Top Banner
PANCREATITE AGUDA AILLYN FERNANDA BIANCHI CLÍNICA CIRÚRGICA FACULDADE DE MEDICINA UNIC XXIII
63

Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

Jul 20, 2015

Download

Health & Medicine

Aillyn Bianchi
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

PANCREATITE

AGUDA

AILLYN FERNANDA BIANCHI

CLÍNICA CIRÚRGICA

FACULDADE DE MEDICINA – UNIC

XXIII

Page 2: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

Edouard Ancelet – 1856

Wirsung – Ducto Principal, 1642

Santorini – Ducto Acessório, 1734

Primeiras definições patológicas.

Definição patológica da pancreatite aguda,

da necrose e do abscesso pancreático.

Controvérsias até os dias atuais.

INTRODUÇÃO

Page 3: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANATOMIA

Page 4: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANATOMIAPÂNCREAS = PROCESSO UNCINADO, CABEÇA, COLO, CORPO, CAUDA

Page 5: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANATOMIACabeça pancreática = artérias gastroduodenais e mesentérica superior.

Corpo e a Cauda = ramos da artéria esplênica.

Page 6: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANATOMIADucto Pancreático Principal = Ducto de Wirsung

Ducto Pancreático Acessório = Ducto de Santorini

Page 7: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

VARIAÇÕES ANATÔMICAS

PÂNCREAS DIVISUM Variação anatômica mais comum do pâncreas.

Falha na união dos sistemas ductais pancreáticos dorsal e

ventral durante a embriogênese.

Drenagem dividida.

Pancreatite Aguda (?)

Controvérsias.

Maior fração de secreção pancreática

exócrina passando por um orifício menor

(papila menor).

Page 8: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANATOMIACARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior.

Está localizado posteriormente ao estômago.

O comprimento varia de 12,5 a 15cm.

IRRIGAÇÃO Corpo e cauda por ramos da artéria Esplênica.

Cabeça e processo uncinado pelas arcadas – ramos das artérias Hepática

e Gastroduodenal e o primeiro ramo da artéria Mesentérica Superior.

DRENAGEM VENOSA Veias Esplênica, Mesentérica Superior e Porta.

INERVAÇÃO Componentes simpáticos e parassimpáticos do SNA.

Page 9: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANATOMIA

Page 10: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

FISIOLOGIA DO PÂNCREAS

FUNÇÃO ENDÓCRINA (Ilhotas de Langerhans) – Produção e

secreção de hormônios

(insulina, glucagon, somatostatina).

FUNÇÃO EXÓCRINA

(Células acinares e ductais)

– (80 – 85%) Produção

de suco pancreático que

será excretado no ID (2ª

porção do duodeno).

Na Pancreatite Aguda tem prejuízo apenas na função exócrina pancreática!!!

Page 11: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

FISIOLOGIA DO PÂNCREAS

FUNÇÃO EXÓCRINA

SUCO PANCREÁTICO

Cerca de 1500ml – 2500ml de suco pancreático, contendo 6 –

20g de proteínas, são secretados pelo pâncreas ao dia.

Rico em enzimas digestivas (90% proteínas).

Tripsina e Quimiotripsina – Hidrolisam Proteínas

Amilase Pancreática – Hidrolisa Carboidratos

Lipase Pancreática – Hidrolisa Gorduras

Page 12: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

FISIOLOGIA DO PÂNCREAS

FUNÇÃO EXÓCRINA

SUCO PANCREÁTICO

FINALIDADE Neutralizar a acidez do ácido clorídrico

presente no quimo, propiciando um meio adequado para a ação

das enzimas pancreáticas e duodenais.

A regulação da secreção pancreática dá-se pelo estímulo:

Acetilcolina - Colecistocinina - Secretina

Page 13: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

FISIOLOGIA DO PÂNCREAS

Durante a fase de repouso, a secreção pancreática é mínima.

Resposta pancreática à ingesta de alimentos – 3 FASES:

- FASE CEFÁLICA Resposta à visão, cheiro ou paladar.

- FASE GÁSTRICA Resposta à distensão gástrica e à

entrada de alimento no estômago.

- FASE INTESTINAL Responde à presença de alimentos

no ID proximal.

Page 14: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

“Processo agudo inflamatório do pâncreas,com acometimento variável das estruturasperipancreáticas e órgãos à distância.” [Definição doSimpósio Internacional de Atlanta, 1992]

Pode produzir um abdome agudo inflamatório.

Alta letalidade (forma grave).

Patogênese não completamente conhecida.

Pode causar SIRS.

CONCEITO

Page 15: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DE QUE FORMA A OBSTRUÇÃO

DUCTAL PODE RESULTAR NA

ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA

INTRACELULAR ACINAR?

HIPÓTESE DA CO-LOCALIZAÇÃO

!!!!

CONCEITO

Page 16: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CONCEITOHIPÓTESE DA CO-LOCALIZAÇÃO

Zimogênios de enzimas digestivas

tripsinogênio, hidrolases lisossomais (catepsina

B).

Catepsina B pode ativar o tripsinogênio e atripsina pode ativar outros zimogênios.

A ativação celular intra-acinar de enzimasdigestivas mediada pela catepsina B LESÃOcelular acinar RESPOSTA INFLAMATÓRIAINTRAPANCREÁTICA

Page 17: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CONCEITO

Ativação do Tripsinogênio TripsinaAtiva.

Lipase e Amilase – Secretadas nas suasformas ativas, sem a necessidade de fasede ativação.

Pancreatite Crônica - episódios de PA

subclínica + Necrose pancreática =Fibrose do pâncreas!!

Page 18: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

FORMAS

LEVE (edematosa):

Sem disfunção orgânica

Mortalidade < 1%

3 – 7 dias

< 3 critérios de Ranson

CONCEITO

Page 19: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CONCEITO

FORMAS GRAVE (necrosante):

DISFUNÇÃO ORGÂNICA OU COMPLICAÇÕES LOCAIS

UTI/ MORTALIDADE = 10 – 50%

3 – 6 SEMANAS

Escore APACHE II > ou = 8

3 ou + critérios de Ranson

↑ MORTALIDADE

Page 20: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ETIOLOGIA

METABÓLICOS

Álcool*

Hiperlipoproteinemia

Drogas*

Genética

MECÂNICOS

Colelitíase*

Pós-operatório

Pós-trauma

Obstrução do ducto

pancreático

Pancreatocolangiografia retrógrada

endoscópica (CPRE)*

VASCULARES

Pós-operatório

Periarterite nodosa

Ateroembolismo

INFECCIOSAS

Caxumba

Coxsackie B

Citomegalovírus

Criptococo

Tropical/Nutricional (genético)

Page 21: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

LITÍASE DO TRATO BILIAR

1) TEORIA DO CANAL COMUM: obstrução por cálculo do

ducto biliopancreático refluxo da bile para o pâncreas

Pancreatite!!

2) Obstrução do ducto pancreático, por si só, provocando

pancreatite e que o refluxo da bile não piorava o quadro de

pancreatite.

LOGO:

PANCREATITE =

OBSTRUÇÃO + HIPERTENSÃO DUCTAL

Page 22: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

PANCREATITE ALCOÓLICA

TEORIAS Mais comum em homens;

Não se sabe ao certo o mecanismo que faz com que o

álcool em excesso cause a pancreatite, porém existem

algumas teorias:

• Metabólitos do álcool: ácidos graxos e triglicérides,

levando à lesão do pâncreas.

Indução de espasmo esfincteriano Hipertensão Ductal.

MECANISMOS INCERTOS!!!

Page 23: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DROGAS

• 3ª causa mais frequente, porém os mecanismos não são

conhecidos:

1. Causas definidas de pancreatite:

- Furosemida

- Metronidazol

2. Causas prováveis de pancreatite.

3. Causas suspeitas de pancreatite.

Page 24: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DROGAS

Page 25: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

OBSTRUÇÃO

• Podem ocorrer obstruções do ducto pancreático,

mesmo sem litíase biliar, nesses casos podemos

encontrar:

- Lesões duodenais (úlceras, doença de Crohn e

tumores periampilares).

- Estenose ou ruptura consequente a trauma ou

tumor pancreático.

- Parasitas Ascaris e Clonorchis.

- Pancreas Divisium.

Page 26: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

HEREDITÁRIA E AUTOIMUNE

Hereditária:

• Tripsina resistente à inibição, ou os próprios

inibidores são defeituosos.

• Episódios repetidos de pancreatite ocasionando

alterações crônicas.

• Aumento da incidência de CA pancreático.

Autoimune:

• Geralmente está associada a outras doenças

autoimunes.

• Pancreatite linfoplasmática autoimune: sinal do

“duplo ducto” e diagnóstico diferencial de CA de

cabeça de pâncreas. (corticóides)

Page 27: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

OUTRAS CAUSAS• Trauma (laceração ou contusão e possíveis ruptura de

pequenos ductos).

• CPRE (manipulação do ducto de Virschow levando ao

edema e obstrução) e manometria do esfíncter de Oddi.

• Pós operatórios de pacientes submetidos à cirurgias

pancreáticas.

• Anormalidades metabólicas (hiperparatireoidismo e

hiperlipdemia);

• Picadas de escorpião.

Page 28: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

IDIOPÁTICA 20%- Em alguns lama biliar.

- Em outros disfunção do esfincter de

Oddi.

Esse pacientes apresentam uma

pancreatite biliar, mais do que

verdadeiramente idiopática.

• Mutações no gene da fibrose cística.

Page 29: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUADRO CLÍNICO

DOR Dor insidiosa, de caráter progressivo durante 1

– 2h. Diagnóstico diferencial: Colecistite aguda,

obstrução de intestino delgado proximal.

Exacerbada pelo decúbito dorsal e aliviada pelo

sentar-se.

Irradiação: Provoca dor epigástrica,

acompanhando os rebordos costais até o dorso

(em linha reta).

Page 30: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUADRO CLÍNICO

NÁUSEAS!!!

VÔMITOS!!!

Page 31: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUADRO CLÍNICO

MANIFESTAÇÃO CLÍNICA POLIMÓRFICA!!!

Exame físico pouco expressivo!!

DOR –> 95 – 100% (em faixa)

Náuseas

Vômitos

Distensão Abdominal ou Parada na

eliminação de gases e fezes (íleo

paralítico).

Equimose periumbilical (Sinal de

Cullen)

Equimose em flancos (Sinal de Grey

Turner)

Page 32: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUADRO CLÍNICO

DOR ABDOMINAL + NÁUSEAS + VÔMITOS

VÔMITOS Alcalose metabólica!!

Paciente inquieto (diferente do quadro de uma

perfuração visceral, onde o paciente se movimenta

pouco).

Pode ter um componente pleurítico MUV

diminuído nas bases pulmonares.

Page 33: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUADRO CLÍNICO

ATENÇÃO PARA O EXAME FÍSICO!!!

Massas abdominais podem estar

presentes.

Pode gerar defesa de parede à

palpação do abdome superior.

O IAM pode produzir dor

epigástrica, mimetizando a dor

da Pancreatite Aguda.

DISTENSÃO ABDOMINAL

Page 34: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

.

QUADRO CLÍNICO

SINAL DE CULLEN SINAL DE GREY-TURNER

Page 35: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

ANAMNESE

EXAME FÍSICO

EXAME LABORATORIAL

IMAGEM

DIAGNÓSTICO

Page 36: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DOSAGEM DE AMILA SÉRICA

• 3x

• em 2 a 12h após início dos sintomas.

• 3 a 6 dias após o início, seus níveisnormalizam.

• O grau de elevação não faz paralelo comgravidade do episódio agudo.

DIAGNÓSTICO

Page 37: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

AMILASE SÉRICA

Mais associada à pancreatite biliar.

Exame rápido, facilmente obtido e debaixo custo.

Muito sensível porém pouco específica

Se permanecer após uma semana sugerepresença de Inflamação ou complicação.

DIAGNÓSTICO

Page 38: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

LIPASE SÉRICAAumenta junto com a amilase, porém

permanece elevada quando os níveis de amilase

se normalizam Ajuda no diagnóstico após dias

do início do quadro. Mais associada a

pancreatite alcoólica.

POUCO SENSÍVEL MUITO ESPECÍFICA

DIAGNÓSTICO

Page 39: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DIAGNÓSTICOLABORATORIAL

Hemograma Completo↑ Hematócrito ( > 44%);↑ Hemoglobina;↑ Leucócitos (Desvio a esquerda – 15.000 a 20.000/ml)*Trombocitopenia

↑ Glicemia

↑ Bilirrubinas Séricas ( > 4mg/dl) – obstrução mecânica

↑ Creatinina, ureia séricas

↓ Albumina Sérica ↓ Cálcio

Page 40: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DIAGNÓSTICOLABORATORIAL

MEDIADORES INFLAMATÓRIOS: refletem a

gravidade do ataque.

Hipertrigliceridemia

Alcalose metabólica hipocloremica

Page 41: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

IMAGEMTC

Melhor exame para estudar o pâncreas!!

Revela: edema mínimo, edema de maiorvolume, coleções líquidas, hemorragias,necrose, etc.

Avalia com eficácia as complicações dapancreatite, como abscesso ou pseudocisto.

DIAGNÓSTICO

Page 42: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DIAGNÓSTICO

Tumografia Computadorizada (TC)

Page 43: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TC com contraste mostra realce heterogêneo do

pâncreas, sugerindo edema e hipoperfusão do

órgão.

TC 48 horas após o início dos sintomas demonstrando rápida

evolução para necrose pancreática do corpo e cauda do pâncreas além de duas coleções

peripancreáticas ( corpo e cauda)

Page 44: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DIAGNÓSTICO

RAIO X pouco útil.

USG edema, inflamação, calcificações,pseudocistos e lesões expansivas.

CPRE permite a visualização dosistema ductal pancreático - biliar.

COLANGIOPANCREATOGRAFIACOM RM excelentes imagens doducto pancreático não –invasivo.

Page 45: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DIAGNÓSTICO

SINAL DO "CUT

OFF" COLÔNICO

A inflamação da

pancreatite faz com que a

ação das enzimas no

retroperitônio promovam

um espasmo da flexura

colônica com distensão

segmentar, geralmente do

transverso.

Page 46: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Inclui qualquer processo que pode causar

dor no abdome superior, hipersensibilidade,

náuseas e vômitos.

OUTRAS CAUSAS DE ABDOME AGUDO

OBSTRUÇÃO INTESTINAL

COLECISTITE OU COLANGITE

PERFURAÇÃO DE VÍSCERA OCA

ISQUEMIA MESENTÉRICA

Page 47: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

Após o diagnóstico é importante avaliar

a gravidade do quadro.

O grau de gravidade é determinada por

eventos que ocorram dentro das

primeiras 24 a 48h.

PROGNÓSTICO

Page 48: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

PROGNÓSTICO

10- 20% dos casos apresentam a forma grave

(necrohemorrágica).

Mortalidade 80-100%

70-80% evoluem na forma leve, autolimitada.

Que resolve-se com terapia sintomática

Mortalidade 1-2%

Page 49: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE

CRITÉRIOS DE RANSON

Avaliar prognóstico (gravidade).

Avaliado até 48h.

< 3 critérios = forma leve

≥ 3 critérios = mortalidade 15 a 50% + UTI

>5 critérios = alta mortalidade + melhores

cuidados

Page 50: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE

Page 51: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE

CRITÉRIO DE BALTHAZAR

Critérios radiológicos – TC

Gravidade do episódio agudo

está relacionada Nº de coleções fluidas

pancreáticas + extensão da necrose.

Page 52: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE

Page 53: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUAL CONDUTA

TOMAR?

TRATAMENTO

Page 54: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TRATAMENTO

DIAGNÓSTICO

ESTIMAR GRAVIDADE

LIMITAR PROGRESSÃO - tto clínico

Page 55: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

DOR !!!

TRATAMENTO

JEJUM ORAL ABSOLUTO = CUIDADO!!!

REPOUSO PANCREÁTICO

Page 56: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TRATAMENTOTERAPIA NUTRICIONAL

Pacientes com pancreatite leve (mortalidade 1%)

geralmente apresentam bom estado nutricional na

admissão.

A forma grave, geralmente ocorre deterioração do estado

nutricional, pois apresentam grande repercussão

inflamatória e metabólica.

O uso de TN está indicado em caso de pancreatite

aguda grave.

Page 57: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TRATAMENTOTERAPIA NUTRICIONAL

Qual suporte nutricional utilizar?

Parenteral

Enteral

sonda nasogástrica

após ângulo de Treitz

( não estimula o pâncreas)

Page 58: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TRATAMENTOSUPORTE NUTRICIONAL

Objetivo minimizar a perda de massa

magra, oferecer energia + minimizar a resposta

pró – inflamatória.

morbidade e mortalidade + acelerar a recuperação

Oferta de TN evoluíram mais rapidamente para

melhora.

Page 59: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TRATAMENTOFORMA GRAVE:

UTI

APOIO MULTIDISCIPLINAR

SUPORTE NUTRICIONAL ARTIFICIAL

Page 60: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

TRATAMENTO

Antibióticoterapia profilática (necrose > 30%)

Tratamento da dor – Morfina!!

Reposição de fluidos e eletrólitos.

CPRE - em casos de cálculo impactado, retirar para

resolver a crise pancreática e realizar a colecistectomia.

Page 61: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUANDO OPERAR?

Page 62: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

QUANDO OPERAR?

“EM CASOS DE PIORA CLÍNICA”

Necrose infectada - desbridamento da necrose.

Pseudocistos sintomáticos ou abcessos cavitários

- drenagem interna preferível ( via endoscópica).

Sepse abdominal.

*Síndrome compartimental abdominal.

Page 63: Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

QUEIROZ, ANTÓNIO, et al. Unidade de Gastrenterologia do Hospital

do Espírito Santo. PANCREATITE AGUDA: Atualização e proposta de

protocolo de abordagem. Acta Méd Port 2004; 17: 317-324.

GUYNTON & HALL; (tradução: Barbara de Alencar Martins et al).

Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

SABISTON JR., David C.; TOWNSEND, Courtney M et al. Sabiston

tratado de cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna. 18.

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

HISSA, P.N.G; HISSA, M.R.N; ARAÚJO, P.S.R. Análise comparativa

entre dois escores na previsão de mortalidade em unidade terapia

intensiva. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2013 jan-mar;11(1):21-6.

Guimarães, Antonio; et al. Pancreatite Aguda: Etiologia, Apresentação

Clínica E Tratamento. Artigo De Revisão. Vol. 8 ,N.1.