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TEMA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO LOGÍSTICA LOGÍSTICA Formação Continuada
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Logistic a 3

Jul 30, 2015

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Page 1: Logistic a 3

TEMA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

LOGÍSTICALOGÍSTICA

Formação Continuada

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LogísticaCentro Universitário Leonardo da Vinci

OrganizaçãoRoberto Gärtner

Conteudista

Reitor da UNIASSELVIProf. Ozinil Martins de Souza

Pró-Reitor de Ensino de Graduação a DistânciaProf. Janes Fidélis Tomelin

Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a DistânciaProf. Hermínio Kloch

Diagramação e CapaLucas Albino Hack

Revisão:Anuciata Moretto

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1Equipamentos de Movimentação

1 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

Com o avanço da logística e a tecnologia no que se refere à movimentação de cargas, sabemos que hoje não existe mais a necessidade da força braçal, ou seja, da necessidade de desprender grande esforço para a movimentação de cargas. São inúmeros os equipamentos disponíveis no mercado, atuando de acordo com a carga, seu peso, distância a ser percorrida, tipo de embalagem, entre outros.

Já é função do nosso cliente a entrega do nosso produto em dimensões que facilitem toda a sua movimentação. Tanto para o aspecto do recebimento, conferência, armazenagem e entrega ou deslocamento até o local de uso, onde este produto pode vir sobre paletes, o que facilita a sua movimentação.

A movimentação de material, quanto à execução de suas operações, deve considerar os seguintes fatores:

• Dimensão, peso e tipo de embalagem dos materiais.

• Distância entre pontos de carga e descarga, incluindo vias de acesso às áreas de circulação.

• Método adequado às operações: manual, mecanizado ou combinado.

Os equipamentos de movimentação de material são divididos em duas categorias:

• Viatura automotora.

• Equipamento industrial.

• Viatura automotora: é o equipamento montado sobre rodas com propulsão própria, apto a utilizar diretamente ou por adaptação, diferentes acessórios ou implementos. Sendo eles: empilhadeiras, guindaste automotor, carro pórtico, trator de armazém.

FONTE: Adaptado de: <sistemas.anatel.gov.br/sdt/PraticasTelebras/145400001.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2012.

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2 Logística

FIGURA 1 - EQUIPAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PALETIZADAS

FIGURA 2 – MAIOR EFICIÊNCIA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

FONTE: Disponível em: <www.estrada.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.

FONTE: Disponível em: <www.demagcranes.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.

• Equipamento industrial: é o equipamento montado sobre rodas, monotrilhos, vigas, colunas e ou rodízios, com sua movimentação de carga manual, motorizado ou por ação da gravidade. Como exemplo, podemos citar: empilhadeira manual, ponte rolante e pórtico, talha elevador de material, transportadores de esteira, carros de tração manual.

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3Equipamentos de Movimentação

FONTE: Disponível em: < www.therj.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.

Como existem vários modelos de equipamentos de movimentação de cargas para um armazém, seja internamente ou externamente, temos que ter o cuidado de fazer a escolha correta de compra, pois para cada tipo de carga, tipo de estocagem e movimentação, existe um equipamento mais adequado a sua utilização.

No entanto, o manuseio dos diversos materiais de um armazém pode ser feito da seguinte forma:

• Manualmente: pelo esforço físico/braçal dos funcionários, como empilhar em estantes ou prateleiras.

• Carrinhos manuais: que são empurrados pelos funcionários.

• Empilhadeiras: equipamentos com avançada tecnologia, sendo muito versáteis para o manuseio de materiais, podendo ser abastecidas a gás, combustível ou elétricas. Sua movimentação é feita de forma horizontal e vertical, alcançando grandes alturas e levantando grandes pesos.

• Paleteiras: é um tipo de empilhadeira manual, que pode ser mecânica, hidráulica ou elétrica, limitada a manuseios horizontais.

FIGURA 3 - CARRINHO DE MOVIMENTAÇÃO

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4 Logística

FIGURA 4 - PALETEIRAS

FONTE: Disponível em: < www.saojosedoscampos.olx.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.

• Pontes rolantes: é um equipamento construído de estrutura metálica, sustentada por duas vigas, ao longo das quais, a ponte rolante se movimenta, entre as duas vigas, sustentado pela estrutura corre um carrinho com um gancho.

Para que tenhamos uma boa seleção dos equipamentos de movimentação e armazenagem interna, temos que ter o cuidado de uma eficiente análise do sistema como um todo. No sentido do tipo de carga que estaremos movimentando, para obter assim uma máxima eficiência dos equipamentos e trazer agilidade, segurança e economia para à empresa.

2 ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM

Em armazenagem, costumamos designar de unidades de estocagem as estruturas destinadas a por em ordem os materiais, em relação à arrumação, localização e segurança dos materiais em estoque.

Conforme Santos (2001), as unidades de estocagem podem ser classificadas da seguinte maneira:

• Estante: estrutura metálica ou de madeira, podendo ser desmontável, tendo sua grande utilidade de guardar e armazenar os mais diversos tipos de materiais. No entanto, com peso e volume relativamente pequenos. Sua montagem é feita tanto horizontalmente, como verticalmente o que facilita o acesso à mercadoria e o grande aproveitamento de espaço de um armazém ou almoxarifado.

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5Equipamentos de Movimentação

• Porta estrados: é uma estrutura que pode ser metálica ou de madeira reforçada, utilizada para o suporte dos estrados, o que facilita a armazenagem em grandes quantidades e de forma horizontal, ocupando assim o espaço aéreo de um armazém.

• Armação de estocagem: é um tipo de estocagem destinada a mercadorias cujas características impeçam a utilização de estantes, estrados, portas-estrado, caixas ou engradados. Em geral, são compostas de metal ou madeira tratada.

• Estrado: é uma estrutura de madeira tratada, plástica ou metálica em formato retangular ou quadrada, onde sobre esta armação ou estrutura podemos armazenar vários tipos de materiais, como: caixas, tambores, bombonas, peças, pneus, latas, entre muitas outras, desde que devidamente armazenadas ou com uma amarração. O estrado pode ser movimentado e armazenado em grandes alturas por uma empilhadeira, o que facilita toda a sua movimentação e logística.

FIGURA 5 - ESTRADO OU PALETE

FONTE: Disponível em: <www.ecobem.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.

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6 Logística

FIGURA 6 - ESTANTE PARA ESTRADOS

FONTE: Disponível em: <www.galeria.cuiket.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.

• Engradado: é uma estrutura metálica, plástica ou de madeira tratada, de seção retangular ou quadrada, com abertura na parte superior ou lateral, formada de grades, cruzetas ou travessas de fechamento. Destinadas à estocagem de material que tem características fragilidade, formato irregular.

• Caixa de estocagem: sua estrutura pode ser metálica, plástica ou de madeira tratada, com formato retangular ou quadrada, com uma abertura na parte superior, possuindo ou não alças nas laterais para sua sustentação. Sua finalidade é estocar diversos tipos de materiais ou produtos, podendo ser movimentadas por empilhadeiras de garfo.

3 INTRALOGÍSTICA OU LOGÍSTICA INTERNA

A intralogística nada mais é do que a logística interna da movimentação e armazenagem. Assim que recebemos e conferimos uma matéria-prima ou insumo, o mesmo será deslocado, movimentado até o estoque ou a determinada área de produção, através dos mais diversos tipos de movimentação de materiais como carrinhos, empilhadeiras, talhas, entre outros. Essa movimentação interna (dentro da empresa), chamamos de intralogística.

A logística sem dúvida é o sinônimo de transporte externo como o transporte rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário e dutovias. Apesar de

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7Equipamentos de Movimentação

4 ATIVIDADES BÁSICAS DA ARMAZENAGEM

Estudamos que a atividade da armazenagem é de guardar em local adequado e seguro os materiais da empresa, sempre com o objetivo de preservar a sua característica e controle até o seu consumo final.

Com o uso da tecnologia através de programas específicos à sua modalidade, podemos ter total controle dos materiais estocados em relação a sua movimentação, acuracidade, validade, valor, históricos de consumo, previsão de consumo e, principalmente, a necessidade de reposição de estoque.

Para Santos (2001), as atividades básicas da armazenagem são formadas por um processo constituído de três etapas distintas que são:

• Recebimento: é a execução, pelo setor específico, de um conjunto de operações que envolvem a identificação do material recebido, o confronto do documento fiscal com o pedido, a inspeção qualitativa e quantitativa do material e a aceitação formal do mesmo.

• Estocagem: é a execução, pelo setor específico, de um conjunto de operações relacionadas à guarda do material. A estocagem constitui um ponto vital na formação do conjunto de atividades de armazenagem, exigindo técnicas específicas para o alcance da eficiência, da racionalização e da economia desejadas.

• Distribuição: é a execução, pelo setor específico, de um conjunto de operações próprias relacionadas com a expedição do material, que envolve a acumulação do material recebido da estocagem, a embalagem adequada e a entrega do requisitante.

Todo trabalho realizado em armazenagem, exige investimentos em instalações, equipamentos e treinamento de profissionais que irão operar toda essa estrutura. As empresas voltadas a esse investimento, podem medir o retorno do investimento através da agilidade, giro correto dos materiais, praticidade, acuracidade dos estoques e no atendimento aos seus clientes. Entretanto, um grande número de empresas coloca ênfase igual ou maior em

criticarmos as condições de infraestrutura no Brasil em especial, as rodovias e os portos, deixamos de dar atenção para as instalações internas e ver a origem destes fatores, a qual chamamos de intralogística. O que tem como grande função a movimentação de materiais de uma forma ágil, segura e sem a necessidade do esforço físico ao ser humano.

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8 Logística

sua habilidade de receber um retorno sobre o ativo, que é uma mistura de margem de lucros e capital de giro.

Para Banzato (2003), os desafios que a armazenagem enfrenta é o resultado do ambiente de armazenagem na dinâmica de hoje, do aumento das demandas dos clientes e exigências de maior desempenho do armazém.

• RFID (Radiofrequency Identification data)

Etiquetas de Radiofrequencia

Mediante o poder da tecnologia de informação, em todo o mundo, é normal que grande parte dos armazéns tenha que acompanhar a evolução nesta área e utilizem a RFID. O que os torna mais automatizados na identificação de cargas, tornando-se mais competitivo no mercado, otimizando os processos, tornando mais ágil e evitando erros. Em outras palavras, a RFID é mais uma grande evolução tecnológica, que vai ajudar muito às empresas a ter controle total de suas atividades de armazenagem.

A tecnologia de RFID caracteriza-se através da identificação de forma automática de uma etiqueta ou transponder, no instante em que a mesma acesse um campo magnético que possibilita a transmissão automática das informações constantes na etiqueta ou no transponder.

Este tipo de sistema – RFID: são implantados em ambientes industriais, onde sua forma de atuação se dá através de dados portáteis, permitindo o acesso a dados e modificações em qualquer ponto durante os processos de rastreamento ou localização. Outra grande vantagem é fornecer capacidade para análise, entrada, saída, distribuição automática de informação com agilidade, segurança, sem contatos e sem limitações.

• WMS (Warehouse Management System)

Sistema de Gerenciamento Eletrônico da Armazenagem

WMS é um conjunto de softwares de gerenciamento de informações, que controlam eletronicamente as operações nas áreas de armazenamento. Este sistema utiliza as mais modernas ferramentas gerenciais, que planejam com grande eficiência a execução das tarefas, com alto nível de controle e acuracidade (furos de estoque) do inventário, reduzindo a possibilidade de falha das pessoas no processo, eliminando erros, esquecimentos e agilizando todos os processos.

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9Equipamentos de Movimentação

Para Banzato (1998), um WMS, é um software de gestão, que otimiza todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e burocráticas (fluxo de informações) dentro do processo de armazenagem. Incluindo recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventários, entre outras.

FONTE: Adaptado de:< http://www.vmautomacao.com.br/armazenagem.htm>. Acesso em: 23 jun. 2012.

WMS é, portanto um sistema completo de gerenciamento de armazém que torna ágil o ciclo de armazenamento de mercadorias, desde o momento em que a mercadoria é recebida até a separação e expedição. Todo esse trabalho é feito através de um eficiente gerenciamento de informações com alto nível de controle em fluxo de informações, sem esquecer-se do alto nível de controle em fluxos de mercadorias e inventário.

Em resumo, o WMS é um sistema de alta tecnologia, onde uma das formas de utilização é através da radiofrequência, que propicia alta confiabilidade para identificar, coletar, rastrear, controlar e transmitir dados eletronicamente, através de frequência modulada (entre 134,2 e 124,2 kHz). Sua forma de trabalho segue da seguinte maneira: o sinal de código de barras é captado, decodificado e lido. Simultaneamente, a mensagem é transmitida por radiofrequência para uma base de rádio, diretamente ou usando repetidores. Essa base de rádio, por sua vez, converte o sinal de radiofrequência em sinal elétrico e o transmite para o computador, colocando a mensagem à disposição do sistema.

Contudo, o uso do WMS só oferece vantagens e benefícios aos armazéns, sendo eles:

• Redução de custos de armazenagem.

• Maior controle de informações.

• Alta acuracidade dos estoques.

• Melhora o nível de serviço prestado ao cliente.

5 TIPOS DE PREPARAÇÃO DE CARGAS

Os tipos de preparação de cargas podem ser definidos como:

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- Carga unitária – unitização.

- Conteinerização.

- Paletização.

• Carga Unitária

Este tipo de carga permite uma maximização dos vários equipamentos de transporte, em especial a empilhadeira com garfos, que é o meio de transporte e armazenamento de cargas mais importante das empresas. Dos dispositivos que favorecem a formação da carga unitária são muitos, mas o mais conhecido é o palete.

Conforme Moura (1998), as vantagens que a carga unitizada apresenta são:

- Reduz os custos de movimentação/transporte.

- Elimina a movimentação de itens individuais.

- Permite a movimentação de cargas maiores.

- Acelera a movimentação de materiais.

- Reduz o tempo de carga e descarga.

- Reduz o custo de embalagem de distribuição.

- Reduz o tempo e despesas de rotulagem de itens individuais.

- Permite o uso máximo do espaço.

- Reduz os danos ao material e as embalagens.

- Reduz o número de furtos em trânsito e na estocagem.

- Reduz o tempo de custo do inventário físico.

- Menor perda de tempo na localização do material.

- Possibilita um bom acesso a todos os produtos estocados.

• Conteinerização

É um meio onde as cargas são transportadas dentro de contêineres,

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11Equipamentos de Movimentação

podendo ser intercambiadas e transferidas entre diferentes modalidades de transporte ou de um veículo para outro, sem que a carga seja manipulada.

Os tipos de contêineres podem ser os seguintes:

- Carga seca.

- Teto aberto.

- Abertos.

- Granel.

- Ventilados.

- Isolados.

- Frigoríficos.

- Tanques.

- Especiais.

• Paletização

A paletização vem sendo utilizada em empresas que tem a necessidade de manipulação/movimentação rápida e estocagem horizontal de grandes quantidades de carga. Sua movimentação é realizada em lotes de caixas, sacos e engradados, faz com que as cargas sejam transportadas e estocadas em uma só unidade.

Porém, alguns fatores devem ser considerados na escolha de um palete. Dentre eles podemos citar:

- peso;

- resistência;

- tamanho;

- necessidade de manutenção;

- umidade;

- tamanho das entradas para os garfos da empilhadeira;

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- custo;

- capacidade de carga;

- tipos de carga;

- capacidade de empilhamento;

- possibilidade de manipulação por transportador.

6 TIPOS DE EMBALAGENS

Se existe um segmento que teve grande crescimento a nível mundial, podemos dizer que foi a embalagem. A embalagem se tornou parte do produto, e cada produto tem a sua embalagem desenvolvida de acordo com a sua especificação e finalidade.

Desta forma, a embalagem se tornou parte integrante do produto como forma de apresentação contendo seus dados, como: peso, ingredientes, concentração, data de fabricação, validade, componentes, entre outros, como é o caso de produtos de supermercado, e que contribuem no fator de venda do produto, ou digamos, apresentação do produto onde se identifica uma foto ou desenho do produto.

Outro aspecto de grande importância no desenvolvimento de uma embalagem, sempre levando em consideração ao tipo de produto que terá na embalagem, é quanto ao seu deslocamento, movimentação, armazenagem, empilhamento e como será o trajeto e o tipo de transporte até o cliente final.

Imaginemos uma carga que será manuseada por uma transportadora, ou outra que seguirá num container de navio por vários dias até o seu destino. Para que o produto chegue em perfeitas condições após todo esse manuseio e transporte. Vamos concordar que a embalagem deve oferecer resistência e segurança ao produto até seu destino final.

Se pegarmos o exemplo de um produto, como: geladeira, fogão ou máquina de lavar, podemos verificar que a sua embalagem não requer uma foto ou desenho do produto, mas sim uma proteção para impactos, de preferência paletizada para agilizar a carga, descarga e movimentação.Por último, uma identificação do produto que estamos movimentando que de certa forma é frágil.

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13Equipamentos de Movimentação

Outro tipo de embalagem que requer muita atenção e cuidado é a embalagem que armazena produtos perecíveis, como congelados tipo: peixe, camarões, pizzas. Onde a embalagem deve estar sempre em local de baixa temperatura e resistente a essa temperatura, sem deformar ou danificar o produto que está acondicionado em seu interior. Visto que, também sofre grande movimentação e manuseio até seu destino final.

Conforme Moura e Banzato (1997), entende-se como sistema de embalagem tudo aquilo que a envolve. Suas operações e materiais necessários para mover os produtos do ponto de origem até o de consumo, inclusive maquinários e veículos para o seu embarque.

• Embalagem primária: é aquela que contem o produto (vidro, lata, plástico etc.).

• Embalagem secundária: é o acondicionamento.

• Embalagem terciária: são as caixas de madeira, papelão, plástico etc.

• Embalagem quaternária: é a que envolve o contenedor, facilitando a movimentação e armazenagem.

FONTE: Disponível em: <www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/.../RE_0732_0843_01.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2012.

Para Gurgel (2000), a embalagem completa de um produto é formada por embalagens especializadas, conforme relacionado:

• Embalagem de contenção.

• Embalagem de apresentação.

• Embalagem de comercialização.

• Embalagem de movimentação.

• Embalagem de estocagem.

• Embalagem de transporte.

Já em relação à embalagem ou conjunto de embalagens pode ser assim classificada:

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14 Logística

• Embalagem de quinto nível: é a conteinerizada ou especial para grandes distâncias.

• Facilitar a estocagem e o manuseio.

• Promover melhor utilização de equipamentos de transporte.

• Fornecer proteção a produtos.

• Promover a venda de produtos.

• Alterar a densidade de produtos.

• Facilitar o uso de produtos.

• Fornecer valor de reutilização a clientes.

FONTE: Disponível em: < tconline.feevale.br/tc/files/0002_1289.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2012.

FONTE: Disponível em: < www.transportes.eng.br/LogBallou2.odt>. Acesso em: 23 jun. 2012.

Em muitos casos, a embalagem pode representar um custo elevado para as empresas. No entanto, sabemos da importância e do retorno que uma boa embalagem. Diversas são as razões pelas quais há despesas de embalagem.

Entre elas, estão as seguintes, conforme Ballou (2001):

7 CATEGORIA DE CARGAS, RISCOS E AVARIAS

A categoria de cargas é representada pelo tipo de produtos que possuem características diferentes e particulares como as cargas perigosas, compostas por produtos radioativos, tóxicas, venenosas etc. Temos também os produtos frágeis, que devem ser protegidos contra impactos, quedas, umidade e que devem ser identificadas através de símbolos, o que garante a sua movimentação junto aos operadores.

Na categoria de cargas, a simbologia tem papel fundamental na identificação do produto que se está transportando. Um dos objetivos destes símbolos, além da identificação do produto, é agilizar e garantir com segurança as operações de carga, descarga, manuseio. Além de prevenir danos

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15Equipamentos de Movimentação

ao produto e riscos à saúde e ao meio ambiente.

É importante que essa linguagem seja de identificação em qualquer parte do mundo, tanto na língua do exportador quanto na do importador.

A seguir, podemos identificar os símbolos mais usados e conhecidos.

• Cuidados com o produto

FIGURA 7 - CUIDADOS COM O PRODUTO

FIGURA 8 - PRODUTOS PERIGOSOS

FONTE: Disponível em: <www.hesafe.blogspot.com>. Acesso em: 22 jun. 2012.

FONTE: Disponível em: <www.hesafe.blogspot.com>. Acesso em: 23 jun. 2012.

• Produtos perigosos

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16 Logística

A falta de identificação nas cargas pode trazer grandes prejuízos, transtornos tanto ao fornecedor como ao cliente, sem falar no profissional que está manuseando esta mercadoria que pode graves ferimentos.

Apesar de todo esse cuidado na identificação de cargas, os riscos e avarias são frequentes tanto no transporte interno no Brasil como no deslocamento da carga para outros países ou de outros países para o Brasil.

Os riscos e avarias de carga mais frequentes, são fruto de um descuido humano, fazendo com que a carga fique molhada, pegue umidade, queda da carga, desvio para outra localidade, roubo, perda, entre tantos outros, apesar de toda uma tecnologia de identificação, rastreabilidade as avarias vem ocorrendo.

Mais uma vez, o fator embalagem e a sua identificação correta, pode amenizar e ajudar a conter o alto risco e avarias nas cargas tanto no Brasil como em qualquer parte do continente.

8 TIPOS DE MODAIS

Quando falamos em tipos de modais de transporte, vamos entender como tipos de transportes utilizados para deslocar nossa carga de um local a outro.

Dentre os tipos de modais existentes temos:

- Transporte Marítimo.

- Transporte Rodoviário.

- Transporte Ferroviário.

- Transporte Aéreo.

- Transporte Hidroviário.

• Transporte Marítimo

Seu transporte é feito pelo mar através dos mais diversos tipos de navios (embarcações), conforme o tipo de produto/carga que esta transportando. Atinge todos os continentes e quase todos os países, sendo o meio de transporte mais utilizado no mundo em função de seu baixo custo,

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17Equipamentos de Movimentação

agilidade e eficiência.

O importante na escolha do transporte marítimo para a nossa carga para um outro país, é estarmos atentos à estrutura portuária automatizada e com capacidade de carga e descarga suficiente para que possa atender toda a demanda e que possibilite uma redução de custos.

No transporte Marítimo, podemos contar com uma logística de movimentação da carga tanto no seu recebimento no porto, como no seu desembarque do navio e saída do porto até o destino final, que em grande parte é feito através de container. Todavia, para facilitar esse transporte marítimo, existem diferentes tipos de navios sendo eles assim classificados:

• Navios Gearless: são muito utilizados para o transporte de containers e com grande capacidade de armazenamento. São navios dos mais diversos portes e sua principal característica é não ter equipamentos de movimentação de carga como guindastes ou pontes rolantes.

FIGURA 9 - NAVIO GEARLESS

FONTE: Disponível em: <http://www.hapaglloyd.com>. Acesso em: 23 jun. 2013.

• Navios Self Loading Sustaining: são navios que tem como característica seus próprios guindastes, facilitando e agilizando as suas cargas e descargas no porto, sem a necessidade de utilizar os equipamentos do porto o que em parte reduz custo de operação e o tempo de permanência no porto.

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18 Logística

FIGURA 10 - NAVIO COM GUINDASTE

FONTE: Disponível em: <www.hapaglloyd.com>. Acesso em: 23 jun. 2012

• Navios de carga Geral: mais conhecidos como navios convencionais, cuja carga é transportada solta ou unitizada, normalmente em pallets, o que agiliza as operações de carga e descarga. Esses navios podem ser equipados com pontes rolantes, contendo grandes porões para a movimentação de cargas como madeira, entre outros.

• Navios frigoríficos: são os navios para o transporte de cargas refrigeradas ou congeladas para o transporte de carnes. Considerados navio de operação lenta e sujeitos às condições climáticas, com grande necessidade de mão de obra para efetuar o embarque e desembarque da carga.

• Navios graneleiros: o próprio nome já diz. São específicos para o transporte de carga solta ou a granel para o transporte de trigo, milho, soja, minérios, entre outros.

• Navios tanque: são todos os navios projetados com grande capacidade para o transporte de produtos líquidos como, combustível, químicos, onde um grande exemplo de empresa que opera com este tipo de navio é a Petrobrás.

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19Equipamentos de Movimentação

FIGURA 11- NAVIO TANQUE DA PETROBRÁS

FONTE: Disponível em: <www.economia.terra.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.

• Navio Roll on Rollo f (Ro-Ro): são navios totalmente diferentes dos demais, por possuírem rampas de acesso aos seus porões, que em geral ficam localizados na parte traseira do navio, podendo ser esta abertura também na parte lateral. É um tipo de navio utilizado para vários tipos de carga, pois permite que caminhões entrem no navio através de rampas para fazer a descarga da mercadoria.

Em geral, são embarcações usadas para transportar grandes máquinas ou equipamentos, tratores, ônibus, caminhões e automóveis nos seus porões, possuindo uma regulagem de altura, o que permite que na parte superior do navio possa carregar containers. Outro grande diferencial deste tipo de navio é a sua agilidade, rapidez tanto ao carregar ou descarregar o navio, visto que dispensa o uso guindastes.

• Navios Full Container: dentre os tipos de navios, este é o mais utilizado para o transporte de cargas internacionais. Pelo fato de transportar qualquer tipo de mercadoria desde que seja em containers, podendo ser uma carga seca, líquida, sólida ou congelada, pois o navio tem energia para manter resfriado o container. São navios que operam em qualquer tipo de condição climática, sendo também muito ágeis para efetuar a sua carga ou descarga. É um tipo de navio que tem mostrado seu aumento na fabricação visto que sua capacidade pode variar em transportar 8.000 containers, chegando no patamar de 11.000 e até 15.000 containers.

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20 Logística

• Transporte Rodoviário

Ente tipo de modal é o mais utilizado pelo Brasil em função do seu enorme território e da falta de opção por outro tipo de transporte como o ferroviário. Basta lembrar que o Brasil possui a segunda maior frota de caminhões do mundo. Razão pela qual nossas rodovias estão, constantemente, congestionadas de caminhões dos mais diversos tipos e modelos.

Keedi e Mendonça (2000) destacam algumas vantagens e desvantagem do modal rodoviário, sendo:

Vantagens:

- entrega porta a porta;

- faz a ligação com outros modais;

- pouco manuseio de carga, reduzindo os índices de avarias;

- rapidez em curtas distâncias;

- atinge vários pontos, não precisando descolar a carga até o porto;

- versatilidade: os caminhões podem ser transportados em barcos;

- utilização de embalagens mais simples com menor custo operacional;

- maior disponibilidade de vias de acesso;

- prontidão: embarque e partidas mais rápidas, com possibilidade de programar horários precisos;

- o custo dos seus equipamentos em relação aos outros modais viabiliza a atuação de pequenas e médias empresas na atividade de transporte ou serviços;

- por sua flexibilidade, é indicado para distribuição urbana;

- grande disponibilidade de empresas no mercado aliada a uma gama diversificada de caminhões específicos para cada tipo de carga.

Desvantagem:

- frete normalmente mais elevado;

- extrema limitação na capacidade transportada;

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21Equipamentos de Movimentação

- alto custo de sua infraestrutura, tornando-o menos competitivo;

- altos índices de poluição ambiental;

- contribuição para os problemas de trânsito (já caótico em algumas cidades), ocasionando aumento dos custos de combustível e aumentando os índices de poluição;

- obriga a manutenção contínua das vias rodoviárias, trazendo novos custos que são cobrados na forma de impostos à população;

- alto índice de acidentes nas estradas;

- sujeito a roubos constantes de carga (os caminhões encarecem o seguro e, em alguns casos, são necessários gastos com empresas de escolta);

- alto custo de manutenção dos veículos.

É importante entender que para cada tipo de carga a ser transportada, da distância que irá percorrer, do tempo que levará até o seu destino final e do peso desta carga, a escolha do tipo de caminhão é fundamental. Pois para cada tipo de carga, existe um tipo adequado de caminhão. Há veículos com variação de dois ou três eixos, até os mais especializados com seis eixos e grande capacidade de carga.

Os tipos mais utilizados são, conforme Keedi e Mendonça (2000) são:

- Caminhões.

- Carretas.

- Cegonheiras: transporte de veículos.

- Boogies/Trailers/Chassis: para transporte de containers.

- Bitrens e treminhões: veículos articulados, podendo transportar até 70 toneladas.

• Transporte Ferroviário

É o transporte realizado por trens, sendo este um dos transportes mais utilizados na Europa, Estados Unidos, Japão, entre outros países. No Brasil, predomina o transporte rodoviário, mas podemos afirmar que nos últimos anos o governo tem investido no transporte ferroviário e existem novos projetos para ampliar a rede ferroviária no Brasil.

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22 Logística

Como todo tipo de transporte, o modal ferroviário também tem suas vantagens e desvantagens como lista Keedi e Mendonça (2000).

Vantagens:

- por utilizar combustível de valor mais barato (diesel ou energia elétrica), o valor do frete torna-se acessível aliado à grande capacidade de transporte;

- livre de congestionamento;

- a localização dos terminais poderá ser próxima de centros produtores, diminuindo o custo logístico de transferência de carga;

- possibilidade de transportar grandes quantidades, dependendo dos vagões e locomotivas utilizadas, que podem transportar de 25 a 100 toneladas;

- flexibilidade em negociação de fretes mais competitivos, de acordo com o volume transportado;

- baixos índices de poluição;

- favorece a instalação de terminais particulares dentro de ou próximo às unidades produtoras;

- operações simples, sua reserva é feita de forma direta com a transportadora;

- infraestrutura mais barata entre os modais.

Desvantagens:

- lentidão na entrega devido à baixa velocidade e mobilidade dos trens;

- o trajeto não pode ser alterado;

- custo elevado quando da necessidade de transbordos;

- alto índice de furtos em razão de percursos maiores e da armazenagem entre a origem e o destino final;

- tarifas não competitivas para pequenos lotes de carga;

- problemas de variação de bitola, impedindo o acesso;

- apresenta níveis de serviço inferiores, exigindo o uso de caminhões (modal

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23Equipamentos de Movimentação

rodoviário) para completar o serviço;

- transbordo constante de carga.

O transporte ferroviário foi construído a muitos anos, e hoje conta com uma avançada tecnologia o que o tornou rápido e com grande capacidade de transporte de pessoas. No transporte de cargas, também conta com toda uma tecnologia e foi adaptado para atender qualquer tipo de carga, sendo ela, a granel, seca, líquida, containers, solta, veículos, entre outras.

• Transporte aéreo

Para Nascimento (2007), o transporte aéreo é bastante utilizado para cargas urgentes ou pequenos volumes, tendo como característica principal a rapidez e a possibilidade de atingir qualquer lugar do planeta em um curtíssimo espaço de tempo, embora tenha uma menor capacidade de carga e, em geral, o frete é o mais caro em relação a outros modais.

De acordo com Silva e Porto (2003), há uma série de vantagens e desvantagens relacionadas ao transporte aéreo.

Vantagens

- indicado para mercadorias com urgência na entrega;

- o OWB (Airway Bill) pode ser emitido antecipadamente ao embarque;

- os aeroportos estão normalmente localizados próximos aos grandes centros de produção e comercialização nas principais cidades do planeta;

- os fretes internos para colocação das mercadorias nos aeroportos são mais baixos ou inferiores, e o tempo mais curto de operações devido à localização dos mesmos;

- proporciona confiança, devido ao cumprimento do contrato de transporte, tanto em seus prazos estabelecidos no embarque, quanto à chegada ao destino e com baixo índice de avarias e extravios de cargas;

- a rede de transporte aéreo internacional atinge países sem litoral e regiões inacessíveis, com maior facilidade em relação aos outros modais de transporte;

- proporciona embarques e recebimentos diários, reduzindo os custos dos estoques;

- entrega e utilização mais rápida do produto adquirido, proporcionando

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24 Logística

com isso, maior competitividade de que o utiliza;

- redução de custos e manipulação das embalagens;

- seguro de transporte menor em relação ao marítimo.

Desvantagens

- frete mais caro em relação aos outros modais;

- menor capacidade de carga;

- não permite a movimentação de cargas a granel como minérios, petróleo, químicos, grãos etc., devido ao não cumprimento do princípio da economicidade dos transportes;

- devido ao alto custo das tarifas aéreas, alguns produtos semimanufaturados, manufaturados e matérias-primas não tem condição de absorver os valores de fretes;

- a legislação do transporte aéreo possui severas restrições quanto ao transporte de produtos perigosos, visando preservar a integridade dos passageiros e da aeronave;

- custo de infraestrutura elevado.

• Transporte Hidroviário

É o transporte feito através de rios com pequenas e médias embarcações, onde o Brasil é privilegiado em termos de recursos hídricos e de vias navegáveis, sendo que se destacam como principais hidrovias no Brasil a hidrovia Tietê-Paraná e a hidriovia Taquari-Guaíba.

O transporte hidroviário realizado através dos rios é conhecido e considerado como transporte de interior, podendo ser nacional ou internacional, quando há ligação por rios entre dois países.

Vantagens

- economia em combustível;

- grande capacidade de carga;

- custo baixo de frete;

- maior segurança no transporte;

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- menor poluição ambiental.

No Brasil, possuímos uma grande quantidade de rios navegáveis, porém o modal de transporte não é explorado como deveria ser, uma vez que no passado, muitas cidades foram desbravadas e tiveram seu início econômico através de seus rios.

Atualmente, no Brasil, este tipo de modal é utilizado para o transporte de produtos agrícolas e outros de baixo valor agregado, como, minério, cimento, madeira e derivados de petróleo, sendo a sua grande concentração na região da Amazônia para o transporte de produtos manufaturados e madeira da região.

12 ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

Atua na regulação e fiscalização de transportes nos ramos rodoviários, ferroviários e dutoviários do Brasil.

Cabe à ANTT, como atribuições específicas pertinentes ao Transporte Rodoviário de Cargas promover estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários de carga.

Na reunião com os transportadores autônomos realizada dia 6 de fevereiro, o governo federal prometeu encaminhar ao Congresso projeto de lei disciplinando o transporte rodoviário de cargas.

Baseado em proposta da NTC, o documento estabelece que o transporte rodoviário remunerado, exercido por empresas ou autônomos, depende de inscrição prévia no Registro Nacional de Transportes Rodoviários de Carga (RNTR-C) do Ministério dos Transportes.

[...]

FONTE: Disponível em: <http://www.coopercordia.com.br/?id=noticias&idn=25>. Acesso em: 23 jun. 2012.

• NTC – Associação Nacional do Transporte Rodoviário de carga

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26 Logística

O resultado deste movimento, comandado pela NTC – Associação Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, foi a lei n. 6.813. Também conhecido como lei do capital estrangeiro, este diploma legal determinava que o transporte rodoviário de cargas só poderia ser explorado por empresas que tivessem sede no Brasil e pelo menos 4/5 de capital nacional, além de direção e administração confiadas exclusivamente a brasileiros.

Em 15 de fevereiro de 1978, quando a Portaria DG-05, do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – DNER, criada como instrumento de fiscalização do hoje extinto ISTR – Imposto sobre Transporte Rodoviário, instituiu o RCTR-C – Registro e Cadastro do Transportador Rodoviário de Carga.

Limite de responsabilidade do transportador. A responsabilidade civil do transportador pelos possíveis prejuízos causados em razão da perda, danos ou avarias à carga transportada tem como limite o valor declarado pelo expedidor. Que de um modo geral, é o valor que consta na nota fiscal, podendo ser consignado em contrato de transporte. A responsabilidade abrange ainda, o valor do frete e do seguro, se tais valores tiverem sido suportados pelo embarcador.

FONTE: Disponível em: <http://www.ntc.org.br/regtrc.htm>. Acesso em: 23 jun. 2012.

FONTE: Disponível em: <http://www.ntc.org.br/regtrc.htm>. Acesso em: 23 jun. 2012.

FONTE: Disponível em: <www.cimentoitambe.com.br/.../legislacao-do-transporte-rodoviario-d...>. Acesso em: 23 jun. 2012.

• RCTR-C – Registro e Cadastro do Transportador Rodoviário de Carga

É o seguro do transporte, onde sua contratação é obrigatória. Sendo que sua contratação pode ser realizada pelo contratante dos serviços de transportes como o embarcador, expedidor da mercadoria. O transportador estará obrigado a realizar a contratação de seguro quando não houver a contratação por parte do embarcador.

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27Equipamentos de Movimentação

As exigências para o registro no RNTR-C, já definidas pela lei, como para o autônomo, a comprovação de propriedade, copropriedade ou arrendamento de veículo de aluguel; experiência de três anos ou aprovação em curso específico; para a empresa de transporte, ter sede no Brasil; comprovar a propriedade ou arrendamento de veículo de carga; indicar um responsável técnico e demonstrar capacidade financeira e idoneidade dos sócios e do responsável técnico.

FONTE: Disponível em: <www.portalntc.org.br/index.php?option=com...id...lei...>. Acesso em: 23 jun. 2012.

• RNTR-C – Registro Nacional dos Transportes Rodoviários de Carga

Para atender aos preceitos constitucionais, a ANTT criou o Registro Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas – RNTR-C. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com base na Lei n° 10.233, de 05 de junho de 2001 (artigo 14-A e art. 26, IV), através da Resolução n° 437, de 17 de março de 2004, institui o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga – RNTR-C, e dispõe sobre a inscrição no mencionado registro.

Pode conter o registro de duas categorias de pessoas físicas ou jurídicas que podem exercer a atividade de transporte de cargas, sendo elas o TAC e ETC.

• TAC (Transporte Autônomo de Cargas)

• ETC (Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas)

Em relação às outras exigências para a inscrição no RNTR-C, sempre devem ser fixadas, de acordo com a ANTT na regulamentação da lei, em especial, a documentação a ser apresentada e os procedimentos a serem adotados para a inscrição.

12 FRETE

É o transporte realizado pelas transportadoras. Onde no transporte rodoviário, temos a livre concorrência, que permite a cada transportadora praticar seu preço, sendo que o mecanismo de formação de preços no transporte rodoviário de carga baseia-se em três componentes básicos.

Sendo eles:

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28 Logística

- Frete-peso.

- Frete-valor.

- Taxas complementares.

Uma prática comum que os transportadores adotam é negociar o valor do frete, considerando a distância e quilometragem percorrida. Esta análise implica preços para rotas curtas e preços altos para rotas mais longas.

As rotas curtas consomem mais recursos e, desta forma, serão pouco lucrativas para as empresas especializadas. Assim, a distribuição final fica a cargo de transportadores de menor porte, o que muitas vezes, diminui a qualidade e a confiança na prestação de serviço das operações de logística.

O frete é classificado em duas modalidades, sendo elas:

• Frete pré-pago: onde o frete é pago no embarque da mercadoria. Sendo que no comércio exterior, o valor é pago pelo exportador, já no comércio nacional, o valor é pago pelo remetente;

• Frete a pagar: o frete é pago no seu destino, onde no comércio exterior, o importador paga o frete, e no comércio nacional, o destinatário.

13 SEGUROS

É conhecido que durante o trajeto ou deslocamento de uma mercadoria, a mesma corre riscos diversos e está sujeita a sofrer danos como roubo, incêndio, acidentes no trajeto. Sendo assim, o início da história do seguro está diretamente relacionado ao transporte.

No Brasil, o seguro surgiu em 1808. De acordo com Keedi (2003), a trajetória do seguro no Brasil é descrita a seguir.

No Brasil, o seguro surgiu em 1808, com a chegada da família real ao país, que atendia pelo nome de Boa-Fé, sendo que as normas eram reguladas pela Casa de Seguros de Lisboa. Já a primeira legislação brasileira sobre seguro, que tratava somente do seguro de deslocamento marítimo, surgiu com o Código Comercial Brasileiro em 1850.

O seguro da ao segurado uma tranquilidade em relação a perda material o que pode corresponder a um grande valor financeiro guando se trata de um caminhão ou do valor de sua carga. Essas perdas ou prejuízos decorrentes no trajeto da carga são totalmente cobertos pelo seguro, onde o objetivo do

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seguro é de ressarcir as perdas que possam vir a acontecer durante o trajeto ou deslocamento da carga da origem ao seu destino.

Desta forma, o princípio básico do seguro é garantir a reposição da carga/material que sofreu avarias ou foi roubado, além de não permitir que o segurado receba uma indenização superior a que tem direito.

Considerando a importância do setor de seguros, o governo estabeleceu normas e regulamentos, conforme o quadro a seguir com seus respectivos órgãos e atribuições:

• CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados

- Regulamentar e fiscalizar o funcionamento das entidades envolvidas na atividade de seguro. Determinar as características dos contratos de seguro.

- Estabelecer normas para o setor.

- Autorizar corretoras e seguradoras a operar no mercado.

- Estabelecer normas para a profissão de corretor de seguros.

• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados

- Fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas pelo CNSP.

- Controlar as entidades envolvidas na atividade de seguro.

- Estabelecer as condições das apólices de seguro.

- Aplicar as sanções previstas pelo CNSP nas empresas que não cumprem as normas estabelecidas.

• IRB – Instituto de Resseguros Brasil

- Regular, controlar e fiscalizar as operações de resseguros, cosseguro, e retrocessão.

- Estabelecer taxas, bem como receber prêmios e pagar indenizações.

- Realizar os resseguros para as seguradoras, quando os valores segurados por elas ultrapassam os limites técnicos estabelecidos pelo CNSP.

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30 Logística

14 COMPANHIAS SEGURADORAS

15 CUSTOS TIPOS E COMPOSIÇÃO DO TRANSPORTE

Segurar os bens dos clientes, de acordo com sua determinação e indenizá-los pelos danos ou perdas sofridas pela carga segurada. Ressegurar todas as responsabilidades assumidas que excedam seus limites de suporte desde que autorizada pelo IRB.

• Corretor de Seguros

Fazer a intermediação entre o cliente que deseja segurar um bem e uma empresa seguradora com interesse neste tipo de seguro. Tem responsabilidade civil e responde por problemas de omissão e ou negligência perante segurados e seguradoras.

FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3tUAB/transporte>. Acesso em: 25 jun. 2012.

Toda empresa tem como grande objetivo além do lucro, o de reduzir, significativamente, os seus custos. Assim, a localização ideal da empresa que se dedica a atividades na produção de bens e serviços está relacionada à minimização dos custos de transporte, o que fará a empresa alcançar a taxa máxima de lucro desejado.

No Brasil, devido a sua grande área territorial onde existe uma distribuição das empresas nos quatro cantos, sabemos que existe em alguns casos, a concentração de certos fornecedores de matéria-prima e insumos necessários à produção. Seu deslocamento até o cliente final está distante a centenas de quilômetros e dias de viagens. É importante que a transportadora faça o aproveitamento do frete de retorno pelos agentes de transportes.

Os altos custos de transporte estimulam as empresas que trabalham a produção e a distribuição de produtos a investir em novos locais próximos dos fornecedores de matéria-prima e insumos. E desta forma, reduzir os custos com o transporte. No entanto, os custos de transportes nem sempre aumentam na proporção direta da distância, o que faz com que as tarifas de transporte não são constantes.

Temos que levar em consideração, que os custos de utilização das instalações do terminal de carga, o embarque, desembarque e manobra podem ocorrer na coleta e na entrega da carga.

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O custo de transporte é classificado em: custo fixo e custo variável. Onde o custo fixo representa o custo que não depende da atividade, sendo que ocorre sem que a empresa transporte algum material. Já o custo variável é representado pelo custo que aumenta, conforme o volume de carga transportada.

A composição dos custos do transporte rodoviário são classificados da seguinte maneira:

• Depreciação: é o valor que o bem patrimonial perde durante o tempo. Por exemplo: um carro novo que compramos e que após alguns meses ou anos ele perde o seu valor pelo uso e tempo. Também podemos definir que é o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim de sua vida útil.

• Remuneração do capital: refere-se ao custo de oportunidade do capital imobilizado na compra dos ativos.

• Pessoal (motorista), em relação ao salário e encargos.

• Seguro do veículo.

• IPVA.

• Custos administrativos.

• Combustível, lubrificação, manutenção.

• Pneus, pedágio.

Para os custos fixos, vamos considerar os seguintes custos:

- Depreciação.

- Remuneração do capital.

- Pessoal (motorista) e custos administrativos.

- Seguro do veículo.

- IPVA e seguro obrigatório.

Para o custo variável, vamos considerar o seguinte:

- Pneus.

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32 Logística

- Combustível.

- Lubrificantes.

- Lavagem.

- Lubrificação, manutenção e pedágio.

16 CONSOLIDAÇÃO E DESCONSOLIDAÇÃO DE CARGA, DEFINIÇÕES E TIPOS.

A consolidação e desconsolidação de cargas está diretamente ligada ao gerenciamento da cadeia logística, sendo uma preocupação dos gestores desta área, em relação ao crescente uso de serviços dos operadores logísticos e crescente avanço e necessidade do uso de tecnologias de informação aplicadas à logística. O que faz com que as operações logísticas consigam reduzir o ciclo de distribuição das mercadorias/produtos, sem afetar e sim, melhorar o serviço ao cliente.

Um dos grandes desafios nesta área é conseguir agrupar pedidos com características de produtos e rota de entrega. Vamos imaginar que na prática, eu recebo ou coleto mercadorias de vários tipos e locais e vou despachar estas mercadorias para diversos locais no Brasil. É importante que um trabalho de logística seja realizado para que o transporte destas cargas seja feito dentro de um trajeto adequado, utilizando o veículo adequado. Que sua capacidade de carga seja completa e que a mercadoria seja entrega ao cliente, dentro do prazo estabelecido e em perfeitas condições.

• Consolidação de carga

O objetivo da consolidação de carga é agrupar ou reunir quantidades pequenas de cargas em um montante, ou seja, em uma única carga de grande porte. Podemos dizer que com essa atitude, vamos obter uma expressiva economia de escala, em relação ao volume maior que será transportado para uma mesma rota ou destino de distribuição. A consolidação de carga irá proporcionar uma redução do custo de transporte em relação ao melhor aproveitamento da frota transportadora. A consolidação de carga, conforme destaca Bertaglia (2005), é o processo de agrupar pedidos, considerando as características do produto, rota e prazo de entrega.

Conforme Bertaglia (2005, p. 197), temos três tipos de consolidação:

Consolidação por cliente: permite que a separação dos produtos seja feita para atender às solicitações do cliente,

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independente do número de linha de produtos solicitado.Consolidação por produto: permite somar os itens comuns dos pedidos independente dos clientes, o que flexibiliza a tarefa de separação no centro de distribuição. Consolidação por frete: separa os pedidos pela proximidade das rotas.

Consolidar uma carga significa reduzir o volume de mercadoria a ser transportado em quantidades adequadas.

Consolidação de cargas tem componentes que mudam os critérios dos custos de transporte estabelecidos. Para definir uma tarifa de frete, deve-se levar em consideração alguns custos, como:

FONTE: Adaptado de: <http://www.transuno.com.br/consolidacao.htm>. Acesso em: 25 jun. 2012.

• Desconsolidação de carga

Se consolidar é reunir, desconsolidar é o ato de separar. Quando nos referimos à desconsolidação de cargas, vamos entender que é fazer a separação de uma carga em lotes. Isso se faz necessário quando uma grande carga é coletada, mas o destino da mercadoria terá diferentes destinos sem contar que a própria mercadoria pode ser bastante diferenciada do tipo: produtos químicos, algodão, fios, peças de máquinas, lubrificantes, entre tantos outros.

• Definições e tipos

De acordo com Ballou (2005), a consolidação de cargas pode ser alcançada de quatro maneiras, sendo elas:

• Custos das pessoas envolvidas.

• Custo administrativo.

• Custo de comunicação.

• Custo de manuseio e preparação de embarque.

• Custo de taxas e tarifas aeroportuárias.

• Custo do seguro.

• Custo de investimento e manutenção de equipamentos.

• Custo de remuneração de agente.

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• Consolidação do estoque: é criado um estoque dos produtos a partir do qual a demanda é atendida. Isto permite embarques maiores e até cargas completas de veículos.

• Consolidação do veículo: quando as coletas e as entregas envolvem quantidades incompletas de veículo, mais de uma coleta ou entrega é colocada no mesmo veículo de modo a alcançar um transporte mais eficiente.

• Consolidação do armazém: a razão fundamental para armazenar é permitir o transporte de tamanhos grandes de embarque sobre distâncias longas e o transporte de tamanhos pequenos de embarque sobre distâncias curtas. Um armazém usado para operações de desmembramento de volumes.

• Consolidação temporal: neste caso, os pedidos dos clientes são atrasados de modo que embarques maiores possam ser feitos, em vez de vários embarques pequenos. Economias no transporte também podem ser obtidas por meio da roteirização melhorada dos embarques.

FONTE: Disponível em: <http://www.portogente.com.br/portopedia/Consolidacao_de_Cargas/>. Acesso em: 25 jun. 2012.

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AUTOATIVIDADE

1 Como já aprendemos no Caderno de Estudos, existem dois tipos de custos, ou seja, custos fixos e os custos variáveis. Os altos custos no transporte, geralmente, estimulam as tais organizações fabricantes e distribuídos de produtos a investir em local cada vez mais próximo dos fornecedores de matéria. Mas, nós gostaríamos que você dissesse qual a diferença entre custos fixos e custos variáveis.

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GABARITO

1 Como já aprendemos no Caderno de Estudos, existem dois tipos de custos, ou seja, custos fixos e os custos variáveis. Os altos custos no transporte, geralmente, estimulam as tais organizações fabricantes e distribuídos de produtos a investir em local cada vez mais próximo dos fornecedores de matéria. Mas, nós gostaríamos que você dissesse qual a diferença entre custos fixos e custos variáveis.

Resposta esperada:

Custos fixos são os custos que não se alteram em decorrência da quantidade de viagens ou da quantidade de fretes produzidos.

Já os custos variáveis se alteram, de acordo com o número de viagens, ou volume de cargas transportadas pela empresa de transporte.

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