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Taller sobre Modelos Bio-económicos
Montevideo-Uruguai, 09-10 de Abril de 2015
Environmental issues affecting sustainable production:
a South American viewpoint
Geraldo B. Martha Jr.
Coordenador-Geral,
Sistema de Inteligênia Estratégica da Embrapa (Agropensa)
Modelos B-E ganaderos para el
agro-eco-sistema Cerrado
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-9.38
0.00
9.38
18.75
28.13
37.50
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Tra
nsfe
rência
aos f
azendeiros
(% r
end
a b
ruta
)
Soja Milho C.bovina C.suína C.frango
Incentivo médio (1995 - 2010)
Soja = 3,1%
Milho = 9,2%
C.Bovina = 0,7%
C.Suína = - 0,2%
C.Frango = 0,1%
Dados OECD, cálculos e elaboração Martha Jr. (2014).
Incentivos ao produtor brasileiro
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O Processo de Degradação das Pastagens
A partir de Macedo (1997).
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• Qual tecnologia será substituída?
• Quais as mudanças necessárias no sistema atual?
• Quais os custos incrementais (e os riscos) associados com a
adoção da nova tecnologia? (inclui efeitos sinérgicos)
• Quais as restrições à adoção da nova tecnologia?
• Quais os benefícios públicos e privados associados à adoção da
nova tecnologia?
Alguns Critérios para a Avaliação de Tecnologias
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Modelos Bioeconômicos
Bio / econômico
- Coeficientes técnicos
- Descrição física
(alocação das áreas);
- Inventário (infra-
estrutura, máquinas, ...);
- Categorias animais e
seus respectivos
desempenhos;
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Bezerros desmamados
mais pesados
Elevado ganho de peso
pós-desmama
Foco no Desempenho animal (tempo para o abate)
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Ganho de peso vivo
@/cab/ano kg/cab/ano kg/cab/dia kgCH4/cab/ano kgCH4/GPV
0,61 18,25 0,05 53,50 2,93
1,22 36,50 0,10 55,72 1,53
2,43 73,00 0,20 60,48 0,83
3,65 109,50 0,30 65,49 0,60
4,26 127,75 0,35 68,06 0,53
4,87 146,00 0,40 70,66 0,48
5,48 164,25 0,45 73,30 0,45
6,08 182,50 0,50 75,97 0,42
7,30 219,00 0,60 81,38 0,37
8,52 255,50 0,70 86,87 0,34
9,73 292,00 0,80 92,45 0,32
10,95 328,50 0,90 98,09 0,30
12,17 365,00 1,00 103,79 0,28
13,38 401,50 1,10 109,55 0,27
14,60 438,00 1,20 115,36 0,26
15,82 474,50 1,30 121,21 0,26
0,25
0,35
0,45
0,55
0,65
0,75
0,85
0,95
0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
kgC
H4
/GP
V
kg GPV/cab/dia
Past. Degr.
Past. Trad.
Pastagem
top/iLP
Martha Jr. (2009), a partir de modelos de Barioni et al. (2009).
Desempenho animal e emissão de GEE
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Adubação de
pastagens
Integração lavoura-
pecuáriaPastagens consorciadas
Foco na Taxa de Lotação
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Martha Jr.(2013).
Intensificação da pecuária e efeitos poupa-terra
O Processo de Degradação das Pastagens
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Modelos Bioeconômicos
Bio / econômico
- Coeficientes técnicos
- Descrição física
(alocação das áreas);
- Inventário (infra-
estrutura, máquinas, ...);
- Categorias animais e
seus respectivos
desempenhos;
- Coeficientes econômicos
- Centros de custos (insumos
dependentes da área,
insumos dependentes dos
animais, mão-de-obra,
máquinas e equipamentos);
- Preços ao nível de mercado
(coef. Técnicos);
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• Calcula-se o custo de produção para se comparar preços:
- se Pi < Ci = o negócio não é sustentável !
- Ci, mede a resistência das tecnologias à queda de Pi;
• O custo relevante é o custo de oportunidade:
- “o valor da melhor alternativa sacrificada, dada as restrições de produção, para
que outra alternativa econômica seja realizada”;
custeio + depreciação + aluguéis;
- o empreendedor é remunerado pelo resíduo que sobra depois de pagar todas
as despesas; a RL remunera o empreendedor pelo risco que ele corre em levar
adiante a produção;
• Se há custo de oportunidade há possibilidade de escolha (futuro)
Custos de Produção
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Martha Jr., 2009 1 @ = 30 kg PV
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
11,8 10,1 9,4 8,8 8,2 7,6 7,1 6,6 6,1 5,7 5,3 4,9 4,6 4,2 3,9
R$
/@
Produtividade (@/ha/ano)
400 ha 800 ha 1.600 ha 2.400 ha
Produtividade e custos de produção
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Martha Jr. et al. (2011).
RBILP = receita bruta na iLP;
CTILP = custo total na iLP;
RLEsp. = renda líquida no sistema especializado (pecuária ou soja.);
“Na segunda etapa de análise, é necessário computar as taxas de
retorno do empreendedor, que medem o retorno do
empreendimento por R$ de custo total.”
“O produtor pode ter outras razões para a tomada de decisão
além de uma análise econômica rigorosa.”
Custo de Oportunidade
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Martha Jr. et al. (2011).
R$/@
93,05 vs. 77,88
R$/sc.
28,87 vs. 29,59
Custos de Oportunidade: iLP (2006)
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Modelos Bioeconômicos
Bio / econômico
- Coeficientes técnicos
- Descrição física
(alocação das áreas);
- Inventário (infra-
estrutura, máquinas, ...);
- Categorias animais e
seus respectivos
desempenhos;
- Coeficientes econômicos
- Centros de custos (insumos
dependentes da área,
insumos dependentes dos
animais, mão-de-obra,
máquinas e equipamentos);
- Preços ao nível de mercado
(coef. Técnicos);
Análises adicionais
Impacto de variações
no desempenho;
Solver (atingir metas);
Análise de risco
(SAS);
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2,07 3,25 4,54
CT (R$/ha) 2.465,60 3.069,23 3.672,85
%custeio 79,33% 82,15% 84,04%
%deprec. 6,89% 5,54% 4,63%
%al.capital 8,43% 6,77% 5,66%
%al.k-cust. 5,35% 5,55% 5,67%
RB (R$/ha) 2.415,01 3.104,65 3.794,28
RB-c (R$/ha) 459,12 583,29 707,47
RB-(c+d) (R$/ha) 289,22 413,4 537,58
RL(R$/ha) -50,59 35,42 121,43
Taxa de lotação (cab/ha)
Adaptado de Martha Jr. et al. (2009).
Custo de Produção e Taxa de Lotação (iLP)
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Martha Jr. et al. (2011).
Efeito do Preço da Soja e da Produtividade Pecuária na iLP
Custos de Oportunidade: iLP (2006)
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Martha et al. (2009).
Custo de Produção e Volatilidade de Preços
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Martha, Jr. et al. (2010).
Análise de Sensibilidade para o Impacto de Incentivos aplicados ao Fluxo de Caixa
Adicional ao “Sistema Pasto Degradado”
Análise de Investimento: o Retorno de Tecnologias
na Pecuária
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Elaboração Agropensa (2014).
Estratégia para acessar o impacto de choques tecnológicos (e de políticas)
desde o nível de propriedades prototípicas até níveis locais/regionais e da
economia de modo mais amplo
Modelagem Econômica Avançada
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Considerações Finais
• Há estoque de tecnologias
disponíveis ao produtor para
viabilizar ganhos continuados de
produtividade.
• Retornos econômicos demandam
investimentos no desempenho animal
– peso à desmama e ganho de peso
pós-desmama – e na taxa de lotação
(fertilidade do solo).
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Considerações Finais
• Com a intensificação do
processo produtivo aumenta-se a
participação do capital produtivo
em detrimento do capital
imobilizado.
• A estratégia de intensificação é
influenciada pelos termos de
troca. No curto prazo, variações
substanciais nos preços relativos
dos fatores podem inviabilizar a
adoção de tecnologias mais
intensivas em capital.
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Considerações Finais
• A intensificação pode ser induzida por preços
relativos mais elevados e/ou, quando de
interesse da sociedade, por meio de incentivos
adequados.
• Mesmo a “pecuária extensiva” é intensiva em
capital;
• Uma abordagem multi-setorial, com visão da
regional à global, torna-se quesito para o desenho
de cenários futuros de expansão e
competitividade setorial.
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Considerações Finais: Embrapa Invernada
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Sistema Embrapa de Inteligência Estratégica
" Explorando e analisando possíveis futuros, seus desafios e
oportunidades para o desenvolvimento tecnológico da
agricultura brasileira "
www.embrapa.br/agropensa