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ANO 4 OUTUBRO/NOVEMBRO 2011 - Nº 16 Subsídio Religioso Jornal O TRANSCENDENTE Serv. Missão Jovem, 1079 Florianópolis SC 88020-001 Fone: (48) 3222.9572 Encarte: N aturalmente que temos que considerar em nossa avaliação, os indicativos que demonstram ter sido o nosso trabalho algo que re- almente valeu a pena e que causou um impacto - que são avanços do saber e mudanças nas atitudes dos nossos alunos. Esta é uma das razões que fazem da educação algo fascinante, afinal, ela é movimento constante e requer metodologias variadas já que, nesta prática, tratamos com pessoas, seus va- riados jeitos de ser e seus diversos anseios. Diante desta diversidade, podemos dizer que o Ensino Religioso, de modo especial, é uma discipli- na que requer do(a) professor(a) habilidades variadas na aplicação de técnicas e métodos de aprendizado. Seus conteúdos, com sua diversidade e riqueza cul- tural, devem provocar nos educandos um interesse que “transcenda” o simples conhecer e saber e enve- rede, também, pelas galerias do “ser e fazer”... se não, de pouco valem as teorias e suas propostas e o empenho educacional. Trabalhar com os sentidos Assim, trabalhar o Ensino Religioso exige do professor o uso de todos os seus cinco sentidos... os cinco, os seis e mais quantos outros se possa bus- car no mundo da cientificidade. Neste primeiro momento, vamos nos ater aos cinco sentidos que envolvem o fazer peda- gógico dos educadores e refletir sobre cada um deles. Ao final da reflexão, propomos a você, professor(a) uma revisão do seu trabalho pes- soal e a aplicação desta metodologia na sua missão de educar. Visão: O olhar do professor de Ensino Religioso busca ver além das aparências do aluno, afinal, o que se vê nem sempre é o real. Os alunos trazem consigo suas histórias, suas verdades, suas alegrias, mas, também, sua angústias e medos, portanto, mais que ver, o (a) professor (a) precisa enxergar e “sentir com os olhos” a realidade dos seus alunos. A visão do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcender a sim- ples mecânica do “ver com os olhos”. Audição: A audição do(a) professor(a) de Ensino Religioso não pode ser limitada a momentos especiais em que o aluno faz uma pergunta ou pro- fere uma resposta de alguma atividade solicitada. Ele deve estar atento à voz Uma disciplina que mexe com os cinco sentidos oculta dos alunos, aquela que só se ouve com o coração. Existem apelos que são gritantes sem que se ouça um tom sequer. A audição do professor do Ensino Religioso precisa transcender o sim- ples “ouvir com os ouvidos”. Olfato: O olfato do professor de Ensino Religioso não é apenas o ato de sentir o cheiro, mas, analogicamente, podemos dizer que o professor, por este sentido, deve perceber as realidades que envolvem os seus alunos. A lida com o ser hu- mano enreda inúmeras percepções e, assim como lidamos com grandes apelos e necessi- dades, também lidamos com riscos e perigos, uma realidade tão presente nas salas de aula dos tempos atuais. É preciso “sentir o cheiro das situações”. O olfato do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcender o sim- ples “cheirar com o nariz”. Paladar: O paladar do pro- fessor de Ensino Religioso, ana- logicamente falando, envolve um profundo “sentir o gosto de”, ou seja, mais que experimentar o que sen- tem as papilas gustativas, por pala- dar se pode entender a percepção do “sentir o gosto, o sabor”, doce ou amargo, da realidade que envolve uma sala de aula repleta de alunos... seres humanos movidos pelas suas verdades, vontades e necessidades. O paladar do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcen- der o simples ato de “sentir o gosto por meio das papilas gustativas”. Tato: O tato do professor de Ensino Religioso, assim como os demais sentidos, vai além do “pegar e sentir com as mãos”, mas sim, do conduzir, do afagar, do apontar o caminho. Por tato entende-se o jeito certo de tratar com os alunos. Muitas vezes, por “falta de tato” ou, habilidades, pode-se deixar de contribuir para uma boa edificação de caráter em um(a) aluno(a) e ajudá-lo(a) na solidificação da sua persona- lidade, afinal, na educação, “as palavras comovem, mas o exemplo arrasta”. O tato do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcender o simples ato de “sentir com as mãos”. Caros professores: Chegamos a mais um final de ano. E quando este tempo acontece, junto com ele surge a necessidade de fazermos uma avaliação de tudo o que vivenciamos no transcorrer do nosso trabalho. Com certeza foram muitas atividades que tivemos a oportunidade de realizar durante o ano e, certamente todos, ou a maior parte deles, teve saldo positivo. Mas, como podemos entender o que foi positivo ou negativo? PAG E1.indd 1 15/08/2011 09:36:15
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O Transcendente - Encarte Pedagógico 16

Mar 07, 2016

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Edição Outubro/Novembro 2011
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Page 1: O Transcendente - Encarte Pedagógico 16

ANO 4OUTUBRO/NOVEMBRO

2011 - Nº 16

Subsídio Religioso • Jornal O TRANSCENDENTE • Serv. Missão Jovem, 1079 • Florianópolis • SC • 88020-001 • Fone: (48) 3222.9572

Encarte:

N aturalmente que temos que considerar em nossa avaliação, os indicativos que demonstram ter sido o nosso trabalho algo que re-almente valeu a pena e que causou um impacto - que são avanços

do saber e mudanças nas atitudes dos nossos alunos. Esta é uma das razões que fazem da educação algo fascinante, afinal, ela é movimento constante e requer metodologias variadas já que, nesta prática, tratamos com pessoas, seus va-riados jeitos de ser e seus diversos anseios.

Diante desta diversidade, podemos dizer que o Ensino Religioso, de modo especial, é uma discipli-na que requer do(a) professor(a) habilidades variadas na aplicação de técnicas e métodos de aprendizado. Seus conteúdos, com sua diversidade e riqueza cul-tural, devem provocar nos educandos um interesse que “transcenda” o simples conhecer e saber e enve-rede, também, pelas galerias do “ser e fazer”... se não, de pouco valem as teorias e suas propostas e o empenho educacional.

Trabalhar com os sentidos

Assim, trabalhar o Ensino Religioso exige do professor o uso de todos os seus cinco sentidos... os cinco, os seis e mais quantos outros se possa bus-car no mundo da cientificidade.

Neste primeiro momento, vamos nos ater aos cinco sentidos que envolvem o fazer peda-gógico dos educadores e refletir sobre cada um deles. Ao final da reflexão, propomos a você, professor(a) uma revisão do seu trabalho pes-soal e a aplicação desta metodologia na sua missão de educar.

Visão: O olhar do professor de Ensino Religioso busca ver além das aparências do aluno, afinal, o que se vê nem sempre é o real. Os alunos trazem consigo suas histórias, suas verdades, suas alegrias, mas, também, sua angústias e medos, portanto, mais que ver, o (a) professor (a) precisa enxergar e “sentir com os olhos” a realidade dos seus alunos.

A visão do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcender a sim-ples mecânica do “ver com os olhos”.

Audição: A audição do(a) professor(a) de Ensino Religioso não pode ser limitada a momentos especiais em que o aluno faz uma pergunta ou pro-fere uma resposta de alguma atividade solicitada. Ele deve estar atento à voz

Uma disciplina que mexe com os cinco sentidos

oculta dos alunos, aquela que só se ouve com o coração. Existem apelos que são gritantes sem que se ouça um tom sequer.

A audição do professor do Ensino Religioso precisa transcender o sim-ples “ouvir com os ouvidos”.

Olfato: O olfato do professor de Ensino Religioso não é apenas o ato de sentir o cheiro, mas, analogicamente, podemos dizer que o professor, por

este sentido, deve perceber as realidades que envolvem os seus alunos. A lida com o ser hu-mano enreda inúmeras percepções e, assim como lidamos com grandes apelos e necessi-dades, também lidamos com riscos e perigos, uma realidade tão presente nas salas de aula dos tempos atuais. É preciso “sentir o cheiro das situações”. O olfato do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcender o sim-ples “cheirar com o nariz”.

Paladar: O paladar do pro-fessor de Ensino Religioso, ana-logicamente falando, envolve um profundo “sentir o gosto de”, ou seja, mais que experimentar o que sen-tem as papilas gustativas, por pala-dar se pode entender a percepção do “sentir o gosto, o sabor”, doce ou amargo, da realidade que envolve uma sala de aula repleta de alunos... seres humanos movidos pelas suas verdades, vontades e necessidades.

O paladar do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcen-der o simples ato de “sentir o gosto por meio das papilas gustativas”.

Tato: O tato do professor de Ensino Religioso, assim como os demais sentidos, vai além do “pegar e sentir com as mãos”, mas sim, do conduzir, do afagar, do apontar o caminho. Por tato entende-se o jeito certo de tratar com os alunos. Muitas vezes, por “falta de tato” ou, habilidades, pode-se deixar de contribuir para uma boa edificação de caráter em um(a) aluno(a) e ajudá-lo(a) na solidificação da sua persona-lidade, afinal, na educação, “as palavras comovem, mas o exemplo arrasta”.

O tato do(a) professor(a) de Ensino Religioso precisa transcender o simples ato de “sentir com as mãos”.

Caros professores:Chegamos a mais um final de ano. E quando este tempo acontece, junto com ele surge a

necessidade de fazermos uma avaliação de tudo o que vivenciamos no transcorrer do nosso trabalho. Com certeza foram muitas atividades que tivemos a oportunidade de realizar durante o ano e,

certamente todos, ou a maior parte deles, teve saldo positivo. Mas, como podemos entender o que foi positivo ou negativo?

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Caros Professores:As religiões são fundamentadas em mensagens de sabedoria e vida.

Por esta razão, as aulas de Ensino Religioso para as crianças devem ser cheias de mensagens escritas, visuais, gestuais e orais.

Esta metodologia faz com que os pequenos passem a entender os ensinamentos por meio de práticas objetivas, porém, cheias de sub-jetividade e intencionalidade. Ou seja, a cada atividade dada, deve acompanhar uma intenção que, ao final, deve ser apresentada para a criança a fim de que ela vá compreendendo a importância do apren-dizado. Ex: “estamos fazendo esta atividade para aprendermos a nos

“Cada um no seu quadrado”...Deus, ao criar o mundo, fez um lugar especial para cada animal viver. Veja os desenhos abaixo e relacione o animal com o seu habitat – local

onde os seres vivos vivem de forma organizada.

Garrafa ao mar...Os antigos navegadores tinham o costume de colocar mensagens em

garrafas e soltá-las no mar. Algumas destas mensagens eram bonitos pensamentos e desejos de felicidades para quem as encontrasse.

Caso você estivesse em um navio antigo, sem telefone ou outro meio de comunicação, qual mensagem de amizade você enviaria para o (a) seu (a) melhor amigo (a)?

O barco dos valoresCada criança receberá uma folha de papel, fará a dobradura de um barquinho

e escreverá nele uma palavra de valor que considera mais importante para as pessoas.

Os barquinhos poderão ser colocados em uma bacia com água, ou então colados em cartolina azul simulando o mar. Cada criança apresentará o seu barquinho e falará sobre o valor escolhido.

Estoura balõesTrazer balões de borracha e, em sala de aula, juntamente com outros

amiguinhos, escrever , em pequenos papelitos, mensagens de carinho e amizade, enrolar o papel e colocá-lo dentro do balão.

Soprar o balão com a mensagem dentro, amarrar a ponta e, após a turma ter brincado um pouco com os balões, cada criança receberá um balão para estourar e ler para a turma a mensagem que recebeu do colega. É uma dinâmica super legal!

Jogando dados: eu falo, você fala...As crianças escreverão mensagens que aprenderam com as religiões

e jogando dados e respeitando os seus números, cada um terá sua vez de ler a mensagem que escreveu e falar sobre ela.

Uma árvore cheia de vida

Para encerrar o ano e celebrar a vida em espírito de Natal, montar

com os alunos uma Árvore da Vida construída a partir de um galho seco e mensagens escritas pelos alunos em papeis recortados em forma de folhas verdes ou

coloridas. Cada turma poderá fazer a sua Árvore

e apresentá-la na festa de Natal da escola. Será um trabalho muito significativo!

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relacionar bem com nossos coleguinhas” ou, “esta história que contei para vocês nos faz entender a importância de sermos solidários com outras crianças.”... E assim por diante...

• Importante: Através das mensagens, os pequenos aprendem va-lores importantes como respeito, perdão e amor - elementos funda-mentais dentro dos ensinamentos de todas as religiões.

Que tal pesquisar frases das religiões e trabalhar esta sabedoria com seus pequenos para que eles adquiram a prática de valorizar e de escrever mensagens?

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A Professora de Ensino Religioso Claudia Puerari de Sousa, do Colégio Santa Rosa de Lima, compartilha com os professores do Brasil uma atividade sobre Alteridade e Solidariedade, trabalhada com seus alunos do 8º ano, mas que também pode ser utilizada para 6º e 7º anos.

Conte para nós sobre seu trabalho, professora Cláudia!“Ser professora de Ensino Religioso é muito gratificante e também desafiador, pois, num mundo onde temos diversidade de culturas religiosas a nossa

prática deve ser de respeitá-las e conhecê-las, o que nos move a buscar sempre mais leituras e conhecimento.

• Motivei os estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental II a uma conversa sobre: O que é Alteridade, colocar-se no lugar do outro e conviver com as diferenças que nos fortalecem e nos humanizam, aproximado-nos do Transcendente.

• Após conversas em sala, fomos para a sala de informática pesquisar sobre pessoas que, comprometidas com um mundo sem injustiças, promovem a vivência da Paz. Em sala, fizemos a devolução das pesquisas, conhecendo a história do outro.

• Dialogando com o tema pensamos em fazer a nossa Bandeira da Paz, usando a diversidade das cores as quais dariam vida ao nosso símbolo de Paz. Por meio do desenho assumiríamos o nosso compromisso com um mundo de justiça, onde não há preocupação em ser ter poder sobre outra cultura religiosa e étnica, mas de sim, de convivência e praticar a tolerância.” (ao lado, fotos dos alunos fazendo a bandeira)

Concluindo com os alunos: “Quando praticamos a alteridade tornamos real o mundo onde todas as pessoas

são respeitadas e valorizadas!”

Caros alunos:Construir conhecimentos requer boa atenção e um interesse especial pelo conteúdo apresentado. Perguntar, interagir e formar opiniões a respeito das

questões, são elementos fundamentais para o sucesso do aprendizado. A partir dos conteúdos apresentados nesta edição, você já é capaz de dar respostas e completar frases e lacunas sobre o Sikhismo e o Jainismo.Realize as atividades que seguem e avalie suas respostas dando dois pontos para cada acerto. Ao final, some os pontos e saiba que nota você tirou. Compare os resultados com seus amigos e descubram quem melhor construiu conhecimentossobre este tema.

1. Esta caixa dourada é usada para coleta de ofertas nos cultos sikhistas. Ela fica no templo em frente, ao livro sagrado do sikhis, chamado Guru

2. Este espanador é conhecido como Chauri. Ele é feito de pêlos da cauda de iaque – boi de pelagem longa do Himalaia – norte da Índia, e serve para abanar o livro sagrado dos sikhs. Os Jainistas

também possuem um espanador que carregam nas mãos para

3. Os sikhs usam cabelos compridos e nunca cortam. Este simbolismo significa

4. Os jainistas usam protetores de boca como preceito religioso para

5. Os sikhs creem em um Deus único e na sabedoria dos Os jainistas não creem na existência de Deus e sim nos

Agora confira seus acertos e some seus pontos. Se acertou tudo, parabéns! Caso contrário, retome os conteúdos e torne a completar as frases. Bom estudo!

As religiões possuem templos ou espaços de ora-ções e altares sagrados, onde seus fiéis podem se relacionar com o transcendente e fazer suas ofertas de fé.

Os templos dos sikhs são denominados Gurdwa-ras. Assim como as demais religiões, os adeptos do si-khismo e também do jainis-mo fazem ofertas e rezam diante dos altares dos seus templos.

Professor (a):• Conversar com os alunos sobre quais religiões eles pro-fessam.

• Buscar saber quais os rituais que as religiões dos alunos realizam: caminhadas, procissões, cultos, refeições, ofertas, gestos e orações.

• Elaborar, com os alunos, cartazes com recortes de revis-tas ou desenhos que expressam esses ritos e expor para toda a turma, com o objetivo de conhecerem a diversidade religiosa que há no mundo e, também, entre os próprios colegas da turma.

Sinagoga, igreja, mesquita, ocara, terreiro: todos são espaços sagrados

Artefatos e costumes

Construindo uma bandeira da paz

Claudia Puerari de Sousa

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Embora no Brasil não exista um sistema de castas a exemplo da Índia, não podemos negar que vivemos em uma sociedade dividida por classes sociais, A, B, C e D e com nuances de discriminação sobre as minorias.

Caro aluno (a), sua tarefa agora é elaborar seu próprio infográfico apresentando esta realidade social do nosso país, contemplando toda a divisão classificatória que nele existem. Você pode fazer desenhos de pessoas que representam as classes citadas e as minorias, escrevendo, ao lado de cada personagem, seu nível na escala social do Brasil.

Em seguida, discutam com os colegas de turma sobre o aprendizado realizado com este conhecimento e atividade. Veja o exemplo abaixo e diga quem são.

E xiste um sistema de divisão de indivíduos denominado de casta. A casta é uma condição social hereditária herdada pelas pessoas, de modo que, mesmo possuindo muitos bens e reconhecida como rico, ela jamais será elevada a um nível mais alto no sistema de castas. Pode-se entender a pertença da casta como uma condição que passa de pai

para filho, portanto, impossível de ser modificada. É uma herança vitalícia, ou seja, para toda a vida. Os integrantes da cultura indiana só podem se casar com pessoas da sua própria casta –

indivíduo tido como “endógamo” ou, aquele que se casa com pessoa da mesma tribo para conservar a raça ou nobreza.

InfográficoPara compreender melhor

esta sistematização vamos traba-lhar como uma ferramenta de comu-

nicação visual muito utilizada nos dias atuais que é o infográfico.

A infografia ou infográficos são representações visuais de informação apresentadas por meio de imagens e poucas palavras, de modo que a comunicação se dá de modo atraen-te, dinâmico e de fácil compreensão.

Esta técnica visual, muito utilizada por jornais e pesqui-sas científicas, serve para descrever como aconteceu deter-minado fato e quais suas consequências.

Sacerdotes e letrados pertencentes à classe mais elevada da socie-dade, nascidos da cabe-ça de Brahma.

Guerreiros com poder político que nasceram dos braços de Brahma. Comerciantes que

nasceram das per-nas de Brahma.

Servos: camponeses, artesãos e operários que nasceram dos pés de Brahma. À margem desta estrutu-

ra social, representada pelo corpo e membros de Brahma, encontra-se os párias ou dálits.

Por meio de infográfico, entenda melhor o sistema de castas na Índia a partir de Brahma, reconhecido pelos indianos como divindade criadora do universo.

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