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P.E._23092008

May 30, 2018

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  • 8/14/2019 P.E._23092008

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    (falta o arranjo grfico da capa)

    SUCESSO EDUCATIVO E

    CIDADANIA

    trinio 2008-2011

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    NDICE

    1. CONCEITO E ENQUADRAMENTO LEGAL ..................................6

    2. QUEM SOMOS .........................................................................8

    2.1. O concelho ...................................................... .................8

    2.1.1. Populao ..................................................................9

    2.1.1.1. Nveis de escolaridade e taxas de analfabetismo 10

    2.1.2. Frequncia por nvel de ensino em estabelecimentos do

    concelho de Montemor-o-Velho ....................................... ...............12

    2.2. Caractersticas fsicas do meio .......................................12

    2.3. Recursos, potencialidades e estrangulamentos .............12

    3. A ESCOLA .............................................................. ...............14

    3.1. Perfil e historial..............................................................14

    3.1.1. Populao escolar e oferta educativa ......................15

    3.1.2. O contexto scio-educativo ....................................15

    3.2. Recursos humanos .......................................................21

    3.2.1. Corpo docente .........................................................21

    3.2.2. Corpo no docente ................................................... 25

    3.3. Associao de Pais e Encarregados de Educao ..........29

    3.4. Associao de Estudantes .......................................... ....30

    3.5. Recursos materiais e equipamentos ..............................30

    3.6. Recursos pertencentes a outras instituies ..................30

    3.7. Estruturas pedaggicas .................................................31

    3.8. Outros recursos pedaggicos .........................................31

    3.9. Parcerias ........................................................................34

    3.10. Linhas Orientadoras: auscultao comunidade educativa

    .................................................................................................. ........34

    3.11. Estratgias de Desenvolvimento .................................. 45

    4. OBJECTIVOS GERAIS, METAS, INDICADORES E EVIDNCIAS . 47

    5. DIVULGAO DO PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA ...........52

    6. AVALIAO ..................................................... ......................52

    Projecto Educativo 2 de 53

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    6.1. Instrumentos de recolha ...............................................53

    7. CONSIDERAES FINAIS .....................................................53

    Projecto Educativo 3 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Eduquem as crianas e no ser

    preciso castigar os homens.

    Pitgoras

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    INTRODUO

    Desde 1992 que a Escola Secundria de Montemor-o-Velho tem

    vindo a tentar traar o seu caminho, mediante a construo de um ProjectoEducativo prprio que dever instituir-se como o principal documento

    orientador de toda a aco educativa nela desenvolvida. A partir dessa data

    e at 1994, o trabalho desenvolvido centrou-se na investigao

    necessria aco. Promoveram-se debates, no seio da comunidade

    escolar, para partilha de saberes e experincias e avanou-se para um

    primeiro diagnstico dos grandes problemas sentidos. Como atacar as

    causas desses problemas? Eis a questo, cuja resposta (em nada

    simples) exigiu reflexo por parte da comunidade educativa.

    Nos dois anos seguintes 1995 e 1996 , num primeiro grupo de

    trabalho, caminhou-se com passos lentos (mas no menos importantes)

    para se fazer o caminho. Avaliou-se o trabalho desenvolvido e reflectiu-se

    sobre as possveis vias a seguir. Neste volver da vista atrs, foi tambm

    possvel olhar o presente e o futuro de tal modo que, no ano lectivo de

    1997-1998, com a constituio de um segundo grupo de trabalho, se

    deram passos importantes: reavaliou-se a situao da escola e definiu-secomo grande meta de um Projecto Educativo de Escola A Promoo do

    Sucesso Educativo.

    Nos trinios de 1999-2002 e 2002-2005, tendo sido ouvidos os

    Departamentos Curriculares, o Conselho Pedaggico e a Assembleia de

    Escola, considerou-se oportuno manter a meta traada anteriormente e

    estabeleceram-se como (sub)temas a valorizar para a consecuo do

    sucesso educativo os que seguidamente se enunciam: Lngua materna,Desenvolvimento do raciocnio e do esprito crtico, Desenvolvimento da

    cidadania e Actividades experimentais e de inovao pedaggica. Foram

    definidos objectivos para cada (sub)tema considerado.

    Para o trinio 2005-2008, consultados os diferentes rgos da

    escola e avaliados os Projectos Educativos anteriores, mantiveram-se a

    mesma meta e (sub)temas anteriormente delineados. Considerou-se,

    porm, pertinente a instituio de um novo (sub)tema Desenvolvimentode Projectos (e respectivos objectivos) pela pertinncia que ento lhe foi

    Projecto Educativo 5 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    reconhecida face s novas exigncias surgidas no mbito do(s) Plano(s) de

    Ocupao dos Alunos.

    Para o trinio 2008-2011, e tendo em considerao a importncia de

    todos os membros da comunidade educativa participarem na formulaodas intenes de um Projecto Educativo de Escola, foi aplicado um inqurito

    para auscultao do seu sentir face s reas de interveno prioritrias na

    Escola e das funes que lhe so e/ou deveriam ser atribudas. O

    tratamento estatstico dos dados recolhidos motivou a escolha do tema do

    novo documento orientador da aco educativa a desenvolver: Sucesso

    Educativo e Cidadania.

    O documento que agora apresentamos aproveitou, assim, todos os passos dados at ao momento, procurando, no entanto, continuar a

    reequacionar os problemas existentes. Quisemos, atravs deste documento,

    conhecer a escola que somos, como se organiza, o que a caracteriza, em

    que realidade scio-econmica se insere, quais os seus pontos fortes e/ou

    aspectos a melhorar

    Definimos, para tal, a escola que queremos ser, o modo como

    pretendemos dar resposta s necessidades detectadas, os objectivos queprosseguiremos ao longo do prximo trinio e as estratgias que

    privilegiaremos para os atingir.

    Os objectivos estabelecidos visaro: a melhoria dos resultados

    escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens; a reduo do

    abandono escolar; uma maior participao de todos os intervenientes no

    processo educativo; o fomento de atitudes reveladoras de cidadania na

    escola; o desenvolvimento de aces de formao profissional ao longo da

    vida do pessoal docente e no docente, de modo a valorizar competncias

    cientficas e/ou pedaggicas nos vrios domnios da actividade educativa

    que sejam relevantes para o exerccio das suas funes.

    1.CONCEITO E ENQUADRAMENTO LEGAL

    O Projecto Educativo um instrumento necessrio organizao

    escolar. Contribui para tornar socialmente reconhecvel a identidade daescola, no mbito da sua autonomia.

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    Para Abalat, o Projecto Educativo um documento vrtice e ponto

    de referncia, orientador de toda a actividade escolar, baseado na

    participao, possvel, realista, motivador e avalivel para poder ser

    melhorado..1

    , assim, um documento orientador da aco educativa que

    esclarece o porqu e para qu das actividades escolares, que diagnostica os

    problemas reais e os seus contextos, que exige a participao crtica e

    criativa dos elementos da comunidade escolar2, segundo Jos Matias Alves.

    O conceito de Projecto Educativo tem sido referido em vrios

    diplomas publicados (alguns j revogados). Mais recentemente, referido,

    da forma que seguidamente se enuncia, na legislao em vigor:

    1. O Decreto-Lei n 75/2008, de 22 de Abril, estabelece, no

    ponto 1 do seu artigo 9., que O Projecto Educativo, o regulamento

    interno, os planos anuais e plurianual de actividades e o oramento

    constituem instrumentos do exerccio da autonomia da escola.. Define

    Projecto Educativo como o documento que consagra a orientao educativa

    da escola, elaborado e aprovado pelos seus rgos de gesto para um

    horizonte de trs anos, no qual se explicitam os princpios, os valores, asmetas e as estratgias segundo as quais a escola se prope cumprir a sua

    funo educativa.

    O mesmo decreto refere ainda que a avaliao da consecuo dos

    objectivos do Projecto Educativo em termos de avaliao das actividades

    realizadas pela escola e da sua organizao e gesto no que respeita aos

    resultados escolares e prestao do servio do servio educativo deve

    constar num relatrio de auto-avaliao.

    2. O Decreto Regulamentar n. 2/2008, de 10 de Janeiro, referencia

    no seu artigo 8. que o Projecto Educativo enquanto documento base de

    todo o processo de avaliao do desempenho do pessoal docente tem por

    objectivo fixar os objectivos e as metas a atingir pela escola,

    nomeadamente no que respeita ao progresso dos resultados esperados para

    os alunos e reduo das taxas do abandono escolar (uma vez tido em

    conta o contexto scio-educativo dos alunos).

    1Falta incluir referncia bibliogrfica.2Idem.

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    Ainda pressupe, no seu artigo 18., que o Projecto Educativo deve

    estabelecer as necessidades da escola em termos de aces de formao a

    realizar.

    Assim, para se construir um projecto educativo exequvel poisnecessrio proceder caracterizao de elementos referenciais do contexto

    scio-educativo dos alunos, bem como da caracterizao dos recursos

    humanos, materiais e equipamentos e do meio em que a Escola se insere.

    2.QUEM SOMOS

    2.1.O concelho

    O concelho de Montemor-o-Velho pertence administrativamente ao

    distrito de Coimbra e que integra 17 concelhos com estruturas scio-

    econmicas e ritmos de desenvolvimento diferenciados.

    O concelho limitado, a Norte, pelo concelho de Cantanhede, a Sul,

    pelo de Soure e, a Oeste, pelo da Figueira da Foz. Confina, a Leste, com os

    concelhos de Coimbra e Condeixa.

    Montemor-o-Velho insere-se na Regio Centro (mais propriamentena sub-regio do Baixo Mondego), que integra ainda os concelhos de

    Coimbra, Figueira da Foz, Soure e Condeixa.

    O quadro que se apresenta a seguir quadro I d uma ideia da

    situao de Montemor-o-Velho em relao aos principais centros urbanos.

    Quadro I Distncia aproximada a partir da sede do ConcelhoLocalidade Distncia Localidade Distncia

    Aveiro 77 Km Lisboa 225 KmLeiria 65 Km Porto 125 Km

    Coimbra 25 Km Viseu 119 Km

    Fig. Foz 16 Km Castelo Branco 184 Km

    Do ponto de vista administrativo, o concelho de Montemor-o-Velho

    constitudo por catorze freguesias: Abrunheira, Arazede, Carapinheira, Ereira,

    Gates, Liceia, Mes do Campo, Montemor-o-Velho, Pereira, Santo-Varo,

    Seixo de Gates, Tentgal, Verride e Vila Nova da Barca.

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    2.1.1.Populao

    Os quadros II, III e IV, que a seguir se apresentam, permitem,

    respectivamente, a aferio de dados relativos populao do concelho,

    populao residente por grupos etrios (de 1981 a 2001) e evoluo

    demogrfica (de acordo com os censos de 2001):

    Quadro II Populao do Concelho

    Freguesias

    Nmero de habitantes

    1981 1991 2001

    % D

    1991--2001

    Distncia sede doconcelho

    (Km)

    Abrunheira 875 831 735 -11.6 10

    Arazede 6381 6 155 5956 -3.2 18

    Carapinheira 3424 3 362 3093 -8.0 4

    Ereira 836 799 714 -10.6 14

    Gates 630 585 541 -7.5 6

    Liceia 1547 1 466 1359 -7.3 11Mes do Campo 1732 1 762 1716 -2.6 10

    Montemor-o-Velho 2622 2 396 2853 19.1 0

    Pereira 2540 2 538 2241 11.7 12

    Santo Varo 1471 1 456 1502 3.2 10

    Seixo de Gates 1663 1 599 1429 -10.6 9

    Tentgal 2334 2 286 2275 -0.5 10

    Verride 790 730 699 -4.2 5

    Vila Nova da Barca 429 410 365 -11.0 10

    Total / Mdia 27274 26375 25478 -3,0786

    Fonte: Censos 1991 e 2001 INE

    Quadro III Grupos etrios

    Grupos etrios1981 1991 2001

    n. % n. % n. %

    Projecto Educativo 9 de 53

    Figura 1

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    0-14 anos 6084 22,31 4778 18,12 3536 13,87

    15-24 anos 4123 15,12 3906 14,81 3346 13,13

    25-64 anos 12878 47,22 13194 50,02 13270 52,08

    65 ou + anos 4189 15,36 4497 17,05 5326 20,9

    Total 27274 100 26375 100 25478 100

    a) estes dados referem-se ao Censos de 1981, 1991 e 2001

    Quadro IV Evoluo demogrfica

    Fonte: POPULAOCensos

    91 e2001 -

    INE

    RESIDENTEVARIAO

    1970 1981 1991 2001 70/81 81/91 91/01

    REA(Km2)

    DensidadePopula-

    cional 2001

    Hab./Km2

    Montemor-o-Velho

    26410 27274 26375 25478 3.3% -3.3% -3.4% 228.2 111.6

    BaixoMondego(NUT III)

    294621 329957 328703 n.d. 12.0% -0.4% n.d. 2041.9 161.0

    RegioCentro(NUT II)

    1681008 1763119 1721541 n.d 4.9% -2.4% n.d 23703.0 72.6

    a) estes dados referem-se ao Censos de 2001

    Da anlise dos dados acima transcritos, conclui-se que o concelho de

    Montemor-o-Velho tem uma populao de 25487 habitantes (dados de 2001),

    sendo o quarto municpio mais populoso da regio. No entanto o concelho tem

    vindo a perder populao de forma contnua desde 1970: no grupo etrio dos0-14 a descida muito acentuada e no dos 15-19 tambm se verifica.

    2.1.1.1.Nveis de escolaridade e taxas de analfabetismo

    Os quadros V e VI incluem, respectivamente, dados relativos ao(s) nvel(is)

    de ensino e taxa de analfabetismo e frequncia de alunos, por nvel de ensino,

    nos diferentes estabelecimentos de ensino do concelho de Montemor-o-Velho:

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    Quadro V Nvel de ensino e taxa de analfabetismo

    ZonaGeogrfica

    Nvel de Ensino

    Total

    N

    enhum

    Bsico

    1ciclo

    2

    ciclo

    3ciclo

    Secundrio

    Mdio

    Superior

    Analfa-betos

    com 10ou +

    anos

    Taxa deAnalfa-betismo

    1991 2001

    Concelho 25478 4385 10041 3560 2467 3345 89 1591 3166 17.2 13.6

    Abrunheira 735 111 318 95 58 113 5 35 91 16.3 13.1

    Arazede 5956 1044 2512 882 606 626 19 267 728 17.4 13.4

    Carapinheira 3093 482 1230 491 287 410 11 182 347 14.5 12.3

    Ereira 714 121 283 78 76 105 0 51 100 15.8 14.9

    Gates 541 95 230 68 47 57 1 43 80 20 16.2

    Liceia 1359 252 584 230 126 117 0 50 185 18.1 15

    Mes 1716 347 734 238 148 183 2 64 280 20.6 17.8

    Montemor 2853 516 907 360 267 472 17 314 321 17.5 12.5

    Pereira 2241 356 804 248 234 411 12 176 275 17.1 13.1

    Seixo 1429 258 556 245 134 160 1 75 188 21 14.5

    St. Varo 1502 206 550 167 147 288 13 131 120 14.3 8.8

    Tentgal 2275 453 4 341 201 238 4 124 343 20.3 16.6

    V.N. Barca 365 53 152 45 44 50 2 19 40 12.8 11.7

    Verride 699 91 267 72 92 115 2 60 68 9.5 10.6

    a) estes dados referem-se aos Censos de 1991 e 2001, apenas sero actualizados nos

    novos censos

    Da anlise dos dados acima transcritos, conclui-se que o concelho de

    Montemor-o-Velho tem uma populao de 25487 habitantes (dados de 2001),

    sendo o quarto municpio mais populoso da regio. No entanto o concelho tem

    vindo a perder populao de forma contnua desde 1970: no grupo etrio dos 0-14

    a descida muito acentuada e no dos 15-19 tambm se verifica. Em relao

    taxa de analfabetismo tem-se vindo a registar uma evoluo positiva, apesar de

    ainda ter valores muito elevados (13,6 em 2001).

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    2.1.2.Frequncia por nvel de ensino em estabelecimentos do concelho de Montemor-

    o-Velho

    Quadro VI Frequncia por nvel de ensino

    2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08Agrupamentode Escolas deMontenor-o-

    Velho

    Infncia 115 135 153 138 1381. Ciclo 354 335 338 347 3732. e 3. 435 413 407 444 484

    Total 904 883 898 929 995

    Agrupamentode Escolas daCarapinheira

    Infncia 64 88 82 85 921. Ciclo 338 268 292 285 2832. e 3. 375 388 372 331 312

    Total 777 744 746 701 687

    Agrupamentode Escolas de

    Arazede

    Infncia 64 71 72 94 991. Ciclo 250 258 248 228 2242. e 3. 365 336 302 269 294

    Total 679 665 622 591 617

    Esc.Secundria

    deMontemor-o-

    Velho

    Sec. 408 412 362 310 328CEF 64 42

    Nocturno 185 125 92 201 120

    Total 593 537 454 575 370

    EscolaProfissional

    Profissional 221 252 255 242 243Agrcola 96 128 116 117 119Total 317 380 371 359 362

    Total Geral 3270 3209 3091 3155 3031

    2.2.Caractersticas fsicas do meio

    A diversidade geolgica e, especialmente, a fertilidade dos solos dealuvio, aliados ao clima temperado, com cambiantes de transio entre o

    mediterrnico e o atlntico, conferem a este concelho uma grande riqueza

    agrcola e paisagstica.

    Esta regio rene grande diversidade de espcies animais e vegetais,

    sendo de destacar as reas protegidas dos pauis de Arzila e do Taipal, que

    constituem patrimnio ambiental de grande importncia e conferem

    singularidade a este concelho.

    2.3.Recursos, potencialidades e estrangulamentos

    Existem no Baixo Mondego economias locais diversas s quais

    correspondem, necessariamente, espaos diferenciados de um ponto de vista

    econmico.

    O primeiro factor de diferenciao o efeito polarizador exercido por dois

    centros urbanos: Coimbra e Figueira da Foz. Esta polarizao determina duas

    reas de influncia caracterizadas pela concentrao do emprego nos sectores

    da indstria, do comrcio e dos servios.

    Projecto Educativo 12 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    O segundo factor de diferenciao do espao regional o prprio rio

    Mondego, que tem marcado, ao longo dos tempos, o modo de vida das

    populaes pelo impacto que tem no aproveitamento agrcola das reas

    ribeirinhas (campos do Mondego). No entanto, tem-se verificado, nos ltimosanos, um decrscimo acentuado na populao ligada ao sector primrio. Em

    2001, por exemplo, os activos do sector tercirio representavam cerca de 56%

    da populao activa.

    O aumento do sector tercirio resulta de uma boa rede viria,

    recentemente aumentada com a ligao auto-estrada Coimbra Figueira da

    Foz e respectivas ligaes Norte Sul. As vias de comunicao, em particular

    a EN 111, a EN 341 e o eixo ferrovirio, determinam tambm a diferenciao

    do espao, adensando o povoamento nos locais de maior acessibilidade onde

    so gerados os movimentos pendulares mais intensos e onde se concentra a

    dependncia da populao em relao a empregos noutros locais.

    O forte potencial agrcola do Baixo Mondego um facto sobejamente

    conhecido e est na gnese das diversas aces integradas no mbito do

    projecto de regularizao do Rio Mondego.

    As potencialidades edafo-climticas, associadas aos recursos hdricosda regio, permitiram o desenvolvimento de uma agricultura baseada na

    produo de carne e leite e em culturas diversificadas, nomeadamente milho,

    arroz e hortcolas. As hortcolas tm-se desenvolvido bastante, apesar das

    respectivas dificuldades de insero nos sistemas de distribuio e

    comercializao.

    Este recurso poder ser substancialmente valorizado atravs do

    desenvolvimento de indstrias agro-alimentares de armazenagem edistribuio na regio, nomeadamente com a construo do Parque Logstico

    da Zona Industrial de Arazede.

    A evoluo normal que se tem verificado na estrutura econmica da

    regio (da qual faz parte o decrscimo da populao activa no sector primrio)

    no corresponde perda da importncia econmica da agricultura.

    Na realidade, a agricultura continua a ser uma componente essencial

    das economias familiares, visto que muitas famlias residentes no BaixoMondego possuem exploraes agrcolas de reduzida dimenso.

    Projecto Educativo 13 de 53

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    14/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Este concelho tem investido na criao de parques (freguesias de

    Arazede e Montemor-o-Velho) devidamente infra-estruturados e situados

    junto dos eixos virios , de modo a oferecer boas condies fixao de

    novas indstrias, procurando fixar novos empregos e promovendo odesenvolvimento.

    A implantao de indstrias associadas aos recursos agrcolas da

    regio ainda incipiente, mas poder ser incentivada no mbito da

    reconverso agrcola e integrao industrial. Os recursos naturais e agrcolas e

    a mo-de-obra disponvel so as principais potencialidades do sector industrial

    da regio, o qual poder beneficiar ainda do potencial cientfico e tcnico das

    Universidades (Coimbra e Aveiro).

    Como actividade econmica, o turismo tem maior expresso nos

    concelhos da Figueira da Foz e de Coimbra, pese embora j se notarem

    iniciativas no concelho de Montemor-o-Velho que podero, a breve prazo

    produzir os seus frutos. o caso do turismo rural e ambiental.

    As potencialidades tursticas da regio so inmeras:

    diversas zonas de paisagem natural e unidades ecolgicas especficas;

    possibilidade de desenvolvimento de desportos fluviais (remo, canoagem);

    existncia de centros hpicos e escolas de equitao;

    vasto patrimnio histrico;

    rica gastronomia regional;

    existncia de actividades diurnas de animao cultural e recreativa;

    boa acessibilidade.

    Estes recursos constituem um forte potencial a desenvolver, tanto mais

    que a regio j conhecida e visitada, embora com forte sazonalidade.

    3.A ESCOLA

    3.1.Perfil e historial

    A Escola Secundria de Montemor-o-Velho foi criada pelo Decreto

    Lei N. 260-B/75, de 26 de Maio, com vista a corrigir a oferta do ensino

    pblico e a diminuir as assimetrias da rede escolar.

    O ensino secundrio comeou por funcionar no edifcio do ento

    Externato Ferno Mendes Pinto, nico estabelecimento de educao

    Projecto Educativo 14 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    privado j existente e que garantia, at esta data, a oferta educativa do

    antigo 5. ano dos liceus neste concelho.

    Assim, com a publicao em Dirio da Repblica, foi criada a

    escola secundria designada por Escola Secundria de Montemor-o-Velho,conforme o previsto no artigo 5. do decreto-lei acima referido.

    Com o aumento da populao escolar e a separao do ensino

    bsico e do ensino secundrio (e todas as subsequentes alteraes nos

    seus quadros privativos), foi criado o quadro de pessoal docente,

    administrativo e auxiliar desta escola secundria, atravs da Portaria n.

    326-A/75, de 26 de Maio. Ao provimento dos lugares dos quadros do

    pessoal docente, podiam concorrer todos os indivduos habilitados com ocorrespondente Exame de Estado ou concurso de provas pblicas e/ou de

    habilitao para o magistrio do ensino liceal ou tcnico secundrio.

    Inicialmente, a escola funcionou com o 3. ciclo do ensino bsico e

    com o ensino secundrio, tendo ficado apenas com este ltimo a partir do

    ano lectivo de 1996/97.

    3.1.1.Populao escolar e oferta educativa

    Ao longo do seu percurso, a escola tem oferecido cursos no mbito

    do ensino secundrio regular para preparao e acesso ao ensino superior,

    bem como cursos tecnolgicos e profissionais para insero no mercado de

    trabalho, com estgios profissionais integrados em contexto de trabalho.

    Recentemente e respondendo s novas directrizes do Ministrio da

    Educao, a escola oferece Cursos de Educao e Formao, destinados a

    alunos em risco de abandono escolar e com grandes dificuldades de

    aprendizagem. Actualmente, oferece ainda cursos EFA (Educao eFormao de Adultos) no mbito das Novas Oportunidades.

    3.1.2.O contexto scio-educativo

    O quadro VII mostra, por ano de escolaridade, a situao

    profissional dos Pais dos alunos que frequentam, no presente ano lectivo,

    o Ensino Regular Diurno:

    Projecto Educativo 15 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Quadro VII Situao profissional dos Pais

    Anos deescolaridade

    Situao profissionalPai3 Me4

    Sector P

    Sector S

    Sector T Reforma

    Semempreg

    oSector

    PSecto

    r SSecto

    r T ReformaSem

    emprego

    10. ano 7 4 80 0 4 6 19 51 0 4

    11. ano 6 8 79 3 1 2 19 50 0 3

    12. ano 3 13 55 1 1 3 12 41 1 5

    TOTAIS 16 25 214 4 6 11 50 142 1 12

    A leitura do quadro VII permite concluir que a maioria dos Pais dos

    alunos do Ensino Regular Diurno 214 Pais e 142 Mes exercem

    profisses que se agrupam no Sector Tercirio.

    ..............O grfico da figura 2 apresenta os valores percentuais

    correspondentes aos totais que constam do quadro VII e se referem,

    respectivamente, situao profissional dos Pais e das Mes do universo

    de alunos inquiridos:

    Situao profis sional - Pais

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    Sector P Sector S Sector T Reforma Sem

    emprego

    Pais

    Mes

    Figura 2

    O quadro VIII mostra, por ano de escolaridade, o grau de instruo

    dos Pais dos alunos que frequentam, no presente ano lectivo, o Ensino RegularDiurno:

    3No foram disponibilizados dados relativamente a este item em 8 dos inquiridos no 10. ano,

    em 9 no 11. ano e em 4 no 12. ano.

    4No foram disponibilizados dados relativamente a este item em 4 dos inquiridos no 10. ano,

    em 9 no 11. ano e em 3 no 12. ano. So domsticas 19, 23 e 12 Mes dos alunos dos 10., 11. e 12.

    anos, respectivamente.Projecto Educativo 16 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Quadro VIII Grau de instruo dos Pais

    Anos deescola-

    ridade

    Grau de instruo

    Pai Me

    1.ciclo

    2.ciclo

    3.ciclo

    EnsinoSec

    EnsinoSup.

    Semdados

    1.ciclo

    2.ciclo

    3.ciclo

    EnsinoSec

    EnsinoSup.

    Semdados

    10. ano 17 34 28 9 5 10 21 21 32 12 11 6

    11. ano 17 28 31 14 9 7 14 28 39 14 8 3

    12. ano 19 19 21 10 3 5 19 14 18 8 14 4

    TOTAIS 53 81 80 33 17 22 54 63 89 34 33 13

    A leitura do quadro VIII permite observar no que respeita ao grau de

    instruo e considerando o conjunto dos trs anos de escolaridade do EnsinoRegular Diurno que a maioria dos Pais possui o 2. ou o 3. Ciclos do Ensino

    Bsico, respectivamente 81 e 80 (Pais) nmeros que se traduzem em

    valores percentuais correspondentes a 28,32% e 27,97% do universo dos

    inquiridos. O grau de instruo das Mes do mesmo universo de alunos

    maioritariamente o 3. Ciclo 89 (Mes) nmero que, em termos

    percentuais, corresponde a 31,11% dos inquiridos. O total de Mes com o 2.

    Ciclo 63, sendo embora superior ao que se verifica nos restantes graus de

    instruo considerados, pe em destaque uma mais acentuada diferena

    relativamente ao nmero das que possuem o 3. Ciclo e corresponde a apenas

    22,02% dos inquiridos.

    Os grficos das figuras 3 e 4, respectivamente respeitantes aos graus

    de instruo dos Pais e Mes dos alunos do Ensino Regular Diurno, permitem

    mais claramente aferir dos valores percentuais correspondentes aos totais

    apresentados no quadro VIII:

    Grau de instruo dos Pais

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    1. c ic lo 2. c ic lo 3. cic lo Ens. Sec. Ens. Sup. Sem

    dados

    Pais

    Mes

    Figura 3Projecto Educativo 17 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    O quadro IX apresenta dados relativos ao percurso casa escola

    diariamente efectuado pelos alunos no que respeita distncia percorrida e ao

    tempo de deslocao:

    Quadro IX Percurso casa escola

    Anos deescolaridade

    Distncia percorrida Tempo de deslocao

    Quilmetros Minutos

    0 a5

    6 a10

    11 a15

    16 a20

    >20

    0 a 5 6 a 15 16 a 30 > 30

    10. ano 37 40 15 11 0 19 46 27 11

    11. ano 45 41 13 5 0 22 54 23 5

    12. ano 26 35 8 7 0 10 43 12 11

    TOTAIS 108 116 36 23 0 51 143 62 27

    A leitura do quadro IX considerando de novo o conjunto dos trs

    anos de escolaridade do Ensino Regular Diurno mostra que a grande maioria

    dos alunos (224 dos inquiridos) reside a uma distncia da Escola inferior ou

    igual a 15 km. Cerca de metade dos alunos demora entre 6 a 15 minutos a

    chegar Escola.

    O grfico da figura 4 apresenta os valores percentuais correspondentes

    aos totais que constam no quadro IX e referente distncia percorrida

    diariamente pelos alunos na sua deslocao escola:

    Distncia Percorr ida

    37 40

    15 11

    45 41

    13

    5

    635

    8

    7

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    180

    200

    0 a 5 6 a 10 11 a 15 16 a 20

    Qui l me t r o s

    12. ano

    11. ano

    10. ano

    Figura 4

    Refira-se ainda que, num total de 325 alunos que frequentam o ensinosecundrio regular no ano lectivo de 2007-08, 307 alunos possuem em casa

    computador e 272 alunos declararam ter acesso Internet.

    Projecto Educativo 18 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Resultados escolares

    Quadro XDisciplinas dos Cursos Cientfico-Humansticos

    rea Projecto 100,0%Bio Geo 10 85,3% 87,9%Bio Geo 11 79,5% 100,0%

    Biologia 97,2%Ed. Fsica 100,0% 100,0% 100,0%

    EMRC 100,0% 100,0% 100,0%Filosofia 92,4% 98,2% 92,9%Fsica 100,0%

    FQA 10 83,1% 87,9%FQA 11 86,8% 95,8%

    Francs 4,5,6 87,1% 95,8% 83,4%Geografia A 100,0% 100,0%Histria A 92,9% 93,3%Ingls 6,7 97,4% 95,1% 100,0%

    Matemtica A 65,0% 72,8% 86,1%Port (A) 93,0% 82,9%

    Portugus 97,0% 92,3% 90,5%Psicologia B 100,0%

    TIC 99,0%Geo.Desc.A 100,0%Economia A 100,0%

    Macs 72,2% 100,0%

    Taxa de abandono escolar

    Segundo o Relatrio do Abandono Escolar do Ministrio da Educao,

    abandono escolarabrange os conceitos de:

    (i) abandono escolar respeitante ao total de indivduos com idades

    compreendidas entre os 10 e os 15 anos de idade que, no momento

    censitrio, no concluram o 3 ciclo e no se encontram a frequentar a

    escola;

    (ii) sada antecipada respeitante ao total de indivduos com idades

    compreendidas entre os 18 e os 24 anos que, no momento censitrio, no

    concluram o 3 ciclo e no se encontram a frequentar a escola;

    (iii) sada precoce respeitante ao total de indivduos com idades

    compreendidas entre os 18 e os 24 anos que, no momento censitrio, no

    concluram o Ensino Secundrio e no se encontram a frequentar a escola.

    Assim, no contexto do presente Projecto Educativo, considera-se

    abandono escolar a sada precoce dos alunos, dado o nvel etrio dos

    discentes e o facto de se tratar de Ensino Secundrio.. Dever a Escola

    implementar medidas e encontrar respostas que a evitem ou minimizem.

    Para efeitos do Ensino Nocturno considera-se abandono escolar sempre

    que o aluno/formando deixe de frequentar o estabelecimento de ensino nas

    seguintes situaes:

    Projecto Educativo 19 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    - aps a frequncia de pelo menos dois teros das aulas de cada

    disciplina do Ensino Recorrente por Mdulos Capitalizveis (presenciais), ou

    que tenham concludo pelo menos dois mdulos de cada disciplina em que se

    inscreveu para exame (no presencial),- aps a concluso de pelo menos dois ncleos geradores de cada rea

    em que o formando se inscreveu, nos cursos EFA.

    Ano 2004/2005 2005/2006 2006/2007Taxa Abandono

    (por ano de

    10. 9,40% 12,75% 7,38% 9,84%

    11. 2,52% 4,67% 10,11% 5,77%

    12. 3,31% 4,93% 4,72% 4,32%

    Taxa deabandono (por 5,08% 7,45% 7,40% 6,64%

    Figura 55

    Taxa de abandono

    (por ano lectivo)

    2%

    4%

    6%

    8%

    2004/2005 2005/2006 2006/2007

    Taxa Abandono

    (por ano de escolaridade)

    2%

    4%

    6%

    8%

    10%

    12%

    10. 11. 12.

    Figura 6

    Da anlise das figuras 5 e 6 ressalta o seguinte:

    A taxa de abando escolar diminui progressivamente do 10. para o

    12., pois o 10. ano funciona um pouco como filtro.

    Nestes dados no foram consideradas as anulaes de matrcula,

    excepto nos casos em que os alunos anularam a sua matrcula a todas as

    disciplinas.

    5Apenas foi possvel fazer o estudo para os cursos do ensino secundrio diurno.Projecto Educativo 20 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Resultados do acesso ao ensino superior

    Quadro XI

    Ano Inscritos paraExame

    Tencionavamcandidatar-se

    Apresentaramcandidatura

    Foramcolocados(1. fase)

    Opomdia decolocao

    2005 210 182(87%) 70(38%) 66(94%) 2,08

    2006 303 202 (67%) 73 (36%) 65(89%) 1,95

    2007 247 161(65%) 79(49%) 70(89%) 2,03

    2008

    Participao dos alunos em actividades extra-curriculares

    Ano lectivo 2007-2008

    Pblico-AlvoAlunos Pessoal

    docentePessoal no

    docenteComunidade

    EscolarEncarregadosde educao

    Comunidadeeducativa

    99 33 18 36 8 22

    a) no foi possvel recolher dados referentes participao do nmero de

    participantes nas aces desenvolvidas

    Dados sobre a indisciplina

    APLICAO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES - ANO LECTIVO 2007/2008

    Preventivas Advertncia 6 Ordem de Sada da Sala de Aula 7 Actividades de Integrao na Escola 6

    Transferncia de Escola ---Sancionatria

    s Repreenso --- Repreenso registada

    Suspenso da Escola at 5 dias 2 Suspenso da Escola de 6 a 10 dias 2

    Expulso da Escola ---

    3.2.Recursos humanos

    3.2.1.Corpo docente

    O corpo docente da Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    constitudo por 65 professores 60 pertencem ao quadro de nomeao

    definitiva e apenas 10 so professores contratados.

    A caracterizao do corpo docente que seguidamente se apresenta tempor referncia o conjunto de professores em exerccio de funes na Escola no

    ano lectivo de 2007/08.Projecto Educativo 21 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    22/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    O grfico apresentado mostra que o corpo docente maioritariamente

    feminino:

    Distribuio dos professores por

    sexo

    34%

    66%

    Masculino

    Feminino

    Figura 7

    Por escales etrios, o grupo maioritrio dos professores a leccionar na

    Escola no ano lectivo de 2007-08 o que apresenta idades compreendidas

    entre os 41 e os 50 anos 33 docentes seguindo-se o grupo dos que

    apresenta idade superior a 50 anos 21 docentes. Com idades compreendidas

    entre os 31 e os 40 anos regista-se um nmero de 10 docentes. Apenas 1

    docente tem idade inferior a 30 anos.

    Distribuio dos professores poridades

    32%

    51%

    15% 2%> 50 anos

    41 - 50 anos

    31 - 40 anos

    < 30 anos

    Figura 8

    Coimbra o concelho onde reside um nmero mais elevado de

    docentes 30. Seguem-se os concelhos da Figueira da Foz onde residem 12

    docentes e de Montemor-o-Velho onde reside igual nmero de docentes.

    Os restantes residem nos concelhos de Soure 6 docentes e Cantanhede

    3 docentes. Refira-se ainda que dois docentes residem fora do distrito de

    Coimbra.

    Projecto Educativo 22 de 53

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    23/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Concelhos de residncia

    46%

    18%

    18%

    9%

    5%

    2%

    2%

    Coimbra

    Figueira da Foz

    Montemor-o-Velho

    Soure

    Cantanhede

    Mondim de Basto

    Santo Tirso

    Figura 9

    No ano lectivo de 2007-08, dos 65 professores que integram o corpo

    docente em exerccio de funes na Escola, 54 tm Licenciatura, 8 tm

    Mestrado e 3 tm Bacharelato. A distribuio por grupos de recrutamento a

    que se apresenta no quadro seguinte:

    Quadro XII Grupos de recrutamento / Habilitaes acadmicas

    Grupos de recrutamentoHabilitaes acadmicas

    Bacharelato Licenciatura Mestrado

    290 EMRC - 1 -300 Portugus - 5 3

    320 Francs - 1 1

    330 Ingls - 4 -

    400 Histria - 3 -

    410 Filosofia - 5 -

    420 Geografia - 5 -

    430 Economia e Contabilidade 1 6 -

    500 Matemtica - 5 2

    510 Fsica e Qumica 1 5 -

    520 Biologia e Geologia - 5 1

    530 Educao Tecnolgica 1 1 -

    550 Informtica - 1 -

    600 Artes Visuais - 1 -

    620 Educao Fsica - 5 1

    Total - 5 1

    Estes dados so referentes ao lectivo de 2007/2008 e lecciona na escola.

    Todos os docentes em exerccio de funes na Escola no decorrer do ano

    lectivo de 2007-08 possuem habilitao profissional e detm uma experincia

    profissional superior a quatro anos. Todos frequentaram aces de formaocontnua em diferentes reas de especializao.

    Projecto Educativo 23 de 53

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    24/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    A sua distribuio nos diferentes escales da carreira profissional que

    consta no quadro seguinte:

    Quadro XIII N. de docentes por escalo

    EscaloNmero

    dedocentes

    2. escalo 1

    3. escalo 5

    4. escalo 1

    5. escalo 5

    6. escalo 2

    7. escalo 10

    8. escalo 18

    9. escalo 16

    10. escalo 8

    O grfico que a seguir se apresenta permite aferir da estabilidade do

    corpo docente. Com efeito, num conjunto de 65 docentes, apenas 5 se

    encontram pela primeira vez em exerccio de funes na Escola. Os restantes

    leccionam neste estabelecimento de ensino h trs ou mais anos lectivos.

    Tempo de servio prestado na Escola

    8%

    92%

    1 ano

    3 ou mais anos

    Figura 10

    A estabilidade do corpo docente da Escola relevante. De facto

    como mostra o quadro que a seguir se apresenta , do total de docentes

    pertencentes ao seu quadro de nomeao definitiva, apenas 9 se encontram,

    no ano lectivo de 2007-08, destacados em outros estabelecimentos de ensino.

    Tomando por referncia a nomeao definitiva dos docentes, ser igualmente

    de assinalar a sua segurana profissional: apenas 5 docentes so contratados.

    Quadro XIV Estabilidade/Segurana profissional dos docentes

    Estabilidade/Segurana profissional dos docentesn. de

    docentes

    Projecto Educativo 24 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    25/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    QND

    Da Escola 58

    Da Escola mas destacado para outra 9

    De outra Escola e colocado nesta 2

    Contratados

    Profissionalizados 3

    Em Profissionalizao pela Universidade 7

    Outra situao 2

    3.2.2.Corpo no docente

    O corpo no docente da Escola distribui-se pelos diferentes servios do

    seguinte modo: 17 so auxiliares de aco educativa; 10 trabalham nos

    Servios Administrativos da Escola; 1 no ASE; 1 na Cozinha; 2 exercem a

    funo de Guardas-Nocturnos; 1 integra a Carreira Tcnica Superior. O grfico

    seguinte traduz os nmeros apresentados em valores percentuais:

    Distribuio por servios

    54%

    31%

    3%

    3%

    6%

    3%

    AAE

    Serv. Adm.

    ASE

    BarG. Noct.

    Psicloga

    Figura 11

    O corpo do pessoal no docente maioritariamente constitudo por

    elementos do sexo feminino 24 auxiliares. Apenas 8 auxiliares so do sexo

    masculino. Assim nos mostra o grfico da figura 12:

    Projecto Educativo 25 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    26/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Distribuio por sexo

    75%

    25%

    Feminino

    Masculino

    Figura 12

    A maioria dos auxiliares 12 tem idade superior a 51 anos. Dos

    restantes, 10 apresentam idades compreendidas entre os 41 e os 50 anos; 9

    apresentam idades compreendidas entre os 31 e os 40 anos; apenas 1 tem

    idade compreendida entre os 21 e os 30 anos. o que pode ler-se no grfico

    da figura 13:

    Distribuio por idades

    3%28%

    31%

    38%

    21 a 30 anos

    31 a 40 anos

    41 a 50 anos

    51 ou mais anos

    Figura 13

    A quase totalidade dos elementos do corpo no docente reside no

    concelho de Montemor-o-Velho: 29. Apenas trs residem em concelhos

    limtrofes: 2 residem no concelho da Figueira da Foz e 1 reside no concelho de

    Soure. Os valores percentuais correspondentes a estes nmeros so os que se

    apresentam no grfico seguinte:

    Projecto Educativo 26 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    27/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Concelhos de residncia

    91%

    3% 6%Montemor-o-Velho

    Figueira da Foz

    Soure

    Figura 14

    No que respeita s habilitaes acadmicas, de entre o pessoal do

    corpo no docente da Escola, apenas 1 tem Licenciatura, 19 concluram o

    Ensino Secundrio, 7 concluram o 3. Ciclo do Ensino Bsico, 2 concluram o

    2. Ciclo do Ensino Bsico e 3 concluram o 1. Ciclo do Ensino Bsico. Os

    valores percentuais correspondentes a estes nmeros so apresentados no

    grfico seguinte:

    Habilitaes acadmicas

    3%

    60%22%

    6% 9% Licenciatura

    Ens. Secundrio

    3. Ciclo

    2. Ciclo

    1. Ciclo

    Figura 15

    Em termos da sua formao profissional, de referir que todos os

    elementos que integram o corpo no docente da Escola frequentaram aces

    de formao contnua, exceptuando os dois guardas-nocturnos.

    Projecto Educativo 27 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    28/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Frequncia de aces de formao

    94%

    6%

    Sim

    No

    Figura 16

    No que respeita experincia profissional do pessoal no docente em

    exerccio de funes na Escola, de registar que: 13 apresentam um tempo

    de servio compreendido entre os 11 e os 20 anos; 10 apresentam um tempo

    de servio superior a 20 anos; 4 apresentam um tempo de servio

    compreendido entre os 7 e os 10 anos; 5 apresentam um tempo de servio

    compreendido entre os 4 e os 6 anos. O grfico seguinte traduz estes nmeros

    em valores percentuais:

    Total de anos de servio

    16%

    13%

    40%

    31%de 4 a 6 anos

    de 7 a 10 anos

    de 11 a 20 anos

    > a 20 anos

    Figura 17

    A grande maioria dos elementos do corpo no docente 20 exerce

    funes na Escola h mais de 10 anos. Dos restantes, 6 exercem funes

    neste estabelecimento de ensino num perodo de tempo compreendido entre

    os 7 e os 10 anos, 5 num perodo de tempo compreendido entre os 4 e os 6anos e apenas 1 exerce funes h menos de 1 ano. O grfico seguinte

    Projecto Educativo 28 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    29/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    permite, por conseguinte, aferir da estabilidade do corpo no docente na

    Escola:

    Nmero de anos de servio na Escola

    3%16%

    19%

    62%

    < 1 ano

    4 a 6 anos

    7 a 10 anos

    < 10 anos

    Figura 18

    A quase totalidade dos elementos do corpo no docente da Escola 29

    so vinculados. Os restantes apenas 3 so contratados.

    Situao profissional

    91%

    9%

    Vinculados

    Contratados

    Figura 19

    3.3.Associao de Pais e Encarregados de Educao

    A nossa Escola conta tambm com a participao na vida escolar de

    uma Associao de Pais e Encarregados de Educao, a qual constitui um

    recurso humano importante para a interaco escola/famlia no que respeita

    consecuo dos objectivos pedaggicos do presente Projecto Educativo. uma

    Projecto Educativo 29 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    30/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    estrutura que pode contribuir para uma participao mais activa dos Pais e

    Encarregados de Educao na vida da Escola, ajudando a combater eventuais

    aspectos fracos da sua aco e/ou a reforar os seus pontos fortes.

    3.4.Associao de Estudantes

    semelhana do que tem vindo a acontecer em anos lectivos

    anteriores, a Escola continuar a incentivar a criao de uma Associao de

    Estudantes. Entendemos ser este um momento a relevar numa vertente

    pedaggica da educao para a cidadania dos nossos alunos. uma estrutura

    que permite estabelecer uma ligao entre as estruturas pedaggicas da

    Escola e os discentes em geral. Cabe-lhe um importante papel em termos de

    promoo e participao dos ltimos em actividades desenvolvidaspela epara

    a comunidade educativa.

    3.5.Recursos materiais e equipamentos

    Neste projecto no sero caracterizados os equipamentos e materiais,

    uma vez que a escola foi integrada no Programa de Modernizao do Parque

    Escolar cuja interveno ter lugar no prximo ano lectivo. Os actuais

    espaos sero completamente remodelados e, em alguns casos, alterados.

    Para alm das intervenes estruturais, a escola aguarda

    equipamentos informticos e audiovisuais (ainda no quantificados)

    resultantes do Plano Tecnolgico da Educao.

    Depois de concluda esta interveno, o Projecto Educativo, que ora se

    apresenta, ser oportunamente actualizado com os novos dados.

    3.6.Recursos pertencentes a outras instituies

    Gimnodesportivo Este equipamento no permite a concretizao da

    totalidade das aulas de Educao Fsica. No ano lectivo de 2007/08 e

    no que respeita ocupao pelos alunos desta escola, apenas deu

    resposta a x% do total das aulas.

    Piscinas municipais A utilizao deste equipamento depende da

    existncia de financiamento, pelo que apenas utilizado pelos

    alunos dos percursos qualificantes e pelos grupos equipa do desporto

    escolar.

    Pista de remo Poder ser um recurso a considerar futuramente.Projecto Educativo 30 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    31/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Empresas para colocao de alunos em estgio em contexto de

    trabalho / protocolos So estabelecidos contactos anuais, com

    assinatura de protocolos, de acordo com as necessidades existentes.

    Recursos da autarquia Pontualmente, a autarquia disponibilizavrios recursos, de acordo com a solicitao da escola.

    3.7.Estruturas pedaggicas

    O Conselho Pedaggico o rgo de coordenao e superviso

    pedaggica e de orientao educativa da escola, nomeadamente nos domnios

    pedaggico-didcticos, de orientao e acompanhamento dos alunos e da

    formao inicial e contnua do pessoal docente e no docente.

    Os Departamentos Curriculares e os Conselhos de Turma so duas

    estruturas de coordenao educativa e superviso pedaggica que colaboram

    com o Conselho Pedaggico na coordenao, superviso e acompanhamento

    das actividades escolares, promovendo o trabalho colaborativo entre os vrios

    intervenientes no processo de ensino/aprendizagem.

    3.8.Outros recursos pedaggicos

    Enquanto estrutura pedaggica que medeia a formao de leitores, a

    transformao de informao em conhecimento, o acesso cultura e ao lazer,

    a alunos, professores e comunidade educativa em geral, atravs de uma

    variada gama de suportes que se no limitam aos livros mas abrangem os

    documentos audiovisuais, multimdia e digitais, a biblioteca escolar procura ir

    ao encontro dos interesses e necessidades dos seus utilizadores. Assim,

    orienta a sua aco para o desenvolvimento do currculo, das literacias, do

    prazer de ler, de escrever e para o aprofundamento da cultura cvica,cientfica, tecnolgica e artstica, adoptando e procurando incentivar o recurso

    a metodologias activas, na construo de uma aprendizagem baseada em

    recursos de informao, defendendo e elegendo nas suas aces uma postura

    pedaggica baseada no construtivismo. Ao potenciar o domnio de contedos e

    temticas curriculares e extracurriculares, a biblioteca escolar fomenta a

    formao de leitores estveis e o desenvolvimento das competncias

    necessrias para a auto-formao e para a aprendizagem ao longo da vida,necessrias ao exerccio de uma cidadania activa e responsvel.

    Projecto Educativo 31 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    As vertentes informativa e educativa acima referidas no esgotam a

    funo da biblioteca escolar, assumindo esta ainda uma vertente ldico-

    didctica, ao proporcionar o acesso a bens culturais, ao encorajar a

    sensibilidade esttica, o desenvolvimento da criatividade e do gosto pelaleitura autnoma. Tratando-se de preocupaes comuns aos vrios

    intervenientes na educao dos jovens, nenhuma destas pretenses chegar a

    transformar-se em realidade sem o envolvimento do rgo de gesto, dos

    professores, dos pais, enfim, da comunidade educativa. No que diz respeito

    formao de leitores e ao desenvolvimento de competncias litercicas,

    impe-se um trabalho colaborativo articulado horizontal e verticalmente, numa

    concertao de objectivos de educao ao nvel das polticas da escola,

    concelhias, regionais e nacionais, cabendo no mbito desta ltima o recente

    Plano Nacional de Leitura, cujos princpios, mesmo que ainda no aberto ao

    ensino secundrio, a nossa biblioteca escolar dever continuar a adoptar.

    No sentido de propiciar um fcil acesso leitura, seja ela funcional ou

    ficcional, feita com objectivos escolares ou por prazer, efectuada em suporte

    livro ou no-livro, a biblioteca escolar avalia os pontos fortes e fracos dos

    servios que presta e da sua coleco[1], com vista optimizao dos

    primeiros e correco dos segundos, lanando mo das oportunidades que

    surjam, nomeadamente as candidaturas a projectos de mbito nacional.

    Continuar ainda a aproximar-se de indicadores nacionais e internacionais de

    excelncia. Deste modo, ao longo do trinio escolar de 2008/2009 a

    2010/2011, a biblioteca escolar dever ter o seu catlogo completamente

    informatizado e indexado por assuntos, ao mesmo tempo que se preocupar

    com o modo como gere a coleco, centrando-a nos interesses dos utilizadores

    e nas necessidades inerentes consecuo das metas e objectivos dopresente Projecto Educativo, com o qual dever fazer uma articulao estreita

    nos planos de aco e planos anuais a traar.

    Atravs das potencialidades oferecidas pelas novas tecnologias, a

    biblioteca escolar dever no apenas seleccionar e disponibilizar contedos,

    mas dar ao seu utilizador a possibilidade de participar na criao de

    contedos, os quais devero ser validados por professores de diversas reas

    disciplinares e integraro, posteriormente, os recursos digitais da biblioteca

    escolar. Ao mesmo tempo, os novos ambientes digitais viabilizaro uma maior

    participao dos utilizadores nos prprios servios da biblioteca escolar

    Projecto Educativo 32 de 53

    http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=E_pOvIdFWgM&am=T7E4pcf_d7ztmw#_ftn1http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=E_pOvIdFWgM&am=T7E4pcf_d7ztmw#_ftn1
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    33/53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Os Servios Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover

    a existncia de condies que assegurem a plena integrao escolar dos

    alunos, devendo conjugar a sua actividade com as atribuies definidas e com

    o Projecto Educativo da escola.

    3.9.Parcerias

    Existem presentemente parcerias estabelecidas com as seguintes

    entidades:

    Centro de Sade;

    Faculdade de Psicologia;

    Faculdade de Letras; Faculdade de Medicina Dentria;

    Cmara Municipal;

    Cruz Vermelha de Verride;

    Empresas locais;

    ADE Associao Desportiva de Escolas;

    ADELO Associao Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego;

    Ecopilhas Ecopilhas - Sociedade Gestora de Resduos de Pilhas eAcumuladores, Lda.

    A escola estar sempre aberta a desenvolver este tipo de parcerias

    com entidades locais ou regionais, desde que encontre potencialidades que

    possam reverter em benefcio das aprendizagens dos alunos.

    3.10.Linhas Orientadoras: auscultao comunidade educativa

    Procurando definir as linhas orientadoras da escola para o trinio2008-2011, procedeu-se auscultao das suas estruturas pedaggicas no

    sentido de encontrar respostas para a definio de um novo tema para o

    Projecto Educativo, para as principais reas de interesse a considerar em

    projectos e actividades extra-curriculares a desenvolver e tambm no mbito

    dos planos de formao e desenvolvimento do pessoal docente e no docente.

    Assim, o quadro XV apresenta o elenco das reas consideradas de

    interveno prioritria pelos docentes em exerccio de funes na escola.Inclui tambm dados referentes ao total de Professores que indicaram uma

    Projecto Educativo 34 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    35/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    determinada rea como prioritria e o(s) valor(es) percentual(ais)

    correspondente(s) no universo dos inquiridos:

    Quadro XV reas de interveno prioritria

    reas de interveno prioritria

    Inquiridos

    (docentes)

    Total Valor %

    Formao pessoal, social, cultural e cvica dos alunos 33 56,89

    Formao dos alunos para a insero no mercado de trabalho 24 41,37

    Resposta a situaes de indisciplina e mau comportamento na Escola 22 37,93

    Aumento dos nveis de literacia dos alunos 21 36,2

    Cooperao entre o Pessoal Docente e No Docente e os Encarregados deEducao na formao pessoal, social e cvica dos alunos

    18 31,03

    Percurso formativo e escolar dos alunos orientado para o prosseguimento de 15 25,86

    Desenvolvimento de Projectos e estabelecimento de parcerias (autarquia,

    associaes empresariais, industriais, comerciaisdo Concelho)13 22,41

    Construo de uma cidadania activa que se substantiva num pensamento tico-poltico crtico, responsvel e socialmente comprometido

    11 18,96

    Abertura da Escola ao Meio envolvente 9 15,51

    Resposta a situaes-problema diagnosticadas nos alunos: absentismo, alcoolismo,toxicodependncia, gravidez na adolescncia

    5 8,62

    Resposta da Rede Social do Concelho aos problemas detectados nos alunos(decorrentes da realidade socio-econmica em que esto inseridos)

    3 5,17

    A leitura do quadro anterior permite verificar que as reas da

    Formao pessoal, social, cultural e cvica, da Formao dos alunos para ainsero no mercado de trabalho e da Resposta a situaes de indisciplina e

    mau comportamento na Escola so as que os Professores elegem como

    devendo ser de interveno prioritria no prximo Projecto Educativo de

    Escola. Com valores percentuais igualmente significativos e/ou prximos dos

    das reas indicadas, no que respeita ao nmero de respostas no universo de

    inquiridos, apresentam-se as reas do Aumento dos nveis de literacia dos

    alunos e da Cooperao entre o Pessoal Docente e No Docente e os

    Encarregados de Educao na formao pessoal, social e cvica dos alunos.

    O quadro XVI mostra, de entre o conjunto de funes atribudas

    escola apresentado no questionrio aplicado, as que os docentes consideram

    merecedoras de ateno privilegiada no novo Projecto Educativo de Escola a

    delinear para o trinio 2008-2011. Inclui tambm a referncia ao total de

    docentes que indicaram cada funo da escola seleccionada e o(s) valor(es)percentual(ais) correspondente(s) no universo de inquiridos:

    Projecto Educativo 35 de 53

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    36/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Quadro XVI Funes atribudas escola

    Funes atribudas escola

    Inquiridos

    (docentes)

    Total Valor %

    Preparar para as exigncias e os desafios da vida activa 30 51,72

    Fomentar atitudes de solidariedade, humanitarismo e respeito pelo outro 21 36,2

    Construir conhecimentos 17 29,31

    Educar para a cidadania 16 27,58

    Formar numa perspectiva pessoal, social e cultural 15 25,86

    Articular as actividades (lectivas e de extenso curricular) com o Meio envolvente 6 10,34

    Contribuir para a definio de um projecto de vida prprio 5 8,62

    Discutir valores 5 8,62

    Desenvolver o gosto artstico e a sensibilidade esttica 2 3,44

    Promover hbitos de vida saudvel e uma sexualidade responsvel 2 3,44

    O quadro XVII apresenta o elenco das reas consideradas de

    interveno prioritria pelos alunos da escola. Inclui tambm dados referentes

    ao total de alunos que indicaram uma determinada rea como prioritria e

    o(s) valor(es) percentual(ais) correspondente(s) no universo dos inquiridos:

    Quadro XVII reas de interveno prioritria

    reas de interveno prioritria

    Inquiridos

    (alunos)

    Total Valor %

    Formao dos alunos para a insero no mercado de trabalho 42 56,75

    Formao pessoal, social, cultural e cvica dos alunos 31 41,89

    Resposta a situaes-problema diagnosticadas nos alunos: absentismo,alcoolismo, toxicodependncia, gravidez na adolescncia 26 35,13

    Percurso formativo e escolar dos alunos orientado para o prosseguimento deestudos

    24 32,43

    Construo de uma cidadania activa que se substantiva num pensamento tico-poltico crtico, responsvel e socialmente comprometido 21 28,37

    Desenvolvimento de Projectos e estabelecimento de parcerias (autarquia,associaes empresariais, industriais, comerciaisdo Concelho)

    20 27,02

    Resposta a situaes de indisciplina e mau comportamento na Escola 20 27,02

    Abertura da Escola ao Meio envolvente 16 21,62

    Cooperao entre o Pessoal Docente e No Docente e os Encarregados deEducao na formao pessoal, social e cvica dos alunos

    13 17,56

    Resposta da Rede Social do Concelho aos problemas detectados nos alunos(decorrentes da realidade socio-econmica em que esto inseridos)

    7 9,45

    Aumento dos nveis de literacia dos alunos 3 4,05

    A leitura do quadro XVII permite destacar a Formao dos alunos para

    a insero no mercado de trabalho como a rea de interveno prioritriaeleita por um nmero significativo de alunos (mais de metade no universo de

    inquiridos). Segue-se a Formao pessoal, social, cultural e cvica dos alunos

    Projecto Educativo 36 de 53

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    37/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    rea que a anlise dos questionrios aplicados aos docentes colocou em

    primeiro lugar de entre as restantes assinaladas como passveis de uma

    interveno prioritria e a Resposta a situaes-problema diagnosticadas

    nos alunos: absentismo, alcoolismo, toxicodependncia, gravidez naadolescncia. Esta ltima rea que foi considerada como sendo de

    interveno prioritria apenas por uma percentagem correspondente a 8,62%

    do universo de Professores inquiridos apresenta um total de respostas muito

    prximo do obtido na rea do Percurso formativo e escolar dos alunos

    orientado para o prosseguimento de estudos que poder, por conseguinte,

    relevar-se de entre as que o universo de alunos inquiridos considera de maior

    importncia.

    O quadro XVIII mostra, de entre o conjunto de funes atribudas

    escola apresentado no questionrio aplicado, as que os alunos consideram

    deverem merecer mais ateno no novo Projecto Educativo de Escola a

    delinear para o trinio 2008-2011. Inclui tambm a referncia ao total de

    alunos que indicaram (no respectivo questionrio) cada funo da escola

    seleccionada e o(s) valor(es) percentual(ais) correspondente(s) no universo

    dos inquiridos:

    Quadro XVIII Funes atribudas escola

    Funes atribudas escola

    Inquiridos

    (alunos)

    Total Valor %

    Promover hbitos de vida saudvel e uma sexualidade responsvel 28 37,83

    Preparar para as exigncias e os desafios da vida activa 20 27,02

    Formar numa perspectiva pessoal, social e cultural 18 24,32

    Construir conhecimentos 16 21,62

    Contribuir para a definio de um projecto de vida prprio 15 20,27

    Fomentar atitudes de solidariedade, humanitarismo e respeito pelo outro 15 20,27

    Educar para a cidadania 15 20,27

    Desenvolver o gosto artstico e a sensibilidade esttica 7 9,45

    Articular as actividades (lectivas e de extenso curricular) com o Meio envolvente 6 8,1

    Discutir valores 6 8,1

    No responde 1 1,35

    A leitura do quadro XVIII mostra que, na opinio dos alunos, Promover

    hbitos de vida saudvel e uma sexualidade responsvel e Preparar para asexigncias e os desafios da vida activa so as duas funes que os alunos

    elegem para alvo de uma mais evidenciada ateno no trinio de 2008-2011.

    Projecto Educativo 37 de 53

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    38/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Sublinhe-se que a funo mais classificada pelos alunos a que regista um

    total menos elevado de respostas no quadro que hierarquiza as Funes da

    escola de acordo com os questionrios aplicados aos docentes. Este

    desfasamento j no se verifica, porm, no que respeita funo classificadaem segundo lugar pelos alunos, j que tambm os docentes a privilegiam de

    entre as restantes que igualmente se atribuem escola, colocando-a em

    primeiro lugar nas suas escolhas.

    O quadro XIX apresenta o elenco das reas consideradas de

    interveno prioritria pelos auxiliares da escola. Inclui tambm dados

    referentes ao total de auxiliares que indicaram uma determinada rea comoprioritria e o(s) valor(es) percentual(ais) correspondente(s) no universo dos

    inquiridos:

    Quadro XIX reas de interveno prioritria

    reas de interveno prioritria

    Inquiridos

    (A. A. E.)

    Total Valor %Formao pessoal, social, cultural e cvica dos alunos 15 55,55

    Cooperao entre o Pessoal Docente e No Docente e os Encarregados deEducao na formao pessoal, social e cvica dos alunos

    11 40,74

    Formao dos alunos para a insero no mercado de trabalho 10 37,03

    Abertura da Escola ao Meio envolvente 7 25,92

    Construo de uma cidadania activa que se substantiva num pensamento tico-poltico crtico, responsvel e socialmente comprometido

    7 25,92

    Resposta a situaes de indisciplina e mau comportamento na Escola 7 25,92

    Desenvolvimento de Projectos e estabelecimento de parcerias (autarquia,associaes empresariais, industriais, comerciaisdo Concelho)

    6 22,22

    Percurso formativo e escolar dos alunos orientado para o prosseguimento deestudos

    5 18,51

    Resposta a situaes-problema diagnosticadas nos alunos: absentismo, alcoolismo,toxicodependncia, gravidez na adolescncia

    5 18,51

    Aumento dos nveis de literacia dos alunos 4 14,81

    Resposta da Rede Social do Concelho aos problemas detectados nos alunos(decorrentes da realidade socio-econmica em que esto inseridos)

    3 11,11

    A leitura do quadro XIX mostra que os auxiliares elegem tal como os

    docentes a Formao pessoal, social, cultural e cvica como rea de

    interveno prioritria a considerar no Projecto Educativo de Escola para o

    trinio de 2008-2011. Seguem-se as reas da Cooperao entre o Pessoal

    Docente e No Docente e os Encarregados de Educao na formao pessoal,Projecto Educativo 38 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    social e cvica dos alunos e da Formao dos alunos para a insero no

    mercado de trabalho. Note-se que esta ltima rea apresenta valores

    percentuais correspondentes aos totais de respostas igualmente significativos

    no universo de docentes e de alunos inquiridos (ocupando o segundo e oprimeiro lugar, respectivamente, nos quadros respeitantes hierarquizao

    das reas de Interveno Prioritria na escola que a anlise dos questionrios

    aplicados permite realizar).

    O quadro XX mostra, de entre o conjunto de funes atribudas

    escola apresentado no questionrio aplicado, as que os Auxiliares de Aco

    Educativa consideram deverem merecer mais ateno no novo ProjectoEducativo de Escola a delinear para o trinio 2008-2011. Inclui tambm a

    referncia ao total de docentes que indicaram (no respectivo questionrio)

    cada funo da escola seleccionada e o(s) valor(es) percentual(ais)

    correspondente(s) no universo dos inquiridos:

    Quadro XX Funes atribudas escola

    Funes atribudas escola

    Inquiridos

    AAE

    Total Valor %

    Preparar para as exigncias e os desafios da vida activa 13 48,14

    Educar para a cidadania 11 40,74

    Fomentar atitudes de solidariedade, humanitarismo e respeito pelo outro 11 40,74

    Promover hbitos de vida saudvel e uma sexualidade responsvel 6 22,22

    Formar numa perspectiva pessoal, social e cultural 4 14,81

    Articular as actividades (lectivas e de extenso curricular) com o Meio envolvente 3 11,11

    Construir conhecimentos 3 11,11

    Contribuir para a definio de um projecto de vida prprio 2 7,4

    Desenvolver o gosto artstico e a sensibilidade esttica 2 7,4

    Discutir valores 1 3,7

    A leitura do quadro XX pe em relevo trs funes atribudas escola

    que, na opinio dos auxiliares, devero merecer mais ateno no prximo

    trinio: Preparar para as exigncias e os desafios da vida activa, Educar para a

    cidadania e Fomentar atitudes de solidariedade, humanitarismo e respeito pelo

    outro. Note-se que a funo a que os auxiliares atribuem maior importncia

    tambm figura entre as mais classificadas pelos docentes e pelos alunos(figurando em primeiro e em segundo lugares, respectivamente, nos quadros

    Projecto Educativo 39 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    que hierarquizam as funes atribudas escola, de acordo com as respostas

    apresentadas por este universo de inquiridos).

    Quando questionados acerca do tema do Projecto Educativo de Escola

    a delinear para o trinio de 2008-2011, 37 docentes manifestaram-se no

    sentido da manuteno do tema tratado nos Projectos Educativos de Escola

    dos trinios de 2002-2005 e 2005-2008 (resposta A), 19 docentes opinaram

    no sentido de o mesmo tema A Promoo do Sucesso Educativo se manter

    em articulao com outro (sub)tema a definir (resposta B) e apenas 2

    docentes consideraram no dever ser mantido o tema dos Projectos anteriores

    (resposta C).

    O grfico da figura 26 permite observar os valores percentuais que

    correspondem aos totais apresentados no universo dos inquiridos:

    Tema para o novo PEE

    64%

    33%

    3%

    A

    B

    C

    Figura 20

    As sugestes apresentadas pelo universo de docentes inquiridos6

    orientam-se no sentido do desenvolvimento de (sub)temas no mbito da

    Educao para a Cidadania e (desenvolvimento de) Valores, da Preparao dos

    Alunos para o ingresso no mundo do trabalho e os desafios da vida activa, da

    Formao numa perspectiva pessoal, social e cultural, da Sensibilizao para

    questes respeitantes ao Meio Ambiente e sua preservao e/ou do

    Desenvolvimento/Enriquecimento cultural e artstico dos alunos.6Considera-se aqui o universo de Professores que assinalaram, no item do Questionrio O Que a

    Escola Sente (respeitante ao tema do novo Projecto Educativo de Escola para o trinio 2008-2011), as

    respostas B e C.Projecto Educativo 40 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Foram ainda propostos (sub)temas com a formulao que

    seguidamente se enuncia:

    Educar, Formar e Responsabilizar;

    Formar e no informar!;

    Prazer de Aprender;

    Educar a Sensibilidade.

    Quando questionados acerca do tema do Projecto Educativo de Escola

    a delinear para o trinio de 2008-2011, 56 alunos manifestaram-se no sentido

    da manuteno do tema tratado nos Projectos Educativos de Escola dos

    trinios de 2002-2005 e 2005-2008 (resposta A), 16 alunos opinaram no

    sentido de o mesmo tema A Promoo do Sucesso Educativo se manter

    em articulao com outro (sub)tema a definir (resposta B) e apenas 1 aluno

    considerou no dever ser mantido o tema dos Projectos anteriores (resposta

    C).

    O grfico da figura 27 permite observar os valores percentuais que

    correspondem aos totais apresentados no universo dos inquiridos:

    Tema para o novo PEE

    76%

    22%1%1%

    A

    B

    C

    NR

    Figura 21

    As sugestes apresentadas pelo universo de alunos inquiridos7

    orientam-se no sentido do desenvolvimento de (sub)temas no mbito da

    Preparao para a insero no mercado de trabalho, da Formao numa

    7 Considera-se aqui o universo de Alunos que assinalaram, no item do Questionrio O Que aEscola Sente (respeitante ao tema do novo Projecto Educativo de Escola para o trinio 2008-2011), as

    respostas B e C.Projecto Educativo 41 de 53

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    perspectiva pessoal, social cultural e cvica, da Sensibilizao para a Arte, do

    Desenvolvimento de Projectos e Parcerias (articulando as actividades da

    Escola com o Meio envolvente), do Incentivo Actividade Desportiva na Escola

    e/ou da Educao para a Cidadania.

    Quando questionados acerca do tema do Projecto Educativo de Escola

    a delinear para o trinio de 2008-2011, 20 auxiliares manifestaram-se no

    sentido da manuteno do tema tratado nos Projectos Educativos de Escola

    dos trinios de 2002-2005 e 2005-2008 (resposta A), 6 auxiliares opinaram no

    sentido de o mesmo tema A Promoo do Sucesso Educativo se manter

    em articulao com outro (sub)tema a definir (resposta B) e apenas 1 auxiliarconsiderou no dever ser mantido o tema dos Projectos anteriores (resposta

    C).

    O grfico da figura 28 permite observar os valores percentuais que

    correspondem aos totais apresentados no universo dos inquiridos:

    Tema para o novo PEE

    74%

    22%4%

    A

    B

    C

    Figura 22

    As sugestes apresentadas pelo universo de auxiliares inquiridos8

    orientam-se no sentido do desenvolvimento de (sub)temas no mbito da

    Incentivo Participao/Integrao dos Alunos no Desenvolvimento de

    Projectos (em articulao com a realidade perspectivada do tecido

    empreendedor do concelho e da regio), da Promoo do Sucesso Educativo

    8Considera-se aqui o universo de Auxiliares que assinalaram, no item do Questionrio O Que aEscola Sente (respeitante ao tema do novo Projecto Educativo de Escola para o trinio 2008-2011), as

    respostas B e C.Projecto Educativo 42 de 53

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    privilegiando a Formao Profissional9, da Construo de uma Cidadania

    activa, participativa e responsvel e/ou da Sensibilizao para a Solidariedade.

    Foram ainda propostos (sub)temas com a formulao que seguidamente se

    enuncia: Educar o pensamento crtico;

    Combater o egocentrismo;

    Fomentar o empreendorismo integrado.

    Considerando as respostas de docentes, alunos e auxiliares na sua

    globalidade, possvel observar que, no que diz respeito s reas de

    interveno prioritria no novo Projecto Educativo de Escola, a Formao

    pessoal, social, cultural e cvica dos alunos, a Formao dos alunos para a

    insero no mercado de trabalho e a Resposta a situaes de indisciplina e

    mau comportamento na Escola so as que apresentam totais mais elevados no

    universo de inquiridos. Assim o mostra o quadro XXI seguidamente

    apresentado:

    Quadro XXI reas de interveno prioritriareas de interveno prioritria

    Inquiridos

    Total Valor %

    Formao pessoal, social, cultural e cvica dos alunos 79 49,68

    Formao dos alunos para a insero no mercado de trabalho 76 47,79

    Resposta a situaes de indisciplina e mau comportamento na Escola 49 30,81

    Percurso formativo e escolar dos alunos orientado para o prosseguimento deestudos

    44 27,67

    Cooperao entre o Pessoal Docente e No Docente e os Encarregados deEducao na formao pessoal, social e cvica dos alunos

    42 26,41

    Construo de uma cidadania activa que se substantiva num pensamento tico-

    poltico crtico, responsvel e socialmente comprometido 39 24,52

    Desenvolvimento de Projectos e estabelecimento de parcerias (autarquia,associaes empresariais, industriais, comerciaisdo Concelho) 39 24,52

    Resposta a situaes-problema diagnosticadas nos alunos: absentismo, alcoolismo,toxicodependncia, gravidez na adolescncia

    36 22,64

    Abertura ao Meio envolvente 32 20,12

    Aumento dos nveis de literacia 28 17,61

    Resposta da Rede Social do Concelho aos problemas detectados nos alunos(decorrentes da realidade socio-econmica em que esto inseridos)

    13 8,17

    9Tendo em conta o mercado de trabalho mais prximo da rea de residncia do(s) aluno(s).Projecto Educativo 43 de 53

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    Considerando o mesmo universo de inquiridos, igualmente possvel

    aferir de um sentir da comunidade educativa no que respeita s funes

    atribudas escola. Assim, de entre o elenco das que constam no item C 10 do

    questionrio aplicado comunidade educativa, Preparar para as exigncias eos desafios da vida activa e Fomentar atitudes de solidariedade,

    humanitarismo e respeito pelo outro foram as duas funes indicadas como as

    que devero merecer mais ateno no prximo Projecto Educativo de Escola.

    o que mostra o quadro XIX:

    10Funes da Escola.Projecto Educativo 44 de 53

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    Quadro XXII Funes atribudas escola

    Funes atribudas escolaInquiridos

    Total Valor %

    Preparar para as exigncias e os desafios da vida activa 63 39,62

    Fomentar atitudes de solidariedade, humanitarismo e respeito pelo outro 47 29,55

    Educar para a cidadania 42 26,41

    Formar numa perspectiva pessoal, social e cultural 37 23,27

    Construir conhecimentos 36 22,64

    Promover hbitos de vida saudvel e uma sexualidade responsvel 36 22,64

    Contribuir para a definio de um projecto de vida prprio 22 13,83

    Articular as actividades (lectivas e de extenso curricular) com o Meio envolvente 15 9,43

    Discutir valores 12 7,54

    Desenvolver o gosto artstico e a sensibilidade esttica 11 6,91

    O tratamento estatstico e a anlise dos dados que foi possvel obter

    pela aplicao do questionrio O Que a Escola Sente e constituiu do presente

    documento uma importante base de trabalho para a elaborao do documento

    que ora se apresenta.

    3.11.Estratgias de Desenvolvimento

    O Projecto Educativo de Escola concretiza-se atravs da

    operacionalizao de um conjunto de aces inseridas nos planos anuais e

    plurianuais de actividades e nos planos de formao contnua para o pessoal

    docente e no docente, calendarizados no incio de cada novo ano lectivo.

    Os planos anuais e plurianuais de actividades para o trinio 2008-2011

    sero elaborados em funo das metas e objectivos traados no presente

    documento. Nos planos anuais sero contempladas aces de mbito

    curricular e extracurricular, propostas pelos pelo departamento de projectos,

    pela biblioteca escolar, pelos departamentos curriculares, bem como pelos

    programas resultantes de parcerias internas e externas. A sua execuo deve

    obedecer a uma organizao por actividades sobre as quais sero dadas

    indicaes respeitantes aos objectivos por elas visados e sua articulao com

    os do presente Projecto Educativo, s formas de avaliao e calendarizao,devendo esta ser do conhecimento de toda a comunidade educativa. No final

    de cada ano lectivo, todos os planos referenciados sero sujeitos a avaliao

    Projecto Educativo 45 de 53

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    por parte dos docentes responsveis pela organizao e dinamizao das

    diferentes actividades, sendo essa avaliao contemplada no Relatrio Final

    das Actividades a elaborar pelo rgo de Gesto da Escola ou por uma equipa

    de docentes a designar para o efeito.Os planos anuais e plurianuais de actividades para o trinio 2008-2011

    sero integrados no Plano Curricular de Escola.

    A formao contnua est prevista no ponto do artigo do ECD, tida

    em conta no processo de avaliao do desempenho como estipula de acordo

    com o previsto no Decreto Regulamentar 2/2008.

    Assim, o Conselho Pedaggico diagnosticou as necessidades de

    formao do pessoal docente e no docente e os recursos disponveis para

    esse efeito, tendo apresentado como principais linhas orientadoras de um

    plano de formao da Escola para o trinio 2008-2011 as que seguidamente

    se enunciam:

    Pessoal Docente

    actualizao cientfica nas reas disciplinares que integram osdiferentes grupos de recrutamento do pessoal docente;

    actualizao pedaggica, didctica e metodolgica no mbito das

    diferentes reas disciplinares;

    construo de materiais e recursos didcticos utilizando novas

    tecnologias da informao;

    avaliao de desempenho docente;

    educao para a cidadania.

    Pessoal No-Docente

    desenvolvimento e educao da criana e do jovem;

    comunicao interpessoal e Lngua e Cultura Portuguesa;

    atendimento ao pblico;

    novas tecnologias da Informao;

    Projecto Educativo 46 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    primeiros Socorros;

    De acordo com a legislao em vigor aquando da elaborao do

    presente documento designadamente, o Decreto Regulamentar n. 2/2008,

    de 10 de Janeiro, e o Decreto-Lei n. 75/2008, de 22 de Abril, e das linhasorientadoras acima indicadas, foram delineados os planos de formao anuais

    do pessoal docente e do pessoal no docente. Estes planos integraro o Plano

    Curricular de Escola.

    4.OBJECTIVOS GERAIS, METAS, INDICADORES E EVIDNCIAS

    Objectivos Gerais:

    No mbito de cada um dos trs objectivos gerais estabelecidos,

    apresentam-se seguidamente metas, indicadores e evidncias:

    1 - Promover a melhoria do sucesso dos alunos:

    1.1. com base na diversificao de estratgias de ensino, na

    utilizao dos novos recursos tecnolgicos, na articulao entre as

    actividades curriculares e extracurriculares;

    1.2. apelando a uma melhor participao dos pais e

    encarregados de educao envolvidos no processo.

    Metas:

    Aumentar em pelo menos 1% a taxa de sucesso dos alunos do

    ensino secundrio dos Cursos Cientfico Humansticos, relativamente mdia

    dos ltimos quatro anos lectivos, por disciplina e ano de escolaridade, ou

    igual-la caso seja de 100%.

    - Aumentar em pelo 1% a taxa de sucesso dos alunos do ensino

    secundrio dos Percursos Qualificantes, relativamente mdia dos ltimos

    quatro anos, quando existirem dados.

    - Manter a taxa de sucesso dos alunos do ensino secundrio dos

    Percursos Qualificantes, relativamente mdia dos ltimos dois anos.

    - Aumentar em pelo menos 1% a taxa de sucesso dos alunos doscursos EFA, relativamente mdia do ltimo ano lectivo.

    Projecto Educativo 47 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    - Adequar estratgias e recursos tecnolgicos em funo dos

    objectivos e contedos programticos, tendo em considerao o contexto

    turma.11

    - Aumentar em pelo menos 1% a taxa de utilizao dos novos recursostecnolgicos em relao ao ano anterior.

    - Fomentar a formao contnua do pessoal docente e no docente nas

    reas diagnosticadas em Conselho Pedaggico como sendo de interveno

    prioritria.12

    - Aumentar em pelo menos 1% o nmero de alunos sujeitos a

    estratgias a apoio pedaggico s disciplinas com nveis de insucesso

    superiores aos resultados em relao ao ano anterior.

    - Aumentar em pelo menos 1% a participao dos pais/encarregados

    de educao nas reunies com os Directores de Turma, em relao ao ano

    anterior.

    Indicadores:

    - Percentagem de alunos por ano de escolaridade que transitam de

    ano;- Listagem das estratgias de ensino utilizadas pelos professores na

    sala de aula;

    - N de requisies de material audiovisual;

    - N de alunos que frequentaram os apoios pedaggicos aos alunos em

    situao de insucesso;

    - N de alunos que atingiram os resultados positivos com os apoios

    pedaggicos aplicados;

    - N de alunos envolvidos nas actividades curriculares e extra

    curriculares;

    - N de pais/encarregados de educao presentes nas reunies com os

    directores de turma.

    11No foi possvel quantificar uma Meta, quer para as estratgias e recursos tecnolgicos, quer para a formao contnua do pessoal docente, que a seguir se indica, por se desconhecerem dadosreferentes aos anos lectivos anteriores.

    12Cf. Ponto3.10.Estratgias de desenvolvimento(p.44).Projecto Educativo 48 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    - N de professores que concluram aces de formao contnua no

    mbito da linhas orientadoras definidas;

    - N de Funcionrios dos Servios Administrativos que concluram

    aces de formao contnua no mbito da linhas orientadoras definidas;

    - N de Auxiliares de Aco Educativa que concluram aces de

    formao contnua no mbito da linhas orientadoras definidas;

    Evidncias:

    - Pautas;

    - Actas;

    - Relatrio sobre os resultados da avaliao elaborado pela Seco do

    Conselho Pedaggico sobre a Coordenao da Coordenadora dos Directores de

    Turma;

    - Relatrio do Coordenador de Departamento sobre as estratgias de

    ensino aprendizagem utilizadas por disciplina, ano e curso e sobre os planos

    de recuperao implementados;

    - Relatrio do Coordenador TIC sobre as taxas de requisio dos novos

    recursos tecnolgicos;

    - Relatrio do Coordenador de Projectos sobre a participao dos

    alunos nas actividades curriculares e extra curriculares;

    - Relatrio do Coordenador dos Directores de Turma sobre a taxa de

    participao dos pais/encarregados de educao nas reunies com osdirectores de turma.

    2- Promover a reduo do abandono escolar dos alunos, com

    base no contributo dos docentes atravs da aplicao dos planos de

    interveno.

    Metas:

    - Diminuir em pelo menos 1% a taxa de alunos do 11 e 12anos de

    escolaridade que abandonam o ensino secundrio.

    Projecto Educativo 49 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    - Diminuir em pelo menos 2% a taxa de alunos do 10 ano que

    abandonam o ensino secundrio.

    - Manter a taxa de abandono escolar dos alunos dos Cursos de

    Educao e Formao.

    - Aumentar em pelo menos 1% a taxa de planos de interveno para

    evitar o abandono escolar.

    - Aumentar em pelo menos 1% as actividades de preveno do

    abandono escolar.

    Indicadores:

    - % de alunos que no abandonaram o ensino secundrio;- % de planos de interveno traados para evitar o abandono escolar;

    - N de contactos estabelecidos com os pais/encarregados de

    educao;

    - N de entidades contactadas.

    Evidncias:

    - Pautas;

    - Actas dos Conselhos de Turma;

    - Processos individuais dos alunos;

    - Registos da Comunicao estabelecida com os pais/encarregados de

    educao;

    - Lista de contactos estabelecidos com instituies adequadas;

    - Relatrio do Coordenador dos Directores de Turma por turma, curso eano de escolaridade sobre as situaes de abandono escolar;

    - Relatrio do Coordenador de Departamento, por turma, curso e ano

    de escolaridade sobre o contributo dos docentes para a reduo da taxa do

    abandono escolar.

    - Relatrio do Coordenador dos cursos EFA.

    3- Educar os alunos para a cidadania, com vista melhoria da

    sua formao integral com base no contributo dos docentes, atravs

    Projecto Educativo 50 de 53

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    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    da diversificao de estratgias de ensino e da realizao de

    actividades extracurriculares.

    Metas:

    - Diminuir em 1 pelo menos % o nmero de participaes sobre casos

    de indisciplina em relao ao ano lectivo anterior.

    - Diminuir em pelo menos 1% o nmero de alunos convidados a

    trabalhar no gabinete de apoio ou noutro local a indicar pelo professor que

    lhes d a ordem de sada da sala de aula.

    - Aumentar em pelo menos 1%, relativamente ao ano lectivo anterior,

    o nmero de aces que promovam atitudes de cidadania tendentes

    valorizao da liberdade, da participao social, democrtica e responsvel.

    - Aumentar em pelo menos 2% as aces que promovam a formao

    cultural e integral dos alunos.

    - Desenvolver atitudes de respeito e de proteco do patrimnio

    arquitectnico, cultural e ambiental.

    - Aumentar em pelo menos 1 % o nmero de alunos participantes em

    aces de cidadania em relao ao ano lectivo anterior.

    Indicadores:

    - % de participaes de casos de indisciplina;

    - % de conselhos de turma de natureza disciplinar realizados;

    - % de medidas correctivas aplicadas;

    - % de medidas disciplinares sancionatrias aplicadas;

    - % de alunos convidados para o gabinete de apoio em situao de

    indisciplina;

    - % de alunos com ordem de sada da sala de aula;

    - % de aces realizadas no mbito da cidadania e tendentes

    valorizao da liberdade, da participao social, democrtica e responsvel;

    - % de aces que promovam a formao cultural e integral dos

    alunos;- % de alunos participantes nas aces sobre a formao cultural e

    integral do indivduo.Projecto Educativo 51 de 53

  • 8/14/2019 P.E._23092008

    52/53

    Escola Secundria de Montemor-o-Velho

    Evidncias:

    - Participaes efectuadas pelos Professores aos Directores de Turma;

    - Participaes dos Directores de turma aos Pais/Encarregados de

    Educao;

    - Actas dos Conselhos de Turma Ordinrios;

    - Actas dos Conselhos de Turma de natureza disciplinar;

    - Processos individuais dos alunos;

    - Relatrio do Coordenador de Departamento sobre as estratgias

    desenvolvidas;

    - Rel