ELZA GOMES GALLO Arquitetura U r b a n i s m o Cenografia
Apr 07, 2016
ELZA GOMES GALLO
A r q u i t e t u r aU r b a n i s m oC e n o g r a f i a
4 CENTRO EDUC COMUNITÁRIO8 AQUÁRIO ITINERANTE10 CO - HOUSING12 LA BANCAROTTA14 PROJETO PAPYRUS16 FOTOGRAFIA
CONTEÚDO
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CENTRO EDUCACIONAL COMUNITÁRIO ElzaGomesGallo
PUC Campinas - Tese de conclusão de cursoProjeto Educacional em Jundiaí - SP, Brasil
“Uma escola tem grande potencial para agir como elemento integrador da comunidade local. Explorar esta característica foi uma de nossas princi-pais metas. Neste contexto surgiu o desejo de criar um prédio cuja relação com o entorno provocasse ao mesmo tempo estranhamento e atração.Imaginamos então a inserção de um objeto forte e reconhecível na paisagem.” - Andrade Morettin sobre a escola da FDE EE Jornalista Roberto Marinho
O Centro Educacional Comunitário foi projetado como elemento ativa-dor da vida social, um lugar onde a comunidade possa se expressar e criar uma identidade para este novo bairro.
Esta identidade já começa a ser definida pela própria particularidade da forma do projeto, marco na paisagem urbana.
A divisão do programa reflete no partido arquitetônico. O projeto foi pensado a partir de dois blocos, o mais racional, ortogonal, voltado à educação formal (Escola Fundamental e Ensino Médio) e o mais fluído, com diagonais que definem o paisagismo do projeto e que reverberam até o patrimônio histórico, voltado às atividades esportivas, artísticas e aulas mais livres (Espaço comunitário).
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CENTRO EDUCACIONAL COMUNITÁRIO
- Conectar com o bairro
- Priorizar o pedestre
- Respeitar o patrimônio
- Vizualizar o entorno
- Configurar pátio interno
O acesso principal do Centro Educacional Comunitário foi pensado de modo a valorizar o eixo de conexão entre a praça (coração do projeto urbano) e o bairro (potenciais usuários do projeto). Este eixo de cone-xão é uma rua pedonal, que se inicia no começo do novo loteamento, passa entre a antiga estação ferroviária e o Centro Educacional Comuni-tário e segue para o parque linear. Assim, a entrada principal do edifício volta-se para a mesma, criando também uma conexão com a biblioteca pública.
A implantação do Centro Educacional Comunitário em U configura o pátio interno que é o coração do projeto. Mantendo a vista desobs-truída para a grande praça pública o pátio interno torna-se visualmente uma extensão da mesma.
ESPAÇOS1 - Foyer2 - Platéia do auditório3 - Platéia do anfiteatro4 - Palco externo5 - Áreas comunitárias6 - Sala multi-uso7 - Quadras poliesportivas8 - Sala de mídia e áudio9 - Carga e descarga10 - Serviços11 - Almoxarifado12 - Cozinha13 - Restaurante14 - Apoio estudantil15 - Sala da direção16 - Coordenação17 - Administração18 - Piscina semi-olímpica19 - Piscina recreacional20 - Quadra de vôlei
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CORTE BB
CORTE CC
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ElzaGomesGalloCENTRO EDUCACIONAL COMUNITÁRIO
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ElzaGomesGalloCENTRO EDUCACIONAL COMUNITÁRIO
AQUÁRIO ITINERANTE ElzaGomesGallo
Terramare - Consultoria, projetos e construção de aquáriosUbatuba - SP
Aquários de visitação conseguem atingir anualmente milhões de pes-soas ao redor do globo, sendo que a maioria dos visitantes moram em áreas urbanas e portanto tem pouco ou nenhum contato com a nature-za. Um Aquário Itinerante pode fazer ainda mais , levando conhecimen-to e uma experiência única para habitantes de cidades que talvez nunca possuam este tipo de equipamento.
O foco deste Aquário é a sustentabilidade e preservação das espécies, e sua grande meta é educar seus visitantes sobre as mudanças que estão ocorrendo no planeta e o papel de cada um para ajudar na con-servação global.
O desenho do Aquário Itinerante foi guiado por estes princípios, e sua arquitetura baseada em métodos sustentáveis de construção e opera-ção. Sua estrutura principal é composta por container reutilizados, que garantem o reuso de materiais, uma construção de baixo impacto am-biental e a melhor solução para os problemas complexos de transporte e logística.
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AQUÁRIO ITINERANTE ElzaGomesGallo
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Politecnico di MilanoArchitectural design studio 2Co - Housing em Milão, ItáliaColaboradora: Lígia Corrêa da Silva
Bovisa é um bairro afastado da cidade de Milão que está em pleno desen-volvimento e possuí grande potencial cultural. Nele está localizado um dos campus da Politecnico di Milano que abriga as escolas de Design, Arquite-tura e Desenho Industrial.
Por ser um bairro universitário a grande parte de seus moradores é com-posta por alunos ou professores, e apesar do fluxo diurno contínuo, o mo-vimento a noite é quase inexistente.
O objetivo deste projeto é recriar o “habitar” a partir de um novo senti-do de vizinhança. A co-housing é composta por unidades individuais de moradia que se completam com grandes espaços comunitários: cozinha, lavanderia, ateliê e jardim.
O projeto é voltado a recém formados que procuram um lugar para expor seus trabalhos e iniciar suas carreiras, assim como uma maneira de viver mais sustentável e comunitária. Um dos grandes diferenciais do projeto é a galeria de exposições que fortalece a identidade do bairro como pólo cul-tural e gera uma movimentação noturna necessária para a vida e segurança da comunidade.
Com sustentabilidade em foco, todas as unidades habitacionais possuem painéis solares assim como captação de água pluvial. A implantação das unidades, assim como o posicionamento das aberturas foram desenhados a partir do clima e insolação.
TIPOLOGIA FREQUENTE = RÍGIDA CONTRAPESO = FACHADAS COM MOVIMENTO
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CORTE AA
PLANTA
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LA BANCAROTTA ElzaGomesGallo
Politecnico di Milano - Scenografia e Spazi della rappresentazioneCenografia para a peça ¨La Bancarrota¨, de Carlo Goldoni, no teatro Arsenale em MilãoColaboração: Lígia Corrêa da Silva, Camila Salles
O texto “La Bancarrota”, de Carlo Goldoni, conta a história de Pantalone, comerciante da cidade de Veneza que se encontra em grandes dificuldades econômicas devido as suas ações e conexões duvidosas.De fato, a temática da peça é o comportamento e as relações humanas dentro do ambiente urbano. Embora o texto original seja de 1741 este é um tema completamente contemporâneo e, de certa forma, atemporal.
A história se passa na cidade de Veneza, mas poderia se passar em qual-quer outra. Assim, a cenografia não caracteriza uma cidade em específico, mas a retrata de maneira genérica, buscando sua essência.Para isso a cidade contemporânea é retratada por uma continuação espa-cial de níveis e escadas: elementos de circulação e movimentos que além de representarem a dinamicidade do ambiente urbano, representam ascen-são e queda, uma relação que possuí diversos significados.
A busca por uma cenografia sintética, de baixo custo e fácil de ser monta-da, levou a escolha de desenhar toda a composição à partir de um único elemento: o pallet.Pallets são objetos simples que podem ser novos ou reutilizados, gerando além de uma cenografia de baixo custo, uma escolha sustentável. Sua modularidade permitiu a composição de cenas, espaços, mobília e até mesmo do espaço da platéia, enfatizando a atmosfera cenográfica e imer-são do público na história.
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ATO 1 - CENA 12: CASA DO DOUTOR ATO 2 - CENA 10: CASA DE CLARISSE
LA BANCAROTTA ElzaGomesGallo
ATO 2 - CENA 2: LOJA DE PANTALONE
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PAPYRUS
Politecnico di Milano - Allestimento e MuseografiaUrban intervention at Corso Buenos Aires, MilanoColaboração: Lígia Corrêa, Camila Sales, Mehtap Us, Gokhan Kiyici
A temática deste projeto era relacionar a cidade de Milão, Itália, com a natureza. Milão é conhecida como a cidade da moda, do design e, por consequência, do consumo. Tem algumas das principais vias comerciais da Europa e sua principal atividade turística é o “comprar”.
Sendo esta a caracterização da cidade onde o projeto seria inserido foi decidido que o tema natureza deveria ser abordado com relação à um con-sumo consciente. Assim, o projeto busca torná-lo perceptível e mensurá-vel, mostrando como este pode ser desenfreado: por mais que o consumo diário de apenas uma pessoa seja quase insignificante, o consumo diário de uma população como a de Milão é, de fato, assustador.
Para transformar o consumo em algo paupável foram criados objetos ur-banos com recipientes transparentes para a coleta de recibos de compras. A idéia é que vendo a quantidade de recibos emitidos diariamente as pes-soas passem a notar que o consumo desenfreado de produtos gera o con-sumo desenfreado de nossos recursos naturais, ou seja, de nosso planeta.
O público é convidado a depositar seus recibos nos recipientes e, em tro-ca, podem retirar canetas. As canetas são marcadas com as palavras água, animais, árvores, representando os recursos naturais que se esvaem. Assim, de pouco em pouco, os recipientes de recibos estão sendo preen-chidos, enquanto os de recursos naturais se esvaziam. O problema do con-sumo é ilustrado de maneira clara e eficiente.
Tubos de papelão de diversas alturas sustentam as caixas de acrílico e de-senham bancos para os pedestres. Esta variação de altura também confere ao objeto um carácter orgânico e natural. Com materiais reciclados em tons de verde e marrom, Papyrus se assemelha a uma planta que nasce espontaneamente nas calçadas, trazendo natureza ao ambiente urbano.
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PAPYRUS ElzaGomesGallo
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FOTOGRAFIA ElzaGomesGallo
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