MODULO 10 – HISTORIA Um começo de conversa: História e cotidiano Os estudos sobre o cotidiano mudam o foco da história das narrativas dos grandes heróis e seus feitos para o das narrativas que envolvem os gestos do dia a dia, que contam como os homens e as mulheres viviam e criavam situações de convivência para enfrentar as dificuldades diárias. Outros estudos orientam-se para os campos da cultura e tentam compreender como padrões, ideias e ideais influenciam as pessoas, são criados, ressignificados e alterados pelos vários grupos das sociedades que os gestaram. Reconstituir as formas de amar de uma época, os modos como as sociedades lidavam com a natureza, os padrões de beleza de uma civilização e quaisquer outros temas desses estudos que se voltam para o cotidiano, são os objetivos deste módulo, como veremos mais adiante. Boa viagem pela história do cotidiano! Estudos sobre o cotidiano E então, a pergunta da Aline também pegou você? Se pegou, legal! Se não, vamos ver outra maneira de mostrar a importância e a oportunidade de trabalhar os temas do dia a dia das pessoas nas aulas de História. Estudo sobre o cotidiano Os estudos sobre o cotidiano mudam o foco da história das narrativas dos grandes heróis e seus feitos para o das narrativas que envolvem os gestos do dia a dia, que contam como os homens e as mulheres viviam e criavam situações de convivência para enfrentar as dificuldades diárias. Alguns desses estudos preocupam-se com a produção necessária à sobrevivência, propondo pesquisas sobre formas alternativas de se garantir a subsistência ou sobre os modos com que certas opções cooperativas e certas estruturas de solidariedade se manifestam entre os grupos populares. Outros estudos orientam-se para os campos da cultura e tentam compreender como padrões, ideias e ideais influenciam as pessoas, são criados, ressignificados e alterados pelos vários grupos das sociedades que os gestaram. As relações tensas entre indivíduo e sociedade ficam evidentes nos estudos sobre as representações sociais e sobre os embates de visões de mundo de grupos diferentes. Proposta de leitura A cultura material ultrapassa os limites estritos da Arqueologia e passamos a nos indagar sobre o que os objetos banais do cotidiano nos contam sobre a circulação de mercadorias e ideias. Pesquisas sobre objetos de adorno e decoração investigam as relações de poder entre as classes sociais e, também, entre as pessoas de uma mesma classe. Traços de distinção são importantes para o estabelecimento de certas relações diárias. Reconstituir as formas de amar de uma época, os modos como as sociedades lidavam com a natureza, os padrões de beleza de uma civilização e quaisquer outros temas desses estudos que se voltam para o cotidiano não se desprende também de uma preocupação mais ampla com as estruturas maiores das sociedades e das economias, do Estado e do poder.
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MODULO 10 – HISTORIA
Um começo de conversa: História e cotidiano Os estudos sobre o cotidiano mudam o foco da história das narrativas dos grandes heróis e seus feitos para o
das narrativas que envolvem os gestos do dia a dia, que contam como os homens e as mulheres viviam e
criavam situações de convivência para enfrentar as dificuldades diárias.
Outros estudos orientam-se para os campos da cultura e tentam compreender como padrões, ideias e ideais
influenciam as pessoas, são criados, ressignificados e alterados pelos vários grupos das sociedades que os
gestaram.
Reconstituir as formas de amar de uma época, os modos como as sociedades lidavam com a natureza, os
padrões de beleza de uma civilização e quaisquer outros temas desses estudos que se voltam para o
cotidiano, são os objetivos deste módulo, como veremos mais adiante.
Boa viagem pela história do cotidiano!
Estudos sobre o cotidiano
E então, a pergunta da Aline também pegou você?
Se pegou, legal! Se não, vamos ver outra maneira de
mostrar a importância e a oportunidade de trabalhar os
temas do dia a dia das pessoas nas aulas de História.
Estudo sobre o cotidiano
Os estudos sobre o cotidiano mudam o foco da história das narrativas dos grandes heróis e seus feitos para o
das narrativas que envolvem os gestos do dia a dia, que contam como os homens e as mulheres viviam e
criavam situações de convivência para enfrentar as dificuldades diárias.
Alguns desses estudos preocupam-se com a produção necessária à sobrevivência, propondo pesquisas sobre
formas alternativas de se garantir a subsistência ou sobre os modos com que certas opções cooperativas e
certas estruturas de solidariedade se manifestam entre os grupos populares.
Outros estudos orientam-se para os campos da cultura e tentam compreender como padrões, ideias e ideais
influenciam as pessoas, são criados, ressignificados e alterados pelos vários grupos das sociedades que os
gestaram. As relações tensas entre indivíduo e sociedade ficam evidentes nos estudos sobre as
representações sociais e sobre os embates de visões de mundo de grupos diferentes.
Proposta de leitura
A cultura material ultrapassa os limites estritos da Arqueologia e passamos a nos indagar sobre o que os
objetos banais do cotidiano nos contam sobre a circulação de mercadorias e ideias. Pesquisas sobre objetos
de adorno e decoração investigam as relações de poder entre as classes sociais e, também, entre as pessoas
de uma mesma classe. Traços de distinção são importantes para o estabelecimento de certas relações diárias.
Reconstituir as formas de amar de uma época, os modos como as sociedades lidavam com a natureza, os
padrões de beleza de uma civilização e quaisquer outros temas desses estudos que se voltam para o cotidiano
não se desprende também de uma preocupação mais ampla com as estruturas maiores das sociedades e das
economias, do Estado e do poder.
A História e os estudos do cotidiano A vida cotidiana é a vida do homem inteiro. (Agnes Heller, 1992).
E, assim, os estudos históricos do cotidiano buscam cada pessoa em sua
inteireza. Mostrando suas particularidades, em seus encaminhamentos da
vida diária, e seus aspectos genéricos, em suas estruturas maiores e em suas
circunstâncias sociais.
Alienação e não alienação se embaralham na cotidianidade de cada um.
Estudar o que é regra ou entender o que lhe foge são também as
necessidades e as opções de cada pesquisador que pode confirmar o poder
opressivo de determinadas estruturas de continuidade ou revelar as
possibilidades dos arranjos desviantes. A História avança em continuidade
com elementos discretos, e por vezes imperceptíveis, da dinâmica
cotidiana.
Agnes Heller
Clique aqui para conhecer um pouco desses teóricos do cotidiano.
Qual a intenção dos autores ao apresentar dessas maneiras o corpo da mulher?
Estas perguntas podem ser seguidas por uma investigação interessante, que será abordada em nosso Fórum.
Comidas e bebidas
Em nosso dia a dia, a comida e o ato de comer são com certeza os que nos
dão mais prazer. A maneira e o que comemos conta muito sobre a sociedade
em que vivemos e sobre quem somos. O feijão nosso de cada dia nos faz
mais brasileiros ou mais tropeiros? O arroz nos faz mais japoneses ou
indianos? O açaí é tipicamente brasileiro? Mas de que Brasil? E a mandioca?
É uma herança dos indígenas ou foi introduzida por portugueses? Nessas
indagações, a gostosa comida vai virando tema das aulas de História. E você,
conhece bem o que come?
Loteria de comidas
Você se lembra da velha loteria esportiva? Na coluna da esquerda, há nomes de alimentos – frutas ou
legumes. Na coluna seguinte e na última, há os nomes de países ou regiões.
Em cada linha, clique no campo ao lado do nome do país que considera ser o originário do alimento
indicado na primeira coluna. Caso considere que nenhum dos dois é o país de origem do alimento ou que o
alimento é originário dos dois países, clique na coluna do meio. Quando terminar, clique em Conferir e veja
nossos Comentários.
Atividades para as séries iniciais do Ensino Fundamental II
Acertou bastante na loteria? Agora, perguntamos: Como
encaminhar uma atividade mais consistente sobre as curiosas
origens da jaca e da manga?
Para trabalhar com os alunos de 11 ou 12 anos, podemos, dando
sequência à atividade da loteria, pedir que os alunos,
consultando um atlas ou um mapa-múndi, localizem num mapa
mudo as regiões de origem das plantas citadas. Se quiser,
acrescente outras plantas e faça uma pesquisa com os alunos
para descobrir as origens delas.
Os alunos podem fazer buscas pela internet e, durante a pesquisa, podemos orientá-los sobre os sites que contêm informações mais seguras, como os de grupos de pesquisas de universidades ou de centros de referência (por exemplo, o da Embrapa ou o do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), www.iac.sp.gov.br , o qual traz a informação de que a figueira é uma planta originária da região arábica mediterrânea).
Clique no ícone à esquerda para ver um modelo de trabalho com o mapa mudo.
Atividades para o Ensino Médio Para trabalhar com os adolescentes de 15 a 17 anos, podemos, dando sequência à atividade da loteria, pedir para que os alunos, tendo como suporte o mapa mudo e podendo consultar um atlas ou um mapa-múndi, elaborem uma representação que informe sobre as origens de determinadas plantas e sobre sua atual distribuição geográfica. Por exemplo: eles podem indicar a América do Sul como origem das seringueiras e mostrar que as principais lavouras em quantidade de látex produzida por ano estão no Sudeste
Asiático, em países como Tailândia e Indonésia. Se quisermos ficar nos alimentos, podemos falar da batata que, originária do Peru, expandiu sua área de produção pelo mundo, sendo atualmente plantada intensivamente até em países asiáticos como a China.
Se você conhece a composição de Billy Blanco e um pouco da
história de como foi feita, sabe que a finalização da obra foi em
1974 e que o compositor levou dez anos para criá-la. Sabendo que
essa é uma canção dos anos 1970, o que sua letra nos conta dessa
época? Como a música traduz São Paulo? Como era a cidade de
São Paulo? Como viviam os paulistanos? O que impulsionava essa
cidade?
Algumas respostas saem diretamente da música, outras precisam
de pesquisa. Quem nasceu ou vive na cidade de São Paulo pode
pedir para as pessoas que viveram essa época narrarem
experiências que comprovem ou não se a capital paulistana de 30
anos atrás já era uma cidade apressada.
1.
A visão braudeliana sobre o cotidiano:
Encara-o como um produto do capitalismo, como um espaço de alienação, de repetição, de imposição brutal das estruturas da vida sobre indivíduos inconscientes e incapazes de reagir e alterar seu mundo.
Apontava para o discurso místico, a possessão, a bruxaria, como exemplos dos arts de faire, como invenções cotidianas que marcam o jogo das relações com a ordem e dos indivíduos entre si.
Considera "o mundo das objetivações", dentro do qual se dão as ações cotidianas: a linguagem, o sistema de hábitos e o uso dos objetos e que representam o espaço de socialização dos homens, sobre o qual se acumula a cultura humana.
Enfatiza-o como espaço de interações humanas concretas, a partir de estratégias individuais de adoção e negociações de papéis sociais, predeterminados por uma instância estrutural que assume, na maior parte das vezes, o caráter de uma organização.
Mantém a separação clássica entre tempo do cotidiano (e da vida) e tempo do acontecimento (e da história) reproduzindo, no fundo, a tradicional distinção entre acontecimento histórico, prenhe de significado, e vida comum, repetitiva e estéril.
2. “As mulheres pobres no processo incipiente de urbanização de São Paulo, socialmente desqualificadas,
pertencem ao domínio dos espaços e papéis informais, improvisados, sintomas de necessidades novas e de mudanças estruturais. Não admira que tivessem ficado esquecidas nas fontes oficiais, que registravam de preferência papéis prescritos e valores normativos, próprios do sistema de controle e manutenção da ordem social estabelecida.” Sobre esse excerto, retirado do texto Quotidiano e poder, de Maria Odila Leite da Silva Dias, não podemos afirmar que:
Excluídas da cultura letrada da época, as mulheres pobres desenvolveram uma série de relatos orais, de cantos e orações, de técnicas mnemônicas para guardar suas histórias e estreitar laços de solidariedade.
A escassez de registros oficiais sobre as mulheres pobres, de certa maneira, confirma a preocupação normativa desses documentos.
Leis, valores e ensinamentos, envolvidos nos sistemas ideológicos e moralistas que prescrevem o que deve ser, assuntos privilegiados nas coletâneas de documentos oficiais não expressam a riqueza e a
variação das relações sociais.
A autora, concordando com historiadores da estabilidade e da conservação, entende que os papéis informais são apenas resultados indesejáveis, não mais do que patologias do sistema estabelecido.
A autora, ao aproximar o cotidiano das mulheres pobres do surgimento de novas necessidades e das mudanças estruturais em processo, desvincula a análise histórica de um perfil moralista associado à manutenção do status quo.
3. Sobre o trabalho com a letra e a música da canção Amanhecendo, parte da Sinfonia Paulistana, não podemos
afirmar que:
A música com sons não propriamente orquestrais e arranjo sofisticado realça um efeito de cotidianidade presente na letra e, juntas, letra e música ajudam a moldar uma identidade veloz, urgente e algo desumanizada para a cidade.
A obra Sinfonia Paulistana, do compositor Billy Blanco, faz parte de um conjunto de obras que versam sobre a cidade de São Paulo, tentando expressá-la em verso e música; particularmente, ela está associada ao crescimento vertiginoso da cidade nas décadas de 1960 e 1970.
Este é um excelente documento para a sala de aula e pode servir para ilustrar uma explicação sobre a frenética urbanização de São Paulo, para desencadear uma atividade sobre o cotidiano dos paulistanos ou para problematizar a impessoalidade da vida urbana.
A obra não se presta à análise do cotidiano da cidade por se tratar de obra inspirada em modelos clássicos, vide o título Sinfonia Paulistana.
A obra, transformada em tema de um noticiário matutino de uma rádio de São Paulo, ajudou a firmar a imagem de metrópole eletrizante que acompanha a capital paulista.
4. Do que vimos nos dois primeiros módulos do curso, podemos afirmar que, no uso de documentos nas aulas de
História, o professor:
Os documentos sonoros gravados e as fotografias são mais isentos por serem registrados com o uso de máquinas.
Deve privilegiar os documentos escritos como fontes seguras e confiáveis de verdade histórica.
Não deve utilizar documentos literários nem outros formatos de ficcionais.
Pode utilizar os documentos, das mais diferentes modalidades, desde que favoreçam o domínio de conceitos históricos e o estabelecimento de generalizações.
Deve usar documentos sonoros (gravações, mecânicas ou digitais, de músicas, canções, relatos...) apenas como elemento de aproximação com o tema a ser aprofundado com documentos escritos.
5. Os trabalhos da historiadora Circe Bittencourt sugerem que o estudo do cotidiano:
Possibilita articular a história individual com a história coletiva.
Desvincula o passado do presente, criando o que historiadores como Eric Hobsbawm entendem como presenteísmo.
É dispensável, uma vez que a preocupação do professor de História deve ater-se à transmissão de conteúdos relativos ao passado histórico.
Torna-se inviável, tendo em vista a quantidade de alunos nas salas.
Deve ser conduzido de forma apenas a construir histórias individuais.
6. Pensando o texto do professor Hilário Franco Jr. sobre o futebol, podemos afirmar que:
A história do futebol é restrita ao universo da rivalidade entre os clubes.
O futebol oferece possibilidades múltiplas à investigação historiográfica e ao ensino da História.
O futebol é um veículo de manipulação e alienação das massas.
O futebol serve como aparelho ideológico do Estado, em reedição da política do pão e circo.
O futebol não serve de fonte para o historiador.
7. O relato de Hobsbawm sobre a Primeira Grande Guerra (1914-1919) indica:
A impossibilidade da articulação entre o cotidiano e a macro História.
A história da guerra como campo da História Econômica.
A articulação entre o cotidiano dos soldados e as ações no campo da política e da estratégia militar.
A história da guerra como campo da História Política.
A história da guerra como campo da História Cultural.
8. Uma ideia defendida por Hobsbawm para a brevidade do século XX é:
A permanência de uma memória viva na sociedade europeia sobre o século XIX, nas primeiras décadas do século XX.
A continuidade de determinadas estruturas sociopolíticas e culturais típicas do século XIX desintegradas por acontecimentos como a Primeira Grande Guerra.
A ausência de produção industrial nas áreas de economia capitalista periférica.
Restrita à demarcação do tempo cronológico.
A continuidade nas relações cotidianas da aristocracia europeia do século XIX.
9. Dois professores de História – um do Ensino Fundamental, outro do Ensino Médio – discutem uma forma de
trabalhar o cotidiano do Brasil Colônia durante o século XVII. Após trocarem algumas ideias, chegam à conclusão de que poderiam se valer da produção iconográfica de:
Carl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptiste von Spix.
Barão de Langsdorff e Georg Marggraf.
Albert Eckhout e Johann Baptiste von Spix.
Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas.
Albert Eckhout e Frans Post.
10. Nas duas últimas décadas, ganharam força na educação projetos que partem do estudo da realidade escolar
visando:
O entendimento do cotidiano como forma apenas de valorizar as histórias individuais dos alunos.
Dar subsídios aos professores de História, gerando dados para tratar da história dos alunos.
Apenas atualizar metodologias de observação do campo escolar, a partir de métodos pioneiros e exclusivos criados pela historiografia.
A formação de currículos prescritivos, normatizando e disciplinando ações pedagógicas.
O entendimento das relações cotidianas como repleto de possibilidades na condução de propostas curriculares, ações educativas que atendam às demandas da comunidade escolar articuladas às políticas públicas.
Finalizando Neste módulo nosso propósito foi refletir sobre a importância e a oportunidade de trabalhar os temas do cotidiano das pessoas nas aulas de História. Como vimos, reconstruir aspectos do dia a dia pode levar à compreensão de estruturas maiores das sociedades e das economias. O cotidiano permitiu a incorporação de novos temas e de novas abordagens, ampliando as possibilidades de entendermos as várias sociedades em seus tempos. Neste segundo módulo utilizamos alguns exemplos para ilustrar como a história pode se apropriar do estudo do cotidiano através das diversões e jogos, das comidas e bebidas, do corpo e da beleza.
Referências Bibliográficas
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes – Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2004.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
_____________ . A invenção do cotidiano: 1, Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX – 2ª ed. rev.
São Paulo: Brasiliense, 1995.
______________. Hermenêutica do quotidiano na historiografia contemporânea. REVISTA
PROJETO HISTÓRIA, v. 17, 1998
FLANDRIN, Jean-Louis e MONTANARI, Massimo (orgs.) . História da alimentação. São Paulo:
Estação Liberdade, 1998.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A dança dos deuses: futebol, cultura, sociedade. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
GUARINELLO, Norberto Luiz. “História científica, história contemporânea e história cotidiana”.