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EXECUCAO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO SIMPLES I 19.942
POR ME10 MECANICO
Procedimsnto
NW 7583
AGO11986
SUMARID
1 Objetivo 2 Normar complementares 3 Definigder 4 Materiais 5
EXECU$& 6 InspegS 7 Aceitsq90 e reiei*o
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condir$es exigiveis para a construqao dos
pavimentos de
concrete simples por processo mecsnico em estradas, aerodromos,
vias urbanas, pi
tios de estacionamento, pisos industriais e docas portuarix.
1.2 Em cases especiais, as exigsncias contidas nesta Norma devem
ser complemen-
tadas pela fiscaliza@o ou pelo projetista.
1.3 OS pavimentos de concrete dotados de armadura distribuida
continua ou des - continua e aqueles executados corn pavimentadora
de formas deslizantes nao estao incluidos nesta Norma, a nao ser
quando se tratar de placas isoladas, pot- exem-
plo as de format0 irregular que neccssitem, eventualmente, de
armadura para corn -
bate 5 fissuraC5o do concrete.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplica& desta Norma 6 necessirio consultar:
NBR 5732 - Cimento Portland comum - EspecificaFao;
NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistencia initial -
Espe,-ificasao;
NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno - Especificaqao;
Origem: ABNT - 18:05.02001/85 IRevido da NB60/691 C&19 -
Comitd Braileiro de Cimento, Conueto B Agregador C&18:05.02 -
Cornis& de Estudor de Execugk de Pavimentor de Concrete Simpler
par Meio Mechico
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA
METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TliCNlCAS
E DUALIDADE INDUSTRIAL @
palanaxhave: concmto. pavimento. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA
REGISTRADA
CDU: 625.84 Tcdor 01 direitos raervadat 22 phginar
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2 NBR 758311986
NBR 5736 - Cimento Portland pozolanico - Especificasao;
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova dc concreto,
cilindricos ou
prismaticos - HGtodo de ensaio;
NBR 5739 - Ensaio de compressso de corpos de prova cilrndricos
de concrete
- Hetodo de ensaio;
NBR 6465 - Agregados - DeterminaGao de abrasao Los Angeles -
Metodo de
ensaio;
NBR 7182 - Solo - Ensaio de compactasao - Metodo de cnsaio;
NBR 7207 - Pavimentagao - Terminologia;
NBR 7211 - Agregados para concrete - Especificagao;
NBR 7480 - Barras e fios de ago dcstinados a armaduras para
concrete armado
- Especificasao;
NER 7680 - Extragao, prepare, ensaio e analise de testemunhos de
estrutu -
ras de concrete - Procedimento;
NBR 8953 - Concrete - Classificagao pela resistencia a
compressso de con -
creto para fins estruturais - Classificasao;
ASTM C 42 - Obtaining and testing drilled cores and.sawed beans
of concrete;
ASTM C 78 - Flexural strenght of concrete (using simple beam
with third-
point loading) test for;
ASTM C 309 - Liquid membrane-forming compounds for curing
concrete, specifi-
cation for;
ASTM D 1196 - Nonrepetitive static plate load tests of soils and
f.lexible
pavement componentes, for use in evaluation and design of
airport and highway pavements,
AASHTO Ml55 - Granular material to control pumping under
concrete pavement.
3 DEFlNlCdES
Para os efeitos desta Norma s% adotadas as defini&s de 3.1 e
3.2, complementa -
das pelos termos contidos na NBR 7207.
3. I ,nmh?nto de cnncrt to s'l.L'Np its
Pavimento de concrete de cimento portland no qual as tens&s
solicitantes SSO
combatidas tao somente pelo proprio Concrete, e que nao contern
nenhum tipo de
armadura distribuida, nao se considerando coma armadura, neste
case, eventuai s
sistemas de liga&o ou de transmissao de carga entre as
placas formadas pclas
juntas longitudinais e transversais.
3.2 I' - j7~SCI.L%.il(.?ilO
drg:o ao qua1 cabe aplicar as nedidas necessarias ao perfeito
enquadramento da
obra en todas as exig;ncias decorrentes desta Norma.
4 MATERIAIS
OS lnla te r i a i s empregados devem satisfazcr OS rcquisitos
das especificasoes cor-
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NBR 7593/1996 3
respondentes, constantes desta Norma, e so podem ser usados na
obra apes spa
aprova~io pela fiscalizaG0, sendo o seu armazenamento feito em
condisk Lais
que:
a) preservem as suas caracteristicas e qualidades;
b) permitam facil inspegso, a qualquer momenta.
4.1.1 Esta Norma considera, coma tipos de cimento portland
adequados 5 pavimen-
Lasso de concrete simples, o cimento portland comum (NBR 5732),
0 cimento pot
tland de alta resistkcia initial (NBR 5733). o cimento portland
de alto-fdrno
(NBR 5735) e o cimento portland pozolkico (NBR 5736).
4.1 .l.l Outros tipos de cimenLo portland somente podem ser
empregados (desde
que devidamente comprovada a sua adequagzo 5 obra em questzo) se
aprovados pelo
projetista e pela fiscaliza&o.
4.1.2 No recebinlento do cimento portland a granel devem ser
rigorosamente con -
trolados OS documentos de entrega, dos quais constarao as
caracteristicas do ci -
mento, conforme indicado na especificasao brasileira a ele
correspondente.
4.1.3 Lotes recebidos em epocas diversas dcvcm ser estocados
separadamcntc e
identificados atrav;s de registros de entrada e saida, sendo
consumidos na ordem
cronologica de recebimento.
4.1.4 0 armazenamento do cimcnto cm sacos deve ser fcito cm
pilhas, coloca-
das em locai s a prova de chuva, umidade e outros agentes
nocivos a sua qualidade,
sobre assoalhos ou estrados, contendo, no m&imo, dez sates
cada una; a emba I a -
gem original deve ser conservada at; o moment0 da utilizaG:o do
conteudo, proi-
bindo-se o reaproveitamento de derrames ou de sacos
rasgados.
4.2.1 OS agregados nliljdo e graljdo devem atender 2s exigencias
da NBR 7211.
4.2.2 A dimensao maxima caracteristica do agregado nao deve
exceder l/4 da es -
pessura da placa de concrete, ou 50 mm, obedcccndo o valor
menor.
4.2.3 0 valor da abrasao Los Angeles do agregado graido,
determinado conforme a
NBR 6465, n:o dew ser superior a 55%.
Nos cases de pistas de aerodromos ou de alta velocidade, devem
ser Lornadas me -
didas capazes de impcdir o polimento superficial, tom o
agravamento das cond i -
&es de seguranGa de rolamento, scja pela ado@0 de valor
inferior ao cspecifica -
do, seja pela adoG:o de urn process0 de termina&o
superficial que garanta a nc
cessaria resistkia a derrapagcm.
4.2.4 OS agreyados de tipos e procedencias diferentes
devidamente identificados
devem ser depo>iLados em plataformas separadas, onde nao haja
possibilidade de
se misturarew corn outros agregados ou corn materiais cstranhos
que venham prejudi
car a sua qualidade. A estocagem deve ser cfetuada cm camadas,
somcnte pcrmitinr
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4 NER 768311986
do-se a forma&o de pilhas c&icas quando o sistema de
descarga evitar a qucda
I ivre.
lndependcntcmcnte do processo de estocagem, esLa nao dew
produzir altcra&s
no agregado, quanta as caracteristicas dele exigidas nas
cspecifica&s.
4.3.1 A agua destinada ao amassamento do concrete deve ser
isenta de teores
prejudiciais de substancias estranhas. Presumem-se satisfatorias
as aguas pots-
veis e as que tenham pH entre 5.0 e 8,O e respeitem os seguintes
limites maximos:
a) materia organica;
- (expressa em oxigenio consumido) . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . 3 mg/R;
b) residue solido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5000 mg/fi;
c) sulfates (expresso em ,ions SO, -)..........................
600 mg/,:;
d) cloretos (expresso em ions CL- ) . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . h..... 1000 mg/E.;
e) asucar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 lmg/sl.
Em cases esptciais, a criL&rio da fiscalira&o, deven ser
consideradas outras
substancias prejudiciais. OS limites fixados nas alineas a) e e)
incluem as subs - tancias trazidas ao concrete pelos agregados.
4.3.2 Nos cases duvidosos, para verificar se a agua err, apre~o
6 prejudicial, de -
vem ser fcitos ensaios comparaLivos de pega e resistencia a
compress% da arga -
massa, em igualdade de cnndi&s de moldagem, cura e ensaio,
corn agua rcconheci-
damente satisfatoria e cam a agua suspeita, quc scrvcm de base a
fical iza-
&ZI para aceita-la ou rccus~-la.
4.4 A;0 p~lr*
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4.5.2 Quanta 5 naturera e ao tipo de aplica&, o material
selante pode SeT
moldado a quente, moldado a frio ou pri-moldado, de produ&o
industrial, e deve -
ser aprovado pela fiscalizacao.
4.5.3 OS selantes moldados a quenLe devem ser msstiques
elssticos, conpostos de
associaF:o entre urn liquid0 viscose (par exemplo, emuis&s,
Glees n%o secativos,
asfaltos de baixa penetra&o) e urn filer (fibras de amianto,
cimento portland ,
cal apagada, areia fina, ou equivalente).
4.5.3.1 Somente cm obras de pequeno porle, ou naquelas sujeitas
a exposigao 1m0
derada 5s intemperies, a fiscaliza&o pode admitir o emprego
de selantes ter-
moplasticos, corn0 alcatrks, asfaltos e compostos de asfaltos e
borrachas.
4.5.3.2 Recomcnda-se nao empregar selantes moldados a quente em
juntas cujo re - servatorio do selante tenha menos de 10 mn de
largura.
4.5.4 OS selantes moldados a frio serao produtos industrias mono
ou, maxima, bi
componen tcs , apliciveis 5 temperatura ambiente, 5 base de
resinas epoximas, po -
lissulfetos orga^nicos, uretanos, silicones ou
polimercaptanos.
4.5.5 OS selantes pi-i-moldados devem ser, de preferencia,
poliuretanos, polieti
lenos, poliestirenos, corLiGas ou borrachas sinteticas.
4.5.6 En qualquer case, si, podem ser uti I izados produtos cuja
qua1 idade seja previamente aprovado pela fiscalizagio.
4.6.1 Podem ser enpregados coma material de enchimento da partc
inferior das juntas de dilata&o fibras trabalhadas, cortica,
borrachs esponjoss, poliestire-
no e pinho sem no devidamente impermeabilizado.
4.6.2 Quando o projeto exigir que o material de veda&o tenha
ao ~mesmo tempo
fun$So de material selantc, somentc dcvem ser admitidos produtos
sinteticos p@
-motdados, compressiveis e elSsticos.
4.6.3 OS materiais selantes a serem colocados sobre os materiais
de enchimento da parte inferior das juntas de dilata&o devem
cumprir as exig&cias descri-
tas em 4.5, vedado o use concomitantc de selantes vasados a
quentc e materiais
de enchimento suscetivcis a altas temperaturas.
1 En juntas corn menos de 10 mm de largura a aplica&o dos
selantes a quente C muito dificil, corn freqikntes prcjuizos 5
limpeza e ab aspccto visual da su perficie do pavimento, bem coma 2
qualidade e 5 eficacia da junta selada. -
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quando houver , sub-base), podem set- feitos corn o emprego de
um dos seguintes ma
teriais: len~ol ou filme plastico, papel betuminado ou
alcatroado do tipo
kraft, ou pintura betuminosa.
4.7.1.1 0 len~ol ou filme plastico dew ser flexivel, I is0 e ter
espessura mi -
nima de 0,2 mm.
4.7.1.2 0 papel betuminado dcve ter ma gramatura de, no minima,
200 g/m2, e
a quantidade de cimento asfaltico de petrolco ou alcatrao nele
contida nao dew
ser inferior a 60 g/m*.
4.7.1.3 A pintura betuminosa devera ser executada corn um dos
seguintes mate -
riais: emulsoes asfalticas cationicas de ruptura rapida e de
ruptura media; a ta
xa de aplicaG:o deve estar entre OS Iimites de 0,8 e/m2 -
e 1 ,6 k/m2.
4.8.1 0s materiais empregados altcrnativamente na cura do
concrcto serao agua ,
tecidos de juta, canhamo ou algodao, lensol de papel betumado ou
alcatroado e
colnpostos quimicos liquidos capazes de formar pelicula
plastica.
4.8, I. 1 A agua dew ser I impa e atender o disposto em 4.3.
4.8.1.2 OS tecidos devem ser limpos, absorventes, sem furos ou
rasg&s, e,
quando secos, devem pesar Go menos que 200 g/m?
4.8.1.3 0 len~ol plastico e o lencol de papel betumado devem
apresentar as
mesmas caracteristicas exigidas para o se emprcgo como material
isolante, ja de
finidas nas seG;es 4.7.1.1 e 4.7.1.2, aumentando-se o limite
inferior da espessu -
ra do primeiro para 0,5 mm.
4.8.1.4 OS compostos quimicos Iiquidos caparcs dc formar
pelicula plastica de
vem ser, de preferencia, de pigmenta@ branca ou clara, e
obedecer OS requisi-
tos da ASTM C 309 (at& que se publique norma brasileira a
respeito do assunto).
4.8.1.5 A cura por molhagcm do concrcto ; empregada nos cases de
extrema se -
veridade ambiental, em que os regimes de insola$% c de ventos
tornem ineficien -
tes OS processes de cura anteriormente citados, devendo o
pavimento ser recober-
to corn uma camada de areia de, pelo menos, 5 cm de cspcssura,
mantida completa - mente hmida todo o periodo de cura
especificado.
Deve-se tonar a precauGao de proteger a superficie acabada
quanta ?I perda de
agua, nos momcntos antcriores a aplicacao da cura definitiva por
molhagem, seja
pela aplicacao de compostos qurmicos liquidos capazes de formar
membrana plasti-
ca, seja pela cobertura inediata da camada corn uma estrutura
m&el, em forma de
telhado, que a proteja do sol e do vento.
4 . y !:oi:Ti, Li,
4.9.1 0 concrete 6 dosado par metodo rational, de modo a ser
obtido, con, os
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materiais disponiveis, uma mistura fresca de trabalhabilidade
adequada ao proces -. so construtivo empregado, c urn produto
endurccido compacto, de baixa permeabili-
dsde e que satisfaca 5s condi$es de resistincia mecanica
impostas pela especifi
caqao que deve acompanhar o projeto do pavimento. No case de
resistincia 2 corn - press30 deve ser atendida, ainda, a NBR 8953
ticando conforme projeto original.
4.9.2 A resistencia 2 traG:o na flex& 6 dctcrminada pclo
ensaio de corpos
de prova prismaticos, de acordo corn o proccdimcnto constante na
NBR 5378, quanta
a sua confecgao e cura, e na ASTM C 78 (ate que sc publique
norma brasileira so -
bre o assunto), quanta ao ensaio propriamente dito.
4.9.3 A resistencia ,i compressgo simples < determinada pelo
ensaio de corpos
de prova cilindricos, de acordo corn OS procedimentos constantes
nas NBR 5738 e
NBR 5739.
4.9.4 0 consumo minima de cimento 6 de 320 quilogramas de
cimento por metro
citbico de concrete.
4.9.5 Na dosagerr rational do concrete devem ser consideradas,
ainda, as rcco-
menda&es relacionadas na Tabela
TABEM - Valorer padmnizados para diversor caracteristicns do
concrete de pwimenta@o, na dos.qSem
Discrimina& Valores padronirados
Fator agua/cimento 0,40 a 0.56
Agregado m i udo Dimens& m&ima CaracLeristicas = 4,8 mm
--
Agregado graGdo Dimens% maxima cara. ,I. l/5
e l/4 da espessura do concrete, nunca su - perior a 50 mm
Abatimento I Mjximo de 6 cm
5 EXECUCAO
Todo equipamcnto a ser usado na obra deve ser previamente
inspecionado c aprova-
do pela fiscal iza&o, estar em perfeito estado de
funcionamento e ser mant ido
nesta~ condiG;es. 0 construtor deve dispor, na obra, de todos os
equipamentos
necessjrios ao corrcto andamento dos serviGos.
5.1.1 iqLa&m??i Los ~X~i2 m7!,r,cc& do CO7!CYv ts
5.1.1.1 E facultativo, quando da utilizask do trem de
concretagem operand0 so -
bre formas e trilhos, a confecqao do concrete em usina dosadora
e mistura em ca -
minhoes-betonei ra.
5.1.1.2 Em qualquer case, os dispositivos para medi&o das
(luantidades de mate
riais devcm conduzir a erros m;ximos de 2% para o cimento e 05
agreqados e
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1.5% para a .Sgua, sendo eferidos constantemente.
5.1.1.3 As betoneiras devem produzir concrete homog;neo, dispor
de descarga
sem segrega@o dos componentes do concrete c tcr capacidadc que
permita continui -
dade nas operagzes de concretagcm do pavimento.
0 transporte do concrete deve ser feito em caminhoes de casamba
do t i po
dumpcre te ; a cri terio da fiscaliza&o, pode ser empregado,
alternativamente, cami -
nhoes comuns de ca5amba basculante. desde que nao provoquem
segregaC:o ou pe,rda
dos componentes do concrete, ou caminhoes-betoneira.
r!c c:;ricrv?tqL?r!!, opmndo sobre J-omas-triZhos:
5.1.3.1 Deve ser composto das seguintes unidadcs:distribuidora
de concrete, ro -
tor frontal, vibro-acabadora, e, opcionalmcntc, acabadora
diagonal, msquina as
persora para cura e serra de disco diamantado. 0 numcro de
unidades deve ser di -
mensionado de mode a permitir urn fluxo de opera~ao constante e
compativel corn a
produGao de concrete e o cronograma da obra.
5.1.3.2 A unidade vibratorid da acabadora deve alcanqar, no
minima, 3.500 vi - braGoes por minuto.
,votnt Em pequenas obras pode ser empregado, alternativamente ou
conjugadavente,
placas vibratorias e vibradores de imersao, desde que a
espessura de con -
crcto a ser adensado seja inferior a 16 cm.
5.1.3.3 As formas laterais de concretagcm, qur servcm tambcm dc
apoio e guia ao
equipamento espalhador e de acabamento, devem ser metal ices e
suficientemente
rigidas, de modo a suportar,sem deformacao apreciavcl,as
solicitaCoes do serviCo.
Formas tnistas de madeira e metal so podem ser empregadas
mediante o consenti-
mcnto da fiscaliza&o.
5.1.3.4 As formas deverao guiar as mjquinas einpregadas e
permitir seu pcrfcito
rolanento.
5.1.3.5 A superfycie que se apoia sobre o terreno deve ttrno
minima 20 cm delar -
gura, as formas de metal de aLG 20 cm de altura, e largura no
minim0 igual a al
Lura, no case de formas mais altas. As formas devem possuir, a
intervamos I:I~X~
ms de 1 m, dispositivos quc garanLam sua perfeita fixaGao ao
solo e posterior-
remoS~o sem prejuizo para o pavimento executado. 0 sistena de
uniao das formas
dcve ser tal que permita uma ajuslagem correta e impew qualquer
desnivelamento
ou desvio.
5.1.3.6 Formas torcidas, empenadas ou amassadas n& podem ser
usadas; verifi-
cadas corn urns rggua de 3 ~1, nenhum ponto no topo dew
afastar-se de lmais de
3 mm c, na face lateral, de nais de 5 mm.
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5.1.3.7 Nas curvas de raio inferior a 30 m devem ser usadas
formas curvas ou
flexiveis.
5.1.3.8 0 canteiro de serviw dew dispor de gabaritos que
permitam a verifi-
ca& dos perfis transversais do projeto.
5. 1 . 4 Equi:mf. -1 1':to pm exccL?rca-0 de jrtn tas
5.1.4.1 A execu& de juntas, tanto transversais coma
longitudinais, pode ser
feita pelo processo de moldagem da ranhura corn o concrete ainda
fresco ou pclo
emprego de serra de disco diamantado, na largura c na
profundidade indicadas no
projeto.
5.1.4.2 No case de juntas longitudinais de se&o
enfraquecida, 6 admitido a cri
terio da fiscalizak, o processo de abertura da junta atraves da
inspeG& de
perfis metalicos ou de pljstico rigido, corn o concrete ainda
fresco.
5.1.4.3 No processo de abertura da junta por moldagem da
ranhura, o equipamento
minim0 e Colllposto por reguas tipo T, de aGo, dispositivos
adequados de vibra -
&I, ferramcntais para arredondamento dos bordos,
desempenadeiras e pontes de
service.
5.1.4.4 No processo de abertura da junta pelo emprego de serra
de disco de dia -
mantt, 0 equipamento 6 a propria maquina prevista na se+
5.1.3.1.
5.1.4.5 No processo de abertura da junta atraves da inserG:o de
perfis metSli-
cos ou de plastic0 rigido, o cquipamento deve constar de unidade
apropriada, dis
pond de guias para a iwer+io por compress& do material, a
qua1 seguirs a uni-
dade de concretagem.
5.1.5.1 0 canteiro deve dispor de desempenadeiras para acerto
longitudinal de
bordos ou de juntas (quando moldadas),apetrechos ou dispositivos
para dar acaba-
mento 5 superfrcie do concrete e reguas de 3 m de comprimento
para controle do
desenpcno do pav i men to.
5.1.5.2 0s apetrechos e dispositivos para dar acabamento j
superficic do concrc -
to podem ser:
a) tiras ou faixas de lona;
b) vassouras de piacava;
c) vassouras de fios metslicos;
d) vassouras de fios de nailon;
e) pentes de fios metalicos;
f) tubas metal ices, provides de mossas E salicncias
superficiais;
9) outros, a criteria da fiscalizack.
5.1.5.3 A escolha do tipo de apetrecho ou dispositivo a ser
usado deve ser fei
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ta no projeto, ou ser determinada pela fiscaliza&, quc dew
analisar, entao,
as condi@zs ambicntais, o tipo e as caracteristicas das
solicita&s, a topogra -
fia e a gecmetria do pavimcnto.
5.1.5.4 Nos pavimentos a serem construidos em sreas criticas
coma, por exemplo,
pistas de acr6dromos, 6 necessario incrementar a seyuranGa 5
derrapagem. Para
tal, devem ser obrigatoriamente adotados,dos citados em 5.1.5.2,
aqueles apetre-
cbos 0~ dispositivos quc aumentem siynificativamente o atrito
entre a superficie
acabada e a superficie de contatto dos pneumaticos do veiculo.
En1 tais cases, es -
ta Norma recomcnda usar, pela ordem de efic%ia:
a) pentes de fios metjlicos;
b) vassouras de fios mctslicos;
c) vassouras de fios dc njilon;
d) tubas metalicos provides de mossas c sali&cias;
e) vassoura de piacava;
f) tiras ou faixas de lona;
g) outros, a critcrio da fiscaliza&.
5.1 .6 ~:p~pn7cn to p :7:7np
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tais que ap6s a compacta&, seja obtido 95% da m355.3 cspecif
ica aparente &xi - ma alcangada de acordo corn a NBR 7182, no
minimo.
5.2.1.3 Nos cases em quc a arca a ser pavimcntada possum ma das
dimens& cla - ramente superior a outra;por fxemplo , em pistas
de estradas e acrodromos a CCWl -
pacta& 6 feita paralelamente 5 direG% da maior dimens&
da area, iniciando -
-se pelas bordas da area a pavimcntar.
5.2.1.4 A superTicie, apes regularizada, deve ser enquadrada,
quanta 2s cotas
de projeto, nos seguintes rigores: pontos individuais, erro
maxima de 1 cm; erro
maxima de nivelamento, por quil;metro, 0,015 &metros, sendo
L a dist&cia em
quilometros.
5.2.1.5 Concluida a opera& de compacta& do subleito,
este deve ser testado por meio de provas de carga para
deternina& do coeficiente de recalque (k), t
xecutados conforme a ASTM D 1196 (atg a publica& de normas
brasilciras a rcs - peito de matcria), no minima a cada 100 m
lineares ou, nos cases de solos homog6 - neos de subleito e a
criteria da fiscalira&, a cada 200 m, e nos pontos cm que
a fiscalirag~o julgar necessario. Caso o valor caracteristico de
cocficicnte de
recalque assim determinado seja inferior ao adotado no projeto,
o subleito dew
scr recompactado ou, se necessario, recomposto, at6 ser
enquadrado nas especifi-
cagi;cs da obra.
5.2.1.5.1 A critcrio da fiscalira&, G admit ido que o cant
role do coeficiente
de recalque seja proccdido atraves da execu~;o de ensaios de
indice de suporte
Cal if6rni.a (CBR) , en nfimcro cstatisticamente significativo,
aplicando-se a se -
guir, a correla& cntre CBR e k.
5.2.1.6 Caso conste sub-base no projcto, csta r executada dc
acordo corn pres - cri&es especiais nelc fornccidas. Em
qualquer case, dew Ser infcnsa aos fen6 -
menos de expansibilidade c dc bombeamenio, entendido este coma a
expuls%, sob
a forma de lama fluida, e de baixo para cima, de solos fines
plssticos porventu-
ra existentes no subleito do pavimento de concrete.
5.2.1.7 At6 a publica& de normas brasileiras a respeito da
matGrid, escij Nor-
ma recomenda quc os tipos e materiais para sub-bases de
pavimentos de concrete
enquadrem-se nas seguintcs especifica&es, quandu
cicadas:
a) sub-bases granulares: AASHTO M-155;
b) sub-bases cstabi I izadas corn cimrnlo;
c) sub-bases dc solo-cimento;
d) sub-bases de concrcto pobre;
e) sub-bases de solo-asfalto.
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projeto, uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas corn
pontciro de ago, de
mode J suportarem, sem deform&o ou movimentos aprecikeis, as
solicita&es ine -
rentes ao trabalho. 0 topo das formas deve coincidir corn a
supcrficie de rolamen -
to prevista. 0 material em que se apoiam as formas dew estar
compactado ma
faixa quo exceda de 50 cm para cada lado a largura da base da
forma. OS pontei-
ros devem ser cspagados de, no maxima, 1 m, cuidando-se da
perfeita fixa& das
extrcmidades adjacentes na jun& das formas. Em hipotese
alguma 6 permitido o
calcamcnto transversal das formas, que, apes nivelados no topo,
terk o espa50
entre a base da forma c a funda& completamente preenchido
corm argamassas, de
mod0 a garantir apoio e continua.
5.2.2.2 0 alinhamento e o nivelamento das formas devem ser
vcrificados e, se ne -
cesGri0, corrigidos antes do lanwmento do concrcto. Quando se
constatar insu-
ficikcia nas condi&s de apoio de qualquer forma, fsta dew
ser removida e con -
venientemente reassentada. Depois de fixadas, as fornas devem
garanti r as cotas
de projeto, n% se admitindo erros superiores a 3 mm, no sentido
vertical, e a
5 mm, no alinhamenlo longitudinal verificado
topoqraficamente.
5.2.2.3 Assentadas as formas, deve ser procedido a verificaG:o
do fundo da cai -
xa, corn uoi gabarito que, nelas apoiado, mostre as corre&s
eventuais onde neces -
sarias.
5.2.2.4 Apes o acerto do fundo da caixa, de confornidade corn o
perf i I transvcr-
sal do projeto, a superficie dew ser coberta corn tires de
papel, plastico impcr -
meabilizante ou pintura betuminosa. Na coloca~%~ do papel ou do
plastic, as ti -
ras deven ser superpostas de 10 cn, no minino. Papel, plastico e
pinlura dcvcm
ser mantidos intactos at6 o lanwmento do concrete.
5.2.2.5 Por ocasiao da concrctagcm, as formas devem estar limpas
e untadas corn
oleo a fim de facilitar a desmoldagem.
5.2.2.6 0 canteiro de obra dew ter formas assentada em uma
cxtensk ninima
de doi, ter~os da produ& prevista para o dia, a contar do
ponto em que estiver
scndo lanGado o concrete.
5.2.2.7 Sobre a superficie pronta para receber o concrete nk
< permitido o tr5 -
fego de veiculos ou equipamentos, salvo, a criteria da
fiscalira&, os cani -
nhoes de transporte de concrete, se a superficie estiver
convenientcmcnte livrc,
e desimpedida.
5.2.3 !%?pnro " %~r~~i-me~ltC7 m:io c?oncrcto
5.2.3.1 0 interval
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5.2.3.2 A prod&o de concrete dew ser regulada de acordo corn
a marcha das
opera&s de concretagem, num ritmo que garanta a ncccssaria
continuidade do ser -
viG0.
5.2.3.3 0 langamento do concrcto deve ser feito de nlodo a
reduzir o trabalho
de espalha-lo, corn isso diminuindo a segregaG:o de seus
componentes.
5.2.4 _ ~s~nihunento e acknsam~nto do concrvto c acahmento
iniciai da supe~ficie
5.2.4.1 0 espalhamento do concrete deve scr exccutado 2 maquina
c, quando neces-
s.Srio, auxi I iado corn ferramentas manuais, evitando-se sempre
a segragacao dos ma -
teriais. 0 concrete deve ser distribuido cm cxcesso par toda a
largura da faixa
en, execu5ao e rasado a uma altura conveniente para que, ap&
as operaGoes de a -
densamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a
espessura de proje-
to.
5.2.4.2 0 adcnsamento do concrete G feito par vibraGac
superficial, exigindo
-se, entrctanto, o emprego de vibradores de imersao, sempre que
a vibraGo super -
ficial se rnostrar insuficiente (par exemplo, proximo as formas,
na execu&o de
juntas), ou quando a espessura do pavimento o exigir.
5.2.4.3 0 acabamento me&ico da superficie e feito
imediatamente ap& o d
densamento do concrete.
5.2.4.4 0 equipamcnto vidro-acabador deve passar em urn mesmo
local tantas ve -
zes quantas forem neccssarias ao perfeito adensamento do
concrete, e para que a
superficie do pavimento atcnda o greide e o perfil transversal
do projeto, pr-on-
ta para o acabamento final. As depress& observadas 5
passage, da maquina devem
ser imediatamente corrigidas corn concrete fresco, sendo vedado
o emprego de arga -
massas para essc fim. Deve ser evitado urn nunero excessive de
passagens do equi-
pamento pelo menos trecho.
5.2.4.5 E recomendado que, quando da passagem final necessaria
ao perfeito adcn -
samento do concrete, o cquipamento vibro-acabador desloque-se
continuamente, sem
paradas, pelo menos a dista^ncia correspondente a duas placas,
conforme o projeto
devendo, para tal, ter sido lanGado concrete suficiente, de mode
que a vibro-aca -
badora n%o tenha de aguardar nova langamento estacionada em
posigao que fique ec a, 2
tre duas juntas transvcrsais Sequentes .
5.2.4.6 As supcrf;cics cm quc se apoia o cquipancnto
vibro-acabador devem StZr
mantidas limpas, de modo a permitir o perfeito rolamento das
maquinas e garantir
a obtenGao de urn pavinento sem irregularidades
superficiais.
2 A cxpcriencia rostra que, na retomada da concretagemL ocorrem
freqientemente, defeitos de acabamcnto c de adensamento do concrete
a frente do ponto de par? da do equipamento; par isso, e
recomendado que a distsncia entre tal ponto e a junta transversal
anterior a ele nao seja superior a 30 cm, de modo a nao interferir,
alcm do mais, na rcgiao da propria junta.
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5.2.4.7 Durante o andamento da obra dew ser zelado para que as
caracteristicas
do concrete produzido permane$am satisfatorias,
providenciando-se as ajustagens
de traFo que se fizerem necessarias, sempre cue houver mudanGas
nas caracteris-
ticas dos materiais componentes do concrete.
Todas as juntas longitudinais e transversais devem estar de
conformidade corn as
posisoes exatas rndicadas no projeto, nao se permitindo desvios
de alinhamento
superiores a 5 mm. As juntas devem ser continuas em todo o seu
comprimento.
5.2.5.1 Juntas longitudinais:
a) o pavimento, dependendo das caracteristicas da obra, do
canteiro e
do equipamento, pode ser executado em toda a largura da pista
ou
em faixas longitudinais parciais, devendo a posiG:o das juntas
longi
tudinais de constru&o coincidir corn a das juntas
longitudinais do
projeto;
b) quando a junta de construGao coincidir corn uma junta de
encaixe tipo
macho-f&lea, deve ser Fixada ao longo da face interna da
forma de
concretagem uma pega que permita obter a face lateral da junta
corn o
perfil de encaixe projetado. Retirada a forma, a face lateral
6
pintada corn material apropriado que impeqa a aderkcia entre a
faixa
executada e a futura faixa, servindo entao de forma na execu~%
des -
ta. Se a junta for de articula&o, pode ser necessario, para
a pas -
sagem das barras de ligacao, que as formas tenham furos dev i
dawn le
situados de acordo corn as indica&zs do projeto, ou que se
adote al -
gum outro meio alternative que permita correta a coloca&o
das bar-
ras ;
c) quando adotados OS processes de abertura da junta
longitudinal Par
moldagtm ou por inserG:o, o concrete deve estar ainda fresco,
logo
ap& o adensamento e o acerto, devendo a superficie ser
corrigida de
-3 todas as irregularidades provenientes desta opera~ao .
5.2.5.2 As juntas Lransversais devem jer retilineas e normais ao
eixo lonyitu -
dinal do paviixnto, salvo em situaG6es particulares indicadas no
projeto. Devem
ser exccutadas de modo que as operaGoes de acabamento final da
supe rf ic i c
possam processar-se continuamente coma se as juntas nS0
existissem.
5.2.5.2.1 .,ficn LCZS trassversais & coi ?:m& dc SC ;wo
c-r.~rmquccz&l
Quando adotados OS processes de abertura de junta por moldagem
ou por inser&o ,
3 0 processo de junta serrada exige urn concrete ja
semi-endurecido, corn i dade maior do quc 8 h e menor do que 5
dias. Em qualquer case, o praro para a aber Lura das juntas devera
ser de tal ordcm que inpeca, corn seguranGa, a forma&o de
fissuras ou trincas no concrete devidas ao empenanento
restringido.
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o concrete deve estar ainda fresco, logo ap& o adensamento e
o acerto, deven -
do a superficie ser corrigida de todas as irregularidades
provenientes desta 0
pcYa&4.
5.2.5.2.2 ,'t,ntas trmsvzrmis de constrtc~&
Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretaqew
t iver de ser in -
terrompida por mais de 30 minutes, dew ser executada uma junta
de constrwao,
cuja posicao devo coincidir corn a de uma junta transversal
indicada no projeto
Quando a coincidencia se verifica numa junta de contra&,
esta dew ser substl
tuida por uma junta transversal de constru&, de tipo
indicado no projcto.
Nos cases em que a acontcncimento fortuitos, coma acidentes
mccanicos ou PeS
soais, atraso do transporte do concrete, chuvas torrenciais e
outros, que ven -
nham a impedir o prosseguimcnto da concrctagem, devc ser
executada ulna junta
tranSverSa, de constru&o de emergencia, obrigatoriamente, de
tipo previsto no
projeto.
5.2.5.2.3 ?:lc?lt
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5.2.5.3 Barras de ligacao: as barras de ace utilizada5 coma
barras de liga&,
de dismetro e comprimento indicados no projeto, devem estar
limpas, antes de sua
colocaGZ0, isentas de tileo ou qualqucr substancia que
prejudique sua aderdncia
ao concrete. Devem ser colocadas nas posi&s indicadas,
cuidando-se para Ye
nao sejam deslocadas ao ser execuLado o ServiFo.
5.2.5.4 Barras de transfer$ncia:
a) devenl set- obrigatoriamente de aGo, lisas e retas, corn o
di&nero e
o comprimento consignados no projeto;
b) f admitido a sua instalacao tantO previamente quanta
posteriormznte
a concretagem. Em qualquer case, o process0 de instalacao deve
garan
tir a sua imobilidadc na posi$so adequada, mantendo-as, al&m
do
mais, paralclas 2 superficie acabada e ao eixo longitudinal no
pavi-
mento;
c) quanta ao allnhamento das barras de transferencia dever ser
obedeci-
dos OS seguintcs rigorcs:
- o desvio m&imo adwissivel das extremidades de uma barra,
em rela -
cS0 5 posi&o prevista no projeto, 6 de I l/, do comprimento
da
barra, exceto uma barra por cada 3,6 m de junta;
- em pelo menos dois tersos das barras dc uma junta, o desvio
maxim0
admissivel, coma citado na alinea anterior, 6 de + 0.7%.
5 . 2 . 6 /:catxnni:tzii;o fim 1,
5.2.6.1 Enquanto o concrete estiver ainda plastico, deve ser
procedida a verifi
~a&.% da superficie, en toda a largura da faixa, corn uma
r;gua de 3 II disposta
paralelamente ao eixo longitudinal do pavimcnto, em movimento de
vaikm e avan -
Gando no m&imo, de cada vez, metade de se comprimento.
Qualquer depress:0 en
contrada dew ser- imediatamente preenchida corn concrete fresco,
rasada, compacta -
da e devidanlente acabada, e qualquer salisncia 6 cortada e
igualmente acabada.
Quando a superficie se apresentar demasiadamente urnida, o
excess0 de agua deve-
r5 ser elininado pela passagen de rodos de borracha. Apes essas
correcoes, e lo -
go que a agua superficial tiver desaparecido, procede-se o
acabamento f i na I.
5.2.6.2 0 acabamento final ~6 conferido pela regua vi bra
acabadora, diagonal
0 nao, e a superficie deve rcceber, entao,o tratamento corn urn
dos apetrectws ou
dispositivos mencionados na sec%o 5.1.5.
5.2.6.3 Executando o acabamento final, antes do inicio do
endurecimcnto do con-
creto, e no case de ado&o do processo de abertura das
.juntas par moldagcm, as
peGas usadas para tal dcvem ser retiradas cuidadosamente, e corn
ferr~xlentas ade -
quadas, adocadas todas as arcstas, conforme o projeto; junta aos
bordos, o acaba -
mento obtido dew ser igual ao do restante da superficie.
Qualquer porcao de concrete que caia no interior das juntas devc
ser prontamen -
te rewv i da.
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5.2.6.4 No taso geral, nk sk admitidas varia&s na superficie
acabada supe -
riores a 5 mn, diminuindo-se para 3 mm esta exigsncia no case de
pavimentos de
aerodromos.
5 . 2 . 7 c7.d IYZ
5.2.7.1 0 period0 total de cura 6 de 28 dias, compreendidos o
period0 ini-
cial, de ~72 horas ap& o acabamento da superficie, e o
period0 final, apcis as
72 horas ate OS 28 dias.
5.2.7.2 As faces laterais das placas, ao serem expostas pela
remorao das for-
ma5 , devem ser imediatamente protegidas, por meio que lhes
proporcione cond i -
sees de cura anslogas 2s da superficie do pavimento.
5.2.7.3 0 period0 initial de cura dcve abranger as primeiras 72
horas ap& o 2
cabamento final da superficie, devendo a superficie do pavimento
ser coberta corn
qualqucr dos produtos mencionados na se& 4.8, ou
combina&s apropriadas des -
ses materiais ou ouLro tipo adequado de protecao, que evitem a
exposi$ao do con -
creto 5s intemperies e a perda brusca de umidade. Quando a cura
initial se fizer
por meio de tecidos, estes devem ser mantidos permanentemente
umedecidos. Tanto
para OS tccidos, quanta para o papel betumado e o len~ol
plastico, dew SC
supcrpor 5s ti ras em, pelo menos, 10 cm. No case de ocorrer a
necessidade de re -
tirada dcsscs materiais de algum local, antes de 24 horas, a
reposi&o deve
ser feita dentro de 30 minutos, no maxima.
5.2.7.4 Decorrido o period0 initial de 72 horas, pode ser
rnantido o mcsmo ti -
po de material ate entao utilizado, para a consecu~ao do period0
de cura. Caso
isso n30 seja viLeI, pode ser empregado o processo de simplcs
molhagcm da super
ficie, operaG:o que deve ser repetida tantas vezes por dia
quantas exija a a;
bi&cia, de nlodo a conserva-la, em qualquer ocasiao,
saturada dagua.
As formas so podem ser retiradas quando decorrer pelo menos 12
horas ap& a
concretagem. A fiscaliraGao pode, entretanto, fixar prazos
diferentes deste,
para mais ou para menos, desde que o toncreto possa suportar sem
nenhu~n darw a
operaC$o de dcsmoldagenl e atendendo-se, ainda, a urn m&imo
de 24 horas. Durante
a desmoldagem dew ser tomados OS necessaries cuidados para
evitar o esborcinamen .~
to das placas.
5.2.9 ,::ii i,i::cprr de .iun tcs
5.2.9.1 0 material de selagem so pode ser aplicado quando os
sulcos das jun
Las estiverenl limpos e secos.
5.2.9.2 Preliminarmente, os sulcos destinados a receber o
material selante de -
vem ser completamcnte I irnpos, sendo empregados para isso
ferramentas corn ponta
em cinzel quo penetre na ranhura das juntas sem danifica-las,
vassouras de fios
duros c jato de ar comprimido.
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5.2.9.3 No case de selantes aplicados a quente, a opera& de
aquecimento dcvc
ser cuidadosamente e controlada corn termometro, de mode que a
temperatura GO
se eleve a ponto dc prejudicar suas propricdades. A temperatura
de aquecimcnto
dos selantes betuminosos dcvem ser suficiente para apenas
permitir que eles .se
tornem fluidos e apresentem consistcncia e adesividade.adequadas
durante a apl i
cacao.
5.2.9.4 0 material selante de qualquer tipo deve scr
cautelosamente colocado
no interior dos sulcos, sem respingar a superficie, e em
quantidade suf iciente
para encher a junta sem transbordamento. Qualquer cxccsso deve
ser prontamente
rcmovido e a superficie lirnpa de todo material rcspingado. No
case de selantes
a qucntc, ap& 0 rcsfriamento, qualqucr insuficiencia de
material, se constata-
da, deve str cl iminada, complctando-se o preenchimento do
reservatorio do se -
lante.
5.2.9.5 Quando adotado no projeto o critcrio de forma&o de
reservatorio de se
lante pela inserGo de material inerte no fundo da ranhura da
junta, esta deve
receber o selante somente depois da colocaG:o e fixa&o do
rcferido inerte, de -
vendo-se verificar a obedi&cia do fator de forma prcvisto no
projeto.
5.2.10 Illw:c~-r;o do pm:r::c7! &.L + 1 ccabado
At6 o recebimcnto da obra pcla fiscaliza&o, o construtor 6
responsavel pels
sua vigiljncia e proteGcl0, cabendo-lhc rcparar ou reconstituir,
a crit;rio da
fiscaliragao, as placas danificadas no perrodo. Nos trechos
ainda submetidos 2
cura initial, wb nenhum pretext0 6 admitido o tra^nsito de
pedestes, veicu-
10s e animais.
6 INSPECAO
6.1.1 A insp&o do concrete G feita, normalmente, pela
verificaGao da SU;I
resistEncia a trasao na flex& em corpos dc prova
prismaticos, confeccionadob e
curados conformc a NBR 5738, e enssiados conformc a ASTM C 78,
at6 a publica&-
dc normas brasileiras a relpeito da matcria.
6.1.1.1 Nos cases em que a especificagao da obra assim o
dctcrmine, ou quando
tenha sido estabelecida atraves de ensaios, para o concrelo em
questso, uma COT -
rela&o confiavel, a criteria da fiscaliza&o, entre as
resistencias 5 tra&io na
flexSo e a compressao simples, a inspeGa^o pode ser Feita
atraves da medida des -
ta jltima caracteristicas do concrete.
6.1.2 OS lows onde se dara a inspecao do concrete 60 devem ter
nuis de 3 500 m , nem corresponder a area pavimentada corn mais de
2500 m2.
6.1.3 A cada lotc de concrcto corrcspondc uma amostra tom 32
exemplare!., rcti -
rados de maneira que a amostra seja representativa do late todo
e que cada exem -
-
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plar por sua vez, represente urn n;mero inteiro de placas do
pavimento, sendo
cada exemplar compost0 par dois COrpOS de prova da mesma
amassada e moldados no
mesrw ato, tomando come resistsncia do exemplar o maior dos dois
vatores do
resist6ncia obtidos no ensaio.
6.1.4 0 valor estimado da resistencia caracteristica do concreLo
6 dado par
ma das seguintes expressoes, dependendo do case:
f ctM,est =
f ctM,j -
o,a4 s
f ck,est
= Fcj - 0,84 s
Onde :
f cLM,est
= rcsistcncia caracterystica estimada do concrete a traG5o na
fle -
xi0 ;
f ctM,j
= rcsistencia media do concrete da amostra a tra&o na
flexgo, na
idadc de j dias;
f ck,est
= resistencia caracteristica estimada do concrete 2
compressao;
cj = resistencia m;dia do concrete da a~wstra 5 compressso. na i
dade
de j dias;
5 = desvio padr& da resistencia media da amostra, a tracso
na flexao
ou .5 compress50 (conforme 0 case).
CJ I cu I am- se :
f 0F. = f, + f* + . . . + f + f n-1 n
ctM,j CJ n
Onde :
x (T _ f)* 095 s =
cj
n - 1 I
f , f, f2 . ..fn _ , fn = resistencia de urn dctcrminado
exemplar;
n = n;mero de exemplares igual a 32.
6.1.5 Nos cases em que nso forem obedecidos OS critcrios para a
aceitaGao do IO - te quanta 5 rcsist&cia, estipulados no
caprtulo 7 desta Norma, a fiscalira&io
faz extrai r, 5s cxpensas do construtor, uma amostra de, no
minima, seis teste-
munhos prismaticos 011 cilindricos (conforme o case), que
correspondem a urn ma 3 2
-
ximo dc 100 m de concreLo ou a urn maxim0 de 500 m de area
pavimentada, sendo a
sua cxtraGZo, prcparo e cnsaio cfctuados conforme a NBR 7680,
onde aplic,ivel a
pavimentos, no case dc tcstcmunhos cilindricos, e conforme a
ASTM C 42 aL6 a pz
blica&jo de norma brasileira a respeito da materia, no case
de testemunhos pris
maticos.
6.1.5.1 A rcsist&cia caracteristica estimada de cada amostra
obtida conforme
-
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6.1.5 6 dada pela cxpressao correspondente ao case:
f ctM,est =
? ctM,j
- ts
f ck,est =
F cj
- t5
onde os simbolos tern os mesmos significados descritos em 6.1.4,
e t G urn parSme - tro esLatistic0 que permite, para &men de
testemunhos menor do que 32 e 05 ~CS - pectivos graus de liberdade,
manter o mesmo nivel de confianga de 80% adotados
em 6.1.4, e tZzm os seguintes valores:
1,
30 23 0,854
25 24 0,857
20 19 0,861
18 17 0,863
15 14 0,868
12 11 0,876
10 9 0,883
9 a 0,889
8 7 0,896
7 6 0,906
6 5 0,920
v t0,80
6.1.5.2 0 valor estimado da resistencia caracteristica calculado
na sc~So ante - rior deve ser aumentado de 10X ou 15S, conforme o
n&v=zro de corpos de prova se
ja respectivamcnte, de at; 17 ou de pelo menos 18, em virtudc de
se tratar da re
sistzncia do concrete na propria estrutura.
6.2.1 Dew ser verificada par medicso direta da altura de
testemunhos cilindri-
cos extraydos das placas de concretr~ ou por mcio de medidas
topograficas alti - mctricas.
-
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6.2.2 0 lote ande se faz a verificagao de espessura das placas
de concrete
Go deve ser maior do que 500 rn3 de concrete, nem corresponder a
mais de
2500 m2 dc area pavimentada.
6.2.3 Cada late 6 composto por uma amostra de, no minima, scis
testenunhos
cilrndricos, extraidos do pavimento conforme, onde aplicavel a
NBR 7680, de pon -
tos estabelecidos pela fiscalizacao, ou seis medidas
topograficas altimetricas
de pontos contidos no late e determinados pela fiscalizacao.
6.2.4 A espessura mt?dia das placas de concrete do late
inspecionado serj calcu-
lada por:
hm = h, + h2 + . . . + h,, _ , + h
Onde:
h ITI
= espessu,-a media das placas de concrete do late
inspeciun~do;
h 1
h2 . . . . = espessuras dus testemunhos n&~eros 2, 2 . .
.;
n = n;mero de testemunhos, igual ou maior do que scis.
7 ACEITACAO!
Satisfeitas as condiG& de execu& desta Norma, o
pavimento 6 autonlaticarwn -
to aceito se forem atendidas, concomitantemente, as exigGncias
quanta a resist;n -
cia e a cspessura do concrete estabelecidas em 7.1.1 e
7.1.2.
7.1.1 :,;LC)*tO j resistzncin dc concrctc~
0 pavimento IS aceito quanta 2 resistencia do concrete se,
conforme o case:
f ctM,est
Zf ctM,k O
f ck,est
j f ck
Onde :
f ctM,k = resistencia caracteristica do concrete a tracao na
flexso;
f ck = resistencia caracteristica do concrete a coIwpress%
simples.
7. 1 . 2 ;;iimtL G c!;{wsstilz 2, 2071L?211i0
0 pavimento IS acei to quanta 5 espessura do concrete se, ao
mesmo tempo, forem
cumpridas as seguintes condicoes:
a) a maior diferenca entre os valores individuais das alturas
dos testenu-
nhos extraidos conforme a se& 6.2 for de, no maxima, 1
cm;
b) hm > h, onde h 6 a espessura das placas de concrete
especificada no .pro
jeto.
@ando nao se der a aceita&o aut&tica prevista na se&
7.1, decisso sera ba -
seada em uma.ou nas duas das scguintes verifica&s, de comum
acor~do entre as
-
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partes interessadas: verificasks suplementares do concrete e
revis& do proje-
to.
7.2.1 licrifhac&s supl~ementares do concrete
7.2.1 . 1 EnsaZoe Sliple,wntal~Es de resist&ha do
concre?:o
Devem ser procedidos de acordo corn as se&&s 6.1.5,
6.1.5.1 e 6.1.5.2, e o nova
resultado da resist&cia caracteristica estimada deve ser
cmlparado corn o xalor
da rcsistencia caracteristica estipulado no projeto, conforme a
segao 7.1.1.
7.2.1.2 .kd;das suplcnentarcs da cspessum do concmto
Devcm ser procedidas na placa ou placas dc concrete nas quais as
alturas dos tCs -
temunhos colhidos em obedi&cia 5 se~ao 7.1.2 forem menores
do que a m;dia arit -
m;tica das alturas considcradas. Devendo set- composta uma nova
mgdia aritmetica,
descartando-se, dentre os valores das duas ou mais medisoes
efetuadas das pla,-as
suspcitas, o mcnor valor. A nova m