Representantes da Força Sindical e das demais Centrais realizaram uma en- trevista coletiva na 2ª feira (26) visando intensificar a mobilização para o ato que acontece amanhã (28). Em São Paulo, a concentração está marcada para as 9 horas em frente ao vão livre do Masp, na av. Paulista. Em se- guida, os manifestantes vão em passe- ata até a sede do Ministério da Fazenda e da Petrobras. O secretário-geral da Força, João Car- youtube.com/user/centralsindical facebook.com/CentralSindical flickr.com/photos/forca_sindical [email protected] twitter.com/centralsindical fsindical.org.br trata da demissão imotivada, precisa ser votada. “Se fosse aprovada daria para resolver o problema que o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) enfrenta hoje, ou seja, muito dinheiro gasto com o seguro-desemprego, se- gundo o governo”. Outros itens cita- dos pelo presidente da Força foram a O deputado Eduardo Cunha, do PMDB-RJ, candidato à Presidência da Câmara dos Deputados, prometeu ontem (26), em reunião na Força Sin- dical, manter diálogo permanente com os trabalhadores ao responder a Mi- guel Torres, presidente da Central, so- bre continuar a dispensar o mesmo tratamento que dá hoje ao movimento sindical. “O senhor sempre nos recebeu bem. Esperamos que continue assim caso eleito presidente da Câmara”, de- clarou Torres diante de 200 sindicalis- tas que participaram da reunião na sede da entidade. O presidente da Força Sindical desta- cou que a Pauta Trabalhista “não andou, continua parada na Câmara dos Depu- tados”, e citou algumas propostas que estão no Legislativo, como a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas. “Em 2008 fizemos um abai- xo-assinado e entregamos ao Con- gresso Nacional pedindo a aprovação da proposta. O presidente era o Arlindo Chinaglia (PT-SP)”, observou Miguel Torres. Chinaglia, que também disputa a Presidência da Casa, foi convidado pela Força Sindical para debater com os tra- balhadores. A Central também convi- dou os candidatos Júlio Delgado (PSD) e Chico Alencar (PSOL). Segundo ele, a Convenção 158, que Deputado, candidato à Presidência da Casa, visita a Força Sindical e conversa com sindiacalistas DIA NACIONAL DE LUTAS Centrais Sindicais intensificam mobilização do ato desta 4ª feira Trabalho Publieditorial Amanhã, dia 28, “Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos e do Emprego”, atenden- do ao chamado das principais Centrais, mi- lhares de trabalhadores tomarão as ruas, em diversas regiões do País, para protestar contra a decisão do governo de reduzir direitos, pela aprovação da Pauta Trabalhista e em defesa dos empregos. É muito importante que cada trabalhador(a) participe das manifestações, pois 2015 pre- nuncia muitas dificuldades a serem enfren- tadas. Nossa economia está cada vez mais debilitada, ameaçando nossos empregos e Miguel Torres Presidente da Força Sindical Redução de direitos e desemprego levam trabalhadores às ruas Opinião nossa capacidade de manter o sustento de nossas famílias (demissões em todos os ramos de atividade, principalmente na indústria automobilística e sua ca- deia produtiva, já são realidade). A economia nacional, em vez de deslanchar, retrai- se a cada dia, nosso PIB mostra-se insignificante, a taxa de juros inibe a produção e o consumo, o “Dragão da Inflação” voltou com toda força e, nosso governo, mantém-se insensível ao que acontece a sua volta. Em São Paulo, Capital, o ato será no vão livre do Masp, av. Paulista, 1.578, à partir das 9 horas. Nós não podemos arcar com o ônus da crise. Somos protago- nistas, não coadjuvantes! Convenção 151, que trata da negociação coletiva para os servidores públicos, a correção da tabela do IR e a valorização das aposentadorias, para oferecer dig- nidade aos aposentados. O deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho, (Solidariedade-SP), ressaltou o comportamento de Eduardo Cunha como líder do PMDB em seus conta- tos com os trabalhadores, e manifestou apoio à candidatura do parlamentar à Presidência da Câmara. “Aqui o senhor não ganhará voto, mas poderá dialogar com os trabalhadores”, disse. Cunha afirmou que fez uma campanha diferente: viajou pelos Estados, conversou com governadores, com parlamentares e com diferentes setores da sociedade civil organizada. “Vocês não vão precisar inva- dir Brasília para ser recebidos. Eu virei até aqui. É minha obrigação vir até vocês”, afirmou. Cunha deixou claro que não será submisso ao governo, mas também não será oposição. Ele mostrou disposição de conversar, negociar e ressaltou que não existe tema proibido. los Gonçalves, Juruna, lembra que o ato será realizado nas principais capitais do País. “Nossa mobilização é uma respos- ta às medidas anunciadas pelo governo, que retiram direito e prejudicam a econo- mia do País”, afirmou. Para Juruna é fundamental a unidade de ação dos trabalhadores contra a reti- rada de direitos trabalhistas e previdenci- ários através das Medidas Provisórias nº 664 (pensão por morte e auxílio-doen- ça) e 665 (seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso), anunciadas no final do ano passado. Reivindicações dos trabalhadores Miguel Torres, presidente da Força, adianta que os sindicalistas vão entregar um documento aos representantes do Ministério da Fazenda e da Petrobras co- brando a revogação das MPs que retiram os direitos. “Queremos a manutenção do diálogo com o governo. Para isto, as me- didas devem ser revistas”. ELEIÇÃO NA CÂMARA foto: Tiago Santana Juruna (segundo á esquerda): “É a resposta das Centrais Sindicais à redução de direitos” Eduardo Cunha promete manter diálogo permanente com Sindicatos Foto: Jaélcio Santana Cunha, entre dirigentes da Força: “Diálogo com os trabalhadores será mantido”