m^^mmm^2Mmm4^m^RkI Sg55K6BSs^|BaB[gfB^^SSBB8agSBBB SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO t Sf^B Prêmios anuais de Cinema oferecidos pela Prefeitura O prefeito Janto Quadros encami- nhou à Câmara Municipal proje- to de lei que dispõe sobre a instituição de prêmios de cinema, a serem conferi- dos anualmente. Haverá oito prêmios, de- nominados Cidade de São Paulo, no va- lor global de duzentos mil cruzeiros, para serem distribuídos anualmente, de acordo com a seguinte relação: a) pré- mio no valor de CrS 40.000,00 ao produ- tro da melhor película; b) prêmio no- valor de CrS 40.000,00 ao melhor dire- tor: c) prêmio no valer de Cr$ 30.000,00 ao realizador do melhor documentário; d) prêmio no valor de Cr$ 20.000,00 ao melhor ator' e) prêmio no valor 'de CrS 20.000,00 à melhor atriz; }) prêmio no valor de CrS 20.000,00 ao melhor ar- gumentista: g) prêmio no valirr de Cr$ 20.000,00 ao melhor iluminador; h) pré- mio no valor de CrS 10.000,00 ao autor da melhor música. Concorrerão aos prêmios todas as películas brasileiras que foram exibidas nos circuites comerciais da cidade de São Paulo, de l.o de janeiro a 25 de dezembro de cada ano. NO PRÓXIMO DIA 22, A ENTREGA DO PRÊMIO «SACI» DE CINEMA E TEATRO CONFERIDO PELO «O ESTADO DE S. PAULO» Realiza-se na próxima terça-feira, às 17,30, num dos salões do edifício do "O Estado", a en- trrga dos prêmio "Saci", conferidos pelo "O Es- tado de S.. Paulo" às melhores fitas nacionais a aos melhores espetáculos teatrais de 1952 aqui apresentados, assim como aos intérpretes, produ- tores, diretores e técnicos que mais se destaca- ram naquele ano. Festejando a entrega do "Saci" — que é representado por uma estatueta em bronze es- cnlpida por Victor Brechert — aquele jornal ofe- recerá aos premiados e aos seus convidados um "cocktail". Obtiveram os "Sacis" de cinema os srs. Franco Zampari (pelo fita "Tico-Tico rio Fu- há"), Alberto Cavalcanti (pela direção de "Si- mão, o Caolho"), Galeão Coutinho, Miroel Sil- veira e Osvvaldo Moles (pelo argumento é adapta- ção de "Simão, o Caolho"), J. B. Tanko (pelo toteiro de "Areias Ardentes"), Fada Santoro (melhor atriz), Alberto Ruschel (melhor ator», «Quo Yadis?», o filme mais caro de todos os tempos ESTREIARA', EM SÃO PAULO, NO PRÓXIMO DIA 24 j Será finalmente no próximo dia 24 que o Metro lançará o colosso americano «Quo Vadis?» a segunda versão cinemato- gráfica do celebre romance de Sienkiewicz. A película é dirigida por Mervyn Le Roy e foi inteiramente rodado em Roma, entre as ruinas da civilização dos Césares. No elenco estão Robert Taylor, Deborah Keer, Patrícia Laffan, Marina Berti e muitos outros artistas do cinema americano e ita- liano. A RECONSTRUÇÃO Para algumas das mais espetaculares cenas dessa superprodução a Metro recons- truiu três quarteirões, isto é, três grandes partes da Cidade Eterna, tal como era há 2.000 anos. Dez imensos tanques foram preparados e neles foram colocados 16.000 litros de azeite de petróleo e 12.000 litros de certa masela especial de álcool. Tudo isso para que Nero pudesse incendiar Ro- ma, novamente, tal como reza a história. Realizado em tecnicolor, essa é uma das cenas mais fantásticas do filme e somente ela custou 24 dias de trabalho consecutivo. Os «décor» são imensas construções. A reprodução do circo de Nero, um anfi- teatro com capacidade para 30.000 pes- soas, uma copia do palácio imperial ergui- do diante de 12 estatuas de 12 metros cada uma, uma grande praça onde se reuniam 60.000 pessoas, a via Apea antiga, tudo foi reconstruído para o filme colossal. Além do elenco, figuram, no filme, 28 músicos, 4 artistas no papel de sumo-sa- • cerdotes, 16 batedores, 335 jovens cristãs, 400 cristãos, 1.000 nobres romanos, 550 nobres romanas, 1.500 homens do povo e 6 lutadores, cada um com mais de um metro e noventa de altura. Assim, milha- res de pessoas tiveram que ser dirigidas por Le Roy, para realizar «Quo Vadis?» considerado o mais espetacular filme do ano, que reproduz um período inteiro da his_ toria da Cristandade, no nascedouro e de Roma, no seu início de decadência. Por outro lado, o filme, como o queria Sien- kiewicz no romance, é um apelo à fé, ao amor e ao direito. Prega a paz, a humil- dade e o amor, tal como a pregou Cristo. l.udy Yeloso (melhor coadjuvante feminina), Cláudio Barsotti (melhor coadjuvante masculi- no), Edgard Brasil (melhor fotografo). Henri- que Simonetti (melhor música), Aldo Caivo e Pierino Massenzi (melhor cenografia), Oswald Haffenrichter (melhor montagem) e Benedito Duarte ( melhor documentário). Os "Sacis"' de Teatro foram conferidos ao Teatro Brasileiro de Comédia, pela representa- ção de "Antigone"' de Sofocles e Anouilh (me- lhor espetáculo dramático), a Edgard da Rocha Miranda (melhor peça nacional — "Para onde a terra cresce"), Adolfo Celi (melhor diretor >, Cacilda Becker (melhor atriz) e Paulo Autran (melhor ator). Enlace Rosa-Guimarães I .. ,.;':.__,IP *.' I í Mmw&&%ttauci^4Mmm mz'i/jszS^m^mW *' æHa KiPL>W::tWm$Km& æP¦ J8I Wf-"-'> : fWWÊ. W^BmhmmlÊ--''¦ -^S^Sv^ tíH ^MÊmw&'<'ês^m^mWÍ)t!^^? ^ JsMfoSKsifiiíKgjiffi Realizou-se. no dia 12 do corrente, na igreja Santa Terezinha, à rua Maranhão, o enlace matrimonial do jornalista Sr. Saulo Guimarães, filho do sr. Racine Gui- marães, Gerente da U, A. of Brasil, em São Paulo, com a Srta. Romana de Rosa. Ao ato estiveram presentes, além das fa- miliasc dos nubentes, personalidades des- tacadas dos nossos meios sociais. No cii~ ché, um flagrante dos noivos, logo após a cerimonia, captado pela nossa objetiva. r*MHMia^HHai^^^^Maa^aiB^i^Ma^NB^^H^M^^ai^Ha^B^s«aH^^^^H^«^Mi«^M^ ¦MMgmgW-WÊWmWMmm^^mí ¦ r-íÉM -•-¦ :' /. .;'-:<,..'' ir^nA' t ... ¦ \- y * ¦ <¦"¦* ¦/¦: jx&èm ¦ ' -4iíl3a
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Prêmios anuais de Cinemaoferecidos pela Prefeitura
O prefeito Janto Quadros encami-nhou à Câmara Municipal proje-to de lei que dispõe sobre a instituiçãode prêmios de cinema, a serem conferi-dos anualmente. Haverá oito prêmios, de-nominados Cidade de São Paulo, no va-lor global de duzentos mil cruzeiros,para serem distribuídos anualmente, deacordo com a seguinte relação: a) pré-mio no valor de CrS 40.000,00 ao produ-tro da melhor película; b) prêmio no-valor de CrS 40.000,00 ao melhor dire-tor: c) prêmio no valer de Cr$ 30.000,00ao realizador do melhor documentário;d) prêmio no valor de Cr$ 20.000,00 aomelhor ator' e) prêmio no valor 'de
CrS 20.000,00 à melhor atriz; }) prêmiono valor de CrS 20.000,00 ao melhor ar-gumentista: g) prêmio no valirr de Cr$20.000,00 ao melhor iluminador; h) pré-mio no valor de CrS 10.000,00 ao autorda melhor música.
Concorrerão aos prêmios todas aspelículas brasileiras que foram exibidasnos circuites comerciais da cidade deSão Paulo, de l.o de janeiro a 25 dedezembro de cada ano.
NO PRÓXIMO DIA 22, A ENTREGA DO PRÊMIO «SACI»DE CINEMA E TEATRO CONFERIDO PELO
«O ESTADO DE S. PAULO»
Realiza-se na próxima terça-feira, às 17,30,num dos salões do edifício do "O Estado", a en-trrga dos prêmio
"Saci", conferidos pelo "O Es-
tado de S.. Paulo" às melhores fitas nacionais aaos melhores espetáculos teatrais de 1952 aquiapresentados, assim como aos intérpretes, produ-tores, diretores e técnicos que mais se destaca-ram naquele ano.
Festejando a entrega do "Saci" — que érepresentado por uma estatueta em bronze es-cnlpida por Victor Brechert — aquele jornal ofe-recerá aos premiados e aos seus convidados um"cocktail".
Obtiveram os "Sacis" de cinema os srs.Franco Zampari (pelo fita "Tico-Tico rio Fu-há"), Alberto Cavalcanti (pela direção de "Si-
mão, o Caolho"), Galeão Coutinho, Miroel Sil-veira e Osvvaldo Moles (pelo argumento é adapta-ção de "Simão, o Caolho"), J. B. Tanko (pelototeiro de "Areias Ardentes"), Fada Santoro(melhor atriz), Alberto Ruschel (melhor ator»,
«Quo Yadis?», o filme mais caro de todos os temposESTREIARA', EM SÃO PAULO, NO PRÓXIMO DIA 24 j
Será finalmente no próximo dia 24que o Metro lançará o colosso americano«Quo Vadis?» a segunda versão cinemato-gráfica do celebre romance de Sienkiewicz.A película é dirigida por Mervyn Le Roye foi inteiramente rodado em Roma, entreas ruinas da civilização dos Césares. Noelenco estão Robert Taylor, Deborah Keer,Patrícia Laffan, Marina Berti e muitosoutros artistas do cinema americano e ita-liano.
A RECONSTRUÇÃOPara algumas das mais espetaculares
cenas dessa superprodução a Metro recons-truiu três quarteirões, isto é, três grandespartes da Cidade Eterna, tal como era há2.000 anos. Dez imensos tanques forampreparados e neles foram colocados 16.000litros de azeite de petróleo e 12.000 litrosde certa masela especial de álcool. Tudoisso para que Nero pudesse incendiar Ro-ma, novamente, tal como reza a história.Realizado em tecnicolor, essa é uma dascenas mais fantásticas do filme e somenteela custou 24 dias de trabalho consecutivo.
Os «décor» são imensas construções.A reprodução do circo de Nero, um anfi-teatro com capacidade para 30.000 pes-soas, uma copia do palácio imperial ergui-do diante de 12 estatuas de 12 metros cadauma, uma grande praça onde se reuniam60.000 pessoas, a via Apea antiga, tudo foireconstruído para o filme colossal.
Além do elenco, figuram, no filme, 28músicos, 4 artistas no papel de sumo-sa-
• cerdotes, 16 batedores, 335 jovens cristãs,400 cristãos, 1.000 nobres romanos, 550nobres romanas, 1.500 homens do povoe 6 lutadores, cada um com mais de ummetro e noventa de altura. Assim, milha-res de pessoas tiveram que ser dirigidaspor Le Roy, para realizar «Quo Vadis?»
considerado o mais espetacular filme doano, que reproduz um período inteiro da his_toria da Cristandade, no nascedouro e deRoma, no seu início de decadência. Poroutro lado, o filme, como o queria Sien-kiewicz no romance, é um apelo à fé, aoamor e ao direito. Prega a paz, a humil-dade e o amor, tal como a pregou Cristo.
Os "Sacis"' de Teatro foram conferidos aoTeatro Brasileiro de Comédia, pela representa-ção de "Antigone"' de Sofocles e Anouilh (me-lhor espetáculo dramático), a Edgard da RochaMiranda (melhor peça nacional — "Para onde aterra cresce"), Adolfo Celi (melhor diretor >,Cacilda Becker (melhor atriz) e Paulo Autran(melhor ator).
Realizou-se. no dia 12 do corrente, naigreja Santa Terezinha, à rua Maranhão,o enlace matrimonial do jornalista Sr.Saulo Guimarães, filho do sr. Racine Gui-marães, Gerente da U, A. of Brasil, emSão Paulo, com a Srta. Romana de Rosa.Ao ato estiveram presentes, além das fa-miliasc dos nubentes, personalidades des-tacadas dos nossos meios sociais. No cii~ché, um flagrante dos noivos, logo após acerimonia, captado pela nossa objetiva.
Dia 22 — ARISTÃO PINTO, empresa-rio em Friburgo, Estado do Rio.
Dia 24 — ELVAM GUIMARÃES, diretorda produtora de aparelhos cinemato-grafia "CINETOM'' — ANTÔNIO PA-TRICCI, empresário em Guarulhos —ANTUNES MASSER, proprietário do "Ci-
ne Rosário*', de Jundiaí.
BOAS FESTASRecebemos e agradecemos os cartões
e telegramas de Boas Festas que recebe-mos dos seguintes amigos: "Star" Dis-tribuidora de Filmes, São Carlos; JoséMarcondes de Lacerda, Rio de Janeiro;Associação das Empresas Exibidoras Ci-nematográifcas do Estado da Bahia.Bahia; Dalpis Riwail, Barra do Pirai,Ruth de Souza, S. Paulo; França Filmesdo Brasil S/A. Rio de Janeiro; João Ze-
ron, São Paulo; E. Guimarães & Irmão
Ltad. Rio de Janeiro; Febo-Febo S/A
Brinquedos Originais. São Paulo; AryLima e Exma Senhora, Rio de Janeiro;Exprinter, São Paulo;
II CONGRESSO NACIONALDO CINEMA BRASILEIRO
Na noite de sábado, dia 12, instalou-se nasede da Federação Paulista de Futebol, o IICongresso Nacional do Cinema Brasileiro, pe-rante representantes profissionais de vários hs-tados do país. Realizou-se a reunião em ambien-te de grande entusiasmo, prolongando-se os tra-balbos até bora avançada.
O Congresso, que será encerrado no pró-ximo dia 20 prosseguiu no dia 13, com o seguinteprograma: às 9 boras — reunião da Comissãode Teses; às 14,30 hora^ — sessão plenária; càs 21 boras — nova sessão plenária.
Laureado o ator de "MariaMadalena"
O ator Francisco Martinêz Allende, doelenco da película
"Maria Madalena", de quejjrande parte foi filmada no Brasil, sob a dire-ção de Carlos Hugo Cbristiensen. acaba de serlaureado como o melhor ator do ano, na Ar-centina.
Vende-se 850 Poltronastipo Cassino, usadas, embom estado. Ver em Mogídas Cruzes — E. F. C. B. —no Cine Odeon.
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Semanalmente cinco com-plementos que contam coma preferência do público:
"O ESPORTE EM MARCHA""A MARCHA DA VIDA""ATUALIDADES EM REVISTA'"BRASIL HA TELA*'"REVISTA ESPORTIVA"
Selecionada linha do filmes nacionais de longa me-tragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade.
O Departamento competente da COAP
publicou, em toda a imprensa, dados es-tatisticos sobre o' «lucro bruto» dos exi-bidores de São Paulo.
A primeira vista, qualquer um logo sealarmará tomando conhecimento de umacifra tão extraordinária, sendo isso mo-tivo de sobra para supor que a pretensãoda classe de exibidores, de aumentar o
preço dos ingressos, torna-se algo demonstruoso em face da publicação daque-Ias cifras astronômicas, que deram mar-
gem a títulos deste quilate: «200 por cen-to de lucro» — «Fabulosa renda», etc,etc,
O caso motivou um protesto justo porparte dos exibidores.
Uma pequena análise dentro do as-sunto é o bastante para retificar a insi-nuação de tal publicação. O que deduziramos «técnicos» foi a renda dos cinemas,descontados os selos que são pagos, deacordo com a lei... mais nada. Com-
preenda-se que um cinema (dentro de tallógica estratosférica) apenas tem despe-za de selos. Não se cogita em maisnada...
Pobre exibidor, especialmente os me-nores! Pagam ao distribuidor, em algunscasos 60 por cento da «renda extraordi-nária». Pagam o aluguel do cinema, quan-do não são os proprietários. Pagam o
pessoal, observando a tabela do saláriomínimo e, se isso não fazem, é questãoà parte. Gastam muito para conservar amagnífica «casa de espetáculos». Preci-sam, muitas vezes, reparar os danos cau-sados pela assistência, nem sempre dis-
posta a corrigir aqueles impulsos que fa-zem rasgar as poltronas com giletes, etc.Pagam a luz ou são obrigados a comprargeradores. Precisam, como toda a gente,comer, beber, vestir, educar filhos, en-fim. .. viver. Deduza-se, de tudo isso, arenda colossal, e será fácil ver quantosobra.
Mui claramente, alguns exibidores,como tudo que está sujeito ao comércio,haverão de conferir lucros, a mais ou amenos. Isto, porém, se observa em qual-quer setor de atividades humanas, poris-so que, não nos consta que alguém, nesteregime, de «cada um por si e Deus portodos» se meta a cumprir a lição divútado «dá o que tens para ganhares o céu...»Todos fazemos força para alcançar ai-
guns momentos de repouso, conforto, paze segurança. E o exibidor, conforme játemos acentuados inúmeras vezes, não eum ser forjado de matéria plástica. E. - -nem toda a técnica dos funcionários daCOAP poderia sondar o «lucro bruto» dainépcia do semelhante, quando este, jul-gando conquistar o paraizo, no cinema, es-correga, desastradamente, rumo ao infer-no das competições—
M.A.C.
2 — CINE-REPORTER 19 de Dezembro de 1953
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A NOVA CABEÇA lÂ/g? af~tfÚXÚL'nMA PALAVRA PARADE SOM f^*^" SOM ESTEREOFONICO
JA ESTA A SUA DISPOSIÇÃO !!'
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A Cabeça de som Esierofônico R-9reproduz o som de quatro trilhasmagnéticas e é o modo mais sim-pies e econômico de reproduzir osom estereofônico com a máximaqualidade.
A Cabeça de som R-9 foi ideali-zeda para trabalhar em conjuntocom os atuais equipamentos cine-metográficos. sem substituições ousem tornar obsoletos qualquerequipamento moderno. Também éde grande utilidade nos estúdiospara regravação. doublagem erevisão.
(O li
O mecanismo da Cabeça de somR-9. não necessita de motor ououtro sistema de acionamento, poiso filme é puxado pelo projetor.
O cabeçote de quatro trilhas po-dera ser substituído por outro detrês, ou cinco trilhas ou qualqueroutro tipo de cabeçote magnético.
Quando não seja necessário repro-duxir os filmes '•estereofônicos". osfilmes comuns passarão diretos,sendo o som reproduzido pela ca-beca de som comum.
Esta cabeça de som utiliza o co-nhecido acionador e estabilizadorDavis com dois volantes, resulian-do a modulação para menos de 1%(um décimo por cento) na regiãodas baixas freqüências normalmen-
te ouvidas pelos ouvintes e abaixo
do padrão de .15% (quinze cenié-
simos por cento) para todas as fre-
quências. estabelecido pela Acade-
mia Americana de Cinematografia.
Cabeça de som Estereofônico instalado entre o magazinesuperior e o projetor. Suas medidas são: 6-3/4" de altura.13" de comprimento e 6-3/4" de profundidade.
WESTERN ELETRIC COMPANY OF BRAZIL.Rua Juan Duarte, 38 Rua dos Guaianazes, 153RIO DE JANEIRO
CINE-REPORTER
SÃO PAULO
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19 de Dezembro de 1953 3 —
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CRITICA IMPARCIAL I N D E P E N D ENTE
BASTIDORES EPECADORES
(«Actors and Sin»)
Produção: Sid KullerDistribuição: U.A. of BrasilEstréia: 22 de julhoCine: OásisPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama, mistério e comédiaDuração: 85 minutosCens.: Proibido até 14 anos -
Intérpretes: Da primeira história: Ed-ward G. Robinson (Maurice Tillayou),Marsha Hunt (Mareia Tillayou), Dan0'Herlihy (Alfred 0'Shea), Rudolph An-ders (Otto Lachsley) e, em outros papéis,Alice Key, Rick Roman, Peter Brocco, Eli-zabeth Root, Joe Mell, Iiene Martin, HerbBernard e Bob Carson. Da segunda histó-ria: Eddie Albert (Orlando Higgens), AlanReed (J. B. Cobb). Tracey Roberts (MissFiannin), Jenny Hecth (Daisy Marcher)e, em outros papéis, Paul Guilfoyle, DougEvans, Jody Gilbert, George Baxter, Geor-ge Keymas, Toni Carroll, John Crawford,Kathleen Mulqueen, Alan Mendez e SamRosen.
Realização de Ben Hecth (De maio, . .Í952).
O HOMEM DOSPAPAGAIOS
Produção: MultifilmesProdutor: Mario CivelliDistribuição: U.C.B.Estréia: 3 de agostoCines: Art Palácio, Bandeirantes eoutrosPreço: Cr$ 10,00
. Assunto: ComédiaCens.: Livre
Intérpretes: Procopio Ferreira (Epami-nondas), Ludi Veloso (Amélia), ValdemarSeyssel (Mordomo), Eva Vilma (Emilia),Hélio Souto (Roberto), Herval Rossano(Oscar) e, em outros papéis, Lisca Ayde,Gino Talamo, Elisio de Albuquerque, Ar-mando Couto, Hamilta Rodrigues.
Realização de Armando Couto — Entre-cho de Sérgio Brito, Armando Couto eGlauco Mirko Laurelli — Baseado no ori-sinal de Procopio Ferreira — Fotografiade Giulio de Luca — Fundo musica] deGuerra Peixe.
Intérpretes: Hans Holt (Wolfgang Ama-deus Mozart), Winnie Markus (Çonstan-ce), Irene von Meyendorff (Louise) e, emoutros papéis, Rene Deltgen, EdwardVedder, Wilton Graff, Carol Forman, An-thony Barra, Walter Janssen, Paul Hoer-biger e outros.
Realização de Karl Haiti./' ¦
.'
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ASSIM ESTAVA ESCRITO(«The Bad and the Beatiful»)
Produção: John HousemanDistribuição: MetroEstréia: 30 de julhoCines: Metro Rio e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama W0Duração: 118 minutosCens.: Proibido até 18 anos
Intérpretes: Lana Turner (Geórgia),Kirk Douglas (Jonathan), Walter Pidgeon(Harry Pebbel), Dick Powell (James Lee),Barry Sullivan (Fred), Glória Grahame(Fred), Gilbert Roland («Gaúcho») e, emoutros papéis, L e o G. Carroll, VanesaBrown, Paul Stewart, Sammy White, Elai-ne Stewart e Ivan Triesaul.
Realização de Vincent Minnelli —Entre-cho de Charles Schnee — Baseado no ori-Kinal de George Bradshaw (De janeiro,1953).
O LADRÃO SILENCIOSO(«The Thief»)
Produção: Harry PopkinDistribuição: U.A. of BrasilEstréia: 22 de julhoCines: Marrocos, Sabará e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: PolicialDuração: 85 minutosCens.: Proibido até 14 anos
Intérpretes: Ray Milland (Allen Fields),Martin Gabei (Mr. Bleek) e, em outrospapéis, Rita Gam, Harry Bronson, JohnMcKutcheon, Rex 0'Malley e Jonh Con-lin.
Realização de Russell Rouse — Entre-cho de Clarence Green e Russell Rouse —Fundo musical de Herchel Gilbert (De ou-tubro, 1952).
OKINAWA(«Okinawa»)
Produção: ColúmbiaProdutor: Wallace MacDonaldEstréia: 10 de agostoCine: São BentoPreço: Cr$ 8,00 (Com outro filme)Assunto: De guerraDuração: 67 minutosCens.: Proibido até 10 anosIntérpretes: Pat 0'Brien (Comandan
te Hale), Caraeron Mitchell (Grip), Ri-chard Denning (Tenente Phillips) e, em.outros papéis. Rhys Williams, Don Gibson,George Cooper, Alan Dreeben, NormanBudd e Alvy Moore.
Realização de Leigh Jason — Entre-cho de James Brewer e Arthur RoSS —--Baseado no original de Arthur Ross (De¦março, 1952).
O INVENTOR DAMOCIDADE
(«Monkey Businesse»)
Produção: 20th Century-FoxProdutor: Sol C. SiegelEstréia: 22 de julhoCines: Marabá, Ritz (Consolaçã&> eoutrosPreço: Cr$ 10,00 'Assunto: ComédiaDuração: 97 minutosCens.: Livre
Intérpretes: Gary Grant (Barnaby Fui-ton), Ginger Rogers (Edwina), CharlesCoburn (Mr. Oxley), Marilyn Monroe(Lois Latirei), Hugh Marlowe (HarveyEntwhistle), Henri Letondal (SiegfxiedKitzel), Robert Cornthwaite (Dr. Zoldeck)e, em outros papéis, Larry Keating, Dou-glas Spencer, Esther Dale, George Wins-low, Emmett Lynn, Jerry Sheldon, JosephMell, George Eldredge, Heine Conklin,Kathleen Freeman, Mary Field e OlanSoule.
Realização de Howard Hawks — Entre-cho de Ben Hecht, Charles Lederer e I.A.L. Diamond — Baseado no original deHarry Segall — Fotografia de MiltonKrasner — Fundo musical de Leigh Har-line (De setembro, 1952).
TERROR NA INDO-CHINA(«Yank in Indo-China»)
Produção: ColúmbiaEstréia: 27 de julhoCine: São BentoCines: Metro, Rio e outrosAssunto: AventurasCens.: Proibido até 14 anos
Intérpretes: John Archer, Jean Willes,Douglas Dick, Don Harwy, Pierre Wat-kin e outros.
Realização de Wallace Griselli — En-trecho de Samuel Newraan (De maio, ..1952).
Intérpretes: Kinuyo Tanaka, Eigi Oka-da, Kyóko Hagava e outros.
Realização de Mikio Naruse
CINE REPÓRTER— A MAIS COMPLETA FONTE DE INFORMAÇÕES —
Para o Produtor — Para o Distribuidor — Para o Exibidor
CINE-REPORTER 19 de Dezembro de 1953
;-f;.»u«fI!'.'j u—~ ^^
OUTRO IMPORTANTE CINEMA DA EMPRESA TEATRAL PEDUTISempre interessados em ^
proporconar o maior >con-fôrto aos ^bus distintosfreqüentadores, os diri-
gentes da Empresa Tea-trai Peduti sempre dão
preferência às insuperá-veis poltronas CIMO,
quando das montagens deseus cinemas em numerocada vez maior. Tal esco-lha, partindo de exibido-res do quilate daquelaEmpresa, baseada, por-tanto, numa experiênciade muitos anos no ramo, -confirma plenamente a'
qualidade inimitável da-
quelas poltronas.
CINE SÃO PAULO, DE BAURU.SERÁ MOBILIADO POR
MÓVEIS «CIMO»
màM WfÊ IB^^^wM^i E»^ni I
SI WsMÊÊÊmt' wÊ IPttV ^iMg/ ll;'fc- w*|Si ¦
O» srs. Manoel Pinhão. Emílio • Pcdatti Filho <»o centre) • C. V»i d?Silva, da Cia. Industrial de Móveis (à direita), quando da
assinalara do contrato.
Para o Cine São Paulo,de Bauru, a Empresa Tea-trai Peduti selecionou as
poltronas modelo Ópera,estofadas em couro, fa-bricadas por MÓVEIS CI-MO, demonstrando, pois,mais uma vez, a confian-ca irrestrida que depositanas poltronas CIMO, qua-lidade sempre preferidapelos exibidores experien-tes quando o objetivo quenorteia a escolha é o damelhor apresentação a
par de completo confortoe grande durabilidade,aliados a uma impecávellinha de' distinção.
M OVEI f*^ CIMO
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS N.o 89 SAO PAULO
A ULTIMA ETAPA("Ostatni Eiap")
Produção: Film-Polskjl (Polonesa)Distribuição: Fama FilmeEstréia: 11 de maioCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Wanda Jakubowska, Hu-
guette Faget, Tatiana Gerecka, Maria Wi-nogradowa e outros.
Realização de Wanda Jakubows-ka — Fundo musical de RomanPalester.
ALEM DA VIDA(«L'Eternel retour»)
Produção: ( Francesa)Distribuição: França FilmeEstréia: 27 dfe julhoCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos
Intérpretes: Jean Marais, Madeleine So-logne, Jean Murat, Yvone de Bray, Ale-xander Rignaut e outros.
Realização de Jean Dellanoy — Entrecho de Jean Cocteau — Baseado na obra«Tristão e Isolda» — Fotografia de RogerUbert — Fundo musical de Georges Auric(De outubro, 1943).
19 de Dezembro de 1953
3.000 ANOS DEPOIS DECRISTO
(«Captive Women»)
Produção f RKO RádioProdutores: Aubrey Wisberg e JackPollexfenEstréia: 29 de junhoCines: Bandeirantes, Esmeralda eoutrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: FantaziaDuração: 65 minutosCens.: Proibido até 14 anos
Intérpretes: Robert Clark (Bob), Mar-garet Field (Ruth), Glória Saunders (Ca-therine) e, em outros papéis, Ron Ran-deli, Stuart- Randall, Paula Dorety, RobertBice, Chili Williams, WUliam Schallert,Eric Colmar e Douglas Evans.
Realização de Stuar Gilmore — Entrechode Aubrey Wisberg e Jack Pollexfen (Deoutubro, 1953).
Duque de Caxias, 89 - Cx. Postal, 6612Tels.: 52-1730 e 52 3336
R. de Janeiro: Rua dos Inválidos, 139End. Teleg,: "CMOS"
39 de Dezembro de 1953WkWÊÊà
RIO — Os srs. Norman Schlose e WilliamCastre,, produtor e diretor de filmes da Colutn-bia Pfctures respectivamente chegados aesta capital, anunciam que Ricardo Montalbanfilmará em tecnicolor no Brasil. O título será"Heroe Oak", e constará de cenas filmadas noRio e em São Paulo. O "script" da película já
está pronto, faltando apenas um entendimentomais direto com os dirigentes da Vera Cruz.
A propósito, os dois representantes do cine-ma americano declararam: "Para um país que
produziu "O Cangaceiro** nada mais é impôs-
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REALIZAR-SE-Á, HOJE, ODESFILE DO CINEMA
APRESENTA TESE SOBRE IMPORTA-ÇAO DE FITAS, A. VIANY
Os profissionais do cinema doBrasil, reunidos no 2.o Congresso Na-cienal do Cinema Brasileiro, sairãoas ruas do São Paulo, hoje, organi-zando a Grande Parada do CinemaBrasileiro.
Todas as companhias cinematográ-ficas paulistas enviarão carros, comi-nhões, refletores, ônibus o os homens decinema, astros o estrelas, levarão ao po-vo do São Paulo as suas reivindicações.O desfile será iniciado na avenida SãoJoão para concentrar-se em seguida, novalo do Anhangabaú, onde será reali-zado um comício.
O CASAL ROSSELINIVIRA' A SAO PAULO
A Comissão Executiva do I FestivalInternacional de Cinema do Brasil estádesenvolvendo ativamente as tarefas deorganização do certame, mantendo ver-dadeira rede de correspondência entre,sua Secretaria Geral e os órgãos oficiaisde cinema de todos os paises convidados.
Assim é que já está decidido quebaverá uma sessão solene de aberturae outra de encerramento, respectivamen-te, a 12 e 26 de fevereiro de 1954.
Por outro lado o famoso casal do cine-ma, Ingrid Bergman e Robero Rosselinireafirmaram seu propósito de participar docertame brasileiro, devendo chegar a SãoPaulo em companhia de seus três filhos,a 12 de fevereiro dõ próximo ano.
CARNAVAL EM CAXIAS
Está sendo fumada a toque de caixa,como se diz, a película em co-produçãoAtlântida-Flama, o primeiro filme dogênero carnaval a 9ér\ feito este ano.Trata-se de uma sátira política, focáli-zando acontecimentos que abalaram aopnão pública do pais. José Lewgoy,ator premiado, tem o principal papelmasculino e o elenco inclui também aatriz francesa radicada entre nós, Joset-te Beftal (no clichê).
Nota de desagravo ao criticode cinema dos «Diários
Associados»Durante a cerimônia de instalação
solene do II Congresso Nacional de Ci-nema Brasileiro, realizada no dia 12 aocorrente, por proposta do diretor AlexViany, chefe da delegação carioca, foiaprovado por unanimidade um voto dedesagravo ao critico de cinema, e cro-nistade cinema do "Diário da Noitesr Flavio Tambeüni, pelo atentado feitoà sua probidade de jornalista, em notapublicada em sec*ão de "ShoppmgNews".
NOTICIAS DO INTERIORCÂNDIDO MOTA
ONE BANDEIRANTES — Cogitam os acionistas do Cine Bandeirantes S. A. aumentar ocapital social por meio da emissão de ações su~
plemenlares. É plano da empresa transformar catual edifício em sede de clube e repartiçõesmunicipais
TAIAÇÚ
Prédio do Cinema — Prosseguem emritmo normal as obras do prédio do cine-ma, melhoramento que não só embelezaráa zona urbana como proporcionará en-tretenimento á sua população, hoje con-tando com poucos meios de diversão.
ITATIBA
Com o filme "Tu és minha paixão", foiinaugurado, dia 1, o Cine Marajoara. O novocine tem acomodações para mais de 1.400 pes-soas e situa-se em ponto central, na praça dasBandeiras.
ITAPEVA
A firma cinemaiogjrâfica local estndesenvolvendo entendimentos a fim dedotar a cidade de mais uma casa de espe-taculos. Para tanto a sociedade entrouem contato com vários proprietários deprédios na praça Anchieta, parecendoser certa a aquisição de um movei na-quele local.
SR EXIMDOR:Colabore conosco enviando notas, notícias, comentários e todo quanto
se relaciona com a Sétima Arte, em soa localidade. Dessa maneira, afamília cinematográfica nacional poderá acompanhar o desenvolvimentoda produção, distribuição e exibição e apreciar os melhores aspectos desua realidade progressista.
POLTRONAS RECUAVEIS EM EXPANSÃO NO INTERIOREvoluído exibidor instalará em Ribeirão Preto (Cine S. Paulo) e Goiai(Cine Casablanca) as luxuosas Pullmann criadas pela «B RAFO Rn.
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Uma pesquiza realizada porum vespertino de São Paulo jun-to á 763 pessoas (412 do sexomasculino e 351 feminino) sô-bre a preferência pelos diversosgêneros de diversões revelou quemais de 60% dos entrevistadosfreqüentam cinema e o conside-ram a sua distração predileta. Éde se presumir no Interior essaporcentagem seja ainda maiselevada, dada a natural diferen-caição com a maior variedade dedivertimentos que apresentam ascapitais. Justifica-se portanto, aexpansão cada vez maior do co-mércio e indústria cinematográ-fico. E, andam bem acertadas asEmpresas exibidoras do Interiorquando se empenham em dotaras suas casa de instalações á ai-tura da predominante jpreferên-cia do público pelo cinema. Emverdade, os cinemas luxuosos,perfeitos quanto às instalaçõestécnicas e condições de confôr-to, já deixaram de ser um privi-légio das metrópoles. Haja vis-te a recente deliberação tomadapaia Empresa Teatral PaulistaI/da., uma das mais antigas or-
ganizações exibidoras, de insta-lar em dois dos seus cinemas omais luxuoso tipo de poltronasq\ie atualmente se fabrica noBrasil: as famosas Pullmann Re-cuáveis BRAFOR. Um desses es-tabelecimentos é o tradicional«Cine São Paulo», de RibeirãoPreto, que está passando por umaremodelação completa a começarpela total substituição das anti-gas poltronas de madeira, deven-do ressurgir em breve como umcinema tão moderno como os me-lhores da Capital. A outra casaa contar com a atração das pol-tronas Recuáveis BRAFOR seráo «Cine Casablanca», de Goiânia:uma casa nova, que está sendoconstruída também com todos osrequisitos de um cinema de luxo.Esses importantes empreendimen-tos vêm evidenciar a mentalidadeprogressista do Dr. OswaldoSampaio, diretor da EmpresaTeatral Paulista Ltda., e "o seuperfeito conhecimento da neces-sidade de evoluir, que lhe con-fere a sua experiência de vinte etanto anos no comércio exibidor.
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O dr. Osvaldo Sampaio (ao centro), qaando nltimav» as ne-KociaçSes com a Brafor. Vê-se. também, à eeejaerda o ar. RinaldoRinaldi. chefe de publicidade, no Rio e à direita o sr. LlvioMellone, Diretcr da Brafor, em São Paulo.
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Comissão Executivado Festival de Cinema
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Renunciou ao cargo de membro daComissão Executiva do Festival de Cine-ma, o sr. Miguel Franchini Neto, chefedo Cerimonial dos Campos Elisios. Aindaé desconhecido o nome de seu substituto.
No Brasil, o cineasta japonezDEN OBINATA
MUITO RICORio -Sabe-se que o ator Den Obinata é um
dos homens mais ricos do cinema japonês.Mas êle não quis confirmar a noticia, pre-ferindo desconversar, relatando que, trêsdias antes de deixar o Japão, o seu palácio,em Tóquio, avaliado em um .milhão e qui-nhentos mil cruzeiros foi devorado pelaschamas. v
HISTÓRICO NO CINEMADen Obinata já fez, até agora, 150
filmes. Sua última película foi «Stomy bigship», concluindo em janeiro passado. Con-sidera seu maior trabalho, aquele que teveem «Filhos do Sol», rodado há 12 anos.
F ILMARA NO BRASILDen Obinata acha que poderá filmar
no Brasil.— «Se os meus recursos permitirem,
organizarei uma companhia cinematográ.fica para estabelecer intercâmbio entre asempresas de cinema nipônicas e brasilei-
ras, declarou à imprensa.
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FESTIVAL DE CINEMA
MARIA MADAI-ENA, INSCRITO OFICIAI,MB2*TE PELOSARGENTINOS — OUTRAS NOTAS
BUENOS AD3ES — Noticia-se oficial-mente que a Argentina participará do IFestival Cinematográfico Internacionaldo Brasil, que terá lugar durante as co-memoracces do 4.° Centenário do Es-tado de São Paulo, de 12 a 16 de feve-reiro de 1954. Por intermédio da "APA"(Associação dos Produtores Argentinos)foi noticiado que o filme Maria Mada-lena", em parte "rodado" em campo ex-terior no Estado de Bahia, no Brasil, eproduzido pela firma "Argentina SonoFilm", comandará a "Jornada Argenti-na" de qutro recentes produções inseri-tas na Festival a saber: "Uma Mulherchamada Margarida" (La Mujer de IasCamelias), "OCOnde de Monte Cristo" e"A Orquidea". A Delegação de artistase técnicos do cinema argentino que virãoao Festival, constitui-se das figuras demaior prestigio inclusive Laura Hdalgo,a formosa "estrela" do filme "MariaMadalena".
Documentário em coresNo I Festival Diternacional de Cine-
ma, a ser realizado em São Paulo nopróximo ano, apresentar-se-á um do-
Cl NE - REP 0.*T"E«
cumentário em cores, rodado às mar-gens do Rio Araguaia. Trata-se de "For-tunas Escondidas", filme de curta me-tragem qué revela os lugares maravilho-sós próximos ao rio Araguaia e ás vér-dadeiras fortunas naturais escondidasnaquelas terras Inexploradas. O cansa-tivo trabalho dos garimpeiros a procurade preciosas pedras e a caça doss Índiosaos jacarés, consttuém alguns dos pon-tos focalizados por êsté documentáriorodado em "Ànsco Color".
Vanja Orico em FrancfortVânia Orico, cantora, bailarina e atriz
cinematográfica brasileira, chegou ontema esta cidade a fim de assistir á apresen-tação da película "O Cangaceiro* naqual toma parte. A atriz brasileira dis-põe-se a visitar também' cidades situadaspor trás da "cortina de ferro".
Vanja Orico que viaja em companhiade sua mãe, disse que' espera dar um ré-citai na "Sala TchaUcowskfy de Moscou,e visitar Budapeste e Praga. Todavia,declarou ter cancelado seus planos de iraté a China, "pois é muito longe". ¦V--Í