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Mediunidade ocidade Espírita Joanna de Ângelis Dia 03/05/15
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Mediunidade _ Estudo para Mocidade

Aug 05, 2015

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Spiritual

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1. Mediunidade Mocidade Esprita Joanna de ngelis Dia 03/05/15 2. 159. Toda pessoa que sente a influncia dos Espritos, em qualquer grau de intensidade, mdium. Essa faculdade inerente ao homem. Por isso mesmo no constitui privilgio e so raras as pessoas que no a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos so mais ou menos mdiuns. Usualmente, porm, essa qualificao se aplica somente aos que possuem uma faculdade medinica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organizao mais ou menos sensitiva. Deve-se notar, ainda, que essa faculdade no se revela em todos da mesma maneira. Os mdiuns tm, geralmente, aptido especial para esta ou aquela ordem de fenmenos, o que os divide em tantas variedades quantas so as espcies de manifestaes. As principais so: mdiuns de efeitos fsicos, mdiuns sensitivos ou impressionveis, auditivos, falantes, videntes, sonmbulos, curadores, pneumatgrafos, escreventes ou psicgrafos.(1) Mdium, do latim : Meio; intermedirio; medianeiro. Dicionrio Aurlio 3. : FACULDADE PARTICULAR DO SER HUMANO QUE PERMITE A COMUNICAO COM OS ESPRITOS; - MEDIUNIDADE (ANDR LUIZ) - FACULDADE INERENTE A TODOS OS SERES HUMANOS, QUE UM DIA SE TORNAR OSTENSIVA MAIS DO QUE OCORRE NO PRESENTE MOMENTO. 4. A mediunidade ao longo da Histria A mediunidade como faculdade inerente ao ser humano sempre esteve presente na histria da humanidade e, de acordo com a poca, foi tratada de diferentes formas: Homem primitivo Prticas ritualistas ndia -Vedas Crena na existncia dos Espritos 5. China Evocao dos Espritos dos ancestrais Egito Magos dos faras realizavam prodgios Hebreus Proibiao de Moiss Grcia Pitonisas evocavam os deuses Roma Sibilas interrogavam os Espritos 6. Por desconhecimento das leis divinas esses fenmenos foram considerados, por muito tempo, como sobrenaturais e demonacos Na Idade Mdia acreditava-se que a mediunidade era sintoma de loucura ou bruxaria Algumas religies chegam a proibir seu uso invocando o texto bblico como apoio a essa proibio ( Deuteronmio 18:9-13) 7. Com Allan Kardec Foi no sc. XIX que a relao da mediunidade com o ser humano mudou. O fenmeno das mesas girantes, que inundaram os sales da Europa, chamaram ateno de vrios intelectuais, entre eles, Hippolyte L. D. Rivail, que passou a estudar os fenmenos com critrios cientficos Inicia-se,assim, uma nova fase que resultou numa melhor compreenso da mediunidade 8. Mdium O bom mdium no portanto, aquele que tem facilidade de comunicao, mas o que simptico aos Bons Espritos e s por eles assistido. (O E.S.E Cap. XXIV:12) 9. (...) Usualmente, porm, essa qualificao se aplica somente aos que possuem uma faculdade medinica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organizao mais ou menos sensitiva. LM 10. O mdium exatamente aquele indivduo que tem a possibilidade de propiciar a comunicao dos mortos com os vivos. No se trata de algum dotado de poderes milagrosos, no! Nem de algum atuado pelo demnio! Tampouco algum que sofra das faculdades mentais. No, nada disto. Apenas tem a condio de permitir o intercmbio entre a Humanidade desencarnada e a encarnada. Na acepo mais ampla do termo, todos somos mdiuns, pois todos estamos sujeitos influncia dos Espritos. Uns mais, outros menos. No entanto, h pessoas que apresentam esta faculdade em grau mais acentuado; nelas o fenmeno se faz mais patente mais evidenciado. So aquelas pessoas que vem os Espritos, ouvem as suas vozes, dando-nos os seus recados e mensagens. (A Obsesso e seu Tratamento Esprita - Celso Martins - Pg. 39) 11. Espontnea: No causa maiores desconfortos, desconfortos, quer fsicos quer emocionais, desabrochando naturalmente. Provacional: O mdium apresenta descompassos emocionais que atingem a sua organizao fsica, podendo ocorrer perturbaes espirituais, como espirituais, como alteraes alteraes emocionais sbitas; Acentuada sensibilidade emotiva; Vidncias; Necessidade compulsiva e inoportuna de escrever ideias que no lhe so prprias; Calafrios, sensao formigamento nas mos; Mal-estar em determinados ambientes ou em presena certas pessoas; Sensaes de enfermidades inexistentes. O surgimento da faculdade medinica no depende de lugar, idade, condio social ou sexo. Pode surgir na infncia, adolescncia ou juventude, na idade madura ou na velhice. Pode revelar-se no Centro Esprita, em casa, em templos de quaisquer denominaes religiosas, no materialista. 12. Reaes emocionais inslitas. Sensao de enfermidade, s aparente. Calafrios e mal-estar. Irritaes estranhas. Algumas vezes, aparece sem qualquer sintoma, espontnea, exuberante. Um boto de rosa (a figura de Emmanuel) que desabrocha para, no encanto e no perfume de uma rosa, embelezar a vida. Desabrochando, naturalmente, a mediunidade esse boto, tendo por jardineiro o Espiritismo, que cuidar de seu crescimento. (Mediunidade e Evoluo - Martins Peralva - Cap. 3) 13. Demonstrar a continuidade da vida aps a morte -Esclarecimento do ser humano -Desenvolvimento moral e espiritual do homem -Desenvolvimento da sensibilidade psquica Os mdiuns, em sua generalidade, no so missionrios na acepo comum do termo; so almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretrito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, so espritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligncia, e que regressam ao orbe terrqueo para se sacrificarem em favor do grande nmero de almas que desviaram das sendas luminosas da f, da caridade e da virtude. So almas arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifcios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenvel insnia. (Prolas do Alm - Chico Xavier - FEB - Pg. 155) 14. A faculdade se exterioriza de duas formas distintas: Combinao dos fluidos do mdium com os fluidos do Esprito comunicante alterando as condies do ambiente, influindo nas propriedades fsicas da matria Mesmo com a ligao perispiritual, ocorrem na intimidade da mente do mdium 15. No exerccio medinico de qualquer modalidade, a epfise [glndula pineal] desempenha o papel mais importante. Atravs de suas foras equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emisso e recepo de raios peculiares nossa esfera. Alexandre- Missionrios da Luz- Andr Luiz A faculdade medinica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que ento depende de uma organizao mais organizao mais ou menos sensitiva. sensitiva. L.M. Cap. 14, tem 159. 226. L.M No.A faculdade propriamente dita orgnica, e portanto independente da moral. Mas j no acontece o mesmo com o seu uso, que pode ser bom ou mau, segundo as qualidades do mdium. "O Livro dos Mdiuns", item 75: "Em algumas pessoas h uma espcie de emanao desse fluido, em conseqncia de condies especiais de sua organizao, e disso propriamente falando que resultam os mdiuns de efeitos fsicos." 16. Dr. Nubor Facure, professor titular de Neurologia na Unicamp, examinando o papel do crebro no fenmeno, esclarece: "O fenmeno medinico se processa no crebro do mdium e sempre com a participao deste. um processo de automatismo complexo, realizado atravs do crebro sob a atuao de entidades espirituais que sintonizam com o mdium. Dispomos no nosso crebro de centros de atividades automticas para as diversas atividades motoras que nos permitem, por exemplo, falar fluentemente, escrever rapidamente, pintar ou dedilhar um instrumento musical. Essas reas expressam suas atividades com pouca participao da conscincia. Desde que o mdium possa destacar seu foco de conscincia, o Esprito comunicante pode se ocupar dos ncleos de atividade automtica do crebro do mdium e fazer transcorrer por ali conceitos da sua mensagem." Andr Luiz observa: "Reconheci que a glndula pineal do mdium expelia luminosidade cada vez mais intensa... a glndula minscula transformara-se em ncleo radiante e ao redor seus raios formavam um ltus de ptalas sublimes. Examinei atentamente os demais encarnados e observei que em todos a pineal apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no mdium em servio. Alexandre esclarece: na pineal que reside o sentido novo dos homens, entretanto, na grande maioria, a potncia divina dorme embrionria." Em "Evoluo em Dois Mundos", o autor explica a evoluo da pineal, que deixou de ser olho exterior, como era nos lacertdeos na Nova Zelndia, para fazer parte do crebro, relacionada emoes mais sutis. 17. Denominaes comuns: rgo pineal, epfise neural, ou simplesmente pineal Estrutura nica e muito pequena localizada no crebro Participa na regulao endcrina da reproduo, do sistema imunolgico e da organizao dos ritmos biolgicos, atuando como mediadora entre o ciclo claro/escuro ambiental e processos fisiolgicos tais como sono/viglia, atividade/repouso, entre outros. Visvel em radiografias; por isso, at recentemente muitos afirmavam que a glndula estava calcificada e era uma estrutura em involuo. Atualmente, foi demonstrado que ela no se calcifica; e, sim, forma cristais de apatita: um mineral incolor composto por fosfato de clcio que contm urnio em seu interior e, que tem sido muito estudado no Instituto de Fsica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 18. Estudo 107 Questo 225 Concluso 1 Iniciando as concluses sobre os estudos do captulo XIX, transcrevemos mensagem dos Espritos Erasto eTimteo: Qualquer que seja a natureza dos mdiuns escreventes, mecnicos, semimecnicos ou simplesmente intuitivos, nossos processos de comunicao por meio deles no variam na essncia. Com efeito, nossas comunicaes com os Espritos encarnados, diretamente, ou com os Espritos propriamente ditos, se realizam unicamente pela irradiao do nosso pensamento. 19. Apresentada a mediunidade, lcito educ-la, da mesma forma que em se notando uma faculdade de natureza intelectual ou artstica, a pessoa passa a desenvolver essa aptido, para da, canalizando as suas energias, sacar os melhores resultados possveis. Divaldo Pereira Franco 20. O estudo e a prtica do Espiritismo constituem um antdoto eficaz para tais perturbaes, pelas orientaes que proporcionam, esclarecendo-lhe o mecanismo do intercmbio e, ao mesmo tempo dando-lhe sentido e direo (Qualidade na Prtica Medinica) PREPARO FSICO: Alimentao; Higiene; Repouso, Abolio de vcios PREPARO INTELECTUAL: meditao estudo PREPARO MORAL: Reforma ntima 21. O mdium O mdium tem obrigao de estudar muito, observar intensamente e trabalhar todos os instantes pela sua prpria iluminao iluminao. Somente desse modo poder habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os Espritos Espritos sinceros e devotados ao bem e a verdade. (O Consolador, P. 392) 22. 2. Sempre se disse mediunidade um dom de Deus, uma graa, um favor divino. Porque, ento, no um privilgio dos homens de bem? E porque h criaturas indignas que a possuem no mais alto grau e a empregam no mau sentido? Todas as nossas faculdades so favores que devemos agradecer a Deus, pois h criaturas que no as possuem. Podias perguntar porque Deus concede boa viso a malfeitores, destreza aos larpios, eloqncia aos que s a utilizam para o mal. Acontece o mesmo com a mediunidade. Criaturas indignas a possuem porque dela necessitam mais do que as outras, para se melhorarem. Pensas que Deus recusa os meios de salvao dos culpados? Ele os multiplica nos seus passos, coloca-os nas suas prprias mos. Cabe a eles aproveit-los. Judas, o traidor, no fez milagres e no curou doentes, como apstolo? Deus lhe permitiu esse dom para que mais odiosa lhe parecesse traio. 23. 3. Os mdiuns que empregam mal as suas faculdades, que no as utilizam para o bem ou que no as aproveitam para a sua prpria instruo, sofrero as consequncias disso? Se as usarem mal, sero duplamente punidos, pois perdem a oportunidade de aproveitar um meio a mais de se esclarecerem. Aquele que v claramente e tropea mais censurvel que o cego que cai na valeta. 24. 7. Por que os Espritos superiores permitem que pessoas dotadas de grande mediunidade, e que poderiam fazer muito bem, se tornem instrumentos do erro? Eles procuram influenci-las, mas quando elas se deixam arrastar por um mau caminho, no as impedem. por isso que delas se servem com repugnncia, porque a verdade no pode ser interpretada pela mentira.(1) 25. 9. Qual seria o mdium que poderamos considerar perfeito? Perfeito? pena, mas bem sabes que no h perfeio sobre aTerra. Se no fosse assim, no estarias nela. Digamos antes bom mdium, e j muito, pois so raros. O mdium perfeito seria aquele que os maus Espritos jamais ousassem fazer uma tentativa de enganar. O melhor o que, simpatizando com os bons Espritos, tem sido enganado menos vezes. 11. Quais as condies necessrias para que a palavra dos Espritos superiores nos chegue sem qualquer alterao? Desejar o bem e repelir o egosmo e o orgulho: ambos so necessrios. 26. Elos Grupo Bem Entre vivos e vivos Entre mundos e planos Entre ns e os que foram E que ainda amamos H um tipo de intrprete Nos trazendo mensagens Do que nos espera Na real realidade So enfermeiros So carteiros Que se doam O tempo inteiro Conselheiros So videntes, audientes So pessoas como a gente Se dedicando a ajudar algum So ombros de amigos Tambm vozes e ouvidos Dos habitam o infinito So pessoas que acreditam