1 MARINHA DO BRASIL NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES” RELATÓRIO DE FIM DE COMISSÃO “PIRATA BR-VII” 1. PARTE HISTÓRICA E ESTATÍSTICA 1.1- CRONOLOGIA 1.1.1- Data do recebimento da Instrução Especial n° CH10-02/04 01/JUL/04 1.1.2- Data de recebimento da Ordem de Movimento n° 016/04 01/JUL/04 1.1.3- Data do início dos trabalhos de Gabinete 05/JUL/04 1.1.4- Data do término dos trabalhos de Gabinete 30/AGO/04 1.1.5- Data do início dos trabalhos de Campo 07/JUL/04 1.1.6- Data do término dos trabalhos de Campo 30/AGO/04 1.1.7- Data da remessa do Relatório Final 31/AGO/04 1.2- CHEFIA DA COMISSÃO OCEANOGRÁFICA A Comissão foi chefiada pelo Capitão-de-Fragata ANTONIO FERNANDO GARCEZ FARIA, Comandante do NOc. “ANTARES”.
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MARINHA DO BRASIL
NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES”
RELATÓRIO DE FIM DE COMISSÃO
“ PIRATA BR-VI I ”
1. PARTE HISTÓRICA E ESTATÍSTICA
1.1- CRONOLOGIA
. 1.1.1- Data do recebimento da Instrução Especial n° CH10-02/04
01/JUL/04
1.1.2- Data de recebimento da Ordem de Movimento n° 016/04
01/JUL/04
- 1.1.3- Data do início dos trabalhos de Gabinete
05/JUL/04
- 1.1.4- Data do término dos trabalhos de Gabinete
30/AGO/04
- 1.1.5- Data do início dos trabalhos de Campo
07/JUL/04
- 1.1.6- Data do término dos trabalhos de Campo
30/AGO/04
- 1.1.7- Data da remessa do Relatório Final
31/AGO/04
1.2- CHEFIA DA COMISSÃO OCEANOGRÁFICA
A Comissão foi chefiada pelo Capitão-de-Fragata ANTONIO FERNANDO
GARCEZ FARIA, Comandante do NOc. “ANTARES”.
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1.3 - AUXÍLIOS RECEBIDOS PELA COMISSÃO OCEANOGRÁFICA
1.3.1 - Organizações mili tares da MB:
a) Comando do 2° Distrito Naval;
b) Capitania dos Portos da Bahia;
c) Hospital Naval de Salvador;
d) Serviço de Sinalização Náutica do Leste (SSN-2);
e) Comando do 3º Distrito Naval;
f) Hospital Naval de Natal;
g) Base Naval de Natal;
h) Capitania dos Portos de Natal;
i) Depósito Naval de Natal;
j) Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3);
k) Capitania dos Portos do Ceará; e
l) Escola de Aprendizes de Marinheiro do Ceará.
1.3.2 – Repartições Públicas Federais, Estaduais, Municipais ou Autarquias:
a) Instituto de Pesquisas Espaciais - Centro Regional de Natal (INPE-CRN); e
b) Instituto de Pesquisas Espaciais - Centro de Previsão do Tempo e Estudos
Climáticos (INPE-CPTEC).
1.4- PESSOAL QUE EXECUTOU TRABALHOS DE CAMPO E GABINETE
1.4.1. - Oficiais da MB:
CT ALEX AZEVEDO URBANCG
CT PAULO EDUARDO DE ALMEIDA
1T DIEFERSON RAMOS PINHEIRO
1T PAULO ROBERTO COSTA JUNIOR
1T FERNANDO JOSÉ MORAES MONTEIRO
1T ANDERMISSON CLAUDINO DA SILVA MOURA
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1.4.2 – Praças da MB:
2ºSG-HN REGINALDO BRAGA DE MESQUITA
3ºSG-HN EDUARDO LUIS SANTOS DA SILVA
3ºSG-HN SERGIO DA SILVA SANTOS
3ºSG-HN MARCELO MIRANDA CAVALCANTI
CB-HN ALBERTO RÊGO CHAVES JÚNIOR
CB-HN CHARLES AHNERT NUNES
CB-HN HERCULIS CASTRO RODRIGUES
CB-HN SAMIR FERREIRA DE CARVALHO
CB-HN DOUGLAS ALEXANDRE DE SOUZA GUILHERME
CB-HN JOSÉ MENESES DA SILVA
1.4.3 – Pessoas estranhas à MB:
1.4.3.1 - Oficial da Armada República Bolivariana da Venezuela:
TENIENTE DE NAVIO ARTURO JOSÉ CARMONA ROJAS
1.4.3.2 - 2ª Pernada: Salvador - Natal:
MAURO QUANDT MONTEIRO IO-USP
1.4.3.3 - 3ª Pernada: Natal - Fortaleza:
MICHAEL STRICK NOAA (EUA)
FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA
JOÃO BATISTA DE MACEDO INPE (CRN)
MARCOS AURÉLIO.FERREIRA DOS SANTOS INPE (CRN)
1.4.3.4 - 4ª Pernada: Fortaleza -Natal:
MICHAEL STRICK NOAA (EUA)
JOSÉ CELSO THOMAZ JUNIOR INPE (CPTEC)
PAULO ROGÉRIO DE AQUINO ARLINO INPE (CPTEC)
JOÃO BATISTA DE MACEDO INPE (CRN)
1.4.3.5 - 5ª Pernada: Natal - Rio de Janeiro:
CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IO-USP
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1.5- RELAÇÃO DO PESSOAL QUE PODERÁ PRESTAR INFORMAÇÕES TÉCNICAS
NO FUTURO
1.5.1 - Militares:
1.5.1.1 - Oficiais da MB:
CT ALEX AZEVEDO URBANCG
CT PAULO EDUARDO DE ALMEIDA
1T DIEFERSON RAMOS PINHEIRO
1T PAULO ROBERTO COSTA JUNIOR
1T FERNANDO JOSÉ MORAES MONTEIRO
1T ANDERMISSON CLAUDINO DA SILVA MOURA
1.5.1.2 - Praças da MB:
2ºSG-HN REGINALDO BRAGA DE MESQUITA
3ºSG-HN EDUARDO LUIS SANTOS DA SILVA
3ºSG-HN SÉRGIO DA SILVA SANTOS
3ºSG-HN MARCELO MIRANDA CAVALCANTI
CB-HN ALBERTO RÊGO CHAVES JUNIOR
CB-HN CHARLES AHNERT NUNES
CB-HN HERCULIS CASTRO RODRIGUES
CB-HN SAMIR FERREIRA DE CARVALHO
CB-HN DOUGLAS ALEXANDRE DE SOUZA GUILHERME
CB-HN JOSÉ MENESES DA SILVA
1.5.1 - Civis:
MICHAEL STRICK NOAA (EUA)
FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA
JOÃO BATISTA DE MACEDO INPE (CRN)
MARCOS AURÉLIO.FERREIRA DOS SANTOS INPE (CRN)
JOSÉ CELSO THOMAZ JUNIOR INPE (CPTEC)
PAULO ROGÉRIO DE AQUINO ARLINO INPE (CPTEC)
CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IO-USP
MAURO QUANDT MONTEIRO IO-USP
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1.6- ESTATÍSTICA
1.6.1 Oceanografia e Meteorologia
Número de lançamentos de bóias meteorológicas ATLAS 5
Número de recolhimentos de bóias meteorológicas ATLAS 5
Número de estações CTD 5
Número de lançamentos de bóias de deriva ARGOS 7
Número de lançamentos de marégrafo abissal de pressão 1
Número de recolhimentos de marégrafo abissal de pressão 1
Número de lançamentos de correntógrafos 0
Número de recolhimentos de correntógrafos 0
Número de observações meteorológicas de superfície 208
Distância percorrida com dados do ADCP (milhas náuticas) 4930
Distância percorrida com dados do TERMOSSAL (milhas náuticas) 5380
Distância percorrida com dados da ESTAÇÃO METEOROLÓGICA
2) ‘Yale-Grip - Synthetic Pulling and Stopping Grip’ - PN 944505 - espécie de
trapa de Kevlar capaz de sustentar toda a linha de fundeio, com razoável tração (até 2.000 lb
para trabalho e 10.000 lb para ruptura); e
3) ‘Rope Master’ 508 - polia de largo goivado, capaz de dar passagem às
manilhas e correntes utilizadas na faina.
A fim de propiciar maior segurança para o lançamento das Bóias, foram efetuadas
sondagens para uma melhor definição da batimetria nas proximidades da posição de
lançamento das bóias 2, 3, 4 e 5. Para as Bóias 2, 4 e 5, os locais de fundeio apresentam
condições satisfatórias, não sendo necessários adensamentos posteriores das sondagens. Na
área da Bóia 3, a batimetria apresenta-se bastante irregular e, por ocasião da próxima
comissão de apoio ao Projeto PIRATA, será ampliada a área sondada a fim de verificar a
existência de locais mais favoráveis para esta Bóia e, também, para a Bóia 1.
O Anexo M contém a proposta de Instrução Técnica de Fundeio de Bóias Oceânicas
ATLAS.
3.2.4 – Análise preliminar dos resultados
Os resultados obtidos encontram-se sumarizados nas planilhas que constituem os
Anexos N, O, P e Q. Durante as estações CTD, verificou-se a congruência dos dados,
através da comparação dos perfis de temperatura obtidos com os dos lançamentos de XBT e
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dos dados coletados pelos sensores submersos das bóias ATLAS. Constatou-se, também, a
consistência dos dados superficiais de temperatura, analisando dados do termossalinógrafo e
do sensor de superfície das bóias. Os dados de salinidade superficial, obtidos com o CTD e
com o termossalinógrafo, também se mostraram consistentes. Cabe ressaltar, entretanto, que
não foi possível efetuar uma avaliação preliminar da qualidade do perfil de salinidade do
CTD pela inexistência de salinômetro a bordo.
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4. SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS NA ÁREA
1. Em que pese já terem sido apresentados em Relatórios anteriores de Comissões de
apoio ao Projeto PIRATA, os seguintes pontos são de fundamental importância para a
realização dessas comissões com segurança e eficiência:
a) o Navio empregado nesta comissão deve possuir equipamento de comunicação
por satélite com voz e fax;
b) o destaque de um médico, pois durante a Comissão o Navio, além de efetuar
manobras com pesos e laborar com cabos sob tensão, chega a estar a cinco dias
de navegação do porto mais próximo;
c) a permanência no porto designado para embarcar os equipamentos deve ser de
pelo menos quatro dias úteis pois a maior parte do material é procedente do
exterior e, normalmente, sofre atrasos na chegada a bordo;
d) a rotatividade de Praças que, a cada início de ano chega a atingir valores
próximos 60%, deveria ser menor entre os HN e os militares do convés sob pena
de se realizar a Operação, que envolve manobras em alto mar com pesos
superiores a duas toneladas, com pessoal inexperiente. No âmbito do SDP-DHN
esse problema poderia vir a ser solucionado com a postergação dos desembarques
para após o término das Operações em apoio ao Projeto PIRATA; e
e) o recebimento do Auxílio à Decisão elaborado pelo CHM, pois as fainas de
recolhimento e lançamento de bóias, nas quais se empregam botes infláveis,
dependem do estado do mar. Desta forma, o Navio poderá se dirigir para a bóia
em que as condições meteorológicas permitam a execução da faina com
segurança.
2. Adicionalmente, as seguintes sugestões contribuiriam para o aprimoramento da
segurança e eficiência das Comissões em apoio ao Projeto PIRATA:
a) instalação de um sistema de recepção de dados pelo sistema ARGOS, consistindo
de antena de recepção conectada a um computador dedicado, a fim de permitir o
monitoramento à distância dos sinais dos diversos sensores das bóias ATLAS.
Atualmente, após o lançamento, o Navio tem que se aproximar das Bóias a fim
de receber esses sinais por meio da interceptação dos sinais do lóbulo secundário.
Uma vantagem adicional desse sistema é que possibil itaria a recepção de imagens
de satélites, propiciando uma melhor avaliação das condições ambientais da cena
de ação;
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b) instalação, mesmo que temporária, de equipamentos de informática para os
pesquisadores embarcados que, nem sempre embarcam com computadores
portáteis, sobrecarregando ainda mais os recursos computacionais do Navio, que
se encontram em situação bastante precária;
c) obrigatoriedade de que os pesquisadores que venham a participar das comissões
embarquem com equipamento de proteção individual de uso pessoal, macacão e
bota, sendo os demais equipamentos (óculos, capacete, cinto de segurança, luvas,
etc.) fornecidos pelo Navio;
d) incentivar a transferência de conhecimentos sobre os procedimentos para
lançamento, substituição de sensores e fundeio de bóias tipo ATLAS, por meio
de:
i. intercâmbios e/ou estágios de Oficiais dos Navios que venham a participar de comissões em apoio ao Projeto PIRATA no PMEL/NOAA e IRD, bem como a bordo de navios americanos e franceses que efetuem manutenção de bóias tipo ATLAS;
ii. acompanhamento, durante as comissões, de todas as fases de teste dos sensores e de montagem dos mesmos nas bóias, bem como de sua retirada das bóias antes do recolhimento das mesmas, pelos oficiais do Navio; e
iii. embarque de Oficiais e Praças da Superintendência de Previsão Ambiental do CHM para que acompanhem as peculiaridades atinentes à execução das Comissões.
e) necessidade de manutenção preventiva nos sistemas hidráulicos;
f) na programação das comissões de apoio deverão ser evitados os meses de agosto
a novembro em virtude da maior probabilidade de ocorrência de condições
meteorológicas adversas;
g) necessidade de aprimorar o fluxo de informações entre o Sub-comitê de Logística
do Projeto PIRATA e o meio que será empregado nas comissões de apoio
durante as fases de planejamento e execução das comissões;
h) maior agilidade na transferência dos recursos que, eventualmente, serão
colocados à disposição do meio a ser empregado a fim de assegurar que as
necessidades de manutenção de sistemas e aquisição de sobressalentes e
materiais técnicos de consumo do meio sejam atendidas antes do início da
Comissão; e
i) necessidade de alocação de recursos para eventuais reparos emergenciais ao
longo da Comissão.
3. Foi observado que a utilização de um sistema de navegação eletrônica ou de coleta
automática de dados batimétricos, como o sistema HYDRO, com display para o timoneiro
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com informações sobre abatimentos laterais em relação a uma “ linha de sondagem”
propiciam um aumento do SOA médio em cerca de 0,5 nós, por evitar grandes desvios em
relação à derrota.
4. Os equipamentos de informática do Navio encontram-se em estado bem próximo da
inoperância, tendo em vista que nos últimos quatro anos não foram efetuados investimentos
na atualização da capacidade instalada. Com relação aos diversos setores e/ou aplicações a
bordo, merecem destaque os seguintes aspectos:
a) Os servidores de comunicações não possuem capacidade para util izar os sistemas
de comunicação adotados pela MB, tais como o Lotus Notes;
b) A maior parte dos Oficiais de bordo não possuem computadores exclusivos,
impedindo o trâmite eletrônico de documentos e mensagens;
c) Os computadores do Departamento de Operações não mais comportam a
gravação ininterrupta dos dados coletados pelos diversos sistemas de aquisição
automática, gerando interrupções indesejáveis na aquisição de dados, conforme
descrito nos itens 3.2.13 e 3.2.2.1, podendo vir a comprometer o cumprimento
das diversas missões. Não existem a bordo equipamentos alternativos ou
sobressalentes para efetuar eventuais reparos e/ou substituições dos
computadores supracitados;
d) Inexistência de computadores com a capacidade necessária para processar os
novos programas administrativos adotados na MB, tais como o SISMAT e
MUNIC, sobrecarregando ainda mais os recursos do Departamento de
Operações; e
e) Os computadores administrativos, além de obsoletos, apresentam constantes
falhas, ocasionando, eventualmente, a perda de documentos e ou trabalhos em
andamento.
5. A presença de médico a bordo, fundamental durante as Comissões em apoio ao
Projeto PIRATA, é muito importante nas demais Comissões de maior duração, uma vez que
ao longo das pernadas, de duração média de 10 dias, o Navio encontra-se, normalmente,
operando a grandes distâncias da costa, ficando a alguns dias do hospital mais próximo.
Cabe ressaltar, também, ser costumeiro nessas Comissões o embarque de pesquisadores e
alunos de diversas Instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, e a presença
do médico contribuiria para a salvaguarda da integridade física dos civis embarcados,
minimizando possíveis conseqüências adversas para a MB. No âmbito do SDP-DHN,
sugere-se que, sempre que possível, seja destacado um médico para participar dessas
Comissões.
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5. ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DA CARTA
NÁUTICA
5.1- GEOFÍSICA
5.1.1. Informações sobre Marés
Na pernada Salvador-Natal foi lançado um Marégrafo Abissal de Pressão com sensor
de pressão AANDERAA WLR8, liberador acústico MORS AR661 CS-V3 e sinalizadores
de luz e rádio BENTHONS, na posição de coordenadas LAT 08º 59,84’ S e LONG 034º
00,20’ W. O referido equipamento foi recolhido na pernada Natal-Rio de Janeiro, em
261555Z (P-261601Z/JUL/04).
Não foi efetuado o segundo lançamento previsto uma vez que o IO-USP não
prontificou o equipamento em tempo hábil (P-121801Z/JUL/04).
5.1.2. Informações sobre Tenças
Não houve
5.2- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO
A tabela abaixo sumariza as discrepâncias observadas:
Radiofarol Alcance
previsto
Alcance
observado
Observações MSG
Abrolhos
(AV) 300 MN 60 MN
sem confiabil idade
na marcação
radiogoniométrica
P-121732Z/JUL
Salvador
(SVD) 200 MN 150 MN
com confiabilidade
na marcação
radiogoniométrica
P-151632Z/JUL
115 MN
sem confiabil idade
na marcação
radiogoniométrica Calcanhar
(DA) 300 MN
45 MN não apresentou
correção DGPS
P-282132Z/JUL
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110 MN
não apresentou
característica sinal
radiogoniométrico Calcanhar
(DA) 300 MN
90 MN intermitência da
correção DGPS
P-261732Z/AGO
Em 16/AGO, por ocasião do suspender do Navio do Porto de Mucuripe-CE,
verificou-se que as bóias cegas de número de ordem CE-10 – Recife da Velha nº 1 e CE-15
– Pedras do Justin nº 3 não se encontram lançadas na 2ª edição da carta 710 – Proximidades
do Terminal de Pecém e do Porto de Mucuripe (MSG P-161903Z/AGO/04).
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6. ELEMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES DE SEGURANÇA À
NAVEGAÇÃO
6.1- CORREÇÕES AO ROTEIRO
a) ROTEIRO COSTA LESTE
PORTO DE SALVADOR
- Praticagem (linhas 13 a 16): substituir de Avenida Estados Unidos a telefones (71) 264-
0649/2929 por Avenida da França nº 164, sala 1002, Comércio, Salvador, telefone (71)
241-8984 e fac-símile (71) 241-5901. A Praticagem mantém escuta permanente em
radiotelefonia VHF, canal 16 para chamada e canal 10 para operação e tem o telefone (71)
327-1786.
RECURSOS PORTUÁRIOS:
- Cais de contêineres:
Substituir linha 36 por: ... espaçados de 30 metros e numerados de 1 a 7, do sul para o norte;
Substituir linha 38 por: ... espaçados de 30 metros e numerados de 7 a 12, do sul para o
norte.
- Guindastes:
Substituir a tabela de Equipamentos pela seguinte: