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Oficina de Teatro 2009-2010 Os alunos falam sobre os papéis que têm na peça «Histórias da Nossa História 3»
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Papéis dos alunos

Nov 28, 2014

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Isabel DA COSTA

 
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Page 1: Papéis dos alunos

Oficina de Teatro 2009-2010

Os alunos falam sobre os papéis que têm na peça

«Histórias da Nossa História 3»

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YM

Este ano, foram-me atribuídos duas personagens: Lobato, o conselheiro de D. João, príncipe regente, e D. Sebastião. O Lobato é uma pessoa muito fiel e dedicada ao rei que vai lutar contra a loucura de Carlota Joaquina, esposa desse último. Não foi muito difícil entrar neste papel, pois é muito simples e nobre, papel que já fiz anteriormente. Acho este papel muito engraçado, porque quando Carlota Joaquina lhe deu um tiro, pouco depois, em frente a D. João, estava vivo, para grande surpresa de todos. Este momento da peça promete ser muito engraçado! Em relação a D. Sebastião, é uma personagem cheia de sonhos e ambições, mas um pouco inocente. Durante toda a dramatização, fala-se do seu sonho de guerra em Marrocos que é apoiado por Filipe II, rei de Espanha, pois, este rei queria possuir o reino de Portugal e sabia que D. Sebastião ia morrer naquela guerra. A dramatização está focalizada no fato deste último reaparecer depois da derrota e da sua suposta morte em Marrocos. Este papel foi um pouco mais difícil de interpretar. Este rei, bastante novo, era muito sonhador, autoritário, mas simultaneamente inocente...

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AG

O meu papel no teatro é o do rei D. João. Ele era o marido de Carlota Joaquina e, ao contrário dela, era muito calmo, tão calmo que o tinham por preguiçoso e molengão. Detestava tomar decisões e adiava-as sempre que podia pois Portugal, desprezado pela Inglaterra e tratado com desdém pela França, vivia momentos difíceis e ele tinha medo de tomar decisões erradas. A mulher procurou sempre intrometer-se nos negócios de estado e influenciar as decisões do marido sem nunca o conseguir…

A dificuldade que tive com este papel, foi o interpretar a personagem de maneira calma. Eu sou, ao contrário dele, ativa e enérgica. E quando entro no palco para interpretar o príncipe regente, devo fazer de conta que estava a dormir, e abstrair-me de tudo o que está à minha volta para me concentrar bem no meu papel.

Também tenho o papel de intendente da polícia. Como intendente não tenho muito para dizer, mas esse papel agrada-me mais porque corresponde melhor à minha personalidade.

Comparando os dois papeis, penso que o papel do príncipe regente deu-me mais trabalho e acho que me fez progredir.

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TF

Este ano o meu papel é um pouco diferente do que nos outros anos, este ano faço o papel duma mulher, é um grande desafio para mim, mas como ator vou dar o meu melhor. Carlota Joaquina é uma princesa, esposa do Príncipe Regente e filha do rei de Espanha. Ela considera-se uma “Bourbon, descendente de Carlos V e Filipe II”. Carlota é uma mulher de carater que gosta muito de mandar em toda a gente e sobretudo está sempre a gritar. O seu marido, D.João (Príncipe Regente) arrependeu-se logo de se ter unido a ela após o casamento, porque a sua nova esposa já lhe tinha arrancado uma orelha com os dentes. Ela pensa que tem muito poder, mas não tem quase poder nenhum, quer sempre ser muito cruel com as pessoas dando-lhes castigos muito severos que podem ir até à morte. Ela também tem uma filha com o Príncipe Regente,Teresinha. Carlota não suporta estar no Brasil no meio de tanta gente escura com “cheiros suspeitos”, como ela diz, e para fugir da podridão do Brasil ela até está disposta a vender as suas jóias, mas o seu marido consegue destruir-lhe os planos. Ela está prestes a fazer tudo para ficar com o poder, até está pronta a acusar o próprio marido de lhe ter roubado as jóias.

Como é que esta história poderá acabar? Terá um fim trágico? A Carlota Joaquina ficará com o poder supremo eliminando todos os seus inimigos?

Deixo o público descobri-lo no dia da estreia, sexta-feira 11 de Junho de 2010 às 20H.

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CN

Este ano no teatro, eu e uma colega minha desempenhamos o papel de D. João. Este foi um rei de Portugal que esteva casado com Carlota Joaquina, uma princesa espanhola. No início tive um pouco de dificuldades em aprender o meu papel, porque é um bocado complicado. Mas agora que já o conheço, consigo entrar e sentir-me à vontade nele.

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CV

• Francisco Gomes da Silva, mais conhecido pela alcunha de Chalaça, era filho adoptivo do ourives do Príncipe Regente. Foi considerado um espião pois conseguiu introduzir-se na corte do Príncipe Regente, D. João VI e conseguiu travar conhecimento com Carlota Joaquina, a mulher de D. João VI.  Primeiro, pôs-se ao serviço da princesa, mas acaba por traí-la. Decidiu então servir o marido da princesa mas repetiu o erro que tinha cometido. A partir de então, ninguém mais confiou nele. No entanto, Chalaça era muito esperto e sabia como enrolar as pessoas para obter aquilo que queria.

• Gosto de interpretar esta personagem porque, mesmo sendo um homem muito interesseiro em quem não se pode confiar, é uma personagem engraçada ; a sua forma de enrolar as pessoas é muito divertida e exagerada. As pessoas ficam a gostar dele pela sua faceta cómica.

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CDO

Na peça de teatro deste ano, faço de Luís de Camões e de uma atriz cujo

nome é Maria da Luz. Mesmo se não sou tímida com as minhas colegas,

sou-o quando faço teatro. Nestes últimos anos tenho perdido a pouco e pouco

essa timidez graças à professora Conceição. Luís de Camões é um

grande poeta, pobre que  parece ter sido muito inteligente. Ler as estrofes de

Os Lusíadas, de Luís de Camões, pode parecer muito simples, mas é muito

difícil porque tenho de transmitir à entoação da palavra o sentido que a

palavra tem. A personagem da atriz Maria da Luz é mais simples, apesar de

ser muito expressiva. Penso que faço melhor esse papel, porque no ano

passado já tinha feito o papel de uma atriz. A Maria da Luz é uma atriz

arrogante e um pouco egoísta, porque vai servir-se dum padre para vingar-se

das suas rivais e para poder ser a rainha de Lisboa. 

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AMP

Uma das minhas personagens é o José Fernandes. O José Fernandes é um brasileiro muito rico, o seu pai é um dos homens mais ricos do Brasil. Ele vai oferecer a sua residência de Botafogo à Princesa Carlota Joaquina.

Aprender o papel não foi muito difícil, mas a entoação já foi outra história, porque tenho que dar a impressão que estou troçando com o Trancoso… O Trancoso é o papel de uma das minhas amigas, o que me causa uma impressão estranha e não me ajuda nada, muito pelo contrário.

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NA

No teatro eu faço o papel de D. Catarina.Eu gosto desse papel porque o personagem tem caráter. O que é difícil de interpretar nesse papel é a doença da D. Catarina, pois, ela está, ao mesmo tempo, zangada com a atitude de D. Sebastião. Também é difícil porque eu sou uma rainha e tenho autoridade sobre D. Sebastião. Como ele é o rei devo falar-lhe com respeito. Eu estou doente e fraca, mas devo gritar porque estou igualmente zangada .

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AA

Um dos papéis que faço é o do Fidalgo. Somos ao todo três Fidalgos.

Dos quatro personagens que eu faço esse é o que mais gostei de interpretar porque ele é inteligente e malandro. De maneira geral gostei muito de ter feito teatro esse ano pois aprendi a me expressar melhor em público.

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AP

A minha personagem é o Procurador n°1.

Eu faço as críticas com os dois outros procuradores, para ajudar o rei a impedir a princesa de entrar para a vida religiosa.

 

A minha dificuldade é fazer os bons gestos e a entoação. Como é a primeira vez que eu participo nesta oficina do teatro é um pouco difícil.

Page 12: Papéis dos alunos

MS

De entre os papéis que faço, prefiro o do bobo. Parece um pouco maluco, mas é a pessoa mais inteligente da Corte. É muito leal e é uma pessoa de confiança. Também fica sempre ao pé do rei e pode escutar todos os segredos. Gosto de fazer de bobo sobretudo no momento em que mordo a perna do embaixador.

A dificuldade que encontrei foi conseguir dizer as frases certas nos momentos certos: eu apareço em quase todas as cenas, mas só tenho uma meia dúzia de falas para dizer. E fazer de bobo durante toda uma peça é muito difícil para alguém que não é ator profissonal.

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JM

Eu tenho o papel de Ourives da Casa Real. O Ourives trabalha para a casa do rei. Ele é obediente ao monarca. É o pai do Chalaça. Não tive nenhuma dificuldade particular para aprender o papel porque o texto é curto e é fácil de decorar.

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LNP

Como D. Sebastião desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, sem deixar herdeiros, Filipe II de Espanha, que era um dos principais pretendentes ao trono, foi aclamado rei de Portugal. Este papel que me coube é curto, mas importante e difícil pois não é fácil dar a boa entoação às minhas falas. Gostei muito de ser escolhido para representá-lo.

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AMS

Eu sou o duque Ossuna (embaixador de Espanha) e quero convencer o Cardeal D. Henrique a escolher o Rei de Espanha como seu sucessor. Sou um personagem maldoso que deseja a morte do cardeal, para assim unir os dois reinos, Portugal e Castela, e formar um só: Castela.A minha única dificuldade para entrar neste papel  foi conseguir falar lentamente e calmamente.

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MV

A minha personagem é D. Joana.Era uma princesa, filha de D. Afonso V e irmã do futuro D. João II.Ao princípio pensava que ia ser difícil decorar o papel, mas afinal foi muito engraçado. Gostei de "pôr o tom” e de fazer as vénias.Acho que já comecei a entrar no papel.

Page 17: Papéis dos alunos

BO

A personagem que interpreto é a Maria Luísa da Parma, é esse o papel que tenho no teatro e achei-a interessante. Fiquei um pouco frustrada porque a Maria Luísa da Parma é a mãe da Carlota Joaquina que é representada pelo TF que é muito maior do que eu.

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CMS

No teatro, eu faço o papel do Cardeal D. Henrique que governou Portugal por volta de 1580.O que eu acho mais difícil é fingir que estou morta com todos os meus amigos e toda a gente a olhar para mim e às vezes não consigo conter o riso. Acho que sei melhor os papéis dos outros que o meu, pois ouço-os a repetir muitas vezes. Mas, apesar de tudo, acho que vai ser um bom espetáculo.

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AG

No teatro interpreto Febo Moniz. Personagem importante porque se opôs à escolha de um estrangeiro para ocupar o trono português. A peça conta a parte em que o Cardeal D. Henrique não sabe a quem entregar o reino e Febo Moniz está presente para evitar que este seja entregue aos castelhanos.

Este papel foi um pouco difícil de aprender porque tive de decorar um texto difícil e bastante importante, pelo fato de Febo Moniz ter sido uma personagem histórica (Procurador nas Cortes de Almeirim, em 1580).

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MV

Na peça, desempenho o papel do Padre José Agostinho Macedo. O Padre Agostinho era um famoso escritor e orador sacro de Portugal, um devasso, arruaceiro, ladrão, anarquista, indecente e que possuia mais vícios que cabelos na cabeça. Era também o rival de Bocage nas poesias obscenas. Frequentava a Corte do Príncipe Regente (de D. João II e da Princesa Carlota Joaquina).

A principal dificuldade que tive no desempenho deste mesmo papel foi o facto de se tratar de uma cena cómica, porque o personagem foi humilhado, completamente nu, no meio da rua, pulando de dores em consequência do clister de pimenta. Por este motivo, tive receio de ser troçado pelos meus colegas. Mas no fim, adorei ter participado na peça. Foi fantástico!

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DP

No teatro represento três personagens: João Couto, Manuel de Sousa e o Sultão Mouley Mohamed. O meu personagem preferido é o Mouley Mohamed, porque ele veio do norte de África até Portugal para pedir ao rei D. Sebastião que o ajudasse  a recuperar o seu trono usurpado pelo sobrinho. E ele também é uma figura exótica.

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LM

Na peça de teatro deste ano, faço quatro personagens.

O primeiro é na dramatização do D. Sebastião, sou o porteiro do Arcebispo Offredo Offredi.

O segundo papel é na dramatização da Carlota Joaquina, sou a Condessa de Badajoz que é a açafata da rainha Maria Luísa de Parma, mãe da princesa Carlota Joaquina. Houve muitas discussões sobre quem é que iria fazer este papel, acabei por ser a pessoa escolhida.

  O terceiro papel é também na dramatização da Carlota Joaquina, o Antoninho que é o filho do mordomo-mor da princesa Carlota Joaquina, o seu nome é João Couto. Eu ajudo a princesa Carlota Joaquina a dar um castigo ao Padre José Agostinho.

O último papel é ainda na dramatização da Carlota Joaquina, sou o Visconde de Rio Seco, um grande conhecedor de pedras preciosas e um súbdito do rei Regente, o marido da Carlota Joaquina.

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GCF

Eu faço o papel da Maria Teresa, que nós chamamos sempre de Teresinha. Ela é a filha preferida de Carlota Joaquina, e sempre que eu apareço em cena, estou perto da minha mãe. Eu gosto da Teresinha porque ela é a mais bonita de todas filhas. A minha dificuldade é falar em voz alta na frente de muitas pessoas porque é o meu primeiro ano no teatro.