincar. E s. Como escreveu
20 Rubem Alves, quem brinca no quer chegar a lugar
nenhum j chegou. QUINTANILHA, Leandro
Disponvel em:
http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe
_no_chao/conteudo_399675.shtml
1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo
destacado
impessoal na frase
(A) (e isso, voc sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao
crime). (l.
3-4).
(B) E, ah, quando no h ningum por perto,... (l. 5).
(C) E tudo agora para valer. (l. 10).
(D) Vira mais uma atividade produtiva a cumprir... (l. 17).
(E) quem brinca no quer chegar a lugar nenhum (l. 20-21).
Comentrio Verbo impessoal aquele que no tem sujeito, podendo
flexionar-se na terceira pessoa do singular. Configuram casos
de
impessoalidade os seguintes verbos:
Choveu muito.
Deve nevar muito naquelas regies.
Aqui faz veres terrveis.
Deve fazer dez anos que eles chegaram.
H anos no o vejo.
Ia para dez anos que no o via.
J passava de dez horas.
Poder haver alunos reprovados.
Verbos que indicam fenmenos naturais
Verbos que indicam tempo decorrido
Verbo haver com sentido de existir, acontecer, ocorrer.
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Na alternativa A, o termo isso o sujeito da forma verbal
implica. Na alternativa B, o termo ningum o objeto direto do
verbo
h, que foi empregado com o sentido de existir. Na alternativa C,
o termo
tudo o sujeito do verbo . Na alternativa D, o sujeito a expresso
tudo
isso, oculta na linha 17; mas expressa na linha 15. Na
alternativa E, o sujeito
o pronome quem.
Resposta B
2. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2011) O verbo
destacado
NO impessoal em:
(A) Fazia dias que aguardava a sua transferncia para o setor de
finanas.
(B) Espero que no haja empecilhos minha promoo.
(C) Fez muito frio no dia da inaugurao da nova filial.
(D) J passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
Comentrio Depois da explicao acima, no acredito que voc errou
esta
questo. Repare que a ltima alternativa apresenta o verbo haver
formando
um tempo composto (pretrito mais-que-perfeito do subjuntivo) com
o
particpio do verbo acertar. Nesse caso, ele auxiliar e no
impessoal, tanto
verdade que a flexo de nmero e pessoa recai sobre ele. Compare
com este
exemplo: Embora (eles) houvessem acertado a hora, eles
chegaram
atrasados.
Resposta E
3. (Cesgranrio/Petrobras /Administrador Jnior/2011) Considere as
frases
abaixo.
I. H amigos de infncia de quem nunca nos esquecemos.
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II. Deviam existir muitos funcionrios despreparados; por isso,
talvez,
existissem discordncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo
existir
por haver, a sequncia correta
(A) existem, devia haver, houvesse.
(B) existe, devia haver, houvessem.
(C) existe, devia haver, houvesse.
(D) existem, deviam haver, houvesse.
(E) existe, deviam haver, houvessem.
Comentrio Ficou fcil, certo? Em I, o verbo haver impessoal, pois
tem o
mesmo sentido do verbo existir, que no impessoal A substituio
daquele
por este faz surgir: Existem amigos... Em II, ocorre o contrrio:
a substituio
de um verbo pessoal por um impessoal. Atente para o fato de que,
como verbo
principal de uma locuo, o verbo impessoal haver transfere
sua
impessoalidade para o verbo auxiliar, obrigando-o a permanecer
na terceira
pessoa do singular. Veja a frase j com a alterao proposta pelo
examinador:
Devia haver muitos funcionrios despreparados; por isso, talvez,
houvesse
discordncias entre os elementos do grupo.
Resposta A
4. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) Transpondo-se
o trecho
O futuro construdo a cada instante da vida, para a voz
passiva
sinttica, tem-se a forma verbal
(A) constri-se.
(B) construiu-se.
(C) h de ser construdo.
(D) pode ser construdo.
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(E) foi construdo.
Comentrio A questo explorou a flexo das vozes verbais.
1. ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito
do verbo.
Ex.: Cabral descobriu o Brasil.
2. PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito
do verbo.
Ex.: O Brasil foi descoberto por Cabral.
ATENO! 1 Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que
o
SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim
como o
OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz
passiva.
2 Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa for
INDETERMINADO, na voz passiva no haver AGENTE DA PASSIVA.
Ex.: Resolveram as questes. voz ativa com sujeito
indeterminado.
As questes foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questes.)
voz
passiva sem agente da passiva.
3 A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analtica e
pronominal ou sinttica.
Ex.: Aquelas crianas foram abandonadas. verbo auxiliar + verbo
principal
no particpio = analtica.
Abandonaram-se aquelas crianas. verbo TRANSITIVO DIRETO +
pronome SE = sinttica.
Agora considere o seguinte trecho: [...] Pacientes afetados
pela
sndrome ultrapassaram muito a fronteira da adaptabilidade s
demandas
[...]. Novamente, vamos treinar a transformao da voz ativa para
a passiva.
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VOZ ATIVA VOZ PASIVA
Sujeito
Pacientes
afetados pela
sndrome
Agente da
passiva
pelos pacientes
afetados pela
sndrome
Verbo
transitivo
direto
ultrapassaram (o
que?)
Locuo verbal
(voz passiva
analtica)
foi ultrapassada
Objeto direto
a fronteira da
adaptabilidade s
demandas
Sujeito
paciente
A fronteira da
adaptabilidade s
demandas
Ateno! preciso haver correspondncia entre o tempo e o modo do
verbo
na voz ativa e na voz passiva e entre a passiva sinttica e a
passiva
analtica. No exemplo acima, o verbo ultrapassaram est flexionado
no
pretrito perfeito do indicativo, mesmo tempo e modo da locuo
foi
ultrapassada (repare a flexo do verbo auxiliar, pois ele que
indica da
conjugao).
3. REFLEXIVA indica que o processo verbal praticado e sofrido
pelo sujeito ao mesmo tempo.
Ex.: No me considero to importante.
Reservamo-nos o direito de ficar calado.
Ele se deu um presente.
Bem, depois da colher de ch, j possvel resolvermos
corretamente a questo da prova. Em construdo, a flexo do verbo
auxiliar
no presente do indicativo indica o tempo e o modo que o verbo da
voz
passiva sinttica dever assumir: constri-se. Detalhe: o verbo
principal da
locuo (construir) que surge na passiva sinttica.
Resposta A
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5. (Cesgranrio/Prominp/Tcnico/2010) Em qual, dentre as frases
abaixo, a
forma verbal em destaque est corretamente empregada?
(A) O fogo no foi acendido at aquele momento.
(B) A inveno foi aceita de imediato.
(C) As crianas foram expulsadas da cozinha.
(D) Ele tinha limpo a cozinha depois do acidente.
(E) Ele tinha aceso o fogo pela manh.
Comentrio Aqui a Cesgranrio tratou do emprego do particpio.
Deixe-me
falar sobre cada uma das formas nominais primeiro para depois
voltar
questo.
1. Infinitivo a forma como designamos os verbos. O infinitivo
impessoal quando, no flexionado, no se refere a nenhuma pessoa
gramatical e desempenha a funo de substantivo. Por outro lado,
ser pessoal
quando, flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. No
transmite
nenhuma noo temporal.
Ex.: Minha diverso predileta danar. (substantivo)
Estamos felizes por termos conseguido a vitria. (ns:
sujeito)
2. Gerndio Expressa a ao em desenvolvimento. Ex.: Pessoas
sorrindo compunham a foto. (adjetivo)
Chegando o dinheiro, viajou. (advrbio)
3. Particpio Assume valor de substantivo e de adjetivo.
Ex.: A chegada do avio foi pontual. (substantivo)
Os fogos de artifcio tornaram a cidade iluminada. (adjetivo)
O particpio regular (terminao ado e ido)
normalmente usado na voz ativa, com os auxiliares ter ou
haver.
Ex.: Ele no tinha aceitado as minhas desculpas.
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Assim, as letras D e E deveriam ser escritas da seguinte
forma, respectivamente: Ele tinha limpado a cozinha...; Ele
tinha acendido o
fogo...
O particpio irregular normalmente usado na voz passiva
com os auxiliares ser ou estar.
Ex.: Minhas desculpas no foram aceitas por ele.
Assim, as letras A e C deveriam ser escritas da seguinte
forma, respectivamente: O fogo no foi aceso...; As crianas
foram
expulsas...
Resposta B
6. (Cesgranrio/Transpetro/Tcnico em Enfermagem/2011) Considere a
frase
abaixo.
O chefe de vrios departamentos identifica a mudana no cenrio
da
informtica.
A palavra identifica pode ser substituda, mantendo o sentido
da
sentena, pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padro,
por
(A) vm
(B) veem
(C) vem
(D) v
(E) viram
Comentrio Questo fcil, do tipo daquelas que voc jamais pode
errar. O
verbo ver, tal como o verbo identificar, concorda com chefe e se
flexiona
tambm na terceira pessoa do singular do presente do indicativo:
v. A
inteno do examinador foi confundi-lo aproximando do verbo uma
expresso
no plural (vrios departamentos), a fim de faz-lo flexionar o
verbo tambm
no plural.
Resposta D
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7. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Tc. de Administrao/2009)
Assinale a
opo em que possvel substituir, de acordo com a norma culta,
a
expresso grifada pela palavra onde.
(A) O cinema em que nos encontramos passa bons filmes.
(B) Vejo voc s 11 horas, quando iremos almoar.
(C) Se o tempo melhorar, ento vamos praia.
(D) A situao que ele criou no aceitvel.
(E) Lembrei-me do tempo no qual amos juntos trabalhar.
Comentrio Conforme as regras gramaticais vigentes, onde s deve
ser
empregado quando fizer clara referncia a lugar e puder ser
substitudo por o
lugar em que. Isso s possvel na primeira alternativa. Leia
abaixo um
pouco mais sobre isso
A casa onde morei era muito antiga. (certo)
A reunio onde estvamos acabou tarde. (errado)
ONDE usado restritivamente em referncia a lugar.
ONDE pronome relativo quando substitui um termo
antecedente, como no primeiro exemplo (onde = escola). No deve
ser
confundido com onde = advrbio interrogativo: Onde voc
estuda?.
Observe que agora o vocbulo onde no substitui nenhum termo
anterior,
apenas introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar.
Resposta A
O Cerco Total aos Fumantes
O estado de So Paulo aprova a lei antifumo mais
restritiva do pas. um grande passo para tentar
apagar o cigarro da vida moderna.
A vida de quem fuma s piora no Brasil e no
mundo. Mas agora, em So Paulo, fumar virou um
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inferno. Daqui para a frente, ser proibido acender
cigarros, cachimbos e charutos em qualquer ambiente
5 coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:
1) restaurantes no podero mais ter alas para
fumantes; 2) bares tero de aposentar seus cinzeiros;
3) hotis passaro a fiscalizar seus hspedes; e
4) empresas sero obrigadas a fechar as acinzentadas
10 salinhas conhecidas como fumdromos. Quem quiser
dar suas tragadas s poder faz-lo em casa, no
carro ou ao ar livre. A lei to rigorosa que mesmo
ambientes com teto alto e sem paredes, como
marquises, sero vetados ao tabaco. Os empresrios
15 que no se adequarem lei em noventa dias podero
ser multados em at 3,2 milhes de reais. para deixar
qualquer um sem flego. [...]
No Palcio dos Bandeirantes quem quer fumar
um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o porto e
20 sair para a rua. Quando chove pior, porque a gente
precisa usar o guarda-chuva para chegar l, conta um
funcionrio da Casa Civil do governo. Ficou to difcil
fumar que at decidi parar, diz ele. [...]
Quem considera a lei exagerada deve saber que
25 So Paulo apenas se alinha a uma tendncia mundial.
Em Londres, desde 2007 no se pode fumar em
espaos fechados, como pubs, cafs, restaurantes e
escritrios. L, tambm foram extintos os fumdromos.
Em Nova York, j proibido fumar em lugares
30 fechados, desde 2003. No estado americano da
Califrnia, a lei ainda mais dura. H mais de um ano
vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros
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tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont,
tambm na Califrnia, a restrio chega aos lares.
35 No se podem acender cigarros em apartamentos que
dividam cho, teto ou parede com outros. Os fumantes
americanos tm outro problema com que se preocupar:
eles pagam, em mdia, 25% a mais pelo plano de
sade, j que o cigarro est associado a um sem-
40 nmero de doenas. O caso mais radical o do Buto,
pequeno pas espremido entre a ndia e a China, que
simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004.
A brasa do tabagismo est-se apagando mundo afora.
E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja
45 reavivada.
BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)
8. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Os
empresrios
que no se adequarem lei em noventa dias podero ser multados
em
at 3,2 milhes de reais. (l. 14-16), o termo que apresenta a
mesma
classe gramatical que em
(A) A lei to rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem
paredes,
(l. 12-13)
(B) Ficou to difcil fumar que at decidi parar, (l. 22-23)
(C) Quem considera a lei exagerada deve saber que So Paulo
apenas se
alinha a uma tendncia mundial. (l. 24-25)
(D) Os fumantes americanos tm outro problema com que se
preocupar: (l.
36-37)
(E) E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja
reavivada. (l. 44-
45)
Comentrio Nas provas da Cesgranrio, frequente o tipo de questo
que
explore a classe gramatical do vocbulo que. Entre suas
diversas
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classificaes, ele pode ser conjuno, pronome relativo, palavra
expletiva,
interjeio etc. Vejamos o que temos aqui.
No enunciado, o que um tpico pronome relativo.
Lembremos que pronome relativo introduz orao adjetiva, de
carter
explicativo ou restritivo. Note que a orao que no se adequarem
lei em
noventa dias caracteriza os empresrios que podero sofrer
penalidade,
restringindo o alcance semntico do substantivo (empresrios) a
que se
refere.
Na alternativa D, o que cumpre semelhante papel. A orao
com que se preocupar limita o sentido do substantivo
problema,
antecedente do relativo que. Ressalte-se aqui a presena da
preposio
com iniciando a orao adjetiva restritiva. Ela surge no segmento
por ser
exigida pela forma verbal PREOCUPAR-SE (quem se preocupa,
preocupa-se
com...). Se o termo seguinte ao pronome relativo reger preposio,
esta ser
empregada antes mesmo do relativo.
Nas alternativas A e B, o que uma conjuno
subordinativa consecutiva, pois exprime o desdobramento do fato
declarado
anteriormente. Contribui para esse entendimento o emprego
anterior do
advrbio to. E aqui est uma pista valiosssima: os pares
to/tanto...
que/de sorte que/de forma que... indicam a consequncia do que
foi dito.
As letras C e E trazem o que como conjuno integrante, pois
ele articula oraes subordinadas substantivas que completam,
respectivamente, os significados dos verbos saber (saber o qu?
...isso) e
deixar (deixar o qu? ...isso).
O quadro abaixo vai ajud-lo a guardar as tpicas conjunes
subordinativas (mas lembro que a melhor maneira de
classific-las
adequadamente notar o seu valor semntico na orao em que
surge).
CONJUNES SUBORDINATIVAS
integrantes (introduzem oraes que, se
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subordinadas que funcionam como
substantivos: subjetiva, predicativa,
objetiva direta, objetiva indireta,
completiva nominal, apositiva)
adverbiais (introduzem oraes subordinadas que traduzem
circunstncias)
causais
que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto
como, j que, uma vez que, desde que, na medida em
que
comparativas
como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (to
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou
do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do
mesmo modo que), o mesmo que (= como)
concessivas
embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda
quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por
muito que, por menos que, se bem que, em que (pese),
nem que, dado que, sem que (= embora no)
condicionais se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem
que (=
se no), a no ser que, a menos que, dado que.
conformativas como, conforme, segundo, consoante
consecutivas
que (precedido dos termos intensivos tal, to, tanto,
tamanho, s vezes subentendidos), de sorte que, de
modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que
(no)
finais para que, a fim de que, que (= para que), de modo que
proporcionais
proporo que, medida que, ao passo que, quanto
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos),
quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais),
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(tanto)... quanto
temporais
Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
que, assim que, desde que, antes que, depois que, at
que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que
Resposta D
[...]
[...]
9. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011) O
elemento que
possui, em todas as suas ocorrncias (L.7, 8, 13 e 14), a
propriedade de
retomar palavras ou expresses que o antecedem no texto.
Comentrio Preste muita ateno no enunciado. O que o
examinador
procura, na verdade, um pronome relativo, pois ele que retoma
palavras
ou expresses antecedentes. Assim sendo, o item est errado.
Vejamos:
mostra que h setores (l. 7) => conjuno integrante,
pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto direto
do verbo
mostrar.
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como a construo civil, que tem uma (l. 8) =>
pronome relativo, pois substitui a expresso construo civil na
orao em
que aparece. Repare: a construo civil tem uma. Observao: a
orao
introduzida por pronome relativo chamada subordinada
adjetiva.
que um equvoco (l 13) => outra conjuno
integrante, pois introduz orao (substantiva) que funciona como
objeto
direto do verbo mostrar (l. 12).
mostram que o mercado de trabalho j bem (l. 14) =>
outra vez temos uma conjuno integrante, que introduz orao
substantiva. O que introduz o objeto direto do verbo mostrar.
Repare o
artifcio: Os nmeros mostram ISSO. O vocbulo ISSO equivale-se
orao
(substantiva) que o mercado de trabalho j ...
Resposta Item errado.
10. (Cesgranrio/Decea/Tc. em Inform. Aeronuticas/2009)
Portanto,
fujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que
penaliza a
nossa capacidade de contemplar, (l. 46-48)
De acordo com a norma padro, os termos em destaque podem ser
corretamente substitudos por
(A) foge / sua.
(B) foge / tua.
(C) fuja / tua.
(D) fujas / tua.
(E) fujam / vossas.
Comentrio O verbo destacado est no modo imperativo afirmativo
e
alude primeira pessoa do plural (ns). O emprego do pronome
possessivo nossa preserva a harmonia da relao estabelecida entre
esses
trs itens gramaticais.
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A forma verbal foge (alternativa B) alude segunda pessoa
do singular (tu) do verbo fugir. Lembre-se de que a segunda
pessoa do
singular e a do plural (vs) dispensam a desinncia s no
imperativo
afirmativo: foge tu, fugi vs. A opo por uma ou por outra forma
leva-nos a
empregar os pronomes possessivos tua ou vossa,
respectivamente.
Ressalte-se que na letra C a forma fuja refere-se terceira
pessoa do singular do modo imperativo afirmativo; portanto o
pronome
possessivo adequado sua. E, ainda, fujam aponta para a terceira
pessoa
do plural, admitindo-se tambm o uso do possessivo sua.
Resposta B
Acredito que o esquema abaixo o facilitar a entender o
processo de formao dos tempos e modos derivados do presente
do
indicativo.
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do
Subjuntivo Imperativo Negativo Pretrito Imperfeito do Indicativo eu
cant-o eu cant-e eu cant-a-va tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu
cant-e-s no cant-e-s tu tu cant-a-va-s ele cant-a cant-e voc ele
cant-e no cant-e voc ele cant-a-va ns cant-a-mos cant-e-mos ns ns
cant-e-mos no cant-e-mos ns ns cant--va-mos vs cant-a-is (- s)
cant-a-i vs vs cant-e-is no cant-e-is vs vs cant--ve-is eles
cant-a-m cant-e-m vocs eles cant-e-m no cant-e-m vocs eles
cant-a-va-m
11. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intrprete/2009) Assinale a opo
cujo
termo destacado DIFERE gramaticalmente dos demais.
(A) Ser cada vez mais rpido... (l. 3)
(B) Eficincia hoje mais produo... (l. 11-12)
(C) para mais consumo e mais lucro. (l. 12-13)
(D) j que isso significa mais emprego. (l. 15)
(E) ... estamos tendo mais sabedoria, (l. 51)
Comentrio Desconsidere o texto, pois voc no precisa dele.
Quando a palavra MAIS surgir atrelada a substantivo e
exprimir quantidade indeterminada, ser pronome indefinido,
como
aconteceu nas quatro ltimas alternativas. Diferentemente, ser
classificada
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como advrbio quando se referir a verbo, adjetivo ou outro
advrbio,
intensificando-lhes o sentido, a exemplo do seu emprego na
primeira
alternativa.
Resposta A
O MENINO DOENTE
O menino dorme.
Para que o menino
Durma sossegado,
Sentada ao seu lado
5 A mezinha canta:
Dodi, vai-te embora!
Deixa o meu filhinho,
Dorme... dorme... meu...
Morta de fadiga,
10 Ela adormeceu.
Ento, no ombro dela,
Um vulto de santa,
Na mesma cantiga,
Na mesma voz dela,
15 Se debrua e canta:
Dorme, meu amor.
Dorme, meu benzinho...
E o menino dorme.
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1983.
12. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009)
Dodi, vai-te embora!
Deixa o meu filhinho,
Dorme... dorme... meu...
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Essa estrofe do poema construda como um dilogo imaginrio, com
o
uso da segunda pessoa do singular - tu.
Empregando-se a terceira pessoa (voc), como devem ficar os
verbos
adotados na estrofe?
(A) vs / deixes / durmas
(B) vais / deixas / dormes
(C) v / deixe / durma
(D) ide / deixai / dormi
(E) vo / deixem / durmam
Comentrio Aqui, a banca explorou o que chamamos de uniformidade
de
tratamento. Este tipo de questo geralmente envolve verbo no
imperativo
(negativo ou afirmativo), pois dificulta a anlise dos
candidatos, funciona como
pedra de tropeo.
A segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo (que
foi usado no texto) deriva da segunda pessoa do singular do
presente do
indicativo sem a desinncia s:
tu vais > vai tu;
tu deixas > deixa tu;
tu dormes > dorme tu.
J a terceira pessoa do singular deriva da terceira pessoa do
singular do presente do subjuntivo (troca-se o pronome ele/ela
por voc):
(que) ele v > v voc;
(que) ele deixe > deixe voc;
(que) ele durma > durma voc.
Resposta C
13. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justia/2008) As formas verbais
esto
corretamente conjugadas em
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(A) Escreve nesta folha o que voc achou da proposta.
(B) indispensvel que todos os interessados fazem a sua
parte.
(C) Todas as pessoas que vem a Amaznia ficam deslumbradas.
(D) Quando a Fundao propor um programa de preservao, a
populao
aplaudir.
(E) Espero que as pessoas se precavenham contra a destruio da
floresta.
Comentrio O erro da alternativa A encontra-se na forma Escreve,
que se
relaciona com o pronome de tratamento voc. Sabemos que, com
esses
pronomes, os verbos so conjugados na terceira pessoa. Sabemos
tambm
que, no imperativo afirmativo, a forma verbal correspondente
terceira
pessoa deriva do presente do subjuntivo: (que) ele/ela escreva
> escreva
voc.
Em B, a presena da conjuno integrante que leva o verbo
fazer a ser conjugado no presente do subjuntivo: ...faam....
A alternativa C est correta. A forma verbal vem (terceira
pessoa do plural do presente do indicativo) deriva de ver. Os
verbos CRER,
DAR, LER e VER dobram a letra e nas formas crem, dem, lem e
vem.
Apesar de o novo Acordo Ortogrfico ter abolido o acento
circunflexo dos
hiatos formados por -e- e -o-, as regras antigas de acentuao
produziro
seus efeitos at 31/12/2012. Aps essa data, esse tipo de acento
desaparecer
da ortografia oficial.
A forma propor (opo D) deriva do verbo pr (as novas
regras no mexeram nesse acento, que estabelece diferena entre a
forma
verbal e a preposio por). Na primeira pessoa do singular do
futuro do
subjuntivo, o verbo pr assim conjugado: puser (note a letra s).
Logo, a
frase correta deveria trazer a forma ...propuser....
Perigosa a ltima opo. O verbo precaver (precaver-se
forma pronominal) defectivo. No presente do indicativo, s possui
as
formas correspondentes primeira pessoa do plural (ns precavemos)
e
segunda pessoa do plural (vs precaveis). Consequentemente, no
possui o
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presente do subjuntivo (derivado do radical da primeira pessoa
do presente
do indicativo) e o imperativo negativo (derivado do presente do
subjuntivo
acrescido do advrbio de negao no). No imperativo afirmativo,
possui
apenas a forma alusiva segunda pessoa do plural, j que deriva do
presente
do indicativo sem a desinncia s: vs precaveis > precavei vs.
Nas formas
em que defectivo, convm empregar os verbos acautelar, cuidar ou
prevenir.
Assim sendo, a letra E pode ser reescrita do seguinte modo:
Espero que as
pessoas se previnam contra a destruio da floresta.
Resposta C
14. (Cesgranrio/Petrobras/Tcnico de Administrao e Controle
Jnior/2011)
Considere as frases abaixo.
I A candidata ____________________ a possibilidade de ingresso
na
empresa, quando soube do resultado do concurso.
II Conquanto ele se __________________ a confirmar o fato, sua
posio
foi rejeitada pela equipe.
As formas verbais que, na sequncia, completam corretamente as
frases
acima so:
(A) entreveu, predisposse.
(B) entreveu, predispusesse.
(C) entreviu, predispora.
(D) entreviu, predispusesse.
(E) entreveu, predispusera.
Comentrio Os verbos em jogo aqui so entrever e predispor. O
primeiro derivado do verbo ver; portanto a dica , primeiramente,
conjugar
o verbo primitivo e s depois acrescentar o prefixo: A candidata
viu... > A
candidata entreviu... O segundo tem a ver com o verbo dispor
(dis + pr);
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minha dica, ento, que voc proceda da mesma forma (obviamente,
tendo
em mente o verbo pr): Conquanto ele se dispusesse (dis +
pusesse)... >
Conquanto ele se predispusesse...
Resposta D
15. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justia/2008) Assinale a
afirmativa em que a
palavra onde est usada corretamente.
(A) Trabalhamos com o conceito de servios onde o fator
ambiental
preponderante.
(B) Durante a discusso dos tcnicos foi levantado um novo
argumento onde
o diretor no gostou.
(C) Nas reas prximas s reservas, onde esto instaladas famlias,
haver
grandes investimentos.
(D) Alguns estudos apontam o ano de 2050 como decisivo, onde
ocorrer uma
grande devastao.
(E) As propostas onde se encontram as solues mais econmicas para
a
melhoria do ambiente sero aprovadas.
Comentrio Nas frases em que foi empregado, onde classifica-se
como
pronome relativo. Como tal, possui antecedente e equivale-se a
em que.
Onde considerado por alguns gramticos advrbio relativo, pois
desempenha
normalmente a funo de adjunto adverbial de lugar. por causa
dessa funo
que errado o seu emprego quando o antecedente no denota lugar,
como
nos casos das alternativas A, B, D e E. Melhores seriam as
seguintes
construes:
A) Trabalhamos com o conceito de servios em que o fator
ambiental preponderante.
B) Durante a discusso dos tcnicos foi levantado um novo
argumento do qual o diretor no gostou.
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D) Alguns estudos apontam o ano de 2050 como decisivo,
quando ocorrer uma grande devastao.
E) As propostas em que se encontram as solues mais
econmicas para a melhoria do ambiente sero aprovadas.
Na terceira opo, o emprego do pronome onde est correto,
pois indica lugar e pode ser substitudo por o lugar em que.
Resposta C
O novo Brasil
Nenhum outro perodo da histria brasileira
testemunhou mudanas to profundas, decisivas
e aceleradas quanto os treze anos (1808-1821) em que
a corte portuguesa morou no Rio de Janeiro. Num espao
5 de apenas uma dcada e meia, o Brasil deixou de ser
uma colnia fechada e atrasada para se tornar um pas
independente. Por essa razo, o balano que a maioria
dos estudiosos faz de D. Joo VI tende a ser positivo,
apesar de todas as fraquezas pessoais do rei. Para o
10 historiador Oliveira Lima, ele foi o verdadeiro fundador
da nacionalidade brasileira, por duas razes principais:
assegurou a integridade territorial e deu incio classe
dirigente que se reponsabilizaria pela construo do
novo pas. Com ele comeou a descolonizao efetiva,
15 afirmou o escritor e crtico literrio paranaense Wilson
Martins. No s pelo fato de elevar o Brasil a reino, mas
tambm, e sobretudo, por lhe dar desde logo e em
breve espao de tempo as estruturas de uma nao
propriamente dita.
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20 Uma forma de avaliar a herana de D. Joo VI
abordar a questo pelo avesso: como seria o Brasil
se a corte no tivesse vindo para o Rio de Janeiro?
Apesar da relutncia em fazer conjecturas, boa parte
dos historiadores concorda que o pas simplesmente no
25 existiria na sua forma atual. Na hiptese mais provvel, a
Independncia e a Repblica teriam vindo mais cedo,
mas a antiga colnia portuguesa se fragmentaria em um
retalho de pequenos pases autnomos, muito parecido
com seus vizinhos da Amrica espanhola, sem nenhuma
30 outra afinidade alm do idioma.
fcil imaginar as conseqncias dessa
separao:
Esse Brasil dividido em pedaos autnomos nem
de longe teria o poder e a influncia que o pas
35 exerce hoje sobre a Amrica Latina. Na ausncia de
um Brasil grande e integrado, o papel provavelmente
caberia Argentina, que seria, ento, o maior pas
do continente. [...]
Na escola, quando abrissem seus livros de
40 Geografia, as crianas gachas aprenderiam que
a floresta amaznica um santurio ecolgico de
um pas distante, situado ao norte, na fronteira com
a Colmbia, a Venezuela e o Peru.
As diferenas regionais se teriam acentuado.
45 possvel que, a esta altura, as regies mais ri-
cs desse mosaico geogrfico estivessem discu-
tindo medidas de controle da imigrao dos vizi-
nhos mais pobres, como fazem hoje os America-
nos em relao aos mexicanos.
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50 Nordestinos seriam impedidos de migrar para
So Paulo. Em contrapartida, ao viajar de frias
para as paradisacas praias da Bahia ou do Cear,
os paulistas teriam de providenciar passaportes e,
eventualmente, pedir vistos de entrada. [...]
55 luz da realidade do Brasil atual, tudo isso parece
mero devaneio. Ainda assim, no se deve subestimar a
importncia de D. Joo VI na construo da identidade
dos brasileiros de hoje. [...]
Graas a D. Joo VI, o Brasil se manteve como
60 um pas de dimenses continentais, que hoje o maior
herdeiro da lngua e da cultura portuguesas. D. Joo VI
veio criar e realmente fundou na Amrica um imprio, pois
merece bem assim ser classificado o ter dado foros de
nacionalidade a uma imensa colnia amorfa, escreveu
65 Oliveira Lima. Ironicamente, esse legado no seria
desfrutado por D. Joo ou pela metrpole portuguesa.
Ele prprio regressava menos rei do que chegou,
acrescentou Oliveira Lima. Deixava contudo o Brasil
maior do que o encontrara. Em outras palavras, ao
70 mudar o Brasil, D. Joo VI o perdeu para sempre.
GOMES, Laurentino. 1808. So Paulo: Planeta, 2007.
16. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) No quadro
abaixo, foram
reescritos trechos do texto, utilizando-se pronomes relativos. O
pronome
NO est usado de acordo com a norma culta da lngua em
Texto Reescritura
(A) ...perodo da histria brasileira
testemunhou mudanas... (l. 1-2)
perodo da histria brasileira cujas
mudanas...
(B) o balano que a maioria dos o balano onde a maioria dos
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estudiosos faz... (l. 7-8) estudiosos faz...
(C) o papel provavelmente caberia
Argentina, que seria, (l. 36-37)
o papel provavelmente caberia
Argentina, qual seria dada a
condio...
(D) ...medidas de controle da
imigrao dos vizinhos mais
pobres, (l. 47-48)
medidas que controlam a
imigrao dos vizinhos
mais pobres
(E) no se deve subestimar a
importncia de D. Joo VI na
construo da identidade dos
brasileiros... (l. 56-58)
a construo da identidade dos
brasileiros em que no se deve
subestimar a importncia de D.
Joo VI
Comentrio Outra vez estamos diante do pronome relativo onde.
Ele, como
j disse antes, refere-se a lugar, equivale-se a o lugar em que.
No esse o
mesmo sentido que possui em o balano onde a maioria dos
estudiosos faz...
Resposta B
17. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Observe as
mudanas de
colocao de pronomes propostas abaixo.
I. S 46 delegados compareceram ao Parlamento, o que os tinha
deixado
em minoria. o que tinha deixado-os
II. Um historiador acredita que o Brasil poderia ter se
desintegrado em trs
diferentes pases. se poderia ter desintegrado
III. Antes da mudana da corte portuguesa, os conflitos regionais
da colnia
estavam se aprofundando. se estavam aprofundando
IV. As colnias no Brasil estariam perdidas para Portugal, pois
os ingleses
queriam ocup-las. os ingleses as queriam ocupar
Tais mudanas so possveis APENAS em
(A) I e II
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(B) II e IV
(C) I, II e III
(D) I, III e IV
(E) II, III e IV
Comentrio O primeiro item apresenta inicialmente um caso de
prclise,
anteposio do pronome oblquo tono ao verbo. Emprego correto. Mas
a
formao da nclise (emprego do pronome oblquo tono aps o verbo,
ligado
a ele por meio do hfen) em deixado-os prejudica a correo da
frase, pois o
particpio no admite esse tipo de colocao pronominal, ao contrrio
do
infinitivo (cant-lo) e do gerndio (cantando-o). Repare, por
exemplo, que no
item IV a nclise ocorre com o infinitivo do verbo ocupar.
Registre-se tambm
que no ltimo item nada impede a colocao do pronome oblquo tono
as
em posio procltica (...as queriam ocupar). Errado estaria se ele
ocupasse o
incio do perodo, posio ocupada pelo termo os ingleses.
Nos itens II e III ocorre a prclise dos verbos principais
(desintegrado e aprofundando, respectivamente). A nclise dos
verbos
auxiliares (poderia e estavam, respectivamente), embora no
obrigatria no
h palavra atrativa (advrbio; pronome interrogativo etc.) , no
est errada,
visto que os clticos no principiam o perodo.
E por falar em colocao pronominal, o que voc acha se eu
detalhar mais o assunto?
prclise a ocorrncia do pronome antes do verbo (Fingiu
que no o reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, o
pronome surge
aps o verbo, temos um caso de nclise, que na escrita marcada
pela
presena do hfen (D-me sua ajuda.). A mesclise, que s ocorre
com
verbos no futuro do presente e no futuro do pretrito, o emprego
do
pronome no meio do verbo, entre a forma infinitiva e a desinncia
modo-
temporal (Dar-lhe-ia minha ajuda.).
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Casos de Prclise
a) Palavras de sentido
negativo
Nada me far desistir.
Ningum me far desistir.
b) Advrbios sem pausa Aqui se fazem chaves.
Talvez se cumprimentassem.
c) Conjunes
subordinativas e pronomes
relativos
Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito.
O livro que me deste muito interessante.
d) Conjunes
coordenativas alternativas
Ora se atribulava, ora se aquietava.
Das duas uma: ou as faz ela, ou as fao eu.
e) Pronomes e advrbios
interrogativos
Quem lhe contou a verdade?
Por que te afliges tanto?
f) Pronomes indefinidos Tudo me foi dado.
Algum te contou a verdade?
g) Frases exclamativas e
optativas
Como te atreves!
Deus o abenoe, meu filho!
h) Preposio em +
verbo no gerndio
Em se tratando desse assunto, nada mudar.
Casos de Mesclise
a) Verbo no futuro do
presente ou do pretrito,
sem palavra atrativa
Amar-te-ei a vida inteira. (No te amarei a vida
inteira.)
Dar-lhe-ia o livro. (Jamais lhe daria o livro.)
Casos de nclise
a) Antes de tentar decorar
qualquer outra regra,
fundamental saber que a
tendncia da lngua
portuguesa recai sobre
Levante-se e lute.
Tratando-se desse assunto, nada mudar.
Vend-lo era o que mais importava.
Aqui, fazem-se chaves.
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o uso da nclise.
Portanto, se no ocorrer
qualquer um dos casos
mencionados
anteriormente, usaremos a
nclise.
Resposta E
18. (Cesgranrio/IBGE/Agente Censitrio/2010) Analise a frase: De
hoje em
diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.
Flexionando-se a locuo verbal destacada no futuro do pretrito do
modo
indicativo, na 3 pessoa do plural tem-se:
(A) vo custar.
(B) iriam custar.
(C) fossem custar.
(D) iro custar.
(E) iam custar.
Comentrio Em uma locuo verbal todas as flexes de nmero,
pessoa,
tempo e modo recaem sobre o auxiliar. Eis as flexes corretas no
futuro do
pretrito do indicativo (em negrito est a forma correspondente
terceira
pessoa do plural): eu iria custar, tu irias custar, ele iria
custar, ns iramos
custar, vs ireis custar, eles iriam custar.
Sem querer chover no molhado, acho bom me deter s mais
um pouquinho na locuo verbal. LOCUO (OU PERFRASE) VERBAL o
conjunto constitudo de dois ou mais verbos, dos quais um o
principal (o
ltimo), e os demais, auxiliares. As flexes de nmero, pessoa,
modo e tempo
ocorrem no verbo auxiliar.
Ex.: Ningum poder sair. O juiz deixou de marcar a falta.
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Ns estamos estudando. Ningum podia estar cantando.
Tnhamos estudado muito para a prova. A questo havia sido
anulada
pela banca.
Resposta B
Agora, fique de olhos bem abertos! A questo seguinte
perigosssima. Lembre-se de que nem tudo o que reluz ouro.
19. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) Os verbos
destacados
NO podem ser considerados uma locuo verbal em
(A) ...de que voc possa arrepender-se
(B) Como podemos superar esses momentos?
(C) Perguntas a que tambm quero responder,
(D) posso afirmar que o mundo no acaba amanh...
(E) no deixe entrar aquilo...
Comentrio Com verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e
sensitivos
(ver, ouvir, sentir) no ocorre locuo verbal. Na verdade, tem-se
perodo
composto. A orao principal a que apresenta o verbo causativo
ou
sensitivo (no deixe). A orao que apresenta o verbo no
infinitivo
sua subordinada substantiva objetiva direta (entrar aquilo).
Resposta E
20. (Cesgranrio/Prefeitura de Salvador/Professor de Lngua
Portuguesa/2010)
De acordo com o registro formal culto da lngua, a colocao
pronominal
est INADEQUADA em:
(A) Pulso firme era o que julgava-se indispensvel para ser um
bom pai.
(B) O pai afirmou que lhe dera tudo de que necessitava.
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(C) Eu no o entendo disse o pai a seu filho.
(D) Diga-me qual a soluo para o problema.
(E) Pai e me entender-se-iam a respeito da educao dos
filhos.
Comentrio Alternativa A: errada. O que pronome relativo e, como
tal,
atrai o pronome obliquo se, obrigando-o a ocupar posio
procltica.
Alternativa B: certa. As conjunes integrantes (o primeiro
que um exemplo delas) atraem os pronomes oblquos e do ocasio
prclise, exatamente como se encontra o lhe.
Alternativa C: certa. Agora foi o advrbio de negao no
que atraiu o pronome.
Alternativa D: certa. O pronome oblquo me jamais poderia
iniciar o perodo. Isso no admissvel nas provas de concursos, que
se
baseiam na gramtica normativa (salvo disposio expressa em
contrrio,
normalmente para enfatizar a linguagem informal). Lembre-se de
que a
tendncia da Lngua Portuguesa a nclise, marcada com o hfen.
Alternativa E: certa. A mesclise s ocorre com verbos no
futuro do presente ou do pretrito do indicativo, exatamente como
ocorreu,
desde que no haja palavra atrativa (advrbios, conjunes
subordinativas,
pronomes relativos...). Porm, a prclise tambm seria possvel (Pai
e me se
entenderiam...), pois o pronome oblquo no abriria o perodo.
Resposta A
21. (Cesgranrio/Eletronuclear/Tcnico em Arquivo/2010) A frase em
que
todos os verbos esto corretamente conjugados
(A) bom que os jornaleiros premeiem os compradores de
figurinhas.
(B) Se a editora provesse as bancas todo dia, no haveria falta
de cromos na
cidade.
(C) O dono da editora interviu para que no faltassem mais
figurinhas no
mercado.
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(D) A falta de figurinhas nas bancas constitue um problema para
os
colecionadores.
(E) Se os lbuns no caberem na estante, podemos guard-los dentro
do
armrio.
Comentrio Alternativa A: errada. Os verbos terminados em IAR
(como
premiar) so regulares e no suportam a letra e que foi inserida
no radical
da forma premeiem. Eis a conjugao correta no presente do
subjuntivo:
(que) eu premie, (que) tu premies, (que) ele premie, (que) ns
premiemos,
(que) vs premieis, (que) eles premiem.
Alternativa B: certa. O verbo prover irregular, significa
abastecer, providenciar, conjuga-se como ver, exceto no pretrito
perfeito e
seus derivados e no particpio, em que regular. Leia a conjugao
dele no
pretrito imperfeito do subjuntivo: (se) eu provesse, (se) tu
provesses, (se)
ele provesse, (se) ns provssemos, (se) vs provsseis, (se)
eles
(provessem).
Alternativa C: errada. Intervir outro verbo irregular,
deriva
do verbo vir: eu intervim, tu intervieste, ele interveio, ns
interviemos, vs
interviestes, eles intervieram.
Alternativa D: errada. Emprega-se a letra I na slaba final
de
formas verbais terminadas em UIR (diminuir: diminui, diminui;
influir: influi,
influis; possuir: possui, possuis; instituir: instiui etc.).
Sendo assim, a forma
correta constitui.
Alternativa E: errada. A conjugao do verbo irregular caber
no futuro do subjuntivo deve ser feita assim: eu couber, tu
couberes, ele
couber, ns coubermos, vs couberdes, eles couberem.
Resposta B
22. (Cesgranrio/Liquigs/Assistente Administrativo I/2010)
Ele pediu para _____ comentar a coluna de economia do
jornal.
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Se fores redao, iremos _________.
Enviou os ltimos nmeros da revista para _____.
As formas dos pronomes que completam corretamente as frases
so,
respectivamente,
(A) mim consigo tu.
(B) mim contigo tu.
(C) mim com voc ti.
(D) eu consigo tu.
(E) eu contigo ti.
Comentrio Sinceramente, esta questo do tipo daquelas que voc
no
pode errar nunca numa prova, porque fcil.
Os pronomes pessoais do caso reto, como regra geral,
funcionam como sujeitos de verbos, ainda que surjam ao lado de
uma
preposio (e, nesse caso, o tal verbo normalmente surge no
infinitivo). por
isso que a primeira lacuna deve ser preenchida com o pronome eu.
Para
facilitar o aluno, alguns professores dizem o seguinte: Mim no
conjuga
verbo. Ento, ele no pode ser o sujeito da forma comentar.
A segunda lacuna deve ser preenchida com o pronome pessoal
oblquo tnico contigo, que faz aluso segunda pessoa do singular
(tu). A
dica que o examinador deixou foi a flexo verbal fores, repare:
Se tu fores...
Para mantermos a uniformidade de tratamento, precisamos
continuar o
discurso nos referindo ao interlocutor pelas formas
pronominais
correspondentes.
A ltima lacuna preenchida pelo pronome pessoal oblquo
tnico ti. Todo pronome oblquo tnico precedido de preposio. Alm
disso,
ele no funciona como sujeito de verbo, mas como complemento
dele.
Resposta E
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23. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) A frase
abaixo que
deve ser completada, segundo o registro culto e formal da lngua,
com o
pronome lhe
(A) De incio, o profissional especialista no ____
compreendera.
(B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de
crticas cidas.
(C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros
no passado.
(D) A observao o caminho que _____ conduzir a um futuro
prspero.
(E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.
Comentrio A banca exigiu do candidato conhecimento sobre o fato
de que,
como complementos de verbos, o pronome oblquo lhe(s) funciona
como
objeto indireto e os pronomes oblquos o(s) e a(s), como objetos
diretos.
Somente na ltima opo, o verbo (queria, no sentido de
estimar) necessita de um objeto indireto. Por isso o pronome a
ser empregado
o lhe.
Nas demais alternativas, os verbos sentem a falta de um
objeto
direto (termo que no seja regido por preposio) para lhes
completar os
respectivos sentidos. Repare:
(A) compreender quem ou o qu?
(B) prevenir quem?
(C) ver quem ou o qu?
(D) conduzir quem ou o qu?
J deu para notar que o emprego dos pronomes oblquos
tambm um assunto recorrente nas provas da Cesgranrio, certo?
Ento,
nada mais natural do que detalhar o tema:
Emprego de pronomes I. Diferena quanto ao emprego dos pronomes
pessoais
a) Ele virou ela. Na funo de sujeito e de predicativo, o
pronome
pessoal utilizado ser, via de regra, do caso reto.
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b) Quero falar com ele.
Sou til a ele.
Vi-o na rua.
c) Eu contei a ti o que acontecera.
Voc ter de viajar com ns dois.
Voc ter de viajar conosco.
CUIDADO! No v sem eu saber.
Todos saram, exceto eu.
d) Maria fez aniversrio. Pedro deu-lhe um presente.
Maria fez aniversrio. Pedro a presenteou.
e) Mandei-o sair da sala.
Fiz-lhes ver que estavam errados.
Resposta E
Sero empregados os do caso oblquo nas
demais funes sintticas (complemento verbal,
complemento nominal etc.)
Como complementos verbais, o(s), a(s) desempenham
funo de objeto direto; lhe(s), de objeto indireto.
Mesmo diante de preposio, o
pronome pessoal do caso reto
ser empregado quando for
sujeito de verbo, ainda que este
esteja elptico.
Os pronomes oblquos tnicos so
precedidos de preposio. Usa-se
com ns ou com vs quando tais
expresses vierem acompanhadas
de elementos de realce, numeral,
pronome ou orao adjetiva.
LHE(S) s poder ser sujeito de
verbo infinitivo transitivo direto.
Mandei-lhe sair da sala seria
uma construo errada, j que
sair tem regncia intransitiva.
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24. (Cesgranrio/Prominp/Tcnico/2010) Observe as sentenas
abaixo.
O diretor _____ chamou para _____ dar uma boa notcia.
A inventora pediu para _____ testar o novo produto.
Todos acreditaram na histria, com exceo de _____.
Os pronomes de primeira pessoa que, na sequncia, preenchem
as
lacunas acima corretamente so
(A) me me eu mim.
(B) me me mim mim.
(C) me mim eu mim.
(D) mim mim eu eu.
(E) mim me mim eu.
Comentrio Os demais pronomes oblquos tonos (desconsidere lhe, o,
a e
suas formas plurais) podem funcionar como objeto direto ou
objeto indireto
(sem preposio que os preceda, pois so tonos). Tudo vai depender
da
regncia verbal.
Na primeira lacuna, s podemos usar o pronome tono me,
pois no existe preposio regendo o pronome oblquo. Na segunda
lacuna, a
preposio para no foi usada para reger o pronome, mas sim para
conectar
a orao principal orao subordinada reduzida de infinitivo (repara
o verbo
dar). Ento, novamente temos que usar o pronome me.
Na terceira lacuna, voc precisa notar que o infinitivo
testar
possui sujeito e que esse sujeito deve ser representado por um
pronome
pessoal do caso reto. Consequentemente, o pronome eu deve
preencher a
lacuna, mesmo estando precedido da preposio para.
Finalmente, a ltima lacuna preenchida com o pronome
oblquo tnico mim observe que agora a preposio (de) rege o
pronome.
Resposta A
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25. (Cesgranrio/BNDES/Direito/2010) A sequncia de verbos
destacada NO
pode ser considerada uma locuo verbal em
(A) Eles iam estabelecendo metas.
(B) Esperamos ser voc o vitorioso.
(C) As pessoas haviam feito suas escolhas.
(D) Estou investindo em minha profisso.
(E) Tenho de fazer planos para o futuro.
Comentrio Uma locuo verbal o conjunto constitudo de dois ou
mais
verbos, dos quais um o principal (o ltimo); e os demais,
auxiliares. As
flexes de nmero, pessoa, modo e tempo ocorrem no verbo auxiliar.
A
locuo verbal equivale a um s verbo e pode at ser articulada por
meio de
preposio.
De acordo com Luiz Antnio Sacconi, uma locuo verbal no
formada com verbo principal no particpio (observe o ltimo
exemplo). Dele
discordam autores como Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto,
Celso Cunha,
Joo Domingues Maia, por exemplo. E, pelo que parece, a
Cesgranrio tambm,
pois indicou como resposta certa a opo B (note que, na letra C,
o verbo
fazer est no particpio irregular).
Em Esperamos ser voc o vitorioso., existem duas oraes
distintas. A primeira representada somente pelo verbo Esperamos;
a
segunda, por ser voc o vitorioso. interessante perceber que a
segunda
pode ser substituda pelo pronome demonstrativo isso: Esperamos
isso.
Resposta B
26. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem
Eugnio
examinava-lhe as mudanas do rosto com comovida ateno. (l.
10-11),
o pronome oblquo lhe exerce funo sinttica idntica ao termo
destacado em
(A) Olvia se aproximou de Eugnio... (l. 1)
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(B) A enfermeira juntava os ferros. (l. 3)
(C) A respirao voltava lentamente, (l. 7)
(D) Vencera! Salvara a vida de uma criana! (l. 12)
(E) Sentia-se leve e areo. (l. 17)
Comentrio Alm de servir de complemento (objeto indireto) de
verbos
transitivos (Doei-lhe toda minha fortuna.), o pronome LHE tambm
serve para
indicar posse, a exemplo dos pronomes possessivos naturais (meu,
nosso,
vosso...). Nesse caso, a funo sinttica do LHE ser de adjunto
adnominal.
isso o que acontece na orao destacada no enunciado (Eugnio
examinava
as suas [= do pequeno paciente] mudanas do rosto com
comovida
ateno.).
Na quarta alternativa, a locuo de uma criana tem papel
semelhante ao do pronome LHE, caracteriza as possibilidades
designativas do
substantivo vida, sintaticamente outro adjunto adnominal.
Nas demais opes, temos, respectivamente, objeto indireto,
objeto direto, adjunto adverbial e predicativo do objeto direto
(representado
pelo pronome se, reflexivo).
Resposta D
27. (Cesgranrio/TJ-RO/Oficial de Justia/2008) Indique a opo em
que a
expresso em destaque pode ser substituda por lhe, assim como
em
...uma parte do mrito lhe cabe, (l. 13)
(A) O economista chamou o colega de benfeitor da natureza.
(B) A Fundao convidou o professor para o cargo de diretor.
(C) O projeto pertence ao renomado cientista.
(D) O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta.
(E) A diretora gosta muito de sua assistente.
OI OD
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Comentrio Ao completar o sentido de um verbo, o pronome pessoal
do
caso oblquo tono lhe funciona como objeto indireto dele. assim
que est
empregado no segmento sob anlise. No sentido de ter direito, ser
da
competncia, o verbo caber transitivo indireto.
Nas alternativas A, B e D, os termos destacados so objetos
diretos dos respectivos verbos: chamou, convidou e criou. Elas
devem ser
prontamente descartadas.
A alternativa C apresenta verbo transitivo indireto (algo
pertence a algum). O seu complemento pode ser substitudo pela
expresso a
ele (preposio + pronome oblquo tnico) ou pelo pronome oblquo
tono
lhe.
E o que dizer da ltima opo? Sem querer complicar muito a
sua vida, esclareo que nem todos os verbos que projetam um
argumento
regido de preposio admitem que esse termo seja substitudo pelo
pronome
tono de 3 pessoa lhe ou lhes (Dependo do regulamento. = Dependo
dele.).
So esses verbos chamados por alguns gramticos de TRANSITIVO
RELATIVO;
seus complementos so denominados COMPLEMENTOS RELATIVOS.
Resposta C
28. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) Est correta a flexo de
todas as
formas verbais da frase:
(A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondncia com
o plano
simblico e espiritual.
(B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram
quanto busca de
um sereno estabelecimento de acordos.
(C) Ao longo da Histria, naes e igrejas muitas vezes se absteram
de buscar
a convergncia de seus interesses.
(D) A pergunta de Stalin proveu de sua convico quanto ao que
torna de fato
competitivo um pas beligerante.
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(E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador no se
conteve e interveio
na Histria com a famosa frase.
Comentrio Alternativa A: o verbo advir deriva do verbo vir e
deve ser
conjugado como ele. Para que seja mantida a correlao verbal com
a forma
tem, preciso que o primeiro verbo seja conjugado na terceira
pessoa do
singular do presente do indicativo: Tudo o que advm [...]
tem....
Alternativa B: est em cena agora o verbo convir, que
tambm ocnjugado como o verbo vir. Na terceira pessoa do plural
do
pretrito perfeito do indicativo, deve ser assim conjugado: O
poder civil e a
esfera religiosa [eles] nem sempre convieram....
Alternativa C: o verbo abster (como manter, deter, conter
etc.) deriva do verbo ter e segue o modelo dele. Na terceira
pessoa do plural
do pretrito perfeito do indicativo, dever ser conjugado da
seguinte forma:
...naes e igrejas [elas] se abstiveram...
Alternativa D: como o sentido aqui originar-se, o verbo
adequado o provir, que tambm conjugado conforme o verbo vir.
Na
terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo,
a forma correta
: A pergunta de Stalin [ela] proveio....
Alternativa E: atente para o fato de que o verbo conter (que
foi conjugado no pretrito perfeito do indicativo) deriva de ter,
conforme est
dito no comentrio da letra C.
Resposta E
29. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Quanto ao emprego
das
formas verbais e ao tratamento pessoal, est plenamente correta a
frase:
(A) Vai, junta-te quele grupo de manifestantes e depois dize-me
o que
achaste.
(B) Ide, juntem-se quele grupo de manifestantes e depois
dizei-me o que
achastes.
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(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis quele grupo de
manifestantes e depois digai-nos o que acharam.
(D) Queremos que Suas Excelncias juntai-vos quele grupo de
manifestantes
e depois dizei-nos o que achsseis.
(E) Senhores, vo juntar-se quele grupo de manifestantes e depois
dizei-nos
o que acharam.
Comentrio Utilize a tabela abaixo, que serve como uma reviso
da
formao do imperativo.
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do
Subjuntivo Imperativo Negativo eu cant-o eu cant-e tu cant-a-s (-
s) cant-a tu tu cant-e-s no cant-e-s tu ele cant-a cant-e voc ele
cant-e no cant-e voc ns cant-a-mos cant-e-mos ns ns cant-e-mos no
cant-e-mos ns vs cant-a-is (- s) cant-a-i vs vs cant-e-is no
cant-e-is vs eles cant-a-m cant-e-m vocs eles cant-e-m no cant-e-m
vocs
Alternativa B: Ide = segunda pessoa do plural (vs) do
imperativo afirmativo do verbo ir; juntem = terceira pessoa do
plural
(eles/vocs) do imperativo afirmativo do verbo jantar; dize =
segunda
pessoa do plural (vs) do imperativo afirmativo do verbo dizer;
achastes =
segunda pessoa do plural (vs) do pretrito perfeito do verbo
achar. No foi
respeitada a uniformidade de tratamento entre as pessoas
gramaticais. Eis a
correo: Ide, juntai-vos quele grupo de manifestantes e depois me
dizei o
que achastes.
Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o
pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a
correo:
Queremos que Vossas Senhorias se juntem quele grupo de
manifestantes e
depois nos digam o que acharam.
Alternativa D: novamente, o fio condutor ser o pronome de
tratamento: Queremos que Suas Excelncias juntem-se quele grupo
de
manifestantes e depois nos digam o que acharam.
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Alternativa E: Senhores, vo juntar-se quele grupo de
manifestantes e depois nos digam o que acharam.
Resposta A
30. (Cesgranrio/Transpetro/Analista de Sistemas Jnior/2011)
Complete as
frases da segunda coluna com a expresso adequada
norma-padro.
I por que
II porque
III porqu
P As pessoas ficaram tranquilas ______ no tiveram de refazer o
trabalho.
Q No sei o ______ de tanta preocupao com a pressa.
R Afinal, tantas dvidas com a terapia, ______?
S Ignoro ______ razo as pessoas no se habituam solido.
O preenchimento dos espaos com as expresses que tornam as
sentenas corretas resulta nas seguintes associaes:
(A) I P , II S , III Q
(B) I S , II P , III Q
(C) I S , II R , III P
(D) I R , II P , III S
(E) I Q , II R , III P
Comentrio Letra P: porque (conjuno que indica causa, motivo,
explicao; usado em oraes subordinadas adverbiais causais e
coordenadas
sindticas explicativas).
Letra Q: porqu (substantivo, usado normalmente aps um
artigo ou outro determinante).
Letra R: por qu (preposio + advrbio interrogativo;
expresso usada no final de frase, diante de pontuao, em
frases
interrogativas).
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Letra S: por que (caso semelhante ao da letra R; porm o
que tono no est no final de frase nem antes de pontuao).
Portanto a associao correta a seguinte: I S; II P;
III Q. Percebeu que a letra R s apareceu para nos
atrapalhar?
Resposta B
31. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2011) O emprego
da
palavra/expresso destacada est INCORRETO em:
(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritrio.
(B) Indaguei a razo por que se empenhou tanto na disputa pelo
cargo.
(C) Ningum conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com
tanta
pressa.
(D) No almejava mais nada da vida, seno dignidade.
(E) Ultimamente, no ambiente profissional, s se fala acerca de
eleio.
Comentrio Alternativa A: incorreta. Escreve-se mal-humorado,
contrrio
de bem-humorado. Mau o contrrio de bom, que no se aplica ao
caso
analisado.
Alternativa B: correta. Estamos diante agora de preposio +
pronome relativo (= pela qual).
Alternativa C: correta. Onde se aplica referentemente a
lugar.
A preposio que o acompanha exigida pela regncia do verbo
chegar.
Alternativa D: correta. Preste ateno: se no, expresso
escrita separadamente, s ocorre quando o se for uma conjuno
subordinativa condicional (equivalente a caso). Exemplo: Se no
estudar, no
passar! (Caso no estude...). Nas demais construes, a
expresso
inseparvel, como um vocbulo apenas.
Alternativa E: correta. Acerca de equivale a seguinte locuo:
a respeito de (= sobre). Cuidado para no confundir com h cerca
de, que
indica a existncia aproximada de algo, tempo decorrido. Exemplo:
Neste
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curso, h cerca de 30 alunos. Estivemos aqui h cerca de um ano.
Ou,
ainda, com a cerca de, em frases como: Estamos a cerca de dois
meses da
prova. (indicando aproximadamente).
Resposta B
32. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) No trecho
"esto
convencidos de que as desigualdades so, em sua maior parte,
sociais ou
histricas" (L.8-10), a omisso da preposio "de" prejudicaria a
correo
gramatical do perodo.
Comentrio Sim, pois ela promove o vnculo entre o adjetivo
convencidos
e a orao completiva nominal subsequente. A retirada dela
afetaria a coeso
do perodo e as regras de regncia nominal.
Resposta Item certo.
Nas prximas pginas, esto relacionadas as questes analisadas
nesta aula, mas sem os respectivos comentrios, para voc
resolv-las
novamente e, assim, revisar a matria que estudou hoje.
At a prxima aula!
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Lista das Questes Comentadas
A sua vez
Boa parte das brincadeiras infantis so um
ensaio para a vida adulta. Criana brinca de ser me,
pai, cozinheiro, motorista, polcia, ladro (e isso, voc
sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime).
5 E, ah, quando no h ningum por perto, brinca de
mdico tambm. uma forma de viver todas as vidas
possveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.
Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos
poucos como se tudo isso perdesse o sentido quando
10 viramos adultos de verdade. E tudo agora para valer.
Mas ser que parar de brincar , de fato, uma deciso
madura?
Atividades de recreao e lazer estimulam o
imaginrio e a criatividade, facilitam a socializao e
15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso
for o objetivo, perde a graa, deixa de ser brincadeira.
Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na
agenda. Voc s brinca de verdade (ainda que de
mentirinha) pelo prazer de brincar. E s. Como escreveu
20 Rubem Alves, quem brinca no quer chegar a lugar
nenhum j chegou. QUINTANILHA, Leandro
Disponvel em:
http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe
_no_chao/conteudo_399675.shtml
Voc j grandinho o suficiente para saber que brincadeira para a
vida
toda
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1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo
destacado
impessoal na frase
(A) (e isso, voc sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao
crime). (l.
3-4).
(B) E, ah, quando no h ningum por perto,... (l. 5).
(C) E tudo agora para valer. (l. 10).
(D) Vira mais uma atividade produtiva a cumprir... (l. 17).
(E) quem brinca no quer chegar a lugar nenhum (l. 20-21).
2. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2011) O verbo
destacado
NO impessoal em:
(A) Fazia dias que aguardava a sua transferncia para o setor de
finanas.
(B) Espero que no haja empecilhos minha promoo.
(C) Fez muito frio no dia da inaugurao da nova filial.
(D) J passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
3. (Cesgranrio/Petrobras /Administrador Jnior/2011) Considere as
frases
abaixo.
I. H amigos de infncia de quem nunca nos esquecemos.
II. Deviam existir muitos funcionrios despreparados; por isso,
talvez,
existissem discordncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo
existir
por haver, a sequncia correta
(A) existem, devia haver, houvesse.
(B) existe, devia haver, houvessem.
(C) existe, devia haver, houvesse.
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(D) existem, deviam haver, houvesse.
(E) existe, deviam haver, houvessem.
4. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) Transpondo-se
o trecho
O futuro construdo a cada instante da vida, para a voz
passiva
sinttica, tem-se a forma verbal
(A) constri-se.
(B) construiu-se.
(C) h de ser construdo.
(D) pode ser construdo.
(E) foi construdo.
5. (Cesgranrio/Prominp/Tcnico/2010) Em qual, dentre as frases
abaixo, a
forma verbal em destaque est corretamente empregada?
(A) O fogo no foi acendido at aquele momento.
(B) A inveno foi aceita de imediato.
(C) As crianas foram expulsadas da cozinha.
(D) Ele tinha limpo a cozinha depois do acidente.
(E) Ele tinha aceso o fogo pela manh.
6. (Cesgranrio/Transpetro/Tcnico em Enfermagem/2011) Considere a
frase
abaixo.
O chefe de vrios departamentos identifica a mudana no cenrio
da
informtica.
A palavra identifica pode ser substituda, mantendo o sentido
da
sentena, pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padro,
por
(A) vm
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(B) veem
(C) vem
(D) v
(E) viram
7. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Tc. de Administrao/2009)
Assinale a
opo em que possvel substituir, de acordo com a norma culta,
a
expresso grifada pela palavra onde.
(A) O cinema em que nos encontramos passa bons filmes.
(B) Vejo voc s 11 horas, quando iremos almoar.
(C) Se o tempo melhorar, ento vamos praia.
(D) A situao que ele criou no aceitvel.
(E) Lembrei-me do tempo no qual amos juntos trabalhar.
O Cerco Total aos Fumantes
O estado de So Paulo aprova a lei antifumo mais
restritiva do pas. um grande passo para tentar
apagar o cigarro da vida moderna.
A vida de quem fuma s piora no Brasil e no
mundo. Mas agora, em So Paulo, fumar virou um
inferno. Daqui para a frente, ser proibido acender
cigarros, cachimbos e charutos em qualquer ambiente
5 coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:
1) restaurantes no podero mais ter alas para
fumantes; 2) bares tero de aposentar seus cinzeiros;
3) hotis passaro a fiscalizar seus hspedes; e
4) empresas sero obrigadas a fechar as acinzentadas
10 salinhas conhecidas como fumdromos. Quem quiser
-
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dar suas tragadas s poder faz-lo em casa, no
carro ou ao ar livre. A lei to rigorosa que mesmo
ambientes com teto alto e sem paredes, como
marquises, sero vetados ao tabaco. Os empresrios
15 que no se adequarem lei em noventa dias podero
ser multados em at 3,2 milhes de reais. para deixar
qualquer um sem flego. [...]
No Palcio dos Bandeirantes quem quer fumar
um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o porto e
20 sair para a rua. Quando chove pior, porque a gente
precisa usar o guarda-chuva para chegar l, conta um
funcionrio da Casa Civil do governo. Ficou to difcil
fumar que at decidi parar, diz ele. [...]
Quem considera a lei exagerada deve saber que
25 So Paulo apenas se alinha a uma tendncia mundial.
Em Londres, desde 2007 no se pode fumar em
espaos fechados, como pubs, cafs, restaurantes e
escritrios. L, tambm foram extintos os fumdromos.
Em Nova York, j proibido fumar em lugares
30 fechados, desde 2003. No estado americano da
Califrnia, a lei ainda mais dura. H mais de um ano
vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros
tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont,
tambm na Califrnia, a restrio chega aos lares.
35 No se podem acender cigarros em apartamentos que
dividam cho, teto ou parede com outros. Os fumantes
americanos tm outro problema com que se preocupar:
eles pagam, em mdia, 25% a mais pelo plano de
sade, j que o cigarro est associado a um sem-
40 nmero de doenas. O caso mais radical o do Buto,
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pequeno pas espremido entre a ndia e a China, que
simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004.
A brasa do tabagismo est-se apagando mundo afora.
E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja
45 reavivada.
BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)
8. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Os
empresrios
que no se adequarem lei em noventa dias podero ser multados
em
at 3,2 milhes de reais. (l. 14-16), o termo que apresenta a
mesma
classe gramatical que em
(A) A lei to rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem
paredes,
(l. 12-13)
(B) Ficou to difcil fumar que at decidi parar, (l. 22-23)
(C) Quem considera a lei exagerada deve saber que So Paulo
apenas se
alinha a uma tendncia mundial. (l. 24-25)
(D) Os fumantes americanos tm outro problema com que se
preocupar: (l.
36-37)
(E) E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja
reavivada. (l. 44-
45)
[...]
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9. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011) O
elemento que
possui, em todas as suas ocorrncias (L.7, 8, 13 e 14), a
propriedade de
retomar palavras ou expresses que o antecedem no texto.
10. (Cesgranrio/Decea/Tc. em Inform. Aeronuticas/2009)
Portanto,
fujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que
penaliza a
nossa capacidade de contemplar, (l. 46-48)
De acordo com a norma padro, os termos em destaque podem ser
corretamente substitudos por
(A) foge / sua.
(B) foge / tua.
(C) fuja / tua.
(D) fujas / tua.
(E) fujam / vossas.
11. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intrprete/2009) Assinale a opo
cujo
termo destacado DIFERE gramaticalmente dos demais.
(A) Ser cada vez mais rpido... (l. 3)
(B) Eficincia hoje mais produo... (l. 11-12)
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(C) para mais consumo e mais lucro. (l. 12-13)
(D) j que isso significa mais emprego. (l. 15)
(E) ... estamos tendo mais sabedoria, (l. 51)
O MENINO DOENTE
O menino dorme.
Para que o menino
Durma sossegado,
Sentada ao seu lado
5 A mezinha canta:
Dodi, vai-te embora!
Deixa o meu filhinho,
Dorme... dorme... meu...
Morta de fadiga,
10 Ela adormeceu.
En