Top Banner
CATABOLISMO CATABOLISMO DE DE LIPÍDEOS LIPÍDEOS
43

Metabolismo de lipídeos para enfermagem

Jun 11, 2015

Download

Health & Medicine

Adriana Quevedo
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

1

CATABOLISMO CATABOLISMO DE DE

LIPÍDEOSLIPÍDEOS

Page 2: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

2

Fontes de ácidos graxos

AlimentaçãoReserva (adipócitos).Síntese

OBS: Nutricionistas: 30% da ingestão calóricadiária deve ser constituída por gorduras.

Page 3: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

3

Capacidade ilimitada de armazenamento de triglicerídeos.

Page 4: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

4

Page 5: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

5

Page 6: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

6

Quando a quantidade de glicose diminui no sangue, o

glucagon é liberado pelo pâncreas, o que estimula a

mobilização dos triglicerídeos armazenados para serem utilizados como fonte de

energia.A epinefrina também

mobiliza triglicerídeos.

Page 7: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

7

Transporte de Lipídeos

LipoproteínasEstrutura formada por proteínas existentes no sangue ligadas a lipídeos.Responsável pelo transporte dos triacilgliceróis, fosfolipídeos, colesterol e ésteres de colesterol entre os vários órgãos.

Page 8: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

8

QUILOMÍCRON: é a lipoproteína menos densa,

transportadora de triacilglicerol exógeno na corrente sanguínea;

sintetizados na mucosa intestinal.

Page 9: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

9

VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa): transporta triacilglicerol endógeno. Sintetizados

no fígado.

LDL (lipoproteína de densidade baixa): é a principal transportadora de colesterol; seus níveis

aumentados no sangue aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio; transportam o

colesterol de volta ao fígado.

HDL (lipoproteína de densidade alta): atua retirando o colesterol da circulação; sintetizada no fígado; seus níveis aumentados no sangue

estão associados a uma diminuição do risco de infarto agudo do miocárdio.

Page 10: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

10

Page 11: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

11

Preparo dos ácidos graxos (antes de entrar na matriz)

1949- Eugene Kennedy e Albert Lehninger mostraram que os ácidos graxos são oxidados na matriz mitocondrial.

Os ácidos graxos precisam ser ativados antes de entrarem na matriz mitocondrial.

ATP

AMP + 2Pi

acil-CoA-graxosintetase

Ácido graxo+

CoA

Acil-CoA-graxo

Page 12: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

12

Moléculas longas precisam da ajuda de uma molécula de carnitina para serem transportadas através da membrana mitocondrial interna.

Acil Coa + carnitina Acil carnitina + CoA

Acil carnitina + CoA Acil CoA + carnitina

Page 13: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

13

ESTÁGIOS DA OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS

1. Remoção oxidativa de sucessivas unidades de 2 átomos de carbono na forma de acetil-CoA (β OXIDAÇÃO);

2. Oxidação dos acetil-CoA no Ciclo de Krebs;

3. Os transportadores de elétrons transferem os elétrons para a cadeia transportadora de elétrons até o O2, e a fosforilação acoplada produz ATP.

Page 14: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

14

Page 15: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

15

Regulação da β Oxidação

A regulação é feita pela enzima reguladora Carnitina-Acil-Transferase I, que regula a velocidade de entrada do ácido graxo na mitocôndria, desta forma, a velocidade de sua degradação;

Esta enzima é inibida por Malonil-CoA, um intermediário cuja concentração aumenta na célula quando esta tem carboidrato disponível, e que funciona como precursor na biossíntese de ácido graxo.

Page 16: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

16

Cadeia Ímpar

A maior parte dos lipídios de ocorrência

natural contém ácidos graxos com número par

de carbonos. Porém, muitos vegetais e

organismos marinhos possuem ácidos graxos

com número ímpar.

A oxidação de um ácido graxo com nº

ímpar de carbonos leva à formação de um

resíduo de ...

Page 17: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

17

C C

H

H

H C

H

H

O

S CoAPropionil-CoA

C C

H

H C

H O

O-

CoASOC H

Succinil-CoA

... propionil-CoA, que através de uma seqüência

de reações enzimáticas e com gasto de

energia (1ATP) é convertido em

succinil-CoA, que entra no

Ciclo de Krebs para ser oxidado.

Ciclo de

Krebs

Page 18: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

18

Em jejum prolongado

ou

diabete não tratada:

Page 19: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

19

Page 20: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

2020

Page 21: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

21

Ocorre:

degradação de LIPÍDIOS (ácidos graxos)

e

formação de CORPOS CETÔNICOS

Page 22: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

2222

CORPOS CETÔNICOS

No jejum ou no diabetes, o

oxaloacetato é usado para formar

glicose pela via da gliconeogênese

e, por isso, não é disponível pra

condensação com acetil-CoA.

Page 23: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

2323

Page 24: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

2424

Page 25: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

25

ANABOLISMO ANABOLISMO DE DE

LIPÍDEOSLIPÍDEOS

Page 26: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

26

ANABOLISMO DE LIPÍDIOS

Ocorre no citossol;

Segue via própria;

Page 27: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

27

Page 28: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

28

A glicose sofre glicólise gerando piruvato, o qual subseqüentemente é convertido a acetil-CoA, o substrato a partir do qual os ácidos graxos são sintetizados.

Quando a concentração do glicogênio hepático atinge um limite, todo o excesso de glicose que entra nas células hepáticas torna-se disponível para formar gordura. 

Page 29: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

2929

Page 30: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

30

Síntese de ácidos graxos

A síntese de ácidos graxos começa com a carboxilação de acetil-CoA à malonil-CoA.

Reação irreversível;Etapa de regulação da síntese;Impulsionada por ATP e Catalizada pela acetil-CoA carboxilase (biotina como grupo prostético).

Page 31: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

31

CICLO DE ALONGAMENTO

O sistema enzimático que catalisa a síntese de ácidos graxos saturados de cadeia longa a partir de acetil-CoA, malonil-CoA e NADPH é chamado de ácido graxo sintase (em organismos superiores é um complexo enzimático multifuncional com 7 sítios ativos diferentes).

Page 32: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

32

Page 33: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

33

Vai basicamente até 16C (Palmitato);

2 C do acetil -

ACP

+ 3 C do malonil -

ACPCO2

ácido graxo de

4 C

Page 34: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

34

Page 35: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

35

Cada passagem pelo ciclo aumenta em dois átomos de carbono a cadeia.

Quando o comprimento atinge 16C, o produto formado abandona o ciclo.

Ácidos graxos com número ímpar de carbonos são sintetizados a partir do propionil-CoA.

Page 36: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

36

REGULAÇÃO

O metabolismo de ácidos graxos é eficazmente controlado de modo que a síntese e a degradação respondam bem às necessidades fisiológicas.

Ex: Palmitoil-CoA, insulina, glucagon, epinefrina.

Page 37: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

37

REGULAÇÃO DA SÍNTESE DE COLESTEROL

1º) Concentração de colesterol intracelular – inibe síntese e ativa armazenamento.

2º) Hormônios – insulina (ativa síntese), glucagon (inibe síntese).

As condições dietéticas ou defeitos genéticos no metabolismo do colesterol – aterosclerose e doenças cardíacas.

Hipercolesterolemia familiar: ausência do receptor da LDL leva a um nível elevado de colesterol no sangue, depósitos de colesterol nos vasos sanguíneos e ataques cardíacos na infância.

Page 38: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

38

Receptores para LDL (p/ Apo-B100)Digestão enzimática

receptores não são digeridos

Assimilação do colesterol

Page 39: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

39

Page 40: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

40

A maioria dos ácidos graxos é sintetizada dentro do fígado e

usada para formar triglicerídeos, a forma usual da gordura

armazenada. Esses ácidos graxos são liberados a partir das células

hepáticas para o sangue nas lipoproteínas VLDL. 

A enzima lipoproteíno-lipase presente nas paredes

dos capilares do tecido adiposo,

hidroliza novamente os triglicerídeos em ácidos graxos, um pré-requisito para

que sejam absorvidos para dentro das células adiposas,

onde são novamente convertidos a

triglicerídeos e armazenados.

Page 41: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

41

A insulina ativa a lipoproteíno-lipase nas

paredes dos capilares do tecido adiposo, que cinde

novamente os triglicerídeos em ácidos graxos, um pré-requisito

para que sejam absorvidos para dentro das células adiposas, onde são novamente

convertidos a triglicerídeos e armazenados. Na ausência de

insulina a lipoproteíno-

lipase é inibida.

Page 42: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

42

A insulina inibe a ação da lipase que causa a hidrólise

dos triglicerídeos já armazenados nas células

adiposas. Portanto, a liberação dos ácidos graxos a

partir do tecido adiposo é inibida.

Na ausência de insulina a lipase é fortemente ativada. Ocorre a

hidrólise dos triglicerídeos armazenados, liberando grande quantidade de ácidos graxos e glicerol para dentro do sangue circulante. O ácido graxo livre torna-se o principal substrato

energético usado por todos os tecidos do corpo, exceto o

cérebro. O excesso de ácidos graxos no plasma ...

Page 43: Metabolismo de lipídeos para enfermagem

43

... também promove a conversão hepática de alguns dos ácidos graxos em corpos cetônicos, fosfolipídios e colesterol

(três dos principais produtos do metabolismo lipídico).

A alta concentração de lipídio, especialmente a alta concentração de colesterol, leva ao rápido desenvolvimento de aterosclerose em pessoas

com diabetes grave.

As lipoproteínas plasmáticas podem aumentar até três vezes na ausência de insulina, dando uma

concentração total de lipídios plasmáticos de alto percentual.

Estas substâncias, juntamente com o excesso de triglicerídeos formados ao mesmo tempo no fígado,

são então descarregadas dentro do sangue nas lipoproteínas.