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 PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1  A p r e s en t a ç ã o d o P r o f e s sor Caro Aluno, Sou o professor Albert Iglésia. É com imensa satisfação que me aproximo de você. Neste primeiro contato, gostaria de falar um pouco sobre minha formação e minha experiência no ensino de Língua Portuguesa para concursos. Sou graduado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília (UnB) e possuo especialização em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo Branco. Há onze anos ministro aulas voltadas para concursos públicos. Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Desde 2004 moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, compreensão e interpretação de texto e redação oficial. Possuo experiência com diversas bancas examinadoras. Entre elas, destaco aqui as principais: Cespe, FCC, Esaf, FGV e Cesgranrio. Já participei da preparação de diversos alunos para os mais importantes concursos nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU, Tribunais, Petrobras, BNDES, Receita Federal, PF, Bacen, CGU, Abin, BB, CEF, TJDFT, PCDF, TCDF, Detran-DF, etc.). Além de ensinar nos cursinhos preparatórios, também atuo como instrutor da Esaf (já tendo lecionado aulas de gramática e redação oficial para auditores e analistas da Receita Federal) e de outras instituições profissionalizantes. Por quase seis anos estive cedido à Casa Civil da Presidência da República, onde atuei no setor de capacitação de servidores e ministrei cursos de atualização gramatical e redação oficial. Sempre que precisar, faça contato comigo; meu e-mail é: [email protected]. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar ao seu lado para ajudá-lo a conquistar a tão sonhada vaga. Para você refletir: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração” (Thomas Edison ).
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Português - Aula 00

Nov 02, 2015

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Diego Palmiere

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  • PACOTE DE TEORIA E EXERCCIOS PARA

    ESCRITURRIO BANCO DO BRASIL

    PROFESSOR ALBERT IGLSIA

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    Apresentao do Professor

    Caro Aluno,

    Sou o professor Albert Iglsia. com imensa satisfao que me

    aproximo de voc. Neste primeiro contato, gostaria de falar um pouco sobre

    minha formao e minha experincia no ensino de Lngua Portuguesa para

    concursos.

    Sou graduado em Letras (Portugus/Literatura) pela Universidade

    de Braslia (UnB) e possuo especializao em Lngua Portuguesa pelo

    Departamento de Ensino e Pesquisa do Exrcito Brasileiro em parceria com a

    Universidade Castelo Branco.

    H onze anos ministro aulas voltadas para concursos pblicos.

    Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro meu estado de origem.

    Desde 2004 moro em Braslia, onde dou aulas de gramtica, compreenso e

    interpretao de texto e redao oficial. Possuo experincia com diversas

    bancas examinadoras. Entre elas, destaco aqui as principais: Cespe, FCC, Esaf,

    FGV e Cesgranrio. J participei da preparao de diversos alunos para os mais

    importantes concursos nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU,

    Tribunais, Petrobras, BNDES, Receita Federal, PF, Bacen, CGU, Abin, BB, CEF,

    TJDFT, PCDF, TCDF, Detran-DF, etc.).

    Alm de ensinar nos cursinhos preparatrios, tambm atuo como

    instrutor da Esaf (j tendo lecionado aulas de gramtica e redao oficial para

    auditores e analistas da Receita Federal) e de outras instituies

    profissionalizantes. Por quase seis anos estive cedido Casa Civil da

    Presidncia da Repblica, onde atuei no setor de capacitao de servidores e

    ministrei cursos de atualizao gramatical e redao oficial.

    Sempre que precisar, faa contato comigo; meu e-mail :

    [email protected]. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar

    ao seu lado para ajud-lo a conquistar a to sonhada vaga.

    Para voc refletir: Talento 1% inspirao e 99%

    transpirao (Thomas Edison).

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    O Curso Proposto a Voc

    Este um curso de teoria e exerccios comentados. Est

    dividido em nove aulas, incluindo esta que se destina minha breve

    apresentao pessoal, apresentao do curso que voc adquirir e aula

    demonstrativa.

    Nossas aulas focalizaro o que de mais frequente vem

    surgindo nas provas da Cesgranrio. Apresentarei a teoria importante para

    que o aluno do Ponto faa uma tima prova de Lngua Portuguesa e

    comentarei exerccios de provas anteriores inerentes aos assuntos abordados

    em cada aula. Obviamente, darei preferncia s questes elaboradas pela

    organizadora do seu concurso. Conforme a convenincia, utilizarei

    exerccios de outras bancas para consubstanciar seu aprendizado.

    Ultimamente, a Cesgranrio vem cobrando dos candidatos,

    sobretudo, conhecimentos a respeito de:

    a) compreenso e interpretao de texto;

    b) significao contextual de palavras e expresses;

    c) ortografia e seleo vocabular;

    d) emprego de verbos e pronomes;

    e) anlise sinttica dos termos da orao;

    f) valores semnticos de oraes e conjunes;

    g) pontuao (principalmente o uso da vrgula);

    h) regncia e crase; e

    i) concordncia.

    A partir disso e sem perder de vista o edital do concurso, montei a

    programao abaixo como estratgia de estudo:

    AULA CONTEDO

    0 Apresentao

    Classes das Palavras (nfase nos verbos e pronomes)

    1 Regncia

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    Crase

    2 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte I

    3 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte II

    4 Pontuao

    5 Concordncia

    6 Ortografia Oficial

    Acentuao Grfica

    7

    Compreenso e Interpretao de Texto

    Significao das Palavras

    Tipologia Textual

    8 Redao de Correspondncias Oficiais

    Ao trmino de cada aula, as questes utilizadas sero transcritas

    sem os respectivos comentrios na ltima parte do material, para que voc

    tenha a oportunidade de resolv-las sem a influncia imediata do professor e,

    assim, fazer uma reviso do contedo estudado durante a semana. Na

    sequncia estar o gabarito delas. Ao final do curso, teremos resolvido

    aproximadamente 225 exerccios, diludos em cerca de 540 pginas.

    Apresentao da Matria

    A partir de agora, comeo a ministrar o primeiro contedo deste

    curso, que corresponde aula 0 (ou demonstrativa).

    Acredito que voc obter uma noo de como as explicaes sero

    transmitidas, do grau de complexidade das aulas e da linguagem que usarei

    em nossos prximos encontros.

    Espero que aproveite cada explicao e cada exemplo da melhor

    forma possvel. Interaja comigo nos fruns. A sua participao fundamental

    para o bom rendimento do curso.

    No mais, vamos ao que interessa, lembrando sempre que a

    adequada compreenso de um assunto requer, s vezes, a abordagem de

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    outros casos, uma explicao mais detalhada, estendida. Por meio de uma

    anlise comparativa, possvel desfazer algumas dvidas e confirmar

    conceitos importantes sobre a matria. Ento, no estranhe se eu me alongar

    um pouco nas explicaes e relacionar alguma questo que traga nas

    alternativas um assunto que v alm do foco desta aula. Meu intuito tornar

    seu aprendizado mais substancial e evitar que voc cometa erros que

    facilmente podem ser evitados com o conhecimento que lhe transmitirei.

    A sua vez

    Boa parte das brincadeiras infantis so um

    ensaio para a vida adulta. Criana brinca de ser me,

    pai, cozinheiro, motorista, polcia, ladro (e isso, voc

    sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime).

    5 E, ah, quando no h ningum por perto, brinca de

    mdico tambm. uma forma de viver todas as vidas

    possveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.

    Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos

    poucos como se tudo isso perdesse o sentido quando

    10 viramos adultos de verdade. E tudo agora para valer.

    Mas ser que parar de brincar , de fato, uma deciso

    madura?

    Atividades de recreao e lazer estimulam o

    imaginrio e a criatividade, facilitam a socializao e

    15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso

    for o objetivo, perde a graa, deixa de ser brincadeira.

    Voc j grandinho o suficiente para saber que brincadeira para a vida

    toda

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    Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na

    agenda. Voc s brinca de verdade (ainda que de

    mentirinha) pelo prazer de brincar. E s. Como escreveu

    20 Rubem Alves, quem brinca no quer chegar a lugar

    nenhum j chegou. QUINTANILHA, Leandro

    Disponvel em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe

    _no_chao/conteudo_399675.shtml

    1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado

    impessoal na frase

    (A) (e isso, voc sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime). (l.

    3-4).

    (B) E, ah, quando no h ningum por perto,... (l. 5).

    (C) E tudo agora para valer. (l. 10).

    (D) Vira mais uma atividade produtiva a cumprir... (l. 17).

    (E) quem brinca no quer chegar a lugar nenhum (l. 20-21).

    Comentrio Verbo impessoal aquele que no tem sujeito, podendo

    flexionar-se na terceira pessoa do singular. Configuram casos de

    impessoalidade os seguintes verbos:

    Choveu muito.

    Deve nevar muito naquelas regies.

    Aqui faz veres terrveis.

    Deve fazer dez anos que eles chegaram.

    H anos no o vejo.

    Ia para dez anos que no o via.

    J passava de dez horas.

    Poder haver alunos reprovados.

    Verbos que indicam fenmenos naturais

    Verbos que indicam tempo decorrido

    Verbo haver com sentido de existir, acontecer, ocorrer.

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    Na alternativa A, o termo isso o sujeito da forma verbal

    implica. Na alternativa B, o termo ningum o objeto direto do verbo

    h, que foi empregado com o sentido de existir. Na alternativa C, o termo

    tudo o sujeito do verbo . Na alternativa D, o sujeito a expresso tudo

    isso, oculta na linha 17; mas expressa na linha 15. Na alternativa E, o sujeito

    o pronome quem.

    Resposta B

    2. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2011) O verbo destacado

    NO impessoal em:

    (A) Fazia dias que aguardava a sua transferncia para o setor de finanas.

    (B) Espero que no haja empecilhos minha promoo.

    (C) Fez muito frio no dia da inaugurao da nova filial.

    (D) J passava das quatro horas quando ela chegou.

    (E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

    Comentrio Depois da explicao acima, no acredito que voc errou esta

    questo. Repare que a ltima alternativa apresenta o verbo haver formando

    um tempo composto (pretrito mais-que-perfeito do subjuntivo) com o

    particpio do verbo acertar. Nesse caso, ele auxiliar e no impessoal, tanto

    verdade que a flexo de nmero e pessoa recai sobre ele. Compare com este

    exemplo: Embora (eles) houvessem acertado a hora, eles chegaram

    atrasados.

    Resposta E

    3. (Cesgranrio/Petrobras /Administrador Jnior/2011) Considere as frases

    abaixo.

    I. H amigos de infncia de quem nunca nos esquecemos.

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    II. Deviam existir muitos funcionrios despreparados; por isso, talvez,

    existissem discordncias entre os elementos do grupo.

    Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir

    por haver, a sequncia correta

    (A) existem, devia haver, houvesse.

    (B) existe, devia haver, houvessem.

    (C) existe, devia haver, houvesse.

    (D) existem, deviam haver, houvesse.

    (E) existe, deviam haver, houvessem.

    Comentrio Ficou fcil, certo? Em I, o verbo haver impessoal, pois tem o

    mesmo sentido do verbo existir, que no impessoal A substituio daquele

    por este faz surgir: Existem amigos... Em II, ocorre o contrrio: a substituio

    de um verbo pessoal por um impessoal. Atente para o fato de que, como verbo

    principal de uma locuo, o verbo impessoal haver transfere sua

    impessoalidade para o verbo auxiliar, obrigando-o a permanecer na terceira

    pessoa do singular. Veja a frase j com a alterao proposta pelo examinador:

    Devia haver muitos funcionrios despreparados; por isso, talvez, houvesse

    discordncias entre os elementos do grupo.

    Resposta A

    4. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) Transpondo-se o trecho

    O futuro construdo a cada instante da vida, para a voz passiva

    sinttica, tem-se a forma verbal

    (A) constri-se.

    (B) construiu-se.

    (C) h de ser construdo.

    (D) pode ser construdo.

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    (E) foi construdo.

    Comentrio A questo explorou a flexo das vozes verbais.

    1. ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo.

    Ex.: Cabral descobriu o Brasil.

    2. PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo.

    Ex.: O Brasil foi descoberto por Cabral.

    ATENO! 1 Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o

    SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o

    OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva.

    2 Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa for

    INDETERMINADO, na voz passiva no haver AGENTE DA PASSIVA.

    Ex.: Resolveram as questes. voz ativa com sujeito indeterminado.

    As questes foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questes.) voz

    passiva sem agente da passiva.

    3 A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analtica e

    pronominal ou sinttica.

    Ex.: Aquelas crianas foram abandonadas. verbo auxiliar + verbo principal

    no particpio = analtica.

    Abandonaram-se aquelas crianas. verbo TRANSITIVO DIRETO +

    pronome SE = sinttica.

    Agora considere o seguinte trecho: [...] Pacientes afetados pela

    sndrome ultrapassaram muito a fronteira da adaptabilidade s demandas

    [...]. Novamente, vamos treinar a transformao da voz ativa para a passiva.

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    VOZ ATIVA VOZ PASIVA

    Sujeito

    Pacientes

    afetados pela

    sndrome

    Agente da

    passiva

    pelos pacientes

    afetados pela

    sndrome

    Verbo

    transitivo

    direto

    ultrapassaram (o

    que?)

    Locuo verbal

    (voz passiva

    analtica)

    foi ultrapassada

    Objeto direto

    a fronteira da

    adaptabilidade s

    demandas

    Sujeito

    paciente

    A fronteira da

    adaptabilidade s

    demandas

    Ateno! preciso haver correspondncia entre o tempo e o modo do verbo

    na voz ativa e na voz passiva e entre a passiva sinttica e a passiva

    analtica. No exemplo acima, o verbo ultrapassaram est flexionado no

    pretrito perfeito do indicativo, mesmo tempo e modo da locuo foi

    ultrapassada (repare a flexo do verbo auxiliar, pois ele que indica da

    conjugao).

    3. REFLEXIVA indica que o processo verbal praticado e sofrido pelo sujeito ao mesmo tempo.

    Ex.: No me considero to importante.

    Reservamo-nos o direito de ficar calado.

    Ele se deu um presente.

    Bem, depois da colher de ch, j possvel resolvermos

    corretamente a questo da prova. Em construdo, a flexo do verbo auxiliar

    no presente do indicativo indica o tempo e o modo que o verbo da voz

    passiva sinttica dever assumir: constri-se. Detalhe: o verbo principal da

    locuo (construir) que surge na passiva sinttica.

    Resposta A

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    5. (Cesgranrio/Prominp/Tcnico/2010) Em qual, dentre as frases abaixo, a

    forma verbal em destaque est corretamente empregada?

    (A) O fogo no foi acendido at aquele momento.

    (B) A inveno foi aceita de imediato.

    (C) As crianas foram expulsadas da cozinha.

    (D) Ele tinha limpo a cozinha depois do acidente.

    (E) Ele tinha aceso o fogo pela manh.

    Comentrio Aqui a Cesgranrio tratou do emprego do particpio. Deixe-me

    falar sobre cada uma das formas nominais primeiro para depois voltar

    questo.

    1. Infinitivo a forma como designamos os verbos. O infinitivo impessoal quando, no flexionado, no se refere a nenhuma pessoa

    gramatical e desempenha a funo de substantivo. Por outro lado, ser pessoal

    quando, flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. No transmite

    nenhuma noo temporal.

    Ex.: Minha diverso predileta danar. (substantivo)

    Estamos felizes por termos conseguido a vitria. (ns: sujeito)

    2. Gerndio Expressa a ao em desenvolvimento. Ex.: Pessoas sorrindo compunham a foto. (adjetivo)

    Chegando o dinheiro, viajou. (advrbio)

    3. Particpio Assume valor de substantivo e de adjetivo.

    Ex.: A chegada do avio foi pontual. (substantivo)

    Os fogos de artifcio tornaram a cidade iluminada. (adjetivo)

    O particpio regular (terminao ado e ido)

    normalmente usado na voz ativa, com os auxiliares ter ou haver.

    Ex.: Ele no tinha aceitado as minhas desculpas.

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    Assim, as letras D e E deveriam ser escritas da seguinte

    forma, respectivamente: Ele tinha limpado a cozinha...; Ele tinha acendido o

    fogo...

    O particpio irregular normalmente usado na voz passiva

    com os auxiliares ser ou estar.

    Ex.: Minhas desculpas no foram aceitas por ele.

    Assim, as letras A e C deveriam ser escritas da seguinte

    forma, respectivamente: O fogo no foi aceso...; As crianas foram

    expulsas...

    Resposta B

    6. (Cesgranrio/Transpetro/Tcnico em Enfermagem/2011) Considere a frase

    abaixo.

    O chefe de vrios departamentos identifica a mudana no cenrio da

    informtica.

    A palavra identifica pode ser substituda, mantendo o sentido da

    sentena, pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padro, por

    (A) vm

    (B) veem

    (C) vem

    (D) v

    (E) viram

    Comentrio Questo fcil, do tipo daquelas que voc jamais pode errar. O

    verbo ver, tal como o verbo identificar, concorda com chefe e se flexiona

    tambm na terceira pessoa do singular do presente do indicativo: v. A

    inteno do examinador foi confundi-lo aproximando do verbo uma expresso

    no plural (vrios departamentos), a fim de faz-lo flexionar o verbo tambm

    no plural.

    Resposta D

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    7. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Tc. de Administrao/2009) Assinale a

    opo em que possvel substituir, de acordo com a norma culta, a

    expresso grifada pela palavra onde.

    (A) O cinema em que nos encontramos passa bons filmes.

    (B) Vejo voc s 11 horas, quando iremos almoar.

    (C) Se o tempo melhorar, ento vamos praia.

    (D) A situao que ele criou no aceitvel.

    (E) Lembrei-me do tempo no qual amos juntos trabalhar.

    Comentrio Conforme as regras gramaticais vigentes, onde s deve ser

    empregado quando fizer clara referncia a lugar e puder ser substitudo por o

    lugar em que. Isso s possvel na primeira alternativa. Leia abaixo um

    pouco mais sobre isso

    A casa onde morei era muito antiga. (certo)

    A reunio onde estvamos acabou tarde. (errado)

    ONDE usado restritivamente em referncia a lugar.

    ONDE pronome relativo quando substitui um termo

    antecedente, como no primeiro exemplo (onde = escola). No deve ser

    confundido com onde = advrbio interrogativo: Onde voc estuda?.

    Observe que agora o vocbulo onde no substitui nenhum termo anterior,

    apenas introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar.

    Resposta A

    O Cerco Total aos Fumantes

    O estado de So Paulo aprova a lei antifumo mais

    restritiva do pas. um grande passo para tentar

    apagar o cigarro da vida moderna.

    A vida de quem fuma s piora no Brasil e no

    mundo. Mas agora, em So Paulo, fumar virou um

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    inferno. Daqui para a frente, ser proibido acender

    cigarros, cachimbos e charutos em qualquer ambiente

    5 coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:

    1) restaurantes no podero mais ter alas para

    fumantes; 2) bares tero de aposentar seus cinzeiros;

    3) hotis passaro a fiscalizar seus hspedes; e

    4) empresas sero obrigadas a fechar as acinzentadas

    10 salinhas conhecidas como fumdromos. Quem quiser

    dar suas tragadas s poder faz-lo em casa, no

    carro ou ao ar livre. A lei to rigorosa que mesmo

    ambientes com teto alto e sem paredes, como

    marquises, sero vetados ao tabaco. Os empresrios

    15 que no se adequarem lei em noventa dias podero

    ser multados em at 3,2 milhes de reais. para deixar

    qualquer um sem flego. [...]

    No Palcio dos Bandeirantes quem quer fumar

    um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o porto e

    20 sair para a rua. Quando chove pior, porque a gente

    precisa usar o guarda-chuva para chegar l, conta um

    funcionrio da Casa Civil do governo. Ficou to difcil

    fumar que at decidi parar, diz ele. [...]

    Quem considera a lei exagerada deve saber que

    25 So Paulo apenas se alinha a uma tendncia mundial.

    Em Londres, desde 2007 no se pode fumar em

    espaos fechados, como pubs, cafs, restaurantes e

    escritrios. L, tambm foram extintos os fumdromos.

    Em Nova York, j proibido fumar em lugares

    30 fechados, desde 2003. No estado americano da

    Califrnia, a lei ainda mais dura. H mais de um ano

    vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros

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    tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont,

    tambm na Califrnia, a restrio chega aos lares.

    35 No se podem acender cigarros em apartamentos que

    dividam cho, teto ou parede com outros. Os fumantes

    americanos tm outro problema com que se preocupar:

    eles pagam, em mdia, 25% a mais pelo plano de

    sade, j que o cigarro est associado a um sem-

    40 nmero de doenas. O caso mais radical o do Buto,

    pequeno pas espremido entre a ndia e a China, que

    simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004.

    A brasa do tabagismo est-se apagando mundo afora.

    E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja

    45 reavivada.

    BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)

    8. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Os empresrios

    que no se adequarem lei em noventa dias podero ser multados em

    at 3,2 milhes de reais. (l. 14-16), o termo que apresenta a mesma

    classe gramatical que em

    (A) A lei to rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem paredes,

    (l. 12-13)

    (B) Ficou to difcil fumar que at decidi parar, (l. 22-23)

    (C) Quem considera a lei exagerada deve saber que So Paulo apenas se

    alinha a uma tendncia mundial. (l. 24-25)

    (D) Os fumantes americanos tm outro problema com que se preocupar: (l.

    36-37)

    (E) E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja reavivada. (l. 44-

    45)

    Comentrio Nas provas da Cesgranrio, frequente o tipo de questo que

    explore a classe gramatical do vocbulo que. Entre suas diversas

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    classificaes, ele pode ser conjuno, pronome relativo, palavra expletiva,

    interjeio etc. Vejamos o que temos aqui.

    No enunciado, o que um tpico pronome relativo.

    Lembremos que pronome relativo introduz orao adjetiva, de carter

    explicativo ou restritivo. Note que a orao que no se adequarem lei em

    noventa dias caracteriza os empresrios que podero sofrer penalidade,

    restringindo o alcance semntico do substantivo (empresrios) a que se

    refere.

    Na alternativa D, o que cumpre semelhante papel. A orao

    com que se preocupar limita o sentido do substantivo problema,

    antecedente do relativo que. Ressalte-se aqui a presena da preposio

    com iniciando a orao adjetiva restritiva. Ela surge no segmento por ser

    exigida pela forma verbal PREOCUPAR-SE (quem se preocupa, preocupa-se

    com...). Se o termo seguinte ao pronome relativo reger preposio, esta ser

    empregada antes mesmo do relativo.

    Nas alternativas A e B, o que uma conjuno

    subordinativa consecutiva, pois exprime o desdobramento do fato declarado

    anteriormente. Contribui para esse entendimento o emprego anterior do

    advrbio to. E aqui est uma pista valiosssima: os pares to/tanto...

    que/de sorte que/de forma que... indicam a consequncia do que foi dito.

    As letras C e E trazem o que como conjuno integrante, pois

    ele articula oraes subordinadas substantivas que completam,

    respectivamente, os significados dos verbos saber (saber o qu? ...isso) e

    deixar (deixar o qu? ...isso).

    O quadro abaixo vai ajud-lo a guardar as tpicas conjunes

    subordinativas (mas lembro que a melhor maneira de classific-las

    adequadamente notar o seu valor semntico na orao em que surge).

    CONJUNES SUBORDINATIVAS

    integrantes (introduzem oraes que, se

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    subordinadas que funcionam como

    substantivos: subjetiva, predicativa,

    objetiva direta, objetiva indireta,

    completiva nominal, apositiva)

    adverbiais (introduzem oraes subordinadas que traduzem circunstncias)

    causais

    que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto

    como, j que, uma vez que, desde que, na medida em

    que

    comparativas

    como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (to

    ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou

    do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do

    mesmo modo que), o mesmo que (= como)

    concessivas

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda

    quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por

    muito que, por menos que, se bem que, em que (pese),

    nem que, dado que, sem que (= embora no)

    condicionais se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=

    se no), a no ser que, a menos que, dado que.

    conformativas como, conforme, segundo, consoante

    consecutivas

    que (precedido dos termos intensivos tal, to, tanto,

    tamanho, s vezes subentendidos), de sorte que, de

    modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que

    (no)

    finais para que, a fim de que, que (= para que), de modo que

    proporcionais

    proporo que, medida que, ao passo que, quanto

    mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos),

    quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais),

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    (tanto)... quanto

    temporais

    Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre

    que, assim que, desde que, antes que, depois que, at

    que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que

    Resposta D

    [...]

    [...]

    9. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011) O elemento que

    possui, em todas as suas ocorrncias (L.7, 8, 13 e 14), a propriedade de

    retomar palavras ou expresses que o antecedem no texto.

    Comentrio Preste muita ateno no enunciado. O que o examinador

    procura, na verdade, um pronome relativo, pois ele que retoma palavras

    ou expresses antecedentes. Assim sendo, o item est errado. Vejamos:

    mostra que h setores (l. 7) => conjuno integrante,

    pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto direto do verbo

    mostrar.

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    como a construo civil, que tem uma (l. 8) =>

    pronome relativo, pois substitui a expresso construo civil na orao em

    que aparece. Repare: a construo civil tem uma. Observao: a orao

    introduzida por pronome relativo chamada subordinada adjetiva.

    que um equvoco (l 13) => outra conjuno

    integrante, pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto

    direto do verbo mostrar (l. 12).

    mostram que o mercado de trabalho j bem (l. 14) =>

    outra vez temos uma conjuno integrante, que introduz orao

    substantiva. O que introduz o objeto direto do verbo mostrar. Repare o

    artifcio: Os nmeros mostram ISSO. O vocbulo ISSO equivale-se orao

    (substantiva) que o mercado de trabalho j ...

    Resposta Item errado.

    10. (Cesgranrio/Decea/Tc. em Inform. Aeronuticas/2009) Portanto,

    fujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza a

    nossa capacidade de contemplar, (l. 46-48)

    De acordo com a norma padro, os termos em destaque podem ser

    corretamente substitudos por

    (A) foge / sua.

    (B) foge / tua.

    (C) fuja / tua.

    (D) fujas / tua.

    (E) fujam / vossas.

    Comentrio O verbo destacado est no modo imperativo afirmativo e

    alude primeira pessoa do plural (ns). O emprego do pronome

    possessivo nossa preserva a harmonia da relao estabelecida entre esses

    trs itens gramaticais.

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    A forma verbal foge (alternativa B) alude segunda pessoa

    do singular (tu) do verbo fugir. Lembre-se de que a segunda pessoa do

    singular e a do plural (vs) dispensam a desinncia s no imperativo

    afirmativo: foge tu, fugi vs. A opo por uma ou por outra forma leva-nos a

    empregar os pronomes possessivos tua ou vossa, respectivamente.

    Ressalte-se que na letra C a forma fuja refere-se terceira

    pessoa do singular do modo imperativo afirmativo; portanto o pronome

    possessivo adequado sua. E, ainda, fujam aponta para a terceira pessoa

    do plural, admitindo-se tambm o uso do possessivo sua.

    Resposta B

    Acredito que o esquema abaixo o facilitar a entender o

    processo de formao dos tempos e modos derivados do presente do

    indicativo.

    Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo Pretrito Imperfeito do Indicativo eu cant-o eu cant-e eu cant-a-va tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s no cant-e-s tu tu cant-a-va-s ele cant-a cant-e voc ele cant-e no cant-e voc ele cant-a-va ns cant-a-mos cant-e-mos ns ns cant-e-mos no cant-e-mos ns ns cant--va-mos vs cant-a-is (- s) cant-a-i vs vs cant-e-is no cant-e-is vs vs cant--ve-is eles cant-a-m cant-e-m vocs eles cant-e-m no cant-e-m vocs eles cant-a-va-m

    11. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intrprete/2009) Assinale a opo cujo

    termo destacado DIFERE gramaticalmente dos demais.

    (A) Ser cada vez mais rpido... (l. 3)

    (B) Eficincia hoje mais produo... (l. 11-12)

    (C) para mais consumo e mais lucro. (l. 12-13)

    (D) j que isso significa mais emprego. (l. 15)

    (E) ... estamos tendo mais sabedoria, (l. 51)

    Comentrio Desconsidere o texto, pois voc no precisa dele.

    Quando a palavra MAIS surgir atrelada a substantivo e

    exprimir quantidade indeterminada, ser pronome indefinido, como

    aconteceu nas quatro ltimas alternativas. Diferentemente, ser classificada

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    como advrbio quando se referir a verbo, adjetivo ou outro advrbio,

    intensificando-lhes o sentido, a exemplo do seu emprego na primeira

    alternativa.

    Resposta A

    O MENINO DOENTE

    O menino dorme.

    Para que o menino

    Durma sossegado,

    Sentada ao seu lado

    5 A mezinha canta:

    Dodi, vai-te embora!

    Deixa o meu filhinho,

    Dorme... dorme... meu...

    Morta de fadiga,

    10 Ela adormeceu.

    Ento, no ombro dela,

    Um vulto de santa,

    Na mesma cantiga,

    Na mesma voz dela,

    15 Se debrua e canta:

    Dorme, meu amor.

    Dorme, meu benzinho...

    E o menino dorme.

    BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.

    12. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009)

    Dodi, vai-te embora!

    Deixa o meu filhinho,

    Dorme... dorme... meu...

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    Essa estrofe do poema construda como um dilogo imaginrio, com o

    uso da segunda pessoa do singular - tu.

    Empregando-se a terceira pessoa (voc), como devem ficar os verbos

    adotados na estrofe?

    (A) vs / deixes / durmas

    (B) vais / deixas / dormes

    (C) v / deixe / durma

    (D) ide / deixai / dormi

    (E) vo / deixem / durmam

    Comentrio Aqui, a banca explorou o que chamamos de uniformidade de

    tratamento. Este tipo de questo geralmente envolve verbo no imperativo

    (negativo ou afirmativo), pois dificulta a anlise dos candidatos, funciona como

    pedra de tropeo.

    A segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo (que

    foi usado no texto) deriva da segunda pessoa do singular do presente do

    indicativo sem a desinncia s:

    tu vais > vai tu;

    tu deixas > deixa tu;

    tu dormes > dorme tu.

    J a terceira pessoa do singular deriva da terceira pessoa do

    singular do presente do subjuntivo (troca-se o pronome ele/ela por voc):

    (que) ele v > v voc;

    (que) ele deixe > deixe voc;

    (que) ele durma > durma voc.

    Resposta C

    13. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justia/2008) As formas verbais esto

    corretamente conjugadas em

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    (A) Escreve nesta folha o que voc achou da proposta.

    (B) indispensvel que todos os interessados fazem a sua parte.

    (C) Todas as pessoas que vem a Amaznia ficam deslumbradas.

    (D) Quando a Fundao propor um programa de preservao, a populao

    aplaudir.

    (E) Espero que as pessoas se precavenham contra a destruio da floresta.

    Comentrio O erro da alternativa A encontra-se na forma Escreve, que se

    relaciona com o pronome de tratamento voc. Sabemos que, com esses

    pronomes, os verbos so conjugados na terceira pessoa. Sabemos tambm

    que, no imperativo afirmativo, a forma verbal correspondente terceira

    pessoa deriva do presente do subjuntivo: (que) ele/ela escreva > escreva

    voc.

    Em B, a presena da conjuno integrante que leva o verbo

    fazer a ser conjugado no presente do subjuntivo: ...faam....

    A alternativa C est correta. A forma verbal vem (terceira

    pessoa do plural do presente do indicativo) deriva de ver. Os verbos CRER,

    DAR, LER e VER dobram a letra e nas formas crem, dem, lem e vem.

    Apesar de o novo Acordo Ortogrfico ter abolido o acento circunflexo dos

    hiatos formados por -e- e -o-, as regras antigas de acentuao produziro

    seus efeitos at 31/12/2012. Aps essa data, esse tipo de acento desaparecer

    da ortografia oficial.

    A forma propor (opo D) deriva do verbo pr (as novas

    regras no mexeram nesse acento, que estabelece diferena entre a forma

    verbal e a preposio por). Na primeira pessoa do singular do futuro do

    subjuntivo, o verbo pr assim conjugado: puser (note a letra s). Logo, a

    frase correta deveria trazer a forma ...propuser....

    Perigosa a ltima opo. O verbo precaver (precaver-se

    forma pronominal) defectivo. No presente do indicativo, s possui as

    formas correspondentes primeira pessoa do plural (ns precavemos) e

    segunda pessoa do plural (vs precaveis). Consequentemente, no possui o

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    presente do subjuntivo (derivado do radical da primeira pessoa do presente

    do indicativo) e o imperativo negativo (derivado do presente do subjuntivo

    acrescido do advrbio de negao no). No imperativo afirmativo, possui

    apenas a forma alusiva segunda pessoa do plural, j que deriva do presente

    do indicativo sem a desinncia s: vs precaveis > precavei vs. Nas formas

    em que defectivo, convm empregar os verbos acautelar, cuidar ou prevenir.

    Assim sendo, a letra E pode ser reescrita do seguinte modo: Espero que as

    pessoas se previnam contra a destruio da floresta.

    Resposta C

    14. (Cesgranrio/Petrobras/Tcnico de Administrao e Controle Jnior/2011)

    Considere as frases abaixo.

    I A candidata ____________________ a possibilidade de ingresso na

    empresa, quando soube do resultado do concurso.

    II Conquanto ele se __________________ a confirmar o fato, sua posio

    foi rejeitada pela equipe.

    As formas verbais que, na sequncia, completam corretamente as frases

    acima so:

    (A) entreveu, predisposse.

    (B) entreveu, predispusesse.

    (C) entreviu, predispora.

    (D) entreviu, predispusesse.

    (E) entreveu, predispusera.

    Comentrio Os verbos em jogo aqui so entrever e predispor. O

    primeiro derivado do verbo ver; portanto a dica , primeiramente, conjugar

    o verbo primitivo e s depois acrescentar o prefixo: A candidata viu... > A

    candidata entreviu... O segundo tem a ver com o verbo dispor (dis + pr);

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    minha dica, ento, que voc proceda da mesma forma (obviamente, tendo

    em mente o verbo pr): Conquanto ele se dispusesse (dis + pusesse)... >

    Conquanto ele se predispusesse...

    Resposta D

    15. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justia/2008) Assinale a afirmativa em que a

    palavra onde est usada corretamente.

    (A) Trabalhamos com o conceito de servios onde o fator ambiental

    preponderante.

    (B) Durante a discusso dos tcnicos foi levantado um novo argumento onde

    o diretor no gostou.

    (C) Nas reas prximas s reservas, onde esto instaladas famlias, haver

    grandes investimentos.

    (D) Alguns estudos apontam o ano de 2050 como decisivo, onde ocorrer uma

    grande devastao.

    (E) As propostas onde se encontram as solues mais econmicas para a

    melhoria do ambiente sero aprovadas.

    Comentrio Nas frases em que foi empregado, onde classifica-se como

    pronome relativo. Como tal, possui antecedente e equivale-se a em que.

    Onde considerado por alguns gramticos advrbio relativo, pois desempenha

    normalmente a funo de adjunto adverbial de lugar. por causa dessa funo

    que errado o seu emprego quando o antecedente no denota lugar, como

    nos casos das alternativas A, B, D e E. Melhores seriam as seguintes

    construes:

    A) Trabalhamos com o conceito de servios em que o fator

    ambiental preponderante.

    B) Durante a discusso dos tcnicos foi levantado um novo

    argumento do qual o diretor no gostou.

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    D) Alguns estudos apontam o ano de 2050 como decisivo,

    quando ocorrer uma grande devastao.

    E) As propostas em que se encontram as solues mais

    econmicas para a melhoria do ambiente sero aprovadas.

    Na terceira opo, o emprego do pronome onde est correto,

    pois indica lugar e pode ser substitudo por o lugar em que.

    Resposta C

    O novo Brasil

    Nenhum outro perodo da histria brasileira

    testemunhou mudanas to profundas, decisivas

    e aceleradas quanto os treze anos (1808-1821) em que

    a corte portuguesa morou no Rio de Janeiro. Num espao

    5 de apenas uma dcada e meia, o Brasil deixou de ser

    uma colnia fechada e atrasada para se tornar um pas

    independente. Por essa razo, o balano que a maioria

    dos estudiosos faz de D. Joo VI tende a ser positivo,

    apesar de todas as fraquezas pessoais do rei. Para o

    10 historiador Oliveira Lima, ele foi o verdadeiro fundador

    da nacionalidade brasileira, por duas razes principais:

    assegurou a integridade territorial e deu incio classe

    dirigente que se reponsabilizaria pela construo do

    novo pas. Com ele comeou a descolonizao efetiva,

    15 afirmou o escritor e crtico literrio paranaense Wilson

    Martins. No s pelo fato de elevar o Brasil a reino, mas

    tambm, e sobretudo, por lhe dar desde logo e em

    breve espao de tempo as estruturas de uma nao

    propriamente dita.

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    20 Uma forma de avaliar a herana de D. Joo VI

    abordar a questo pelo avesso: como seria o Brasil

    se a corte no tivesse vindo para o Rio de Janeiro?

    Apesar da relutncia em fazer conjecturas, boa parte

    dos historiadores concorda que o pas simplesmente no

    25 existiria na sua forma atual. Na hiptese mais provvel, a

    Independncia e a Repblica teriam vindo mais cedo,

    mas a antiga colnia portuguesa se fragmentaria em um

    retalho de pequenos pases autnomos, muito parecido

    com seus vizinhos da Amrica espanhola, sem nenhuma

    30 outra afinidade alm do idioma.

    fcil imaginar as conseqncias dessa

    separao:

    Esse Brasil dividido em pedaos autnomos nem

    de longe teria o poder e a influncia que o pas

    35 exerce hoje sobre a Amrica Latina. Na ausncia de

    um Brasil grande e integrado, o papel provavelmente

    caberia Argentina, que seria, ento, o maior pas

    do continente. [...]

    Na escola, quando abrissem seus livros de

    40 Geografia, as crianas gachas aprenderiam que

    a floresta amaznica um santurio ecolgico de

    um pas distante, situado ao norte, na fronteira com

    a Colmbia, a Venezuela e o Peru.

    As diferenas regionais se teriam acentuado.

    45 possvel que, a esta altura, as regies mais ri-

    cs desse mosaico geogrfico estivessem discu-

    tindo medidas de controle da imigrao dos vizi-

    nhos mais pobres, como fazem hoje os America-

    nos em relao aos mexicanos.

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    50 Nordestinos seriam impedidos de migrar para

    So Paulo. Em contrapartida, ao viajar de frias

    para as paradisacas praias da Bahia ou do Cear,

    os paulistas teriam de providenciar passaportes e,

    eventualmente, pedir vistos de entrada. [...]

    55 luz da realidade do Brasil atual, tudo isso parece

    mero devaneio. Ainda assim, no se deve subestimar a

    importncia de D. Joo VI na construo da identidade

    dos brasileiros de hoje. [...]

    Graas a D. Joo VI, o Brasil se manteve como

    60 um pas de dimenses continentais, que hoje o maior

    herdeiro da lngua e da cultura portuguesas. D. Joo VI

    veio criar e realmente fundou na Amrica um imprio, pois

    merece bem assim ser classificado o ter dado foros de

    nacionalidade a uma imensa colnia amorfa, escreveu

    65 Oliveira Lima. Ironicamente, esse legado no seria

    desfrutado por D. Joo ou pela metrpole portuguesa.

    Ele prprio regressava menos rei do que chegou,

    acrescentou Oliveira Lima. Deixava contudo o Brasil

    maior do que o encontrara. Em outras palavras, ao

    70 mudar o Brasil, D. Joo VI o perdeu para sempre.

    GOMES, Laurentino. 1808. So Paulo: Planeta, 2007.

    16. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) No quadro abaixo, foram

    reescritos trechos do texto, utilizando-se pronomes relativos. O pronome

    NO est usado de acordo com a norma culta da lngua em

    Texto Reescritura

    (A) ...perodo da histria brasileira

    testemunhou mudanas... (l. 1-2)

    perodo da histria brasileira cujas

    mudanas...

    (B) o balano que a maioria dos o balano onde a maioria dos

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    estudiosos faz... (l. 7-8) estudiosos faz...

    (C) o papel provavelmente caberia

    Argentina, que seria, (l. 36-37)

    o papel provavelmente caberia

    Argentina, qual seria dada a

    condio...

    (D) ...medidas de controle da

    imigrao dos vizinhos mais

    pobres, (l. 47-48)

    medidas que controlam a

    imigrao dos vizinhos

    mais pobres

    (E) no se deve subestimar a

    importncia de D. Joo VI na

    construo da identidade dos

    brasileiros... (l. 56-58)

    a construo da identidade dos

    brasileiros em que no se deve

    subestimar a importncia de D.

    Joo VI

    Comentrio Outra vez estamos diante do pronome relativo onde. Ele, como

    j disse antes, refere-se a lugar, equivale-se a o lugar em que. No esse o

    mesmo sentido que possui em o balano onde a maioria dos estudiosos faz...

    Resposta B

    17. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Observe as mudanas de

    colocao de pronomes propostas abaixo.

    I. S 46 delegados compareceram ao Parlamento, o que os tinha deixado

    em minoria. o que tinha deixado-os

    II. Um historiador acredita que o Brasil poderia ter se desintegrado em trs

    diferentes pases. se poderia ter desintegrado

    III. Antes da mudana da corte portuguesa, os conflitos regionais da colnia

    estavam se aprofundando. se estavam aprofundando

    IV. As colnias no Brasil estariam perdidas para Portugal, pois os ingleses

    queriam ocup-las. os ingleses as queriam ocupar

    Tais mudanas so possveis APENAS em

    (A) I e II

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    (B) II e IV

    (C) I, II e III

    (D) I, III e IV

    (E) II, III e IV

    Comentrio O primeiro item apresenta inicialmente um caso de prclise,

    anteposio do pronome oblquo tono ao verbo. Emprego correto. Mas a

    formao da nclise (emprego do pronome oblquo tono aps o verbo, ligado

    a ele por meio do hfen) em deixado-os prejudica a correo da frase, pois o

    particpio no admite esse tipo de colocao pronominal, ao contrrio do

    infinitivo (cant-lo) e do gerndio (cantando-o). Repare, por exemplo, que no

    item IV a nclise ocorre com o infinitivo do verbo ocupar. Registre-se tambm

    que no ltimo item nada impede a colocao do pronome oblquo tono as

    em posio procltica (...as queriam ocupar). Errado estaria se ele ocupasse o

    incio do perodo, posio ocupada pelo termo os ingleses.

    Nos itens II e III ocorre a prclise dos verbos principais

    (desintegrado e aprofundando, respectivamente). A nclise dos verbos

    auxiliares (poderia e estavam, respectivamente), embora no obrigatria no

    h palavra atrativa (advrbio; pronome interrogativo etc.) , no est errada,

    visto que os clticos no principiam o perodo.

    E por falar em colocao pronominal, o que voc acha se eu

    detalhar mais o assunto?

    prclise a ocorrncia do pronome antes do verbo (Fingiu

    que no o reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, o pronome surge

    aps o verbo, temos um caso de nclise, que na escrita marcada pela

    presena do hfen (D-me sua ajuda.). A mesclise, que s ocorre com

    verbos no futuro do presente e no futuro do pretrito, o emprego do

    pronome no meio do verbo, entre a forma infinitiva e a desinncia modo-

    temporal (Dar-lhe-ia minha ajuda.).

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    Casos de Prclise

    a) Palavras de sentido

    negativo

    Nada me far desistir.

    Ningum me far desistir.

    b) Advrbios sem pausa Aqui se fazem chaves.

    Talvez se cumprimentassem.

    c) Conjunes

    subordinativas e pronomes

    relativos

    Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito.

    O livro que me deste muito interessante.

    d) Conjunes

    coordenativas alternativas

    Ora se atribulava, ora se aquietava.

    Das duas uma: ou as faz ela, ou as fao eu.

    e) Pronomes e advrbios

    interrogativos

    Quem lhe contou a verdade?

    Por que te afliges tanto?

    f) Pronomes indefinidos Tudo me foi dado.

    Algum te contou a verdade?

    g) Frases exclamativas e

    optativas

    Como te atreves!

    Deus o abenoe, meu filho!

    h) Preposio em +

    verbo no gerndio

    Em se tratando desse assunto, nada mudar.

    Casos de Mesclise

    a) Verbo no futuro do

    presente ou do pretrito,

    sem palavra atrativa

    Amar-te-ei a vida inteira. (No te amarei a vida

    inteira.)

    Dar-lhe-ia o livro. (Jamais lhe daria o livro.)

    Casos de nclise

    a) Antes de tentar decorar

    qualquer outra regra,

    fundamental saber que a

    tendncia da lngua

    portuguesa recai sobre

    Levante-se e lute.

    Tratando-se desse assunto, nada mudar.

    Vend-lo era o que mais importava.

    Aqui, fazem-se chaves.

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    o uso da nclise.

    Portanto, se no ocorrer

    qualquer um dos casos

    mencionados

    anteriormente, usaremos a

    nclise.

    Resposta E

    18. (Cesgranrio/IBGE/Agente Censitrio/2010) Analise a frase: De hoje em

    diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.

    Flexionando-se a locuo verbal destacada no futuro do pretrito do modo

    indicativo, na 3 pessoa do plural tem-se:

    (A) vo custar.

    (B) iriam custar.

    (C) fossem custar.

    (D) iro custar.

    (E) iam custar.

    Comentrio Em uma locuo verbal todas as flexes de nmero, pessoa,

    tempo e modo recaem sobre o auxiliar. Eis as flexes corretas no futuro do

    pretrito do indicativo (em negrito est a forma correspondente terceira

    pessoa do plural): eu iria custar, tu irias custar, ele iria custar, ns iramos

    custar, vs ireis custar, eles iriam custar.

    Sem querer chover no molhado, acho bom me deter s mais

    um pouquinho na locuo verbal. LOCUO (OU PERFRASE) VERBAL o

    conjunto constitudo de dois ou mais verbos, dos quais um o principal (o

    ltimo), e os demais, auxiliares. As flexes de nmero, pessoa, modo e tempo

    ocorrem no verbo auxiliar.

    Ex.: Ningum poder sair. O juiz deixou de marcar a falta.

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    Ns estamos estudando. Ningum podia estar cantando.

    Tnhamos estudado muito para a prova. A questo havia sido anulada

    pela banca.

    Resposta B

    Agora, fique de olhos bem abertos! A questo seguinte

    perigosssima. Lembre-se de que nem tudo o que reluz ouro.

    19. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) Os verbos destacados

    NO podem ser considerados uma locuo verbal em

    (A) ...de que voc possa arrepender-se

    (B) Como podemos superar esses momentos?

    (C) Perguntas a que tambm quero responder,

    (D) posso afirmar que o mundo no acaba amanh...

    (E) no deixe entrar aquilo...

    Comentrio Com verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos

    (ver, ouvir, sentir) no ocorre locuo verbal. Na verdade, tem-se perodo

    composto. A orao principal a que apresenta o verbo causativo ou

    sensitivo (no deixe). A orao que apresenta o verbo no infinitivo

    sua subordinada substantiva objetiva direta (entrar aquilo).

    Resposta E

    20. (Cesgranrio/Prefeitura de Salvador/Professor de Lngua Portuguesa/2010)

    De acordo com o registro formal culto da lngua, a colocao pronominal

    est INADEQUADA em:

    (A) Pulso firme era o que julgava-se indispensvel para ser um bom pai.

    (B) O pai afirmou que lhe dera tudo de que necessitava.

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    (C) Eu no o entendo disse o pai a seu filho.

    (D) Diga-me qual a soluo para o problema.

    (E) Pai e me entender-se-iam a respeito da educao dos filhos.

    Comentrio Alternativa A: errada. O que pronome relativo e, como tal,

    atrai o pronome obliquo se, obrigando-o a ocupar posio procltica.

    Alternativa B: certa. As conjunes integrantes (o primeiro

    que um exemplo delas) atraem os pronomes oblquos e do ocasio

    prclise, exatamente como se encontra o lhe.

    Alternativa C: certa. Agora foi o advrbio de negao no

    que atraiu o pronome.

    Alternativa D: certa. O pronome oblquo me jamais poderia

    iniciar o perodo. Isso no admissvel nas provas de concursos, que se

    baseiam na gramtica normativa (salvo disposio expressa em contrrio,

    normalmente para enfatizar a linguagem informal). Lembre-se de que a

    tendncia da Lngua Portuguesa a nclise, marcada com o hfen.

    Alternativa E: certa. A mesclise s ocorre com verbos no

    futuro do presente ou do pretrito do indicativo, exatamente como ocorreu,

    desde que no haja palavra atrativa (advrbios, conjunes subordinativas,

    pronomes relativos...). Porm, a prclise tambm seria possvel (Pai e me se

    entenderiam...), pois o pronome oblquo no abriria o perodo.

    Resposta A

    21. (Cesgranrio/Eletronuclear/Tcnico em Arquivo/2010) A frase em que

    todos os verbos esto corretamente conjugados

    (A) bom que os jornaleiros premeiem os compradores de figurinhas.

    (B) Se a editora provesse as bancas todo dia, no haveria falta de cromos na

    cidade.

    (C) O dono da editora interviu para que no faltassem mais figurinhas no

    mercado.

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    (D) A falta de figurinhas nas bancas constitue um problema para os

    colecionadores.

    (E) Se os lbuns no caberem na estante, podemos guard-los dentro do

    armrio.

    Comentrio Alternativa A: errada. Os verbos terminados em IAR (como

    premiar) so regulares e no suportam a letra e que foi inserida no radical

    da forma premeiem. Eis a conjugao correta no presente do subjuntivo:

    (que) eu premie, (que) tu premies, (que) ele premie, (que) ns premiemos,

    (que) vs premieis, (que) eles premiem.

    Alternativa B: certa. O verbo prover irregular, significa

    abastecer, providenciar, conjuga-se como ver, exceto no pretrito perfeito e

    seus derivados e no particpio, em que regular. Leia a conjugao dele no

    pretrito imperfeito do subjuntivo: (se) eu provesse, (se) tu provesses, (se)

    ele provesse, (se) ns provssemos, (se) vs provsseis, (se) eles

    (provessem).

    Alternativa C: errada. Intervir outro verbo irregular, deriva

    do verbo vir: eu intervim, tu intervieste, ele interveio, ns interviemos, vs

    interviestes, eles intervieram.

    Alternativa D: errada. Emprega-se a letra I na slaba final de

    formas verbais terminadas em UIR (diminuir: diminui, diminui; influir: influi,

    influis; possuir: possui, possuis; instituir: instiui etc.). Sendo assim, a forma

    correta constitui.

    Alternativa E: errada. A conjugao do verbo irregular caber

    no futuro do subjuntivo deve ser feita assim: eu couber, tu couberes, ele

    couber, ns coubermos, vs couberdes, eles couberem.

    Resposta B

    22. (Cesgranrio/Liquigs/Assistente Administrativo I/2010)

    Ele pediu para _____ comentar a coluna de economia do jornal.

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    Se fores redao, iremos _________.

    Enviou os ltimos nmeros da revista para _____.

    As formas dos pronomes que completam corretamente as frases so,

    respectivamente,

    (A) mim consigo tu.

    (B) mim contigo tu.

    (C) mim com voc ti.

    (D) eu consigo tu.

    (E) eu contigo ti.

    Comentrio Sinceramente, esta questo do tipo daquelas que voc no

    pode errar nunca numa prova, porque fcil.

    Os pronomes pessoais do caso reto, como regra geral,

    funcionam como sujeitos de verbos, ainda que surjam ao lado de uma

    preposio (e, nesse caso, o tal verbo normalmente surge no infinitivo). por

    isso que a primeira lacuna deve ser preenchida com o pronome eu. Para

    facilitar o aluno, alguns professores dizem o seguinte: Mim no conjuga

    verbo. Ento, ele no pode ser o sujeito da forma comentar.

    A segunda lacuna deve ser preenchida com o pronome pessoal

    oblquo tnico contigo, que faz aluso segunda pessoa do singular (tu). A

    dica que o examinador deixou foi a flexo verbal fores, repare: Se tu fores...

    Para mantermos a uniformidade de tratamento, precisamos continuar o

    discurso nos referindo ao interlocutor pelas formas pronominais

    correspondentes.

    A ltima lacuna preenchida pelo pronome pessoal oblquo

    tnico ti. Todo pronome oblquo tnico precedido de preposio. Alm disso,

    ele no funciona como sujeito de verbo, mas como complemento dele.

    Resposta E

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    23. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) A frase abaixo que

    deve ser completada, segundo o registro culto e formal da lngua, com o

    pronome lhe

    (A) De incio, o profissional especialista no ____ compreendera.

    (B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de crticas cidas.

    (C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado.

    (D) A observao o caminho que _____ conduzir a um futuro prspero.

    (E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.

    Comentrio A banca exigiu do candidato conhecimento sobre o fato de que,

    como complementos de verbos, o pronome oblquo lhe(s) funciona como

    objeto indireto e os pronomes oblquos o(s) e a(s), como objetos diretos.

    Somente na ltima opo, o verbo (queria, no sentido de

    estimar) necessita de um objeto indireto. Por isso o pronome a ser empregado

    o lhe.

    Nas demais alternativas, os verbos sentem a falta de um objeto

    direto (termo que no seja regido por preposio) para lhes completar os

    respectivos sentidos. Repare:

    (A) compreender quem ou o qu?

    (B) prevenir quem?

    (C) ver quem ou o qu?

    (D) conduzir quem ou o qu?

    J deu para notar que o emprego dos pronomes oblquos

    tambm um assunto recorrente nas provas da Cesgranrio, certo? Ento,

    nada mais natural do que detalhar o tema:

    Emprego de pronomes I. Diferena quanto ao emprego dos pronomes pessoais

    a) Ele virou ela. Na funo de sujeito e de predicativo, o pronome

    pessoal utilizado ser, via de regra, do caso reto.

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    b) Quero falar com ele.

    Sou til a ele.

    Vi-o na rua.

    c) Eu contei a ti o que acontecera.

    Voc ter de viajar com ns dois.

    Voc ter de viajar conosco.

    CUIDADO! No v sem eu saber.

    Todos saram, exceto eu.

    d) Maria fez aniversrio. Pedro deu-lhe um presente.

    Maria fez aniversrio. Pedro a presenteou.

    e) Mandei-o sair da sala.

    Fiz-lhes ver que estavam errados.

    Resposta E

    Sero empregados os do caso oblquo nas

    demais funes sintticas (complemento verbal,

    complemento nominal etc.)

    Como complementos verbais, o(s), a(s) desempenham

    funo de objeto direto; lhe(s), de objeto indireto.

    Mesmo diante de preposio, o

    pronome pessoal do caso reto

    ser empregado quando for

    sujeito de verbo, ainda que este

    esteja elptico.

    Os pronomes oblquos tnicos so

    precedidos de preposio. Usa-se

    com ns ou com vs quando tais

    expresses vierem acompanhadas

    de elementos de realce, numeral,

    pronome ou orao adjetiva.

    LHE(S) s poder ser sujeito de

    verbo infinitivo transitivo direto.

    Mandei-lhe sair da sala seria

    uma construo errada, j que

    sair tem regncia intransitiva.

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    24. (Cesgranrio/Prominp/Tcnico/2010) Observe as sentenas abaixo.

    O diretor _____ chamou para _____ dar uma boa notcia.

    A inventora pediu para _____ testar o novo produto.

    Todos acreditaram na histria, com exceo de _____.

    Os pronomes de primeira pessoa que, na sequncia, preenchem as

    lacunas acima corretamente so

    (A) me me eu mim.

    (B) me me mim mim.

    (C) me mim eu mim.

    (D) mim mim eu eu.

    (E) mim me mim eu.

    Comentrio Os demais pronomes oblquos tonos (desconsidere lhe, o, a e

    suas formas plurais) podem funcionar como objeto direto ou objeto indireto

    (sem preposio que os preceda, pois so tonos). Tudo vai depender da

    regncia verbal.

    Na primeira lacuna, s podemos usar o pronome tono me,

    pois no existe preposio regendo o pronome oblquo. Na segunda lacuna, a

    preposio para no foi usada para reger o pronome, mas sim para conectar

    a orao principal orao subordinada reduzida de infinitivo (repara o verbo

    dar). Ento, novamente temos que usar o pronome me.

    Na terceira lacuna, voc precisa notar que o infinitivo testar

    possui sujeito e que esse sujeito deve ser representado por um pronome

    pessoal do caso reto. Consequentemente, o pronome eu deve preencher a

    lacuna, mesmo estando precedido da preposio para.

    Finalmente, a ltima lacuna preenchida com o pronome

    oblquo tnico mim observe que agora a preposio (de) rege o pronome.

    Resposta A

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    25. (Cesgranrio/BNDES/Direito/2010) A sequncia de verbos destacada NO

    pode ser considerada uma locuo verbal em

    (A) Eles iam estabelecendo metas.

    (B) Esperamos ser voc o vitorioso.

    (C) As pessoas haviam feito suas escolhas.

    (D) Estou investindo em minha profisso.

    (E) Tenho de fazer planos para o futuro.

    Comentrio Uma locuo verbal o conjunto constitudo de dois ou mais

    verbos, dos quais um o principal (o ltimo); e os demais, auxiliares. As

    flexes de nmero, pessoa, modo e tempo ocorrem no verbo auxiliar. A

    locuo verbal equivale a um s verbo e pode at ser articulada por meio de

    preposio.

    De acordo com Luiz Antnio Sacconi, uma locuo verbal no

    formada com verbo principal no particpio (observe o ltimo exemplo). Dele

    discordam autores como Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto, Celso Cunha,

    Joo Domingues Maia, por exemplo. E, pelo que parece, a Cesgranrio tambm,

    pois indicou como resposta certa a opo B (note que, na letra C, o verbo

    fazer est no particpio irregular).

    Em Esperamos ser voc o vitorioso., existem duas oraes

    distintas. A primeira representada somente pelo verbo Esperamos; a

    segunda, por ser voc o vitorioso. interessante perceber que a segunda

    pode ser substituda pelo pronome demonstrativo isso: Esperamos isso.

    Resposta B

    26. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Eugnio

    examinava-lhe as mudanas do rosto com comovida ateno. (l. 10-11),

    o pronome oblquo lhe exerce funo sinttica idntica ao termo

    destacado em

    (A) Olvia se aproximou de Eugnio... (l. 1)

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    (B) A enfermeira juntava os ferros. (l. 3)

    (C) A respirao voltava lentamente, (l. 7)

    (D) Vencera! Salvara a vida de uma criana! (l. 12)

    (E) Sentia-se leve e areo. (l. 17)

    Comentrio Alm de servir de complemento (objeto indireto) de verbos

    transitivos (Doei-lhe toda minha fortuna.), o pronome LHE tambm serve para

    indicar posse, a exemplo dos pronomes possessivos naturais (meu, nosso,

    vosso...). Nesse caso, a funo sinttica do LHE ser de adjunto adnominal.

    isso o que acontece na orao destacada no enunciado (Eugnio examinava

    as suas [= do pequeno paciente] mudanas do rosto com comovida

    ateno.).

    Na quarta alternativa, a locuo de uma criana tem papel

    semelhante ao do pronome LHE, caracteriza as possibilidades designativas do

    substantivo vida, sintaticamente outro adjunto adnominal.

    Nas demais opes, temos, respectivamente, objeto indireto,

    objeto direto, adjunto adverbial e predicativo do objeto direto (representado

    pelo pronome se, reflexivo).

    Resposta D

    27. (Cesgranrio/TJ-RO/Oficial de Justia/2008) Indique a opo em que a

    expresso em destaque pode ser substituda por lhe, assim como em

    ...uma parte do mrito lhe cabe, (l. 13)

    (A) O economista chamou o colega de benfeitor da natureza.

    (B) A Fundao convidou o professor para o cargo de diretor.

    (C) O projeto pertence ao renomado cientista.

    (D) O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta.

    (E) A diretora gosta muito de sua assistente.

    OI OD

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    Comentrio Ao completar o sentido de um verbo, o pronome pessoal do

    caso oblquo tono lhe funciona como objeto indireto dele. assim que est

    empregado no segmento sob anlise. No sentido de ter direito, ser da

    competncia, o verbo caber transitivo indireto.

    Nas alternativas A, B e D, os termos destacados so objetos

    diretos dos respectivos verbos: chamou, convidou e criou. Elas devem ser

    prontamente descartadas.

    A alternativa C apresenta verbo transitivo indireto (algo

    pertence a algum). O seu complemento pode ser substitudo pela expresso a

    ele (preposio + pronome oblquo tnico) ou pelo pronome oblquo tono

    lhe.

    E o que dizer da ltima opo? Sem querer complicar muito a

    sua vida, esclareo que nem todos os verbos que projetam um argumento

    regido de preposio admitem que esse termo seja substitudo pelo pronome

    tono de 3 pessoa lhe ou lhes (Dependo do regulamento. = Dependo dele.).

    So esses verbos chamados por alguns gramticos de TRANSITIVO RELATIVO;

    seus complementos so denominados COMPLEMENTOS RELATIVOS.

    Resposta C

    28. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) Est correta a flexo de todas as

    formas verbais da frase:

    (A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondncia com o plano

    simblico e espiritual.

    (B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto busca de

    um sereno estabelecimento de acordos.

    (C) Ao longo da Histria, naes e igrejas muitas vezes se absteram de buscar

    a convergncia de seus interesses.

    (D) A pergunta de Stalin proveu de sua convico quanto ao que torna de fato

    competitivo um pas beligerante.

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    (E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador no se conteve e interveio

    na Histria com a famosa frase.

    Comentrio Alternativa A: o verbo advir deriva do verbo vir e deve ser

    conjugado como ele. Para que seja mantida a correlao verbal com a forma

    tem, preciso que o primeiro verbo seja conjugado na terceira pessoa do

    singular do presente do indicativo: Tudo o que advm [...] tem....

    Alternativa B: est em cena agora o verbo convir, que

    tambm ocnjugado como o verbo vir. Na terceira pessoa do plural do

    pretrito perfeito do indicativo, deve ser assim conjugado: O poder civil e a

    esfera religiosa [eles] nem sempre convieram....

    Alternativa C: o verbo abster (como manter, deter, conter

    etc.) deriva do verbo ter e segue o modelo dele. Na terceira pessoa do plural

    do pretrito perfeito do indicativo, dever ser conjugado da seguinte forma:

    ...naes e igrejas [elas] se abstiveram...

    Alternativa D: como o sentido aqui originar-se, o verbo

    adequado o provir, que tambm conjugado conforme o verbo vir. Na

    terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo, a forma correta

    : A pergunta de Stalin [ela] proveio....

    Alternativa E: atente para o fato de que o verbo conter (que

    foi conjugado no pretrito perfeito do indicativo) deriva de ter, conforme est

    dito no comentrio da letra C.

    Resposta E

    29. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Quanto ao emprego das

    formas verbais e ao tratamento pessoal, est plenamente correta a frase:

    (A) Vai, junta-te quele grupo de manifestantes e depois dize-me o que

    achaste.

    (B) Ide, juntem-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que

    achastes.

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    (C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis quele grupo de

    manifestantes e depois digai-nos o que acharam.

    (D) Queremos que Suas Excelncias juntai-vos quele grupo de manifestantes

    e depois dizei-nos o que achsseis.

    (E) Senhores, vo juntar-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-nos

    o que acharam.

    Comentrio Utilize a tabela abaixo, que serve como uma reviso da

    formao do imperativo.

    Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo eu cant-o eu cant-e tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s no cant-e-s tu ele cant-a cant-e voc ele cant-e no cant-e voc ns cant-a-mos cant-e-mos ns ns cant-e-mos no cant-e-mos ns vs cant-a-is (- s) cant-a-i vs vs cant-e-is no cant-e-is vs eles cant-a-m cant-e-m vocs eles cant-e-m no cant-e-m vocs

    Alternativa B: Ide = segunda pessoa do plural (vs) do

    imperativo afirmativo do verbo ir; juntem = terceira pessoa do plural

    (eles/vocs) do imperativo afirmativo do verbo jantar; dize = segunda

    pessoa do plural (vs) do imperativo afirmativo do verbo dizer; achastes =

    segunda pessoa do plural (vs) do pretrito perfeito do verbo achar. No foi

    respeitada a uniformidade de tratamento entre as pessoas gramaticais. Eis a

    correo: Ide, juntai-vos quele grupo de manifestantes e depois me dizei o

    que achastes.

    Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o

    pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a correo:

    Queremos que Vossas Senhorias se juntem quele grupo de manifestantes e

    depois nos digam o que acharam.

    Alternativa D: novamente, o fio condutor ser o pronome de

    tratamento: Queremos que Suas Excelncias juntem-se quele grupo de

    manifestantes e depois nos digam o que acharam.

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    Alternativa E: Senhores, vo juntar-se quele grupo de

    manifestantes e depois nos digam o que acharam.

    Resposta A

    30. (Cesgranrio/Transpetro/Analista de Sistemas Jnior/2011) Complete as

    frases da segunda coluna com a expresso adequada norma-padro.

    I por que

    II porque

    III porqu

    P As pessoas ficaram tranquilas ______ no tiveram de refazer o trabalho.

    Q No sei o ______ de tanta preocupao com a pressa.

    R Afinal, tantas dvidas com a terapia, ______?

    S Ignoro ______ razo as pessoas no se habituam solido.

    O preenchimento dos espaos com as expresses que tornam as

    sentenas corretas resulta nas seguintes associaes:

    (A) I P , II S , III Q

    (B) I S , II P , III Q

    (C) I S , II R , III P

    (D) I R , II P , III S

    (E) I Q , II R , III P

    Comentrio Letra P: porque (conjuno que indica causa, motivo,

    explicao; usado em oraes subordinadas adverbiais causais e coordenadas

    sindticas explicativas).

    Letra Q: porqu (substantivo, usado normalmente aps um

    artigo ou outro determinante).

    Letra R: por qu (preposio + advrbio interrogativo;

    expresso usada no final de frase, diante de pontuao, em frases

    interrogativas).

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    Letra S: por que (caso semelhante ao da letra R; porm o

    que tono no est no final de frase nem antes de pontuao).

    Portanto a associao correta a seguinte: I S; II P;

    III Q. Percebeu que a letra R s apareceu para nos atrapalhar?

    Resposta B

    31. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2011) O emprego da

    palavra/expresso destacada est INCORRETO em:

    (A) Estava mau-humorado quando entrou no escritrio.

    (B) Indaguei a razo por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

    (C) Ningum conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta

    pressa.

    (D) No almejava mais nada da vida, seno dignidade.

    (E) Ultimamente, no ambiente profissional, s se fala acerca de eleio.

    Comentrio Alternativa A: incorreta. Escreve-se mal-humorado, contrrio

    de bem-humorado. Mau o contrrio de bom, que no se aplica ao caso

    analisado.

    Alternativa B: correta. Estamos diante agora de preposio +

    pronome relativo (= pela qual).

    Alternativa C: correta. Onde se aplica referentemente a lugar.

    A preposio que o acompanha exigida pela regncia do verbo chegar.

    Alternativa D: correta. Preste ateno: se no, expresso

    escrita separadamente, s ocorre quando o se for uma conjuno

    subordinativa condicional (equivalente a caso). Exemplo: Se no estudar, no

    passar! (Caso no estude...). Nas demais construes, a expresso

    inseparvel, como um vocbulo apenas.

    Alternativa E: correta. Acerca de equivale a seguinte locuo:

    a respeito de (= sobre). Cuidado para no confundir com h cerca de, que

    indica a existncia aproximada de algo, tempo decorrido. Exemplo: Neste

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    curso, h cerca de 30 alunos. Estivemos aqui h cerca de um ano. Ou,

    ainda, com a cerca de, em frases como: Estamos a cerca de dois meses da

    prova. (indicando aproximadamente).

    Resposta B

    32. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) No trecho "esto

    convencidos de que as desigualdades so, em sua maior parte, sociais ou

    histricas" (L.8-10), a omisso da preposio "de" prejudicaria a correo

    gramatical do perodo.

    Comentrio Sim, pois ela promove o vnculo entre o adjetivo convencidos

    e a orao completiva nominal subsequente. A retirada dela afetaria a coeso

    do perodo e as regras de regncia nominal.

    Resposta Item certo.

    Nas prximas pginas, esto relacionadas as questes analisadas

    nesta aula, mas sem os respectivos comentrios, para voc resolv-las

    novamente e, assim, revisar a matria que estudou hoje.

    At a prxima aula!

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    Lista das Questes Comentadas

    A sua vez

    Boa parte das brincadeiras infantis so um

    ensaio para a vida adulta. Criana brinca de ser me,

    pai, cozinheiro, motorista, polcia, ladro (e isso, voc

    sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime).

    5 E, ah, quando no h ningum por perto, brinca de

    mdico tambm. uma forma de viver todas as vidas

    possveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.

    Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos

    poucos como se tudo isso perdesse o sentido quando

    10 viramos adultos de verdade. E tudo agora para valer.

    Mas ser que parar de brincar , de fato, uma deciso

    madura?

    Atividades de recreao e lazer estimulam o

    imaginrio e a criatividade, facilitam a socializao e

    15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso

    for o objetivo, perde a graa, deixa de ser brincadeira.

    Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na

    agenda. Voc s brinca de verdade (ainda que de

    mentirinha) pelo prazer de brincar. E s. Como escreveu

    20 Rubem Alves, quem brinca no quer chegar a lugar

    nenhum j chegou. QUINTANILHA, Leandro

    Disponvel em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe

    _no_chao/conteudo_399675.shtml

    Voc j grandinho o suficiente para saber que brincadeira para a vida

    toda

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    1. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado

    impessoal na frase

    (A) (e isso, voc sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime). (l.

    3-4).

    (B) E, ah, quando no h ningum por perto,... (l. 5).

    (C) E tudo agora para valer. (l. 10).

    (D) Vira mais uma atividade produtiva a cumprir... (l. 17).

    (E) quem brinca no quer chegar a lugar nenhum (l. 20-21).

    2. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2011) O verbo destacado

    NO impessoal em:

    (A) Fazia dias que aguardava a sua transferncia para o setor de finanas.

    (B) Espero que no haja empecilhos minha promoo.

    (C) Fez muito frio no dia da inaugurao da nova filial.

    (D) J passava das quatro horas quando ela chegou.

    (E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

    3. (Cesgranrio/Petrobras /Administrador Jnior/2011) Considere as frases

    abaixo.

    I. H amigos de infncia de quem nunca nos esquecemos.

    II. Deviam existir muitos funcionrios despreparados; por isso, talvez,

    existissem discordncias entre os elementos do grupo.

    Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir

    por haver, a sequncia correta

    (A) existem, devia haver, houvesse.

    (B) existe, devia haver, houvessem.

    (C) existe, devia haver, houvesse.

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    (D) existem, deviam haver, houvesse.

    (E) existe, deviam haver, houvessem.

    4. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) Transpondo-se o trecho

    O futuro construdo a cada instante da vida, para a voz passiva

    sinttica, tem-se a forma verbal

    (A) constri-se.

    (B) construiu-se.

    (C) h de ser construdo.

    (D) pode ser construdo.

    (E) foi construdo.

    5. (Cesgranrio/Prominp/Tcnico/2010) Em qual, dentre as frases abaixo, a

    forma verbal em destaque est corretamente empregada?

    (A) O fogo no foi acendido at aquele momento.

    (B) A inveno foi aceita de imediato.

    (C) As crianas foram expulsadas da cozinha.

    (D) Ele tinha limpo a cozinha depois do acidente.

    (E) Ele tinha aceso o fogo pela manh.

    6. (Cesgranrio/Transpetro/Tcnico em Enfermagem/2011) Considere a frase

    abaixo.

    O chefe de vrios departamentos identifica a mudana no cenrio da

    informtica.

    A palavra identifica pode ser substituda, mantendo o sentido da

    sentena, pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padro, por

    (A) vm

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    (B) veem

    (C) vem

    (D) v

    (E) viram

    7. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Tc. de Administrao/2009) Assinale a

    opo em que possvel substituir, de acordo com a norma culta, a

    expresso grifada pela palavra onde.

    (A) O cinema em que nos encontramos passa bons filmes.

    (B) Vejo voc s 11 horas, quando iremos almoar.

    (C) Se o tempo melhorar, ento vamos praia.

    (D) A situao que ele criou no aceitvel.

    (E) Lembrei-me do tempo no qual amos juntos trabalhar.

    O Cerco Total aos Fumantes

    O estado de So Paulo aprova a lei antifumo mais

    restritiva do pas. um grande passo para tentar

    apagar o cigarro da vida moderna.

    A vida de quem fuma s piora no Brasil e no

    mundo. Mas agora, em So Paulo, fumar virou um

    inferno. Daqui para a frente, ser proibido acender

    cigarros, cachimbos e charutos em qualquer ambiente

    5 coletivo fechado em todo o estado. Isso significa que:

    1) restaurantes no podero mais ter alas para

    fumantes; 2) bares tero de aposentar seus cinzeiros;

    3) hotis passaro a fiscalizar seus hspedes; e

    4) empresas sero obrigadas a fechar as acinzentadas

    10 salinhas conhecidas como fumdromos. Quem quiser

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    dar suas tragadas s poder faz-lo em casa, no

    carro ou ao ar livre. A lei to rigorosa que mesmo

    ambientes com teto alto e sem paredes, como

    marquises, sero vetados ao tabaco. Os empresrios

    15 que no se adequarem lei em noventa dias podero

    ser multados em at 3,2 milhes de reais. para deixar

    qualquer um sem flego. [...]

    No Palcio dos Bandeirantes quem quer fumar

    um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o porto e

    20 sair para a rua. Quando chove pior, porque a gente

    precisa usar o guarda-chuva para chegar l, conta um

    funcionrio da Casa Civil do governo. Ficou to difcil

    fumar que at decidi parar, diz ele. [...]

    Quem considera a lei exagerada deve saber que

    25 So Paulo apenas se alinha a uma tendncia mundial.

    Em Londres, desde 2007 no se pode fumar em

    espaos fechados, como pubs, cafs, restaurantes e

    escritrios. L, tambm foram extintos os fumdromos.

    Em Nova York, j proibido fumar em lugares

    30 fechados, desde 2003. No estado americano da

    Califrnia, a lei ainda mais dura. H mais de um ano

    vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros

    tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont,

    tambm na Califrnia, a restrio chega aos lares.

    35 No se podem acender cigarros em apartamentos que

    dividam cho, teto ou parede com outros. Os fumantes

    americanos tm outro problema com que se preocupar:

    eles pagam, em mdia, 25% a mais pelo plano de

    sade, j que o cigarro est associado a um sem-

    40 nmero de doenas. O caso mais radical o do Buto,

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    pequeno pas espremido entre a ndia e a China, que

    simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004.

    A brasa do tabagismo est-se apagando mundo afora.

    E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja

    45 reavivada.

    BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)

    8. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Os empresrios

    que no se adequarem lei em noventa dias podero ser multados em

    at 3,2 milhes de reais. (l. 14-16), o termo que apresenta a mesma

    classe gramatical que em

    (A) A lei to rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem paredes,

    (l. 12-13)

    (B) Ficou to difcil fumar que at decidi parar, (l. 22-23)

    (C) Quem considera a lei exagerada deve saber que So Paulo apenas se

    alinha a uma tendncia mundial. (l. 24-25)

    (D) Os fumantes americanos tm outro problema com que se preocupar: (l.

    36-37)

    (E) E a maioria no fumante no quer deixar que ela seja reavivada. (l. 44-

    45)

    [...]

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    [...]

    9. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011) O elemento que

    possui, em todas as suas ocorrncias (L.7, 8, 13 e 14), a propriedade de

    retomar palavras ou expresses que o antecedem no texto.

    10. (Cesgranrio/Decea/Tc. em Inform. Aeronuticas/2009) Portanto,

    fujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza a

    nossa capacidade de contemplar, (l. 46-48)

    De acordo com a norma padro, os termos em destaque podem ser

    corretamente substitudos por

    (A) foge / sua.

    (B) foge / tua.

    (C) fuja / tua.

    (D) fujas / tua.

    (E) fujam / vossas.

    11. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intrprete/2009) Assinale a opo cujo

    termo destacado DIFERE gramaticalmente dos demais.

    (A) Ser cada vez mais rpido... (l. 3)

    (B) Eficincia hoje mais produo... (l. 11-12)

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    (C) para mais consumo e mais lucro. (l. 12-13)

    (D) j que isso significa mais emprego. (l. 15)

    (E) ... estamos tendo mais sabedoria, (l. 51)

    O MENINO DOENTE

    O menino dorme.

    Para que o menino

    Durma sossegado,

    Sentada ao seu lado

    5 A mezinha canta:

    Dodi, vai-te embora!

    Deixa o meu filhinho,

    Dorme... dorme... meu...

    Morta de fadiga,

    10 Ela adormeceu.

    En