Mais da metade dos brasileiros comprou por impulso nos últimos três meses, aponta SPC Brasil Supermercados e shopping centers são os locais onde as compras impulsivas mais acontecem. Promoções e preços baixos seduzem a maioria dos compradores Conhecer e respeitar os limites do próprio bolso antes de se fazer uma compra não é um hábito muito presente para a maior parte dos brasileiros. Segundo um levantamento nacional encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’, mais da metade dos consumidores (53%) das capitais admite ter realizado pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses. O percentual é ainda maior entre as mulheres, já que seis em cada dez (57%) entrevistadas assumem a falta de planejamento em relação às suas últimas compras. Os especialistas do SPC Brasil alertam que as compras por impulso são um dos principais responsáveis pela falta de controle orçamentário e um impeditivo para que os consumidores tenham uma reserva financeira para lidar com imprevistos ou realizar sonhos. “Um dos problemas associados ao comportamento impulsivo é o risco de endividamento em excesso. Quando as dívidas vão se acumulando e comprometem o dinheiro destinado aos gastos imprescindíveis, como despesas da casa e contas de primeira necessidade, é hora de o consumidor procurar ajuda para regularizar os atrasos porque ele pode cair na inadimplência”, afirma o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Consumidor não resiste às tentações Quando perguntados sobre os produtos que menos resistiram e acabaram comprando mesmo sem haver necessidade, o item mais citado são as roupas (24%), seguidos pelos calçados (12%), CDs e DVDs (7%),
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Mais da metade dos brasileiros comprou por impulso nos últimos três meses
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Mais da metade dos brasileiros comprou por impulso nos últimos três meses,
aponta SPC Brasil Supermercados e shopping centers são os locais onde as compras impulsivas
mais acontecem. Promoções e preços baixos seduzem a maioria dos compradores
Conhecer e respeitar os limites do próprio bolso antes de se fazer uma compra
não é um hábito muito presente para a maior parte dos brasileiros. Segundo um
levantamento nacional encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’, mais da metade dos
consumidores (53%) das capitais admite ter realizado pelo menos uma compra
por impulso nos últimos três meses. O percentual é ainda maior entre as
mulheres, já que seis em cada dez (57%) entrevistadas assumem a falta de
planejamento em relação às suas últimas compras.
Os especialistas do SPC Brasil alertam que as compras por impulso são um dos
principais responsáveis pela falta de controle orçamentário e um impeditivo para
que os consumidores tenham uma reserva financeira para lidar com imprevistos
ou realizar sonhos. “Um dos problemas associados ao comportamento impulsivo é
o risco de endividamento em excesso. Quando as dívidas vão se acumulando e
comprometem o dinheiro destinado aos gastos imprescindíveis, como despesas
da casa e contas de primeira necessidade, é hora de o consumidor procurar ajuda
para regularizar os atrasos porque ele pode cair na inadimplência”, afirma o
educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli.
Consumidor não resiste às tentações
Quando perguntados sobre os produtos que menos resistiram e acabaram
comprando mesmo sem haver necessidade, o item mais citado são as roupas
(24%), seguidos pelos calçados (12%), CDs e DVDs (7%), smartphones (7%) e
livros (6%). “Estabelecer um controle orçamentário ajuda o consumidor a ter uma
visão mais ampla das suas despesas e pendências financeiras, além de evitar que
o dinheiro comprometido com gastos fixos e inadiáveis seja direcionado
impulsivamente para compras momentâneas”, explica a economista-chefe do
SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Dentre as motivações que mais levam os consumidores a fazer uma compra sem
planejamento prévio, o levantamento aponta que a principal delas é a promoção
(51%), sobretudo entre a parcela feminina de entrevistados (61%) e indivíduos da
classe C (55%). Também foram mencionados outros estímulos como a
atratividade do preço (31%), as características do produto, como funcionalidade e
beleza (6%) e a facilidade de pagamento (4%).
Supermercado e shopping lideram ranking
Os locais em que as compras impulsivas mais ocorrem são os supermercados
(30%), os shopping centers (20%) e as lojas virtuais (17%). Para a economista
Marcela Kawauti, a transformação dos supermercados em estabelecimentos
amplos e com maior variedade de produtos é uma das razões que explicam o
porquê de tantos consumidores perderem o controle do orçamento quando
visitam esses lugares. “Atualmente, os supermercados oferecem em suas
gôndolas produtos que vão além dos itens básicos como alimentação, higiene e
limpeza da casa. As grandes redes de supermercados investem cada vez mais
para despertar o desejo de consumo e as estratégias vão desde ofertar produtos
diferenciados até a maneira mais atrativa de organizar os produtos nas
prateleiras”, afirma a economista.
O estudo mostra ainda que na visão dos consumidores entrevistados, as lojas de
departamento (28%) e os sites na internet (22%) são as que mais facilitam o
acesso ao crédito, estimulando, consequentemente, as compras de itens não
considerados tão necessários.
Os especialistas do SPC Brasil argumentam que, geralmente, o consumidor, está
em busca da parcela mensal que cabe no bolso, cedendo às compras
desnecessárias, sobretudo quando existe a possibilidade de contar com o crédito
como um facilitador. “Nem sempre o consumidor pensa nos desdobramentos e
possíveis transtornos de uma compra a longo prazo não planejada. Desse modo,
ele enxerga apenas o lado da oportunidade ocasional”, afirma Marcela.
Baixe a pesquisa completa em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas