Universidade Federal do Pará Curso de Ciências Contábeis Gerenciamento do Capital de Giro Anderson de Oliveira Paulo @ - [email protected]O CAPITAL DE GIRO COMO FATOR ESTRATÉGICO PARA O DESEMPENHO ECONÔMICO- FINANCEIRO DAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO Anderson de Oliveira Paulo 1 Héber Lavor Moreira 2 Universidade Federal do Pará Centro Sócio Econômico Análise dos Demonstrativos Contábeis II Matrícula nº 0001001101 25/08/2003 III CPC Resumo O presente artigo almeja esboçar algumas das principais teorias que norteiam a estrutura teórica do Capital de Giro em consonância com a Liquidez, através de um estudo de caso e exemplos práticos. Inicialmente é feita uma abordagem da liquidez das empresas e de seus índices objeto de análise das demonstrações contábeis, para em seguida delinear a importância do gerenciamento do capital de giro, através da análise de seus elementos constitutivos, dos ciclos financeiro, econômico e operacional e do equilíbrio financeiro, segundo um gerenciamento eficaz das disponibilidades, por meio de alguns modelos de administração de caixa. Posteriormente, o estudo procura aplicar a um caso prático parte do referencial teórico desenvolvido, através da análise de uma empresa com base nas Demonstrações Contábeis e outras informações que se fizerem relevantes para a análise. O estudo é finalizado mostrando que o capital de giro é fundamental para a consecução dos objetivos da administração financeira (designadamente a gerência de caixa), contribuindo sobremaneira para a eficácia organizacional. Palavras-chave: Capital de giro; Liquidez; Ciclo operacional; Ciclo financeiro; Ciclo econômico; Equilíbrio financeiro; Administração de caixa. 1- Introdução A liquidez consiste num dos temas mais antigos na Teoria das Finanças, sem perder, assim mesmo, a sua importância, ainda porque não possui dentro do seu modelo teórico estudos conclusivos, sendo ainda alvo de divergências com questões pendentes. São dois os principais campos de interesse quando se pretende estudar a liquidez: a liquidez das empresas e a liquidez dos ativos. A primeira está relacionada diretamente à administração financeira, visando beneficiar a administração da conta caixa, através dos ativos e passivos circulantes e da atividade operacional da empresa; a segunda está mais ligada à economia dos mercados financeiros, analisando a liquidez de ativos, suas causas e conseqüências. Este trabalho tem como objeto de estudo a primeira abordagem mencionada, pois envolve os conceitos de administração de capital de giro, considerado muitas vezes fator preponderante na gerência das finanças da empresa. A administração de capital de giro está diretamente relacionada 1 Graduando do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará 2 Professor Adjunto do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará.
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O CAPITAL DE GIRO COMO FATOR ESTRATÉGICO PARA O …20Capital%20de... · Pesquisa bibliográfica, através do estudo de textos sobre contabilidade, liquidez, capital de giro e análise
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Universidade Federal do Pará
Curso de Ciências Contábeis Gerenciamento do Capital de Giro
O CAPITAL DE GIRO COMO FATOR ESTRATÉGICO PARA O DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO
Anderson de Oliveira Paulo1 Héber Lavor Moreira2
Universidade Federal do Pará
Centro Sócio Econômico Análise dos Demonstrativos Contábeis II
Matrícula nº 0001001101 25/08/2003
III CPC
Resumo
O presente artigo almeja esboçar algumas das principais teorias que norteiam a estrutura
teórica do Capital de Giro em consonância com a Liquidez, através de um estudo de caso e exemplos
práticos. Inicialmente é feita uma abordagem da liquidez das empresas e de seus índices objeto de
análise das demonstrações contábeis, para em seguida delinear a importância do gerenciamento do
capital de giro, através da análise de seus elementos constitutivos, dos ciclos financeiro, econômico e
operacional e do equilíbrio financeiro, segundo um gerenciamento eficaz das disponibilidades, por
meio de alguns modelos de administração de caixa. Posteriormente, o estudo procura aplicar a um
caso prático parte do referencial teórico desenvolvido, através da análise de uma empresa com base
nas Demonstrações Contábeis e outras informações que se fizerem relevantes para a análise. O
estudo é finalizado mostrando que o capital de giro é fundamental para a consecução dos objetivos
da administração financeira (designadamente a gerência de caixa), contribuindo sobremaneira para a
eficácia organizacional.
Palavras-chave: Capital de giro; Liquidez; Ciclo operacional; Ciclo financeiro; Ciclo
econômico; Equilíbrio financeiro; Administração de caixa.
1- Introdução
A liquidez consiste num dos temas mais antigos na Teoria das Finanças, sem perder, assim
mesmo, a sua importância, ainda porque não possui dentro do seu modelo teórico estudos
conclusivos, sendo ainda alvo de divergências com questões pendentes. São dois os principais
campos de interesse quando se pretende estudar a liquidez: a liquidez das empresas e a liquidez dos
ativos. A primeira está relacionada diretamente à administração financeira, visando beneficiar a
administração da conta caixa, através dos ativos e passivos circulantes e da atividade operacional da
empresa; a segunda está mais ligada à economia dos mercados financeiros, analisando a liquidez de
ativos, suas causas e conseqüências.
Este trabalho tem como objeto de estudo a primeira abordagem mencionada, pois envolve os
conceitos de administração de capital de giro, considerado muitas vezes fator preponderante na
gerência das finanças da empresa. A administração de capital de giro está diretamente relacionada
1 Graduando do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará 2 Professor Adjunto do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará.
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também a exposições e riscos oriundos de múltiplas áreas, tais como recebíveis, duplicatas a
receber, gerenciamento da rotação dos estoques, gerenciamento da tesouraria, política de cobranças
e créditos concedidos etc. Em cada uma dessas áreas encontramos diferentes desafios no que tange
ao alcance da liquidez necessária, à obtenção do processo mais eficiente, à alocação de novas
tecnologias e à avaliação da qualidade do capital de giro no balanço patrimonial, remetendo à análise
do ciclo operacional por constituir elementos de curto prazo e envolver o gerenciamento do capital de
giro
4.1- Ciclos operacional, econômico e financeiro
De acordo com Hoji4 (2001, p.25), o ciclo operacional “inicia-se com a compra de matéria-
prima e encerra-se com o recebimento da venda”. É durante esse período que ocorrem os ciclos
econômico e financeiro, ou seja, “o ciclo operacional é a soma do prazo de rotação dos estoques e
prazo de recebimento da venda”. Ainda segundo o autor, o ciclo econômico tem início na compra da
matéria-prima e finaliza com a venda do produto fabricado. Entretanto, “caso ocorram desembolsos
ou gastos antes da compra da matéria-prima, é nesse momento que se inicia o ciclo econômico”. Da
mesma forma, se ocorrem desembolsos de custos e despesas nas operações após o recebimento da
venda, o ciclo econômico se encerra após o último desembolso. Já o ciclo financeiro se inicia com o
primeiro desembolso e termina, muitas vezes, com o recebimento da venda.
Segundo Assaf Neto e Silva (1995) “[...] o capital de giro convive com [...] duas importantes
características: curta duração e rápida conversão dos seus elementos em outros do mesmo grupo, e
a conseqüente reconversão. É nítida nos ativos correntes a presença de um fluxo contínuo e
permanente de recursos entre seus vários elementos, estabelecendo forte inter-relação no grupo e
tornando seus valores bastante mutáveis”. O disponível, por exemplo, é subtraído por compras de
estoques; os estoques, por sua vez, são convertidos em vendas; se estas forem à vista, ocorre uma
elevação do disponível; caso sejam a prazo, a conta de valores a receber é modificada,
transformando-se em disponível quando do seu recebimento, e assim por diante.
Uma boa administração do capital de giro envolve alta rotação (giro) ao circulante, tornando
mais dinâmico o seu fluxo de operações. Esse incremento de atividade no capital de giro proporciona,
de forma favorável à empresa, menor necessidade de imobilização de capital circulante e
conseqüente incentivo ao aumento da rentabilidade.
Na consecução de seus negócios, a empresa busca sistematicamente a produção e venda de
bens e serviços, de maneira a produzir determinados resultados para satisfazer as expectativas de
retorno de suas várias fontes de financiamento. (ASSAF NETO e SILVA, 1995).
É no entendimento desse processo que se identifica, de forma natural e repetitiva, o ciclo
operacional da empresa, o qual se inicia na aquisição de matéria-prima para produção – no caso de
uma empresa industrial – e se finaliza no recebimento pela venda do produto final. Em outras
4 Os conceitos do autor são baseados na estrutura de uma empresa industrial, pois este tipo de empresa exerce atividades mais completas do que uma empresa comercial.
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BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31-12-X6 31-12-X7 31-12-X8
ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL Duplicatas a Receber 161.183 381.006 419.128 Saques de exportação 15.325 - 30.000 (-) Provisão p/ devedores duvidosos (4.377) (5.641) (9.201) Impostos a recuperar - 15.006 - Estoques 326.892 408.171 620.412 Prêmios de seguros a apropriar 6.859 4.649 6.932 Total do Ativo Operacional 505.882 803.191 1.067.271 NÃO OPERACIONAL Caixa e Bancos 25.883 35.883 45.685 Aplicações de liquidez imediata 280.928 190.925 128.942 Títulos e valores mobiliários 150.659 104.009 144.190 Outras contas a receber 12.005 25.877 24.890 Encargos financeiros a apropriar 2.906 4.015 15.884 Total do Ativo Não Operacional 472.381 360.709 359.591 TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 978.263 1.163.900 1.426.862
PASSIVO CIRCULANTE OPERACIONAL Fornecedores 329.632 189.110 232.338 Salários e encargos sociais 54.001 68.112 86.018 Obrigações fiscais 68.952 25.189 92.067 Adiantamento de clientes 15.098 15.098 10.684 Provisão p/ férias e 13º salário 17.984 18.911 33.506 Total do Passivo Operacional 485.667 316.420 454.613 NÃO OPERACIONAL Empréstimos e financiamentos 84.023 100.850 198.948 Duplicatas descontadas 12.458 57.157 115.751 Saques descontados 5.963 - 10.000 Imposto de renda e contribuição social - 28.866 59.468 Dividendos propostos - - 25.454 Outras contas a pagar 21.549 28.215 18.658 Total do Passivo Não Operacional 123.993 215.088 428.279 TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 609.660 531.508 882.892
INDICADORES DE LIQUIDEZ Índice de Liquidez Corrente (ILC) 1,60 2,19 1,62 Capital Circulante Líquido (CCL) 368.603 632.392 543.970 Necessidade Líquida de Capital de Giro (NLGC) 20.215 486.771 612.658 Saldo de Tesouraria (ST) 348.388 145.621 (68.688)
Fonte: HOJI, Masakasu. Administração financeira: uma abordagem prática. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
A empresa apresentou ILCs relativamente positivos nos três exercícios, indicando que a
companhia tem capacidade de honrar seus compromissos financeiros de curto prazo, tendo como
prova o CCL positivo. Os dados de 19X6 mostram que foram aplicados R$ 20.215 em operações e
R$ 348.388 em atividades de natureza financeira. Os indicadores de liquidez de 19X8 indicam uma
situação financeira folgada, com ILC de 1,62 e CCL de R$ 543.970, entretanto a NLCG aumentou
substancialmente para R$ 612.658. O ST negativo mostra que a situação financeira piorou em
relação aos anos anteriores. Se o investimento em CCL diminuiu em relação a 19X7, deveria diminuir
também a NLCG, mas isso não ocorreu, porque o aumento das fontes de capital de giro (Passivo
Operacional) não foi suficiente para suprir o aumento dos investimentos em operações (Ativo
Operacional).
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Fonte: HOJI, Masakasu. Administração financeira: uma abordagem prática. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
O aumento do ciclo financeiro ao longo dos exercícios indica que a empresa passou a
depender significativamente do capital de giro, pois quanto menor o ciclo financeiro, melhor para a
empresa. Se a empresa deseja aumentar a Receita Bruta, por exemplo, em 20%, no próximo
exercício, mantendo o ciclo financeiro de 102,3 dias, necessitará de capital de giro, conforme segue
(equação do ciclo financeiro):b
20,1687.186.23653,102x
NLCGx=
024.624.23,102365 xNLCGx =
446.753=NLCG
A NLCG aumentará de R$ 612.658 para R$ 735.446, ou seja, também 20%, pois o ciclo
financeiro em 19X9 é o mesmo.
4.2- Equilíbrio financeiro
Assaf Neto e Silva (1995, p.24) ponderam acerca do equilíbrio financeiro que
O entendimento do capital de giro insere-se no contexto das decisões financeiras de curto prazo, envolvendo a administração de ativos e passivos circulantes. Toda empresa precisa buscar um nível satisfatório de capital de giro para garantir sustentação de sua atividade operacional. [...] O conceito de equilíbrio financeiro de uma empresa é verificado quando suas obrigações financeiras se encontram lastreadas em ativos com prazos de conversão em caixa similares aos dos passivos. Em outras palavras, o equilíbrio financeiro exige vinculação entre a liquidez dos ativos e os desembolsos demandados pelos passivos. [...] Segundo este conceito, somente a presença de um CCL positivo não se torna indicador seguro de equilíbrio financeiro. É necessário que se identifiquem, nos ativos circulantes, as contas de longo prazo (permanentes) e as variáveis (sazonais).
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Os ativos totais necessários compõem-se, para cada período de planejamento, dos recursos
sazonais e fixos do capital de giro e o capital permanente aplicado. Para se manter em equilíbrio
financeiro, uma alternativa da empresa é financiar suas necessidades variáveis com dívidas de curto
prazo, utilizando os recursos de longo prazo para financiar suas necessidades financeiras
permanentes.
O equilíbrio financeiro é a obtenção de um nível de capital de giro satisfatório e compatível
para a satisfação das obrigações decorrentes da atividade operacional de uma empresa. Isto significa
que suas obrigações financeiras estão lastreadas em ativos com prazos de conversão compatíveis
com seus respectivos vencimentos.
Para a obtenção do equilíbrio financeiro é necessário que haja vinculação adequada entre a
liquidez dos seus ativos e as obrigações decorrentes da estrutura dos passivos. A busca permanente
do estado de equilíbrio financeiro é, em última instância, um dos objetivos básicos a ser alcançado
por todo administrador financeiro. O fato de simplesmente existir um CCL positivo não implica
necessariamente na existência de equilíbrio financeiro. Se as sazonalidades e o CCL mínimo
permanente não forem devidamente provisionados, o equilíbrio financeiro poderá estar
comprometido, ou, no mínimo, sujeito a imprevisibilidades.
Uma das alternativas mais viáveis para obtenção do equilíbrio financeiro é financiar a
necessidade de recursos sazonais com recursos de curto prazo, e utilizar recursos de longo prazo
para financiamento do capital de giro permanente.
Van Horne (1995, p.139) assinala que a questão do equilíbrio financeiro está vinculada às
decisões conjuntas de estrutura de ativo e passivo circulante. Para ele, uma forma de evitar
desequilíbrios financeiros diz respeito ao fato de precaver-se à incerteza com uma determinada
margem de segurança. Segundo o autor,
Se a empresa souber com certeza quais são seus futuros fluxos de caixa, será capaz de esquematizar o escalonamento dos vencimentos de suas dívidas de forma a que eles correspondam exatamente à sua programação de futuros fluxos de caixa líquidos. Com isso, os lucros são maximizados, pois não haverá necessidade alguma de ficar com ativo líquido de baixo retorno ou de ter mais financiamentos a longo prazo do que o absolutamente necessário. Mas, quando os fluxos de caixa estão sujeitos à incerteza, a situação se modifica.
Podem ser feitas previsões de caixa para uma para faixa de possíveis resultados,
associando-se uma probabilidade a cada um deles. Essas informações permitem que a administração
avalie a possibilidade de insolvência técnica e, de acordo com isso, planeje com uma margem de
segurança. Quanto maior a dispersão da distribuição de probabilidades dos possíveis fluxos de caixa
líquidos, maior a margem de segurança que a administração desejará ter.
Supomos inicialmente que a firma não possa tomar emprestado em cima da hora para fazer
frente a desembolsos de caixa inesperados. Conseqüentemente, ela só pode ter uma margem de
segurança (1) elevando a proporção do ativo líquido e (2) esticando os prazos de seus
financiamentos. Ambas as providências afetam a rentabilidade. Na primeira opção, aplicam-se
recursos em ativos de baixo retorno; na segunda, a firma pode pagar juros sobre empréstimos em
épocas em que não precise de recursos financeiros. Além disso, os financiamentos a longo prazo têm
um custo de juros esperado mais alto que os financiamentos a curto prazo.
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MENEZES, Edgard J. Carbonell e SOUSA, Almir Ferreira de. Estratégia, crescimento e a administração do capital de giro. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v.2, nº 5, º Sem/1997. Disponível em: <http://www.eac.fea.usp.br>. Acesso em: 29 Jun. 2003.
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