[CPOVO: CORREIO_DO_POVO-MAIS_PREZA-MATERIAS <MAISPREZA> [EDITORIAL] ... 31/08/12] Author:PSALVADORI Date:31/08/12 Time:16:47 Cat lovers câmera Quem aqui é fã de gatinhos? Nesse app dá para colar vários bichanos na imagem que você quiser, como se eles estivessem na foto original mes- mo. Além de simples de usar, existem infinitas opções de gatinhos para escolher, adeus tédio! Free para Android e iPhone. Shakin Camera Esse é para quem curte ficar dese- nhando bigodinhos na galera! Ne- le você ajusta um modelo ao rosto da pessoa e pronto. Daí é só ir balançando o aparelho até que role uma combinação legal. Tipo essa aí do lado — óculos de avia- dor com bigodinho setentista. Grátis para Android e iPhone LoonaPix Lembra quando a sua tia fazia aque- las montagens das fotos do Réveillon como se fosse uma revista de fofocas? Esse app faz exatamente a mesma coisa, mas com muito mais opções: além de ser capa de revista, dá para se colocar em um outdoor na Times Square, na estampa de uma t-shirt ou até em uma cena do seriado Lost. Sua tia nunca vai se sentir tão humilhada. Grátis para Android. Te programa ■ A festa na Pink Elephant (Silva Jardim, 331) na noite de hoje terá um motivo especial pra ser ainda melhor. É que por lá vai rolar o lançamento da sandalinha da coleção Dance Hits da Melissa, especial pra quem quer deixar de lado o saltão e se jogar na pista sem medo de ser feliz. E pra animar ainda mais a festa, o line up conta com o som dos DJs Johnnie Pinton e Dutra Vila. Os ingressos custam R$ 40 (feminino) e R$ 60 (masculino), podendo sofrer alterações no local. ■ Um lounge bar com uma proposta bem legal abriu as portas na últi- ma quarta na Cidade Baixa. O Woodoo (João Alfredo, 577) quer rece- ber os frequentadores no clima de quem recepciona alguém em sua casa: ambiente descontraído, várias opções no cardápio (incluindo chá e café), videogames dos mais novos aos clássicos, mesa de sinuca, fla- flu, enfim, já deu pra sentir o clima, né? O bar abre de domingo a quin- ta, das 13h30min a 1h, e nas sextas e nos sábados funciona até as 2h. A coisa foi ficando preta ■ Sabe aquelas roupas e acessórios que os guris usam e as gurias odeiam e sempre reclamam? Tipo pochete? A gente foi saber o que mais do guarda-roupa masculino espanta a mulherada. Gurizes, não marquem bobeira e se agilizem. Só no blog: maispreza.com.br @maispreza /maispreza Quem disse que celular é só pra fazer ligações? Existem diversos aplicativos (programinhas que você baixa exclusivamente no seu smartphone) em que dá para se divertir fazendo montagens com as suas fotos. Nós catamos alguns bem legais, olha só: DIVULGAÇÃO / CP Novidade na Cidade Baixa: Woodoo De glamouroso a antissocial Noite Dance Hits na Pink ■ O cantor e ex-Titã Arnaldo Antu- nes se apresenta em Porto Alegre no dia 13/9. Ele traz para o Opinião a turnê do Acústico MTV. O show inicia-se às 21h e os ingressos já estão sendo vendidos nas lojas Tró- pico, A Place, Zeppelin e Complexo Cultural Urânio no valor de R$ 60 antecipados e R$ 80 na hora. 1950 — O cirurgião Evarts Graham e o estudante de Medicina Ernst L. Wynder con- cluíram que fumar cigarro por um longo período era um fator importante no au- mento notável de câncer de pulmão. 1980 — Cientistas estabeleceram o conceito de que a nicotina é extremamente viciante. 2000 — Tchau cowboy! Propagandas de cigarro são proibidas em qualquer mídia no Brasil. 2001 — Aquelas fotos bizarras e advertências sanitárias foram exigidas pelo go- verno a estamparem as embalagens de cigarro. 2003 — Lei proíbe a venda de quaisquer produtos de tabaco a menores de 18 anos. 2011 — Acabou a bagunça. Ninguém precisa mais voltar da balada como se fosse um cigarro ambulante. Foi sancionada a lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o país. 2012 — Bye canela e menta. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu a proibição do uso de aditivos de sabor como o mentol e o cravo nos cigarros co- mercializados no país. DIVULGAÇÃO / CP PEDRO VELOSO / DIVULGAÇÃO / CP GUSTAVO VARA / DIVULGAÇÃO / CP ■ Um dos festivais que mais incentiva a música e a cultura latino-america- na, o El Mapa de Todos, já está com data marca- da para a sua terceira edição em Porto Alegre. Será nos dias 6, 7 e 8 de novembro, no Opinião (José do Patrocínio, 834). Serão 15 atrações, in- cluindo artistas de Vene- zuela, Uruguai, Argentina, Chile, Peru e México e aqui do Brasil, claro. Den- tre os brazucas, quem apresenta seu novo traba- lho solo é Esteban (foto). As bandas Apanhador Só, Autoramas e Nenhum de Nós também estão com agenda marcada no festi- val. Os valores dos ingres- sos ainda não foram di- vulgados. #drops V ocê consegue acreditar que a venda de cigarros nem sempre foi proibida para crianças e que, eventual- mente, Tom — do clássico desenho Tom & Jerry — fu- mava para conquistar as gatinhas? Pois é, só que há pelo menos 30 anos a sociedade resolveu tomar um novo rumo em relação à tolerância ao cigarro. Foi na década de 80 que se estabeleceu o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data comemorada na última quarta-feira. De lá pra cá, nesse meio tempo, muito do que se pensava sobre cigarro seguiu caminhos até então impensáveis no sé- culo passado, quando o produto começou a ser produzido industrialmente. De artifício para impressionar à vilão. Esse foi o caminho lento que a cultura do tabaco percorreu. Na sua “era de ouro”, mulheres fumantes ganhavam doses ex- tras de poder de sedução, já os homens, de segurança e co- ragem. Até os anos 60, a propaganda foi criando cada vez mais perspicácia e investimento. Foi o período dourado do tabaco. Papai Noel, médicos e até bebês (!!!) eram estampa- dos em publicidades que afirmavam o quanto o cigarro era saudável e “bacana”. Por que não fumar? Na verdade, nin- guém nem se perguntava. Era de Cinzas — A partir da década de 60, pesquisas de saúde mostraram a realidade escura da nicotina e vie- ram as proibições e leis. Foi o fim da publicidade acompa- nhado da conscientização sobre os danos do vício que come- çaram o processo contra o tabaco. Mas, para grande parte dos jovens de hoje, foram as bar- reiras sociais que determinaram a decisão: vou parar de fu- mar. A verdade é que fumar, atualmente, não é nada glamou- roso, como também é trabalhoso. O jornalista Vinicius Colling, 34 anos, que o diga! Apesar de tentar se livrar do cigarro há mais de sete anos devido aos males à saúde, a imagem antissocial que o cigarro passou a ter na última dé- cada é que lhe deu a coragem que faltava. “Depois da lei que proibiu fumar em locais fechados, cada cigarro que eu acendia era um trabalhão. Nenhum dos meus amigos era vi- ciado e, quando íamos em festas, eu tinha que ir até a rua e ficar sozinho — muitas vezes no frio e na chuva”, conta Vini- cius. Os obstáculos sociais que ele começou a ter que passar para poder saciar sua vontade foram o ponto crucial que fez dele um ex-fumante livre da nicotina há dois anos. Veja no quadro ao lado as mudanças que deixaram cada vez mais claro o papel de vilão do tabaco. O glamour de ontem dá espaço ao antissocial de hoje: cigarro longe de qualquer ambiente sociável é a característica desta década Balada mais cedo Pode ser a idade. Sou um jo- vem recém-chegado na casa dos 30. Mas tenho um pedido a fazer ao mundo: vamos para a balada mais cedo? Pensem comigo: não tem motivo para uma festa começar a ficar boa às 2 horas da manhã. Nada po- de ser pior do que chegar em casa às 5, 6 horas da matina. Se for dia de semana, então, acaba com o seu expediente no dia seguinte. Se for no final de semana, faz você perder os dias de folga dormindo. Não faz sentido. Uma festa pode começar às 22 horas. Meia-noite seria o ho- rário do auge, o ápice, o ponto alto. Ali pelas 2 horas você já se divertiu à beça, já dançou, tomou alguns drinks e pode ir para casa. Se for dia de sema- na, você pode dormir até as 8 horas (um horário de acordar digno) e, se for no final de se- mana, às 10. Justo. Nos Estados Unidos, a maio- ria das festas respeita esses horários. Teria isso ligação com o rendimento da Geração Y nos estudos e no trabalho? Um país onde as pessoas dor- mem mais cedo, baseado no fa- to da festa terminar mais ce- do, é um país mais desenvolvi- do? Essa “teoria” foi levanta- da por um amigo enquanto fa- lávamos sobre os horários de festas. Fiquei pensando nis- so... Festa é ótimo, importante e muito boa na vida de qual- quer jovem, mas temos que oti- mizar mais o tempo. Falamos!