1 PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros Corrosão Intergranular •As regiões de Contorno de Grão são mais reativas que a Matriz. •Contornos de Grão (CG): •Impurezas •Enriquecimento e/ou empobrecimento de elementos de liga •Precipitação de fases •Características: •O processo de corrosão envolve o grão, que perde a ligação com a matriz. •O processo corrosivo dissolve uma pequena massa, mas a perda de massa do material é relativamente grande, devido a perda (desprendimento) dos grãos envolvidos pela corrosão.
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1PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros
Corrosão Intergranular
•As regiões de Contorno de Grão são mais reativas que a Matriz.
•Contornos de Grão (CG):
•Impurezas
•Enriquecimento e/ou empobrecimento de elementos de liga
•Precipitação de fases
•Características:
•O processo de corrosão envolve o grão, que perde a ligação com
a matriz.
•O processo corrosivo dissolve uma pequena massa, mas a perda
de massa do material é relativamente grande, devido a perda
(desprendimento) dos grãos envolvidos pela corrosão.
2PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros
Exemplos:
• Fe em CG de Al (a segregação de Fe é catódica)
• Cr23C6 em aços inoxidáveis (gera gradiente de Cr)
• CuAl2 em ligas de Al (o CuAl2 aumenta o LR, mas
é catódico; com solubilização e têmpera, impede-se a
CI mas diminui-se o LR)
• Al em ligas de Zn (o Zn é anódico)
3PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros
Corrosão intergranular de ligas de alumínio
• somente ligas 2xxx, 5xxx e 7xxx são susceptíveis à
corrosão intergranular
– nas ligas 2xxx e nas ligas 7xxx contendo cobre a corrosão
intergranular é devida ao
empobrecimento em cobre no contorno de grão
– nas ligas 5xxx a corrosão intergranular é devida à precipitação no
contorno de grão de
Mg2Al3 que é anódico com relação à liga
– nas ligas 7xxx sem cobre a corrosão intergranular é devida à
precipitação no contorno de grão de constituintes contendo
Zn e Mg que são anódicos com relação à ligaFonte: Aula Prof. Stepahn Wolynec
4PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros
Cabeçotes de liga de alumínio
Um lote de cabeçotes de motor de automóvel,
fundidos numa liga de alumínio, sofreu
durante o armazenamento uma corrosão
localizada caracterizada por pontos brancos.
Um outro lote, fundido em mesma liga, estava
isento desses pontos. Submetidos ao ensaio de
corrosão intergranular, constatou-se que
apenas o material do primeiro lote era
susceptível a este tipo de ataque.
Fonte: Aula Prof. Stepahn Wolynec
5PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros
Corrosão intergranular na liga ER5356 utilizada na soldagem de
chapas da liga de alumínio AA5052 de um tanque de ácido nítrico
O tanque foi fabricado com a
liga AA5052 (2,5% Mg), tendo
a soldagem sido realizada com a
liga ER5654 e em alguns
trechos com a liga ER5356
(4,5%<Mg<5,5%). A solda
sofreu corrosão intergranular,
inclusive com perfuração do
tanque, em soldas ER5356 que
apresentavam teor de Mg da
ordem de 6%, superior ao
especificado.
Corrosão da fase beta (Mg2Al3)
precipitada em contorno de grão.
Fonte: Aula Prof. Stepahn Wolynec
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