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RIO DE JANEIRO • Quarta-feira • 17 DE AGOSTO DE 1994Nelson Perez•zzzrvr
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MÉh|
Um terço do camelódromo da Rua Uruguaiana já está ocupado
TEMPO
Informe JB
Danuza
'Máfia nuclear'age na AlemanhaA polícia alemã prendeu durante o fimde semana contrabandistas deplutônio-239, usado na fabricação debombas nucleares. As denúncias sobrea formação de uma "máfia nuclear" naAlemanha, que conseguiria asmercadorias na ex-União Soviética,irritaram Moscou. (Pág. 12)
URV (30.06) CRS 2.750,00Salflrlo mlnimo em RS 64,79DÓLAR (ontem)
UNIBIVNCO
Celebração de
Aliança Estratégica.
Unibanco
IBM Microsoft
O Unibanco, pioneiro em tec-nologia de sewiços bancários, une-se em aliança estratégica àIBM e à Miaosoft, lídetvs mundiais na área de informáticaAtravés de inovador processo de distribuição, essa aliançadará amplo acesso a indivíduos e empresas, aos mais mo-demos meias tecnológicos, através do oferecimento desolução integrada, de loardware e software, incluindo facili-dades de Iíome e Office Banking, favorecida por especiaiscondições de financiamento, preço, garantia e assistênciapós-venda.
A data do lançamento comercial da oferta serábrevemente anunciada ao público.
Viagem
Muita magia nasalturas da BolíviaCultura indígena, muita magia emedicina natural, além da beleza dapaisagem, esperam o turista que visita aBolívia. As margens do Lago Titicaca(foto), o mais alto do mundo, com quase4 mil metros de altitude, um spa oferecetratamento à base de folhas de coca,além de outras atrações como museus eaté um observitório astronômico.
Quatro morremeletrocutadosQuatro homens morrerameletrocutados ontem ao derrubar umcoqueiro em Vargem Grande, naZona Oeste. Ao cair, a árvore atingiua rede elétrica com corrente de 13.200volts. Segundo a Light, o acidentedeixou a região sem energia elétricadas 1 lh às I8I1. (Página 16)
Sai o aumentodo funcionalismoO presidente Itamar Franco assinouontem a Medida Provisória 583, queconcede, a partir de I" de setembro,aumentos entre 12.9% c 16,5% para ofuncionalismo civil e militar. Emnovembro, o governo poderá dar novoaumento, conforme a receita; (Negóciosit Finanças, pág. 6)
do dia 17.07 3,2674%UNIFP/IPTU residencial RS 14,70 *P/IPTU residencial, comercial e territorial,ISSe Alvará RS 14,70Taxa de Expediente RS 2,94* Obs: Verificar exceções junto à prefeituraUFERJAgosto RS 26,14Diária 17.08 RS 26.14
Ano CIV — N" 131Assinatura JB (novas) ® Rio 589-5000Outros estados/cidades (DDG).® (021) 800-4613Atendimento ao assinante.... ® (021) 589-5000Classificados qj Rio 589-9922Outras praças (DDG) 5? (021) 800-4613
Aliados políticos
forçam Cardoso
a debater na TV
Depois de anunciar oficialmen-te que não compareceria ao deba-te dos presidenciáveis na TV Ban-deirantes — por dificuldades naagenda —, o candidato do PSDB,Fernando Henrique Cardoso, re-cuou pressionado pelo comando
político da sua campanha. A de-cisão de comparecer ou não aodebate pôs em confronto os pu-blicitários e os políticos queorientam as ações do candidatotucano. O presidente do PSDB,Pimenta da Veiga, o senadorMarco Maciel (PFL-PE),' vice nachapa de Cardoso, e o senadorJosé Eduardo Andrade Vieira(PTB-PR) foram os principais ar-ticuladores do movimento que
Cedae reduz
contas para
determinou a mudança na deci-são anterior de evitar o confron-to na televisão. "Acho um erro.Ele não pode se negar a discutirnem tem nada a perder partici-pando", disse Euclides Scalco,um dos coordenadores da cam-panha, quando ainda havia rèsisltências dos publicitários, que ti-nham o apoio de Sérgio Motta.um dos mais influentes assessoresde Cardoso. Vitoriosos, os políti-cos deixaram claro que não ad-mitiam a exclusão das principaisdecisões da campanha. Eles ava-liaram que a ausência de Cardosono debate seria um "grave erro",resultado de uma posição arro-gante e prepotente. (Páginas 3 e 4)
Campanha de
Marcello
Seqüestro no Prefeitura vai cobrar
Recreio acaba ISS no ingresso para
com 3 mortos desfiles do Carnaval
wmwmmmmm
No Rio c cm Niterói,ccu claro, nublado cmalguns períodos. Ne-vociros isolados aoamanhecer. Tempera-tura estável. Máximaregistrada cm Bangu emínima no Alio daBoa Vista. Mar calmo,com visibilidade boa.
reparar erro
A Companhia Estadual de Águase Esgoto (Cedae) errou ao converterpara a URV as contas de janeiro aabril deste ano e, por determinaçãodo governador Nilo Batista, teráagora que reduzir suas tarifas cmaté 11,5%, em todas as cobranças apartir de Io de setembro. A empresaainda não decidiu se devolverá oque foi pago a mais nas contas dejunho, julho e agosto. O erro é de-corrente de interpretação equivoca-da da portaria sobre conversão detarifas públicas à URV. (Página 15)
entra em crise
O crescimento acelerado da can-didatura de Anthony Garotinho(PDT) nas pesquisas de intenção devoto disparou o alerta na campa-nha do ex-prefeito Marcello Alen-car para o governo do Rio de Janei-ro. O comando político de Marcelloquer mudanças no programa de TVe sugere uma estratégia de emergen-cia nas ruas para deter o avanço dopedetista: a tática é ampliar ao má-ximo a vantagem do tucano na ca-pitai para fazer frente â dianteirade Garotinho no interior. (Página 7)
BB descobre
desvio de
alimentos
O Banco do Brasil constatou odesaparecimento de 826,6 mil tonela-das de alimentos estocadas com fi-nanciamento do governo. A fiscali-zaçào, feita a pedido do Tribunal deContes da União, verificou que ar-mazenadores venderam o produtoque deveria ser mantido em estoque.Só as 548 mil toneladas de arroz des-viadas seriam suficientes para alimen-tar toda a população brasileira. Peloscálculos do TCU, o desvio significaum prejuízo de R$ 33,8 bilhões para opaís. (Negócios & Finanças, pág. 6)
Dólar barato
faz varejo
importar mais
Motivadas pela valorização doreal frente ao dólar, redes de super-mercados e grandes lojas de varejoestão aumentando progressivamen-te a importação de produtos, quechegam ao Brasil por preços 20%menores que os similares nacionais.As Lojas Americanas enviam repre-sentantes para negociar diretamen-te nos países vendedores, enquantoo Mappin e a Mesbla criaram ge-rências específicas para cuidar detodos os trâmites das importações.(Negócios & Finanças, páginas 1 e 2)
Fuga de Cuba
para os EUA
atinge recorde
A Guarda Costeira dos EstadosUnidos resgatou 282 cubanos quechegavam à Flórida, no maior êxodoregistrado em um só dia desde 1980,quando 125 mil cubanos fugiram pa-ra os EUA em cinco meses. A chega-da maciça de cubanos que fogem dacrise econômica em seu país está alar-mando o governo americano, que de-terminou que a Guarda Costeiramantenha "forte
presença" nas águasque separam os países. Ontem, ummenino de 10 anos, agarrado a umtronco, foi resgatado do mar. (Pág. 9)
Dois assaltantes, um deles me-nor, morreram ontem durante per-seguição policial quando o Tempraem que levavam a empresária Gil-denicc Rosilda de AlbuquerqueSalles de Amorim, dona do carro,bateu de frente com uma Variant,no Recreio. Gildenice, que nadasofreu, fora seqüestrada ao sair doVia Parque. O motorista da Va-riant morreu no acidente. (Pág. 16)
Quem comprar ingresso para os desfiles de esco-Ias de samba no Carnaval de 1995 vai pagar Impôs-to Sobre Serviços (ISS) correspondente a 10% dovalor da entrada. A prefeitura cobrará o impostopara recuperar parte dos recursos que repassará àLiga Independente das Escolas de Samba comopagamento pelos serviços no Sambódromo, cujaresponsabilidade será totalmente da entidade. ALiga ampliará esses serviços, que incluirão bares commesas e cadeiras na área da concentração, á qual opúblico terá acesso a preços simbólicos. (Pág. 14)
Fotos do satélite o mapas do tempo, página 17.
Brizola não deixa FH
vencer Lula no RioPágina 6
O novo iate de
FittipaldiCaderno B, pág. 3
Camelô deixa
ruas do Centro
sem incidentes
Não houve incidentes na transferência dos came-lôs que ocupavam as principais ruas do Centro, entreas avenidas Passos e Rio Branco, para o camelódro-mo demarcado pela prefeitura na Rua Uruguaiana.Para prevenir tumulto, a PM ocupou as ruas às 6h30.O policiamento mobilizou 940 homens. A GuardaMunicipal estava equipada com uma pistola france-sa antidistúrbio. Ainda assim, alguns comercian-tes preferiram não abrir suas lojas. Apenas um terçodas vagas do camelódromo foi ocupado. Hoje se fa-rá a transferência dos ambulantes com barracasentre a Avenida Rio Branco e a Praça 15. (Página 13)
Diana canta 'hits'
e visita a RocinhaUma das mais populares cantoras domundo. Diana Ross (acima) conta ementrevista que está preparando umrepertório com hits de todas as fases desua carreira para o show que marcará ainauguração do Metropolitan, novacasa de espetáculos da Barra. Dianaanuncia ainda dois desejos: prestar umahomenagem no palco a Billie Hollidaye visitar a Rocinha. (Pág. 8)
uma dobradinha para pressionarCardoso. Brizola disse que Car-
doso "é
um achado" da crosta
colonial do país. "Ele
vem das
esquerdas, é risonho, amável,
não briga com ninguém." De-
pois, quando Cardoso, respon-
dendo a críticas ao Real, disse
que seu plano também vinha"de
longe", Brizola arrancou
gargalhadas da platéia ao com-
pletar: "Da
Argentina", refe-
rindo-se ao Plano Cavallo.
Cedae reduz
contas para
Apesar dos confrontos, o deba-
te surpreendeu pelo nível de
cordialidade, em frente às.câ-
meras e nos intervalos. Cardo-
so só foi ao debate por pressãodo comando da campanha. O
presidente do PSDB, Pimenta
da Veiga, e o senador Marco
Maciel (PFL-PE), vice na cha-
pa de Cardoso, foram os prin-cipais articuladores do movi-
mento que determinou a mu-
dança na decisão. Os profissio-nais de marketing do candidato
haviam recomendado que não
comparecesse. "Ele
não pode se
negar a discutir, nem tem nada a
perder participando", disse Eu-
clides Scalco, um dos coordenado-
res da campanha. (Páginas 3 e 4)
Campanha de
Marcello
reparar erro entra em criseA Companhia Estadual de Águas
e Esgoto (Ccdae) errou ao converter
para a URV as contas de janeiro aabril deste ano e, por determinaçãodo governador Nilo Batista, teráagora que reduzir suas tarifas ematé 11,5%, em todas as cobranças a
partir de 1° de setembro. A empresaainda não decidiu se devolverá o
que foi pago a mais nas contas de
junho, julho e agosto. O erro é de-corrente de interpretação equivoca-da da portaria sobre conversão detarifas públicas à URV. (Página 15)Um terço do camelódromo da Rua Uruguaiana já está ocupado
BB descobre Camelô deixa Dólar barato
desvio de
alimentosO Banco do Brasil constatou o
desaparecimento de 826,6 mil tonela-das de alimentos estocadas com fi-nanciamento do governo. A fiscali-zação, feita a pedido do Tribunal deContas da União, verificou que ar-mazenadores venderam o produtoque deveria ser mantido em estoque.Só as 548 mil toneladas de arroz des-viadas seriam suficientes para alimen-tar toda a população brasileira. Peloscálculos do TCU, o desvio significaum prejuízo de R$ 33,8 bilhões para o
país. (Negócios & Finanças, pág. 6)
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Não houve incidentes na transferência dos carne-
lôs que ocupavam as principais ruas do Centro, entre
as avenidas Passos c Rio Branco, para o camelódro-
mo demarcado pela prefeitura na Rua Uruguaiana.
Para prevenir tumulto, a PM ocupou as ruas às 6h30.
O policiamento mobilizou 940 homens. A Guarda
Municipal estava equipada com uma pistola france-
sa antidistúrbio. Ainda assim, alguns comercian-
tes preferiram não abrir suas lojas. Apenas um terço
das vagas do camelódromo foi ocupado. Hoje se fa-
rá a transferência dos ambulantes com barracas
entre a Avenida Rio Branco e a Praça 15. (Página 13)
Motivadas pela valorização doreal frente ao dólar, redes de super-mercados e grandes lojas de varejoestão aumentando progressivamen-te a importação de produtos, quechegam ao Brasil por preços 20%menores que os similares nacionais.As Lojas Americanas enviam repre-sentantes para negociar diretamen-te nos países vendedores, enquantoo Mappin e a Mesbla criaram ge-rências específicas para cuidar detodos os trâmites das importações.
(Negócios & Finanças, páginas 1 e 2)
O crescimento acelerado da can-didatura de Anthony Garotinho
(PDT) nas pesquisas de intenção devoto disparou o alerta na campa-nha do cx-prefeito Marcello Alcn-car para o governo do Rio de Janci-ro. O comando político de Marcello
quer mudanças no programa de TVe sugere uma estratégia de emergên-cia nas ruas para deter o avanço do
pedetista: a tática é ampliar ao má-ximo a vantagem do tucano na ca-
pitai para fazer frente à dianteirade Garotinho no interior. (Página 7)
Fuga de Cuba
para os EUA
atinge recordeA Guarda Costeira dos Estados
Unidos resgatou 282 cubanos quechegavam à Flórida, no maior êxodoregistrado em um só dia desde 1980,
quando 125 mil cubanos fugiram pa-ra os EUA em cinco meses. A chega-da maciça de cubanos que fogem dacrise econômica cm seu país está alar-mando o governo americano, que de-terminou que a Guarda Costeiramantenha
"forte presença" nas águas
que separam os países. Ontem, ummenino de 10 anos, agarrado a umtronco, foi resgatado do mar. (Pág. 9)
'Arrastão' no Prefeitura vai cobrar
Joá leva pânicoa motoristas
Os motoristas voltaram a sofrercom a onda de "arrastões" nos túneisdo Rio. Na noite de ontem, quinzehomens fortemente armados, usan-do três carros não identificados, fe-charam a saída do túnel do Joá,sentido Barra da Tijuca-São Con-rado, e roubaram pelo menos qua-tro veículos. Os bandidos fizeram dis-paros para o alto, deixando os moto-ristas em pânico. Muitos abandona-ram seus carros no local. (Página 16)
ISS no ingresso paradesfiles do Carnaval
Quem comprar ingresso para os desfiles de esco-Ias de samba no Carnaval de 1995 vai pagar Impôs-to Sobre Serviços (ISS) correspondente a 10% dovalor da entrada. A prefeitura cobrará o imposto
para recuperar parte dos recursos que repassará âLiga Independente das Escolas de Samba como
pagamento pelos serviços no Sambódromo, cujaresponsabilidade será totalmente da entidade. ALiga ampliará esses serviços, que incluirão bares commesas e cadeiras na área da concentração, à qual o
público terá acesso a preços simbólicos. (Pág. 14)
Viagem
Muita magia nasalturas da Bolívia
Cultura indígena, muita magia e
medicina natural, além da beleza da
paisagem, esperam o turista que visita a
Bolívia. Às margens do Lago Titicaca
(foto), o mais alto do mundo, com quase4 mil metros de altitude, um spa oferece
O Unibanco, pionenx) em tec-nologia de serviços bancários, une-se em aliança estratégica àIBM e ü Microsoft, lideres mundiais na área de inforniática.Através de inovador processo de distribuição, essa aliançadará amplo acesso a indivíduos e empresas, aos mais mo-demos meios tecnológicos, através do oferecimento desolução integrada, de hardware e softivare, incluindo facili-dades de Home e Office Banking, favorecida por especiaiscondições de financiamento, preço, garantia e assistência
pós-venda.A data do lançamento comercial da oferta será
brevemente anunciada ao público.
UNIBMMCO
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POLiTICA E GOVERNO
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¦ Senador diz que opta pelo
"voto util" e descarta PT por causa das criticas ao ReaJ f;
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COLUNA DO CASTELLO
MARCELO PONTES
2 • quarta-feira, 17/8/94
Vantagem de FHC
já é de 11
pontos
Resultado preliminar de
uma nova pesquisa doIbope sobre a eleição presi-dencial dava ontem umavantagem de 11 pontos de |Fernando Henrique Cardo-so sobre Luiz Inácio Lu-la da Silva — e não serásurpresa se hoje a diferençafor de 12 pontos.
A candidatura de Fer-nando Henrique cresce demaneira impressionante emtodo o país, segundo regis-tra não só o Ibope comotambém o Vox Populi. 0Ibope registra ultrapassa-gem de Fernando Henriqueno estado que era tido co-mo maior reduto eleitoralde Lula, Pernambuco. Ali,onde Lula conta com oapoio de Miguel Arraes,candidato a governadorcom folgada dianteira naspesquisas, Fernando Hen-rique já está ganhando por35% a 31%.
Na Bahia, onde há ummês e meio Lula vencia poruma diferença de 42 pontos,Fernando Henrique tambémjá está na frente, com vanta-gem de um ou dois pontos,segundo a pesquisa que estáno forno do Ibope, por en-comenda do PSDB. NoCeará Fernando Henriqueabriu distância, empurradopor uma mistura de sucessodo real com o favoritismo dacandidatura de Tasso Jereis-sati para o governo do esta-do. Em Belo Horizonte, ca-pitai do segundo maior colé-gio eleitoral do país, gover-nada por um prefeito do PT,a lavagem de FernandoHenrique já é de 51% a20%, de acordo com a últi-ma pesquisa local feita peloVox Populi.
A onda que logo depoisdo lançamento do real so-prou em favor de FernandoHenrique nas grandes cida-des das regiões mais ricasdo país está se espalhando,agora, pelas cidades médiase pequenas de todas as re-giòes. sem parar nas cida-des grandes, segundo cons-tatação de Marcos Coim-bra, diretor-presidente doVox Populi.
No início do real, Fer-nando Henrique crescia auma média de dois pontospercentuais por semana, se-gundo Coimbra. Agora, es-tá crescendo três pontos.Só agora, por causa doreal, os institutos de pes-quisa constatam a chegadada candidatura de Fernan-do Henrique aos lugaresmais atrasados de Sào Pau-lo e de Mi nas Gerais.
"Se Fernando Henriquebotar 16 pontos de vanta-gem. Lula vai ter que rebo-lar", diz Coimbra. "Se Fer-nando Henrique abrir dife-rença de 15 a 16 pontos,liquida a eleição logo noprimeiro turno", afirmaCarlos Augusto Montene-gro. diretor executivo doIbope.
Esta é a grande questãodo momento. O crescimen-to avassalador da candida-tura de Fernando Henriqueé suficiente para dar-lhe vi-tória no primeiro turno?Carlos Augusto Montene-gro não acredita mais queLula reverta a situação.
"O importante agora é amanutenção", diz Montene-gro, em dialeto próprio dacomunidade dos analistas depesquisas eleitorais. Tradu-zindo: é preciso saber, pri-
meiro, qual será o patamarmáximo de Fernando Hen-rique e o patamar mínimode Lula. Um exemplo dadopor Montenegro: FernandoHenrique chegaria a 40% ou42%, e Lula ficaria em 20%ou 24%. A grande dúvida ése eles, chegando a essa dife-rença em breve, manteriamos mesmos níveis até a datada eleição.
Se Fernando Henriqueganha ou não de uma vezno primeiro turno |é umaquestão milimétrica", dizCarlos Augusto Montene-gro.
"Não há mais fatosnovos para acontecer, aomenos dos que estavamprevistos. O último foi apropaganda eleitoral na te-levisão. E nela FernandoHenrique está fazendo omelhor programa, comoreconhece o próprio pes-soai do Lula."
Isso quer dizer que nemmesmo o presidente ItamarFranco, com as suas sur-preendentes reações de au-têntico canceriano, conse-guirá mais atrapalhar Fer-nando Henrique? É muitodifícil que consiga, respon-de Montenegro: "Quem es-tá mais identificado hojecom o real é FernandoHenrique, e não Itamar."
Marcos Coimbra diz al-go semelhante com outraspalavras:
"Para erodir Fer-nando Henrique, tem queerodir primeiro o real."Acontece que nem mesmoLula quer que o real dêerrado. Muito menos oeleitorado em geral.
Carlos Augusto Monte-negro acrescenta outra hi-pótese que poderia benefi-ciar ainda mais a candida-tura de Fernando Henri-que. A do voto útil, paraque vença logo no primeiroturno. Diz não acreditarmuito nisso. Acha maisprovável que FernandoHenrique abra uma distân-cia bem folgada de Lula, ea sustente até a eleição.
No entanto, imaginan-do uma debandada doseleitores dos demais candi-datos em direção ao votoútil, Montenegro faz umaconta favorável a Fernan-do Henrique: "Os eleitoresdo Enéas vieram do votonulo e voltam para o votonulo. Os do Amin e os doQuércia podem ir todos pa-ra o Fernando Henrique.Os do Brizola iriam metadepara Fernando Henrique,metade para Lula."
Montenegro não arriscadizer publicamente, mas in-timamente está convencidode que a eleição presiden-ciai já está decidida. "Aqui
para nós", diz Montenegroem tom de ousada confi-dència, "sabe
por que aeleição está decidida? Por-que o brasileiro está cansa-do de confusão. São oitoanos de instabilidade nopaís, inflação de 50% ou80%, confiscos, CPIs, PC,corrupção, sem contar oaumento da violência nascidades. O que o eleitorquer é tranqüilidade, é es-tabilidade. Quer dormir e,ao acordar no dia seguinte,ver que as coisas conti-nuam iguais. Você quer sa-ber qual a maneira mais fá-cil de fazer Fernando Hen-rique ganhar a eleição noprimeiro turno? É decretargreves em setembro."
POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO IJRAS1J.
Freire diz que
PT paga
por ter atacado o Real
BRASÍLIA — O presidente doPPS, deputado Roberto Freire(PE), disse ontem que os ataquesdo PT ao Plano Real estão saindopela culatra: em vez de enfraque-cerem o candidato do PSDB, Fer-nando Henrique Cardoso, atin-gem apenas o candidato Luiz Iná-cio Lula da Silva. "É como umbumerangue atirado por quemnão sabe", comparou Freire, cujopartido integra a frente de apoio aLula. "As criticas ao Real acaba-raiti criando junto à opinião pú-blica a imagem de que somos conltra a queda da inflação", afir-mou.
Freire disse que não se podenegar a boa aceitação do planojunto à população de todo o país.Ele próprio elogia a estabilizaçãoda moeda e a queda da inflação,que deram a todos os brasileiros apossibilidade de planejar seus gas-tos. por menor que seja o poderaquisitivo da população.
O presidente do PPS criticoutambém a política de alianças fei-ta pelo PT, que, segundo ele, aca-bou ficando isolado nos estados."Eu sempre alertei para a necessi-dade de uma política de aliançasmais aberta", disse. Ele não acre-dita. contudo, que a eleição esteja
perdida: "Vamos ter segundo tur-1
no, e aí é outra história".Freire distribiu ontem uma no-
ta que critica os filiados ao PPSno Rio que aderiram à candidata-ra de Fernando Henrique Cardo,-,so. "A adesão de uns poucoscompanheiros do PPS do Rio ^outra candidatura — hoje instru-mento das forças conservadoras— nada mais 6 que uma atitudeindividual e isolada, que considê;ramos equivocada, incoveniente eoportunista", condena a nota. Eleafirmou que o PPS não vai puniros rebeldes, mas espera que pelo*menos os que ocupam postos dedireção no partido se licencieriídos seus cargos.
No 1" turno — O presidenteda Câmara, deputado lnocêncioOliveira (PFL-PE), previu queFernando Henrique Cardoso varganhar a eleição no primeiro tur-,no. Ele acompanhou o candidatotucano pelo interior pernambuca-no e disse que ficou impressiona-do com o sucesso do Plano Realr"O Real è como a chave para onordestino, deixou todo mundoleliz". afirmou. lnocêncio achaque o PT não soube avaliar oefeito eleitoral do plano.
Simon declara apoio a Cardoso
Senador diz que opta pelo "voto
útil" e descarta PT por causa das criticas ao ReaJHenrique, decidiu manter-se neu-BRASÍLIA
— A polariza-ção da campa-nha presiden-ciai entre LuizInácio Lula daSilva (PT) eFernando Henrique Cardoso(PSDB) já começa a provocar dissi-dências em outros partidos. Ontem,o líder do governo no Senado, Pe-dro Simon (PMDB-RS), anunciouo apoio formal á candidatura deCardoso.
Dizendo que fez a opção pelo"voto útil" por causa das críticasdos outros candidatos ao governoItamar Franco, Simon defendeu aformação de um ministério repre-sentado por todos os partidos, casoFernando Henrique seja eleito. Pa-ra garantir a governabilidade, Sr-nion acha que o tucano deve no-mear "22 ministros notáveis", in-cluindo pessoas do PT, PDT ePMDB. "Essa atitude, na minhaopinião, justificaria a presença doPFL na coligação", afirmou.
Simon não confirmou se a for-malização do apoio a FernandoHenrique poderá antecipar uma de-cisão do PMDB gaúcho.
"Minhadecisão foi isolada", afirmou. OPMDB do Rio Grande do Sul nãoapóia a candidatura de OrestesQuércia e, embora tenha tendênciamajoritária a favor de Fernando
tro. O senador José Fogaça(PMDB-RS) admitiu, no entanto,que se a campanha continuar pola-rizada, o grupo poderá tomar adecisão antes do primeiro turno.
Pedro Simon disse não estarpreocupado com uma possível pu-nição aplicada pelo PMDB. "Vãome punir porque estou declarandoque vou dar voto útil?", provocou.
Simon, que sempre foi contrárioá candidatura de Orestes Quércia,passou os últimos dois meses inde-ciso entre o apoio a Lula ou aFernando Henrique. Segundo ele, ofato de o PT ter decidido estruturaro discurso de campanha nas críticasao Plano Real foi decisivo. "Foi
por causa disso que desisti deapoiar o Lula, o PT perdeu o dis-curso", afirmou.
O O ex-presidente José Sarncymantém cm suspensc seu apoio a umdos candidatos que concorrem à Pre-sidência da República. Ontem à tar-de, depois de acompanhar o enterrodo empresário Matias Machline, daSharp, Samey afirmou que vai ficar"em silêncio até o final do Io turno"das eleições. O apoio do ex-presiden-te vem sendo disputado pelos candi-datos Fernando Henrique (PSDB) eOrestes Quércia (PMDB, partido aque Samey é filiado). eleitoministério notáveisum ue caso ar osoSimon propor
O governo e
A hidrelétrica de Xingó, na di-visa entre Alagoas e Sergipe, seráinaugurada em setembro, um mêsantes do primeiro turno, apesardas denúncias de que o ministrodas Minas e Energia, Alexis Ste-panenko, está apressando a obrapara beneficiar Fernando Henri-que. Stepanenko garante que ainauguração estava prevista desdejulho, em "documento
público"sobre as ações do ministério.
Apesar das explicações, existeum oficio do ministro ao secreta-rio-executivo do ministério, Del-cídio Gomez, convocando parauma reunião do Comitê do MME,do Ministério das Minas e Ener-gia, formado por presidentes deestatais e secretários do ministé-
Denúncias
MACEIÓ — O deputado esta-dual alagoano Zeca Torres (PPR),candidato a deputado federal, de-nunciou a utilização das máqui-nas estaduais da Legião Brasileira'de Assistência (LBA) e da Funda-ção Ccntro-Brasileira para a In-fíiiicia e Adolescência (FCBIA)em favor das campanhas de Fer-nando Henrique Cardoso. Dival-do Suriiagy (candidato ao gover-no do estado pelo PMDB), Teo-tònio Vilela Filho (PSDB) e Re-n a n C a 1 li e i r o s (PMDB)(candidatos ao Senado)."As entidades assistenciais quenão apoiam os tucanos não rece-bem recursos federais. A LBA eFCBIA estão funcionando como
a campanha
rio. A reunião, segundo o ofício,teria o objetivo de "rever/prever
grandes eventos da pasta até aseleições". O ministro reconhece odocumento como autêntico.
Stepanenko não reconheceu,porém, a autoria de um segundodocumento, em que se afirma deforma mais direta a intenção defavorecer o tucano.
O apoio de Itamar ao tucanpestaria escondendo o uso do go-verno em favor do candidato, se-gundo denúncia do PT apresenta,-da ao TSE. O PT impetrou, emjunho, representação, mas o cor-regedor-eleitoral, Flaquer Scar-tez/.ini. alegou que a denúncia sebaseava apenas em notícias dejornais e arquivou a ação.
em Alagoas
no tempo do ex-presidente Collor— a serviço da campanha eleito?ral", denunciou o deputado. OPMDB alagoano está informal-mente engajado na candidaturade Fernando Henrique à Presi-dència.
Zeca Torres é casado com aassistente social Leila Torres, pre-sidente da Associação de Pais 8Amigos de Excepcionais de Ala-goas. Na semana passada, o depu-tado e sua mulher receberam umtelex passado pelo superintendei^te da FCBIA, o médico JúlioBandeira, convocando todos ospresidentes de entidades filantró-picas do estado para uma reuniãocom Suruaev. Renan e "Febtónio."
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SANTOS DUMONT
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Maciel comemora
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O senador Marco Maciel (PFL-PE), candidato a vice presidente nachapa de Fernando Henrique Car-doso (PSDB), fez uma visita de cor-tesia ao presidente do Tribunal Su-perior Eleitoral, Sepúlveda Perten-cc. e à saída comemorou o apoiooferecido pelo líder do governo noSenado, Pedro Simon (PMDB-RS),à candidatura tucana. "É um apoioexpressivo, já que parte não só deum grande político gaúcho, mas deexpressão nacional", comentouMaciel, assegurando que
"o apoiodá novos rumos à campanha, poisreforça o espectro político queapóia o senador Fernando Henri-que Cardoso".
Líder do PFL no Senado Fede-ral. Marco Maciel espera que aadesão de Simon provoque uma de-bandada na bancada peemedebistagaúcha em favor do candidato doPSDB. Ele acredita, inclusive, que amanifestação do líder governistapode reverberar também em outrosestados, tirando votos do candidatoOrestes Quércia (PMDB). "Nãoacredito que tenha sido um gestosolitário (de Simon). Terá um im-pacto fora do Rio Grande do Sul",acredita Maciel.
Sobre a proposta de Simon paraa formação de uma coalização en-tre partidos, inclusive o PT, em umeventual governo Fernando Henri-que, o senador pernambucano con-siderou a iniciativa importante paracriar condições de governabilidade."Foram considerações feitas porquem conhece a dinâmica política,mas acho que devem ser endereça-
das ao candidato a Presidente, aquem cabe decidir", esquivou-se olíder do PFL. Ao ser indagado so-bre a possibilidade de cerrar fileirascom o PT, Maciel esgueirou-semais uma vez. "Vejo como umaproposta importante, mas vice é vi-ce", disse entre sorrisos.
Para Maciel, o fato de FernandoHenrique vir liderando as pesquisaseleitorais não significa que a eleiçãojá está decidida. "Não falo em vitó-ria antes, as pesquisas expressamapenas um momento", declarou osenador, fazendo menção ao ditadoque manda "não colocar o carroadiante dos bois". Ele lembra queainda é muito cedo para cantar vi-tória, já que faltam quase três me-ses para o dia 3 de outubro.
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"Aceilamos qualquer apoio. doestado.
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Arquivo Josemar Gonçalves — 31/3/94Arquivo
Políticos pressionaram
Cardoso a ir a debate
to Depois de consultar
ILIMAR FRANCOBRASÍLIA
— Pressiona-do durante to-do o dia deontem pelospolíticos desua coligação,o candidato do PSDB à Presidên-cia, Fernando Henrique Cardoso,decidiu ir ao debate da TV Bandei-rantes, depois de ter anunciado quenão participaria. A decisão foi mar-cada pelo confronto entre marque-teiros e políticos. Na segunda-feira,quando Cardoso anunciou que nãoiria, os publicitários marcaramponto. Ontem, os políticos reagi-ram e ganharam o jogo.
Desde a manhã, a decisão denão ir ao debate começou a sercriticada por políticos do PSDB,PFL e PTB. O presidente do PSDB.Pimenta da Veiga — depois de umaconversa com o vice na chapa, se-nador Marco Maciel (PFL-PE); orepresentante do PFL no comitê,deputado Nelson Morro; e o presi-dente do PTB. senador José Eduar-|k> Andrade Vieira —, iniciou asgestões para reverter a decisão deFernando Henrique tomada na vés-pera. Os caciques do PFL, reunidosna casa de Marco Maciel, tambémnão gostaram e reclamaram quenão tinham sido ouvidos. "Eles nãonos consultaram", afirmou o sena-dor Guilherme Palmeira (PFL-AL), ex-vice na chapa, ao sair dareunião.
ACM — O ex-governador An-tônio Carlos Magalhães, que pas-Sou o dia em Brasília, disse que
representantes da coligação, Pimenta decidiu enfrentar 'marqueteiros',
que queriam evitar confronto na TVtambém não gostou da decisão de Luiz An.onlo-4/8/94 Vqulvo Arquivo
não ir ao debate. "Se fosse eu teriaparticipado. Ele é bom de debate",comentou, antes de saber que ocandidato tinha recuado. O ex-go-vernador também não gostou dasubstituição das caminhadas pelascarreatas. "O contato com o povo éimportante", afirmou.
O senador Marco Maciel (PFL-PE) afirmou que a decisão de nãoparticipar do programa foi acerta-da numa reunião anteontem, emSão Paulo, o que desmente o pro-blema de falta de vaga na agendaalegado pelo candidato em notaoficial. "Essa foi uma posição ado-tada em São Paulo", explicou osenador pernambucano.
Erro — Entre os tucanos, odescontentamento não era menor, Para Pimenta, Scalco e Antônio Carlos, Cardoso cometeria um erro tático se não comparecesse ao debate"Acho um erro. Ele não pode senegar a discutir e nem tem nada aperder", protestou Euclides Scalco,um dos coordenadores da campa-nha. "Essas
questões não podemser decididas pelos marqueteiros,mas pelo comando político", recla-mou Moema Santiago, da Executi-va do PSDB. "Estamos
passando aidéia de estarmos de salto alto, dejá-ganhou e isto é um risco", acres-centou.
Mesmo comedido, Pimenta daVeiga criticou a decisão de não ir,dizendo que ela foi "um
pouco rá-pida demais". Os tucanos ainda cri-ticaram a falta de clareza da negati-va do candidato. "A idéia era dizerque o candidato não participaria detantos debates", relatou. Mas comoisso não ocorreu, de acordo com oassessor de imprensa. Augusto Nizan Guanaes, Paulo Renato Sousa e Sérgio Motta queriam evitar a exposição do candidato tucano na TV
Fonseca, a decisão de não compa-recer acabou "sinalizando
que eleestava querendo fugir".
As gestões surtiram efeito e nofinal da manhã, quando FernandoHenrique estava na Diana VT Pro-duções, gravando programas parao horário eleitoral na televisão, oassunto foi reaberto. FernandoHenrique começou a discutir o as-sunto com Sérgio Motta, coordena-dor da campanha; Paulo RenatoSouza, coordenador do programade governo; o publicitário NizanGuanaes e o assessor de marketingGeraldo Walter — todos contráriosà participação no debate.
Confusão — A esta altura umimportante assessor do candidato,em São Paulo, afirmou que a situa-ção estava "meio confusa". No iní-cio da tarde, integrantes do coman-do político foram avisados de queCardoso não viria mais à reuniãoda coordenação. Mas a decisão fi-nal, tomada pelo candidato, só foicomunicada às 17h. Com exceçãodo PFL, os demais integrantes docomando, entre os quais o prefeitode Recife, Jarbas Vasconcelos, jáhaviam chegado para a reunião,que acabou sendo cancelada.
A indecisão do candidato jaca-bou desnorteando integrantes docomando e assessores do comitê."Ele comunicou agora que vai aodebate", revelou Euclides Scalco.na sala de imprensa às I7h. Na salaao lado, o assessor de imprensa,Augusto Fonseca, continuava afir-mando que ele não iria ao debate.
INHA
QUE SER
PRIMEIRA
PARA 0 ZONA SUL CRESCER
FORCA E SAÚDE.
Arrogância e
prepotência
do marketing
impressão de que o candidatoou é medroso ou arrogante,por acreditar que a eleição cs-tá ganha.
Nas duas hipóteses, o resulta-do poderia ser desastroso. E, co-mo diz um dos comandantes dacampanha, não é hora para alte-rações de imagem.
Agenda — Internamente,porém, o episódio rendeu al-guns abalos. Os políticos rea-giram mal ao fato de não te-rem sido consultados sobre adecisão de não ir ao debate e,mais, gostaram menos aindado fato de ficar, com a mu-dança dc posição, evidenteque a explicação de que a au-sência se devia a problemas deagenda era mentirosa.
Um dos principais coman-dantes da campanha dizia 011-tem no início da noite que oúnico compromisso do candi-dato era uma reunião do co-mando político que, apesardas presenças de AntônioCarlos Magalhães, Ciro Go-mes e Jarbas Vasconcelos, pô-de perfeitamente ser adiada.Portanto, ficou claro que acampanha tentou mascararcom uma desculpa dc agendao que, na verdade, era umadecisão estratégica.
DORA KRAMHR
Qs publicitários Nizan
Guanaes e Geraldo Wal-ter, junto com o secretário-ge-ral do PSDB, Sérgio Motta,quase levam — na avaliaçãodo comando político da cam-panha — Fernando HenriqueCardoso a cometer um graveerro. O pior deles, desde quecomeçaram a subir seus índi-ces nas pesquisas dc opinião.A decisão dc não ir ao debateda TV Bandeirantes, realizadoontem à noite, foi consideradapelos políticos uma posiçãoarrogante c prepotente.
Fernando Henrique chegoua ser convencido de que nãodeveria mesmo ir c disse istoao presidente do partido. Pi-menta da Veiga, ontem de ma-nhã. Cedeu à tarde, diante doargumento de que as perdasda ausência poderiam ser irre-paráveís. Isso porque, na ava-liação geral — à exceção daárea de marketing com a qualconcordava Sérgio Motta — o
momento de Fernando Hcnri-que consolidar a dianteira éagora. Portanto, quanto maisexposição tiver, melhor.
De acordo com esse racio-cínio. sc o candidato estivesseem queda ou muito distancia-do do segundo colocado — aoponto de dar como garantidaa vitória no primeiro turnodesde já —, faria sentido fal-tar ao debate para evitar su-presas. Só que os políticosacham que a hora é de conso-lidar a subida, que é crescentemas ainda não garantida. Co-mo a previsão era de que Fer-nando Henrique fosse o alvode todos os outros candidatos,a conclusão também era dcque ele teria mais oportunida-de de aparecer durante todo oprograma do que, por exem-pio, Lula.
Estratégia — A ausência,que os publicitários conside-ravam útil numa estratégia depreservar o candidato, eraconsiderada pelos políticostola c perigosa. Primeiro, por-que acreditavam que Fcrnan-do Henrique seria capaz deresponder a tudo com facili-dade, não sendo necessário es-condê-lo e, segundo, conside-ravam que o eleitor teria a
POLÍTICA E GOVERNO quarta-feira, 17/8/94* 3
Orestes QuérciaI4h — Encontro em São Paulocom representantes de entidadesligadas à pecuária no restauranteChurrascos.20h30 — Faz palestra na Federa-ção Israelita.
LulaInterior de São PauloI4h30 — Comício em LimeiraI7h — Comício em CosmópolisI8h — Comício em Campinas20h30 — Comício em Jundiaí
Esperidião Amin'81)30 — Dá entrevista ao progra-ma Bom Dia. Ceará, em Fortale-za.
9h — Visita o presidente da As-sembléia Legislativa cearense.lOh — Visita á sede do PPR emFortaleza14h — Participa do programa De-bate do Povo, na Rádio do Povol-5h45 — Dá entrevista à TV Jan-gadeiro (Bandeirantes)16h30 — Entrevista à TV Cidade18h — Viaja para Natal, ondepassa a noite.
Fernando HenriqueDescansa pela manhã em SãoPaulo e às 12 vai para Brasília.BrizolaFica em casa. no Rio.
Lula quí
SÃO PAULO — O comando daCampanha de Luiz Inácio Lula daSilva cogitou durante o dia deontem a hipótese de o candidatopetista não comparecer ao debate•realizado à noite na Rede Bandei-jantes, caso o adversário Fcrnan-do Henrique Cardoso (PSDB)confirmasse sua nào-participação,anunciada no dia anterior.
Pelo menos um dos integrantesda coordenação da campanha pe-íista defendia a tese de que Lulanada teria a ganhar participandode um debate em que FernandoHenrique estivesse ausente. Lula.segundo essa tese. se transforma-Tia em um único alvo para osdemais candidatos presentes, que'lutam para aparecer e tentar al-Òànçar os dois líderes nas pesqui-sas.
Discurso — A tese do não-comparecimento de Lula come-çou a ser descartada por volta domeio-dia! quando o comando pe-tista soube, através de jornalistas!que Fernando Henrique estava•revendo a decisão de não ir aodebate. O PT então adotou o dis-Curso oficial de que nunca cogitoua hipótese de Lula não ir ao deba-te, se Fernando Henrique não fos-se, confirmando a presença do pe-tista no programa da Bandeiran-tes.
e desiste"O Lula sempre disse que par-
ticiparia desse ou de qualquer de-bate", disse o deputado estadualRui Falcão (SP), presidente na-cional do PT. "Nosso adversárioé que parece ter levado uma bron-ca de alguém e resolveu mudar deidéia, não sem antes fazer um jogode cena durante o dia todo", com-pletou Falcão.
"Parece que pegou mal o Fer-
nando Henrique se igualar aoCollor, fugindo do debate logo nomomento em que o Lula vemcomparando os dois Fcrnandi-nhos", disse outro integrante dacoordenação petista, seguindo alinha de tentar capitalizar o episó-dio.
Após gravar pela manhã tre-chos de seu programa do horárioeleitoral de TV. Lula descansou àtarde em sua casa, em São Ber-nardo do Campo. À noite, antesde sair para o debate, Lula tinhaconversa prevista com o grupo deassessores com o qual vinha scpreparando desde o dia anterior.
O grupo que preparou o presi-denciável do PT para o debateincluía os economistas AloizioMercadante, vice na chapa de Lu-la, e Guido Mantega; o especialis-ta em reforma agráfia José Graz-ziano, além do diretor de progra-ma de TV. Paulo de Tarso San-tos.
Anúncio saiu
em Brasília
A participação de FernandoHenrique Cardoso no debate daTV Bandeirantes foi anunciadacm Brasília pelo ex-deputadoEuclides Scalco, um dos coorde-nadores da campanha, mas sófoi confirmada depois pelo can-didato tucano, quando ele dei-xou o estúdio da produtora ondegrava seu programa eleitoral.Até as 16h de ontem, Cardosoassegurou, por telefone celular,a importantes integrantes doPSDB em São Paulo, que sóparticiparia de debates transmi-tidos por um pool de TVs. Elenegou que a decisão de não ir àBandeirantes, anunciada na vés-pera, tenha criado mal-estar nacoordenação da campanha. "Sehouve polêmica, não fiquei sa-bendo. Nem falei com o Scalcohoje", disse.
Cardoso repetiu várias vezesque o candidato do PT, LuizInácio Lula da Silva, esteve au-sente dos debates quando ocu-pava o primeiro lugar nas pes-quisas.
"E ninguém falou nada",lembrou. Lula não participou dcum evento promovido pela As-sociação Comercial do Rio etransmitido pela TV Manchete.A tática de fugir ao debate foiinaugurada por Jânio Quadrosem 1985, quando se elegeu pre-feito de São Paulo derrotandoCardoso.
ACM aceita as adesõesO ex-governador da Bahia An-
tonio Carlos Magalhães manifes-tou-se. ontem, favorável a que ocandidato Fernando HenriqueCardoso aceite os novos apoiosque estão surgindo em razão dofavoritismo apontado nas pesqui-sas de opinião, desde que sejamOferecidos sem exigências.
mas não exigências", afirmou, re-ferindo-se à possibilidade de lide-são do PL e de 21 dos integrantesdo PPS do Rio. além de outrosque começam a surgir. O e.\-go-vernador e candidato ao Senadopela Bahia esteve ontem em Brasí-lia. onde reuniu-se com o ministrodos Transportes. Bayma Dennis,para pedir recursos para estradas
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4 • quarta-feira, 17/8/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL
Presidenciáveis se enfrentam pela Ia vez¦ Sorteio coloca Cardoso ao lado de Lula no encontro da TV Bandeirantes. Os dois só confirmaram presença na última hora
Ismarlngber — 25/7/94
SÃO PAULO— Às 19h55, a
jornalista emediadoraMarília Ga-briela sorteou
a colocaçãodos candidatos à Presidência no de-bate promovido às 221.30 pela TVBandeirantes: Fernando HenriqueCardoso (PSDB) ficou sentado àdireita da apresentadora e repson-
} deu primeiro à primeira pergunta.! Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sor-
teado em terceiro lugar, sentou-seentre Fernando Henrique e Leonel
| Brizola (PDT).
Um encontro bem diferente dosdois primeiros, em Brasília e noRio,
quando os candidatos foram
! questionados por representantes daIgreja e dos empresários, em deba-' tes frios e sem polêmica.
Alguns dos sete candidatos àPresidência confirmaram presençapoucas horas antes do início do
programa. Contrariando seus mar-
queteiros, Fernando Henrique Car-doso (PSDB) cancelou viagem aBrasília e confirmou sua participa-ção. Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
que quase desistiu de ir, anunciou àúltima hora a decisão de compare-
Nos dois primeiros debates, como o do Rio, Amin (E), Cardoso e Brizola só se falaram longe das câmeras
Quércia (PMDB), Esperidião Amin
(PPR), Enéas Carneiro (Prona) ealmirante Fortuna (PSC) não cria-ram problemas, dispostos a correratrás dos dois favoritos nas pesqui-sas.
Segurança — Desde as 16h30,80 homens da Policia Militar bio-
quearam as principais ruas de aces-so à Rede Bandeirantes, no bairro
do Morumbi, impedindo a entrada
de militantes. Além da PM, 60 se-
guranças da própria emissora to-
mavam conta dos portões internos
e do estúdio. Somente os convida-
dos dos candidatos, seus assessores
e jornalistas credenciados tiveram
permissão para circular nas ruas ao
redor da emissora.A preocupação era impedir um
confronto, como ocorreu no debate
para o governo paulista em 1992,
quando partidários do senador
Eduardo Suplicy (PT) e do prefeitoPaulo Maluf (PPR) armaram umaverdadeira guerra na entrada prin-cipal da TV.
Participaram do debate cinco
jornalistas da TV Bandeirantes:
Antônio Telles, diretor de jornalis-mo; Francisco Pinheiro, editor do
Jornal Bandeirantes, Luiz Gutem-berg, comentarista político de Bra-sília, Luiz Nassif, comentarista eco-
nômico, e Fernando Mitre, comeu-
tarista e editor-chefe do Jornal da
Tarde.A mediação ficou a cargo da
jornalista Marília Gabriela. Cada
presidenciável recebeu convites pa-ra levar quatro convidados, quatroassessores, um jornalista, um foto-
grafo e uma equipe de televisão
para o estúdio. Foram credencia-dos 120 jornalistas.
Com duração prevista para duashoras e meia, o debate foi divididoem seis blocos. No primeiro blocp,os sete candidatos responderam em
um minuto e 30 segundos à mesma
pergunta, de Marília Gabriela. No
segundo e no quarto blocos, os cin-
co jornalistas escolheram um candi-
dato para responder, em duas horas
e 30 segundos, a uma pergunta. O
candidato escolhido autorizava ou-
tro a uma réplica.As perguntas entre os presidência-
veis aconteceram apenas nos terceiro
e quinto blocos. Nas regras aprova-
das pela assessoria de todos os candi-
datos, ficou acertado que cada presi-denciável poderia ser indicado poroutro para responder a uma pergun-ta apenas uma vez. Ficou acertada a
entrega de cópias à TV Bandeirantes
de todos os documentos apresenta-
dos durante o debate.
Programa de governo mobiliza candidatos\—S ^m-S Josemar Gonçalves — 3/8/94
BRASÍLIA — Assentar 100 mil
trabalhadores rurais sem-terra porano, transformar Angra II em uni-
dade movida a gás natural, conce-'
der ao setor privado o direito de
construir hidrelétricas, restabelecer¦ os contratos de risco no setor de
| petróleo, flexibilizar os monopólios
! estatais. Estes são pontos do livro
| contendo o programa de governodo candidato do PSDB à Presiden-
cia. Fernando Henrique Cardoso.
Para chegar a essas propostas,
que ainda passarão pelo crivo do
candidato, montou-se complexa en-
genharia. O trabalho, coordenado
pelo professor gaúcho Paulo Rena-
to Sousa, começou a ser preparadoI em junho, e vem recebendo contri-
buições de todos os partidos queintegram a coligação PSDB-PFL-
PTB.Doze assessores trabalham no
comitê de Brasília, recebendo su-
gestões dos estados: das 1.500 pági-nas de propostas, mais de 500 vie-ram do Paraná. Os gaúchos fizeram,consulta formal a 800 entidades.Em São Paulo, sob o comando do
jurista Miguel Reale Júnior, os tu-canos montaram um bunker na Rua
Carpina, no Morumbi, onde 400
ülf' Hfcfr. v ____l_I_y_ ^ _• •
Iti__j___rlli-----Ki'" '<aíi''.
_-Vn_r_f-"i 'fin
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Cardoso: 1.500 páginas de propostas, do Brasil inteiro, para escolher
pessoas participaram de debates,entre as quais a antropóloga RuthCardoso, mulher de FernandoHenrique. No Rio, foram organiza-dos três grupos: um comandado pe-Io economista Francisco Pinto, li-
gado ao candidato tucano ao go-
verno, Marcello Alencar, outro pe-Io clã dos Amaral Peixoto, e um
terceiro de economistas do Ipea e
da PUC-RJ. Paulo Renato Sousareconhece que o método é desorde-
nado. "No
final, dá tudo certo",
garante, bem-humorado.
'"Alguns ficarão pouco contem-
piados, mas contornar esta questãoé a arte de governar, e não a de
fazer programa", avalia Paulo Re-
nato. Mesmo na fase inicial já hou-
ve propostas preteridas. A intenção
do PFL de que o programa deveria
criar 12 milhões de empregos foi
rejeitada por Fernando Henrique,
por ser "demagógica".
E a do
PSDB, de oito milhões de empre-
gos, por ser acanhada. "Como va-
mos estabelecer uma meta, se esses
empregos dependem da iniciativa
privada, e não do governo?", quês-tiona Paulo Renato.
Com relação aos monopólios es-
tatais, há consenso pela flexibiliza-
ção. A idéia é o governo manteráreas estratégicas, mas persiste in-definida a participação privada.Uma coisa é certa: a Petrobras não
será privatizada.A questão da Previdência foi re-
solvida na revisão constitucional. O
presidente do PFL, Jorge Bornhau-sen, defendia a privatização. Masdecidiu-se que até dez salários mini-mos, o Tesouro cobre as despesas.
A partir disso, cada contribuinte
opta por complementar.
Cardoso e as 5 metasO programa de governo de
Fernando Henrique Cardoso foidividido em quatro fases. A pri-meira delas, o discurso de lança-mento das diretrizes do progra-ma, já posta em prática no Me-morial JK, durante o lançamento.A segunda fase é o lançamento dacartilha explicativa com as cincometas básicas do candidato: edu-cação, saúde, emprego, agricultu-ra e segurança. A terceira faseserá uma versão ampliada da an-terior, onde cada meta será es-miuçada em um caderno separa-do. A quarta e última fase será a
publicação, na forma de um livro,
do programa de governo própria-mente dito.
O programa terá quatro ver-
tentes básicas: as diretrizes gerais
de investimentos e obras, os diag-
nósticos e soluções específicos das
cinco metas prioritárias, os estu-
dos das demais áreas de atuação
do governo (energia, transporte,
cultura, ciência, crianças, mino-
rias, etc.), e um anexo onde cons-
tarão trechos do discurso do Me-
morial JK, um artigo assinado
por Fernando Henrique publica-do na imprensa e outro, do soció-logo francês Alain Tourraine, di-retor do Instituto de Estudos Su-
periores de Paris.
Publicado no dia 21 de abril no
jornal espanhol El País, o artigode Tourraine identifica a cândida-
tura de Fernando Henrique com orenascimento econômico do Bra-
sil.
O programa vai definir, ainda,
as fontes de financiamento paraas obras que Fernando Henrique
pretende tocar.
Entre essas fontes estão: o Or-
çamento da União, os recursosdas futuras privatizações, a capta-
ção de dinheiro nos mercados deaplicação a longo prazo, o resul-tado das parcerias do Estado como setor privado e os financiamen-
tos externos do Banco Interameri-
cano de Desenvolvimento (BID),do Banco Mundial (Bird) e outras
instituições internacionais.
Menos podera donos de TVO programa de governo do PDT
inclui a proibição de um mesmoempresário atuar em mais de umamodalidade de veículo de comuni-cação. Inspirado na legislação ame-ricana, o PDT quer impedir queuma mesma pessoa controle, porexemplo, um jornal e uma estaçãode TV ou de rádio. O programatambém fixa em 40% o máximo de
programação em rede nacional deuma TV. Os outros 60% teriam deser produzidos regionalmente.
O capítulo Democratização dosmeios de comunicação é um dosmais aprofundados no programado partido, que tem forte teor na-cionalista. O reitor da Uerj, HésioCordeiro, coordenador do progra-ma, nega que as medidas contraoligopólios nos meios de comunica-
ção tenham o objetivo de combatero empresário Roberto Marinho."Ele
é um efeito da legislação e nãoa causa", disse Hésio.
A primeira versão do programado PDT ficou pronta em julho doano passado, no 3o congresso do
partido, quando 20 mil páginascom propostas de todo o país fo-ram condensadas pela ExecutivaNacional. Há um mês, o presidentedo PDT, deputado Neiva Moreira(MA), enviou o documento aospresidentes de diretórios regionais ehderanças do partido, que estãomandando novas sugestões.
Uma das discussões mais polê-micas foi quanto à participação dos
pedetistas em sindicatos da CUT.Ficou decidido, por pressão de Bri-zola, que os pedetistas devem seafastar desses sindicatos, mas sem a
expulsão do partido dos que não se
sujeitarem ao veto.
PT debateu temas durante um anoSÃO PAULO — Mais de mil
pessoas participaram, entre feve-reiro de 1993 e março de 1994, dascentenas de debates promovidosem todo o país para a discussãodo programa de governo do PT.Mobilizados pelos diretórios mu-nicipais e estaduais, representan-tes de pelo menos 40 grupos so-ciais sacrificaram fins de semana evararam madrugadas para disse-car em intermináveis reuniões, co-mo é do estilo do partido, as pro-postas que Luiz Inácio Lula daSilva apresentaria como cândida-to.
Dessa discussão resultou um
projeto provisório de 112 páginas,com seis capítulos e 77 proposi-ções — o esboço que serviria deroteiro para a versão final a seraprovada pelo Encontro Nacionaldo PT. Apesar da precariedade do
texto — reconhecida pelos auto-
res da redação —, o documento
alcançou grande repercussão e
provocou uma já esperada polê-mica, ao admitir o casamento en-tre homossexuais, a legalizaçãodo aborto e o acesso das mulheres
a anticoncepcionais. A Igreja Ca-tólica reagiu com vigor a essassugestões.
"Esses itens foram incluídos
no texto por grupos que preten-diam chamar a atenção da socie-
dade para esses problemas, mas
isso não significava que fossem
aprovados na versão final, como
acabou não sendo", observa a so-
cióloga Maria Vitória Benevides,
que participou da cordenação ge-ral nas comissões de Cidadania e
Relações Institucionais. "O
obje-
tivo foi alcançado, porque os .te-
mas despertaram interesse, como
Paulo Nicolella —10/8/94
Lula compareceu a algumas reuniões, mas raramente ficou até o fim
f.
se vê pelo atual debate de médicossobre o aborto", acrescenta.
A questão do aborto e do ho-mossexualismo escandalizou o
público externo, mas não foramesses os temas mais polêmicos nosdebates. A ç iscussão sobre econo-mia, particularmente a dívida ex-terna, enfrentou muito mais difi-culdade, tanto nos grupos regio-nais como na Comissão Nacional,
de 31 membros, que analisava pa-ralamente as propostas, sob acoordenação do professor MarcoAurélio Garcia. O deputado Aloi-zio Mercadante e o economista
Jorge Mattoso conduziram os de-bates nessa área.
Palpites — Lula costumava
aparecer na sala de reuniões paraouvir as exposições e dar palpites,mas raramente permanecia até o
final. A comissão central reunia
de 12 a 15 participantes na sede
do governo paralelo, em São Pau-
Io. Toneladas de papéis chegaram
de todos os cantos, trazendo as
sugestões dos grupos regionais."Ninguém
pode alegar que não
foi ouvido", atesta Maria Vitória,
lembrando a participação dos
mais variados segmentos sociais— mulheres, negros, deficientes,
índios, homossexuais, etc."Qualquer
um do povo podiadar opinião", acrescenta a soció-
loga, usando um jargão do PT
para se referir às bases. Se todos
podiam participar, que ninguém
esperasse que todos fossem redigir
o texto. Marco Aurélio Garcia e
Jorge Mattoso se encarregaram
da redação. A versão provisóriavoltou à discussão nos grupos,
que a devolveram com mais de
300 emendas para ampliação das
propostas.
Centro-Oeste ocupadoSÃO PAULO — A primeira edi-
ção, de três mil exemplares, doPlano de governo Quércia, umbem cuidado caderno de 80 pági-nas, em quatro cores, esgotou-seem apenas quatro dias no escrito-rio político do candidato doPMDB. Entusiasmado com o su-cesso, o coordenador do progra-ma, professor João Manuel Car-doso de Mello, anunciou a im-
pressão de mais 20 mil cópias. Aslinhas mestras são a descentrali-zação administrativa, a ocupaçãoda região Centro-Oeste, a munici-
palização dos serviços sociais e amodernização dos transportes.
A nova edição será mais sim-
pies, desta vez em preto e branco,com exceção apenas de um encar-te de cinco mapas coloridos queilustram, em pormenores, os pro-jetos de Orestes Quércia para cor-
HélcioToth —29/6/94
Quércia defende municipalização
tar o Brasil em rodovias, ferroviase hidrovias. Economista e profes-sor da Universidade Estadual deCampinas (Unicamp), ele se liecn-ciou do emprego em abril para sededicar ao programa de governoem tempo integral.
Cardoso de Mello liderou um
grupo restrito de especialistas
que, um ano e meio atrás, quandoQuércia ainda era o presidente doPMDB, vêm se debruçando sobre
gráficos, estatísticas e informa-
ções de todas as áreas da adminis-tração pública para traçar umdiagnóstico da situação do país'.Do núcleo básico de planejadoresparticiparam mais dois economis-tas da Unicamp, os professoresLuciano Coutinho e Luiz Gonzá-
ga Belluzzo. !
Sigilo — "Nenhum de nóJR
ganhou nada por isso, porquepertencemos ao PMDB e fizemosesse trabalho por acreditar queOrestes Quércia é o melhor candi^dato para presidente da Repúbli-ca", garante Cardoso de Mello."Belluzzo
e Coutinho se dedica-vam ao plano fora do expedien-te", informa o coordenador.Além de professor, Belluzzo é as-sessor especial do governadorLuiz Antônio Fleury. As reuniõeseram feitas no escritório político,com muito sigilo.
"Trouxemos profissionais de
todas as áreas que, naturalmente,receberam pela sua contribuição",
informa Cardoso de Mello. Se-
gundo o professor, o programaaproveitou também um banco dç
dados — incluindo um levanta-
mento sobre a indústria encomen1
dado pelo governo de São Paulo è
um diagnóstico do Banco Mun*
dial.
4 • quarta-feira, 17/8/94 a 2" Edição POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL_,
Cardoso fica sob fogo cruzado em debateComo era
previsível, o
candidato do
PSDB, Fer-
nando Henri-w São Paulo — Hélolo Toth
Confronto entre 7 presidenciáveis na TV Bandeirantes mostra alto nível. Brizola e Lula fazem as críticas mais fortes a tucanopretende fazer reforma agrária
com o apoio "de
um troglodita
como o Ronaldo Caiado", ex-pre-
sidente da UDR e deputado do
que Cardoso,
ficou sob o fo-
go cruzado dos adversários, no
debate entre os presidenciáveistransmitido ontem pela TV Ban-
deirantes. Além de Cardoso, par-ticiparam Luiz Inácio Lula da Sil-
va (PT), Leonel Brizola (PDT),Orestes Quércia (PMDB), Esperi-
dião Amin (PPR), Enéas Carneiro
(Prona) e Hernani Fortuna (PSC).Já na abertura, quando os candi-
datos deveriam dizer o que fariam
se tivessem de tomar uma única
decisão no primeiro mês de gover-no, Cardoso recebeu do cândida-
to do PDT, Leonel Brizola, a pri-meira estocada. O candidato do
PDT disse que um de seus primei-ros atos seria
"combater os efeitos
lesivos" do Plano Real sobre a
população pobre.Em outro momento, após ter
dito que "não
há força conserva-
dora capaz de aglutinar a popula-
ção através do voto", Cardoso
acusou o golpe de um aparte de
Luiz Inácio Lula da Silva. O can-
didato do PT perguntou-lhe como
PFL, partido aliado dos tucanos.
Quércia e Amin — mais o pri-meiro do que o segundo — fica-
ram um tanto à margem dos de-
bates. Questionado sobre o apoio
do senador pemedebista Pedro Si-
mon a Cardoso, o candidato do
PMDB disse que, desde o início,
descartou o apoio das seções gaú-cha e paranaense do seu partido.Amin questiou Cardoso sobre os
altos juros para o crédito agríco-
Ia.
Se o assédio a Cardoso era pre-visível, a surpresa ficou por conta
do alto nível do debate. Os candi-
datos expuseram suas idéias,
questionaram-se e até trocaram
farpas com elegância, sem acusa-
ções pessoais. A nota destoante
ficou por conta de Enéas. O can-
didato do Prona, que até então
não falara mais que dois minutos,
apelou grosseiramente perguntan-do a Lula — o ú nico entre os
presentes sem curso superior — se
ele não considerava o nível de
escolaridade essencial ao exercício
da Presidência.
^H ífmimim» li ^Hf Mmt K3 S
Lula e Fernando Henrique trocaram sorrisos no intervalo do primeiro grande debate desta campam
O PRIMEIRO ATO DE CADA UM NO GOVERNO
— Se lhe fosse dado o direito de
um único ato no seu primeiro mês
de governo, qual seria esse ato?Cardoso — "O Brasil precisamudar de rumo. Por isso não
acredito que um só ato resolva a
questão. Mas se tivesse um só ato,
seria no sentido de mudar a Cons-tituição. Isso cabe ao Congresso,mas o Executivo também podeagir. E eu agiria para viabilizaruma reforma tributária e uma re-
forma administrativa, sem as
quais não se pode mudar nada no
governo."
Amin — "A revisão constitu-cional é o grande déficit institu-cional do país. Eu e meu partido,sempre lutamos por uma reformana Constituição. Mas meu primei-ro ato no governo será em favorda Educação. Conclamarei oCongresso e os governantes a ela-borarmos um plano nacional paraa educação, numa espécie de pac-to federativo, para vencer o grau-de desafio de resolver o problemada educação."
Lula — "O último candidato
que disse que acabaria com os
problemas com um tiro só levou o
país à situação que está hoje. Seme fosse dado o direito de umúnico ato no primeiro mês de go-verno seria reeditar o projeto da
política de segurança alimentar
que apresentamos em 9 de feverei-ro de 93, e fazer o que o presiden-te Itamar não teve coragem defazer para solucionar a questãoda fome. O projeto tem o primei-ro momento da solidariedade eum segundo que prevê reformaagrária e incentivo às pequenas emédias empresas e propriedades.O povo não está precisando demigalhas, de cesta básica, mas deempregos e salários dignos."
Quércia — "Meu primeiro
ato como presidente seria em fa-
vor da criança e do menor aban-donado. No primeiro mês, eu ini-ciaria um processo de descentrali-zação do governo, com a munici-
palização do ensino básico, dacasa popular, da assistência sociale do saneamento básico, medidasfundamentais para o processo dedesenvolvimento."
Brizola — "Ao assumir, eu
trabalharia num plano de emer-
gência de 100 dias, para restaurarum ambiante de confiança entre a
população e o governo. Esse pia-no visaria tirar as crianças dasruas, restabelecer um clima de se-
gurança entre os brasileiros, de-mocratizar os meios de comunica-
ção e combater os efeitos lesivosdo Plano Real, que recaem todossobre o povo mais pobre, enquan-to os ricos esfregam as mãos."
Fortuna — "Meu primeiro
ato seria no sentido de resolver a
grave crise social, resultado deuma classe política que joga o paísladeira abaixo e de um Estado
que é pesado e não dá liberdade àeconomia. Minha ação seria a dedar uma visão geral do problema,para levar o Brasil a liderar obloco do Terceiro Mundo."
Enéas — É difícil resolver asituação do país em apenas umato, mas de acordo com o diag-nóstico de meu partido, o Prona,haveria, como medida prévia,uma intervenção drástica para re-duzir a carga tributária, para queos empresários pudessem traba-lhar, e para diminuir as taxas de
juros, liberando capitais para oinvestimento, e gerar-se-iam auto-maticamente mais empregos, oconsumo aumentaria, o mercadointerno seria reativado e sairia-mos desta pasmaceira.
Discussão das alianças abriu confronto
Cordiais fora do ar¦ Candidatostrocaram sorrisose foram gentis
Num clima de cordialida-
de, os candidatos do PT,Lula, e do PSDB, FernandoHenrique Cardoso, trocaram
palavras nos intervalos do de-bate, comentaram sobre a ca-deira pouco confortável e pro-curaram demonstrar tranqüili-dade. Não chegaram a mostrarmaiores amabilidades, mas fo-ram gentis um com o outro. JáAmin, Quércia e Brizola fize-ram questão de trocar caloro-sos abraços na chegada. Muitorisonhos, tiraram várias fotos
juntos. O almirante Fortuna eEnéas Carneiro aguardaram
pacientemente o início do de-bate, ignorados pelos outros.
Primeiro a chegar na Ban-deirantes, às 21h05, Amin ten-tou mostrar confiança.
"É o
dia da nossa chance", disse.
Segundo ele, os últimos 40 diasainda podem mudar completa-mente o quadro.
"Antes, as
pesquisas mostravam a chance
de Lula ganhar já no primeiroturno. Hoje, não se sabe se
chega ao segundo", ironizou.
Cinco minutos depois, Lulachegou fazendo piadas e de-monstrando bom humor. As-sessorado durante todo o tem-
po pelo vice, Aloizio Merca-dante, que em todos os inter-valos chegava perto dele paratrocar idéias, Lula disse queespera a realização de novos
debates com a presença de to-
dos os candidatos.
Até chegar à TV Bandeiran-tes faltando 15 minutos para oinício do debate, havia uma
grande expectativa quanto aocompareciemento de FernandoHenrique.
"Vim em respeito à
Bandeirantes e à opinião pú-blica", afirmou.
Do lado de fora, cerca de300 militantes dos candidatos,com bandeiras, voltaram a seenfrentar como acontece emtodos os debates, com trocasde empurrões, principalmenteentre o pessoal do PT doPMDB.
O debate ideológico dominoulogo.na abertura do segundo blo-co do programa. E foi propiciadapela pergunta do comentaristaLuiz Gutemberg, dirigida a Fer-nando Henrique Cardoso. Ele
questionou a aliança dos tucanoscom o PFL, lembrando que háhoje, no mundo, um embate entre
as forças social-dcmocratas e con-
servadoras. "Eu
sou social-demo-crata", enfatizou Cardoso. E res-
saltou que houve "uma
grandetransformação no mundo, quenão deixou mais espaço para poli-ticas neoliberais ou conservado-
ras" e citou a experiência do Chile
quando, depois do golpe militarde Pinochet, em 1973,
"houve
uma aliança entre socialistas e de-
mocratas-cristãos", lembrando
que estes últimos tinham suas raí-zes nas idéias fascistas.
Amin e Lula pediram apartes,concedido pelo candidato a Lula."É
uma injustiça com a Democra-cia Cristã chilena, que tem umahistória de luta pela democracia
muito maior, compará-la aos coro-néis do PFL do Nordeste", retru-cou Lula.
"Como será possível a
Fernando Henrique fazer reformaagrária com um troglodita como
Ronaldo Caiado em seu palanque",
questionou?
Chile — Fernando Henrique
garantiu conhecer a Democracia
Cristã chilena melhor do que Lula e
questionou a aliança do PT com oPC do B,
"que defende a ditadura
do proletariado". Depois tomou
prumo e afirmou não crer "que
a
gente tenha que estar o tempo todoalijando gente". Ele garantiu quevai fazer a reforma agrária,
"como
está no meu programa".
O jornalista Chico Pinheiro di-
rigiu-se a Orestes Quércia. Lem-brou que o senador Pedro Simon
(PMDB-RS) anunciou na vésperaseu apoio a Fernando Henrique edisse que
"há um movimento no
PMDB preparando um desembar-
que em bloco na candidatura Fer-nando Henrique". E perguntou:"Como
o senhor espera decolarsem o apoio do seu partido?".
PMDB — "O senador Simon
é meu desafeto há muito tempo e eununca esperei seu apoio", disse
Quércia. O candidato do PMDBreconheceu ter problemas no RioGrande do Sul e no Paraná, masafirmou que
"o PMDB na base está
unido na campanha". Esquecendo-se da participação do seu partidono governo da Aliança Democráti-ca, de José Sarney, ele prometeulevar
"o PMDB pela primeira vez
ao governo".
Ao comentar pergunta do jorna-lista Luiz Nassif, Lula atacou dura-mente as
"elites governantes", segun-
do ele responsáveis pela "transfor-
mação do Estado em cabide de em-
pregos". Sobre a estabilidade dofuncionalismo, admitiu que a defen-dera
"enquanto a classe política for
do jeito que é". A estabilidade, disse,não deveria nem ser estabelecida pelaConstituição, mas resultado puro esimples de concurso público.
"Hoje,
no Brasil, 50% dos servidores sãoestáveis e outros 50% são cabos elei-torais. Enquanto isso perdurar, nãose mudará o Estado."
O jornalista Antônio Telles, dire-tor de Jornalismo da TV Bandeiran-tes, perguntou então a Brizola se eleconcordava que a violência havia au-mentado no Rio de Janeiro desde seu
primeiro governo — e se há o perigo"desse fogo que queima no Rio se
alastrar Brasil afora". Segundo Bri-
zola, a mídia trabalha no sentido defocalizar a violência no Rio, esque-cendo-se de registrar crimes gravesque acontecem em outros estados.
No quarto bloco, Fernando Mitrecontou a Lula que numa dessas ma-drugadas vira uma fila enorme, paracompra de telefone.
"Não é hora de
buscar a eficiência fora no monopó-lio?" Segundo Lula, a telefonia já foi
privada até 1962, e não era melhor.Hoje, não há um aparelho em suacasa que não seja fabricado por mui-tinacional. As pessoas querem fabri-car telefone celular, mas ninguém
quer levar o telefone para o campo.Nem a eletrificação. Para ele, teleco-municação é uma questão estratégi-ca. Pode haver parceria com o setor
privado, mas deve continuar estatal.
Brizola conseguiu aparte. "O
se-tor era privado no Sul. Novo Ham-
burgo não falava com Porto Alegre.
Eu estatizei a ITT. A partir daí, co-meçou a estatização, e surgiu a Em-bratel. Nesse ponto, a ditadura até
realizou uma obra", disse. Lula con-
tinuou: Tenho dito a empresários:'Quer
privatizar uma estrada? Cons-truam estradas novas, para dar em-
prego."
Plano Real — Chico Pinheiro
perguntou a Brizola o que mudou nocandidato, que em 89 apoiou Lula no2o turno e agora acena para Paulo
Maluf, Amin e Quércia. "Eu
tenholançado acenos a todas essas áreas.Porque não sei o que se passa emrelação a mim (risos). Mesmo quesejam conservadoras, essas forças po-dem contribuir para a legitimidadedas mudanças. Mas o importante é o
arrastão que a mídia está fazendo
sobre o Plano Real. Estão manipu-lando a economia. Vejo um certo
golpismo nisso. Estão violando o
processo de formação da consciência
do nosso povo. Isso é a continuaçãode tudo. Quem vai defender o povono segundo turno? Não tenho nadacontra o Lula. Mas erramos todosem 89. Erraram os que votaram no
Collor e erramos os que votamos noLula, porque os dois eram inexpe-rientes.
"Da Argentina" — FernandoHenrique pediu aparte, e disse que oPlano Real vinha de longe, aludindoà expressão favorita de Brizola, quedevolveu no ato:
"Vem da Argenti-
na", provocando muitas risadas."Foi
elogiado inclusive pelo AloizioMercadante (vice de Lula)", disseFHC. O PDT sabe que o plano ébom e o povo sente isso. Basta vernas ruas. A mídia não faz cândida-tos." )
"
Antônio Teles lembrou a Fernan-
do Henrique que não se concretizou
sua previsão — feita quando estava
assumindo o Ministério da Fazenda— de que em 94 o Brasil teria uma
das maiores safras agrícolas, com
mais de 120 milhões de toneladas de
grãos. O jornalista perguntou se o
campo continua órfão da classe poli-tiea. ;
O candidato tucano disse quenão fez essa previsão, alegando qüea safra, que foi de 76 milhões de
toneladas no ano passado, não che-
ga a 100 milhões de uma hora paraoutra, e que a previsão para a pró-xima é de chegar a 80 milhões de
toneladas. Fernando Henrique lem-
brou que, quando ministro, enca-
minhou uma série de medidas paraum financiamento mais rápido palao crédito rural e' agora,
"comia
estabilidade econômica, o produtorrural é beneficiado porque as taxas
de juros estão baixando e vão bai-
xar mais ainda".
Lula e Brizola fazem dobradinha
r
A estréia de perguntas entre oscandidatos num debate presidencialfoi marcada pelo previsível tiroteiocontra o líder nas pesquisas, Fer-nando Henrique Cardoso. Mesmocom regras que só permitiam queum mesmo candidato só fosse per-guntado no máximo duas vezes,Fernando Henrique acabou falan-do em todas as quatro perguntas doterceiro bloco. Na segunda pergun-ta, o petista Luiz Inácio Lula daSilva chegou a usar Leonel Brizola
(PDT) para atacar a candidaturatucana."O
que o senhor acha do FundoSocial de Emergência, que retirouverbas da Saúde, Educação e Habi-tação para pagamento dos juros dadívida interna?", perguntou Lulaao pedetista. Como se sabe, o Fun-do Social foi proposto por Fernan-do Henrique, quando ministro daFazenda. Brizola aproveitou a dei-xa:
"Isso caracteriza a frieza do
governo, integrado por uma espéciede poder paralelo para quem inte-ressa a manutenção do modelo eco-nômicoqueaíestá."
No meio do tiroteio, o cândida-to tucano só teve um momento dedescontração. Foi quando Brizola,ainda respondendo a Lula, disse
que Fernando Henrique é "um
ver-
V
dadeiro achado" para a "crosta
co-lonial que aí está". Disse ainda:"Trata-se
de um candidato que veiodas esquerdas, é risonho, amável,
que não briga com ninguém...",continuou Brizola. O tucano riu e,apesar de ter não recebido própria-mente um elogio do pedetista, brin-cou na sua hora de perguntar aBrizola sobre os altos custo dosCieps:
"Já que ele foi tão amável
comigo, fiquei até na expectativa
que Brizola vote em mim no segun-do turno", disse.
Elite — Fernando Henrique
questionou se os Cieps, caros de-mais, não acabam sendo, aos invésde escolas de excelência, escolas deelite. Brizola respondeu atacando:"Em
geral os tecnocratas acham
que é cara a Educação. Cara mes-mo é a ignorância." FernandoHenrique replicou: "Eu
fui ministroda Fazenda e tive de olhar os nú-meros porque não bastam boas in-tenções. Sem dinheiro, só se fazdemagogia", disse, citando dadosem que tentava mostrar que, com-
parado ao ano anterior, durante asua gestão se investiu mais em Edu-cação e Saúde. Nesse momento,Lula fez um comentário irônico:"São
dados que ninguém é obriga-do a acreditar." Irritado, Fernando
Henrique replicou dizendo que seus
adversários são mal assessorados e
não têm nas mãos os dados numêri-cos corretos.
Ordem — O primeiro a per-
guntar foi, por sorteio, o candidato
do PPR, senador Esperidiâo Amin,
que escolheu Fernando Henrique
como alvo, questionando a omissão
do governo na Revisão Constitu-
cional. Fernando Henrique reco-
nheceu a falta de empenho do Exe-
cutivo na revisão dizendo que o
governo, composto por vários par-tidos, tinha divergências sobre a re-
visão. Em seguida a pergunta foi a
de Lula para Brizola, mas direcio-
nada para o tucano. Depois, foi a
vez do tucano ser sorteado paraformular a questão, dirigida a Bri-
zola, sobre o alto custo dos Cieps.
O candidatodoJWDB, Orestes
Quércia, encerrou o terceiro bloco
do debate dirigindo sua pergunta a
Fernando Henrique. Ele novamen-
te insistiu no tema da reforma cons-
titucional, lembrando porque,
quando ministro, o candidato do
PSDB não forçou a realização da
revisão para aumentar o salário mi-nimo dos trabalhadores, que segun-
do Quércia caiu de USS 85, na dé-
cada de 80, para USS 64.
O candidato tucano citou as mé-
dias salariais em 1980, 1992 e; 1993,
para provar que o salário mínimo,
na verdade, se manteve. Disse ain-
da que o mais importante era uma
reforma no sistema financeiro paraadequar a Previdência às disponibi-
lidades de caixa do governo.
Números — Mais uma vez çi-tou números:
"O governo é respon-
sável pelo pagamento de 14 milhões
de salários, sendo que 11,5 milhões
são da folha da Previdência. O sala-
rio é baixo, mas para resolver este
problema temos que cortar a crise
fiscal. Todo o ano o salário é comi-
do pela inflação. Por isso, devo pri-meiro resolver este problema." Ao
final da pergunta, lançou mão de
um comentário simpático para evi-
tar o aparte: "Conto
com a colabó-
ração do PMDB para fazer unia
reforma na Previdência." J__
Quércia, no entanto, insistiu notema em seu aparte. Lembrou queFernando Henrique fez parte de urn
governo que nào teve vontade poli-tiea nem força para fazer a revisão
constitucional. Na tréplica, Fer-
nando Henrique disse que o fracas-
so do governo na revisão se deveu à
sua falta de coesão na época.
JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quarta-feira, 17/8/94* S
.Posse no dia Io de janeiro cria
novo problema para Itamarati
útSolenidade no Ano Novo dificultará a vinda de convidados
MLUIZ ORLANDO CARNEIRO
fib BRASÍLIA
«te O disposi-¦ítiyo constitu-«cional que-'hiarca
para o"dia Io de ja-•;neiro a posse
do novo presidente da República??e uma preocupação nova para o-ítamarati, que jamais havia pen-'*sado em convidar ou receber che-f'fés de Estado e de governo para'passar
o réveillon em Brasília. A
jrhpíessão geral é a de que poucos
..presidentes, primeiros-ministros e
chanceleres estariam dispostos adeixar suas famílias, na passagemdo ano novo, para prestigiar a
posse do sucessor de Itamar Fran-co, seja ele Fernando HenriqueCardoso, Luiz Inácio Lula da Sil-va, ou outro pretendente.
Um grupo de trabalho está
sendo formado no Itamarati, nas
próximas semanas, para alinhavar
três alternativas a serem propôs-tas ao próximo presidente: os em-
baixadores credenciados em Bra-sília representam seus governosna posse, como ocorreu, recente-
mente, na Venezuela; os poucos
estadistas que vierem serão rece-
bidos de forma especial, sendo'
inevitáveis as anotações das au-
sências; marca-se para o dia 10 de
janeiro, uma terça-feira, uma re-
cepção especial para enviados de
governos estrangeiros, que viriam
cumprimentar o presidente eleito.
A primeira hipótese parece nào
ser de agrado para as equipes dos
dois candidatos principais à su-
cessão de Itamar Franco. Tanto
Lula, quanto Fernando Henrique,
gostariam de dar repercussão in-
ternacional às suas posses.
Os interesses de cada um.;, Lula teria interesse em de-
0'monstrar que um governo do PT,
..neo-socialista, não estaria a fim de
.fmodificar, substancialmente, as
^atuais alianças internacionais do
..Brasil. Fernando Henrique, ex-•chanceler,
gostaria de aproveitar
..a oportunidade para sublinhar
-sua intimidade com a comunidade
internacional.
A segunda hipótese — quem
quiser que venha ao Brasil no
Ano Novo — provocou uma pia-
da no Itamarati: só virão os esta-
distas dos países que seguem ou-
tros calendários, como os israe-lenses, os árabes e os chineses. A
terceira hipótese — uma recepção
especial a chefes de Estado e de
governo dez dias depois da posseformal no Congresso (artigo 82
da Constituição) — não é ortodo-
xa, mas passou a ser considerada
pelo Itamarati. De qualquer ma-
neira, não há convites formais pa-ra os governos estrangeiros, mas
apenas uma circular notificando
que foi eleito um presidente, e quesua posse está marcada para o dia
tal.Na posse de Fernando Collor,
em 15 de março de 1990, estive-ram em Brasília dez dos 12 presi-dentes da América do Sul; o presi-dente cubano Fidel Castro; o vi-ce-presidente dos Estados Uni-dos, Dan Quayle; o
primeiro-ministro espanhol, Feli-
pe Gonzalez; o presidente de Por-tugal, Mário Soares, entre outros.
TSE divide tempo de Rocha
na TV entre os candidatos. BRASÍ LI A — O Tribunal Supe-
rior Eleitoral anunciou ontem o¦novo tempo de cada candidato à
• Presidência da República no ho-rário eleitoral gratuito, veiculado
rem rádio e televisão, em decorrên-cia da saída de Flávio Rocha (PL)
Ijda sucessão presidencial. O presi-
0dente do TSE aguarda ainda a
.formalização do afastamento doex-candidato Walter Queiroz esua provável substituição por ou-
'tro, nome, mas os novos tempos
^disponíveis já poderão ser adota-Jdos
para os programas apresenta-dos pela manhã e à noite, na sex-ta-feira.
' ' O tempo de que Rocha dispu-
íiha — lmin47s — foi redistribuí-Jdo
proporcionalmente entre os^candidatos
que restam na disputa''•'presidencial. Na nova distribui-
ção oficial de tempo, FernandoHenrique Cardoso (PSDB) de7min49 terá agora 8minl2s, segui-do de Orestes Quércia (PMDB),com 6min35s. O candidato Espe-ridião Amim (PPR) ganha 15 se-
gundos, permanecendo em tercei-ro lugar na disponibilidade detempo no horário eleitoral, com4minl5s. Luiz Inácio Lula da Sil-va (PT) pula para 3min45s, e Leo-nei Brizola (PDT), 2min46s. OAlmirante Fortuna (PSC) ficoucom lmin23s e Enéas Carneiro,lminl7s.
O TSE divulgou também otempo que o PRN irá dispor paraa apresentação de um eventualsubstituto do ex-candidato Walter
Queiroz, que até agora não comu-nicou oficialmente a sua renúnciae, portanto, continua teoricamen-
te na disputa eleitoral. O partidoterá lmin41s e precisa definir ra-
pidamente quem será o novo can-didato.
A NOVA DIVISÃOFernando Henrique Cardoso
(PSDB)Orestes Quércia
(PMDB)Espcridião Amin
(PPR)
8minl2s
6min35s
Luiz Inácio Lula da Silva
4minl5s
3min45s(PT)Leonel Brizola
(PDT)PRN (sem candidato)
Almirante Fortuna
(PSC)Enéas Carneiro(Prona)Fonte: Tribunal Superior Eleitoral
2min46
lmin41s
lmin23s
lminl7s
Caderno
IdéiasL I V R O S
SÁBADOnoseu
J JJ
Raproduçao riu TV/ Mlrlqm Plr.htner
Papai Noel em plenoagosto? Costa, candidato do PRP à Assembléia do Rio, não explicou por quê
Campanha em prosa e verso¦ Rimas, poesias e
trocadilhos invadem
horário eleitoralADRIANA CASTELO BRANCO
O que um candidato não faz
por um voto? Até virar poe-ta, se necessário. A julgar pelasrimas que ontem transformaram
o horário eleitoral gratuito dos
candidatos proporcionais numa
sucessão de versos e trocadilhos
infames, a receita — de insucesso,
é bom deixar claro — foi dissemi-
nada. No entanto, as promessas
parecem piadas de mau gosto.Leia esta, oferecida ao eleitor com
a imagem das pernas de um can-
didato: "Você
que é obrigado a
trabalhar em pé, andar e viajar em
pé, de tanto usar as pernas você
vai ficar com dor nelas. Não se
engane. Vote Jacques D'Ornellas
(federal-PT)".
Aliás, o PT, está fazendo esco-
Ia. O candidato à Assembléia pelo
partido não precisou se esforçar
muito para fazer um verso, e queverso, para o eleitor:
"Reforma
agrária e reforma urbana. Vote
Paulo Banana". O Negrão (fede-ral-PTRB) avisou:
"Negrão, con-
tra ladrão e corrupção". E o Juve-
nal (estadual-PSC): "Não
vote
mal, vote Juvenal".
Quem se arriscou a dar umaolhadinha ontem na televisão viu
gente prometer até "transfusão
para injetar sangue novo na poli-tica". Essa pérola partiu do can-didato a estadual pela Frente Li-beral Celso Carneiro. Mas ele nãoestá sozinho. O Hélio Ramos (fe-deral-PP), preferiu registrar emcartório um pedido de renúnciado mandato. Para ser utilizado, éclaro, se ele não cumprir os
"com-
promissos" que assumiu.
Papai Noel — Édio Costa
(estadual-PRP) arrancou risos
dos telespectadores. Também pu-dera, em pleno mês de agosto,
aparece vestido de Papai Noel. O
motivo, é um mistério. Tem tam-
bém candidato que recorreu ao
sincretismo, como Wilson Ferrei-ra (estadual-PRP):
"Meus irmãos
da umbanda e do candomblé. Vo-
cê me conhece. Precisamos juntolutar pela implantação do parqueAruanda, para guardar o acervo,
a religião e a cultura afro-brasilei-ra". Fausto Oliveira (federal-PSDB), parapsicólogo, prometeuum projeto de lei de auto-ajuda"usando
o poder da mente nas
escolas, universidades e hospi-
tais".
O candidato Geraldo da Pai-
xão (estadual-PSD) apelou para o
coração: "Nessa eleição tem que
ter amor, tem que ter paixão".Não satisfeito, Graça e Paz (esta-dua!-PP), apareceu para
"confir-
mar para todo mundo que soufilho do rei e ele me dá autoridade
para recuperar viciados cm dro-
gas". A quem interessar possa, ocandidato Nilton Salomão (esta-dual-PSB) informou:
"Sou gercn-
te da Caixa Econômica Federal deTeresópolis". E o Boris (federal-PDT) deu seu atestado de
"ido-
neidade": "Sou
Boris, primo deAarão Steinbruck e companheirode luta de Brandão Monteiro.Combato sem medo o neonazis-mo racista. Sou brizolista desde
garotinho", disse, aproveitando otrocadilho. Seu principal projeto édar trem de graça aos trabalhado-res nas horas de pico. Haja di-nheiro.
Aqueles que não têm tempo
para prometer melhores condi-
ções de trabalho, mais verbas pa-ra segurança pública, menos im-
postos, criação de empregos,combate às doenças e assistênciamédica para as crianças de rua —
a ladainha de sempre —, chegama implorar um voto. Jarbas Stel-mann (estadual-PTB) afirmou:"Sou
Jarbas Stelmann, suplente
por 12 mil votos. Faltou um pou-
quinho, minha gente me ajuda".
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Raunheitti, a 'assombração'
0 ex-deputado Fábio Rau-nheitti (PTB), cassado por desviarverbas da União, atuou comouma verdadeira assombração nocorpo-a-corpo de EsperidiãoAmin e Newton Cruz, em NovaIguaçu, seu antigo reduto. Rau-nheitti saiu de casa, a poucos me-tros da manifestação, para presti-gjar o general, mas acabou sendoconvidado a deixar o evento.
"Se está faltando segurança,chame o general", conclamouRaunheitti, ao se aproximar deCruz, que o recebeu com umabraço. "Não iria deixar de abra-çá-lo, só porque foi cassado. Só ofato de ele me apoiar, mostra quequer o bem de Nova Iguaçu",justificou o general. Raunheittiafirmou, no entanto, que não sa-bia se poderia votar. "Além disso,
não quero comprometer o gene-ral."
Constrangido, o senador Amindisse que não havia convidado oex-deputado. "Mas, se me cum-primentar, correspondo, porquesou bem-educado." Raunheittisubiu no carro de som, mas des-ceu segundos depois. Segundo umdirigente do PPR, um assessor dodeputado Paulo de Almeida(PSD) pediu que saísse.
6 • quarta-feira, 17/8/94 POLÍTICA E GOVERNO
'1JORNAL DO BRASIL
Amin adota estilo do general
¦ Ao lado de Cruz,
candidato só não
fez o 'hip
hurra'
f\ senador Esperidião Amin,V/ candidato do PPR à Presi-dência, se rendeu ao estilo adota-do pelo general Newton Cruz(PSD-PPR) na campanha paragovernador do Rio. Amin, queinicialmente se afastara da candi-datura de Cruz, participou ontemde corpo-a-corpo com o generalno Centro de Nova Iguaçu, naBaixada Fluminense, e disse queficou surpreso com a receptivida-de do candidato. 0 senador refor-çou o discurso de Cruz de cornba-te à violência, posou ao lado delepara fotos e só não respondeu aocoro e "hip, hip, hurra" puxadopelo general do alto de um carrode som.
Acompanhado do presidentedo PPR-RJ, Francisco Dornelles,
Amin chegou ao ponto de encon-tro — no início da Avenida Ama-ral Peixoto — às 10h40, 20 minu-tos antes do general. No início, osdois caminharam juntos e, comose quisessem testar sua populari-dade, ocuparam calçadas opostas.Newton Cruz ganhou, atraindomais eleitores do que Amin. Osrepórteres quiseram saber por queseguiam afastados e os dois volta-ram a andar juntos.
"Não é estra-tégia, não. E o povo que chamaprá cá e prá lá e nos separa",argumentou Cruz, já ao lado deAmin.
Beijos — Mais contido doque o general, Amin beijou mu-lheres e crianças e riu quando viuCruz abraçar e levantar do chão apassadeira Nadir Barroso de Car-valho Azevedo, de 57 anos. Ape-sar de elogiar o desempenho dogeneral durante o corpo-a-corpo,Amin afirmou que dependerá de
Dornelles marcar outras ativida-des com Newton Cruz no Rio atéo final da eleição.
Amin deixou o corpo-a-corpoàs 12h e embarcou para São Pau-lo, onde participaria, à noite, dodebate na TV Bandeirantes. Ocandidato criticou a decisão deFernando Henrique Cardoso denão comparecer ao debate e lem|brou que Luiz Inácio Lula da Sil-va, quando liderava as pesquisas]também anunciara que não parti-ciparia. "Fernando Henrique eLula são iguais e lembram muitoum outro Fernando, aquele de1989", afirmou Amin, numa refe-rência ao ex-presidente Collor.
Amin considerou "muito feia" aatitude de Cardoso, que inicialmen-te disse que não compareceria aodebate, embora depois corressemboatos de que ele iria. Para o sena-dor, isso não é atitude de "quem
quer demonstrar firmeza".
INFORME JB
RONALDO BRASILIENSE E ANABELA PAIVA
Ao contrário do que ocorre em São Paulo, Minas e Paraná,
Fernando Henrique ainda não conseguiu ultrapassar Lulano Rio de Janeiro, segundo pesquisas do instituto Vox Populi.
O mesmo fenômeno ocorre no Rio Grande do Sul, ondeLula se mantém à frente de FH. As pesquisas mostram que ocandidato tucano não bate Lula nos tradicionais redutos deBrizola: Rio e Rio Grande do Sul.
As pesquisas mostram que Fernando Henrique continuacrescendo em São Paulo e Minas Gerais, mas estacionou noempate com Lula no Rio de Janeiro — avalia Marcos Coimbra,diretor do Vox Populi.
Ainda no embalo do Plano Real, é provável que as próxi-mas pesquisas mostrem avanços de FH no Rio e nos Pampas,mas a disputa com Lula continuará equilibrada, tendo Brizolacomo fiel da balança.
?Os efeitos do Plano Real na campanha eleitoral persisti-
rão — prevê Coimbra.
Palpite infelizO comando da campanha
de FH já tem em mãos o vídeode um debate na TV Manchete,do dia 18 de março de 1990,entre o deputado Aloizio Merca-dante e a ex-czarina da econo-mia Zélia Cardoso de Mello.
Faríamos a mesma coisa.A senhora está de parabéns —diz Mercadante a Zélia, elogian-do o Plano Collor.Doutor da Sorbonne
Do deputado José Genoíno(PT-SP), avaliando a decisão ini-ciai de FH de não debater na TVBandeirantes:
Ficaria muito leio paraum doutor da Sorbonne fugir deum debate com um torneiro me-cânico, um trator, um careca e oEnéas.Novo quadro
O PT vai inovar em seu pro-grama eleitoral com a introdu-ção do quadro Escolmha do pro-fessor Fernando.
O Plano Real, o salário mi-nimo de RS 64, o desemprego eas alianças de FH com a tropade choque de Collor serão ostemas.Votos a menos
Estreando seu novo progra-ma na televisão, Lula acusou ogoverno Itamar de não ter feitonada pela campanha de combateà fome.
Perdeu o voto da única pe-tista do Planalto, a assessora deassuntos sociais Dcnise Paiva.Braços cruzados
Lula pode tirar o cavalinhoda chuva.
Eminentes pedetistas garan-tem que não há a menor chancede Brizola apoiar o sapo barbudono segundo turno.
O "companheiro Briza" vaicruzar os braços.Britto no muro
Favorito ao governo gaú-cho, Antônio Britto (PMDB)continua indeciso na sucessãopresidencial.
Não pede votos nos palan-ques para nenhum dos candida-tos à sucessão de Itamar.
Com seu apego ao muro,Britto dá sinais de que apoiará oPSDB.Cesta do povo
Rubens Ricupero vai pro-por a redução do ICMS sobre osprodutos da cesta básica na pró-xima reunião do Conselho dePolítica Fazendária.
Quer um mutirão nacionalpara garantir alimentos para opovão.Ciranda de Dias
Numa entrevista á RedeManchete, o candidato do PP aogoverno do Paraná. ÁlvaroDias, confessou que vive dasaplicações do dinheiro da vendade uma fazenda.
Entende-se, agora, a resis-tcncia inicial de Dias ao PlanoReal.Golpe profundo
A morte de dona Elma foium golpe mais profundo do quese pensa para PC Farias.
Segundo seu advogado, PCestá muito deprimido e não querreceber ninguém.Isto é Camila
A cúpula do PT já planeja aedição da revista IstoÊ, caso ga-nhe na Justiça seu direito de res-posta no caso Najun Turncr.
Para atrair a atenção dosleitores, os petistas pensam emcolocar a musa Camila Pitangana capa.Senso de humor
O general Newton Cruz estáexibindo um recorte de jornalcom uma foto de Jorge Bittarrindo para um petista vestido dediabo.
A foto foi tirada numa sátiraaos boatos evangélicos de que Lulateria feito um pacto com o demô-nio, mas Cruz levou a sério:
E a Igreja não faz nada!indigna-se.
Dá-lhe Vasco!Eurico Miranda é o candi-
dato do discurso único.A solução para os meno-
res de rua é a escolinha do Vascodiz.
Assim como para a saúde éo departamento médico, e para aviolência os seguranças vascaí-nos.Prioridade n° 1
Em plena crise dos camelôs,César Maia dedicou seu primei-ro dia de volta ao Rio, sábado, àprodução de um importante me-morando.
Enviou ao seu primeiro es-calão texto ensinando a dar en-trevista à TV. Conselhos: falarbaixo e olhar para o repórter,não para a câmera.Ameaça velada
O desembargador AntônioCarlos Amorim, presidente doTribunal de Justiça, reforçou suasegurança pessoal.
Durante dois dias, 12 pes-soas, em três carros, cercaramseu sítio em Teresópolis, per-guntando ao caseiro sobre seushábitos.
O objetivo era me assus-tar e intimidar — conclui Amo-rim.'Gays' de fora
A fina flor dos travestis bra-sileiros se reúne neste sábado emJuiz de Fora para o ConcursoMiss Gay 94. no Ginásio Espor-te Clube.
Na sua 18a edição, o eventodeverá ser incluído pela Embra-tur no calendário turístico da ci-dade, cm 1995.
A cidade está de topete empé.
LANCE-LIVREAguarda-se a estreia de Marco
Maciel no horário eleitoral.Candidato ao Senado pelo PT em
Brasília, o candidato Lauro Campostem prometido no horário eleitoralacabar com o FMI se for eleito. Faltaagora prometer revogar a Lei da Gra-vidade.
Seguindo uma estratégia de cam-panha. o PPR entrega hoje ao TSE opedido de impugnação do vice doPSDB, Marco Maciel.
O Movimento Popular FernandoHenrique promoverá amanhã 20 pré-vias eleitorais para checar a imagemtucana no estado.
Dona Ruth Cardoso c a cx-primei-ra ministra de Portugal Maria Pin-tassilgo encontram-se com o presi-dente Itamar amanhã para apresen-tar as conclusões da Comissão sobrePopulação c Qualidade de Vida.
O desembargador Gama Malcherpediu à Receita Federal a indicação deum auditor para examinar a compati-
bilidade entre a receita e o patrimôniodos juizes Nicolau Cassiano, RicardoSimone e César Leite.
O cardeal-arcebispo Dom EugênioSales recebeu dos seus colegas daCúria do Rio cumprimentos por seus40 anos de bispado.
O bar da Praça Monte Castelo, 28,foi o único a ficar aberto ontem du-rante a retirada dos camelôs do Cen-tro do Rio. Ponto de encontro de am-bulantes, também atendeu aos PMs.
Tarefa difícil no Rio é conseguiruma nota fiscal na Cobal do Lcblon.Apesar dos insistentes pedidos doscompradores, a má vontade é fia-grante na maioria das lojas.
De férias no Rio, o cônsul brasileiroem Marselha, Artur Bogéa, está ne-gociando o lançamento no Brasil doseu disco Samba cm Paris, um sucessona França.
Calma, eleitor: o salário minimovai para RS 70!
JORNAL DO BRASILAvenida Brasil, 500 — CEP 20949-900 — Caixa Postal 23100 — Sâo Cristóvão — CEP 20922-970Rio dc Janeiro — Tcl.: (021) 585-4422 • Telex (021) 23 690 — (021) 23 262 — (021) 21 558
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Neta de p
Brossard r
não votará
A intenção de Letícia era vo-tar em 15 de novembro, datamarcada para o segundo turno-das eleições gerais. Ela estarácompletando 16 anos no dia 7 deoutubro, quatro dias depois doprimeiro turno, em 3 de outu-bro. A exigência da Justiça Elei--:toral para jovens que desejavam $votar nesta eleição era a de que rcompletassem 16 anos até 3 de. |outubro.
O cadastramento dos novoseleitores foi encerrado no dia 31de maio deste ano e LetíciaBrossard só conseguiu se insere-ver em caráter provisório, paradepois então tentar uma autori-,zação do Tribunal RegionalEleitoral de seu estado.
Insistência — O ineditismodo pedido obrigou o TRE doRio Grande do Sul a consultar o'Tribunal Superior Eleitoral, emBrasília, mas de nada adiantou.Apesar de Letícia ter conseguidoconvencer os funcionários docartório a alistá-la em caráterprovisório, a decisão final aca-bou não lhe sendo favorável.
A negativa do TRE gaúcho,no entanto, ainda não levou ajovem Letícia a desistir da lutapelo direito de votar no segundo'turno da eleição. Agora, ela pre-<tende recorrer novamente aoTSE, para ver se finalmente con- ¦segue realizar seu sonho. <>
Milhões de jovens no país es-tão na situação de Letícia. OTSE ainda permitiu que jovensde 15 anos se alistassem, desdeque completassem 16 até a datamarcada para o primeiro turno.Inicialmente, a exigência era quejá tivesses 16 na data-limite do.cadastramento,'31 de maio.
O TSE ainda não sabe quan-tos eleitores estarão aptos a vo-'tar nas eleições gerais deste ano. 'A estimativa é a de que, depoisdo cadastramento, este número/tenha chegado — ou até passadoum pouco — aos 100 milhões deeleitores.
PORTOALEGRE —A meninaLetíciaBrossardIolovitch,neta de 15anos do ministro Paulo Bros-sard, do Supremo Tribunal Fe- >deral, só poderá votar para pre-sidente em 1998. Letícia estava,lutando para poder votar já nas,eleições gerais deste ano, mas oTribunal Regional Eleitoral do,Rio Grande do Sul, seu estado,.,negou a autorização, em respos-ta à consulta feita pela neta doministro.
85
m
JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quarta-feira, 17/8/94 • 7I
Campanha de Marcello enfrenta crise¦ Tucanos adotam estratégia de emergência para conter o acelerado crescimento de Anthony Garotinho
ALEXANDRE MEDEIROS E
LUC1ANA CONTI
Disparou
o alerta ver-
melho no ni-
nho tucanode MarcelloAlencar.Com a cam-
panha já obesa de apoios de oca-
srão, o ex-prefeito do Rio acertou
com seu comando político uma
tática de combate de emergência
ao crescimento acelerado de An-
thony Garotinho (PDT), seu prin-cipal oponente na corrida ao Pa-
lácio Guanabara: vai mudar o
programa de TV, privilegiar o
corpo a corpo e investir pesado na
Baixada Fluminense, onde vem
perdendo eleitores. "Não
pode-mos bobear nessa reta finar',
alerta um colaborador próximode Marcello. A idéia é ampliar ao
máximo a margem de votos do
tucano na capital e tentar conter o
avanço de Garotinho na Baixada
para fazer frente à dianteira do
candidato do PDT no interior.
Uma reunião na noite de se-
gunda-feira definiu a mudança de
estratégia. Com informações de
um instituto de pesquisas, os caci-
qües da coligação avaliaram queMarcello parece cansado e poucoâ vontade diante da camera. A
equipe de produção do programa
pediu que Marcello passasse a
gravar sempre de manhã para es-
tar mais descansado. Macedo Mi-
randa Filho, um dos diretores, in-
formou que os quadros diminuí-
ram para imprimir um ritmo mais
leve. "Assim evitamos outro pro-
blema: ele fala muito", diz.
' E mais: os caciques detectaram
que o tucano está fazendo campa-
nha com um exército de seguido-
res que já começa a causar proble-mas.
"Na Baixada, delegamos a
dois prefeitos a tarefa de aglutinar
apoios. Mas os outros já demons-
tram ciumeira, coisa de picuinharegionar, avalia um dos inte-
grantes do comando. Marcello vai
trabalhar as 30 maiores cidades
do estado e voltar ao subúrbio
onde tem boa aceitação.
O leque amplo de apoios queMarcello conseguiu na Baixada
está conferindo à campanha tuca-
na na região um ar de matrona
cansada. Não são só os prefeitosliderados por Jorge Júlio dos
Santos, o Joca (PL), de Belford
Roxo, e Adilmar Arsênio, o Mica
(PMDB), de São João de Meritique brigam por cargos num
eventual governo tucano. Uma le-
gião de vereadores de diferentes
legendas tenta obter espaço políti-co e barganhar cargos.
' O gigantismo da campanha
preocupa Marco Antônio Alen-
car, filho de Marcello e um dos
coordenadores da campanha. Ele
tenta sem sucesso conter a multi-
dão de candidatos e cabos eleito-
rais que acompanham o pai nas
atividades de rua e o impedem de
chegar mais perto do eleitor. Os
partidos da coligação, porém, es-
peram a presença do candidato
em suas atividades. O presidentedo PP, Tècio Lins e Silva, acha
importante Marcello ir às ruas e
crê que os coligados podem aju-
dá-lo no corpo a corpo.
\ A proximidade de Garotinho
preocupa a campanha, que após-
(ava que ele enfrentaria dificulda-
<jles com a impopularidade do go-yerno de Leonel Brizola. Como
Garotinho conseguiu se desvincu-
lar de Brizola, os tucanos prepa-ram chumbo grosso: Marco An-
tônio substituirá o pai nos ata-
quês ao pedetista.
Alaor Filho/14.8.94
lri«W*^"'l
Marcello Alencar:20h — Encontro com professoresna Churrascaria Vagão, na Ave-
nida Brasil, altura de Realengo.
Anthony Garotinho:A agenda será definida hoje por-
que o candidato está com faringi-
te.
Jorge Bittar:I2h — Programa Rio em Notícia,
na TV Record;
17h - Corpo a corpo no calçadào
de Caxias.
Newton Cruz:lOh - Corpo a corpo em Duque de
Caxias.
Milton Gonçalves:I5h — Corpo a corpo na Penha,Rua Leopoldina Rego 754.
IÜf „_„„__,__. .„.„ .,_Como estratégia para reverter sua queda nas últimas pesquisas, Marcello Alencar deverá intensificar a campanha nas ruas até o dia da eleição
Muitas conversas para poucas idéias¦ Fracassa reuniãode Garotinho com
a área da cultura
A
intenção era a melhor pos-sível. A cantora Beth Car-
valho, a atriz e secretária de Cul-
tura, Angela Leal. e Vera Mala-
gutti, mulher do governador Nilo
Batista, pretendiam homenagear
o professor Darcy Ribeiro e ao
mesmo tempo promover um en-
contro de trabalhadores da área
de cultura com o candidato do
PDT ao governo do Rio, An-
thony Garotinho. Mas o evento
no Teatro Rival, segunda-feira à
noite, acabou virando uma festiva
reunião da militância do partido,mais interessada em aproveitar a
boca-livre que em ouvir as idéias
que vinham do palco.
A rouquidão de Garotinho,
que o levou a suspender todas as
atividades de sua agenda ontem,
contribuiu para a dispersão. Aco-
metido de faringite, o candidato
preferiu se poupar, deixando queAngela Leal dominasse a noite. A
atriz teve que pedir várias vezes
ao público que fizesse silêncio,
que prestasse atenção, que, enfim,
se interessasse pelo que se desen-
rolava no palco.
Críticas— Enquanto Angela
representava o papel de anfitriã,
nos bastidores sua atuação era
criticada por uma militante pede-tista, representante da chamada
área cultural: "Quantas
pessoasestão aqui da área cultural? Eu só
contei cinco que não são do PDT.
Pelo amor de Deus, se a secretária
de Cultura não consegue mobili-
zar a classe...".
Tirando-se sambistas convida-
dos por Beth, como Darcy da
Mangueira, Arlindo Cruz, LuizCarlos da Vila e Marçalzinho, ai-
guns atores e cineastas — TônicoPereira, Lauro Góes e NevilleD'Almeida, por exemplo —, ha-via poucas pessoas estranhas àshostes pedetistas. Mas se houves-se um troféu alienígena da noite,este caberia a Manoela Pinho,candidata a deputada estadual pe-Io PV, partido coligado ao PT.Manoela justificou a presença di-
zendo que acompanhava a mãe,
Beth Pinho, vice-presidente do
Sindicato dos Artistas.
Milton visita CateteEm corpo a corpo ontem pelo
Largo do Machado e Catete, o
ator Milton Gonçalves puxou pe-Io braço uma jornalista para pro-var a um policial que em seu pro-
grama de governo a segurança é
uma das prioridades. "Vem
cá,
diz para ele o que eu tenho falado
sobre o assunto", instigou Mil-
ton, próximo ao Largo do Ma-
chado. Tudo porque o cabo Ca-
margo, da Polícia Militar, disse
que só votaria nele caso ficasse
provado que vai cuidar mais daárea de segurança.
"Comigo ele
ganha mais uns 10 votos, do pes-soai lá em casa", prometeu o poli-ciai militar, por enquanto inclina-do a votar no general NewtonCruz".
O policial disse ter visto algu-mas vezes o programa eleitoral
gratuito — em que Milton estreoudando um tiro de festim — masnão viu o do candidato doPMDB.
COMUNICADODA COLIGAÇÃO
UNIÃO, TRABALHOE PROGRESSO
Diante dos diversos convites feitos ao
Senador Fernando Henrique Cardoso porjornais e emissoras de rádio e televisão, paracomparecimento em debates, a ColigaçãoUnião, Trabalho e Progresso esclarece que oSenador considera essencial a realização dosmesmos.
Entende que o debate de idéias e deProgramas de Governo é o que a opinião
pública espera dos candidatos. Assim,considerando as dificuldades da agenda,reservamos para debates os dias 12 e 26 desetembro próximos.
Esperamos que as empresas decomunicação entrem em acordo para a for-mação de redes, beneficiando a população,através da ampliação da audiência.
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8 • quarta-feira, 17/8/94 BRASIL JORNAL DO BRASIL.
Ministro nega veto a
obra no São FranciscoBRASÍLIA — O ministro da In-
tegração Regional, Aluizio Alves,
negou ontem, por intermédio de
assessores, que tenha recebido or-
dens do presidente Itamar Franco
para suspender o projeto de trans-
posição das águas do Rio São
Francisco. O ministro mantém a
disposição de começar até setem-
bro a primeira grande obra inicia-
da no governo Itamar Franco,
que deverá custar USS 280 mi-
lhões até o final do ano.
O porta-voz da Presidência,
Fernando Costa, também des-
mentiu que Itamar tenha determi-
nado o arquivamento do projeto.De acordo com o porta-voz, no
entanto, o presidente quer ver o
Relatório de Impacto Ambiental
do projeto (RIMA) antes que as
obras sejam iniciadas.
Segundo Costa, o presidentecontinua preocupado com os efei-
tos ambientais nos quatro estados— Pernambuco, Ceará, Rio
Grande do Norte e Paraíba. "Só
depois do resultado dos estudos é
que ele vai definir o início do
projeto", disse. "O
Planalto ainda
acha que é uma obra importantís-
sima", informou.
Investigação — Ontem, o
líder do PDT, deputado Luiz Sa-
lomão (RJ), entregou ao procura-dor-geral da República, Aristides
Junqueira, uma representação
exigindo investigação detalhada
sobre a obra, com pedido de ação
civil pública para resguardar o
meio ambiente e o patrimônio da
região afetada pelo projeto.Segundo a assessoria do minis-
tro, Alves pretende tocar apenas a
primeira fase do projeto, ao custo
de USS 600 milhões — metade
gasta ainda este ano —, assegu-
rando a captação e adução de 70
metros cúbicos de águas ao inte-
grar a Bacia do São Francisco a
outros seis rios, a partir do muni-
cípio de Cabrobó, em Pernambu-
co, até Jatai, no Ceará.
Em sua concepção original,
elaborada pelo então ministro do
Interior, Mário Andreazza, em
1981, o projeto previa uma adu-
ção de 260 metros cúbicos de
água, e teria custo total de quaseUSS 2 bilhões. O governo tam-
bém não sabe, ainda, como finan-
ciar a obra, que não está sequer
prevista no Orçamento da União
deste ano. Existe apenas a orien-
tação para que o Banco do Brasil
e o Banco do Nordeste contratem
empréstimos externos. O Ministé-
rio da Integração Regional che-
gou a divulgar que teria acertado
empréstimo ao Banco Mundial,
mas o acordo foi negado.
Escritório—A assessoria de
Aluizio confirmou que já está sen-
do instalado, em Recife, o primei-ro escritório para elaborar o pro-
jeto básico da obra. Os gastoscom o estudo de viabilidade, pro-
jeto de engenharia e impacto am-
biental com custo previsto de R$
10 milhões, serão cobertos com
recursos do ministério, na rubrica"outros encargos".
Determinado a iniciar as obras
do projeto ainda no governo Ita-
mar, o ministro contornou deci-
são da Justiça Federal, que havia
suspendido o edital de licitação.
No lugar de abrir a concorrência,
o ministro decidiu entregar o tra-
balho de elaboração do projetobásico de engenharia a técnicos
do Ministério do Exército.
Santillo aciona a PF para apurar Ladrões levam
fraude em órgão de seu ministério¦ Vigilância Sanitária liberou produtos sem parecer técnico
BRASÍLIA — O ministro da Saú-Arnlldo Schulz — 14/8/94
de, Henrique Santillo, pediu ontemà Polícia Federal que faça uma de-vassa na Secretaria de VigilânciaSanitária, órgão de seu ministério.Santillo enviou comunicado ao di-retor-geral da Polícia Federal, co-ronel Wilson Romão, pedindo queinvestigue
"com firmeza" denún-
cias de irregularidades na conces-são de registros de produtos.
Há suspeitas de que a Secretariade Vigilância Sanitária tenha con-cedido autorização para produçãoe comercialização de cosmésticos,
produtos de higiene, perfumes,além de uma centena de equipa-mentos hospitalares, que não te-riam passado por exame técnico noMinistério da Saúde. Em outubrode 1993, Santillo havia recorrido àPolícia Federal, pedindo investiga-
ção sobre a falsificação de assinatu-ras de servidores do ministério em
processos de registros de novos
produtos.
D Mais 27 funcionários do INSS— 21 deles do Rio — foram demiti-
dos "a bem do serviço público", se-
gundo decreto sancionado pelo presi-dente Itamar Franco, a maioria porfraude na concessão de benefícios. Já
foram demitidos, desde o início do
governo Itamar, 186 servidores da
Previdência. No Rio ainda tramitam
800 processos administrativos. Em
cinco estados, foram canceladas 54
mil aposentadorias e pensões irregu-
lares, das quais 32 mil — ou 59% —
no Rio. Na área de perícia médica,
54.601 auxilios-doença concedidos
irregularmente foram cortados. Santillo pediu que PFaja "com
firmeza" na apuração da denúncia
imagens de
igreja baianaSALVADOR — Uma quadrilha
especializada em obras de arte rou-bou, na madrugada da última seZ
gunda-feira, cerca de dez imagens
esculpidas em madeira, dos séculoâ
17 e 18, da Igreja de Bom Jesus, em
Piatã, região da Chapada Diaman-tina, a 549 quilômetros de Salva1
dor. Entre as imagens roubadas es-
tá a de São João de Botas, comsimilares somente no Rio, São João
Del Rey (MG) e Roma. Fiéis do
santo, revoltados com o roubo, fo-ram ontem em romaria até a igreja;construída a mais de 200 anos.
Também foram levadas as ima-
gens de Nossa Senhora de Santana,
Nossa Senhora da Conceição, São
Miguel, Santo Antônio, Nossa Se-
nhora da Saúde, São Benedito e
três peças menores esculpidas em
madeira, do século 18. Os ladrões
arrombaram a porta lateral da igre^
ja, que permite o acesso rápido até
o altar. O roubo só foi descoberto
de manhã, quando o padre italiano
Rodolfo Sardi abriu a igreja.
O delegado Ginovan Santana
Mesquita acionou todas as delega-
cias da região, mas até o final da
tarde de ontem não tinha pistas dos
ladrões. No dia do assalto, havia
muito movimento na cidade porcausa de uma feira. A polícia des-
confia de três homens que chega-
ram a Piatã em um carro verde,
possivelmente um Voyage. Uma
equipe da Delegacia de Proteção a
Obras de Arte está investigando ò
caso. Os policiais desconfiam queas peças roubadas já tenham sido
trazidas para São Paulo ou Rio de
Janeiro.
Sinal vermelho para os manicômios¦ São Paulo trata
psicótico de formamenos traumáticaFABRÍCIO MARQUES
SÃO PAULO - Um progra-
ma de atendimento a pacien-tes psiquiátricos da prefeiturapaulistana está conseguindo dimi-
nuir o número de internações em
manicômios. Os doentes, em vezde serem internados em hospícios,são submetidos a tratamentos me-nos traumáticos e em nenhummomento perdem o contato com
a sociedade e a família. Em uma
das unidades do programa de saú-de mental, na Zona Sul, houve595 internações no primeiro se-
mestre, contra a média de mais de1.000 em semestres anteriores.
"A
idéia é humanizar o tratamentoao paciente psiquiátrico e evitar,tanto quanto possível, que ele sejainternado", diz a psiquiatra Car-men Silvia Mazelli, coordenadorado programa de saúde mental da
prefeitura. "Nos
casos em que ainternação é realmente necessária,não permitimos que ela passe de20 dias, tempo que costuma sernecessário para que o paciente su-
pere a crise."
Hospital-dia — A novaabordagem está baseada em 14hospitais-dia criados na época em
que a petista Luiza Erundina era
prefeita de São Paulo, mas quecontinuam funcionando na admi-nistração Paulo Maluf. Os pa-cientes entram nos hospitais-diaàs 8h e saem às 17h. Lá, elesfazem terapia ocupacional, to-mam medicamentos, recebem'orientação psiquiátrica e psicoló-gica e fazem uma refeição. As fa-
mília levam e buscam os doentes etambém recebem atendimento
psicológico, pelo menos uma vez
por semana, para que consigammanter o equilíbrio no relaciona-mento familiar.
"As atividades aqui são muito
boas, os médicos dão atenção pa-ra a gente e estão sempre fazendo
perguntas sobre os nossos proble-mas", diz o paulistano I.C.D.S.,36 anos, que sofre de uma doençacrônica e há cinco meses frequen-ta um hospital-dia no bairro doJabaquara. Eleja esteve internadoem sanatórios em duas ocasiões eseu relacionamento com a mãe,
com quem mora, andava péssimo."Ela
nem falava mais comigo",
afirma. Desde que mãe e filho
começaram a freqüentar o hospi-
tal-dia, a convivência melhorou."Gosto
muito de cozinhar e aqui
no hospital a gente é convidado a
ajudar na cozinha", diz outro pa-
São Paulo — Fotos de Luiz Paulo Lima
aulas de escultura, artesanato t
ciente, a aposentada M.A.C., 48anos, freqüentadora do hospitalhá 90 dias. Enfermeita aposenta-da, ela tem crises psicóticas detempos em tempos. Na mais re-cente, foi levada a um pronto-so-corro, que a encaminhou ao hos-
pital-dia.Basaglia — A idéia de se
tratar pacientes psiquiátricos forados manicômios floresceu na Itá-lia, em meados da década de 70, a
partir das idéias do psiquiatraFranco Basaglia. Em 1978, a Itá-lia aprovou uma nova legislaçãosobre manicômios, conhecida co-mo Lei Basaglia, que determinouo fechamento de todos os hospí-cios públicos italianos. Os pacien-tes foram soltos, mas como nâo se
criou uma estrutura ambulatorial
para atendê-los, eles ficaram lite-ralmente na rua. Essa foi a parteruim. O lado bom é que se pôdeconstatar que a convivência comos pacientes psiquiátricos crôni-cos impõe pouquíssimos riscos às
pessoas ditas "normais". O arca-
bouço teórico criado por Basagliafoi encampado pela OrganizaçãoMundial da Saúde, que tambémrecomenda o tratamento de pa-cientes psiquiátricos fora dos ma-
nicômios. O Ministério da Saúdebrasileiro estuda a idéia de limitara apenas 20 dias o tempo de inter-nação em sanatórios conveniados.Espera-se, com isso, que as inter-nações não sejam mais artificial-mente prolongadas.
Os hospitais-dia da prefeiturapaulistana são indicados para pa-cientes que precisam tomar reme-dios, mas não representam riscosnem para si nem para os outros.Os casos mais graves, é bom quese ressalte, continuam indo paraos manicômios. Depois que rece-be alta, o paciente psiquiátrico éestimulado a participar de outrasatividades mantidas pela prefeitu-ra, que o mantém integrado à so-ciedade. São os chamados centrosde convivência, que organizamoficinas, abertas a todos os rida-dãos, mas voltadas especificamen-te para idosos, deficientes físicos e
pacientes psiquiátricos. No centrodo Parque do Ibirapuera, cerca de500 pessoas participam de ofiri-nas de escultura e jardinagem,além de caminhadas diárias e au-las de tai chi chuan. Pelo menossessenta deles são pacientes psi-quiátricos que receberam alta econseguem viver em comunidade.
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B[^^^feN-ZZ ^^^'^ÉKBr^mmT
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No hospital-dia do Jabaquara vigora o regime de semi-inteniato
BID ajudará
crianças de
rua do BrasilBRASÍLIA — O diretor-geral do
Banco Interamericano de Desen-
voivimento (BID), Enrique Iglesias;
assinou ontem no Itamarati convê^
nios que destinarão USS 20,5 mi-
lhões para assistência a meninos de
rua de cinco capitais — Teresina,
São Luís, Salvador, Recife e Forta-
leza — e da cidade de Campinas
(SP). O programa, negociado pelaAgência Brasileira de Cooperação
(ABC), do Itamarati, foi aprovado
pelos comitês do banco em julho
passado.
Dos projetos aprovados, seis fo-
ram destinados a Teresina, e outros
seis a São Luís. Em Salvador, serão
executados os projetos Centro Axé,
Organização do Auxílio Fraterno e
Federação de Associações de Me-
nores. Dos seis projetos para o Re-
cife, destaca-se o do Centro Brasi-
leiro da Infância e da Adolescência— Casa de Passagem. Há outros
cinco projetos para Fortaleza, e no-
ve para Campinas.
Os convênios, assinados com re-
presentantes dos governos dos seis
estados beneficiados, têm por obje-
tivo amparar os meninos que vivem
na rua e desenvolver ações preven-tivas, para evitar que um número
maior de menores em situação de
pobreza venham a engrossar a po-
pulação de meninos de rua.
Agricultores
e índios em
pé de guerraFLORIANÓPOLIS — A Polícia
Federal de Santa Catarina está des-
de ontem em Toldo Pinhal — loca-
lidade de Seara, a 600 quilômetrosde Florianópolis — para evitar um
confronto entre índios e agriculto-
res. Cerca de 200 índios caigangues
ocupam, há sete dias, a propriedadeda família Brexlen, para pressionara Funai na demarcação da área
indígena.
O conflito começou depois que o
governador Antônio Carlos Kon-
der Reis (PPR) suspendeu a demar-
cação de 893 hectares de terras queserviriam para o assentamento de
mais de mil índios da região. Na
semana passada, a índia guatemal-leca Rigoberta Menchú, Prêmio
Nobel da Paz de 92, esteve na re-
gião e ficou impressionada com a
miséria em que vivem os caigan-
gues. "Eu
nunca vi uma situação
igual à deles", afirmou.
«t
JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL quarta-feira, 17/8/94» 9
Êxodo dos cubanos supera recordes
¦ 282 refugiados chegaram anteontem à Flórida, no maior resgate em um só dia desde a fuga de 1980
MIAMI — A Guarda Costeiraamericana resgatou segunda-feira282 cubanos que chegavam à Fló-rida, no maior êxodo registradoem um só dia desde 1980, quando125 mil cubanos fugiram para osEstados Unidos em menos de cin-co meses. Durante o fim-de-sema-na, outros 371 deixaram a ilha. Onúmero de refugiados de Cubaque chegam aos Estados Unidosvem aumentando assustadora-mente. Em 1992, foram 2.557 queemigraram. Em 1993, 3.541. Esteano, 6.068 foram recolhidos aolargo da costa da Flórida até ago-ra.
Aventura — Os cubanos selançam na empreitada em balsasou barcos, e muitas vezes chegamem situação dramática, depois depassarem dias no mar. Ontem ummenino de 10 anos foi recolhidoquando se agarrava a um pedaçode madeira. Ele foi transportadode helicóptero até o hospital, comqueimaduras de gasolina e ácido.
O governo americano anun-ciou que não permitirá que o êxo-do de 1980 se repita. O secretáriode Transportes, Federico Pena,ordenou à Guarda Costeira que
mantenha "uma forte presença"nas águas que separam Cuba dosEUA. O governador da Flórida,Lawton Chiles, disse que a solu-çào para a emigração está no con-trole do tráfego de barcos. "Se
queremos que não haja um outroMariel (porto de onde saíram oscubanos em 1980), basta impedirque os barcos que chegam voltem[para Cuba]", disse.
Panfletos — Durante o fim-de-semana, policiais distribuíram10 mil panfletos nas marinas epequenos portos avisando, em in-glês e espanhol, que os barcos quetrouxessem imigrantes sem docu-mentos poderiam ser apreendidose seus proprietários poderiam irpara a cadeia.
Ao mesmo tempo, o secretáriode Estado americano, WarrenChristopher, declarou que seupaís continuará a receber os cuba-nos. Segundo uma lei especial,eles são automaticamente autori-zados a estabelecer residência nosEUA 362 dias após sua chegada.O presidente cubano, Fidel Cas-tro, culpou estas facilidades legaispelo êxodo.
Miaml — AFP
EUA rejeitam outras
soluções para
o Haiti
MARLISE ILHESCAEnviada Especial
PORTO PRÍNCIPE — Para O go-verno dos Estados Unidos, "as
iniciativas latino-americanas paraconseguir uma saída política paraa crise do Haiti não têm razão deser". Esta posição foi assumidaontem em Porto Príncipe duranteuma conferência de imprensa con-vocada pela embaixada norte-a-mericana. Segundo explicaram,iniciativas deste tipo são "absolu-
tamente desnecessárias" depoisque o Conselho de Segurança daONU autorizou uma invasão mi-litar do Haiti.
Encontro — A idéia de pro-mover um encontro entre os mili-tares golpistas e um grupo dechanceleres latino-americanos foipatrocinada pela Venezuela há 2semanas. Ela chegou a consultaros representantes junto às NaçõesUnidas do Brasil, Argentina, Mé-xico e Chile, sobre a possibilidadede enviar ao Haiti uma missãopacificadora. Na mesma oportu-nidade, as autoridades Venezuela-nas ventilaram a informação deque o general Raoul Cédras, co-mandante-chefe das Forças Ar-madas, estaria de acordo com aintermediação destes países. Osdiplomatas dos países implicadospreferiram no entanto guardardistância da sede do Ministériodas Relações Exteriores da Vene-zuela.
"Tanto a Casa Branca como opresidente Aristide manifestaramsua estranheza pela iniciativa ter
partido da Venezuela, país quesempre esteve ao lado do mandatá-rio deposto", disse ao JORNALDO BRASIL a fonte consultada naembaixada americana, acrescentan-do que, sem o apoio dos EUA, ainiciativa não tinha futuro.
Um diplomata latino-america-no admitiu que a outra razão dofracasso dos venezuelanos foi elesnão terem consultado previamen-te as chancelarias dos países-cha-ve do continente. "Se tivessemcontando com o apoio do Itama-raty e do México, poderiam terarrastado outras adesões", disse.Mas o momento político não per-mitiu. O México está a ponto derealizar eleições gerais, e no Brasilo governo está submerso no esfor-ço de consolidar o Plano Real.
Erros — Outro erro de Cara-cas teria sido deixar de lado numprimeiro momento a RepúblicaDominicana."Nunca os consulta-ram. Quando, na semana passa-da, o chanceler da Venezuela este-ve em Santo Domingo, Balaguernão queria mais saber do assun-to", acrescentou o diplomata.
O JORNAL DO BRASILtambém soube ontem por fontesnão oficiais que representantes deWashington desembarcariam emPorto Príncipe para uma últimacartada, com o objetivo de encon-trar uma saída pacífica. Os ameri-canos gostariam de aproveitaruma suposta rivalidade entre osmembros da junta militar que co-manda o país depois do golpe desetembro de 1991.
Iraniano acusado Crise coreanaO embaixador do Irã na Ar-
gentina, Hadi Soleiman Pour, via-jou ontem para Teerã atendendoconvocação do governo iraniano,preocupado, segundo fontes ofi-ciais do país, com "as falsas acu-sações contra o Irã" feitas pororganizações argentinas". O juizargentino Juan José Galeano vin-culou a três diplomatas o atenta-do do dia 18 de julho, que des-truiu a sede da Mutual Israelita.O presidente argentino, CarlosMenem, disse ontem que é "prati-camente certa a participação dacomunidade iraniana no atenta-do.
Durante negociações em Gene-bra, a Coréia do Norte informouaos Estados Unidos que poderádesistir do acordo sobre energiaatômica firmado semana passada,no qual se comprometia a conge-lar seu programa nuclear. O vice-chanceler coreano, Kang Sok Ju,disse que Pionguiangue vai reati-var um reator de pesquisas se nãoconseguir um outro na próximarodada de negociações, que acon-tece em setembro. O acordo dasemana passada acalmou a criseque se abriu quando a Coréia doNorte recusou a inspeção de suacapacidade nuclear pela ONU.
Eleição mexicana Esquerda se une
Pelo menos USS 5 milhões fo-ram gastos pelo Partido Revolu-cionário Intitucional (PRI), atual-mente no Governo, para sua cam-panha proselitista em espaços pu-blicitários pagos na televisãomexicana. Segundo o estudocoordenado pela Aliança Cívica,organização não governamentalencarregada de fiscalizar o pro-cesso eleitoral, nos canais 2 e 13,foram transmitidos, em apenas 10dias, 187 propagandas de parti-dos. Luz Parra, membro daAliança, disse que é a primeira vezque grupos da oposição usam aTV para anúncios proselitistas.
Partidos e setores esquerdistasformaram ontem no Uruguai amaior aliança de esquerda da his-tória do país — denominada En-contro Progressista — com o ob-jetivo de apoiar a candidatura dosocialista Tabaré Vázquez á presi-dência da República nas eleiçõesde novembro próximo. A FrenteAmpla, que levou Vázquez à pre-feitura da capital uruguaia, for-matizou as alianças com o objeti-vo de converter-se em opção realpara o governo, tradicionalmenteocupado por blancos ou colora-dos.
Os refugiados se lançatn ao mar em balsas e passam por situações dramáticas antes de serem recolhidos
França barganhou com Sudão
detenção de Carlos, diz jornal
Para Israel nãoANY BOURRIERCorrespondente
PARIS — Charles Pasqua, mi-nistro do Interior a quem estásubordinado o serviço secretofrancês, garantiu que a França"não deu nada em troca de Car-los". Insistiu em dizer que nãohouve contrapartida. "Foi o Su-dão que deu o primeiro passo",garantiu. As declarações do mi-nistro foram qualificadas de pou-co convincentes pelos partidos deoposição e, principalmente, pelaimprensa. Segundo o jornal Libé-ration, "foram as boas relações doministro do Interior com o gover-no do Sudão que facilitaram aextradição de Carlos".
Barganha — O jornal acusao ministro e seus assessores deestarem "profundamente envolvi-dos numa barganha com os suda-neses". O jornal julga
"que houvecolaboração entre Paris e o regi-me islâmico integrista de Car-tum". Há vários meses o Ministé-rio do Interior convidava agentesdo serviço secreto do Sudão paracolóquios na capital francesa.
A imprensa denunciou ontem"a troca de fotografias de satélitesque indicam as posições da guer-rilha cristã no Sul do Sudão(Exército Popular pela Libertaçãodo Sudão, APLS) por Carlos". Ogoverno francês teria permitidoigualmente a passagem do Exérci-to para socorrer a junta funda-mentalista sudanesa por suas ba-ses militares na República Centro
Africana para, em troca, prendero terrorista.
O Libération assegura que "a
guerrilha sulista foi atacada pelascostas graças ao apoio logístico deParis, o que permitiu aos integris-tas massacrar os adversários cris-tãos". Se a notícia for confirma-da, o ministro Pasqua fica numasituação delicada porque, em pie-na guerra contra o terrorismo is-lâmico de origem argelina, o en-tendimento da França com o Su-dão acaba com a credibilidade dasrepresálias contra a FIS (FrenteIslâmica de Salvação) que há doisanos executa estrangeiros na Ar-gélia.
Vendido — "Paris deu forçaao inimigo para exibir Carlos emalgemas e, assim, reforçar a ima-gem de firmeza do governo", pro-testou o vespertino Le Monde. Ojornal afirma que
"os islâmicosargelinos, tunisinos, iranianos, osmembros da resistência palestinaHamas estão bem instalados emCartum". Para o jornal,
"Carlosfoi vendido por seus protetoresem nome dos interesses nacionais.Pasqua, em troca, aceitou extradi-tar para a Suíça dois terroristasdo Irã processados em Zurique,em troca da informação sobre apresença de Carlos no Sudão". OLe Monde conclui que
"entregar
Carlos não limpa a barra" do Su-dão. "O regime fundamentalistasudanês é acusado de cumplicida-de no atentado contra o WorldTrade Center, em Nova Iorque" ,acrescenta.
Ironia frente ao juizO terrorista mais procurado do
mundo nos últimos 20 anos estágordo, seus raros cabelos embran-queceram, parece um pai de famí-lia, é atencioso e bem humorado.Esta foi a impressão que Carlosdeu ontem de manhã, quandochegou ao Palácio da Justiça deParis. Vestido de branco, com umpulôver cor de hortênsia amarra-do nos ombros, bigode bem apa-rado, mãos algemadas nas costas,o terrorista não parecia impres-sionado com o forte esquema desegurança à sua volta. Brincoucom os policiais e, quando o juizJean Louis Bruguière saiu de suasala, na 14a vara do tribunal,cumprimentou-o calorosamente:"Então,
juiz, como vai?" QuandoBruguière retrucou "E você?"Carlos respondeu sorrindo: "Ain-
da estou vivo e por muito tem-po."
Cordial — Ao terminar oprimeiro interrogatório, MuradUssedik, um dos advogados que odefendem, única testemunha dosdepoimentos, explicou que
"a pri-
meira audiência de Carlos foi cor-dial" Ussedik denunciou que seucliente teria sido drogado e se-qüestrado do Sudão em uma ne-gociação entre a França e o regi-me sudanês. Jacques Vergès, prin-cipal advogado do terrorista, deua entender que seus argumentosjurídicos dependerão "das infor-
mações que receber da DST" (acontra-espionagem francesa). Se-gundo o advogado, "é
preciso sa-ber primeiro em que condições foientrtegue, quais foram as nego-ciações do governo francês com oSudão".
Indiciado — Depois de duashoras de interrogatório, o juizBruguière indiciou Carlos comoautor do atentado perpetrado naRue Marboeuf, quando colocoucarros-bomba em frente à redaçãode um jornal libanês, deixandodois mortos e 15 feridos. A justiçafrancesa também o condenou ârevelia pelo assassinato de doisagentes da DST, quando tenta-ram prendê-lo em 1975.
O magistrado confirmou queCarlos vai ficar uns dias no presi-dio La Santé. Mas as condições desegurança da velha cadeia, situa-da no centro de Paris. Mas asautoridades temem que, sozinhoou com a ajuda de extremistaspalestinos, fuja do presídio, ondehá cinco anos um bandido célebrefoi seqüestrado por helicópterosque aterrissaram no teto. Por en-quanto, a polícia apenas reforçouo policiamento do bairro. Masfontes do Ministério do Interiorinformaram ontem que Carlos se-rá transferido nos próximos diaspara a prisão de segurança espe-ciai situada no subúrbio de Fres-nes. (A.B.)
era prioridadeJERUSALÉM — Apesar dos
violentos atentados que lhe sãoatribuídos, o terrorista Carlosnunca constou da lista dos maisprocurados pelo governo de ls-rael. Uma fonte do ministério daDefesa informou que duranteanos Israel forneceu aos serviçossecretos ocidentais uma série depistas sobre o paradeiro do Cha-cal, mas acrescentou que o paísnunca teve razões concretas paraperseguí-lo."Carlos nunca esteve na listados mais procurados", disse ofuncionário. "Não era ele que nosinteressava, mas alguns de seusamigos", explicou. Segundo ele,os objetivos de Carlos não eramanti-sionistas e, sim, anticapitalis-tas. O que Israel queria, atravésdos passos de Carlos, era monito-rar as atividades de grupos pales-tinos, em particular, a Frente po-pular de Libertação da Palestina.
Yigal Carmon, assessor do ex-primeiro-ministro Yitzhak Sha-mir para assuntos de terrorismo,assegurou que, ao contrário doque se diz, Carlos não esteve en-volvido no assassinato de 11 atle-tas israelenses pelo grupo palesti-no Setembro Negro durante asOlimpíadas de Munique, em1972. Apesar disto, o Estado ju-deu manifestou grande satisfaçãocom a prisão do terrorista.
Vinho, mulher
e treinamentoLONDRES — Vinho, namora-
das e treinamento militar marca-ram os nove anos de Carlos emLondres, onde ele viveu nos movi-mentados anos 60 e, quase certa-mente, cometeu seu^primeiroatentado terrorista. À noite, oChacal, filho de um rico advoga-do venezuelano, atacava de play-boy nos bares e discotecas da ca-pitai britânica. De dia, aprofun-dava suas ligações com grupos ra-dicais palestinos e preparava-separa uma vida clandestina deatentados, seqüestros e assassina-tos.
Em 30 de dezembro de 1973,ele já estava pronto. Seu primeiroalvo era Joseph Edward Sieff, im-portante líder judaico e presidenteda cadeia de lojas Marks & Spen-cer, que escapou. Um jovem cien-tista britânico Barry Woodhams,amigo de uma namorada de Car-los testemunhou a ascensão deCarlos no mundo do terror. Car-los deixara uma sacola em suacasa antes de viajar. Curioso, ocientista abriu a bolsa e deparou-se com um arsenal de bombas,granadas. Woodhams chamouum repórter do jornal The Guar-dian, que encontrou no aparta-mento um exemplar do livro deFrederick Forsyth O dia do Cha-cal.
Pacote de
Ginton terá
modificações
ANDRÉ BARCINSKINOVA IORQUE — Inconforma-
do com a derrota do seu ambiciosopacote anticrime na Câmara dosDeputados, ocorrida quinta-geirapassada, o presidente americanoBill Clinton vem se dedicando detodas as formas possíveis a tentarsubmeter novamente a proposta àCâmara. A Casa Branca informouque alguns programas educativosque visavam a prevenir o crime,muito criticados por deputados re-publicanos, seriam cortados doprojeto original, para tentar con-quistar esses votos.
O pacote anticrime prevê gastosde cerca de USS 30 bilhões em pro-gramas de combate, prevenção epunição ao crime. Entre as medidasmais importantes, estão a constru-ção de mais presídios, o aumentodo número de crimes puniveis coma pena de morte, a proibição davenda de 19 tipos de armas auto-máticas e uma nova legislação quecondenaria à prisão perpétua qual-quer criminoso reincidente.
Pena de morte — Muitos de-putados que votaram contra Clin-ton afirmaram que concordavamcom a maioria das medidas, masque alguns dos itens mais polêmi-cos do programa os forçaram abarrar a proposta. Votaram contrao pacote 58 democratas, a maioriapor não concordar com o aumentodo número de crimes puniveis coma pena de morte. Contribuiu tam-bém para a derrota um forte lobbyarmado pela Associação Nacionaldo Rifle, que controla a fabricaçãoe venda de armas no país e que háanos faz grande campanha contradefensores do controle de armas.
Clinton pode submeter sua pro-posta modificada já naquinta-feira.Até ontem, auxiliares do presidentefaziam as contas para garantir amaioria necessária à aprovação dopacote. Na quinta-feira passada, aproposta fora derrotada por 225votas a 210. Para vencer, Clintonteria que manter todos esses votos econvencer oito deputados a mudaros seus.
Antipatia — Até a tarde deontem, nenhum deputado haviaanunciado mudança de voto, masalguns, pressionados pela opiniãopública, avisaram que já pensam nahipótese. Charles Rangel, democra-ta que votou contra o pacote emprotesto à expansão da legislação afavor da pena de morte, disse quemudaria seu voto, se líderes religio-sos o convencessem de que os bene-fícios do pacote são mais importan-tes do que sua antipatia em relaçãoá pena de morte.
Clinton tem se reunido com as-sociações de parentes de vítimas deviolência urbana, pedindo que estaspressionem os deputados a votarema favor do pacote.
"Um político
que põe interesses particulares aci-ma dos interesses da população nãomerece voto de ninguém", disseClinton, mandando aviso aos depu-tados que buscam reeleição no piei-to de novembro.
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FERNANDO ZENOBIO A. DE CARVALHO — DiretorSÉRGIO REGO MONTEIRO — Diretor
O Primeiro CombateMais
do que questão técnica, a participação do
Exército no combate ao crime organizado é
problema psicológico. A população, desesperada com
as demonstrações explícitas de violência, bate à pri-meira porta e encara com receptividade a vinda dos
militares. E a razão é simples: não há polícia.Ou melhor: polícias existem, e até demais. Só que
elas, no município, no estado, nas estradas, nas fron-
teiras, não funcionam. Em todas as ocasiões em quesua presença é indispensável, fracassa. Nos crimes de
repercussão, sempre há um policial atuando do lado
dos bandidos. Do Estado Novo até hoje, a polícianão mudou uma vírgula, não se aperfeiçoou, não
introduziu métodos científicos de investigação. Na
PM, ainda existe um sistema razoavelmente rápido de
exclusão dos maus elementos. Na polícia civil, estatu-
to absurdo impede que corruptos e ineficientes sejam
excluídos, criando larga franja de inépcia que nada
decide e engrossa a tropa ociosa e estável no serviço
público.A polêmica no Rio a respeito da participação do
Exército e da Polícia Federal no combate ao crime
organizado trouxe à tona os dilemas que impedem
tomada de posição firme e segura. O atual governa-dor finalmente admite que o Exército atue nas fron-
teiras estaduais, no combate ao tráfico de drogas e
armas. A facilidade com que armas pesadas entram
no Rio e são encaminhadas diretamente aos santuá-
rios do crime já devia ter soado o alarme há muito
tempo.
A denúncia do Ministério Público contra poli-ciais e políticos envolvidos com o jogo do bicho caiu
como uma bomba de ação retardada nos arraiais do
crime organizado. Não foram poucas as resistências
contra a atuação dos juizes na guerra contra a cor-
rupção. No entanto, não existe dúvida: a polícia queestá aí, enfraquecida, corrompida, não tem condições
de enfrentar a violência urbana.
A primeira e mais importante conseqüência da
revelação da lista de Castor de Andrade seria o
afastamento dos policiais acusados de suborno, en-
quanto corre o processo. O procurador-geral de Jus-
tiça do Estado, Antônio Carlos Biscaia, garante que é
o primeiro passo para a aproximação da polícia e do
Ministério Público — "união que poderá mudar as
estatísticas de crime no Rio".
Não é outra a reivindicação dos 11 mil promoto-res e procuradores de Justiça no país, que se mostram
preocupados com a criminalidade e a corrupção.
Entre as sugestões em fase de elaboração, a serem
enviadas por eles ao Congresso, está a que estabelece
que os promotores passem a coordenar os inquéritos
policiais, enquanto delegados e inspetores de políciase responsabilizem apenas pela investigação, sempre
sob orientação do Ministério Público.
Segundo o presidente da Confederação Nacional
do Ministério Público, Milton de Macedo, "os
inqué-
ritos policiais, na forma atual, são totalmente obsole-
tos". A Polícia Judiciária é mal utilizada pela própria
polícia. O Ministério Público, absorvido por novas
funções (área comunitária, defesa do consumidor, da
criança etc), precisa voltar ao combate à violência,
corrupção e criminalidade. O modelo processual pe-nal reforça a impunidade porque boa parte dos in-
quéritos policiais são malfeitos e os processos, quan-do chegam ao fim, estão distantes dos fatos
criminosos, que muitas vezes prescrevem.Este é, segundo Biscaia, o papel que a sociedade
defere ao Ministério Público. O resto é conivência
com o crime organizado.
Sem FantasiaDepois
que reduziu drasticamente o mais regres-
sivo, injusto, iníquo e cruel de todos os impôs-
tos, que é a inflação, na definição do presidente do
Banco Central, Pedro Malan, o governo sentiu-se
encorajado a deflagrar campanha nacional para coi-
bir a sonegação fiscal.
Talvez mais do que a própria inflação, a sonega-
ção é a mais perversa tributação às avessas. O empre-
sário que vende sem nota fiscal não está fraudando
apenas o recolhimento do ICMS, que sustenta as
finanças estaduais. Tal tipo de venda, provavelmente,configura operação de caixa 2, que leva à sonegação
em cascata de outros impostos e dos encargos sociaiscorrespondentes.
A sociedade perde com a sonegação. Quando o
consumidor não pede a nota fiscal, fica sem elemento
comprobatório da compra da mercadoria que lhe
possibilitará a troca ou a exigência da garantia de
fábrica em caso de defeito. A nota fiscal dá dupla
proteção ao consumidor. Além da garantia na com-
pra de produtos, ela permite memorizar preços, fun-
cionando como importante elemento de apoio à esta-
bilização da moeda.
Em matéria de efeito fiscal regressivo, a sonega-
ção só perde para a inflação como elemento quedistorce as relações econômicas, sobretudo na distri-buição da renda. Quando o empresário se apropriada receita fiscal que o Estado tem por obrigaçãodevolver á sociedade sob a forma de serviços públi-cos. contribui para agravar a concentração de renda.
O empresário sonegador fica mais rico à custa doEstado, e o Estado, privado da receita, fica semrecursos para corrigir a iniqüidade fiscal, mediante
políticas compensatórias que ajudem a aliviar a perdado poder de compra da maioria da população, comoatendimento gratuito na rede de hospitais, educação,
saneamento básico, vale-transporte e programa de
alimentação do trabalhador.
A sonegação fiscal é enorme no Brasil, ninguém
tem dúvidas. O ex-secretário da Receita Federal,
Osiris Lopes Filho, dizia que, para cada real arreca-
dado, outro real era sonegado. Outro elemento quesugere a descomunal sonegação no país é que a
Argentina, com apenas 35 milhões de habitantes, tem
arrecadação fiscal equivalente aos USS 4 milhões
mensais arrecadados no Brasil, com 153 milhões de
habitantes.
Uma das desculpas alegadas pelos infratores é a
de que a carga fiscal é tão asfixiante que as empresas
só têm um meio de sobreviver: sonegando impostos.
A sonegação não é somente um crime fiscal. Numa
sociedade de renda tão mal distribuída como a brasi-
leira, na qual a imensa maioria da população é
carente de bens materiais e de assistência social do
Estado, a sonegação se converte em grave crime
moral.
O sentido ético da cidadania recomenda quetodos paguem e exijam notas fiscais para comprovar
que o vendedor (industrial, atacadista ou comerciante
varejista) está cumprindo com suas obrigações fiscais.
Se todos pagassem o que devem, ficaria patente que a
carga fiscal pode ser aliviada e mais bem distribuída
no país.A mudança de mentalidade que o real está ope-
rando na sociedade brasileira pode ter o dom de abrir
caminho à nova realidade fiscal. Assim como a esta-
bilização da economia exige reformas estruturais no
Estado, para ajuste da Previdência Social e a melhor
repartição dos encargos e receitas entre União, os
estados e os municípios, também o cidadão pede um
novo modelo fiscal, capaz de tornar a arrecadação
mais equilibrada e ajustada à dimensão menor do
Estado.
Pés no ChãoEm
entrevista ao JORNAL DO BRASIL, JohnKenneth Galbraith, professor emérito da Uni-
versidade de Harvard e ilustre representante do pen-samento liberal americano, sustenta que países como
o Brasil deveriam criar melhores sistemas de impostos
e reduzir seus gastos militares, ao invés de pressiona-rem seus sistemas públicos de bem-estar social.
Para Galbraith, o próximo avanço nas relações
internacionais será justamente a coordenação das
políticas orçamentárias pára reforçar estes sistemas.
Com efeito, o advento do Mercosul e a integração daseconomias brasileira, argentina, uruguaia e paraguaiainauguraram nestes países uma era de cooperação ede pragmatismo. Por que então —
pergunta o profes-sor — não reduzir os gastos militares de países quenão têm inimigos?
Ao contrário do FMI, diz ele, que costuma
pressionar no sentido de ajustes que penalizam ascamadas mais frágeis da população, passando aolargo dos orçamentos militares, o Banco Mundialevoluiu positivamente: com o tempo, tornou-se mais
preocupado em investir em saúde e educação, em vezde construir aeroportos vistosos para pessoas pobrese ignorantes.
Estas simples observações atualizam o tema dareforma do Estado e de seu redirecionamento para oresgate da dívida social historicamente acumulada.Neste contexto, impõe-se uma reflexão aprofundadasobre o papel das Forças Armadas no Brasil de hoje:a revisão do serviço militar obrigatório, a reformula-
ção das três forças com redução de contingentes, a
profissionalização, o reequipamento e a elevação de
salários.
Outro problema grave: o Estado brasileiro (Gal-braith não considera o Brasil um país sudesenvolvi-
do) produz aviões, satélites e plásticos resistentes,
mas ainda não consegue assegurar a universalização
do ensino básico, nem prover um sistema decente de
saúde pública. Nos anos 50, Coréia do Sul e Brasil
apresentavam taxas de alfabetização semelhantes.
Hoje, depois da revolução pedagógica dos asiáticos,
aquele país está uns 30 anos à frente do Brasil em
termos de educação.Nossos índices de mortalidade infantil permane-
cem dramáticos: em cada mil nascimentos no Brasil,
há expectativa de morte de 32,5 bebês, índice .superiorao do Casaquistão.
São estes os problemas que merecem tratamento
prioritário do novo presidente a ser eleito em breve.
Sondagens de opinião confirmam esta imperiosa ur-
gência: o eleitorado em sua maioria substituiu nesta
campanha as considerações ideológicas tradicionais
pelo voto em programas de modernização do Estado.
O foco na conjuntura cedeu lugar ao debate exigente
sobre políticas públicas.Tem razão o professor Galbraith quando se
mostra favorável à integração regional por razõesmais amplas do que as econômicas. A atenção à área
social não pode prescindir do reexame do papel e dafunção das Forças Armadas: a dificuldade de enfren-tar o reajuste dos militares não pode ser confinadaapenas à pequena disponibilidade orçamentária. Re-
pensar todo o Estado, hoje, é ter os pés no chão.
A OPINIÃO DOS LEITORESJORNAL DO BRASIL, Opinião dos Leitores. Av. Brasil, 500, 6° andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro, RJ, FAX-021-580.3349.
DeficientesSou uma deficiente física há 14 meses devido a um acidente
vascular cerebral ou derrame, como queiram, e fico irritadíssimaao ver, ouvir ou ler sobre as qualidades do deficiente. Qualidadestodos nós temos e quando nos vemos privados de algumas,desenvolvemos outras. Difícil é viver num país onde nada ou
quase nada é feito em favor do deficiente. São calçadas esburaca-das ou tomadas pelos carros, escadas, ausência de sinais ou sinaismuito rápidos, cinemas e teatros sem espaço próprio, desrespeitoàs vagas nos estacionamentos. Pago impostos e voto como qual-quer cidadão. Reclamo em meu nome e em nome daqueles menosfavorecidos. (...) A falta de respeito é demais, e algo precisa serfeito. (...) Ana Maria de Souza Khodari — Rio de Janeiro.
DetranO editorial
"Ilusão de ética" (...)do dia 11, deixa de considerar ostempos mais recentes, omitindo fa-
tos e situações tão ou mais impor-
tantes do que as revelações feitas.
A trajetória de desenfreada cor-
rupção e ineficiência no Detran agi-
gantou-se ao longo dos anos, atin-
gindo o seu ápice no mês de agostode 1992 com a morte a tiros de umdiretor da entidade e o conseqüentefechamento por três meses da suaDiretoria de Emplacamento. (...)
Em novembro de 1992 a direção
da autarquia passou a ser exercida
por membros do Ministério Público
e os resultados são eloqüentes. A
grande, organizada e institucionali-
zada corrupção, minuciosamenteapurada e descrita no substancioso
relatório então encaminhado ao go-verno e à Procuradoria Geral daJustiça e que deu origem a processocriminal em tramitação, deixou de
existir e as tentativas de reavivá-lavêm sendo enérgica e competente-
mente contidas pela Corregedoria-Geral, órgão implantado desde oinício da administração, tendo afrente um Procurador de Justiça, au-
xiliado por um Promotor e um Dele-
gado de Polícia.De sua atividade já resultou a
instauração de 145 sindicâncias, nu-
ma média aproximada de 10 sindi-
câncias por mês, envolvendo cerca
de 300 servidores do órgão, (...) dos
quais 82 resultaram em inquérito ad-
ministrativo, ainda em andamento,
estando os infratores sujeitos à penade demissão, duas delas, aliás, ocor-
ridas neste mês de agosto. (...)Inspeções foram realizadas nas
unidades administrativas no inte-
rior, resultando no afastamento de
cinco diretores de Ciretran e dois de
SAT, por desídia funcional e impro-
bidade administrativa. (...) Prisões
foram efetuadas, inclusive no recinto
da própria repartição, (...) vários
funcionários estão respondendo
também criminalmente, (...), dois di-
retores e três chefes de serviço foram
afastados de seus cargos e substituí-
dos por outros, provas de concurso
para motorista foram anuladas, porfraude. (...)
Em poucos meses, foi promovi-da a completa informatização do se-
tor em todo o estado, (...) com tal
sucesso que se logrou em março des-
te ano a admissão no Renavam, com
a integração nacional dos cadastros
e a adoção de nova placa de três
alfas.Foram criadas onze Ciretrans,
(...) com inauguração prevista paraos próximos dias, todos informatiza-
dos. Os documentos relativos a veí-
culos somente são emitidos por com-
putador em prazo de cinco dias.
(...) destacando-se o investimento decerca de USS 3 milhões em novosistema de informática. (...)
Tão expressiva foi a recuperaçãodo Detran que o seu presidente viu-se eleito por aclamação para a presi-dência da Abdetran, que congregatodos os órgãos executivos estaduaisde trânsito no país.
O Rio de Janeiro acaba de sediaro 28° Encontro Nacional de Integra-
ção de Detrans e na instalação dia10 último, na presença do ministroda Justiça, dos dirigentes dos órgãos
federais e estaduais de trânsito detodo o país e do Procurador geral deJustiça, o secretário de Estado deEconomia e Finanças manifestou oreconhecimento e o agradecimentodo governo estadual pelo magníficotrabalho desenvolvido de recupera-
ção do Detran. Luiz Antônio Ferrei-ra de Araújo, Procurador de Justiça,
presidente do Detran — Rio de Janei-ro.
D
(...) É deplorável como anda oDetran no Rio de Janeiro. (...) Meufilho fez exame prático de direçãoem 17/8/93 às 13h, no Maracanã.Como até 4/5/94 a carteira não ha-via chegado à minha residência, diri-
gi-me ao Detran Sul (...) e lá meinformaram que a guia de remessa
(n° 1024) fora enviada ao Detran darua Visconde do Rio Branco 55, em12/11/93. Chegando lá, procurei osr. Irapuã na Diretoria de Habilita-
ção (5o andar), que seria a pessoacerta. Após quatro horas de espera,o sr. Irapuã mandou-me falar com asra. Emília, no mesmo andar. Maisduas horas de espera, e d. Emíliadisse-me que a carteira havia sidoemitida em 3/3/94, (registro n°316968331), e que o problema deviaser dos Correios, que não entregaraa carteira. Só que os Correios nuncalevaram mais de três dias para entre-
gar correspondência dentro da cida-de.
Nessas horas de espera, enfren-tando filas, fiquei horrorizada com o
que assisti, tipo pessoas com cartei-ras com nomes errados; outras quereceberam em casa carteiras com no-mes de outrem, etc. (...) É precisoadmitir que alguma coisa está erra-da. (...) Maria Alcina Borges — Riode Janeiro.
CobalPara cooperar com o Plano Real
precisamos vigiar e boicotar os co-merciantes que continuam a aumen-tar os preços. Na Cobal do Leblonexistem duas peixarias — provável-mente do mesmo dono, pois cobram
a mesma coisa — que continuam a
aumentar os preços como se a infla-
ção ainda existisse. Como a clientela
é de alto poder aquisitivo, conti-nuam vendendo.
Conclamo os fregueses da Cobal
do Leblon a boicotar essas duas pei-xarias até que reduzam seus preços.(...) Cecília B. Allan — Rio de Ja-
Violência
Quinta-feira, 16h30, paro no si-nal da Av. Pres. Vargas com RioBranco. Um bando de menores vemem direção ao meu carro. Um deles,
propositalmente encoberto pelos ou-tros, enfia pelo pequeno espaçoaberto da minha janela um caco devidro, dizendo: "Passa todo o di-nheiro, senão te corto todin ha. De-
pressa, rápido, tia!".
Num misto de perplexidade e
raiva fecho rapidamente a janela,disparo a buzina e grito. Eles recuam
assustados com minha reação e vão,
calmamente, assaltar outro carro
mais atrás.
As autoridades c as ONG. que
permitem que isso ocorra, estão es-
perando na certa um outro "massa-
cre", para voltarem à cena, fingindo
que estão muito preocupadas com o
futuro dessas infelizes crianças. Ma-
rilena S. Teixeira — Rio de Janeiro.
D
A coluna Danuza de 13/8 infor-mou que um dos estados onde oex-governador Leonel Brizola estáenfrentando os maiores obstáculosnesta campanha é justamente o Riode Janeiro, onde o PDT reina háanos. É o óbvio ululante, como diziaNelson Rodrigues. Não bastassemos problemas advindos do seu des-
governo, (...) seu substituto contri-bui em muito para essa queda verti-
ginosa. (...)Aliás, não sei se por ingenuidade
ou omissão, nosso governador temafirmado que as estatísticas nãocomprovam o aumento de violência.Ora, de que estatísticas ele dispõe?Tenho certeza que não devem ser asverdadeiras, pois na maioria dos ca-sos as pessoas não registram queixana polícia, por motivos óbvios. Sc o
governador solicitar uma pesquisajunto a um pequeno universo de pes-soas nas ruas, irá constatar o eleva-do percentual de assaltos, roubos decasa, de carros. Sem falar nos arras-toes de praia, túneis e viadutos. Sóna minha família, de quatro pessoas,já tivemos três carros roubados, casaassaltada e todos já foram assalta-dos nas ruas ou em ônibus. Comonão existe escalada de violência?
Parabéns e nosso apoio ao Mo-vimento Viva Rio. (...) Sérgio O.Teixeira — Rio de Janeiro.
Páginas amarelasSob o título "Nova lista telefôni-
ca da cidade será distribuída em de-
zembro", esse jornal publicou em10/8, notícia sobre a próxima distri-buição de catálogos telefônicos. Emcerta altura diz que
"As PáginasAmarelas — que apresentam os tele-fones por serviço e não por ordemalfabética — e a lista de endereços sóserão distribuídas a partir de 95 e96".
Sucede que "Páginas
Amarelas"
constitui marca, devidamente regis-
trada, de propriedade da Editora de
Guias LTB S.A, por nós utilizadasob licença dela, nos nossos guias de
informações, vedado o seu uso porterceiros sob pena de responsabili-dade civil e criminal. (...) Itelca Va-ladão, gerente de Relações com oMercado, Ebid-Editora PáginasAmarelas Ltda. — Rio de Janeiro.
As cartas serão selecionadas para publicacaino todo ou em parte entre as que tiverert
assinatura, nome completo o logivel o endoie
ço que permita confirmação prévia.
1 ~~ jornaldobrasil OPINIA
r | 10* quarta-fcira, 17/8/94 ___ —__—!___
JORNAL DO BRASIL IQUE
~HZ
FalsidadeFun dado em 1801 ® TB 1 ARMANHO FAI rA f) *
Conselho Editorial LUISOCTAVIO DA MOTTA vkiga — Diretor Presidente | lflPAl AfYlftfl _m. f. do nascimento brito—Presidents atentado contra Carlos La- \ 7T7T
WILSON FIGUEIREDO— Vice'Presidente DACIO MALTA Editor ./'I 1 1 RiiJCTnnplnrnf^ \ /l / HiMANOFI. FRANCISCO BRITO — Editor Executivo / ^ CCrda lid Klia I OnClCrO C \ IHIConselhoCorporallvo ROSENTALCALMON ALVES— Editor Executivo fjHtl/ J VILLAS-BOAS CORRHA SUiddio dc GetliliO Vargas nO Pa- —Wt(~U\J
FRANCISCO DESAJ0NIOR ORIVALDO PERIN - Secretario de RcdaSao IKW / V /-n _ , . . , . , . I lacio do fatetfi em'IDOSlodefrancisco gros a o WJ Z_^ T deologia e luxo de rico, sofisticagao de elite, enfeite uicio do La etu em agosto dc r*JOSOGERALDO PIQUETCARNEIRO FERNANDO ZENOBIO A. DECARVALHO Diretor /TJ/Sfk^ /S/7 J W I 9 de lllteleCtUal 0 novfln n orn«n Hn nlnltnr-,^ 1954, SCnSlblllZaram taO profun- /*¦>.orgehilariogouv.ave.ra sergioregomonteiro-o^ wt|or^^hape^(^^w^lod^iiri^ariae^)m '
__ . ^ 'wHsmJ-—jV ° e"1Purrao a esPcran?a-
nos jornajs e jjvros sucessjvos, a respcito das tragedias(I Pj*1 m PI 1*n I ntn nQ T NV II J vT B Esta e uma das mais importances ligoes da primeira em que sucumbiram um oficial da Forga Aerea Brasilci-
I V/ lllllvli V^v/lAlL/CvLw s W fase
da campanha eleitoral. Se nao chega a propor ra, major Rubens Florentino Vaz, e o presidente da
| A*" ais do que questao tecnica, a participagao do ruptfo.No entanto, „ao e»st=:duvida:. plicia que SStteSS^c^aa'S^rSiyi Exercito no combate ao crime organizado esta ai, enfraquecida, corrompida, nao tern condigoes • X com a evidencia dos numeros que antecipam a defini- alvocertoerai ?rnaSa CadosScSdavSzeSenaproblemapsicologico A populagao desesperada com de enfrentar a violenca urbana. ... X gao do eleitor. E em todos os pianos: das alturas da demolidoras, que liderava selvagem campanha contra oas demonstragoes exphcitas de violencia, bate a pri- A primeira e mais importante consequencia da ^ opgao presidencial ate a miudeza da ignorada briga chefe da nagao. 0 militar por azar saerificado fazia partemeira porta e encara com receptividade a vinda dos revelaQao da lista de Castor de Andrade sena /
/ /'8 pelos mandatos de deputados estaduais, cobi^ados de um grupo de elementos idealistas da Acronauticamilitares. Earazaoesimples: naoha.policia. afastamento dos policiais acusados de suborno, en- /mat / \j ¦r
\ \ hi/ pela atra<;ao da a<;ucarada cobertura de mordomias que, espontaneamenteeporeonta propria, procuravamOumelhor: policias existem, eatedemais. So que quanto corre 0 processo. 0 procurador-geral de Jus- privilegios degustados na moita da cumplicidade pro- assegurar prote<;ao ao fundador da Tribuna da Imprensa,
elas, no municipio, no estado, nas estradas, nas fron- tipa do Estado, Antonio Carlos Biscaia, garante que £: vinciana. notoria e sabidamente amea?ado pelos partidarios maisteiras, nao funcionam. Em todas as ocasioes em que 0 primeiro passo para a aproxima?ao da policia e do CJ <aMMFho I Ora, quantos eleitores decidem seu voto sob exaltados de Vargas.sua presenpa e indispensavel, fracassa. Nos crimes de Ministerio Publico — "uniao
que podera mudar as lEp compulsao do impulso ideologico, guiando-se pelas M Tudo, ou quase tudo, nasceu a partir do chamadorepercussao, sempre ha um policial atuando do lado estatisticas de crime no Rio". tabuletas penduradas no pesco?o de seja qual for escandalo da Ultima Hoiu , objeto de ngorosa mvesti-
'V; dos bandidos. Do Estado Novo ate hoje, a policia Nao e outra a reivindicagao dos 11 mil promoto- candidato a qualquer que seja a eleigao, nao importa gagao parlamentar. 0 yespertino
fora Fundado por Sa-
nao mudou uma virgula, nao se aperfeicoou, nao res e procuradores de Justiga no pais, que se mostram se do Executivo ou Legislativo, com a identificaijao mruel Wamer c 0 motivo do seu aparecimento era 0 de
introduziu metodos cicntidcos de investigatao. Na preoc«H<« com a criminalidade e a corrupt ViJHIk. V""1** * CCn"° °" **"4":j PM, ainda existe um sistema razoavelmente rapido de Entre as sugestoes em fase de elaborapao, a serem ¦ Niio e facil avan?ar estimativa escorada em nume- oposicao^ sistematica. Acontece que Wamer elcgeu 0
exclusao dos maus elementos. Na policia civil, estatu- enviadas por eles ao Congresso, esta a que estabelece ros confiaveis. Mas nao ha a menor dificuldade em Banco do Brasil'eomo a mina principal dos recursos dcto absurdo impede que corruptos e ineficientes sejam que os promotores passem a coordenar os inqueritos rastrear 0 obvio e que esta ai mesmo, saltando a vista. capital da sua empresa, obtendo creditos privilcgiadosexcluidos, criando larga franja de inepcia que nada policiais, enquanto delegados e inspetores de policia Apurados os votos de 3 de outubro, talvez 0 tamanho na Carteira de Credito Agricola e Industrial daqueledecide e engrossa a tropa ociosa e estavel no serviijo se responsabilizem apenas pela investiga?ao, sempre ^ da esquerda possa ser medido pelos resultados das mesmo Banco. Naquele tempo, porem, 0 Congressopublico. sob orientagao do Ministerio Publico. legendas mais assumidamente instaladas no lado de la, tinha prestigio e forga. Na conditio de deputado fede-
A polemica no Rio a respeito da participa?ao do Segundo 0 presidente da Confedera^ao Nacional « /\r>i»ii S r\ »» n n ¦ —| n» como 0 PT e os nanicos que compoem 0 buque do ral, consegui promovcr a criagao da Comissao Parla-| Exercito e da Policia Federal no combate ao crime do Ministerio Publico, Milton de Macedo, "os inque- A OPINlAw DOS LEITORES ^U'a
^ c improvavel que, com todo 0 incha^o de mentar de Inqucrito da Ultima Horn, na raiz da qual,organizado trouxe a tona os dilemas que impedem ritos policiais, na forma atual, sao totalmente obsole- ,nR..., nn RPAoM 0n n , A P , cnn eo recuperagao
milagrosa, a bancada eleita pelo voto de infclizmcnte, se inscre uma das matrizes principals do'A
tomada de posi?ao firme e segura. 0 atual governa- tos". A Policia Judiciaria e mal utilizada pela propria J0RNAL 00 BRASIL* QP'^o dos Ueitores. av. Brasn, soo, 6° andar. cep 20949-900. Rio de Janeiro, rj. fax-021-580.3349. esquerda ostensivo chegue a 20%. dcscspcro de Vargas. Participei, em consequencia, bem
j dor finalmente admite que 0 Exercito atue nas fron- policia. 0 Ministerio Publico, absorvido por novas HofinJontoc! V* 1" • I 0centroeumadissimulapaocaiadaporespertezas. de perto, dos acontecimentos ligados ao atentado dc
teiras estaduais, no combate ao trafico de drogas funpoes (area comunitaria, defesa do consumidor, da .LF6IlC16IiI.CS ' lOiCIlCltl Ninguem e direita pura e simples. Entre 0 liberalismo,'&i annas. A facilidade com que armas pesadas entram crian?a etc.), precisa voltar ao combate a violencia, Sou uma deficiente fisica ha 14 meses devido a um acidente Quinta-feira, 16h30, paro no si- ° neohbera ismo, a s<x:ia - emocracia e demais apeli- T1 f\¦'I no Rio e sao encaminhadas diretamente aos santua- corrupgao e criminalidade. 0 modelo processual pe- vascular cerebral ou derrame, como queiram, e fico irritadissima nal da Av. Pres. Vargas com Rio dTsu ida sa ha con trad i ^lo^hicon 10 rn \elU ?'
SJT10'' J-DCfC
; I rios do crime ja devia ter soado 0 alarme ha muito nal reforga a impunidade porque boa parte dos in- ao ver, ouvir ou ler sobre as qualidades do deficiente. Qualidades Branco. Um bando de mcnores vcm m^or'do qL^PT0" idereme^E^S^rum noucotempo. queritos policiais sao malfeitos e os processos, quan- todos nos temos e quando nos vemos privados de algumas, em dirojiio ao meu carro. Um deles, maior Mesmo em queda ele reoresenta mais aue ferreira gullar *
5 A denuncia do Ministerio Publico contra poli- do chegam ao fim, estao distantes dos fatos desenvolvemos outras. Dificil e viver num pais onde nada ou propositalmente encoberto pelos ou- dohro do netismo Dai em di'inte mdi mais fqz Ti K nrron llW. r^m-irnn Mnnon mmn uiwn- in-ciais e politicos envolvidos com 0 jogo do bicho caiu criminosos, que muitas vezes prescrevem. quase nada e feito em favor do deficiente. Sao calgadas esburaca- tros enfia pelo pequeno espapo scnlido. Luia subiu como foguete, depois mergulhou M[ conformado, brigando, protestando. Poucas sc-como uma bomba de a?ao retardada nos arraiais do Este e, segundo Biscaia, 0 papel que a sociedade das ou
^das pelos carros, escadas, ausencia de sinais ou sinais aberto da minhajanela um caco de em" que(ja de quase dez p0ntos percentuais. O que manas antes, falei com cle por telefone. 0 cancer que.
crime organizado. Nao foram poucas as resistencias defere ao Ministerio Publico. 0 resto e conivencia muit0 raP 'cmemas e a o^ sem espa<;o proprio, desrespeito vidro, dizendo. Passa todo 0 di- aconteceu com a tendencia ideologica, instavel como anos atras, extirpara do pesco?o, havia voltado ja ha| contra a atuagao dos juizes na guerra contra a cor- com 0 crime organizado. as va^s estac'onamentos. Pago .mpostos e voto como qual- nhe.ro, senao te corto tod.n ha. Dc-
| sabor da brisa que sopra pra la e pra algum tempo, tomando-lhe 0 bra?o c agora chegava-lhcquer cidadao. Reclamo em meu nome e em nome daqueles menos pressa, rapido, tia! . ca? a cabcga. Eramos muito amigos. Elc chorou ao telefone.
>| ^, favorecidos. (...) A falta de respeito e demais, e algo precisa ser Num misto de perplexidade e ¦ , , , . .. n , Fui visitar a exposigao dc pinturas de Ibere que esta•'.'S \ptTl LVi tlfociQ feito. (...) Ana Maria de Souza Khodari — Rio de Janeiro. raiva fecho rapidamente a ianela, I . na ^arf c,xP,a['cliab° e sa5ar aberta no Centro Cultural do Banco do Brasil. Fui para7,^ OCllI X dlltdMCl disparo a buzina e grito. Eles recuam coerencia no emaranhado do labirinto. Pois nao ha reve-lo onde ele permancce: em sua obra. Conhego inti-
1 F) epoisque reduziudrasticamenteo mais regres- saneamento basico vale-transporte e programa de Detrail Taoexpressiva foi arccuperagao Sme^sTalter oS rnro "ol^Ja quTqucTcanto'qte's^spil^quadrTede qSde^LCa^inSt?^
4 J—^ sivo, injusto, miquo e cruel de todos os impos- ahmentagao do trabalhador. . do Detran que 0 seu presidente viu- caimamenie, assaitar ouiro carro cntontecer. A miseria dos imensos latifundios do Nor- anos cm Porto Alegre. Revi na primeira sala alguns dc
tos, que e a inflagao, na definiQao do presidente do A sonega<;ao fiscal e enorme no Brasil, ninguem 0 editorial llusao de etica (...) se eleito por aclamagao para a presi- mais a tc adora votar em candidatos de reacionarismo sem seus trabaihos dos anos 50 e 60, quando ele comega aM Banco Central, Pedro Malan, o governo sentiu-se tem duvidas. 0 ex-secretario da Receita Federal, do dia 11, deixa de considerar os dencia da Abdetran, que congrega As autoridades e as ONG, que jaga. /\cre. Amazonas, Para, Roraima e Amapa cur- descida as fontes profundas da linguagem pictorica. Ja alij| encorajado a deflagrar campanha nacional para coi- Osiris Lopes Filho, dizia que, para cada real arreca- tempos mais recentes, omitindo fa- todos os orgaos executivos estaduais permitem que isso ocorra, estao es- lem 0 centro com de]ejte masoquista. Em termos: se pcrcebe a grandcza do pintor, a amplitude de sua% bir a sonegapao fiscal. dado, outro real era sonegado. Outro elemento que tos e situaQoes tao ou mais impor- de transito no pais. perando na certa um outro massa- coquetel do voto incoerente e uma geleia que mistura aventura estetica. Mas e na sala scguinte, ondc estao as1 Talvez mais do aue a nronria infiaalo a soneaa- sugere a descomunal sonegagao no pais e que tantes do qu,e as revela?6es feitas. 0 Rio de Janeiro acaba de sediar ere", para voltarem a cena, fingindo tudo grandes telas dos anos 80, que a estatura de Ibere se revclaI Cao e a mais perversa tributacao as aves as 0 emnre- Argentina, com apenas 35 milhoes de habitantes, tem A trajetona de desenfreada cor- 0 28° Encontro Nacional de Integra- que estao muito preocupadas com o I acentua-se o emba- cm l?.?a plc"ltudAe'A C°!!l0 f™"'' *f°.e d mais p,ersa irmuiavao as avessas. u empre b . rupQao e ineficiencia no Detran agi- Cao de Detrans e na instalacao dia futuro dessas infehzes crian?as. Ma- ¦ 1 assanao a visw ptio iNoruesie dteniua se o emua ^ dilacerada. Apcsar disso (e tambem por isso), esses1
sano que vende sem nota fiscal nao esta lnuidando arrecada?ao fisca equivalente aos US$ 4 mi hoes gantou_se ao iongo dos an0Si atin. 1Q -,timo na presenQa do ministro rilena S. Teixeira — Rio de Janeiro. ra<;0, Pois 0 eleitor pernambucano marcha em caden- quadros possuem a solcnidade das grandes obras de arte.?. apenas o recollumento do 1CMS, que sustenta as mensais arrecadados no Brasil, com 153 milhoes de gindo o seu apice no mes de agosto da Justica'dos dirieentes dos orsiios ? cia
de ordem unida para nova ,M Nao resta duvida: temos ali, diante de nos, extraordinariasfinangas estaduais. Taltipodevenda, provavelmente, habitantes. de 1992 com a morte a tiros de um fatproic p H<» trSneUn a i r> , l,„. f consagragao a Miguel Arraes, o A nAlarizocao criagoes do espirito humano — obras dc arte em seu
| configura ope* de caixa 2. que leva a sonegagao ^ Uma das desculpas alegadas pelos infratores c ™1 ^ -riadciro
I emcascatadeoutrosimpostosedosencargossociais de que a carga fiscal etao asfix,ante que as empresas fcchamcnt0 por tr5s meses I sua SnsTo? «^mC
| correspondentes. Diretoria de Emplacamento. (...) ^ Economia e Finangas manifestou o enf^ntando^s ,Ses oScuS maSSa" ut 1 esquerdTta e LulanaO Fl
fe A sociedade perde com a sonegagao. Quando A sonegagao nao e somente urn crime liscal. Numa Em novembro de 1992 a dircgao reconhecimento e o agradecimento nesta campanha e iustamente o Rio cercadi nor cambiantes de arco- J-il
m consumidor nao pede a nota fiscal, fica sem elemento sociedade de renda tao mal distnbuida como a brasi- da autarquia passou a ser exercida do governo estadual pelo magnifico de Janeiro, ondc o PDT rcina ha iris N'io di nara entender 6 so P°^e S®*"i comprobatorio da compra da mercadoria que lhe leira' na,
^ a imensa ma.or.a da populagao por membros do Ministerio Publico trabalho desenvolvido de recupera- anos. E o obvio ululante, como dizia a ravessar as linhas das frontei- Pv„HP91la n^r gilbertovelho
•
I possibilitara a troca ou a exigencia da garantia de ^arenJte de **** matenais e dc assistencia social do e os resultados sao eloquentes. A Qao do Detran. Luiz Antonio Ferrei- Nelson Rodrigues. Nao bastassem ras estaduais e a mesma massa eXPilC^ P°r A s cresccntes «no9oes da campanha eleitoral. asso-
1 fabrica em caso de defeito. A nota fiscal da dupla Estado' a sone8a?ao sc converte em Sravc cnme 8rande' orSani.zada e mst.tucionah- ra de Araujo, Proeurador de Justi9a, os problemas advindos do seu des- dc miseria e desamparo do elei- diftfencas c'adas as estrategias em busca da vitoria, inevita-
protcgao ao consumidor. Alem da garantia na com- mora!' ... za a corrupgao, minuciosamen c presidente do Detran — Rio de Janei- governo, (...) seu substituto contri- tor de Arraes. esquerdista de velmentc obscurccem aspectos centrais do momcnto his-'M
pra de produtos, ela permite memorizar pregos, fun- , 0 xnudo etlC0 da Cldadama ^comenda que apurada (! tocntei no^ ^tancioso
ro. bui em muit0 para essa queda vcrti. carteirinha, entorta para o ccn- ideotogicas. tonco que cstamos v.vendo. M ha sinais de que, depois'M
cionando como imnortinte elemento de anoio \ esta- todos paguem e exijam notas fiscais para comprovar relatorio entao encaminhado ao go- ? ginosa. (...) tro. No Rio Grande do Norte de um inicio mcio morno. os principals contcndores
H bilizagaodamoeda ' ' que
o vendedor (industrial, atacadista ou comerciante verno e a Procuradona Geral da (...) E deploravel como anda o Alias, nao sei se por ingenuidade no Piaui, em Alagoas, em Serg'ipe; e flutua no meio tenderao, diretamente ou atraves de seus seguidores a1
mlizagiio aa moeda. varejista) esta cumprindo com suas obrigagoes fiscais. Just.ga e que deu ongem a processo Detran no Rio de Janeiro. (...) Meu ou omissao, nosso govemador tern nos ceus do Ceanl acusa^es, denunciase cnt.cas mais vigorosas Isso az
. Em materia de efeito fiscal regressivo, a sonega- Se todos pagassem o que devem, ficaria patente que criminal em tramitagao, eixou e filho fez exame pratico de dircgao afirmado que as estatisticas info ¦ Slo Paulo Minis e Rio sio de uma levhndude de P3f 6 0 Pr0Ce^0 P°1 'co as e eig°cs c, a c cer ° ponto,
I 80 Perde, P;ira a inna?ao como element0 V* carga fiscal pode ser aliviada e mais bem distnbuida e5?stir e f te^tatlvas de em 17/8/93 as 13h, no Maracana. comprovam o aumento de violencia. Jhera Po°s n3o6 aue o leitor Sita da caoih 7 k T P T,^
a
M distorcc as relagoes econom.cas, sobretudo na distri- no ^ vem sendo energica e competente- Como at6 4/5/94 a cartejra ^ ha. 0ra, de que estatisticas ele dispoe? eWeu J bio denois Erundina e «5n wiidi £3 ^ ^ ret°T"do'
?°m dlficuldades-
^ buigao da renda. Quando o empresario se apropria A mudanga de mentalidade que o real esta ope- r > - Pf ?T>a T' via chegado a minha residcncia. diri- Tenho certcza que nao devem ser as 1 \S trora de^ o
cam.nho democratico, atropelado pelo reg.me militar,
| da reccila fisca!^ „ Es.ado m por obrigaj rando na ^ brasileira pj ,er. dom d= afe SffiKS: ^ « » - 'Madeira, poisna maiori,, dos ca- I
« devolver a sociedade sob a forma de servigos publi- caminho a nova realidade fiscal Assim como i esta- micio aa aamims ag , a a mformaram que a guia de remessa sos as pessoas nao registram qucixa ipcmrmlonde votos onetisti Patrus Ananias rirefeito , . J? u
aventura collonsta. Assim e impor-cos. contribui para agravar a concentragao de renda. bilizacao da economia'exiee reformas estruturais no f' j
Um "ra or s (n° 1024) fora enviada ao Detran da "a policia, por motivos obvios. Se o d g .i Horizonte ha meno's de dois anos Aeora sin sublinhar que, apesar de todos os percalgos do•v,i ;. ? bilizagao da economia exige relormas estruturais no xihado por um Promoter e um Dele- mvi™HpHnRin Rranm^ Pm eovemadnrcnlirit-ir „mn n^mnV, d Horizonte, namenos.fleaois anos. Agora gira nosso dia-a-dia, estamos produzindo a nossa democra-$4 0 empresario sonegador fica mais rico a custa do Estado, para ajuste da Previdencia Social e a melhor sado de Policia. ^
Branco 55, em g ernador solicitar uma pesquisa como manposa atraida pela luz de lamparina doM Estado, e o Estado, privado da receita, fica sem repartigao dos encargos e receitas entre Uniao, os De sua atividade ja resultou a !r ^ t° • h^kt,
n,??1,?0,pcs" favoritismo de Lula para cair no bico tucano dorecursos para corrigir a iniquidade fiscal, mediante estados e os municipios, tambem o cidadao pede um instauragao de 145 sindicancias, nu- a ,a > °na .e d 1 lta"
do'nerecntn'iil H^'iwihn'' mnhnL,,1| Fernando Henrique Cardoso. Indeciso e inconstante, "Iff
i politicas compensatorjas que ajudem a aliviar a perda novo modelo fiscal, capaz de tornar a arrecadagao ma media aproximada de 10 sindi- Lta'Ap6s qim hoTd^ easa, dc carros. Semto Ts arras- I fi«Wnse muda de lado para acompanhar 1*1
M do poderde compra da mawrm da populagao. como mais equilibrada e ajustada a dimensao menor do cancias por mes cnvolvendo cerca 0 sr. Irapua mandou-me falar com a toes de praia, tuneis c viadutos. So musica da moda. dom
lucas morfira nfvfs I! atend.mentogratu.tona rede de hospitals, educagao, Estado. de 300 servidores do orgao, (...) dos sra. Emilia, no mesmo andar. Mais na minha familia, de quatro pessoas, ¦ Por toda a parte a mesma zorra. O eleitor gaucho a more.ra nevesfM qua!s 82 resu'taram em mquerito ad- duas horas de e d Emilia ja tivemos tr£s carros rouba(f casa elegeu do.s petistas para a prefe.tura de Porto Alegre. Q que aparcceu na cron.ca anterior (cf. Em duck
A Pes no Ch3o ~^IV^IldO de demissao, duas delas, alias, ocor- 316968331), e que o problcma devia nao existe escalada de violencia? 60% da ultima pesquisa para liqu.dar a fatura da S"Vale
JTl m entrevista ao JORNAL DO BRASIL, John profissionalizagao, o reequipamento e a elevagao de ndas neste mes de agosto ( ) ser dos Correjo n5o ent Parab6ns e nosso a io ao Mo. ele.gao de Antonio Bntto no pr.me.ro turno. Em Pretcr^ o (modesu) de uma co I
V I-/ Kenneth Galbraith, professor emerito da Uni- salaries. .Jnspe?oes foram real.zadas nas a carteira s6 que40s Correios ^ viment0 viva Rio. (..F) Sergio O. Santa Ca anna, Angela Am.n mulher do Esper.du o, PfZ dZ*2dom7¦
^versidadede Harvard e ilustre representante do pen- Outro problema grave: o Estado brasileiro (Gal- ^ resultlTnT^toTntod'e
levaram raais de tres dias para entre- Teixeira - Rio de Janeiro. 1 uiefe Alv^oDiaf Tenha
sempre o leitor a distingao primeira propostasamento liberal americano, sustenta que paises como braith nao considera o Brasil um pais sudesenvolvi- h- ri^tran a Ha5« ^ gar correspondencia dentro da cida- D r . , Jaime l mere . na outra cronica: ha um mallhico, que node vir da
r^rl o Brasil deveriam criar melhores sistemas de impostos do) produz avioes, satelites e plasticos resistentes, , ... . . , . de. x aglliaS ailiarelaS ¦ Duvido que se levante a coerencia do voto ideolo- doenga. da probreza extrema ou miseria, da fome e dae reduzir seus gastos militares, ao inves de pressiona- mas ainda nao consegue assegurar a universalizagao t Nessas horas de espera, enfren- Sob o titnlo "Nnvi listn telefoni- gico na mixordia de siglas que vai azedando o bolo da marginalizagao — podemos sintetiza-lo numa unica pa-
m •»•-m»** tem^tar social. do casino basico, ncm prover. sis.ema dccentc dc SIS — »*** -0 ca da cIHraSSa L dc- I l^a ISSitfe e cams UTf ^
V™" ' fI . .• ^ #**¦ Nos anos 50 Corcia do Sul c Brasil „
pr6pna reparti?5o,vilios %£<£££ f mbro", esse jo,nal publicoa - I Sa ve"
"SiS ti
|| mtcrnaconais sera justamcntc a cooalcnatSo das apreseniavam^taxas dc alftbefzatao semelhantes. fu„cionirios estao rcspondendo 10 8,noocm»breaprox,mad,str,- pespegaorolulo ideologico que asscgura a adesao dos
g politicas onjamentanas para reforcar estes sistemas. Hoje depots da re»ol«5ao pedagogica dos as,at cos. tamblm crimi„a|mc„tc, (...), dois di- STSSSnff'KgSS. *•*> * "Won,cos. Em
'l0% da foixa radical. O cacife inicial habilita a apos- o mal J,,™,. ,,cado. Nio eTmScCmTo pcy Com efeit0'0 advent0 do Mercosul e a mtegragao das aquele pais esta uns 30 anos a frente do Brasil em ret0res e tres chefes de servigo foram admitjr aj ^ erra.
cAerta altura diz que As Paginas ta No lance seguinte< 0 outro lado inscreve seu repre. um ma! fisico dor ou sofrimento scja frul0 e consc.vf,j economias brasileira, argentina, uruguaia e paraguaia termos de educagao. afastados de seus cargos e substitui- . . ) Maria Aleina Borpes — Rin Amarelas que apresentam os tele- sentante, igualmente uniformizado com as cores do qiiencia de um mal moral ou pccado. Essa distincao e
inauguraram nestes paises uma era de cooperagao ossos indices de mortalidade infantil permane- dos por 0utros, provas de concurso He Janeiro Por servlQ° e nao Por ordem clube. Decima para baixo, comega o racha que busca necessaria para bem situar o ponto de vista de Jesusifta de pragmatismo. Por que entao — pergunta o profes- cem
dramaticos. em cada mil nascimentos no Brasil, para motorista foram anuladas, por alfabetica — e a lista de enderegos so envolver o eleitor com os sovados slogans que arreni- em face do mal.&|j sor - nao reduzir os gastos militares de paises que ha
d?morte de 32'5 mdice,superior fraude. (...) Cobal ^rao dlstribuidas a Partir de 95 e mentam a militancia. E assim, no drible de malandra- Comecemos pela atitude de Jesus perante, a dor, pos-
nao tem inimigos? 30 do Casaquistao. Em poucos meses, foi promovi- "6 . gem. ocupa-se o espago. dividido entre os proprieta- tura 'nteri°r que se manifesta nao so na pregagao e no
An mntrfirin An pJ? aU iao estes os problemas que merecem tratamento da a completa informatizagao do se- Para cooperar com o Piano Real Sucede que "Paginas Amarelas" rios do voto. Sobra o rescaldo para a distracao dos ensinamento do Mestre, mas, tambem, na oragao. na
iM ., j : le, que costuma priontano do novo presidente a ser eleito em breve. tor em todo o estado, (...) com tal precisamos vigiar e boicotar os co- constitui mar™ rtpvilampntp rpok- Eneas da vida. pratica. nos atos concretos da vida do Messias. Filho de&A pressionar no sentido de ajustes que penahzam as Sondagens de opiniao confirmam esta imperiosa ur- sucesso que se logrou em margo des- merciantes que continuam a aumen- t . . , I p iHpnlnoin omfec'S n plpitnr a hinniori^a^an Deus. E nao so diante da doenga, mas, tambem. diante\-|] camadas mais frageis da populagao, passando ao gencia: o eleitorado em sua maioria substituiu nesta te ano a admissao no Renavam, com tar os pregos. Na Cobal do Leb.on ^ enM Feltn S da ^ do medo' da a#sda' da ^eza,^ hutm?
largo dos orgamentos militares, o Banco Mundial campanha as consideragoes ideologicas tradicionais a integragao nacional dos cadastros existem duas peixarias — provavel- S.A, por nos utilizada Roi« «-ln MnHiHitnmc sniHnc Hi mpcmi fnrm« ™' lhagao. E tip.ca sua atitude quando mergulhado noevoluiu positivamente: com o tempo, tornou-se mais pelo voto em programas de modernizagao do Estado. e a adogao de nova placa dc tres mente do mesmo dono, pois cobram sob hcenga dcla, nos nossos guias dc foindo
n me«mn Hicrnr^n mm hinornfiat: wmoLn' abismo da Santa Agonia no Getsemani.
| preocupado em investir em saude e educagao, em vez O foco na conjuntura cedeu lugar ao debate exigente alfas. a mesma coisa - que continuam a informagoes, vedado o seu uso por d correnl Ts m^ tr lhos da 3^ 7 C° °
^'SOdl° evan^licf0'.Jesus
m eiZSSaerOPO"OS ,iStOSOS pam |B™ p06res sobre politicas piiblicas. Foram criadas.onze Ciretrans, anmentar os precos como se a inlla- tercciros sob pena de raponsobili- na
'dureza dos tempos de arbitrio e violencia. So se £to f SdMtaT
y eignorantcs. Tem razao o professor Galbraith qnando se (...) com inangaracao pre.,sta para cac>amdaexist,sse. Comoachcnlela dade c,„l ecriminal. (...) Itelca Va- separam nos sacolejos titicos da restauracao demo-
.: .J Estas simples observagoes atualizam o tema da mostra favoravel a integragao regional por razoes os proximos dias, todos informatiza- e de alto poder aquisitivo. conti- |adao, gerente de Relagoes com o cratica. de nascenga (Jo. 9:3). Ao contrario o proprio Jesus'J reforma do Estado e de seu redirecionamento para mais amplas do que as economicas. A atengao a area dos- 0s documentos relativos a vei- nuam vendendo. Mercado, Ebid-Editora Paginas I Na briga ideologica, os favorites se encontram. afirma que determinado sofrimento ou dor tem a verresgate da divida social historicamente acumulada. social nao pode prescindir do reexame do papel e da culos somente sao emitidos por com- Lonciamo os lregueses aa lodji Amarelas Ltda. — Rio de Janeiro. Poderiam comemorar juntos a vitoria antecipada. com um designio de Deus e serve para por em evi-Neste contexto, impoe-se uma refiexao aprofundada fungao das Forgas Armadas: a dificuldade de enfren- putador em prazo de cinco dias, do Lcblon a boicotar essas uaspei- 1—1 Acontece que o que se disputa e o poder. com sua dencia "as obras de Deus". Designio de amor, obras de
d sobre o papel das For?as Armadas no Brasil de hoje: tar o reajuste dos militares nao pode ser conlinada ^tacando-sc o invest,memo de xarias ate ,»e ttetj. precos. «.«»..¦ sedutao e in melado irrcsistivel de cocada-puxa. iompaixao e miscricordia.
•';3 a revisao do servigo militar obrigatorio, a reformula- apenas a p?quena disponibilidade orgamentaria. Re- cerca . f oes em novo •" * assinatura. nomecompietooiogiveieendere- Ha mais ainda: Verbo e Filho do Eterno, fazendo-se
III gao das tres forgas com redugao de contingentes, pensar todo o Estado, hoje, e ter os pes no chao. sis ema e in orma ica. (...) neiro. ?o que pemrna contirmac&opr«via. 8 • Reporter politico do jornal do brasil Homem verdadeiro. Jesus assume e faz sua tambem a
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JORNAL DO BRASIL OPINIA10 • quarta-feira, 17/8/94
JORNAL DO BRASILFundado èm 1891 ARMANDO FALCÃO *
/"\ atentado contra Carlos La- \ nr\v^/ cerda na Rua Tonelero e (]|suicídio de Getúlio Vargas no Pa-lácio do Catetc, em agosto de « píi1954, sensibilizaram tão profun- ypidamente a alma nacional que, ate y>agora, geram reportagens, artigosnos jornais e livros sucessivos, a respeito das tragédiasem que sucumbiram um oficial da Força Aérea Brasilei-ra, major Rubens Florentino Vaz, c o presidente daRepública. A bala que matou Vaz, apaixonado partida-rio de Lacerda, significou erro essencial de pessoa. Oalvo certo era o jornalista Carlos Lacerda, voz c penademolidoras, que liderava selvagem campanha contra ochefe da nação. O militar por azar sacrificado fazia partede um grupo de elementos idealistas da Aeronáuticaque, espontaneamente e por conta própria, procuravamassegurar proteção ao fundador da Tribuna da Imprensa,notória e sabidamente ameaçado pelos partidários maisexaltados de Vargas.
Tudo, ou quase tudo, nasceu a partir do chamado"escândalo da Última Hora", objeto de rigorosa investi-gaçào parlamentar. O vespertino fora fundado por Sa-muel Wainer e o motivo do seu aparecimento era o deoferecer suporte ao governo federal, praticamente semapoio de quase todos os jornais da época, que lhe faziamoposição sistemática. Acontece que Wainer elegeu oBanco do Brasil como a mina principal dos recursos decapital da sua empresa, obtendo créditos privilegiadosna Carteira de Crédito Agrícola e Industrial daquelemesmo Banco. Naquele tempo, porém, o Congressotinha prestigio c força. Na condição de deputado fede-ral, consegui promover a criação da Comissão Parla-mentar de Inquérito da Última Hora, na raiz da qual,infelizmente, se insere uma das matrizes principais dodesespero de Vargas. Participei, em conseqüência, bemde perto, dos acontecimentos ligados ao atentado de
LUIS OCTAVIO DA MOTTA VKIGA — Diretor PresidenteConselho EditorialM. F. DO NASCIMENTO BRITO — Presidente
WILSON FIGUEIREDO— Vice-Presidente DACIO MALTA — EditorMANOEL FRANCISCO BRITO — Editor ExecutivoROSENTAL CALMON ALVES — Editor Executivo
ORIVALDO PERIN — Secretário de RedaçãoV1LLAS-BÓAS CORRÊA *
T deologia é luxo de rico, sofisticação de elite, enfeiteX de intelectual. O povão, o grosso do eleitoradovota por escolha pessoal, ao embalo da simpatia e como empurrão da esperança.
Esta é uma das mais importantes lições da primeirafase da campanha eleitoral. Se não chega a propor oinédito da revelação que explode na surpresa da es-tréia de dados novos em folha, encerra a controvérsiacom a evidência dos números que antecipam a defini-çào do eleitor. E em todos os planos: das alturas daopção presidencial até a miudeza da ignorada brigapelos mandatos de deputados estaduais, cobiçadospela atração da açucarada cobertura de mordomias eprivilégios degustados na moita da cumplicidade pro-vinciana.
Ora, quantos eleitores decidem seu voto sob acompulsão do impulso ideológico, guiando-se pelastabuletas penduradas no pescoço de seja qual for ocandidato a qualquer que seja a eleição, não importase do Executivo ou Legislativo, com a identificaçãoperemptória de centro ou esquerda?
Não é fácil avançar estimativa escorada em núme-ros confiáveis. Mas não há a menor dificuldade emrastrear o óbvio e que está aí mesmo, saltando à vista.Apurados os votos de 3 de outubro, talvez o tamanhoda esquerda possa ser medido pelos resultados daslegendas mais assumidamente instaladas no lado de lá,como o PT e os nanicos que compõem o buquê doLula. E é improvável que, com todo o inchaço derecuperação milagrosa, a bancada eleita pelo voto deesquerda ostensivo chegue a 20%.
O centro é uma dissimulação caiada por espertezas.Ninguém é direita pura e simples. Entre o liberalismo,o neoliberalismo, a social-democracia e demais apeli-dos, cada qual se fantasia ao gosto do oportunismo.De saída, salta a contradição incontornável: Lula émaior do que o PT e aderentes. E não é um poucomaior. Mesmo em queda, ele representa mais que odobro do petismo. Daí em diante, nada mais fazsentido. Lula subiu como foguete, depois mergulhouem queda de quase dez pontos percentuais. O queaconteceu com a tendência ideológica, instável comobiruta que gira ao sabor da brisa que sopra prá lá e prácá?
Até aí, daria para explicar. O diabo é sacar acoerência no emaranhado do labirinto. Pois não hánada mais móvel, sinuoso, oblíquo do que o risco dovoto. Para qualquer canto que se espie, o quadro é deentontecer. A miséria dos imensos latifúndios do Nor-te adora votar em candidatos de reacionarismo semjaça. Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Amapá cur-tem o centro com deleite masoquista. Em termos: ocoquetel do voto incoerente é uma geléia que misturatudo.
Passando a vista pelo Nordeste acentua-se o emba-raço. Pois o eleitor pernambucano marcha em cadên-cia de ordem unida para novaconsagração a Miguel Arraes, omudo esquerdista emblemático,esculpido em bronze setentão, àsvésperas dos 80. Mas é umamancha, uma ilha esquerdistacercada por cambiantes de arco-íris. Não dá para entender: é sóatravessar as linhas das frontei-ras estaduais e a mesma massade miséria e desamparo do elei-tor de Arraes. esquerdista decarteirinha, entorta para o cen-tro. No Rio Grande do Norte,no Piauí, em Alagoas, em Sergipe; e flutua no meionos céus do Ceará.
São Paulo, Minas e Rio são de uma leviandade deadúltera. Pois não é que o eleitor paulista da capitalelegeu Jânio, depois Erundina e em seguida Maluf? Acada quatro anos troca de ideologia como se mudassea camisa suada. De Minas, nem se fale. Belo Horizon-te cumulou de votos o petista Patrus Ananias, prefeitode Belo Horizonte, há menos de dois anos. Agora giracomo mariposa atraída pela luz de lamparina dofavoritismo de Lula para cair no bico tucano doFernando Henrique Cardoso. Indeciso e inconstante,o eleitor fluminense muda de lado para acompanhar amúsica da moda.
Por toda a parte a mesma zorra. O eleitor gaúchoelegeu dois petistas para a prefeitura de Porto Alegre.E, apesar da aprovação a Olívio Dutra e a TarsoGenro, seu coração balança na pulsação de mais de60% da última pesquisa, para liquidar a fatura daeleição de Antônio Britto no primeiro turno. EmSanta Catarina, Ângela Amin, mulher do Esperidião,do PPR. lidera as pesquisas. E o Paraná oscila entreJaime Lerner e Álvaro Dias.
Duvido que se levante a coerência do voto ideoló-gico na mixórdia de siglas que vai azedando o bolo dadissolução do quadro partidário. Ideologia funcionacomo ficha marota na roleta da cúpula. Jogo de cartasmarcadas. Uma vez lançado o candidato, logo sepespega o rótulo ideológico que assegura a adesão dos10% da faixa radical. O cacife inicial habilita a apos-ta. No lance seguinte, o outro lado inscreve seu repre-sentante, igualmente uniformizado com as cores doclube. De cima para baixo, começa o racha que buscaenvolver o eleitor com os sovados slogans que arregi-mentam a militância. E assim, no drible de malandra-gem. ocupa-se o espaço, dividido entre os proprietá-rios do voto. Sobra o rescaldo para a distração dosEnéas da vida.
Se ideologia apartasse o eleitor, a bipolarizaçàoentre Fernando Henrique e Lula seria inexplicável.Pois são candidaturas saídas da mesma forma, en-toando o mesmo discurso, com biografias semelhan-tes, correndo nos mesmíssimos trilhos da resistênciana dureza dos tempos de arbítrio e violência. Só seseparam nos sacolejos táticos da restauração demo-crática.
Na briga ideológica, os favoritos se encontram.Poderiam comemorar juntos a vitória antecipada.Acontece que o que se disputa é o poder, com suasedução e seu melado irresistível de cocada-puxa.
Conselho CorporativoFRANCISCO DE SÁ JONIOR
FRANCISCO GROSJOÍO GERALDO PIQUET CARNEIRO
JORGE HILÁRIO COUVÊA VIEIRAFERNANDO ZENOBIO A. DE CARVALHO — Diretor
SÉRGIO REGO MONTEIRO — Diretor
O Primeiro Combate
rupção. No entanto, não existe dúvida: a polícia queestá aí, enfraquecida, corrompida, nâo tem condiçõesde enfrentar a violência urbana.
A primeira e mais importante conseqüência darevelação da lista de Castor de Andrade seria oafastamento dos policiais acusados de suborno, en-quanto corre o processo. O procurador-geral de Jus-tiça do Estado, Antônio Carlos Biscaia, garante que éo primeiro passo para a aproximação da polícia e doMinistério Público — "união
que poderá mudar asestatísticas de crime no Rio".
Não é outra a reivindicação dos 11 mil promoto-res e procuradores de Justiça no país, que se mostrampreocupados com a criminalidade e a corrupção.Entre as sugestões em fase de elaboração, a seremenviadas por eles ao Congresso, está a que estabeleceque os promotores passem a coordenar os inquéritospoliciais, enquanto delegados e inspetores de políciase responsabilizem apenas pela investigação, sempresob orientação do Ministério Público.
Segundo o presidente da Confederação Nacionaldo Ministério Público, Milton de Macedo, "os inqué-ritos policiais, na forma atual, são totalmente obsole-tos". A Polícia Judiciária é mal utilizada pela própriapolícia. O Ministério Público, absorvido por novasfunções (área comunitária, defesa do consumidor, dacriança etc.), precisa voltar ao combate à violência,corrupção e criminalidade. O modelo processual pe-nal reforça a impunidade porque boa parte dos in-quéritos policiais são malfeitos e os processos, quan-do chegam ao fim, estão distantes dos fatoscriminosos, que muitas vezes prescrevem.
Este é, segundo Biscaia, o papel que a sociedadedefere ao Ministério Público. O resto é conivênciacom o crime organizado.
A Jí ais do que questão técnica, a participação do1VJ[ Exército no combate ao crime organizado éproblema psicológico. A população, desesperada comas demonstrações explícitas de violência, bate à pri-meira porta e encara com receptividade a vinda dosmilitares. E a razão é simples: não há polícia.
Ou melhor: polícias existem, e.até demais. Só queelas, no município, no estado, nas estradas, nas fron-teiras, não funcionam. Em todas as ocasiões em quesua presença é indispensável, fracassa. Nos crimes derepercussão, sempre há um policial atuando do ladodos bandidos. Do Estado Novo até hoje, a polícianão mudou uma vírgula, não se aperfeiçoou, nãointroduziu métodos científicos de investigação. NaPM, ainda existe um sistema razoavelmente rápido deexclusão dos maus elementos. Na polícia civil, estatu-to absurdo impede que corruptos e ineficientes sejamexcluídos, criando larga franja de inépcia que nadadecide e engrossa a tropa ociosa e estável no serviçopúblico.
A polêmica no Rio a respeito da participação doExército e da Polícia Federal no combate ao crimeorganizado trouxe à tona os dilemas que impedemtomada de posição firme e segura. O atual governa-dor finalmente admite que o Exército atue nas fron-teiras estaduais, no combate ao tráfico de drogas earmas. A facilidade com que armas pesadas entramno Rio e são encaminhadas diretamente aos santuá-rios do crime já devia ter soado o alarme há muitotempo.
A denúncia do Ministério Público contra poli-ciais e políticos envolvidos com o jogo do bicho caiucomo uma bomba de ação retardada nos arraiais docrime organizado. Não foram poucas as resistênciascontra a atuação dos juizes na guerra contra a cor-
A OPINIÃO DOS LEITORESJORNAL DO BRASIL, Opinião dos Leitores. Av. Brasil, 500, 6° andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro, RJ. FAX-021-580.3349.
Deficientes
Sou uma deficiente física há 14 meses devido a um acidentevascular cerebral ou derrame, como queiram, e fico irritadíssimaao ver, ouvir ou ler sobre as qualidades do deficiente. Qualidadestodos nós temos e quando nos vemos privados de algumas,desenvolvemos outras. Difícil é viver num país onde nada ouquase nada é feito em favor do deficiente. São calçadas esburaca-das ou tomadas pelos carros, escadas, ausência de sinais ou sinaismuito rápidos, cinemas e teatros sem espaço próprio, desrespeitoàs vagas nos estacionamentos. Pago impostos e voto como qual-quer cidadão. Reclamo em meu nome e em nome daqueles menosfavorecidos. (...) A falta de respeito é demais, e algo precisa serfeito. (...) Ana Maria de Souza Khodari — Rio de Janeiro.
Violência
Quinta-feira, 16h30, paro no si-nal da Av. Pres. Vargas com RioBranco. Um bando de menores vemem direção ao meu carro. Um deles,propositalmente encoberto pelos ou-tros, enfia pelo pequeno espaçoaberto da minha janeia um caco devidro, dizendo: "Passa todo o di-nheiro, senão te corto todin ha. De-pressa, rápido, tia!".
Num misto de perplexidade eraiva fecho rapidamente a janela,disparo a buzina e grito. Eles recuamassustados com minha reação e vão,calmamente, assaltar outro carromais atrás.
As autoridades c as ONG. quepermitem que isso ocorra, estão es-perando na certa um outro "massa-
cre", para voltarem á cena, fingindoque estão muito preocupadas com ofuturo dessas infelizes crianças. Ma-rilena S. Teixeira — Rio de Janeiro.
FERREIRA GULLAR *
Morreu Ibere Camargo. Morreu como viveu: in-
conformado, brigando, protestando. Poucas se-manas antes, falei com ele por telefone. O câncer que.anos atrás, extirpara do pescoço, havia voltado já háalgum tempo, tomando-lhe o braço e agora chegava-lhea cabeça. Éramos muito amigos. Ele chorou ao telefone.
Fui visitar a exposição de pinturas de Iberê que estáaberta no Centro Cultural do Banco do Brasil. Fui pararevè-lo onde ele permanece: em sua obra. Conheço inti-mamente a sua pintura mas desconhecia boa parte dosquadros de maior tamanho pintados por ele nestes últimosanos em Porto Alegre. Revi na primeira sala alguns deseus trabalhos dos anos 50 c 60, quando cie começa adescida às fontes profundas da linguagem pictórica. Já alise percebe a grandeza do pintor, a amplitude de suaaventura estética. Mas é na sala seguinte, onde estão asgrandes telas dos anos 80, que a estatura de Ibcrc se revelaem toda plenitude. A linguagem é, como sempre, dramáti-ca, dilacerada. Apesar disso (c também por isso), essesquadros possuem a solenidade das grandes obras de arte.Não resta dúvida: temos ali, diante dc nós, extraordináriascriações do espírito humano — obras de arte em seuverdadeiro sentido.
Sem Fantasia
saneamento básico, vale-transporte e programa dealimentação do trabalhador.
A sonegação fiscal é enorme no Brasil, ninguémtem dúvidas. O ex-secretário da Receita Federal,Osiris Lopes Filho, dizia que, para cada real arreca-dado, outro real era sonegado. Outro elemento quesugere a descomunal sonegação no país é que aArgentina, com apenas 35 milhões de habitantes, temarrecadação fiscal equivalente aos US$ 4 milhõesmensais arrecadados no Brasil, com 153 milhões dehabitantes.
Uma das desculpas alegadas pelos infratores é ade que a carga fiscal é tão asfixiante que as empresassó têm um meio de sobreviver: sonegando impostos.A sonegação não é somente um crime fiscal. Numasociedade de renda tão mal distribuída como a brasi-leira, na qual a imensa maioria da população écarente de bens materiais e de assistência social doEstado, a sonegação se converte em grave crimemoral.
O sentido ético da cidadania recomenda quetodos paguem e exijam notas fiscais para comprovarque o vendedor (industrial, atacadista ou comerciantevarejista) está cumprindo com suas obrigações fiscais.Se todos pagassem o que devem, ficaria patente que acarga fiscal pode ser aliviada e mais bem distribuídano país.
A mudança de mentalidade que o real está ope-rando na sociedade brasileira pode ter o dom de abrircaminho à nova realidade fiscal. Assim como a esta-bilização da economia exige reformas estruturais noEstado, para ajuste da Previdência Social e a melhorrepartição dos encargos e receitas entre União, osestados e os municípios, também o cidadão pede umnovo modelo fiscal, capaz de tornar a arrecadaçãomais equilibrada e ajustada à dimensão menor doEstado.
Depois que reduziu drasticamente o mais regres-
sivo, injusto, iníquo e cruel de todos os impôs-tos, que é a inflação, na definição do presidente doBanco Central, Pedro Malan, o governo sentiu-seencorajado a deflagrar campanha nacional para coi-bir a sonegação fiscal.
Talvez mais do que a própria inflação, a sonega-çào é a mais perversa tributação às avessas. O empre-sário que vende sem nota fiscal não está fraudandoapenas o recolhimento do ICMS, que sustenta asfinanças estaduais. Tal tipo de venda, provavelmente,configura operação de caixa 2, que leva à sonegaçãoem cascata de outros impostos e dos encargos sociaiscorrespondentes.
A sociedade perde com a sonegação. Quando oconsumidor não pede a nota fiscal, fica sem elementocomprobatório da compra da mercadoria que lhepossibilitará a troca ou a exigência da garantia defábrica em caso de defeito. A nota fiscal dá duplaproteção ao consumidor. Além da garantia na com-pra de produtos, ela permite memorizar preços, fun-cionando como importante elemento de apoio à esta-bilização da moeda.
Em matéria de efeito fiscal regressivo, a sonega-çào só perde para a inflação como elemento quedistorce as relações econômicas, sobretudo na distri-buição da renda. Quando o empresário se apropriada receita fiscal que o Estado tem por obrigaçãodevolver â sociedade sob a forma de serviços públi-cos. contribui para agravar a concentração de renda.
O empresário sonegador fica mais rico à custa doEstado, e o Estado, privado da receita, fica semrecursos para corrigir a iniqüidade fiscal, mediantepolíticas compensatórias que ajudem a aliviar a perdado poder de compra da maioria da população, comoatendimento gratuito na rede de hospitais, educação,
Detran
O editorial "Ilusão de ética" (...)do dia 11, deixa de considerar ostempos mais recentes, omitindo fa-tos e situações tão ou mais impor-tantes do que as revelações feitas.
A trajetória de desenfreada cor-rupção e ineficiência no Detran agi-gantou-se ao longo dos anos, atin-gindo o seu ápice no mês de agostode 1992 com a morte a tiros de umdiretor da entidade e o conseqüentefechamento por três meses da suaDiretoria de Emplacamento. (...)
Em novembro de 1992 a direçãoda autarquia passou a ser exercidapor membros do Ministério Públicoe os resultados são eloqüentes. Agrande, organizada e institucionali-zada corrupção, minuciosamenteapurada e descrita no substanciosorelatório então encaminhado ao go-verno e à Procuradoria Geral daJustiça e que deu origem a processocriminal em tramitação, deixou deexistir e as tentativas de reavivá-lavêm sendo enérgica e competente-mente contidas pela Corregedoria-Geral, órgão implantado desde oinício da administração, tendo afrente um Procurador de Justiça, au-xiliado por um Promotor e um Dele-gado de Polícia.
De sua atividade já resultou ainstauração de 145 sindicâncias, nu-ma média aproximada de 10 sindi-câncias por mês, envolvendo cercade 300 servidores do órgão, (...) dosquais 82 resultaram em inquérito ad-ministrativo, ainda em andamento,estando os infratores sujeitos à penade demissão, duas delas, aliás, ocor-ridas neste mês de agosto. (...)
Inspeções foram realizadas nasunidades administrativas no inte-rior, resultando no afastamento decinco diretores de Ciretran e dois deSAT, por desídia funcional e impro-bidade administrativa. (...) Prisõesforam efetuadas, inclusive no recintoda própria repartição, (...) váriosfuncionários estão respondendotambém criminalmente, (...), dois di-retores e três chefes de serviço foramafastados de seus cargos e substituí-dos por outros, provas de concursopara motorista foram anuladas, porfraude. (...)
Em poucos meses, foi promovi-da a completa informatização do se-tor em todo o estado, (...) com talsucesso que se logrou em março des-te ano a admissão no Renavam, coma integração nacional dos cadastrose a adoção de nova placa dc trêsalfas.
Foram criadas onze Ciretrans,(...) com inauguração prevista paraos próximos dias, todos informatiza-dos. Os documentos relativos a veí-culos somente são emitidos por com-putador em prazo de cinco dias,(...) destacando-se o investimento decerca de USS 3 milhões em novosistema de informática. (...)
Tão expressiva foi a recuperaçãodo Detran que o seu presidente viu-se eleito por aclamação para a presi-dência da Abdetran, que congregatodos os órgãos executivos estaduaisde trânsito no país.
O Rio de Janeiro acaba de sediaro 28° Encontro Nacional de Integra-çào de Detrans e na instalação dia10 último, na presença do ministroda Justiça, dos dirigentes dos órgãosfederais e estaduais de trânsito detodo o país e do Procurador geral deJustiça, o secretário de Estado deEconomia e Finanças manifestou oreconhecimento e o agradecimentodo governo estadual pelo magníficotrabalho desenvolvido de recupera-ção do Detran. Luiz Antonio Ferrei-ra de Araújo, Procurador de Justiça,presidente do Detran — Rio de Janei-ro.
A polarizaçãoentre FHC
e Lula não
pode ser
explicada por
diferenças
ideológicas.
A coluna Danuza de 13/8 infor-mou que um dos estados onde oex-governador Leonel Brizola estáenfrentando os maiores obstáculosnesta campanha é justamente o Riode Janeiro, onde o PDT reina háanos. É o óbvio ululante, como diziaNelson Rodrigues. Não bastassemos problemas advindos do seu des-governo, (...) seu substituto contri-bui em muito para essa queda verti-ginosa. (...)
Aliás, não sei se por ingenuidadeou omissão, nosso governador temafirmado que as estatísticas nãocomprovam o aumento de violência.Ora, de que estatísticas ele dispõe?Tenho certeza que não devem ser asverdadeiras, pois na maioria dos ca-sos as pessoas não registram queixana polícia, por motivos óbvios. Se ogovernador solicitar uma pesquisajunto a um pequeno universo de pes-soas nas ruas, irá constatar o eleva-do percentual de assaltos, roubos decasa, de carros. Sem falar nos arras-tões de praia, túneis e viadutos. Sóna minha família, de quatro pessoas,já tivemos três carros roubados, casaassaltada e todos já foram assalta-dos nas ruas ou em ônibus. Comonão existe escalada de violência?
Parabéns e nosso apoio ao Mo-vimento Viva Rio. (...) Sérgio O.Teixeira — Rio de Janeiro.
Páginas amarelas
Sob o título "Nova lista telefôni-ca da cidade será distribuída em de-zembro", esse jornal publicou em10/8, notícia sobre a próxima distri-buição de catálogos telefônicos. Emcerta altura diz que
"As PáginasAmarelas — que apresentam os tele-fones por serviço e não por ordemalfabética — e a lista de endereços sóserão distribuídas a partir de 95 e
GILBERTO VELHO *
A s crescentes emoções da campanha eleitoral, asso-jLx. ciadas às estratégias em busca da vitória, inevita-velmcnte obscurecem aspectos centrais do momento his-tórico que estamos vivendo. Já há sinais de que, depoisde um início meio morno, os principais contendorestenderão, diretamente ou através de seus seguidores, aacusações, denúncias e críticas mais vigorosas. Isso fazparte do processo político das eleições e, até certo ponto,corresponde á dinâmica da democracia política. Vale apena lembrar que estamos retomando, com dificuldades,o caminho democrático, atropelado pelo regime militar,este, por sua vez, sucedido pelo frustrante governoSarney e pela tétrica aventura collorista. Assim é impor-tante sublinhar que, apesar de todos os percalços donosso dia-a-dia, estamos produzindo a nossa democra-
(...) É deplorável como anda oDetran no Rio de Janeiro. (...) Meufilho fez exame prático de direçãoem 17/8/93 às 13h, no Maracanã.Como até 4/5/94 a carteira não ha-via chegado à minha residência, diri-gi-me ao Detran Sul (...) e lá meinformaram que a guia dc remessa(n° 1024) fora enviada ao Detran darua Visconde do Rio Branco 55, em12/11/93. Chegando lá, procurei osr. Irapuã na Diretoria de Habilita-ção (5o andar), que seria a pessoacerta. Após quatro horas de espera,o sr. Irapuã mandou-me falar com asra. Emília, no mesmo andar. Maisduas horas de espera, e d. Emíliadisse-me que a carteira havia sidoemitida em 3/3/94, (registro n°316968331), e que o problema deviaser dos Correios, que não entregaraa carteira. Só que os Correios nuncalevaram mais de três dias para entre-gar correspondência dentro da cida-
DOM LUCAS MOREIRA NEVES *
que apareceu, na crônica anterior (cf. Em duelovy com o mal, 10.08.94), como mero aceno, en pus-sant, vale a pena aprofundá-lo, ainda que sucinta-mente, o quanto permita a extensão (pequena) e apretensão (modesta) de uma coluna de jornal. Vale apena, cm outros termos, interrogar-nos sobre Jesus emface do enigma do mal.
Tenha sempre o leitor a distinção primeira propostana outra crônica: há um mal físico, que pode vir dadoença, da probreza extrema ou miséria, da fome e damarginalizaçào — podemos sintetizá-lo numa única pa-lavra, a dor\ e existe um mal moral, que a rigorpode dizcr-sc até espiritual, mal que nasce de culpasanteriores, constitui, ele próprio, uma culpa e quasesempre gera outras culpas — em síntese pode chamar-seo mal enquanto pecado. Não é impossível nem raro queum mal físico, dor ou sofrimento, seja fruto e consc-qiiência de um mal moral ou pecado. Essa distinção énecessária para bem situar o ponto de vista de Jesusem face do mal.
Comecemos pela atitude de Jesus perante a dor, pos-tura interior que se manifesta não só na pregação e noensinamento do Mestre, mas, também, na oração, naprática, nos atos concretos da vida do Messias. Filho deDeus. E não só diante da doença, mas, também, dianteda solidão, do medo, da angústia, da tristeza, da humi-lhação. É tipica sua atitude quando mergulhado noabismo da Santa Agonia no Getsêmani.
Num conhecido episódio evangélico, Jesus quis dei-xar claro que, para ele, a dor e o sofrimento não sãoforçosamente nem sempre efeito do pecado de alguém,do que sofre ou de seus pais: refiro-me à história do cegode nascença (Jo. 9:3). Ao contrário, o próprio Jesusafirma que determinado sofrimento ou dor tem a vercom um desígnio de Deus e serve para pôr em evi-dência "as obras de Deus". Desígnio de amor. obras decompaixão e misericórdia.
Há mais ainda: Verbo e Filho do Eterno, fazendo-seHomem verdadeiro. Jesus assume e faz sua também a
profissionalização, o reequipamento e a elevação desalários.
Outro problema grave: o Estado brasileiro (Gal-braith não considera o Brasil um país sudesenvolvi-do) produz aviões, satélites e plásticos resistentes,mas ainda não consegue assegurar a universalizaçãodo ensino básico, nem prover um sistema decente desaúde pública. Nos anos 50, Coréia do Sul e Brasilapresentavam taxas de alfabetização semelhantes.Hoje, depois da revolução pedagógica dos asiáticos,aquele país está uns 30 anos à frente do Brasil emtermos de educação.
Nossos índices de mortalidade infantil permane-cem dramáticos: em cada mil nascimentos no Brasil,há expectativa de morte de 32,5 bebês, índice,superiorao do Casaquistão.
São estes os problemas que merecem tratamentoprioritário do novo presidente a ser eleito em breve.Sondagens de opinião confirmam esta imperiosa ur-gência: o eleitorado em sua maioria substituiu nestacampanha as considerações ideológicas tradicionaispelo voto em programas de modernização do Estado.O foco na conjuntura cedeu lugar ao debate exigentesobre políticas públicas.
Tem razão o professor Galbraith quando semostra favorável à integração regional por razõesmais amplas do que as econômicas. A atenção à áreasocial não pode prescindir do reexame do papel e dafunção das Forças Armadas: a dificuldade de enfren-tar o reajuste dos militares nâo pode ser confinadaapenas à pequena disponibilidade orçamentária. Re-pensar todo o Estado, hoje. é ter os pés no chão.
m entrevista ao JORNAL DO BRASIL, JohnJ2j Kenneth Galbraith, professor emérito da Uni-versidade de Harvard e ilustre representante do pen-samento liberal americano, sustenta que países comoo Brasil deveriam criar melhores sistemas de impostose reduzir seus gastos militares, ao invés de pressiona-rem seus sistemas públicos de bem-estar social.
Para Galbraith, o próximo avanço nas relaçõesinternacionais será justamente a coordenação daspolíticas orçamentárias para reforçar estes sistemas.Com efeito, o advento do Mercosul e a integração daseconomias brasileira, argentina, uruguaia e paraguaiainauguraram nestes países uma era de cooperação ede pragmatismo. Por que então — pergunta o profes-sor — não reduzir os gastos militares de países quenão têm inimigos?
Ao contrário do FMI, diz ele, que costumapressionar no sentido de ajustes que penalizam ascamadas mais frágeis da população, passando aolargo dos orçamentos militares, o Banco Mundialevoluiu positivamente: com o tempo, tornou-se maispreocupado em investir em saúde e educação, em vezde construir aeroportos vistosos para pessoas pobrese ignorantes.
Estas simples observações atualizam o tema dareforma do Estado e de seu redirecionamento para oresgate da dívida social historicamente acumulada.Neste contexto, impõe-se uma reflexão aprofundadasobre o papel das Forças Armadas no Brasil de hoje:a revisão do serviço militar obrigatório, a reformula-çào das três forças com redução de contingentes, a
Nessas horas de espera, enfren-tando filas, fiquei horrorizada com oque assisti, tipo pessoas com cartei-ras com nomes errados; outras quereceberam em casa carteiras com no-mes de outrem, etc. (...) É precisoadmitir que alguma coisa está erra-da. (...) Maria Alcina Borges — Riode Janeiro.
Para cooperar com o Plano Realprecisamos vigiar e boicotar os co-merciantes que continuam a aumen-tar os preços. Na Cobal do Leblonexistem duas peixarias — provável-mente do mesmo dono, pois cobrama mesma coisa — que continuam aaumentar os preços como se a infla-ção ainda existisse. Como a clientelaé de alto poder aquisitivo, conti-nuam vendendo.
Conclamo os fregueses da Cobaldo Leblon a boicotar essas duas pei-xarias até que reduzam seus preços.(...) Cecília B. Allan — Rio de Ja-neiro.
Sucede que "Páginas Amarelas"constitui marca, devidamente regis-trada, de propriedade da Editora deGuias LTB S.A, por nós utilizadasob licença dela, nos nossos guias deinformações, vedado o seu uso porterceiros sob pena de responsabili-dade civil e criminal. (...) Itelca Va-ladão, gerente de Relações com oMercado, Ebid-Editora PáginasAmarelas Ltda. — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo e legível e endore-ço que permita confirmação prévia. Repórter político do JORNAL DO BRASIL
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pode vir de usinas da ex-Uniao SovieticaBremen, Alemanhd^'AP
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O plutdnio-239 apreendido 6 usado na J'abricagao das bombas nuclehrcs
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12. i.Ti.-fdra. 17/8/94 INTERNACIONAL/CIENCIA»
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12 • quarta-feira, 17/8/94 INTERNACIONAL/CIÊNCIA JORNAL DO BRASIL9f9iT
Mandela (D), com seu vice De Klerk (E), pede calma aos negros ávidos por uma vida melhor
0 desencanto sul-africano
: ¦ Negros cobram' de Mandela o fim
da injustiça social
RICIi MKMONDOReuter
" "17' ATLEHONG, ÁFRICA
-IV. DO SUL — Amos Mak-hubu mora num barraco, estádesempregado e ansioso por" uma vida melhor. "Quanto maisas coisas mudam, mais conti-nuam do mesmo jeito", diz ele," referindo-se aos primeiros 100dias da nova África do Sul. "Pa-rece que o nosso presidente to-mou posse apenas politicamentee não economicamente."
O presidente Nelson Mandelatem uma enorme herança de in-justiças sociais e econômicas areverter, após séculos de gover-no branco. Mais da metade daforça de trabalho economica-mente ativa está desempregada.A população cresce 2,5% aoano, 10 milhões dos 40 milhõesde pessoas vivem em famíliasque ganham menos de US$ 220mensais.
Mandela tem aconselhadopaciência à maioria negra —
cinco negros para um branco —,sem direitos políticos até as elei-ções de abril, que levaram aopoder o Congresso NacionalAfricano (CNA).
"As pessoas
têm o direito de ter grandes ex-pectativas, mas estamos dizendoao nosso povo que suas necessi-dades básicas não podem seratendidas da noite para o dia —isso levará meses, talvez anos",afirmou ele, pouco depois daposse, em maio.
Mas muitos negros queremresultados rápidos. Nos distritosvizinhos de Katlehong e Toko-za, perto de Johannesburgo, aspessoas dizem que, embora opoder político tenha mudadodesde que Mandela assumiu, seupadrão de vida está tão ruimquanto na era do apartheid.
Eles não querem casas depraia nem carros de luxo — apè-nas um emprego e confortos bá-sicos. "Não entendo por que ogoverno ainda não se engajounum programa de criação deempregos", diz Esther Mavim-bela, companheira de Makhu-bu.
Os dois têm morado em bar-racos miseráveis desde que fo-
ram expulsos de suas casas, du-rante a luta entre os seguidoresdo CNA e do Partido da Liber-dade Inkatha. Perderam seusempregos quando, após váriosassaltos, a fábrica de plásticosem que trabalhavam fechou. Osmoradores de distritos mais ri-cos são mais otimistas. Muitosafirmam não ser realista imagi-nar que o governo de união na-cional reverta, nos três primeirosmeses de poder, quatro décadasde racismo institucionalizado edegradação social. "A
pobreza étão grave e generalizada que asmedidas corretivas para ajudaros pobres levarão anos", dizKennedy Ngengebule, contadorde uma grande empresa petrolí-fera.
"O país precisa de 50 mil no-
vas salas de aula para os cercade dois milhões de crianças semescola. Também precisa de 1 milclínicas de saúde para melhorara sorte da população negra quevive no campo", diz Ngengebu-le, acrescentando: "As
pessoastêm de ser realistas e aceitar quevai levar tempo para cumprir aspromessas eleitorais."
Contrabandistas de plutônio
são presos pela polícia
alemã
¦ O material nuclear pode vir de usinas da ex-União SoviéticaBREMEN, ALEMANHA — As au-
toridades alemãs informaram on-tem que um homem de 34 anos foipreso sexta-feira em Bremen quan-do tentava vender a um cliente umaamostra de dois gramas de plutô-nio-239, usado na fabricação debombas nucleares. A polícia da Ba-vária também informou a desço-berta neste fim-de-semana de umcontrabando importante de plutô-nio-239 e de lítio-6.
A polícia de Bremen já vinhaseguindo a pista do contrabandista,que ofereceu a agentes disfarçadosde clientes entre 34 e 50 cápsulas,cada uma pesando dois gramas econtendo plutônio-239, uma subs-tância tão tóxica que alguns milio-nésimos de grama podem matar.Ele também ofereceu 108 kilos deurânio-238, que não serve para afabricação de bombas.
Em Munique, na Bavária, a po-lícia prendeu num vôo provenientede Moscou contrabandistas commais de 300 gramas de plutônio-239. Eles colocaram a carga emuma caixa de chumbo que absorviaa radiação, numa operação cuida-dosamente organizada, e revelaramque poderiam fornecer um total dequatro kilos de plutônio-239 —quase a quantidade necessária paraa fabricação de uma bomba nuclear—, além de lítio-6, usado para fa-bricar a bomba de nêutrons.
As autoridades alemãs afirmamque todo este material vem da ex-União Soviética. O promotor HansGeorg von Bock und Polach decla-rou que junto com a mercadoriaapreendida sexta-feira foi encontra-do um certificado escrito em russo.A polêmica foi alimentada com a
Bremen, Alemanhã^W•nv..
O plutônio-239 apreendido é usado na fabricação das bombas nucleares
declaração de um agente secretoalemão, que disse que pessoas doantigo exército da ÀlemanhaOriental e dos serviços de inteligên-cia estão usando seus contatos naex-União Soviética para transfor-mar a Alemanha em um centro decomércio de uma "máfia nuclear".
O especialista em assuntos nu-cleares do escritório do Greenpeaceem Moscou, Dmitri Tomatsky,confirmou as acusações: "O
plutô-nio-239 só pode vir de três usinasna Rússia - Mayak, em Chelya-binsk, K.rasnouarsk-26, e Tomsk-7,na Sibéria". O governo da Alemã-nha está enviando um especialista aMoscou para pedir maior controle
J^UlIfr
do material nuclear, enquanto, osEstados Unidos afirmaram quemanterão "contatos diplomátjfp^com a Rússia sobre o contrabandonuclear.
Moscou acusa o Ocidente de,<$-tar voluntariamente difamando aimagem da Rússia. O funcionárioda embaixada russa em Bonnv.V!||!-dislav Kurnikov, disse que as.acu-lsações eram um "caso claro de pre-conceito", e acrescentou emvista à rádio alemã que não havia,provas de que o plutônio vem daRússia. "Nós temos interesse emevitar que este tipo de material,.seja,ilegalmente distribuído", acrescen-tou.
Material nuclear fora de controleDesde o desmantelamento da
União Soviética, um grande volu-me de material utilizado para a fa-bricação de armas nucleares passoua circular sem controle nas ex-repú-blicas e a ser contrabandeado paraa Europa. O arsenal nuclear da an-tiga URSS, agora espalhado porrepúblicas rivais, tem 27 mil orgi-vas, o suficiente para destruir o pia-neta várias vezes. A maior parte(75%) está na Rússia, seguida daUcrânia, Bielorrússia e Cazaquis-tão.
As últimas apreensões de plutô-
nio na Alemanha vieram a confir-mar a grande preocupação do Oci-dente quanto ao destino não só domaterial, mas também da tecnolo-gia nuclear em poder de paísesafundados em rivalidades, lutas ét-nicas e uma forte crise econômica.Diante desta ameaça, os EstadosUnidos e Alemanha lançaram, em1992, o projeto de uma fundaçãodestinada a concentrar e dar em-prego a cientistas do complexo in-dustrial-militar da ex-URSS. Teme-se que estes profissionais especiali-zados vendam seus serviços a países
do Terceiro Mundo que desejamdesenvolver a bomba atômica.
Além de ser uma ameaça à segu-rança dos países onde chegam"'ó'material radiativo, o contrabandopõe em risco também a saúde pú-blica, já que a maioria dos trafican-tes presos até agora não tem noçãodo perigo que os produtos repre-sentam. Entre os países para onde ocontrabando é levado, Alemanha eSuíça iniciaram um programa paradetectar a presença de material ra-diativo em suas fronteiras.
Anomalia cerebral é origemC?
de problemas
de linguagem
ROBERT COOKENewsday
Novos estudos sobre os tecidosdo cérebro levaram à descobertade uma anomalia estrutural quepode ser a causa da dislexia —problema que leva a dificuldadenó aprendizado da linguagem, daleitura e da escrita. Três pesquisa-dores de Boston, nos EstadosUnidos, descobriram uma "dife-rença significativa" entre as pes-soas disléxicas e as demais, notamanho das células nervosas, lo-cotizadas na região do cérebro re-jacionada ao processamento dosom — o núcleo mediai genicularesquerdo.
Os disléxicos— 12 milhões nosEstados Unidos — estão na mé-dia ou acima, em inteligência, mastêm dificuldade de reter as pala-vras. Durante muito tempo, sus-peitou-se de que a dislexia fosseum problema visual — que geravadificuldade para ler e escrever.Pesquisas recentes, porém, suge-rem que, ao contrário, o proble-ma tem origem na falta de audi-ção e de aprendizagem correta damaioria das palavras.
A diferença de tamanho nosneurônios de pessoas disléxicas —a maioria menores e alguns maio-res que o normal — pode ser oque bloqueia o processo de infor-mação. Com poucos neurôniosgrandes, é difícil para os disléxi-cos seguirem as rápidas mudançasde som, especialmente as palavrasdo discurso humano.
Sons — "Isso está relaciona-do com a inabilidade de processaralgumas combinações de sons",diz o neurologista Albert Gala-burda, à frente da equipe de pes-quisadores.
"O processamento rá-
pido dos sons é essencial para oaprendizado da linguagem e paraconseguir ler com facilidade".
A incompatibilidade nas di-mensões dos neurônios na regiãoesquerda do cérebro foi descober-ta durante a dissecação de tecidoscerebrais de cinco pessoas comdislexia. Esses tecidos foram com-parados com os de sete pessoasnão disléxicas.
A neurobióloga Margaret Li-vingstone, da Harvard MedicaiSchool, disse que os resultados
ainda não são conclusivos, dado opequeno número de pessoas estu-dadas, mas argumenta que este éum caso no qual se deve publicarum resultado inconclusivo. E po-deria estimular vários disléxicos aoferecer seus cérebros à ciência,para que a pesquisa possa se ex-pandir".
Para a médica Judith Rapo-port, chefe do Setor de PsiquiatriaInfantil do Instituto Nacional deSaúde Mental, o trabalho de Ga-laburda é "excelente" e deveriaser visto como um dado impor-tante de sua pesquisa inicial.
Os novos resultados foram pu-blicados na revista da AcademiaNacional de Ciências. "Descobri-
mos que o cérebro dos disléxicosmostra uma assimetria anormal",escreveram os pesquisadores, queespeculam, ainda, que as dificul-dades de comunicação nessas pes-soas pode resultar de um desen-volvimento anormal do sistemaauditivo no hemisfério esquerdodo cérebro.
Proteína é esperança em paralisia
SÃO FRANCISCO, EUA — Adescoberta de duas proteínas liga-das ao desenvolvimento no em-brião de conexões entre célulasnervosas poderá ser de grande va-lia para se chegar a terapias quecurem paralisias resultantes de le-sões na medula.
Pesquisadores da Universidadeda Califórnia, em São Francisco,identificaram e reproduziram emlaboratório as proteínas netrin 1 enetrin 2, em experiências de labo-ratório com embriões de galinhase ratos.
As mesmas proteínas são en-contradas em concentrações me-nores na medula das aves adultase, segundo os cientistas, existem"sem dúvida alguma" nos sereshumanos.
O anúncio dos resultados dapesquisa, considerada a maior es-perança já surgida para paraplégi-cos e tetraplégicos, foi publicadona revista Cell.
"Embora as netrins tenhamque ser testadas, são certamentemoléculas candidatas a em tera-
pias para a regeneração de cone-xões entre células nervosas quesofreram danos devido a lesões namedula", disse o professor deAnatomia Marc Tessier-Lavigne."No momento, não há muitasboas candidatas".
As proteínas netrin não apenasestimulam o crescimento dos axô-nios — ramificações que emanamde uma célula nervosa e a conec-tam com outra — mas tambémguiam os axônios para a célulanervosa alvo, dentro de determi-nado caminho.
Casal dorme
melhor em
duas camasSÃO FRANCISCO, EUA — Os
casais que desejam garantir umaboa noite de sono devem dormirem camas separadas. Pesquisa-dores britânicos, da Universida-de Loughborough, em Leices-tershire, acompanharam o sonode diversas pessoas dormindoem camas de casal e de solteiro edescobriram que os que dormemsozinhos o fazem mais pacifica-mente.
Os cientistas observaram 46casais, dormindo na mesma ca-ma, por oito noites. Eles que-riam determinar com que fre-qüência os movimentos corpo-rais de uma pessoa provocavammovimentos em seu parceiro, ese a idade ou o sexo influíamnesse comportamento.
Os cientistas também acom-panharam o sono das pessoasquando seus parceiros não esta-vam e compararam essas noitessolitárias com as de 39 pessoasda mesma idade e sexo, que ha-bitualmente dormem sozinhas.
Com idades entre 23 e 67anos, 84% dormiam juntos emcama de casal, enquanto 16%dormiam em camas de solteirograndes; 80% passavam a noitejuntos há mais de cinco anos e17%, entre um e cinco anos.
Todos usaram no pulso apa-relhos computadorizados cha-mados actímetros, para medirgrandes movimentos corporais,como se virar na cama. Alémdisso, foram mantidos relatosdiários avaliando o repouso decada um. "As descobertas indi-cam que quando uma pessoa semove, perturba o sono do par-ceiro", disse Pankhurst. "Meta-de dos movimentos de uma pes-soa provoca novo movimentono parceiro, em 30 segundos."
Terapia ativa sistema
imune contra o câncer
WASHINGTON — Dentro dos es-forços para se domar o câncer u-sando-se o poder do sistema imu-nológico do organismo humano,cientistas descobriram que umacombinação de estimuladores imu-nológicos parece ser menos tóxica emais eficaz do que qualquer terapiaempregada isoladamente na lutacontra os tumores.
Em estudo realizado com ratosno Cornell Medicai Center do NewYork Hospital, pesquisadores des-cobriram que associando-se a inter-leucina 2 (substância que estimula osistema imunológico) com anticor-pos monoclonais (produzidos porengenharia genética, em laborató-rio) estimula-se uma forte respostaimune contra os tumores. A desço-berta, registrada na revista da Aca-demia Nacional de Ciências.
'Assassinas' — "Os ratos quereceberam os dois tratamentos tive-ram menos tumores e viverammais", disseo autor, Manikkam Su-thanthiran, especialista em trans-plantes. Nesses ratos, foram desço-bertas altas quantidades de célulasimunológicas contra tumores, in-cluindo as células T assassinas na-
turais, capazes de eliminar outrascélulas defeituosas.
As atuais terapias imunoterápi-cas contra o câncer baseiam-se emdoses grandes e tóxicas de interleu-cina 2 e um trabalho intensivo deativar as células T do paciente forado organismo para reinjetá-las de-pois. Os pesquisadores esperam quea combinação das duas terapiaspossa permitir aos médicos trata-rem os doentes com doses menorese mais seguras de interleucinaj eestimular a produção de célulasT.
Quimioterapia — Enquantoa interleucina 2 tem, de fato, umcomponente anticâncer, é usada namaior parte das vezes em pacierítesque não respondem à quimiotera-pia e é efetiva em apenas 15% á20% dos pacientes, segundo Su-thanthiran.
Os anticorpos, que almejam asuperfície das células T, parecemrealçar a ação da interleucina 2.Geralmente, doses altas de anticor-ípos são usadas para ajudar ern pa-cientes transplantados, para supri-mir a reação do sistema imunológbco ao novo órgão. 11 r ,<l
Estrogênio é indicado
CHICAGO — Mulheres que so-brevivem ao câncer de mama nãorecebem tratamento à base de es-trogênio — normalmente indicadona menopausa — com base na falsasuposição de que o hormônio reati-va células cancerosas. A informa-ção foi divulgada por pesquisado-res do Centro Médico St. Luke epublicada na Revista da Associa-ção Médica Americana (Jama)."Este é o momento de promoveruma mudança", afirmou a coorde-nadora do estudo, Melody Co-blcigh.
O estrogênio pode reduzir sinto-mas desconfortáveis e algumas ve^zes debilitantes da menopausa.Além disso, tem demonstrado éfi:cácia na redução de doenças coro-narianas e na manutenção da densi-dade óssea de mulheres. ' •
No entanto, o tratamento é de-saconselhado para sobreviventes decâncer de mama. Teme-se que,,ostumores latentes sejam acionados eque a densidade aumentada do seiodificulte o diagnóstico de reincidên-cia da doença.
Ri£ da Carioca. Ele foi levado para a 4a evitar turaultos.
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Xfa /?i^/ 3^<? de Setembro, os anibulantes aproveitavatti o leu ultimo dici de trabalhof. int.
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Cesar Maia (E) foi conhecer os camelddromos e debateu a mudanga com ambulantos<
0 QUE PENSAM OS ENVOLVIDOS ; |
João Cerqueira
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Nelson Perez
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Co»; boa parle daslojas fechadas, o Centro foi tomado por policiais do 5o BPM que formavam barreiras para evitar novos ataques
Aía Rua Sete de Setembro, os ambulantes aproveitavam o seu último dia de trabalhor» Hit>
¦ Nova área ficará livre hoje
Enquanto camelôs, policiais e comer-cíaVites viviam um clima de guerra fria naárea da primeira etapa de desocupação doCentro — todas as ruas entre as avenidasRio Branco e Passos —, os ambulantes dotrecho entre a Rio Branco e a Praça 15 —cuja retirada está prevista para hoje —aproveitaram seu último dia de donos darua. Irreverentes, eles usaram a notícia dadesocupação na sua propaganda.
"Apro-vejta que é só hoje, freguesa. Amanhã nãotem.mais", gritavam alguns, enquanto ou-tros davam um tom mais dramático: "Oscamelôs estão em extinção, é melhor levaraapra antes que acabem de vez."
A área entre a Rio Branco e a Praça 15.principalmente nas ruas Sete de Setembro eSaíTJosé. estava ocupada pelas barracasque vendiam os mais variados artigos.Duas forças de choque da PM, com 80hõinens, estavam espalhadas pelas esqui-na&da Rua da Quitanda para evitar que os
camelôs desalojados atravessassem a RioBranco. Os comerciantes, ao contrário dosvizinhos da Uruguaiana e adjacências,abriram as lojas como se o risco de tumul-tos fosse preocupação dos lojistas do outrolado da avenida.
Apesar da anunciada desocupação totaldo Centro, alguns camelôs fixados na áreada segunda etapa de retirada prometembrigar pela permanência no local. "Vai serruim de eu sair daqui. Não quiseram mecadastrar e tenho que trabalhar. Senão vouter que roubar", ameaçou um camelô.
Segundo Rui Cezar, coordenador de li-cenciamento de fiscalização, a retirada doscamelôs abrangerá a área da PresidenteVargas até a Almirante Barroso e o ladoimpar da Rio Branco até a Io de Março,incluindo as transversais. A terceira etapada desocupação, da Almirante Barroso àSanta Luzia, acontecerá esta semana.
Ambulante sai,ciganas ficam
O A prefeitura do Rio valeu-se deuma operação de guerra para retirar osambulantes da rua Uruguaiana masmanteve onde estava um grupo de ci-ganas baianas que faz ponto ali hámuitos anos. Alheias à movimentaçãode fiscais, policiais militares e guardasmunicipais, elas continuavam a prestarconsultas espirituais. Nem os deficien-tes físicos, considerados prioridade pe-la prefeitura, tiveram tratamento tãocordial. No fim da tarde, eles foramretirados da Rua do Ouvidor e convi-dados a ocupar o camelódromo. Osubprefeito do Centro, Augusto Ivan,não soube explicar o privilégio:
"Não
sei informar os detalhes.
JORNAL DO BRASIL CIDADE quarta-feira, 17/8/94 «13
Maia vence primeira
batalha contra camelôs
¦ PM e Guarda Municipal mobilizam 900 homens, ocupam ruas do Centro e ambulantes aceitam mudança para o camelódromo;
O forte esquema de segurança montadopela
"Polícia Militar e Guarda Municipalgarantiu ontem a desocupação das princi-pais ruas do Centro da cidade, até entãotomadas pelas barracas dos camelôs. Ape-sar do clima tenso, não houve brigas emuitos ambulantes cadastrados pela pre-feitura concordaram em ir para o camelô-dromo da Rua Uruguaiana. No fim do dia,entretanto, apenas metade das vagas eraocupada pelos camelôs, o que levou a pre-feitura a alertar que quem não ocupar suavaga ,num prazo de três dias perderá asenha. Entre os comerciantes, mesmo sobproteção de cerca de 900 homens e oitocães
"de guarda, alguns preferiram não
abriíTas lojas — a maioria trabalhou comportas semi-abertas e mais seguranças.
Ao, contrário da semana passada, quan-do lojas foram apedrejadas e o camelódro-mo ignorado pelos ambulantes, desta vezhouve planejamento e coordenação entreas forças policiais, que chegaram na áreaàs 6h30. Assim, ao chegarem para montarsuas' barracas, os ambulantes já encontra-
Centro tomado por PMs. Quem nãocptjseguiu autorização para se instalar nostewenos da prefeitura passou o dia espe-rando uma oportunidade para voltar aosantigos pontos, enquanto líderes do que-bra-quebra do dia 8 circulavam livremente,féhtíhdo convencer os camelôs cadastra-$js a'saírem do camelódromo, sob a alega-ção-de que a concessão dos lotes represen-taro uma derrota para todos.
Repressão — Temendo que a agita-çào resultasse em novo conflito, o coman-dah!te do 5o BPM (Harmonia), coronelNçíson Barreiro, resolveu intervir e amea-çoü' prender Elizabeth Vieira dos Santos eamido Júnior, os principais contestado-res."Ó momento de maior tensão, no en-tanto, foi por volta das 1 lh, quando fiscaisdúvprèfeitura apreenderam parte da merca-diSYiS' do ambulante Ricardo Onorato deMelo, que vendia ervas na Praça MonteCastelo.
Houve gritos e correria e a filial daTele-Rio da Rua Uruguaiana fechou asportas. Homens do Batalhão de Choqueformaram um cordão de isolamento paraproteger a loja dos camelôs que correramem auxílio ao colega. No início da tarde, aPM deteve Wiliam da Silva Oliveira, 21mtaSe, suspeito de ter se aproveitado daconfusão da semana passada para saquearo caixa da Confeitaria Nova Carioca, naRü| Ba Carioca. Ele foi levado para a 4a
DP (Praça da República), mas acabou sen-do liberado por falta de provas.
Cerco — No fim da manhã a prefeitu-ra já havia conquistado o espaço entre asavenidas Presidente Vargas e Nilo Peçanhae o lado par da Avenida Rio Branco, emdireção à Avenida Passos, incluindo todasas ruas transversais. Cinco policiais à pai-sana se infiltraram entre os camelôs parafilmar a desocupação. Segundo o coronelBarreiro, o objetivo era identificar possí-veis líderes da uma baderna e tambémavaliar a atuação da PM.
Comerciantes e consumidores comemo-raram a desocupação e o fim da concor-rência dos camelôs. Às 9h30, os alto-falan-tes da Saara exaltavam o trabalho da PM eorientavam os lojistas a abrir os estabeleci-mentos. A dona de casa Esteia Costa, 68,seguiu à risca o conselho e percorreu asruas do Centro em busca de preços meího-res para comprar uma geladeira.
Prefeito — No início da manhã, ain-da com poucas barracas montadas no ca-melódromo, o prefeito César Maia, o chefeda Guarda Municipal, coronel CésarAmêndola, e o coordenador de Licencia-mento e Fiscalização da prefeitura, RuiCézar Miranda Reis, foram ao Centroacompanhar a operação. Maia foi aborda-do por diversos ambulantes insatisfeitos e,protegido por 20 guardas, procurou escla-recer as principais dúvidas.
Diante das reclamações dos camelôs, deque ficarão sem fregueses, Rui Cézar lem-brou que a prefeitura estava doando umaárea nobre do Centro. "Eles reclamam queos lotes são pequenos, mas cada pedacinhodeste vale no mínimo US$ 100 mil", disseRui. Segundo ele, ainda serão instaladosno camelódromo 20 banheiros de fibra epromovidos muitos eventos. A prefeiturapretende ainda remanejar os pontos finaisdas linhas de ônibus da Avenida PresidenteVargas para lugares próximos ao camelô-dromo.
Ontem foi o último dia para o cadastra-mento dos ambulantes. Segundo Rui, cercade 1.270 senhas foram distribuídas. "Trêscamelôs que tentaram preencher as fichasmais de uma vez foram eliminados. Balbi-na Carvalho, a Bárbara, uma das líderes dabaderna também teve sua licença negada,sob orientação do prefeito", contou. Até ofim da semana a Guarda Municipal pre-tende deixar seu efetivo nas ruas, paraevitar tumultos.
A Guarda Municipal do Rio de Janeiromantinha ontem na manga a última carta-da para reprimir eventuais distúrbios pro-vocado pelos camelôs no Centro da cidade:uma pistola francesa de ar comprimido,que lança bolas de plástico e borrachacapazes de imobilizar um homem. Flash-bali (bola rápida) é o nome da pistola nãoletal usada pela Gendarmerie, a políciafrancesa, no controle de distúrbios urba-nos. Proibida de usar arma de fogo, aGuarda teve também o reforço do GCG(Grupo de de Guarda), nova equipe dacorporação para ajudar no policiamentoda cidade. Segundo o comandante daGuarda, coronel Paulo César Amendola, afunção dos cães era a de inibir os camelôs
mais exaltados, de modo a evitar baderna.Adquirida para testes pela Guarda Mu-
nicipal, a pistola é conhecida como "armade defesa revolucionária" usada com eficá-cia na França, há cerca de cinco anos. AGuarda Municipal recebeu 20 unidadesque foram entregues ao Grupo de AçõesEspeciais (GAE), da guarda. Um poucomaior do que uma pistola Uzi-israelense, a-bali tem capacidade de dois tiros de tiposde bola: plástica, de borracha e de ummaterial especial. "O tiro de flash-ball écapaz de derrubar até o Mike Tyson" ,observa uma fonte da Guarda Municipal,garantindo, porém, que a arma não é letal.
A Polícia Militar não precisou entrarem confronto com os camelôs, ontem, du-
rante a primeira etapa de desocupação dosantes no Centro, mas não perdeu a oportu-•nidade para bater na prefeitura. O coman-*dante do 5Ü BPM (Praça da Harmonia),coronel Nelson Barreiro, disse que o plane-'jamento idealizado pelo Comando de Poli-ciainento da Capital da PM foi o grande'responsável pelo sucesso da retirada dos icamelôs. Ele atribuiu à falta de organiza-ção da prefeitura a baderna da segundafei-'ra passada, quando milhares de ambulan-1tes obrigaram o comércio a fechar as por-tas, depredando lojas e tumultuando as!ruas do Centro. O coronel garantiu que aPM fica no Centro até que a situação se.normalize. "Não deixamos a prefeitura'pensar; agimos", afirmou o coronel NelsonBarreiro.
Prefeitura vai cobrar pelo
uso dos espaços
Os camelôs instalados nos quatro carne-lódromos da Rua Uruguaiana terão quepagar, no futuro, uma taxa de ocupaçãopelo uso de área pública, segundo o prefei-to César Maia. Ele explicou que a rendaserá usada na manutenção e segurança daárea do chamado mercado popular, seme-lhante ao que acontece hoje na região doSaara.
De acordo com o prefeito, a taxa só serácobrada depois que a prefeitura realizarmelhorias nos camelódromos, como a pa-dronização de barracas e construção debanheiros definitivos. O prefeito disse queem 15 dias o comércio ambulante do Cen-tro estará organizado. Maia destacou queestá tomando medidas para facilitar osacessos aos camelódromos e integrá-los àsáreas de comércio popular.
Dificuldades — "Eu reabri a Ruados Andradas, que passa pelo meio dosterrenos, e instalei um ponto de ônibus naregião", lembrou. O prefeito descartou apossibilidade de uma nova ocupação dasruas do Centro depois do ordenamentodos ambulantes. Ele prevê um pouco dedificuldade na retirada dos camelôs quevendem objetos contrabandeados, no tre-cho da Rua Sete de Setembro que vai da Iode Março à Rio Branco.
Segundo Maia, o número de camelôs noCentro vai cair de três mil para 1,5 mil.Com os cadastramentos desaparecem os"empresários do asfalto", que inclui, deacordo com o prefeito, de comerciantes a
policiais militares (conforme constatou a
João Cerqueira
César Maia (E) foi conhecer os camelódromos e debateu a mudança com ambulantes
prefeitura na Praça Saens Pena, Tijuca) eaté funcionários públicos.
"Já descobrimosaté dirigentes comerciais atuando nas ruas.Do total de ambulantes em atividade, ape-nas 35% são camelôs sociais, ou seja, ven-dem para sobreviver e têm uma só barra-ca", disse Maia.
Recuperação — Maia acredita narecuperação das vendas dos lojistas depoisda retirada dos camelôs, conforme aconte-ceu em Campo Grande, "onde as vendastriplicaram". Ele destacou que isso incenti-va os comerciantes a ajudar na manuten-ção das áreas recuperadas, inclusive com acontratação de segurança, o que ajuda otrabalho da prefeitura. O prefeito infor-
mou que o ordenamento dos camelôs do,Méier será na próxima semana.
Ontem de manhã, o prefeito foi conferirpessoalmente a desocupação de parte dasruas do Centro pelos camelôs. Protegidppor 20 guardas municipais, Maia andoupela Rua Uruguaiana, visitou os camelô-dromos e conversou com ambulantes. Eleacusou parte do PT e do PDT de incentiva-rem a baderna da semana passada. Segun-do ele, os verdadeiros camelôs não estãoresistindo a sair das ruas. "Os líderes da-confusão da semana passada eram pessoas1vinculadas à CUT e à Juventude Socialistado PDT. Eles acham que vão ganhar vo-'tos, mas não vão. O crime não precisa de«votos, porque desobedece a lei", acusou.
Guarda Municipal levou arma antitumulto
GersonHirschComerciante"Já estava tentandovender o ponto porcausa da confusãodesses camelôs. Asaida deles foi umamaravilha. O níveldos pedestres da ruaé outro".
MariaBalardinePsicóloga"Agora a gente podepassear comtranqüilidade e olharas vitrines na horado almoço. Ruevitava a RuaUruguaiana porcausa da confusãodos camelôs".
ManuelMessias Nunes jVendedor ambulante |"Minha clientela éde :alto nível e virá ao icamelódromo me :procurar. Mas só ¦vou poder avaliar :movimento em 15 ;dias". i
nu^viiu uidda CostaCapitão da PM"Ganho RS 700 pormês e sei que existemcamelôs queconseguem bemmais. Acho que elesdevem cumprir suasobrigações comopagar impostos".
oCentrofoi tornado por poficiais do 5" BPM que Jorniavam Tarreiras para evitar novas ataqucs •
OiiOO.' Fernando Rabelo
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PM e Guarda Municipal mobilizam 900 homens, ocupam ruas do Centro e ambulantes aceitam mudança para o camelódromo ;João Cerqueira '
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""" ____O forte esquema de segurança montadopela Polícia Militar e Guarda Municipalgarantiu ontem a desocupação das princi-pais ruas do Centro da cidade, até entãotomadas pelas barracas dos camelôs. Ape-sar do clima tenso, não houve brigas emuitos ambulantes cadastrados pela pre-feitura concordaram em ir para o camelô-dromo da Rua Uruguaiana. No fim do dia,entretanto, apenas metade das vagas eraocupada pelos camelôs, o que levou a pre-feitura a alertar que quem não ocupar suavaga num prazo de três dias perderá asenha. Entre os comerciantes, mesmo sobproteção de cerca de 900 homens e oitocãeSMe guarda, alguns preferiram nãoabrifàs lojas — a maioria trabalhou comportas semi-abertas e mais seguranças.
Ao contrário da semana passada, quan-do lojas foram apedrejadas e o camelódro-mo ignorado pelos ambulantes, desta vezhouve planejamento e coordenação entreas forças policiais, que chegaram na áreaàs 6h30. Assim, ao chegarem para montarsuas-barracas, os ambulantes já encontra-raffiò Centro tomado por PMs. Quem nãocaaseguiu autorização para se instalar nosteifetios da prefeitura passou o dia espe-rãncfó uma oportunidade para voltar aosantigos pontos, enquanto líderes do que-bra-quebra do dia 8 circulavam livremente,tentando convencer os camelôs cadastra-dc^a,saírem do camelódromo, sob a alega-çâarde que a concessão dos lotes represen-tava uma derrota para todos.-rJRepressão — Temendo que a agita-
çãorcesultasse em novo conflito, o coman-dante do 5o BPM (Harmonia), coronelNelson Barreiro, resolveu intervir e amea-çou,prender Elizabeth Vieira dos Santos eGeraldo Júnior, os principais contestado-re§„p momento de maior tensão, no en-taníp, foi por volta das 1 lh, quando fiscaisda> prefeitura apreenderam parte da merca-doria do ambulante Ricardo Onorato deMpjp* que vendia ervas na Praça MonteCastelo.
Houve gritos e correria e a filial daTele-Rio da Rua Uruguaiana fechou asportas. Homens do Batalhão de Choqueformaram um cordão de isolamento paraproteger a loja dos camelôs que correramem-auxílio ao colega. No início da tarde, aPM deteve Wiliam da Silva Oliveira, 21anos, suspeito de ter se aproveitado daconfüsão da semana passada para saquear0'talxa da Confeitaria Nova Carioca, naRua da Carioca. Ele foi levado para a 4a
DP (Praça da República), mas acabou sen-do liberado por falta de provas.
Cerco — No fim da manhã a prefeitu-ra já havia conquistado o espaço entre asavenidas Presidente Vargas e Nilo Peçanhae o lado par da Avenida Rio Branco, emdireção à Avenida Passos, incluindo todasas ruas transversais. Cinco policiais à pai-sana se infiltraram entre os camelôs parafilmar a desocupação. Segundo o coronelBarreiro, o objetivo era identificar possí-veis líderes da uma baderna e tambémavaliar a atuação da PM.
Comerciantes e consumidores comemo-raram a desocupação e o fim da concor-rência dos camelôs. Às 9h30, os alto-falan-tes da Saara exaltavam o trabalho da PM eorientavam os lojistas a abrir os estabeleci-mentos. A dona de casa Esteia Costa, 68,seguiu à risca o conselho e percorreu asruas do Centro em busca de preços melho-res para comprar uma geladeira.
Prefeito — No início da manhã, ain-da com poucas barracas montadas no ca-melódromo, o prefeito César Maia, o chefeda Guarda Municipal, coronel CésarAmêndola, e o coordenador de Licencia-mento e Fiscalização da prefeitura, RuiCézar Miranda Reis, foram ao Centroacompanhar a operação. Maia foi aborda-do por diversos ambulantes insatisfeitos e,protegido por 20 guardas, procurou escla-recer as principais dúvidas.
Diante das reclamações dos camelôs, deque ficarão sem fregueses, Rui Cézar lem-brou que a prefeitura estava doando umaárea nobre do Centro. "Eles reclamam queos lotes são pequenos, mas cada pedacinhodeste vale no mínimo USS 100 mil", disseRui. Segundo ele, ainda serão instaladosno camelódromo 20 banheiros de fibra epromovidos muitos eventos. A prefeiturapretende ainda remanejar os pontos finaisdas linhas de ônibus da Avenida PresidenteVargas para lugares próximos ao camelô-dromo.
Ontem foi o último dia para o cadastra-mento dos ambulantes. Segundo Rui, cercade 1.270 senhas foram distribuídas. "Trêscamelôs que tentaram preencher as fichasmais de uma vez foram eliminados. Balbi-na Carvalho, a Bárbara, uma das líderes dabaderna também teve sua licença negada,sob orientação do prefeito", contou. Até ofim da semana a Guarda Municipal pre-tende deixar seu efetivo nas ruas, paraevitar tumultos.
Com boa parte das lojas fechadas, o Centro foi tomado por policiais do 5" BPM que formavam barreiras para evitar novos ataques •
Mais uma área vai ser desocupada hoje
Enquanto camelôs, policiais e comer-ciantes viviam um clima de guerra fria naárea da primeira etapa de desocupação doCentro da cidade — todas as ruas entre asavenidas Rio Branco e Passos —, os am-bulantes do trecho entre a Rio Branco e aPraça 15—cuja retirada está prevista parahoje — aproveitaram seu último dia dedonos da rua. Irreverentes, eles usaram anotícia da desocupação na sua propagan-da. "Aproveita
que é só hoje, freguesa.Amanhã não tem mais", gritavam alguns,enquanto outros davam um tom mais dra-mático: "Os camelôs estão em extinção, émelhor levar agora antes que acabem devez."
A área entre a Avenida Rio Branco e
a Praça 15, principalmente as ruas Setede Setembro e São José, estava ocupadapelas barracas que vendiam os mais va-riados artigos: roupas íntimas, produtosimportados, chocolates e hambúguéresem barracas do tamanho de lanchonetes.Duas forças de choque da PM, comcerca de 80 homens, estavam espalhadaspelas esquinas da Rua da Quitanda paraevitar que os camelôs desalojados atra-vessassem a Rio Branco. Os comercian-tes, ao contrário dos vizinhos da Uru-guaiana e adjacências, abriram as lojascorno se o risco de tumultos e depreda-ções fosse preocupação exclusiva dos lo-jistas do outro lado da avenida.
Apesar da anunciada desocupação total
do Centro, alguns camelôs fixados na área •da segunda etapa de retirada prometembrigar pela permanência no local. "Vai serruim de eu sair daqui. Não quiseram me >cadastrar e tenho que trabalhar. Senão ¦vou ser obrigado a roubar", ameaçou um |camelô. •
Segundo Rui Cezar, coordenador de Jlicenciamento de fiscalização, a retirada :dos ambulantes abrangerá a área da 1Avenida Presidente Vargas ate a Almi-;rante Barroso e ainda o lado ímpar da .Rio Branco até a Io de Março, incluindo '
todas as transversais. A terceira etapa da ,desocupação — da Almirante Barrosoaté a Santa Luzia — acontecerá até ofinal desta semana.
Prefeitura vai cobrar pelo
uso dos espaços
Os camelôs instalados nos quatro carne-lódromos da Rua Uruguaiana terão quepagar, no futuro, uma taxa de ocupaçãopelo uso de área pública, segundo o prefei-to César Maia. Ele explicou que a rendaserá usada na manutenção e segurança daárea do chamado mercado popular, seme-lhante ao que acontece hoje na região doSaara.
João Cerqueira
Ambulante sai,ciganas ficam
? A prefeitura do Rio valeu-se deuma operação de guerra para retirar osambulantes da rua Uruguaiana masmanteve onde estava um grupo de ci-ganas baianas que faz ponto ali hámuitos anos. Alheias à movimentaçãode fiscais, policiais militares e guardasmunicipais, elas continuavam a prestarconsultas espirituais. Nem os deficien-tes físicos, considerados prioridade pe-la prefeitura, tiveram tratamento tãocordial. No fim da tarde, eles foramretirados da Rua do Ouvidor e convi-dados a ocupar o camelódromo. Osubprefeito do Centro, Augusto Ivan,não soube explicar o privilégio:
"Não
sei informar os detalhes.
Guarda tem ar...ArGuarda Municipal do Rio mantinha
ontem na manga a última cartada parareprimir eventuais distúrbios provocadospelós camelôs no Centro da cidade: umapistola francesa de ar comprimido que lan-ça bolas de plástico e borracha capazes deimobilizar um homem. Flasli-ball (bola rá-pida) é o nome da pistola não letal usadapela Gendarmerie, a polícia francesa, noconsole de distúrbios urbanos. Proibidade usar arma de fogo, a Guarda teve tam-béttf o reforço do GCG (Grupo de deGúàrda), nova equipe da corporação paraajSHaf no policiamento da cidade."Adquirida
para testes pela Guarda Mu-nicypal, a pistola é conhecida como "armade defesa revolucionária" usada com eficá-cia' na França, há cerca de cinco anos. AGualda Municipal recebeu 20 unidadesqüè"foram entregues ao Grupo de Açõesj, .Espaciais (GAE), da guarda. Um pouco
ia antitmmilto
maior do que uma pistola Uzi-israelense, a-bali tem capacidade para dois tiros detipos de bola diferentes: plástica, de borra-cha; e de material especial. "O tiro deflash-ball derruba até o Mike Tyson" ,observa uma fonte da Guarda Municipal,garantindo, porém, que a arma não é letal.
A Polícia Militar não precisou entrarem confronto com os camelôs, ontem, du-rante a primeira etapa de desocupação dosambulantes no Centro, mas não perdeu aoportunidade para bater na prefeitura. Ocomandante do 5o BPM (Praça da Harmo-nia), coronel Nelson Barreiro, disse que oplanejamento idealizado pelo Comando dePoliciamento da Capital da PM foi o gran-de responsável pelo sucesso da retirada doscamelôs. O coronel garantiu que a PM ficano Centro até que a situação se normalize."Não deixamos a prefeitura pensar; agi-mos", afirmou o coronel Nelson Barreiro.
JORNAL DO BRASIL CIDADE 2" Edição a quarta-feira, 17/8/94 • 1 3
Maia veuce primeira
batalha contra camelôs
GersonHirschComerciante"Já estava tentandovender o ponto porcausa da confusãodesses camelôs. Asaída deles foi umamaravilha. O níveldos pedestres da ruaé outro".
Rogério Lirada CostaCapitão da PM"Ganho RS 700 pormês e sei que existemcamelôs queconseguem bemmais. Acho que elesdevem cumprir suasobrigações comopagar impostos".
MariaBaiardinePsicóloga"Agora a gente podepassear comtranqüilidade e olharas vitrines na horado almoço. Euevitava a RuaUruguaiana porcausa da confusãodos camelôs".
De acordo com o prefeito, a taxa só serácobrada depois que a prefeitura realizarmelhorias nos camelódromos, como a pa-dronização de barracas e construção debanheiros definitivos. O prefeito disse queem 15 dias o comércio ambulante do Cen-tro estará organizado. Maia destacou queestá tomando medidas para facilitar osacessos aos camelódromos e integrá-los àsáreas de comércio popular.
Dificuldades — "Eu reabri a Ruados Andradas, que passa pelo meio dosterrenos, e instalei um ponto de ônibus naregião", lembrou. O prefeito descartou apossibilidade de uma nova ocupação dasruas do Centro depois do ordenamentodos ambulantes. Ele prevê um pouco dedificuldade na retirada dos camelôs quevendem objetos contrabandeados, no tre-cho da Rua Sete de Setembro que vai da Iode Março à Rio Branco.
Segundo Maia, o número de camelôs noCentro vai cair de três mil para 1,5 mil.Com os cadastramentos desaparecem os"empresários do asfalto", que inclui, deacordo com o prefeito, de comerciantes apoliciais militares (conforme constatou a
prefeitura na Praça Saens Pena, Tijuca) eaté funcionários públicos.
"Já descobrimosaté dirigentes comerciais atuando nas ruas.Do total de ambulantes em atividade, ape-nas 35% são camelôs sociais, ou seja, ven-dem para sobreviver e têm uma só barra-ca", disse Maia.
Recuperação — Maia acredita narecuperação das vendas dos lojistas depoisda retirada dos camelôs, conforme aconte-ceu em Campo Grande, "onde as vendastriplicaram". Ele destacou que isso incenti-va os comerciantes a ajudar na manuten-ção das áreas recuperadas, inclusive com acontratação de segurança, o que ajuda otrabalho da prefeitura. O prefeito infor-
ManuelMessias Nunes ;Vendedor ambulante j"Minha clientela é de ;alto nível e virá ao :camelódromo me :procurar. Mas só •vou poder avaliar :movimento em 15 ]dias". I
«M4a mudança com ambulantes\
mou que o ordenamento dos camelôs do >Méier será na próxima semana.
Ontem de manhã, o prefeito foi conferir '
pessoalmente a desocupação de parte dasruas do Centro pelos camelôs. Protegidopor 20 guardas municipais, Maia andoupela Rua Uruguaiana, visitou os camelo-dromos e conversou com ambulantes. Eleacusou parte do PT e do PDT de incentiva-'rem a baderna da semana passada. Seguri-do ele, os verdadeiros camelôs não estãoresistindo a sair das ruas. "Os líderes dá"confusão da semana passada eram pessoas"vinculadas à CUT e à Juventude Socialista,do PDT. Eles acham que vão ganhar vo-tos, mas não vão. O crime não precisa d,e1(votos, porque desobedece a lei", acusou. ..
S4 • quarta-feira, 17/8/94 CIDADE JORNAL DO BRASHr
Riotur criará novo espaço no Sambódromf¦ No Carnaval 95, a área na Avenida Presidente Vargas passará a ter lugares pagos após um acordo entre a prefeitura
FABIANA SOBRAL
A Riotur garante que nos des-
files do Carnaval de 95 o públicovai poder ver as escolas de
jsambatambém na concentração, na
Avenida Presidente Vargas. Se-
gúndo o prefeito César Maia, a
Liga Independente da Escolas de
Samba montará bares com mesas
e" cadeiras na área e venderá os
lugares por valores simbólicos. A
otitra novidade anunciada pelo
prefeito é que o preço dos ingres-
sos incluirá, pela primeira vez, a
cobrança do Imposto Sobre Ser-
viços (ISS).""
Maia explicou que dez porcento do valor dos bilhetes, ques'érão mais caros — à exceção das
arquibancadas nos setores popu-lares — se destinarão ao paga-rriento do imposto. Com a co-
branca a prefeitura quer recupe-
rar parte dos recursos que desti-
nará à Liga pelo pagamento de
serviços no Sambódromo.
Apesar da choradeira do ano
passado, a prefeitura continua fir-
me na decisão de vender os in-
gressos a turistas. A construção
dos novos espaços populares faz
parte do acordo entre a prefeiturae a Liga. Por ele, a Liga — járesponsável pela organização ar-
tística dos desfiles — ficará encar-
regada de todos os serviços da
pista. Fora dela, tudo será entre-
gue ao poder público.Para compensar o repasse de
serviços à Liga, a prefeitura desti-
nará 24% dos 39% dos recursos a
que tem direito sobre os ingressos.
Como cobrará 10% de ISS, a pre-feitura ficará com 25% de partici-
pação na renda, em vez de 15%.
O percentual da Liga subirá de
51% para 75%.
Investimento em óperaNão será por falta de recursos
que a próxima temporada de ópe-
ra e bale do Teatro Municipal
deixará de ser um sucesso. O pre-feito César Maia decidiu investir
USS 1 milhão na montagem de
óperas em 1995. A iniciativa agra-
dou tanto ao governador Nilo
Batista, que ele acabou sugerindo
a'Maia antecipar para este ano o
investimento, ajudando na mon-
tágem de Dom Quixote. As secre-'fôrias
estadual e municipal de
Cultura e a direção do Teatro
Municipal já estão em entendi-'rtiento
para viabilizar a sugestão
de Nilo.¦ ¦ O prefeito decidiu comunicar a
todos os candidatos ao governodo estado sobre sua decisão de
patrocinar a temporada do próxi-mo ano do Municipal. A comuni-
cação tem por objetivo evitar queo projeto traçado seja interrompi-
do diante da nova administraçãono estado. A participação e oapoio da prefeitura nà programa-ção do Municipal já vinha sendodiscutida entre Maia e Nilo.
O namoro entre os dois gover-nantes inclui ainda uma série denegociações como a transferência
da Avenida Brasil para o municí-
pio, por exemplo. Segundo CésarMaia, em setembro o pacote detrocas será anunciado.
Marcada para o próximo dia do Túnel da Covanca — foi ven-
2fj, a inauguração da segunda eta-
pa da Linha Vermelha foi adiada"por
pelo menos mais 10 dias. Co-
ítio está prevista a presença do
presidente Itamar Franco, a nova
data ainda não foi escolhida. O
adiamento teve um motivo técni-
co: o atraso na entrega do último
lote de obras. A construção do
lote dois da Linha Amarela, porsua vez, está ameçada. A licitação
do trecho — que inclui a abertura
cida pelo consórcio Convap-Ivair,
que tem até amanhã para apre-
sentar à prefeitura uma carta de
crédito no valor de USS 90 mi-
lhões e assinar o contrato. Até o
início da noite de ontem o consór-
cio não tinha informado sobre a
carta de crédito. Se o contrato
não for assinado a prefeitura de-
verá abrir, no dia 19, nova licita-
ção para o trecho.
Novo corredor Greve de vigilantesA Secretaria Municipal de
Transporte vai implantar na Ave-
nida Brasil um Corredor de
Transporte para os ônibus na Zo-
na Oeste com o objetivo de facili-
tar o acesso ao Centro da Cidade.
O novo sistema seria inaugurado
no próximo dia Io, mas com o
atraso nas obras da Linha Verme-
lha, que iria diminuir o fluxo de
veículos naquele trecho da Aveni-
da Brasil, a implementação do
corredor ficou adiada. Seis linhas
já existentes integrarão básica-
mente o Corredor e será criado o
Serviço Expresso, composto portrês linhas de ônibus, que funcio-
narão em horários determinados
pela SMTU.
Os vigilantes do Rio estão em
greve por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada pela catego-
ria em assembléia realizada on-
tem. O sindicato acusa as empre-
sas de não cumprirem a decisão
da Justiça do Trabalho, que em
24 de junho fixou em 30% a grati-ficaçào dos empregados e em 5%
o adicional de produtividade."Queremos as empresas que obe-
deçam a lei. Nossa categoria é
uma das que tem o menor pisosalarial, de R$ 150,00. Com a sen-
tença, isso passaria para R$
202,00", disse o presidente do sin-
dicato, Fernando Bandeira . So-
mente na capital existem 25 mil
vigilantes.
J VEJA NOS CLASSIFICADOS UM
NOVO CONCEITO DE CASA DE CAMPO.
VILLAGEDAS«^ l
ROSASFARM SERVICE
/jSk\IrjCOBRCICHl
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
AVISOS DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA N° 014/94 - CPL/ACObjeto: fornecimento de 5.500.000 (cinco milhões e quinhentos mil)folhas contendo 2 (duas) unidades de Envelopes Serrilhados para Tele-
grama cada uma. Abertura: 22/09/94 às 14:30 horas. Capital MínimoExigido: R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Valor do Edital: R$ 3.00 (trêsreais). Retirada do Edital: CPLA/AC, no endereço: SBN. QD. 1, bloco A,5o andar. Ala Sul. Brasília-DF. Fones: 223-6221, 217-2753 e 217-2109.Nas GESUP/DR/RJ. SP. MG e PR nos seguintes endereços: RJ - Av.Presidente Vargas. 3077, 7° Andar. Cidade Nova. Rio de Janeiro — RJ:SP — Rua Mergenthaler, n° 500/640. 13° andar. Vila Leopoldina. SãoPaulo — SP: MG — Av. Afonso Pena. 1270. sala 306.Centro; PR — Rua José Loureiro, 540. 6o andar.
Paulo Afonso Moura de FreitasPresidente da Comissão Permanente de Licitação
A festa no prédio construído em 1881 na Avenida Pasteur será aberta, amanliã, por um coral de 70 vozes, seguindo-se a exibiçãoaeum vulèorJu
Urca terá centro de cultura em palácio¦ Prédio históricoabrigará teatro emuseu de ciências
AUrca, um bairro tradicio-
nalmente tranqüilo e de
poucas opções de lazer, entra ago-ra, definitivamente, no roteirocultural da cidade. Amanhã,
quando dezenas de holofotes ilu-minarem o coral da Companhiade Pesquisa de Recursos Minerais
(CPRM) no fim da tarde, nascerá
o primeiro Centro Cultural da
Urca, no prédio 404 da Avenida
Pasteur. O prédio erguido de 1881
e tombado há dois anos pelo Pa-
trimônio Cultural do Rio, é uma
das relíquias arquitetônicas da
Urca. A iniciativa partiu da
CPRM, que completa seus 25
anos inaugurando o novo centro.
O centro cultural, que ocupa
área de 3.500 metros quadrados,terá teatro, sala de vídeo e exposi-
ção e uma casa de chá. Outro
atrativo é o maior museu de Ciên-
cias da Terra do continente. Nafesta de inauguração, além da
apresentação do coral de 70 vo-zes, será exibido um vídeo sobre o
projeto. O ministro das Minas e
Energia, Alexis Stepanenko, esta-
rá presente.O prédio foi sede, em 1908, da
exposição comemorativa do cen-
tenário da abertura dos portos do
Brasil ao comércio mundial. Des-
de então, ganhou o título de Pala-. .,..cio da História Geológica Brasik%u,
ra — em suas salas e laboratórios,.
foi produzido o maior conjunto
de documentos geológicos do..'
país. Em 1973, um incêndio de>
truiu três pavimentos do prédio,:inclusive a biblioteca do Departa-
^,... á ...jP^WEfoflWíifU^á^^sjMJpSB^mjMWf^^MWM^MmM}^Li»> -: :¦. ^l^v^^áv'S*3'->'^''^^
Divulgação „v»»«*
? O Rio deverá ganhar até o:fmal
do ano o primeiro jardim suspWto
2 em área favelada. A área verdemii
gira ao lado do Morro do Pinta^W
Santo Cristo, numa pedreira í/|||f-
...„. vada, atualmente usada como lixei-
H ra pelos moradores. O projetò^^-
çado em R$ 25 mil, será executado
pela prefeitura, em parceria cqmZ(}
Companhia Brasileira de Trens W-
banos — dona do terreno — o movi-
mento Viva Rio e a Sociedade Ms
Alpinistas. Acompanhado do gerente
de projetos da Fundação Parques e
Jardins, Ronaldo Benevelo, umgni-
po de alpinistas irá amanhã à p&R
ra fazer reconhecimento do terreno.
ClaSSifíCadOS Disque (021) 589-9922 JB
. CTC~
JORNAL DO BRASIL CIDADE quarta-feira, 17/8/94» 15
Tribunal veta contratação de pessoal para CiepstPtCE alega que contratação seria ilegal, já que a Constituição Federal proíbe admissão de funcionários públicos sem concurso
Tarifa de água vai ser
reduzida em setembro
0 Tribunal de Contas do Esta-
dcTvetou ontem um pedido de
licitação feito pelo governo do es-
tado para a contratação de três
jmil funcionários para os Cieps. O
yeto doi baseado na Constituição
federal, que proíbe a contratação
sem consurso. A licitação envol-'.veria
empresas de prestadores de
serviço, cuja contratação custaria'USS 7 milhões aos cofres públi-cosi
"O Governo só pode contra-
!tar mediante concurso público ou
com o aproveitamento dos con-
jcursados", afirmou o presidente'do tribunal de Contas do Estado,
Sérgio Quintela. O pedido do go-verno não mencionava a situação
Idos que seriam legalizados, mas
Quintela acredita que seriam con-
tratados através da empresa que
jvertcesse a licitação.
: Cerca _e 200 funcionários dos
Cieps estaduais fizeram ontem
manifestação na Assembléia Le-
gisfêüiva contra o bloqueio de seus
pagamentos. O deputado Godo-
fredo Pinto (PT) conseguiu uma
liminar do juiz Gilberto Campista
Guarino, da 6a Vara de Fazenda,
alegando denúncias de corrupção
envolvendo a Cooperativa Nacio-
nal de Apoio à Escola Pública e o
estado. O juiz determinou o can-
celamento do contrato e a coope-
rativa decidiu não fazer o paga-mento.
Os manifestantes fazem partede um grupo de 10 mil funciona-
rios contratados em 1992 através
da cooperativa. O deputado Go-
dofredo Pinto denunciou o secre-
tário extraordinário de Progra-
mas Especiais (que cuida dos
Cieps do estado), Siqueira Castro,
a subsecretária Tatiana Memória
e o presidente da cooperativa, Jo-
sé Wilhemi Fernandes, por irregu-
laridades no contrato.
A Procuradoria do Estado en-
viou à 6a Vara de Fazenda contes-
tação da suspensão do pagamen-to, obrigando a cooperativa a
prestar contas aos funcionários. O
pagamento deve ser feito hoje.
Tf ader ignora parentesde deficientes mentais
A Cedae anunciou ontem quea tarifa de água e esgoto será
reduzida em até 11,5%. A medida
atinge todas as contas com venci-
mento a partir de Io de setembro.
A tarifa A (consumo por mil li-
tros), que abrange as zonas Norte
e Sul, passa a custar RS 0,27 e a
tarifa B, cobrada na Baixada Fiu-
minense, Zona Oeste e subúrbios
do Rio, RS 0.23.
A Cedae mudou a cobrança ao
atender reclamações de que inter-
pretou erradamente a portaria do
Ministério da Fazenda que regu-
lamentou a conversão dos valores
de tarifas públicas para a URV.
Ao invés de converter o preço
pela média dos quatro meses an-
teriores a maio, a Cedae alterou-o
pelo pico. Em junho, governadorNilo Batista mandou que os cal-
culos fossem refeitos.
A Cedae, então, fez uma média
ponderada dos valores pagos nos
dias de vencimento de janeiro -a
abril e encontrou uma diferença a
mais, de cerca de 10%. Contudo;
a Ceade ainda nào decidiu se vai
devolver o que os consumidores
pagaram a mais nos meses de ju:nho, julho e agosto.
"A portaria 255, que regula-
mentou a conversão das tarifas
para a URV dá margem a diver-
sas interpretações. Se na avalia-
ção do ministro a nossa conversão
foi equivocada, os consumidores
receberão de volta o dinheiro pa-üo", disse Oliveira.
1 Sem dar qualquer explicação,
Io presidente da Assembléia Legis-¦lativa, deputado José Nader, nào
.libSfóu uma sala de reuniões paraium^grupo de deputados que rece-'bctfcontem o promotor Alexandre•Marinho, representante do procu-!ra3or-geral de Justiça Antônio
!Ca'rlos Biscaia. Para realizar a au-
diência pública, os parlamentares
|e 150 pessoas — entre profissio-|naÍ5_de Saúde e parentes de defi-'dentes mentais — foram obriga-
dos a peregrinar pelo prédio até
iachárem uma sala, onde entrega-
ram ao promotor dossiê sobre ir-¦regularidades no Hospital Psi-
quiátrico Estadual de Vargem
! Alegre, em Barra do Piraí.
O vaivém pelos corredores'cridü constrangimento: os depu-
tados federais Sérgio Arouca e
Paulo Ramos presenciaram tele-
fonema do Iosecretário, deputado
José Graciosa, ao presidente da
Alerj. Apesar de a sala ter sido
requisitada pela deputada Lúcia
Souto há um mês e de não estar
ocupada, Nader negou a autori-
zação sem justificá-la. Graciosa
ofereceu então sua sala, que era
pequena para o grupo. As escadas
ibram ocupadas por dezenas de
filiados da Associação de Fami-
liares de Doentes Mentais.
Mais de uma hora depois, o
grupo ocupou uma sala maior, no
prédio anexo da Alerj. A audiên-
cia só começou mesmo quandovárias pessoas, cansadas da espe-
ra, começaram a ir embora.
O Robin Hood da lei¦ Juiz ordena quemercado devolvacomida a ladrões
Numa
decisão inusitada, o
juiz Marcus QuaresmaFerraz, da 11a Vara Criminal,
mandou um supermercado de-
volver o produto de um furto
aos ladrões. O Sercal, em Ricar-
do de Albuquerque, foi obriga-
do a entregar três latas de leite
Ninho e quatro latas de Susta-
gem furtadas a Regina Lúcia de
Souza, 18 anos, Carla Maria Pe-
rcira. 20. c Paulo Roberto Teo-
doro do Nascimento, 24, todos
desempregados, por entender
que uma necessidade maior — a
fome dos filhos — fez com que
praticassem o delito.
A decisão do magistrado,
apoiada pelos promotores, foi
também contra o supermercado
por um motivo simples: em 29
de junho, Regina e Carla furta-
ram três latas de leite Ninho c
quatro de Sustagem de vários
supermercados até chegarem ao
Sercal. Ali, encontraram Paulo,
que segurou a bolsa com a mer-
cadoria enquanto elas entravam
na loja e furtaram mais duas
latas de leite em pó. Eles foram
pegos pela segurança e levados
para a 31a DP (Realengo). O
supermercado, porém, ficou nào
só com as duas de leite roubadas
de sua loja, como também as
outras três de Ninho e as quatrode Sustagem que não lhes per-tènciam, transformando-se no
maior dos ladrões.
Plano Estratégico vai
tentar recuperar o RioOs problemas do Rio têm uma
data-limite: setembro de 1995. Pe-
Io menos este é o prazo dado aos
integrantes do Plano Estratégico
da Cidade do Rio de Janeiro —
parceria entre 40 empresários e a
prefeitura — para apresentar so-
luções para o desenvolvimento da
cidade. Ontem tomou posse a co-
missão que integra o Conselho
Diretor, que deverá coordenar a
elaboração c execução das metas
do plano. O grupo já se reuniu
para identificar os problemas quemais afetam o município.
A elaboração do Plano Estra-
tegico conta com o apoio da mes-
ma equipe que preparou Barceló-
na, Espanha, para a última Olim-
piada. "Se não fizermos nada. o
Rio vai deixar de ser uma cidade
virada para o mundo e ficará per-dida no tempo, velha e caquéti-
ca", afirma Sérgio Aguiar, coor"
denador do projeto. Cerca de 40
empresas estão financiando o pia*no e já investiram RS 1 milhão".
Os resultados porém, só deverão
aparecer em setembro de 1995,
quando as propostas começarão a
ser colocadas em prática.
Cerca de 40 empresários de diz
versos setores já aderiram ao mo-
vimento. A idéia surgiu há um
ano. quando Maia procurou a
Associação Comercial do Rio e a
Federação das Indústrias do Esta-
do do Rio de Janeiro propondouma união com a sociedade paraordenar o desenvolvimento do
município.
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1* • quarta-feira, 17/8/94 CIDADE JORNAL DO BRASÍQ"
Assalto a mulher na Barra tem três mortes^Dois rapazes dominam empresária perto do Via Parque, matam entregador de jornais na fuga e são caçados e fuzilados por Pffil
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: A dona da Gaba Editora, Gil-
dfcnice Rosilda de Albuquerque
Salles de Amorim, de 35 anos,
viveu ontem momentos de terror
ab ficar, durante uma hora, nas
mãos de dois ladrões que a domi-
náram em seu carro, na Barra da
tijuca, e acabaram mortos por
policiais militares. Na fuga, os
assaltantes bateram com o Tem-
pra de Gildenice numa Variant,
matando o entregador de jornaisCaio César Bastos* 37 anos.
' Moradora do Condomínio Ri-
viera, na Barra, Gildenice foi
abordada por volta das I6h, per-tó do estacionamento do Via Par-
que, em seu Tempra ainda sem
placa — que tirara da loja há
apenas três dias — pelos dois la-
drões, um deles identificado como
Emerson Medeiros Obermuller,
de 17 anos. O segundo estava sem
documentos. "Eles
bateram com
o; revólver no vidro do carro e
mandaram eu abrir. Ainda pedi
para levarem só o carro, mas eles
disseram que eu não era a primei-
rç que eles pegavam e que faziam
parte de uma gangue que atuava
naquela área", contou a empresa-
ria.¦ Gildenice, mãe de dois filhos
pequenos, acabara de sair da
lpja de sua irmã, a Belle Chose,
no-Via Parque. "Eles
botaram o
revólver na minha cintura. Que-
riam dinheiro e jóias", contou.
Os "dois rapazes a obrigaram a
pâfãr em quatro caixas eletrôni-
cps.e ainda tomaram suas jóias.Depois, eles decidiram fugir em
direção à Via 9, no Recreio, on-
dê já estavam quatro carros do
18°:. BPM (Jacarepaguá) procu-rando um Gol que os mesmos
ladrões tinham acabado de rou-
baj no Hipermercado Paes
Mendonça. Teve início então a
perseguição policial.:
"Eles corriam tanto que só
me restou orar e orar", lembrou
Gildenice, acrescentando que os
dois se apavoraram ao encon-
trar os PMs. "Eles
me culpavam
Evandro Teixeira
por aquilo tudo estar acontecen-
do", contou. Os assaltantes pe-
garam a contramão e bateramna Variant de Caio César Bas-
tos, matando-o. O ajudante do
entregador de jornais, Alan Al-
ves da Silva, 15 anos, sofreu
apenas escoriações.
Com o acidente, o Tempra
rodopiou na Via 9 e pegou fogo,
ficando todo destruído. Os as-
saltantes fugiram para o mato,
mas acabaram mortos a tiros
pelos PMs. Em sua casa, horas
depois, com os filhos, Gildenice
tentava se acalmar. "Fui
seques-
trada, quase morri, mas nasci de
novo. Pensei o tempo todo quefosse morrer", desabafou à ir-
mã, pelo telefone.
Balas da PM Favela pede socorro ao
Viva Rio para ter pazmataram
estudante; 'Dois tiros de rifle do tipo mos-
quetão, calibre 762 — arma de
uso exclusivo da PM —, mataramo>estudante e auxiliar de educadorda Fundação Sào Martinho, Fer-natido James Neves, 19 anos, nodomingo, durante uma persegui-ção de policiais militares a quatroocupantes de um Tempra rouba-do'. O resultado da autópsia, di-vulgado pelo Instituto Médico-Legal, prova que Fernando foiniòrto pelos PMs.
Os peritos do Instituto de Cri-mihalística Carlos Êboli (ICE)agora estão fazendo comparaçõesentre os projéteis e as armas utili-zadas pelos PMs para saber qualdeles foi o autor dos disparos. Oresultado deverá ser divulgado na
próxima sexta-feira. Um mosque-tão e cinco revólveres Taurus Ca-libre 38 estavam com os 16 PMsenvolvidos na perseguição. Todosestão detidos no 3o BPM (Méier)a disposição dos responsáveis pe-Io Inquérito Policial Militar.
1 Com o resultado da autópsia,o' delegado Verther Losso, da 25aDP (Engenho Novo), descartou a
possibilidade de o estudante tersido morto por balas perdidas.Ele agora acredita que Fernandofoi .confundido com um dos crimi-nosos. Uma bala atravessou o
peito de Fernando e caiu junto ao
muro de sua casa, na Rua GeneralDelegarde, no Engenho Novo. Aoutra, atravessou seu corpo davjrjlha ao ombro direito.
O movimento Viva Rio com-
prou a briga pela paz nas favelas.
Acuados pelo tráfico e pela poli-cia, os moradores do Morro Do-
na Marta, em Botafogo, pediramontem o apoio do Viva Rio para a
elaboração de um manifesto con-
tra a violência policial — que jáocasionou a morte de três adoles-centes nos últimos dois anos —
durante incursões na favela. Có-
pias do manifesto serão entregues,
semana que vem, ao secretário de
Justiça. Arthur Lavigne, ao co-
mandante-geral da PM, Nazareth
Cerqueira, e ao secretário de Poli-
cia Civil, Mário Covas."Se
o Exército não está prepa-rado para agir nas favelas, a poli-cia também não está. Além de ter
parte dela comprometida com o
crime, a polícia quebra barracos e
mata inocentes quando entra no
morro. Quando sai, a favela está
muito pior", denuncia o coorde-
nador do Viva Rio, Rubem CésarFernandes, que conseguiu dos
principais candidatos ao governodo estado a promessa de uma re-forma radical em todo o sistema
policial a partir do ano que vem.
O compromisso do Viva Rio
com os 12 mil moradores do Do-na Marta foi assumido ontem porum representante do movimento
que mora no morro, Itamar Silva,
que se reuniu ontem á tarde comvários líderes da comunidade:
"
Minha permanência no Viva Riodepende do engajamento de seusintegrantes na luta pela paz nas
favelas. Ou os tiros nos matam ou
morremos aos poucos, de tantaangústia e desespero".
"Os policiais demonstram um
comportamento diferente quandoatuam no asfalto ou nas favelas.
Nas ruas, agem com respeito, pe-dern licença e identificação. Só re-vistam casas com mandado de
busca", ressaltou o presidente daAssociação de Moradores, JoséLuiz de Oliveira. Ele defende a
presença policial na favela: "Cia-
ro que a polícia pode e deve subiro morro. Reivindicamos apenassegurança e respeito. Não podemsair por aí saqueando casas, ma-tando ou espancando qualquerum como se fosse bicho".
MARIO MELLO MENDES DE CARVALHO(MISSA DE 7° DIA)
tSua
esposa, filhos, noras, genro, netos agradecem asmanifestações de carinho recebidas por ocasião dofalecimento de nosso querido MARIO e convidam
para a Missa que será celebrada no dia 18/08/94
(5a-feira). às 9:30 horas, na Capela da Paróquia da Res-surreição. Rua Francisco Otaviano, 99 — Copacabana.
EGAS MUNIZ SANTHIAGO
tA
família agradece as manifestações de pesar ecarinho recebidas por ocasião do falecimento doseu querido marido, pai, avô, irmão, sogro, tio e
cunhado e convida para a Missa de 7o Dia a sercelebrada hoje, dia 17 de agosto 1994, às 19:00horas, na Igreja de São José - Av. Borges de Medei-ros 2.735 - Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ.
Choque elétrico mata
quatro na Zona OesteQuatro operários morreram ele-
trocutados, na manhã de ontem,
quando derrubavam um coqueiro,
em Vargem Grande, na Zona Oes-
te. Dois deles amparavam a árvore,
enquanto os outros faziam força
com um vergalhão para tombá-la.
Com a queda, o vergalhão atingiu a
rede elétrica, por onde passava uma
corrente de 13.800 watts. Eles tive-
ram morte instantânea.
José Feliciano Couto, 49 anos,
ajudava seu amigo, o dono do Bar
Jacirinha, Luiz Roberto de Almei-
da, 54. Sem força para derrubar a
árvore sozinhos, eles chamaram
Raimundo Bernardo dos Santos,
Celso Barbosa e Paulo Furtado
Fontes, 34, que trouxeram o verga-
lhão. Paulo escapou ileso, apesar de
seu corpo ter sido projetado a uma
distância de dez metros.
A mulher de dono do bar, Maria
das Graças Lopes, 22, assistiu a
tudo. Ela estava sentada numa pra-cinha com a filha de 3 anos no colo."Quando vi o coqueiro cair, gritei:sai, Beto, corre. De repente, vi o
fogo e ele caído no chão", lembrou,
ainda emocionada. José Feliciano
tinha quatro filhos e Luiz Roberto,
oito.
Segundo a Light, a rede de alta
tensão só perde em potência para as
linhas de transmissão das torres —
normalmente localizadas no alto de
morros — que vêm das usinas paraas subestações. Por causa do rom-
pimento do cabo, milhares de con-sumidores ficaram sem luz entrellh — hora do acidente — e 18h,
quando foi restabelecida a energiana região.
A Light informou que casos des-te tipo são comuns. A maioria dasvítimas, porém, costuma ser crian-
ça soltando pipa. Há 10 anos, qua-tro pessoas de uma mesma famíliamorreram com uma descarga elétri-ca de seis mil volts, em Sào Cristo-vão. José Cordeiro da Silva, suamulher, Teresinha de Jesus Batista,e os filhos, Isaías, 19, e João Batis-ta, 17, foram eletrocutados na va-randa do terceiro andar de sua ca-sa, na Praça Carmela Dutra, quan-do um vergalhão de ferro que Josésegurava encostou numa rede dealta tensão. No chão da varandahavia outros vergalhões qua trans-mitiram a descarga para as outrastrês vítimas.
Em 1985, Maria Francisca Melode Araújo, 45 anos, e seus filhosCelso, 18, e Sueli, 19, foram atingi-dos por uma descarga de 6,6 mil
volts, quando passavam, de bicicle-
ta, pela Avenida Municipal, em
Piabetá, na Baixada Fluminense.
Os fios haviam sido cortados porladrões e estavam atravessados no
meio da rua.
Exército deixa rua ;'•O comando da Polícia ddj
Exército suspendeu o treinameijtcVanual dos recrutas do Io Batalhão,da PE, na Tijuca, iniciado na^
pera e que deveria terminar qtíffi».ta-feira. O comandante da unícía|fde, tenente-coronel Paulo Césai;Fonseca, quer evitar que
"a socie*,
dade faça conjecturas sobre |ocupação das ruas pelo Exércit1to". ij
(
Incêndio em? Um incêndio de origem ainda
desconhecida destruiu o aparta-
mento 706 do Edifício Lucie Da-
noh, na Rua Barata Ribeiro, 450,
em Copacabana, no final da tarde
de ontem. A proprietária do imó-
Copacabanavel, identificada apenas como Zu-
leika, nada sofreu. Apesar de o
trânsito ter sido desviado para a
Rua Tonelero durante o trabalho
dos bombeiros, formou-se um en-
garrafamento de dois quilômetrosaté Botafogo.
SeqüestradaA veterinária Carolina Simõe^
Fernandes, 30 anos, foi seqüestrarda na noite de antontem no muni1cípio de Silva Jardim. Carolina $para a fazenda do pai, Jorge Ma/-back Simões, quando seu Got,
placa HU 7303 foi interceptado
por seis homens num Opala prjjtpe num Santana. Carolina é res-
ponsável pelos negócios do pai:-"
Ladrões de carroir '
Policiais da 3a Companhia ín- "
dependente da Policia Militar de "
Magé prenderam na madrugadade ontem, em Itaboraí, nove irttè.-*
grantes de uma quadrilha de la-'"'drões de veículos. Liderados porSebastião Pacheco Weller, o 77$£atuavam na Baixada Fluminense*Alcântara e São Gonçalo. Entre"os presos estão dois PMs. - -c-
Fardas roubadas: úòTrinta agentes da Delegacia'tíLJV
Repressão a Roubos e Furtos
Contra Estabelecimentos Finan*'ceiros (DRRCEF) apreenderam1
'•
seis fardas do Exército, oito qui-flos de maconha, munição de FuzilsvlAutomático Leve, AR-15 e-fitas^-de vídeo no Morro da Caixa D'^
Agradece as manifestações de pesar recebidas por ocasião
do seu falecimento e convida para a Missa de 1- dia, a
celebrar-se na quinta-feira, dia 18, às 19 h, na Igreja de.
Nossa Senhora de Fátima, na Av. Dr. Arnaldo, 1.831, Sumaré,
São Paulo.
A diretoria e funcionários do GRUPO SHARP, consternados.
comunicam o falecimento de seu fundador e Presidente do_
Conselho de Administração,
_^ MATIASMACHLINE
Agradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião •
do seu falecimento e convidam para a Missa de 1- dia, a ..
celebrar-se na quinta-feira, dia 18, às 19 h, na Igreja de^
Nossa Senhora de Fátima, na Av. Dr. Arnaldo, 1.831, Sumaré,;;
São Paulo.
16 • quarta-feira, 17/8/94 ? 2" Edição CIDADE JORNAL DO BRASIf.
Quadrilha leva
pânico a motoristas no Joa
"Em três carros, 15 homens fecham túnel no sentido São Conrado, atiram para o alto, tentam roubar veículos e acabam fugindo \
Balas da PM
' Cerca de 15 homens armadoséom metralhadoras, em três car-ijos não identificados, tentaramfazer um arrastão ontem à noiteno^Túnel do Joá. Em ação ousa-(ja^os bandidos fecharam a saídadcüúnel no sentido Barra da Tiju-ca-São Conrado e iniciaram umasérie de disparos para o alto, dei-xando os motoristas em pânico.Muitos abandonaram seus carrosrio local. Segundo o 23° BPM (Le-blon), quatro veículos teriam sidoroubados, mas não houve registrona 16a DP (Barra).' Uma família passava pelo tú-riel, em dois automóveis, por vol-ta de 20h30. Um dos carros vinhadtrás de um Apoio vinho ocupadopelos bandidos. "De repente, oApoio reduziu e deu ré na nossadireção. Um homem colocou oCorpo para fora do carro e apon-tpu uma metralhadora pra gentemandando parar. Mas não para-mos", contou um dos ocupantesdo veículo, que não quis se identi-ficar. Eles foram perseguidos até asaída do túnel, quando entraramnum posto para chamar a polícia.Ò Apoio seguiu em direção àPraia de São Conrado.
: O restante da família, que vi-riha atrás, não teve a mesma sor-te. A estudante que dirigia viuvários veículos com pisca-alertaligíSlo e um carro atravessado napista.
"Meu primo pressentiu o
assalto e gritou para correr.Abandonamos o carro com chaveç tudo e corremos até a entradado. túnel, no meio dos tiros e damultidão que também fugia cor-regido", contou a estudante, quevoltou recentemente dos EstadosUnidos e não sabia dos freqüentesataques em túneis. "Me
pergunta-va-o que estava fazendo ali. Fica-mos esperando até poder voltar epegar o carro", desabafou.
! -Policiais do 23° e 18° BPM (Ja-caiepaguá) e da 16a DP interdita-ram o Elevado do Joá à procurados. bandidos, mas só encontra-ram carros abandonados. O tráfe-goioi liberado em meia hora.
Evandro Teixeira
Momentos de terror
¦ Ladrões rendem
mulher, matam 1 e
acabam fuzilados
Gildenice abraçou o filho e disse que nasceu de novo
A dona da Gaba Editora,
Gildenice Rosilda de Albu-querque Salles de Amorim, 35anos, viveu ontem momentos deterror ao ficar, durante uma hora,nas mãos de dois ladrões que adominaram em seu carro, na Bar-ra da Tijuca, e acabaram mortospor PMs. Na fuga, os assaltantesbateram com o Tempra da empre-sária numa Variant, matando oentregador de jornais Caio CésarBastos, 37 anos.
Moradora da Barra, ela foiabordada às 16h, perto do esta-cionamento do Via Parque, emseu Tempra ainda sem placa —que tirara da loja há apenas trêsdias — pelos dois ladrões, umdeles identificado como EmersonMedeiros Obermuller, 17 anos. Osegundo estava sem documentos."Eles bateram com o revólver novidro e mandaram eu abrir. Ainda
pedi para levarem só o carro, masdisseram que eu não era a primei-ra que eles pegavam e que faziamparte de uma gangue que atuavanaquela área", contou.
Gildenice, mãe de dois filhos,acabara de sair da loja de suairmã, no Via Parque. "Eles bota-ram o revólver na minha cintura.Queriam dinheiro e jóias", lembo-ru. Os rapazes a obrigaram a pa-rar em quatro caixas eletrônicos eainda tomaram suas jóias. De-pois, fugiram em direção à Via 9,no Recreio, onde já estavam qua-tro carros do 18° BPM (Jacarepa-guá) procurando um Gol- que osmesmos ladrões tinham acabadode roubar no Hipermercado PaesMendonça. Teve início então aperseguição policial.
Os assaltantes pegaram a con-tramão e bateram na Variant deCaio, matando-o. Com o aciden-te, o Tempra rodopiou e pegoufogo. Os assaltantes tentaram fu-gir, mas foram mortos pelosPMs.
Quatro homens morrem eletrocutados
Quatro operários morreram ele-trocutados, na manhã de ontem,quando derrubavam um coqueiro,em Vargem Grande, na Zona Oes-te. Eles faziam força com um verga-lhão para tombar a árvore, que naqueda atingiu a rede de alta tensão,por onde passava uma corrente de13.800 watts. Os quatro tiverammorte instantânea.
José Feliciano Couto, 49 anos,ajudava seu amigo, o dono do BarJacirinha, Luiz Roberto de Almei-da, 54. Sem força para derrubar aárvore sozinhos, eles chamaramRaimundo Bernardo dos Santos,
Celso Barbosa e Paulo FurtadoFontes, 34, que trouxeram o verga-lhão. Paulo escapou ileso, apesar deseu corpo ter sido projetado a umadistância de dez metros.
A mulher de dono do bar, Mariadas Graças Lopes, 22, assistiu atudo. Ela estava sentada numa pra-cinha com a filha de 3 anos no colo."Quando vi o coqueiro cair, gritei:sai, Beto, corre. De repente, vi ofogo e ele caído no chão", lembrou,ainda emocionada. José Felicianotinha quatro filhos e Luiz Roberto,oito.
Segundo a Light, a rede de alta
tensão só perde em potência para aslinhas de transmissão das torres —normalmente localizadas no alto demorros — que vêm das usinas paraas subestações. Por causa do rom-pimento do cabo, milhares de con-sumidores ficaram sem luz entre
1 Ih — hora do acidente — e 18h,quando foi restabelecida a energiana região.
A Light informou que casos des-te tipo são comuns. A maioria dasvítimas, porém, costuma ser crian-ça soltando pipa. Há 10 anos, qua-tro pessoas de uma mesma famíliamorreram com uma descarga elétri-ca de seis mil volts, em São Cristo-
vão. Elas foram eletrocutadas navaranda do terceiro andar de suacasa quando um vergalhão que es-tava na mão de uma das vítimasencostou numa rede de alta tensão.No chão da varanda havia outrosvergalhões qua transmitiram a des-carga para os outros.
Em 1985, Maria Francisca Melode Araújo, 45 anos, e seus filhosCelso, 18, e Sueli, 19, foram atingi-dos por uma descarga de 6,6 milvolts, quando passavam, de bicicle-ta por uma avenida de Piabetá, naBaixada Fluminense. Os fios ha-viam sido cortados e estavam atra-vessados no meio da rua.
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mataram
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quetão, calibre 762 — arma5^? juso exclusivo da PM —, mataram >o estudante e auxiliar de educado!- 1da Fundação São Martinho, Fer| Jnando James Neves, 19 anos, no ,domingo, durante uma persegui1 'ção de policiais militares a quatr<j> jocupantes de um Tempra roubar ido, no Engenho Novo. O resultíu- >do da autópsia, divulgado pelò 1Instituto Médico-Legal, provjique Fernando foi morto pelosPMs. J j
próxima sexta-feira. Um mosqyç- !>tão e cinco revólveres Taurus Ca- *libre 38 estavam com os 16 PMs 'envolvidos na perseguição. Todospoliciais estão detidos no 3o BPM(Méier) à disposição dos respon-sáveis pelo Inquérito Policial IÇTP*litar.
Com o resultado da autópsirrro delegado Verther Losso, da 25*°DP (Engenho Novo), descartou ^possibilidade de o estudante tersido morto por balas perdidas.Ele agora acredita que FernandcTfoi confundido com um dos crimi-,nosos. Uma bala atravessou oapeito de Fernando e caiu junto aó'-'muro de sua casa, na Rua General..Delegarde, no Engenho Novo;iAjoutra, atravessou seu corpo^da'virilha ao ombro direito.
A morte de Fernando revoltou-os moradores da Rua Gen&KiLDelegarde. Ele estava tomaffl®5"um refrigerante em um bar quajfa.do o tiroteio começou. Assustado??tentou fugir para casa, mas-fôrperseguido e morto.
Exército deixa rua" O comando da Polícia doExército suspendeu o treinamen-to anual dos recrutas do Io Bata-lhão da PE, na Tijuca, iniciadoí|a véspera e que deveria termi-nar quinta-feira. O comandanteda-unidade, tenente-coronelPaulo César Fonseca, quer evi-tar que
"a sociedade faça con-jecturas sobre a ocupação dasruas pelo Exército".
Seqüestrada"A veterinária Carolina Simões
Fernandes, 30 anos, foi seqüestra-da na noite de antontem no muni-cí|Mo de Silva Jardim. Carolina iapara a fazenda do pai, Jorge Mar-back Simões, quando seu Gol,placa HU 7303 foi interceptadopo,r seis homens num Opala pretoc, num Santana. Carolina é res-ponsável pelos negócios do pai.
Ladrões de carrosPoliciais da 3a Companhia In-
dependente da PM de Magé pren-deram na madrugada de ontem,em Itaboraí, nove integrantes detima quadrilha de ladrões de veí-culos. Entre os presos estão doisPMs e o lider, Sebastião PachecoWeiler, o fião, que atuavam riaBajxada e São Gonçalo.
Fardas roubadas
A polícia apreendeu seis fardasdo Exército, oito quilos de maco-nha, munição de Fuzil Automáti-coLeve, AR-15 e fitas de vídeo noMorro da Caixa D'água, na Pe-nha. Ninguém foi preso.
Favela pede
socorro ao
Viva Rio para
ter paz
O movimento Viva Rio com-prou a briga pela paz nas favelas.Acuados pelo tráfico e pela poli-cia, os moradores do Morro Do-na Marta, em Botafogo, pediramontem o apoio do Viva Rio para aelaboração de um manifesto con-tra a violência policial — que jáocasionou a morte de três adoles-centes nos últimos dois anos —durante incursões na favela. Có-pias do manifesto serão entregues,semana que vem, ao secretário deJustiça, Arthur Lavigne, ao co-mandante-geral da PM, NazarethCerqueira, e ao secretário de Poli-cia Civil, Mário Covas.
"Se o Exército não está prepa-'rado para agir nas favelas, a poli-cia também não está. Além de terparte dela comprometida com ocrime, a polícia quebra barracos emata inocentes quando entra nomorro. Quando sai, a favela estámuito pior", denuncia o coorde-nador do Viva Rio, Rubem CésarFernandes, que conseguiu dosprincipais candidatos ao governodo estado a promessa de uma re-forma radical em todo o sistemapolicial a partir do ano que vem.
O compromisso do Viva Riocom os 12 mil moradores do Do-na Marta foi assumido ontem porum representante do movimentoque mora no morro, Itamar Silva,que se reuniu ontem á tarde comvários líderes da comunidade: "Minha permanência no Viva Riodepende do engajamento de seusintegrantes na luta pela paz nasfavelas. Ou os tiros nos matam oumorremos aos poucos, de tantaangústia e desespero".
"Os policiais demonstram um
comportamento diferente quandoatuam no asfalto ou nas favelas.Nas ruas, agem com respeito, pe-dem licença e identificação. Só re-vistam casas com mandado debusca", ressaltou o presidente daAssociação de Moradores, JoséLuiz de Oliveira. Ele defende apresença policial na favela: "Cia-
ro que a polícia pode e deve subiro morro. Reivindicamos apenassegurança e respeito. Não podemsair por aí saqueando casas, ma-tando ou espancando qualquerum como se fosse bicho".
MARIO MELLO MENDES DE CARVALHO(MISSA DE 7° DIA)
tSua
esposa, filhos, noras, genro, netos agradecem asmanifestações de carinho recebidas por ocasião dofalecimento de nosso querido MARIO e convidampara a Missa que será celebrada no dia 18/08/94
(5a-feira), às 9:30 horas, na Capela da Paróquia da Res-surreição, Rua Francisco Otaviano, 99 — Copacabana.
EGAS MUNIZ SANTHIAGO
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A família agradece as manifestações de pesar ecarinho recebidas por ocasião do falecimento doseu querido marido, pai, avô, irmão, sogro, tio e
cunhado e convida para a Missa de 7o Dia a ser! celebrada hoje, dia 17 de agosto 1994, às 19:00
horas, na Igreja de São José - Av. Borges de Medei-
ros 2.735 - Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ.
A família de
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Agradece as manifestações de pesar recebidas por ocasião
do seu falecimento e convida para a Missa de 1- dia, a
celebrar-se na quinta-feira, dia 18, às 19 h, na Igreja de-
Nossa Senhora de Fátima, na Av. Dr. Arnaldo, 1.831, Sumaré,
São Paulo.
A diretoria e funcionários do GRUPO SHARP, consternados -
comunicam o falecimento de seu fundador e Presidente do „
Conselho de Administração,
JLMATIAS
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do seu falecimento e convidam para a Missa de 1- dia, a Z
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Nossa Senhora de Fátima, na Av. Dr. Arnaldo, 1.831, Sumaré,"
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Miguel Paiva. ' Inicladai a recupera?ao dos jardins dos patios |;|p||lig|j^Boa --:da Minerva e Epitacio Pessoa, o chamado P&tio :i«HC wm
4 d°s Canhoes, no interior do Museu Hist6rico ' ¦'na ocop V ' ' k
i If' » * » 111 . National, por crian?as de rua da Cruzada do jjfcrr-J .M.n.u. ?.1 . ' • • Menor, sob a coordena$2o da paisagista Cookie ffi^ •<
*' , * , , • Richards, 0 p&tio da Minerva estd localizado na £ - Tem.ina# NMal j,n \ 1wT I \ >¦'* » entrada do museu e era a antiga via de acesso ao I ^ ':,p\
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arsenal de^guerra, que funcionou najque|e^predi^
.. P«rman«cem acordado na viagem de Nova , " ^~1. ¦' s»op«uio ^ yjtbrta
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iw acompanhava em voz alta —, uma lancheira com f, <&Bp v .., jjjj^:... ¦ ovoscozidosesanduiches,umabolsademaquila- Imm chuvas • ¦•-. Norto
pmciADA*. PLLAS HSmXA' E OTPAMWO ESW MO0U- Iher pediu um balao de oxigenio, alegando excesso _
ffcCO ESTAM ACOMPRADtMQ- 2WDS WA EtWE EMTD00506 de fuma?a de cigarro. Quando desceu, em Sao 14'
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¦m) , rar as vinhetas de abertura dos programas da TV | \Morreu: Helio Gelli Pe- Ciencias do Terceiro Premiado: no Festival de Cine- C/ofto, o mago das artes visuais Hans Donner. Lu,o,atsui .. , ,reira, 76 anos, de parada Mundo Intecrou a eauioe ma de Gramado, o cantor e compo- Todo mundo pensa que o meu trabalhoe quaseca^jaca. Considerado um , p. • ¦ , sitor Hebert Vianna, do Paralamas todo feito no computador, mas isso e pura inven- Ma3HI^IBHHnBmS[|^^HII^HIIIIII^|[iil^|' "dos- maiores virologistas .
1 .r ' P do Sucesso, responsavel pela trilha Qao. Na verdade, estamos sempre lan?ando mao ¦ | ma (rente fria passa hoje pelo litoral do Rio, mas n8o hi previsSo de chuvas:- -
do mundo, Gelli foi fun- primeira vez o virus da sonora do desenho animado El ma- do jeitinho brasileiro", disse Donner, que e aus- . segundooiNMET,osistemaest6bastante fracoes6deveprovocaraumento,,-v' j a j • j a*j n *i de nebulosidade durante alguns perlodos do dia. Amanha, a temperatura pode''1d^fl^r da Academia de Aids no Brasil. cho, do diretor Enio Torrezar. tnaco. calr um pouco devido el entrada de ar frlo. Hoje, a maxima fica em torno de 27
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Comomoroui seus 29 alios rccebcndo OS amigos no Hj HHH Reis e 16 graus no Grande Rio. Os ventos ficam de quadrante norte, com rajadas -Le Streghe, a atriz Carla Daniel (foto), fillia do diretor ocasionais. A taxa de umidade relativa do ar varia de 60% a 70%.de TV Daniel Filho. Estava la o elenco do Rock Horror Bv 1Show, do qual Carla faz parte, o diretor Jorge Fernando, Pj. ' '
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(MISSA DE 7° DIA) 1/ IMIlM M I JT\ I rt W «# 06h23min 0.2 ;
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: Ueneral Meaico ZZZZZZIIZIZZZZZZIZZZIZIS 1 y^y| + • "W" T» • H em torno do 22 graus. Moteosat - 16h (16/8) Eatao piovlaias pancodas do chuvas
| Olivio Vieira Filho arminda nogueira de carvalho eembkmI ! F ALECIMENTO Mangaraltai Propiia Cenlro-Oesle; 11" a 37" Nordeslo: o 17° o36° Norto.
/ jVlissa dc 7° dia } L6a. Eda e Fernando e seus genros, nora. netos e demais parentes Graman Pr6pf(a B7!T?77SSI^^|H||HBSHi^HM'comunicam com pesar o seu FALECIMENTO ocorrido no dia 16 de n'™3 agosto, e convidam para o seu sepultamento a realizar-se HOJE £T -di^— '
i * « u . (17/08/94), ds 9 horas. no Cemitdrio SSo Joao Batista. r-; iZZZ fis SJ! 5SHUSK ~.Jii , A (joldcn Cross convida os amieos para a missa I--————J • : • r; Rio Br nco par/nublado 33 18 Aracaju nub/chuvas 29 20 I|[| Manaus nublado 3? 20 Salvador nub/chuvas 29 20'i ' Hp 7° H \r\ DpIo fllppirnpnt'n Hr> QPll T~^irpt"nr »••••••••••• Boa Vista nub/chuvas ^....22 5!?!.? .??...J?
I : 7 dm pelo falecmento do D.retor
MAR|A AlEXANDRINA FERREIRA CHAVES fcifc II Sr~ |f.
I J. Medico da Junta Administrativa, Dr. Olivio (DR° MARIA chaves) \»hz i""* J* Yedda Lacerda Ferreira Chaves, Xandra e Joao Cesar ON- ?.a?.L.u'.s as*** HL£ £....).?'j -Vieira Filho, que sera realizada hoje as 18 horas, T veira Lima, filhos. nora. genro e netos. Cristina. Waldyr r~-r~ pZ;;a isSSL 5SS5S! 2L.3 2Jf ••
I Vaccari e filhos comunicam o falecimento de sua queri- r: rortaloza 25555* ?) 2 ™— 2J9». '
na Jpreia Hp Santa MartrariHa Marin na T a ana da cunhada e tia MARIA em 12/08/94, e convidam para r~r. =r !55! ™SS55! 2L2 55S555 MSg largarida Maria, na Lagoa. a Missa de 7° Dia, quinta-feira, dia 18/08/94, as 10:00hs, na Sf=....^5= SJS ™;«!5....™5I;S?. I..J; ;
§ Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Rua 1 ° de Marco, s/n°. 5SS| J55S5S! SLS J25i!!ffl!SJeSS5*
<J S I TAPFIA HF PDFrnC PADi ™~"—~.A.'?.™.™. Cidade CondicSes nio<mln Cldado Cwdjjtw WW ate...%' I lABtLA Ut rKtlyUj rAKA CaboFtk) Ptdpna AmstcrdS nuWado 2\ 13 Mexico nublado 23 13.-..
1 AVISOS RELIGIOSOS E FUNEBRES 1™ ML IkJl I 11^11 Ik I I ML Anaaidocabo p^d™ Atenas claro 37 25 Miami nublado 29 27 r *^ 1 B®JJ JQk I g mJL I I MJk ^^jjp Buzios Propria Barcelona claro 30 20 ^tcvldtu nublado 12 C6: -
R$ R$ ¦¦ H MWt^0 +0 m « I ^ ¦ ¦ » reoteias wjiila Bate MM » M««J .«•». » M /9 1LARGURA ALTUSA DIASUTEIS D0MING0S / MICC A. |*>C
~T *> |^| A f* F.io aw d» » 5™KS* *2. SJS —*!?!!$$...—. 1..3 • •I ^ m w m 1!¦ w Ambionte(Bolebmde 12l8i94) Buenos Airos claro 13 05 Paris nublado 25 1^
g i: 5,1 cm 3cm 63,39 87,2! A Bradesco Seguros comunica que sera celebrada ¦=Miif.vr.M f-f '2' W
P isicm 5cm Jt ^ Missa de 7° Dia Para seu ex-diretor EGAS MUNIZ SS5SE M £Tr 11
-107cm 3cm 12678 1744- SANTIAGO, hoje, dia 17 de agosto, as 19 horas, na M ;'< j JUT1 IZD'/0 UW , _ _ _ . A ^ „ ° „ ... Rio - Jul* de Fora (BR 040) Lom)IC5 „ut„a(10 a „ Toron|[1 Ua,0 jj „ .I ,io,7cm 4cm 169,04 232,56 IGREJA SAO JOSE DA LAGOA, Av. Borges de Me- SJ2rC&12F2^ 5ZSS2Z1. •|| j 10,7cm 5cm 211,30 290,70 rlpirDQ ? 7QR Mad" dw "~5 SH5! SSS. SLS ¦i£ 110,7 cm 6 cm 253,56 348,84 UCIlUb, Z../OU. faixas da direlta e da esquorta rf3^^—^^1 •
'107 cm 7 cm 295 RT 4nf>qn e o Km B1 (JF-RJ) e do Km 91IU,/ U11 /cm «D,tV 4U0J0 ao Km 102 (RJ-JF). GaleSo T0inpobom.W6voapela-manlil.jp<.", ,10,7cm 8cm 338,08 465,12 AVIS05 PLANTAO wo-8«nto«<brion santosDumont .IS!B2.!S!!!:JSjS^.i.W.?Mi*. ,'16,3 cm 4 cm 253,56 348,84 RELIGIOSOS E FUNEBRES I Trechos em obras do Km 14 ao Cumbica (SP) ^ *Wt eoe iinnc A COC XCXA Km 20 o doKrp,65 aoKm 76 Conoonhas (SP) Tempo bom. N6»oa pela manha iv, ,16,3 cm 5 cm 31695 43605 5o3*432D fi 3o5'4540 Desvl° no plsla no Km 25 -7 2i Z7"
Qi^QWW«# "TWfcW w WW "*W"TW Acostamonto interditado nos V!racO[Ws(SP)_ J.9.^.^.e.y.0.a.P.e.®'fi' '16,3 cm 6 cm 380,34 523,26 Kms 32. -m. 52.59 e &t M^qui- Confms (SHI Tempo bom Visibilidade boa *
rn '1 n 7 £1„„ „ r , 2as. as 6as. feiras. das 8:00 as 21:00 h. gy.n.^Km».Trtie^ ,16,3cm 7cm 443,73 610,47 2as as 5as fp ra<; riaq 8 00 as 1Q OD'n por vaname pavimontada nos atSsta 1s588j8!!!:*M!SSs!?.sSS-. ......
Sabados e Feriados. das 8:00 as 14:00 h. Kn» * so e m pista com Manaus i»/miM»iio.i^s«iwi»ciiiiw»., ? . SeXtaS-feiraS, das 8:00 as 20:00 n. p. , n nr. . nn nr. detormacdes.no-Kms 150. 183 Fortale^a Tempo bom. Visibilidade boa¦:,» ' demaisformatos,consulte-nos Domingos. das 9:00 as 20:00 h. sJSS rf,;-1:'"— ••Aj • ' Q'jharlnc rlnc fl OO ic 19 fin Recilc Par/nublado Posslveischuvas£R iMc^iMn/coc^i'i'ic/coq.qqo'i odoaoos, aas o.uu as i/.uu n. nio-c.mpo.(br 101 > >5;:,' 1 JOJ^WU) 003-HiZQ/ jOrjMZ Transiionormal Salvador Par/nublado..Posayj/schuyos (^ 1
nnM^n:a!^ncm9Jn7Btocm Nas Lojas de Classificados JORNAL DO BRASIL Rk.'-T.,.^PoH.(BRii8, iiiiilSIpjl 1 DOMINGO, ate 10 cm 29,07 R$ o cm tmmmmmmm^^Tr^nsito normal Porto Alegre Tempo bom N6voa pela manhS. 454 jQRKAi.dobrahil 2aS as 6as. feiras. das 9.00 as 1 7.00 il FonuVoivm om Fonte: Tasa
MARCADAS
AMERICA DO SUL
MARES
ONDAS
CAPITAIS
AEROPORTOS
CIDADEJORNAL DO BRASIL
REGISTRO TEMPO
Inicladai a recuperação dos jardins dos pátiosda Minerva e Epitácio Pessoa, o chamado Pátiodos Canhões, no interior do Museu HistóricoNacional, por crianças de rua da Cruzada doMenor, sob a coordenação da paisagista CookieRichards. O pátio da Minerva está localizado naentrada do museu e era a antiga via de acesso aoarsenal de guerra, que funcionou naquele prédioaté o início do século 20.0 pátio Epitácio Pessoatem a maior coleção de canhões do Brasil, comcerca de 60 peças. Os meninos estão remanejandoplantas e flores e plantando novas espécies nestespátios. O patrocínio é da Liquid Carbonic e doSítio do Morrinho.
SAo PauloParmanaceut acordado na viagem de NovaIorque ao Rio, o músico americano Wynton Mar-salis, que teve o sono perturbado por uma ameri-cana acompanhada de secretária e um segurança.Ela provocou diversos incidentes no avião, a co-meçar pelo volume da bagagem de mão: um mi-crosistem — com fitas a todo volume, que elaacompanhava em voz alta —, uma lancheira comovos cozidos e sanduíches, uma bolsa de maquila-gem e outra com revistas. De madrugada, a mu-lher pediu um balão de oxigênio, alegando excessode fumaça de cigarro. Quando desceu, em SãoPaulo, ela foi aplaudida pelos passageiros, alivia-dos, que não conseguiram saber seu nome.
d« Janolr,Claro anublado
Curitiba4
Floriam.. . . • .
Chuvas'ocasionais Porto
Alesro
Norto
«MHCIADA". ftLtó NJTOCA- £ KMK>AMíKTOE3W>0 M0BU-DKDO ESTAM A COMPRAM. MQ- ZMOSWA EtWE EMTOD0S06tfcsyws EQu^mtwos EIOTO-WCOS E A OOMTRMAÇPO 0E PAUH1F1CAR C6 DMX6ESIW6r\ca>ÜÜA EFETIVO DE MAfòDEM\L tANÍ\0l£^NOESTADO.O.UEATRA-WOMEHS PARA A<?IR NAAREA VÈ!AM?Kn3KrâBW5rMS»ATO-
Valo do ParaíbaRogiãoserrana/'Revelou: durante aula inaugural do curso de
Comunicação Visual da Faculdade da Cidade, quenão sabe mexer no computador como um expert eque costuma recorrer a improvisações para elabo-rar as vinhetas de abertura dos programas da TVGlobo, o mago das artes visuais Hans Donner."Todo mundo pensa que o meu trabalho é quasetodo feito no computador, mas isso é pura inven-ção. Na verdade, estamos sempre lançando mãodo jeitinho brasileiro", disse Donner, que é aus-tríaco.
Baixada „%/ Baixada litorânea .fluminonse í
Mprreut Hélio Gelli Pe-reirà, 76 anos, de paradacasaca. Considerado umdos-maiores virologistasdó mundo, Gelli foi fun-d^jjr da Academia de
Premiado: no Festival de Cine-ma de Gramado, o cantor e compo-sitor Hebert Vianna, do Paralamasdo Sucesso, responsável pela trilhasonora do desenho animado El irn-cho, do diretor Enio Torrezar.
Armando Gonçalves
Ciências do TerceiroMundo. Integrou a equipeda Fiocruz que isolou pelaprimeira vez o vírus daAids no Brasil.
Litoral sul.
Uma frente fria passa hoje pelo litoral do Rio, mas não há previsão de chuvas:1
Segundo o INMET, o sistema está bastante fraco e só deve provocar aumentode nebulosidade durante alguns períodos do dia. Amanhã, a temperatura podecair um pouco devido à entrada de ar frio. Hoje, a máxima fica em torno de 27graus nas serras, 30 graus na Região dos Lagos e 34 graus na capital. A mínima,prevista para a madrugada é de 9 graus em Teresópolis, 15 graus em Angra dosReis e 16 graus no Grande Rio. Os ventos ficam de quadrante norte, com rajadasocasionais. A taxa de umidade relativa do ar varia de 60% a 70%.
Comemorou: seus 29 anos recebendo os amigos noLe Streghe, a atriz Carla Daniel (foto), filha do diretorde TV Daniel Filho. Estava lá o elenco do Rock HorrorShtjw, do qual Carla faz parte, o diretor Jorge Fernando,a.cantora Elba Ramalho, os atores de A viagem, EduardoGalvão, Tais de Campos e Keila Bueno, o ator RaulGaezola acompanhado por Cláudia Lira e Mônica San-toíQ,.mulher de Romário, com três amigas. Às 4h, todosfqram a uma pizzaria do Baixo Leblon.
Fotos: Inpe06h16min17h37min
nascenteO reitor da UFRJ,Paulo Alcântara Go-mes, o diretor da Facul-dade Nacional de Di-reito, Francisco Ama-ral, e o Centro Acadê-mico Cândido deOliveira (Caco) lançamhoje, na Rua Moncor-vo Filho 8, movimentopela restauração do
prédio que abriga acentenária faculdade.• Dia 5 começará noTeatro de Arena o Cur-so de teatro para adoles-centes. Destinado aatores entre 12 e 20anos, as aulas são da-das pela atriz AndréaCavalcanti.
poente
14h17min02h59mln
nascentepoente
Reunidos: os mais famosos ca-beleireiros do Rio e do exterior nafesta de encerramento do Congres-so Pan-Americano Intercoiffure ln-terbeauté, segunda-feira, no Scala.A festa organizada por Jambert te-ve a presença da ex-Miss BrasilMartha Rocha (foto), do diretormundial do Intercoiffure, MauriceFranck, da alemã Marlies Moller eda embaixatriz Ana Sillos.
Mlnguants Nova30/7 a 7/8 7/8 a 14/8
Terminou: o namoro com John Kennedy Ju-nior, filho do ex-presidente americano John Ken-nedy, a atriz Daryl Hannah. Ela acaba de deixar oapartamento do casal em Nova Iorque.
Crsscante Cheia14/8 a 21/8 21/8 a 29/8
Fonte: ObservatórioNacional
Meteosat - lon (15/8) A presença de uma (rente fria nolitoral do Sudeste ainda pode provocar chuviscos no Paraná e noleste de São Paulo. O restante do Sudeste tem previsão de tempo,bom, com nevoeiros Isolados ao amanhecer. No Sul, podem ocorrergeadas traças nas serras gaúctia e catarinense.preamar
00h21mln
MILTON MIRANDA QUARESMA13h21min
DORINHA TAPAJÓS
5 ANOS DE SAUDADE
baixamar(MISSA. DE 7» DIA)
Esposa, filha e parentes convidam para a Missaque será realizada, quinta-feira, dia 18/08, às10:30 horas, na Igreja Bom Jesus do Calvário,Rua Conde Bonfim. 50 - Tijuca.
06h23min19h04min
A previsão para hoje na or-Ia marítima do Rio é de céuparcialmente nublado a nu-blado, com pancadas dechuva. Os ventos passamde noroeste a sudoeste,com velocidade de 10 a 15nós. Mar de norte com on-das de 1 m a 1,5 m, emintervalos de 4 a 5 segun-dos. A visibilidade varia de10 km a 20 km. Em Niterói, atemperatura da água ficaem torno de 22 graus.
ALCESTE DE AZEVEDO COSTA(MADAME AZEVEDO)
A família da queridíssima ALCESTE, agradece as mani-festações de pesar e convida para Missa de 7o Dia queserá realizada dia 18, quinta-feira, ás 11:30 horas, noMosteiro de São Bento, á Rua Dom Gerardo. N° 68.
General Médico
Olívio Vieira Filho
( Missa de 7o dia )
Moteosat - 15h (16/8) Estão previstas pancadas do chuvasno Amazonas, Roraima e no litoral entre o Rio Grande do Norte e aBahia. No Centro-Oeste. predomina cóu claro, com lormação denôvoa soca. Temperaturas: 0o a 22° Sul; 7o o 33° Sudeste; 12° a 36°Centro-Oeste; 11o a 37° Nordeste; e 17° a 36° Norto.
ARMINDA NOGUEIRA DE CARVALHOFALECIMENTO
Léa. Eda e Fernando e seus genros, nora, netos e demais parentescomunicam com pesar o seu FALECIMENTO ocorrido no dia 16 deagosto, e convidam para o seu sepultamento a realizar-se HOJE(17/08/94), às 9 horas, no Cemitério São João Batista.
Mangaratiba ^f^R!iaGruman PtòpiiaRecreio PróprioBarra PrôpiiaPepino ImprópriaSâoConrado ImprópriaLeblon ImprópriaIpanema PrópriaCopacabanaleme j é JjjgrògfeUrca Imprópriatearai ImprópriaPiratimnga PrópriaItaipu PrópriaItacoatiara PrópriaMaricá PrópriaItauna PrópriaJaconé PrópriaAraruama ImprópnaCabo Frio PrópriaArraial do Cabo PrópriaBúzios PrópriaRio das Ostras PrópriaFonte: Fundação Estadual do MeioAmbiente (Boletim de 12/8i94)
Cidade Condiçóos max min'Maceió nub/chuvas 30 18Aracaju nub/chuvas 29 20Salvador nub/chuvas 29 20Cuiabá daro 34 18Campo Grande nublado 28 12Goiânia claro 32 12Brasília daro 27 13Belo Horizonte par/nublado 27 13Vitória claro 28 18São Paulo nublado 26Curitiba nub/chuvas 19 06Florianópolis nublado 17 12Porto Alegre par/nublado 17 06
' A Golden Cross convida os amigos para a missai'
| de 7o dia pelo falecimento do seu Diretor
j. Médico da Junta Administrativa, Dr. Olívio
-Vieira Filho, que será realizada hoje às 18 horas,
I na Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.
(DR« MARIA CHAVES)JL Yedda Lacerda Ferreira Chaves, Xandra e João César Oli-
| veira Lima, filhos, nora, genro e netos, Cristina, WaldyrI Vaccari e filhos comunicam o falecimento de sua queri-
da cunhada e tia MARIA em 12/08/94, e convidam paraa Missa de 7o Dia, quinta-feira, dia 18/08/94, às 10:00hs, naIgreja Nossa Senhora do Carmo, na Rua 1 ° de Março, s/n°.
Cidade Condições max min.México nublado 23 13,Miami nublado 29 27,Montevidéu nublado 12 06
Santiago daroSão Francisco nubladoPresidente Dutra (BR 116)
Operação Tapa-buraco do Km163 no Km 208. Acostamentointerditado no Km 298 (SP-RJ) LisboaRio • Juiz de Fora (BR 040)Meia pista no Km 12 (RJ-JF)Mão dupla no Km 51. Faixa daesquerda impedida do Km 84.86 e 88 (JF-RJ). Interdição nasfaixas da direita e da esquerdaaltornadamente entre o Km 78e o Km 81 (JF-RJ) e do Km 91ao Km 102 (RJ-JF)
Toronto claroViena claroWashington claro
Londres nublaooLos Angeles claroMadri claro
Tempo bom. Nóvoa pela manhà^Tempo . Névoa P«la manhã.Tempo bom. Nôvoa pela manhã.Tempo bom. Nèvoa pela manhãTempo bom. Névoa pela manhà.Tempo bom. Visibilidade boa.Tempo bom Visibilidade boaPa r/n ub Ia do.Possi yeis chuvas^Tempo bom. Visibilidade boa.Par/nublado Possiveis chuvasPar/nublado Possiveis chuvasTempo bom Nèvoa pela manhãTempo bom Nôvoa pela manhã.
Rio-Santos (BR 101)Trechos em obras do Km 14 aoKm 20 e do Km 65 ao Km 76.Desvio na pista no Km 25Acostamento interditado nosKms 32. «14. 52. 59 e 64 Máqui-nas na pista no Km 69 Tráfegopor variante pavimentada nosKms 35. 90 e 134. Pista comdeformações noc Kms 150. 183e 208
RELIGIOSOS E FÚNEBRES
2as. às 6as. feiras, das 8:00 às 21:00 h.Sábados e Feriados, das 8:00 às 14:00 li
Domingos, das 9:00 às 20:00 h.
2as. às 5as. feiras, das 8:00 às 19:00 h.Sextas-feiras, das 8:00 às 20:00 n.
Sábados, das 8:00 às 12:00 h.
Nas Lojas de Classificados2as. às 6as. feiras, das 9:00 às 17:00 h.
DEMAIS FORMATOS, CONSULTE-NOS585-4540/ 585-4326/ 589-9922 Rio •Campos (BR 101)
Trânsito normal.DIA ÚTIL: até 10 cm 21,13 R$ o cm
DOMINGO: até 10 cm 29,07 R$ o cmJORNAL DO BRASIL
JORNAL DO BRASIL Rio • Teresópolis (BR 116)Trânsito normalFontes DNER/ DER
a equipe de primeira ro-dada do Campeonato Brasi-leiro, eu votaria, sem hesitar,no Palmeiras. Não chegou a
•empolgar. Não foi a sombrado que tem sido, mas deu a
pinta de que voltará a ser a¦atração da temporada. Pra-alegria de quantos curtem ofutebol brasileiro.
• Quando todos pensavam¦que o time do Palmeiras ia
apagar, no segundo tempo,fez-se luz no campo: saíramdois gols e um toque de bolade encher os olhos. Edmun-do, que a Copa do Mundonão viu (azar da Copa), pin-tou e bordou na área do Pa-raná. Deu um passe de letradigno do peladeiro emérito
que tanto me encanta.Ah, como eu estava com
saudade do futebol brasilei-
Questão de gosto...Outro dia, Zagalo ironi-
zou o meu fascínio pelo fute-boi jogado com brilho e comaudácia. O decano da Seleção
.citou a Hungria de 54 e a•Holanda de 74 como exem--pios de fiasco na Copa do¦Mundo. Jogavam bonito, di-zia ele, mas perderam. E mealfinetou: "As seleções que o'Armando Nogueira endeusatanto." Com grande honra,respondo-lhe, do alto da mi-nha insignificância.
Esquece Zagalo que exal-tei, também — e como! E
quanto! —, o Brasil de 58 ede 70, duas equipes inesque-
cíveis, das quais, por sinal, ele
participou de forma elogia-vel: uma vez jogando, e outracomandando.
É uma refinada bobagemdizer que o futebol bonito,bem jogado, é incompatívelcom a vitória. E que, pra sercampeão, é preciso jogar ofutebol avarento que se viuagora na Copa do Mundo.
Está provado, em várioscapítulos da história, que se
ganha e se perde com qual-quer das duas concepções de
jogo. Escolher entre as duas éuma questão de gosto.
Ritual hediondoA final da Copa, na loteria
dos pênaltis, não agradou. Osamericanos, que têm horror aempate, querem uma saídamais esportiva já no seu cam-
peonato, em 95. E já manda-ram à Fifa uma pilha de su-
gestões: vitória de quemconseguir maior número decómeres; morte súbita na pror-rogaçào; um novo jogo, trêsdias depois, como na Inglater-ra; aumento de substituiçõesna morte súbita; e a fórmula do
jpróprio soecer americano no" tempo do Cosmos, em vez de
-pênalti uma jogada dinâmica
_ em que o atacante parte do; grande círculo, bola dominada-e, em 15 segundos, tem que
liquidar o lance. O goleiro po-de disputar com o carrasco noslimites da grande área. Pelo
menos, sustentam os america-nos, é uma coisa mais parecidacom o jogo do que a roleta-russa dos pênaltis.
A Fifa já descarta algumashipóteses, a começar porduas delas: a prorrogaçãosem tempo certo até que ai-
guém faça o primeiro gol e amesma morte súbita, mas emdois tempos de 15 minutos.
Na primeira hipótese, te-me-se pela exaustão dos joga-dores. Na segunda, as velhasraposas da entidade duvidam
que algum árbitro tenha pei-to de marcar pênalti sabendo
que sua decisão pode eleger ocampeão mundial.
Uma coisa parece decidi-da: na Copa da França nãohaverá mais o hediondo ri-tual dos pênaltis.
PASSAPORTE
A ciência do esporte é umespanto. Veja só, leitor: nasemifinal dos 100 metros doEuropeu de Atletismo, osprinter Hermann Lomba de-morou pra reagir ao tiro de•partida. Mas sabe quantotempo entre o tiro do árbitroe o arranque do rapaz? Exa-tamente 239 milésimos de se-
gundo. Quer dizer, uma eter-nidade... Lomba ficou forada final. Pra deixar de serlerdo...
Acachapante a vitória ame-ricana no Mundial de Basquc-te. A superioridade dos Esta-dos Unidos chega a ferir oprimado da competição. Sim-plesmente não há disputa: háexibição. A Rússia, medalhade prata, parecia uma equipeinfanto-juvenil. Sejamos prag-
l máticos: no próximo campeo-nato, todo jogo com os Esta-dos Unidos não vale ponto,nem medalha. É amistoso. Aocampeão, medalha de ouro.Aos americanos, um ramo deflores.• Uma boa coisa de arbitra-gem na primeira semana do
jj brasileiro: a arbitragem des-t. contou, com bola em jogo, o
tempo esperdiçado em cera,* celebração de gol e outras
formas de evasão. No Pai-meiras x Paraná, por exem-
pio, o árbitro estendeu o jogomais de três minutos. É uma
prova de apreço do público.t A cidade de Sorocaba estáfazendo 340 anos de vida. Na-da mais próprio que cumpri-mentá-la na pessoa ilustre deHortência, que encarna, comoninguém, a cidade aniversa-riante. Foi lá que ela começoua lustrar sua coroa.
Os franceses só pensam noMundial de 98, que será oderradeiro do século. Paris éa sede principal. O EstádioCentral, com 85 mil lugares,vai custar 200 milhões de dó-lares. Em vez de nove sedes,haverá onze pra acolher 32
países. Haja votos!A Copa do Mundo nos Es-
tados Unidos me deixou, tudoindica, uma "baixa" entre mi-nhas fontes: o técnico Parrei-ra. Ainda assim, ele não dei-xará de ser meu personagem.Como sempre, falarei do tra-balho dele, seja pra criticar,seja pra exaltar. São ossos domeu ofício. A propósito: espe-ro que o técnico Zagalo sejamais brasileiro e menos euro-
peu ao definir o perfil da novaSeleção.
1
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mÊ Wr s'ti ti<Tmm JHB Hnwm emkísl.tii*i'^jrWtidm~vmm mm >.- :,'Mm/ti!mwSBÊMiimm\\
Para que o São Paulo chegue pela terceira vez consecutiva afinal da Libertadores, Zetti treinou até para a sempre possível decisão por pênaltis
Outra 'Guerra do Paraguai!¦ Em casa, Olímpia vai ser só ataque para tirar a vantagem do empate do São Pauio
assunção — O São Paulo só boi exame antidoping e levará
precisa de um empate com oOlímpia, às 21 h30 (22h30 de Bra-sília), no Estádio Defensores deiChaco, com transmissão pela Re-de Globo, para ser finalista daLibertadores da América pela ter-ceira vez consecutiva. Como per-deram a partida de ida, no Mo-rumbi, há uma semana (2 a 1), os
paraguaios necessitam vencer pordois gols de diferença para chegarà decisão. Se o time do Paraguai
ganhar por um gol, a classificação
para a final será decidida na co-branca de pênaltis.
O São Paulo se diz preparadopara encarar a Guerra do Paraguai
que será o segundo jogo das semi-finais. A diretoria pediu a Confe-deração Sul-Americana de Fute-
dois seguranças para Assunção. Adelegação viaja hoje, às 13h30 pa-ra a capital paraguaia, em vôofretado. O técnico Telê Santanadiz que armará um esquema cau-teloso, mas nega que vá jogar naretranca. Válber voltará a atuarcomo libero, com Vítor e Andrécomo alas. Cafu foi vetado pelodepartamento médico.
Já o Olímpia promete ser umtime bem agressivo em busca davitória. O técnico Gustavo Benitezmontou um esquema de jogoofensivo, e para isso escalou Mi-
guelSanabra, que não disputou a
partida no Morumbi, por quês-tòcs táticas.
Os paraguaios querem tirar
proveito das falhas da defesa do
São Paulo, que ficaram evidentesnas duas partidas anteriores daLibertadores. Eles só temem a ar-bitragem de Alberto Tejada, poisse ainda queixam do uruguaioJorge Nieves — alegam que estemarcou um pênalti inexistente afavor dos paulistas no Morumbi.O Olímpia já disputou cinco finaisde Libertadores — 60, 79, 89, 90 e91. Em 79 e 90 foi campeão.
Na Argentina — Se eliminaro Olímpia, o São Paulo enfrenta ovencedor de Velez Sarsfield e Ju-nior de Barranquilla, que jogamàs 21h30, em Buenos Aires. O ti-me argentino precisa ganhar, jáque perdeu por 2 a 1 na Colôm-bia. Os 50 mil ingressos do estádiodo Velez já foram vendidos.
O São Paulo, caso seja finalis-
ta, disputará a segunda partida j]jpMorumbi, qualquer que seja o seuadversário. E se for tricampeào"dáLibertadores, o time paulista vol-ta a fazer do Mundial de Clubes,em Tóquio, contra o mesmo Mi?lan que derrotou por 3 a 2 no am
passado. -:u-..mi
OLÍMPIA I SÃO PAUL0;jl
Batlaglia Zolli
Câcores Vàlbor
Ayala Júnior Baiano i ,,Ramiroz Gilmar
Suarez Vllor "'"''
Jara Doriva - .< fVidal Sanabria Axel
Juan Franco Palhinha
Sotolo André
Cardozo Eulor "' ''
Miguel Sanabria Müllor .., v
Técnico: Técnico:Gustavo Benitez Telè Santana
Local: Defensores dol Chaco, em Assunção.' íHorário: 22H30 (Brasília). -VI I
Arbitro: Alborlo Tojada (Peru). A Redo GlobOj
transmito a partida.
Brasil e Itália fazem mais um
teste para Mundial da Gréeia¦*¦ Evandro Teixeira —
Brasil e Itália fazem hoje, às21h30m, no Maracanãzinho, o tira-teima dos três amistosos que asduas equipes estão fazendo como
preparativo para o Mundial, em se-tembro, na Grécia. O Brasil venceuo primeiro por 3 a 0, em São Paulo, me perdeu o segundo por 3 a 1, emBelo Horizonte. Em jogos oficiais,os dois também estão empatadosnas últimas competições internacio-nais: na Copa dos Campeões, emnovembro do ano passado, a Itáliavenceu por 3 a 2 e nas quartas-de-final da Liga Mundial, o mês passa-do, a vitória foi do Brasil por 3 a 0.
Estes três amistosos entre asduas melhores equipes masculinasde vôlei no momento às vésperas doMundial servem muito mais à Itáliado que ao Brasil. Desde a derrota
para os brasileiros na semifinal daLiga Mundial do ano passado que otécnico da Itália, Júlio Velasco, falada importância de jogar muitas ve-zes contra o Brasil, que ele conside-ra o melhor time do mundo. Mas dolado brasileiro a visão é um poucodiferente, apesar de todos saberemda importância de chegar ao Mun-dial em ritmo forte de competição.Mas os jogos contra os italianosnão vão servir para o técnico JoséRoberto Guimarães treinar o time
que vai jogar o Mundial da Grécia.Muito menos serviram para ensaiar
jogadas de ataque, já que os italia-nos são considerados os principaisadversários para o título mundial.O principal objetivo da comissãotécnica do Brasil para estes jogosestá sendo o de ver os reservas jo-gando. Os acertos finais do time
poderão ser feitos nos jogos contraa Argentina, Bulgária e Rússia, quedeverão ser jogados antes da idapara Atenas.
Evandro Teixeira — 22/07/92
Zé Roberto diz que o maior
SERVIÇO
Ingressos à venda a partirdas 10 horas nas bilheterias doMaracanãzinho
Arquibancada: RS 8,00
Cadeira: RS 15,00
Cadeira Especial: RS 20,00
y os reservas em ação
Estacionamento: 1.300 vagas(para o jogo de futebol e o devôlei juntos) a RS 2,00. Aces-sos pelos portões 13,16, 19 e20.Portões abertos a partir das 19horas.
Feminino em Jacarta
Nos dois primeiros jogos contraos italianos. José Roberto colocoutimes mistos, mesmo porque algunstitulares estão contundidos, comoMarcelo Negrão, Tande e Paulâo.
A torcida carioca, hoje. tambémnão deverá ver os seis titulares emquadra.
Apesar de só estrear noGrand Prix sexta-feira, contra aHolanda, a seleção brasileira devôlei feminino já está enfrentamdo seu primeiro adversário: umamaratona de vôos e aeroportos.Ontem, â lh40, o time deixou oHavaí, rumo a Seul — escala
para Jacarta, na Indonésia, ondea seleção faz seu primeiro jogo.Devido ao fuso e a quase cincohoras de espera na Coréia doSul, as meninas brasileiras sóchegarão ao ponto final de sua
excursão hoje, no início da noi-te.
A escala no Havai foi a estra-tégia encontrada pela comissãotécnica para tornar a viagem me-nos cansativa e, também, não
perder a forma. Durante o dia emeio que ficaram em territóriohavaiano, as jogadoras treina-ram três vezes. "Treinamos bem.mas sem exageros. Não força-mos muito, afinal, foram muitashoras de vòo'". explicou o técni-co Bemardinho.
CÀNTER
Velocidade — Quitado da jo-ca, que esteve ausente do quilôme-tro internacional carioca, GP MajorSuckow, continua sendo o maiordestaque entre os velocistas paulis*tas. O filho de Red Cross ganhou dè
galope o Clássico Presidente Carlos;Paes Barros, disputado no Hipó-dromo de Cidade Jardim. Fez 56s8|
10 nos 1.000 metros.
Reprodução — Jacarta Filly;
terceira colocada no GP Presidente!Hernani Azevedo Silva, se despediudas pistas — segundo informáçàcjdo treinador Walfrido Garcia. Afilha de Ghadeer e Arabian Lady foicomprada pelos Haras Santa Ana,do Rio Grande, de Bagé, no Rio
Grande do Sul. \ \
Potrancas — Exclusive Star,'
craque do Stud Brincadeira, reapa-»
rece no sábado no GP João Adhe-|mar de Almeida Prado, prova parapotrancas, em 1.600 metros, na gra-1ma. Suas adversárias serão: Níqçtties, Danelli, Dawn Avalon, MiMtBe Good, Sweet Flower, Tukisíã.-ma, Murakami. Luta Lup e Froma-
jestic Dear.
Potros — O GP Costa Ferraz,
em 1.600 metros, na grama, tem
campo bastante equilibrado. Foràrn
inscritos: Dalmasi, Titã, Metal Pre*cioso, Emperor Jones, Dial My"Number, Dicey Trip, Negociateiir'!Crossword, By Fatty, Nimble-Wft1-
ted, Manolo. Bosendorfer e Mela.-,ren.
Much Better — O treinadbf
João Maciel deve viajar para Paris,
na próxima semana. O profissionalvai se informar sobre todos os detajlhes com relação a pista, raia, con*dições e adversários de Much Better,no GP Arco do Triunfo. Macielacha difícil prever as possibilidadesdo filho de Baynoun contra os mft-lhores cavalos do mundo. "Só
poidemos afirmar que o Stud TNT sêfaz as coisas com planejamento. Vármos colocar o cavalo em condições
para correr tudo o que sabe. Mas-édifícil dizer se ele tem classe páraenfrentar estas feras. Vamos confe-rir em outubro", explicou Maciel:""
JORNAL DO BRASIL ESPORTES quarta-feira, 17/8/94 • «-10
,„„.,,„„„„,,,,_„„.in... Sérgio Moraes
f @ SÉRGIO H>Ç( NORONHA
Mffgf^^ melhor jogador do flamengo atualmente, contra o Bragantinoesianoite
Guerra Marquinhos x Veloso¦ Meia diz que seu despejo é culpa do Flamengo e deixa presidente do clube furioso
Maurício fonseca""'0
relacionamento entre Mar-cfüíhhos e a diretoria do Flamengosorá muito difícil até o fim do Bra-sileiro. As declarações do jogador,afirmando que está para ser despe-
jado de seu apartamento em Jaca-ifepaguá porque não tem dinheiro'páPa
quitar uma dívida de USS 30
jmil com os proprietários do imó-.vel, irritaram os dirigentes rubro-¦negros. O clube deve USS 80 mil ao
!apoiador, que diz precisar do di-
jnheiro para pagar a dívida. Ontem,o presidente Luis Augusto Veloso
esteve na Gávea e, furioso, disse
flitc tudo não passa de demagogia.¦"Como uma pessoa que ganha'USS 18 mil por mês e já recebeu sóleste ano USS 130 mil pode estarameaçada de despejo por não pa--gar uma dívida de USS 30 mil?.Isso é pura demagogia", desabafouo presidente, que nào punirá o jo-gador.
Para Veloso, só Marquinhos
tem a perder adotando este tipo de
comportamento. O presidente lem-
brou que Marquinhos já comprou
duas casas este ano e troca de carro
a toda hora. Ele reconhece que ca-
da um faz o que quer com seu
dinheiro, mas acha que o jogadorestá sendo mal orientado.
"Não
adianta nada reclamar agora. Ele
vai ficar no Flamengo e pronto".Veloso decarregou toda sua ira
em cima de Djalma Brko. procura-dor e sogro de Marquinhos, queestá prejudicando sua carreira no
Flamengo. "Ele
pode ficar marca-
do pela torcida. Sempre que ele
cometer um erro vão dizer que está
fazendo corpo mole, que é mercê-
nário. Marquinhos não vai para o
Palmeiras e isso deve ter irritado
muito seu procurador, que tinha
interesse na negociação".
O supervisor Isaias Tinoco criti-
cou também o comportamento do
Palmeiras, que acertou tudo com o
jogador antes de procurar o Fia-mengo.
"Eles aliciaram nosso atle-
ta. Entre luvas e salários Marqui-nhos receberia algo em torno deUSS 500 mil. É dinheiro para me-xer com a cabeça de qualquer um.Além disso, quando vieram nego-ciar conosco trouxeram dois em-
presários — Pedrinho e João Fran-cisco — e disseram que o Flamen-
go teria de pagar a parte deles. Queparte?", disse, indignado.
Marquinhos — A revolta dadiretoria do Flamengo nào intimi-dou o jogador. Ontem, depois dotreino, ele disse que não acha exa-
gero e muito menos demagogia co-brar o que é seu de direito. Eleadmite ter recebido USS 130 mileste ano, mas por merecimento."Recebi
porque trabalhei para is-so. E quero ganhar cada vez mais.Enquanto nào receber o que é meuvou continuar reclamando", disse.
Sob as vistas de 'Papai' Gilmar-¦ Tetracampeão éveterano em timefarto de garotos
Quem
vê o atual time do
Flamengo cm campo to-
:.ma um susto. São tantos garo-•tos
que mais parece uma equipe'de jüniores. A dúvida só se des-
.i faz quando se olha para o gol.Debaixo das traves está o único
...tetracampeão mundial do clu-
be, o experiente goleiro Gilmar.
Hoje, mais do que o principal
jogador da equipe, ele é o pon-to de equilíbrio do time dentro
_de campo. "Minha
responsabi-... lidade aumentou. Antigamente
tinha o Júnior para ajudar a
controlar a garotada. Agora es-
tou sozinho", explica.
A média de idade do time
nào passa de 22 anos. Todos na
Gávea sabem que o time atual é
para o futuro, mas uma campa-
nha desastrosa no Brasileiro
pode matar uma geração de no-
vos talentos. Gilmar, no entan-
to, nào está preocupado com os
garotos. "O
time é jovem, mas
quase todos os jogadores são
experientes. Já jogaram no time
principal várias vezes, têm ba-
gagem internaciaonal e estão
acostumados com a torcida do
Flamengo".
De contrato novo — termi-
na em dezembro — Gilmar está
motivado. Ele acha que o time
atual pode repetir a façanha da
equipe de 92, que conquistou o
Campeonato Brasileiro quandoninguém acreditava.
Ele sabe que agora está mais
difícil e até gosta quando dizem
que o Flamengo não vai conse-
guir nada no Campeonato."Adoro
desafios. É bom quefiquem falando dos outros. En-
quanto isso vamos fazendo
nossa parte em silêncio. Esses
garotos têm muito potencial.Nosso time vai dar o que fa-
lar". (M. F.)
Vencer, questãode honra hoje
A vitória sobre o Bragantino,hoje, no Maracanã, às 21h, è uma
questão de honra para o Flamen-
go. O time paulista está atravessadona garganta de todos os rubro-ne-
gros, que nào suportam mais ver aequipe tropeçar diante de umaequipe que até o início da décadade 90 nào era nada no cenário
nacional. Até hoje Flamengo e
Bragantino se enfrentaram cinco
vezes (três no Rio), com três vitó-
rias paulistas c dois empates.
O Flamengo entrará em campo
desfalcado do seu melhor jogador:Sávio não se recuperou da pancada
que levou nas costas contra o Sport
e será substituído por Magno.
Charles Guerreiro entra no lugar
de Fabinho, outro contundido.
Com tudo isso, o técnico Carlinhos
confia: "Vamos jogar como o Fia-
mengo sempre faz no Maracanã,
buscando o gol desde o início. Te-
nho certeza de que o time se apre-
sentará melhor do que na estréia".
FUMENGp BRMANTJNPGilmar 1 Marcelo
Henrique 2 Ferreira
Indlo 3 Romorson
Gôlson 4 Marcáo
Marcos Adriano 6 Du Guia
Charles Guorrelro 5 Piros
Hugo r Kolly
Marquinhos SValmir
Rodrigo 9 Silvio
Nóllo 10 10 Alberto
Magno It 11 Edilson
Técnico: Carlinhos Técnico: Cllinho
Local: Maracanã. Horário: 21h. Árbitro: Dalmo
Bo_zano (SC). As rádios Qlobo (VHOkhz), Nacional
(t.130khz). Tupi (l.280khz) o Tropical FM
(I04.5mhz) transmitem a partida.
Botafogo pensa como time pequenoO técnico Renato Trin-
dade fala que o Botafogo
joga como grande, mascüríio entre o discurso e a
prática existe longa dis-
tãncia, nào é isso o que atorcida verá na partida de
f\çje, contra a Portuguesa,
às 20h30, no Canindé.
Apesar do ponto perdidoria'estréia, o técnico se dá
por satisfeito se voltar de
São Paulo com o empate.''
Germano e Ciei, queforam mal no primeiro jo-
go. saem do time, com
Robinho e Sérgio Manoelfazendo o papel de alas. Oesquema com três zaguei-
ros-, que deu certo no Ma-dtíreira (ficou em 7o lugarno Estadual), está de vol-taüGotardo, Rogério eMárcio Teodoro forma-rão a zaga.
"Ganhar um
ponto fora é sempre im-
portante. Quando jogar-mos em casa. posso voltaravisar dois zagueiros", ex-
plioa
Alcyr Cavalcanti — 04/02/94
Túlio aposta na dupla de ataque com Mauriciiiho
O técnico quer Nelsonmais plantado á frente dos
zagueiros para evitar es-
paços no meio de campo e
aposta na velocidade de
Mauricinho para os con-tra-ataques. Robinho teráfunções mais defensivas eSérgio Manoel vai ajudarJuninho a fazer a ligaçãoentre o meio-campo e oataque. Túlio está entu-siasmado:
"Com o Mauri-
cinho eu ganho muito nafrente porque ele é rápido
e sabe cruzar". Por econo-
mia, o time viaja hoje em
vôo fretado e volta após o
jogo.
Luisinho — O meio-
campo Luisinho almoçou
ontem com o vice-presi-
dente de futebol do clube,
Antônio Rodrigues, e dei-
xou tudo acertado paravoltar. O jogador fez uma
composição com o clube
para pagar os USS 250 mil
pelo seu passe ao Celta (Espanha) e
alugá-lo ao Botafogo por um ano."Falta
apenas assinar", anunciou
Rodrigues. O dirigente tenta ainda
um empréstimo para alugar o passe
do lateral-direito Gil Baiano, do
Palmeiras, já que a troca pelo za-
gueiro Rogério está descartada.
Leandro Silva, do Corinthians,
também interessa.
PORTUGUESAPaulo César 1
Ednan 2lido 3
Jorginho 4
Renato Martins 6Simão 5
Luis Simplicio 8Márcio Qriggio 10
Caio 9Tiba7
Tico 11Técnico:
Cassià
BOTAFOGOVágner
Robinho
Wilson Golardo
Márcio Teodoro
Rogério
11 Sérgio Manoel
Nelson
Moisés
10Juninho
Mauricinho
Túlio
Técnico:Renato Trlndado
Local Canindé Horário: 20h30. Arbitro: JoséCarlos Marcondes A rádio Tamoio (900khz)
transmite o jogo.
Quem deve não cobraBebeto está tranqüilo, ape-
sar das ameaças de multa por
parte do La Coruna. Enquan-
to descansa, vai estudando
propostas, com calma, como
se nada houvesse para discutir
com o clube espanhol.
A tranqüilidade se deve ao
fato de que o La Coruna lhe
deve dois meses de salários, e
o raciocínio é simples: como
cobrar multas se o jogadornão recebe e não tem dinheiro
para pagá-las?Este nào é o primeiro con-
fronto com os espanhóis.
Quando do jogo contra o
Uruguai, que definia a classi-
ficação do Brasil para a Copa,
os dirigentes do La Coruna
tentaram impedir a vinda de
Bebeto, chegando a enviar um
emissário do presidente Len-
doiro ao aeroporto de Ma-
dri.
A discussão não foi áspera,
até porque o homem era ape-
nas um representante e nào o
presidente, mas Bebeto preci-sou ser firme para embarcar c
jogar pela seleção.
E eu, particularmente, não
creio que uma multa de USS
25 mil por dia tenha qualqueramparo legal.
DE já que falamos em dívi-
das, começo a considerar queo Flamengo precisa urgente-
mente equacioná-las, paraevitar o que está acontecendo
com Marquinhos.
Sem exagero, o Flamengo
está perdendo a participaçãoefetiva de um de seus melho-
res jogadores, que tem umaexcelente proposta do Palmei-ras e sofre ameaça de despejo
porque seu clube não paga o
que lhe deve.
No momento em que negoua venda do jogador, o Fia-
mengo tinha a obrigação detentar pagar ao menos partedo que lhe deve. Seria umaforma de amenizar a frustra-
çáo de quem estava perdendouma ótima oportunidade de
ganhar mais dinheiro.
Como deve estar a cabeça
de Marquinhos? Não receba
de quem lhe deve e ainda vê
negada a possibilidade de re-
solver seus problemas. É pre-ciso mudar a política do
"de-
vo, nào nego, pagarei quando
puder". .D
Espero que dure bastante o
clima de otimismo que tomou
conta do Fluminense, depois
da estréia no Campeonato
Brasileiro. Nào foi apenas a
vitória do time, mas a espe-
rança de bons negócios com o
futebol, a partir do título
mundial conquistado peloBrasil.
É claro que existem firmas
interessadas cm investir no fu-
lebol brasileiro, e alguns emis.-
sários já andaram por aqui,
sondando as possibilidades. ,
Há quem queira investir em
atletas, mas também há quem
queira investir em clubes, des-
de que haja um bom acerto
entre as partes. E também há
quem queira investir em even-
tos, embora exija o máximo
de organização, o que é difícil
em nosso futebol.
DDeparo com uma estranha
declaração do técnico da sele-
ção masculina de basquete1,
Enio Vecchi. Ele diz que fal-
tou sorte à nossa seleção, mas
é difícil aceitar tal desculpa
quando verificamos que ela fi-
cou em décimo primeiro lu-
gar.
Qualquer um pode se quei-xar da sorte quando fica em
segundo ou terceiro, mas a
posição do Brasil só pode ser
explicada pela falta de compe-
tência.
DPor que é que tudo no Rio
se resolve com clima de guer-
Paulo IsidoroA diretoria do Palmeiras anun-
ciou ontem a contratação do ata-
cante Paulo Isidoro junto ao Vitória
da Bahia. Ontem à tarde o jogadorchegou ao clube para acertar sala-
rios e fazer exames médicos. De ou-
tra parte, o clube desistiu da contra-
táção do goleiro Taffarel.
Comissão decideCom uma reunião hoje às I6h,
na sede da CBF, a Comissão Disci-
plinar do Campeonato Brasileiro,
formada por Mário Pucheu, José
Maquieira e Amauri Rocha decidirá
sobre as expulsões da primeira ro-
dada do Brasileiro. A comissão ana-
lisa as súmulas e decide antes dos
julgamentos do Tribunal.
_?^|§1F^~^
TVE20hOS - Minisséries internado-nais. Hoje: Esporte por esporte
GLOBO12h30 - Globo esporte
MANCHETE12h - Manchete esportiva
BANDEIRANTES12h30-Esporte total13h15 -Esporte total17h45 - Faixa especial do esporte21H30 - Faixa nobre do esporte- Hoje: vôlei masculino Brasil xItália. Ao vivo
CNT12H40 - Boletim da Fórmula Indy. .
TV A - ESPN20h - Sportscenter20H30 - Jornal do Tênis21hOO - Campeonato Brasileiro.Corinthians x Sport23hOO - Futebol internacional Ber-lusconi Trophy: Milan x Bayern
OUTROS JOGOS
Náutico x Palmeiras
D Remo x Bahia
Grêmio x Criciúma
Corinthians x Sport
Cruzeiro x Santos
Paraná x Internacional
SERFERCom. e Ind. de Ferro e Aço Ltda
Novos Telefones
PBX 671-4133
Fax: 772-6932
Telex: 02137807
VÔLEI INTERNACIONAL
MASCULINOBRASIL X ITÁLIADIA 17 DE AGOSTO ÀS 21:30 h
ESTUDANTES COM CARTEIRA DAUNE OU DA UBES PAGAM MEIA
VENDA AO PÚBLICO NO DIA DOJOGO, A PARTIR DAS 10:00 HORASNO MARACANÁZINHO
tem formula para venceri Técnico Lazaroni explica que time precisa melhorar os passes e ter mais iniciativa para derrotar o Guarani em São Januário;
Vasco0 técnico Sebastião Lazaroni
nào está preocupado com as co-
brancas que já começam a ser feitas
sobre seu trabalho em São Januá-
rio. "Estou me lixando para isso",
diz. Tranqüilo, eleja tem, inclusive,
a fórmula para que o time supere
todas as dificuldades e consiga hoje,
à tarde, sobre o Guarani, a primeira'vitória no Campeonato Brasileiro.
A receita é simples: "Basta
melho-
raros passes e ter mais iniciativa de
jogo", sugere.
Os problemas para armar o time
não são poucos e, sem jogadorescomo Luisinho e William, que difi-
cilmente continuarão no clube, a
tendência, segundo o próprio técni-
co, é o time ter dificuldades paraconseguir as vitórias.
"Com esses
jogadores à disposição garanto queteríamos condições de brigar pelotítulo. Sem eles, as dificuldades se-
rão maiores. Porém, em 86, no Fia-
mengo, perdi Zico, Sócrates, Lean-
dro e fui campeão com um time
praticamente de juvenis", lembrou
o técnico.Ontem, os dirigentes consegui-
ram amenizar o sofrimento do téc-
nico renovando os contratos do
meia Yan, do atacante Hernande e
do lateral Bruno Carvalho, regulari-
zando também a situação do ata-
cante João Paulo que será aprovei-
tado no decorrer da partida de hoje
por ainda estar fora de sua melhor
condição física. Lazaroni ganhouesses reforços mas perdeu William e
Luisinho. Nào houve evolução nas
negociações com o primeiro e o se-
gundo foi liberado para acertar anegociação do seu passe com o Bo-
tafogo.
O meia William não quer ficar
mais em Sào Januário e exige, pararenovar por seis meses, o pagamen-to imediato de uma dívida do con-trato anterior.
"Esse contrato já po-
deria ter sido renovado antes. Ago-
ra não adianta tentar resolver na
correria. Existe a possibilidade de
uma trasferência para o Flamengo e
não vou jogar com um seguro paradepois ficar sem poder jogar poroutro clube", explicou o jogador,
que não esconde o desejo de jogarna Gávea.
O passe de William está fixado
em USS 600 mas ele garante quetem 30% do passe o que reduziria o
preço. "De
qualquer maneira, se o
Vasco me oferecer um contrato quebeneficie no final do ano é possívelse chegar um acordo para disputar
esse campeonato pelo Vasco".
Guarani — A novidade doGuarani para a tarde de hoje, em
São Januário, é a estréia do zaguei-
ro Jorge Luís, emprestado pelo Vas-
co até o final do ano. As outrasmudanças que o técnico Carlos Al-
berto Silva fará em relação ao time
que venceu o Cruzeiro por 2 a 0, na
primeira rodada, são o lateral Vai-mir, que ocupa a vaga de Marcinho,
contudido, e o ponta Luizão, queentra no lugar de Edu Lima, sus-
penso.
Fotos Jonas Cunha3
VASCO GUARANICarlos Germano Narciso
Pimentel Valmir
Rocha Jorge Luís
Torres Cláudio
Sidnoy Guilhermo
Leandro Fernando
França Júlio CésarYan Fábio Augusto
Vllor Djalminha
Valdir Amoroso
Pedro Renato Luisão (Fabinho)Técnico: Técnico:
Sebastião Lazaroni Carlos Alber Io Silva
Local: Sào Januário; Horário: 16h; Arbitro:Márcio Resende do Freitas (MG); As rádios
Nacional (1130 Khz), Globo (1220 Khz), Tupi (1280Khz) e Tropical-FM (104.5 Mhz) transmitem a
partida.
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Valdir não descarta a possibilidade de 'uma
vida melhor'no exterior, mas pretende fazer sua independência no Brasil, de preferência no Vasco
5 PERGUNTAS PARA VAfcPIB
'Preciso valorizar meu passe9
Lazaroni garante que está "se
lixando"para as inúmeras cobranças
GILMAR FERREIRA
O centroavante Valdir parecemesmo disposto a caminhar na con-
tra-mão da história. O jogador hu-
milde, de futuro promissor, que re-
jeitou recentemente uma proposta
para jogar no Deportivo La Coru-
fia, da Espanha, gesto difícil em
tempos bicudos, não se sente seduzi-
do com a nova possibilidade de
transferência para a Europa. Desta
vez, é o Atlético de Madri quemacena com a possibilidade de uma"vida
melhor". Ele não descarta a
troca de país mas usa todo seu vo-
cabulário para dizer que o objetivo
maior é conseguir a independência
financeira por aqui, de preferência
no Vasco, onde tentará resgastar
um prazer esquecido pelos compa-
nheiros de profissão: o prazer de ser
ídolo de uma só torcida. "Só saio
daqui se os dirigentes quiserem me
vender".
- Você acaba de renovar contra-
to e agora surge o interesse do Atléti-
co de Madri. Isso te seduz?
R - O Dirceu (Dirceu Lopes, ex-
jogador do Cruzeiro, agora empre-
sário) ficou de conversar mais paraconhecer a proposta. Eu gostaria de
ficar aqui, mas não sei se o Vasco
quer. De qualquer maneira, parahaver um acordo, tudo tem de ser
acertado aqui e primeiramente co-
migo. Depois entre os clubes.
- Por quê você rejeitou a trans-
ferência para o Deportivo?
R - Os dirigentes do Vasco quise-ram me vender. Aliás, quando eu
soube da coisa já estava vendido.
Entre eles estava tudo certo. Eu é
que não quis ir. A proposta não era
boa e além disso eu prefiro ficar
aqui para tentar jogar pela seleção e
valorizar meu passe. Depois, se o
Vasco não puder pagar o que cu
mereço, aí sim.
3 - Então você não descarta uma
transferência?
R - Veja bem, os clubes do Bra-
sil, principalmente os do Rio de Ja-
neiro, estão com o pires na mão,
sem grana mesmo. Então eles ficam
esperando surgir uma promessa e
quando esse jogador aparece ficam
loucos para vendê-lo. Acho que se
eu vestir a camisa da seleção ficará
difícil segurar.
- E o time, como está para a'
partida de hoje?R - Temos que melhorar muito.
Tudo bem que o campo na Fonte
Nova estava ruim e que o Bahia está
acostumado a jogar nele. Mas nosso
campo também não está essa coisa
toda e, portanto, acho que essa des-
culpa não serve.
- A contusão na cabeça está
totalmente superada?
R - Está mas nessa partida con- <
tra o Bahia quase acontece nova-
mente. Fui disputar uma bola, acho
que com o número 10 deles, e ele
veio com o joelho na minha cabeça
e caiu com em cima do meio peito.Não está fácil...
Pinheiro considera o empate bom resultadoO técnico Pinheiro faz misté-
rio, mas pelo que se viu ontem,
no coletivo realizado pela manhã
nas Laranjeiras, o Fluminense —
único time carioca a vencer na
estréia — vai tratar de garantir o
empate hoje contra o União São
Joào, em Araras, São Paulo. O
treinador ainda tem esperanças
de contar com Luís Henrique, ex-
pulso contra o Náutico, mas se o
apoiador for suspenso, o prova-vel é que o time vá a campo com
dois cabeças de área: Magrào e
Márcio Baby. Pinheiro só nào
confirmou o time porque nào
tem qualquer informação sobre o
adversário."Só
sei que eles perderam na
estréia para o Internacional (2 a
0), o que não quer dizer nada. Só
vou definir o time em São Paulo
depois que conversar com alguns
amigos. Se Luís Henrique for
suspenso escolho entre Humber-
to (ponta-direita ex-Volta Re-
dpnda) e o Márcio Baby".
Apesar da aparente dúvida, o
segundo deve ser o escolhido.
Com a franqueza habitual, Pi-
nheiro admitiu que o mais impor-
tante é não perder. Num cam-
peonato duro como o Brasileiro,
o empate fora de casa é sempre
um bom resultado. "Vamos
en-
trar para ganhar, mas se nào der,
o empate já será bom. Quero o
time jogando com tranqüilidade,
tocando a bola para esperar o
melhor momento de surpreender
o adversário. O campo de Araras
é grande e tem um bom gramado.Isso ajuda muito", explicou.
Como espera um jogo muito
difícil, Pinheiro acredita que uma
cobrança de falta pode dar a vi-
tória ao Fluminense. Por isso,
depois do treino, ele ficou um
bom tempo incentivando Eduar-
do e Joãozinho, os dois batedores
do time. Eduardo teve ótimo
aproveitamento mas na hora do
jogo baterá quem estiver se sen-
tindo melhor em campo.
O time seguiu ontem depois do
almoço para Sào Paulo e de lá foi
de ônibus até Limeira. O Flumi-
nense vai a Araras pouco antes
do jogo. Luís Henrique, que on-
tem treinou entre os titulares,
viajou com a delegação.
Paulo Nicolella
U. SÃO JOÃO FLUMINENSE
Maizena 1
Edinbo2
Beto Medico 3
Marcial 4
Carlos Roberto 6
Marcelo Lopes 5
Vágner 8
Alexandre 10
Marcelo Conli 11
Israel 7
Uérleson
Júlio César
Antônio CarlosMárcio Costa
Eduardo
Márcio Baby
(Luis Henrique)
BOjalr10 Magrào
Joãozinho
11 Luis Antônio
9Êzio
TécnicoPinheiro
Local: Erminio Ometto (Araras. SP). Horário: 20h.
Arbitro: José Mocelyn.
Ézio (D) não discute as estatísticas, mas garante que já passou dos 100 gols com a camisa do Fluminense
Os 100 golsdo artilheiro
Uma simples estatística criou on-
tem uma grande controvérsia nas
Laranjeiras. Afinal, Ézio já marcou
ou não 100 gols com a camisa do
Fluminense? O clube diz que não,
que o atacante marcou até agora 97
vezes como jogador tricolor. O de-
partamento de futebol confia tanto
em seus números que já mandou
fazer um placa de prata para home-
nagear Ézio no dia que ele fizer o
centésimo gol.
O artilheiro não discute as esta-
tísticas do clube, mas garante que já
passou dos 100 gols com a camisa
do Fluminense. "Anoto todos os
meus gols em partidas oficiais desde
1991. Está tudo lá no meu caderno.
O centésimo eu marquei num amis-
toso em Pinheiro, no interior do
Maranhão, em junho. Ganhamos
de 4 a 0 e eu marquei um gol. Com
os gols de domingo, cheguei a 102",
explica, cheio de convicção o arti-
lheiro.
Bem-humorado, Ézio disse on-
tem que jamais vai esquecer o dia
em que marcou seu centésimo goi
com a camisa tricolor. "Pinheiro
è a
terra onde nasceu o ex-presidente
José Sarney, além disso, depois do
jogo, enfrentamos oito horas de es-
trada esburacada e nosso ônibus
acabou atropelando e matando uma
vaca que cruzou a pista. Nào tem
como eu esquecer este dia", brin-
cou.
URALA Evoluçãodo Banco
JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-feira, 17 de agosto de 1994
NegóciosO & FINANÇAS
Não pode ser vendido separadamente
ísjssaaiSAÚDEPARA
EMPRESASTEL.221-8414
Importações aumentam no varejo¦ Redes de lojas e supermercados ampliam a oferta de produtos estrangeiros motivadas pela valorização do real frente ao dólarLUCINDA PINTO
SÃO PAULO — Os produtos importados dei-
xaram de pertencer a uma ala sofisticada de
lojas para ser parte permanente das gôndolasde supermercados e redes de varejo. Lojas co-
mo Mesbla, Lojas Americanas, Mappin e Car-
refour adotaram os importados tanto como
chamariz dos consumidores mais sofisticados
como opção mais barata na concorrência com
produtos nacionais para os clientes de menor
renda. A invasão, estimulada pela valorizaçãodo real em relação ao dólar (USS 1 = R$ 0,90),inclui alimentos, eletroeletrônicos, roupas e
brinquedos, principalmente. Para o Dia das
Crianças, por exemplo, essas redes aguardam achegada de um navio carregado de brinquedosvindo de Hong Kong e de Taiwan.
"O cresci-
mento do hábito de comprar importados e oaprimoramento do conhecimento sobre impor-tação possibilitaram o aumento da venda de
produtos estrangeiros no varejo", diz o diretordas Lojas Americanas, Frederico Luz.
Nas Lojas Americanas, a participação dosimportados nas prateleiras das lojas deve ser,este ano, próxima de 5% do total de itensvendidos, enquanto que, em 1993, era de 3%.Segundo Luz, a empresa tem investido muitonesse segmento, inclusive enviando funciona-rios do departamento de compra a países comoTailândia, Hong-Kong, Taiwan e Estados Uni-dos para pesquisarem novidades. O conheci-
mento dos fornecedores estrangeiros possibili-tou, inclusive, que a loja substituísse com rapi-
dez alguns fornecedores nacionais, que não re-
duziram seus preços depois do real.
Alimentos — Na rede de supermercados
Carrefour, são oferecidos 30 mil itens nas gôn-dulas — a presença dos importados já extrapo-
lou a seção dos alimentos, onde, tradicional-
mente, são vendidos bacalhau norueguês, azeite
espanhol e português, vinho argentino e uísque
escocês. Há quase seis meses, a empresa está
vendendo também louças refratárias da Tailân-
dia, brinquedos chineses e bicicletas de Taiwan.
A opção pela importação desses produtos se
deve à diferença de preços em relação aos
similares nacionais, que pode ultrapassar 20%.
Essa concorrência já provocou a redução no
preço das bicicletas vendidas ao Carrefour pe-los fabricantes nacionais, Para trazer esses pro-dutos ao Brasil, o Carrefour criou uma trading
exclusiva, que pesquisa o mercado internado-• nal e cuida dos trâmites legais.
A importância do segmento de importados
dentro das lojas cresceu a ponto de levar aMesbla a criar uma gerência específica paraisso. A empresa mantém um agente de comprasem Miami e um em Hong Kong, para manter
contato direto com os fornecedores e agilizar aimportação. A Mesbla já trabalha com produ-tos estrangeiros há três anos, mas estabeleceu
como alvo para este ano elevar a participação
dos importados no total de itens à venda de 6%
para 10%. Para reforçar a ala dos internacio-
nais, que ficam distribuídos entre as prateleirasdas lojas, de acordo com a seção, a Mesbla
trouxe este ano blazers de lã do Uruguai, pe-
quenos utensílios domésticos, jogos de mesa ou
copos e echarpes indianas.
A venda de alimentos importados é há ai-
guns anos uma característica do supermercado
Eldorado. Por isso, a empresa decidiu elevar a
participação desses produtos no faturamento
do supermercado de 4% para 10%, o querepresenta USS 2 milhões, segundo o diretor da
empresa, Humberto Mendes.
Catálogo — Além de vender produtosimportados em todas as suas seções, o Mappin
decidiu montar, no ano passado, um escritório
em Miami para mandar bimestralmente ao
Brasil o Mappin Stores, um catálogo que ofere-
ce aproximadamente 190 produtos, entre brin-
quedos, eletroeletrônicos, roupas, relógios,
utensílios domésticos e remédios. Tanto a enco-menda quanto a entrega dos produtos são feitas
pelo Correio. Este serviço, distribuído entre os
proprietários de cartões de crédito internacio-
nais, rende à empresa um faturamento mensal
de USS 400 mil, segundo o vice-presidente da
empresa, Walter dos Santos.
Na página 2, a reação da
indústria nacional
Hélçio Toth e Samuel Martins
A FESTA DOS IMPORTADOS
Os efeitos no comércio
Lojas Americanas — Aumentou
a participação de importados em
todas as seções de 3% para 5%
do ano passado para cá. A redeenvia funcionários para cuidar
da importação em países como
Estados Unidos, Tailândia, Tai-
wan ou Hong Kong.
Carrefour — Dos 30 mil itens
vendidos na rede, boa parte é de
importados. Criou uma trading
exclusiva para cuidar das impor-
tações.
Mesbla — A participação de im-
portados passou de 6% para10%, principalmente nas seçõesde vestuário e eletrodomésticos.
Eldorado — Os importados sal-
taram de 4% para 10%, o querepresenta um faturamento
mensal de USS 2 milhões.
Mappin — Criou um catálogo,enviado a portadores de cartãode crédito internacional, paravenda de 190 produtos importa-dos através de reembolso postal.
Oferta de artigos importados cresce a cada dia tanto nas prateleiras dos supermercados quanto nas seções de brinquedos dos grandes magazines
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JORNAL DO BRASIL A 17 DE AGOSTO DE 1994 NEGÓCIOS & FINANÇAS IEMBRATEL Talento e Tecnologia Do Brasil.
Brinquedos
enfrentam o
contrabando• SÃO PAULO — Entre os produ-
toijjue estão chegando ao Brasil,os-,brinquedos coreanos e chinesessãowtnais tradicionais. Em qual-quer'"banca de jornal, é possívelcomprar um carrinho made inHong-Kong . Para os fabricantesnacionais, a competição — que co-meçou como contrabando — serviupara reduzir em 25% o preço dosbrinquedos. Segundo a direção daAssociação Brasileira da IndústriadeBrinquedo (Abrinq), porém, bai-xarpreços não bastou para comba-ter. a concorrência. Segundo RafaelMarko, assessor da diretoria daAbrinq, "a maior parte dos brin-quedos que chegam ao Brasil aindasão contrabandeados, sobretudo oschineses, via Paraguai".
O setor movimentou US$ 800milhões em 93 e estima que só 5%desse total foram faturados legal-mente. Sem números oficiais, asempresas acreditam que o contra-bando vendeu aproximadamenteUSS 100 milhões. Para combateressa concorrência, a indústria con-seguiu aprovar a obrigatoriedadede que todos os brinquedos vendi-dos no Brasil possuam o certificadode normas de fabricação.
Doces — As indústrias de cho-colates e balas não vêem problemascom a chegada das marcas estran-geiras. O pico de importações acon-teceu em 1990, quando foram im-portados USS 12,3 milhões, o querepresentou 0,54% do total do mer-cado. Hoje, as importações nãochegam a USS 5 milhões, segundoGetúlio Ursulino Netto, presidenteda Associação Brasileira da Indús-tria de Chocolates, Balas e Deriva-dos.
Varejo usa importado como
pressão para redução de
preços
¦ Indústria nacional aprimora produção por conta da concorrênciaSÃO PAULO — A presença de varejo e supermercados não
dos produtos importados noBrasil não é apenas uma como-didade para o consumidor, quepode encontrar em lojas de vare-jo e em supermercados produtosque, até há dois anos, só eramencontrados em Miami. O cres-cimento das importações setransformou, principalmente,numa alternativa de qualidadecom preços mais baixos e tam-bém uma pressão para a reduçãodos preços no mercado interno.
"Hoje, é possível trazer defora produtos de qualidade idên-tica à dos nacionais, mas compreços mais baixos", define odiretor do Eldorado, HumbertoMendes. E é por isso que as lojas
estão procurando mais apenasprodutos refinados ou inéditosno Brasil para importar, mastambém brinquedos chineses ecoreanos que — devido ao customenor da mão-de-obra e a pro-dução em larga escala — che-gam ao Brasil custando entre20% e 50% abaixo dos fabrica-dos no Brasil.
Efeito — O consultor decomércio exterior Michel Alabiafirma que a presença dos im-portados no país não tem efeitoimediato sobre os preços dosprodutos nacionais pelo fato deque ainda são pouco conheci-
| dos. "As marcas dos produtos
nacionais ainda têm muita forçajunto ao consumidor", diz. Masos primeiros sinais dessa concor-rência já estão aparecendo nocomércio. O diretor das LojasAmericanas, Frederico Luz,conta que optou por compraralguns produtos de fornecedoresestrangeiros depois da criaçãodo real. Segundo ele, algumasindústrias nacionais elevarammuito seus preços na virada paraa nova moeda e não quiseramrecuar em julho mesmo depoisda folga obtida com a aceleraçãodas remarcações no mês ante-rior. Luz não hesitou: encomen-dou vários produtos — que nãoquis especificar—de outros pai-ses. (Lucinda Pinto)
Consumidores estão mais exigentes
O comércio do Rio está serendendo cada vez mais às exi-gências do consumidor por pro-dutos importados. Passado oprimeiro impacto do real, as em-presas estão apostando agora noincremento das vendas de bici-cletas e brinquedos made in Tai-wan e China para o Dia dasCrianças. O Grupo Sendas, com45 lojas no Rio, importará rta-ção de 1.800 bicicletas de Tai-wan. "Os
preços estarão 20%inferiores aos similares nacio-nais", garantiu o gerente do se-tor de importados, Manuel An-tônio Filho.
A Sendas também já se pro-gramou para o Natal e pretendequase triplicar as vendas previs-
tas para outubro. A empresa im-portará 5 mil bicicletas de Tai-wan, que chegarão nas lojas noinício de dezembro. "Isso nãonos impede de continuar as ven-das dos nacionais, mas hoje oconsumidor passou a ser maisexigente", afirmou Antônio Fi-lho.
E até mesmo a Magal, com 4lojas no Rio voltadas para clien-tes das classes B e C, resolveuinvestir mais nos importados,principalmente, na linha de brin-quedos. No fim de julho, a em-presa chegou a vender 4 mil bo-necos articulados de plástico daChina. Para o Dia das Crianças,já fechou novo contrato, no va-lor de R$ 45 mil, com o mesmo
distribuidor, e pretende vender 6mil desses bonecos, que estarãonas lojas a partir de 25 de setem-bro. Os preços vão variar de RS6 a RS 28, dependendo do tama-nho do brinquedo". Eu traba-lhava com um fabricante nacio-nal, mas essa linha agradou maisao consumidor. Além disso, oproduto importado tem melhoracabamento", afirmou o supe-rintendente, João Alves. Ele ain-da não fez qualquer programa-ção de compras de brinquedosimportados para o Natal. "Va-mos verificar nos próximos me-ses o comportamento dos preçosdesses brinquedos chineses", in-formou.
BOLSAS
INDICADORES INTERNACIONAIS
Fechamento Variação Recorda dealta em/94
TógutoJNIkkel] 20.786,36 +160.03' N jQri^"(b.'jeiw'aÍ "" 3J8«.57l£'' +24,28Londre8 (FTSE-Í00) 31147,30'
Fonte AFP — Londres Fonte EFE — óleo cru tipo brent paraentrega em agosto.
(USSrtonetada) Ontem Anterior |Ca«; 191,75 179,50
Si Trigo" 350,25 346,50 |;| Acucar 11,89 11,81
I: Cacau 1.428,00 1.406,00:: Suco de laranja 92,55 95,45
Sojn emgrao" 583,25 579,25
Fontot UPI — Novo Iorque. (*) AP — Arábicos brasileiros em Londres. (**) Chicago/contavosde dólar por busheld O dólar fechou ontem com peque-na retração, a terceira consecutiva, de0,01 ponto frente ao iene, cotado a100,16 ienes em Tóquio. A bolsa local
se recuperou da queda da véspera,com o índice Nikkei avançando160,03 pontos, no nível de 20.786,36.O volume de negócios aumentou 40%.
Maio dia 0105 46,6999%Junho dia 01.06 47,1722%Julho dia 01.07 47,6097%Agosto dia 01.08 5,5513%Dia 1708 3.7837%
SEGURO/TAXA DE JUROS PRO RATA DIA DA TR*Contratos até 30.06.94 (amigoIDTR)dia 17.08 0,00476943* Fator Diário pata Aplicação do Juros (TR) nos Contratos de Seguros.
Contratos a partir do 01.07.94 (FatorAcumulado do Juros • TR / FAJ •TR)dia 17.08 1.06454660
AluguelFator de CorreçãoResidencialIPCA Julho AgostoAnual 50,2246 41,1052Semestral 8,5727 3,2413Quadrimestral 4,3249 6,4903Comercial
: Classe Número mínimo demeses de psrmantnclaem ceda elasaeSaláriobm
R<Alíquotas
At6 12 64.79 10.00 6.48 !|Mais do 12 at6 24 116.57 10 00 11,66Mais de 24 at6 36 174,86 10.00 17,49 |!Mais de 36 atd 48 233.14 20.00 46,63 |iMais de 48at6 72 291,43 20.00 58,29 ijMais de 72 at6 108 349.72 20.00 69.94 if;Mais de 108 at6 144 408.00 20.00 81,60 MMais do 144 at6 204 466.29 20.00 93.26 liMais de 204 at6 264 524,57 20.00 104.91
10 Mais de 264 582.86 20.00 116,57 |!Assalariado», Domésticos e Trabalhadores Avulso»
>ta(%)nlnacao da«lodoIRPI
Salário da contribulçto (R$)AHquota(^para tine de
recolhimento ao INSSAlíquota (*]para detemilnaci
base de cálculo do IRPF
até 174,86 7.77de 174.87 até ,291.43 8,77do 291.44 atô 582.86 9.77Obs: Percentuais incidentes de torma nâo cumulativa.Contribuição do empregador doméstico: 12% do salário pago. respeitando o teto acima^ o^l^ôes da empresa, inclusive a rural, não estão sujeitasi a limite de irK^ncia.Prazos para pagamento: devido a mudanças na Ufir, o governo nâo definiu os prados de pagamonto.
itl|i| Março j Abril |i Maio li Junho li Julho R$ [ Agosto RS fiV,., ...... K.J.. ..............Snff .9.^j9.],j3.i3w^^.Uferj 16.144,89 M.189,06^"'"^^^,'^^^^?.^uiinit 17.232,00upf 4.645,23.yiir 365.06UT 224.00 320,00 460,00 665]00 0.40 0,40 S
TAXAS ANDIMA
IMPOSTO DE RENDA
IR na Fonte (Agosto) ¦
Bm de cálculo (R<) Parcela a deduzir (R$) i Alíquota %^\V.\7.VAAtô 591,10 isento
15.026,6
Da 591,10 a 1.152,65 591.10De 1.152,65 a 10.639,80
836,41...Acima do 10.639.80 3 188.98 35,0
Deduçõesa) RS 23.64 por cada dependente (sem limite), b) Faixa adicional do RS 591.10 para aposentados,pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) ContribuiçãoPrevidenciôria. d) Pensão alimentícia, e) Aposentados com mais do 65 anos. sô pagarão IR so orendimento ultrapassar a RS 1.182.20
Apart"de 17/10/91. a Ocular n 2063 do Banco Cemral. potmnu a leatopo dc opcracocscompiomissadjscom pessoas lisicoseliiiidicas nao Imanceiras aperas com liiulos publicos de 30 dai
Prpco RS Vor. Var. Vor. Proj.Modoroa /Indice Dla(%) Som(%) Mos(%) Mos(%)
Fonte: Banco do Brasil Fundidoras fornecedoras e custodiantes cr o-denciados na Bolsa Mercantil o do Futuros.
i»i»] rwii i]
} EMBRATEL Talento e Tecnologia Do Brasil. NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL A 17 DE AGOSTO DE 1994 ,
INFORME ECONÔMICO
MÍRIAM LAGE
Ilusão contábil
Os balanços de julho de empresas com ações em bolsa podem
surpreender mostrando lucros fantásticos. Mas os especialistasrecomendam cautela: a recuperação de prejuízos — de quem temdívida em dólar — pode ser ilusão contábil em função da políticacambial. O efeito é imediato na relação preço/lucro dos papeis masnão consolida recuperação real da empresa.
A Copene é apontada como caso exemplar fechou o semestre com
prejuízo de USS 15 milhões. Mas lucrou USS 61 milhões em julho,apresentando USS 47 milhões no acumulado do ano.
Na situação atual, quem vive no melhor dos mundos são empresascomo a Eletrobras, que vende em reais mas tem dívida em dólar. Não é ocaso da Vale que, embora tenha USS 1 bilhão em dívida na subsidiáriaAlbrás, perde na venda, em dólar, de minério.
O investidor pode sentir dor no bobo se acreditar nesse ilusionismo.
Bem cotadosA operação de USS 175 mi-
lhões em commercial papers
para a Petrobrás assinada com
um pool de 13 bancos foi, se-
gundo Joel Korn, presidentedo Bank of America, a maior
já feita por uma empresa brasi-
leira.Os papéis, que serão com-
prados por investidores insti-
tucionais, receberam da
Moody's e da Standard &
Poor — maiores instituições
de avaliação de risco — a
mais alta classificação.
Olho de linceApesar de a Petrobrás ter
conseguido novo acesso ao
mercado financeiro internado-
nal, os papéis da empresa subi-
ram apenas 1,58% em reais. O
Ibovespa teve alta de 2%.
O mercado entendeu, com
razão, que a operação fechada
ontem é um endividamento.
SeletivoO grupo Lachman estendeu
a seus navios a coleta de lixo
seletivo dos escritórios do Rio.
A Global, armadora do grupo,
produziu em julho, a bordo do
navio Global Rio, 51 quilos de
alumínio selecionado. Farão o
mesmo cora o resto da frota de
cinco navios.Para fornecer à Latasa.
Na JustiçaA HS Informática vai con-
; testar na Justiça contrato fe-
.. chado entre a Caixa Econômi-
ca Federal e a Racimec paraaluguel de terminais lotéricos.
A HS, há nove anos no merca-
do, alega que a operação ocor-
reu sem licitação. Valor da fa-
tura: 4,8 milhões de URV.
AT&TDan Stanzione, chairman da
AT&T, admitiu a possibilidadede participar da privatizaçãono Brasil. O principal alvo são
as empresas do sistema Tele-
brás — se forem incluídas no
programa de desestatizaçào.
A AT&T já tem acordo com
a Sharp brasileira para a pro-dução de centrais telefônicas.
Voando altoA Vale quer aproveitar o
manganês de Urucum, associa-do a minério de ferro de alta
qualidade, e usar o gás bolivia-no para instalar usina siderúr-
gica em parceria com capitais
privados.O escoamento da produção
seria feito por balsas, no Para-
guai, e pela ferrovia que ligaSão Paulo a Corumbá. Know-how em ferrovias é com a Vale
AbadeA possibilidade de permanên-
cia do ministro Rubens Ricupero
no cargo agrada os empresários."Disseram
que o Ricupero pare-ce um abade. Isso é bom, inspira
confiança", comenta o presiden-te da CNI, Mário Amato.
ConsumoO presidente da Federação
do Comércio do Estado de São
Paulo, Abram Szajman, afirma
que a economia "está
bem lon-
ge de uma explosão de consu-
mo". Pelas suas contas, as ven-
das nos primeiros 15 dias de
agosto estão 22% abaixo do
nível registrado no periodo queantecedeu o Plano Collor.
Szajman prevê ainda que as
vendas fechem este ano com
uma alta, no máximo, de 10%.
'Speed tax'Se o secretário da Receita
pensa ter conhecido lobby for-
te com o episódio da bagagem
da seleção, é bom se preparar
para briga de gente grande.As montadoras já começa-
ram a negociar a redução do
IPI dos carros populares. Vão
atropelar Sálvio Medeiros Cos-ta com seus pleitos. A GM lar-
gou na frente.
Pós-modernoO diretor de um dos fundos
de pensão que comprou a Per-
digão, com base em dados do
especialista americano Peter
Drucker, diz que 60% do PIB
americano — USS 4,4 trilhões—
já são controlados pelosfundos de pensão, através de
participação acionária nas em-
presas.É o socialismo do futuro.
Ou reforma agrária financeira.
i Empresa Alta/agosto |J
(US$)
f Unipar 39,41%
I'X
Copene 29,46% j
Aracruz Ví*30% " 1
' ÍBOVESPA''' 15.75%
' I
? O mercado aposta queações dessas empresas — cí-
clicas por terem oscilações
temporárias de preço em seus
produtos — entraram em tem-
porada de alta. Motivo: reati-
vação econômica nos EUA, na
Europa e na Ásia. Na petroqui-mica, a privatização também
ajuda a puxar preços das ações.
Nada espontâneoO apelo do ministro Rubens
Ricupero para que se peça notafiscal pode aumentar a arrecada-
ção de ICMS dos estados — e dosmunicípios que recebem 25% dototal recolhido. Hoje, no Estadodo Rio, de cada dez comerciantes,dois dão nota espontaneamente.
A campanha Sua NotinhaVale um Notão, iniciada emagosto, já permite estimar arre-cadação 20% maior do que a
prevista para setembro.
DesconfortoAs negociações para o açor-
do de construção do gasodutoBrasil-Bolívia já amanheceramazedas. A presença de repre-sentantes da Enron Develop-ment ao lado dos bolivianos nareunião preparatória causou omaior mal-estar.
PELO MERCADO
A maior planta de embalagens
do grupo Shell no mundo é tercei-
rizada. E brasileira. A PHP-Tec,
do Rio. produz para a distribuído-
ra, in housc, até 48 milhões de
embalagens por ano, reduzindo
custos com estoque e transporte.
Hoje, às 18h, o PNBE do Rio
promove debate sobre atração deinvestimentos para o estado. Seráno Centro Empresarial Rio.
• Todos os prefeitos de capitais
estarão hoje com o ministro Ricu-
pero para reclamar RS 240 mi-
lhões. Querem correção dos valo-
res das cotas do Fundo de Partici-
pação dos Municípios. Alegam
que tiveram despesas em URV
mas repasses em cruzeiro real. com
valores defasados. Para alguns
municípios, a cota representa 40%
da receita.
Receita multará comércio sem nota¦ A partir de 5 de setembro, fiscalização autuará lojas que não derem o comprovante
BRASÍLIA — A partir de 5 desetembro, a Receita Federal vol-tara a fiscalizar e multar os esta-belecimentos que não emitiremnotas fiscais. A nova campanhafoi lançada ontem pelo ministroda Fazenda, Rubens Ricupero,em pronunciamento nacionaltransmitido pela televisão.
"Exija
a nota fiscal. Ela é a garantia de
que o comerciante vai pagar o
imposto já embutido no preço."Ao dar os detalhes da operação
de fiscalização, o secretário da
Receita Federal, Sálvio Medeiros,
explicou que até 5 de setembro a
campanha será de esclarecimento.
Os consumidores podem denun-
ciar comerciantes que se recusam
a fornecer nota pelo telefone 146.
Ricupero enumerou três razões
para que o consumidor peça a
nota: é a garantia do recolhimen-to do imposto, é o documento quecomprova uma operação de com-
pra e venda e serve como memó-ria de preços.
"Por isso, você não
deve aceitar descontos em trocade não receber sua nota fiscal",
insistiu o ministro. "Não se inti-
mide, pensando que você está pe-dindo um favor ao exigir a nota",disse, ressaltando que, sem o do-cumento, o comerciante não pagaos tributos e aumenta ainda maissua margem de lucro.
Na etapa de esclarecimento, aReceita Federal distribuirá doismilhões de cartazes, chamando oscontribuintes a participar do com-bate à sonegação. Na primeira fa-se, 2.626 fiscais e técnicos daReceita estarão trabalhando nacampanha. Na etapa de fiscaliza-
ção, haverá 4.367 fiscais.
Sálvio admitiu que este tipo decampanha não surte um efeitoimediato. "É
um trabalho longo,a falta de hábito do brasileiro deexigir a nota fiscal não se resolvenuma campanha." Mas ele acre-dita que há uma conscientizaçãomaior da população, bem comomaior utilização do cupom fiscal— tíquete da máquina registrado-ra que tem valor fiscal —
Sálvio acreama que já existe uma conscientização maior da população
Devolução começa dia 8BRASÍLIA — O secretário da
Receita Federal, Sálvio Medeiros
Costa, decidiu antecipar para 8 de
setembro o início do pagamentodas restituições do Imposto de
Renda para quem apresentou a
declaração este ano. O secretário
fixara anteriormente o início das
devoluções para 10 de setembro,
mas descobriu que esse dia cairá
num sábado.
As notificações começam a
ser enviadas dia 30. Para retirar
o dinheiro, o contribuinte deve
apresentar identidade e C1C. No
primeiro lote. só foram proces-sadtts declarações em disquetes,
das quais 359.711 têm imposto a
receber. Cada contribuinte rece-
berá, em média, R$ 146,53. Osegundo lote será postado já no
dia 12 de setembro. O fim da Ufir
diária não afetou a atualização
das devoluções, que continuam
corrigidas pela Ufir mensal.
No primeiro balanço de en-
trega das declarações de 1994
(ano-base 1993), a Receita
constatou uma frustração de
23% no total de declarantes. A
expectativa inicial era receber
7,2 milhões de declarações, mas
só foram entregues, até agora,
5,8 milhões. Do total, 3,1 mi-
lhões de pessoas (53.5%) têm
direito à restituição, 1.3 milhões
têm saldo a pagar e 1.3 milhões
ficaram isentas.
V^FGCURSO DEPOS-GRADUAÇCORPORATIVASEMPRESARIAL
AO EM FIANÇAS"E GESTÃO
Destina-se ao aperfeiçoamento de executivos e
empresários, visando, através de um ensino voltado paraa prática, proporcionar instrumental técnico moderno
para realização ótima de suas atividades.
Direção Geral: PROF MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN
PROF*C ARLOS IVAN SIMONSEN LEAL
Escolas desafiam
promotor do ProconBRASÍLIA — O presidente da
Confederação Nacional dos Es-
tabelecimentos de Ensino (Con-fenen), Roberto Dornas, reagiu
com ironia ao pedido de prisão
preventiva do promotor Antô-
nio Ezequiel de Araújo Neto.
Em nota distribuída ontem, ele
disse que a Constituição dá ao
cidadão o direito de manifestar
sua opinião. "É
direito de todos
interpretar a lei", acrescentou
no documento. Sob ameaça de
processo com base na Lei An-
truste, as escolas voltaram on-
tem às suas atividades normais.
O pedido de prisão preventivaformulado pela Promotoria de
Defesa do Consumidor do Distri-
to Federal está baseado na Lei
Antitruste. Defendendo-se, o em-
presário afirma que representa o
setor privado da área educacio-
nal e que precisa orientar seus
associados. "É
dever de oficio deentidade sindical e de seus diri-
gentes orientar seus representa-dos, não tendo que se ater a opi-nião diferente de quem quer queseja", completou. Na nota, eledeixa claro que pode até usar asdeclarações do promotor Antô-nio Ezequiel numa ação de calú-
nia. "Imputar
crime a alguém oudivulgar a imputação e não pro-vá-lo constitui crime de calúnia",
ameaça.
O juiz da 10° Vara Cível deBrasília, Mário Belmiro Rosa, in-deferiu a ação cautelar do Minis-tério Público de Brasília queobrigaria as escolas suspenderem
a greve iniciada por considerar
que a MP e o governo estavamcometendo crime de abuso de au-toridade. O juiz considerou que aação foi prejudicada porque asescolas decidiram voltar a receberseus alunos a partir de ontem.
Coordenação Geral: ProP Moysés Glat
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universidades norte-americanas):
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EM ECONOMIA^^^^k *V VARGAS
:::abmsca Js»•> tnnrm.nl \imQmçmUm»tmm -^
UNE vai
a HingelBRASÍLIA — O presidente da
UNE (União Nacional dos Estu-dantes), Fernando Gusmão, pedi-rá hoje ao ministro da Educação.Murílio Hingel, a participação do
governo nas ações dos ministérios
públicos estaduais contra as esco-
Ias que estão descumprindo a Me-
dida Provisória 575. Foi essa MP
que fixou as regras de conversão
das mensalidades escolares para oreal. O presidente da UNE acredi-ta que as multas e processos ins-taurados ontem pela Secretaria de
Direito Econômico são insuficien-tes para proteger os alunos.
"As
medidas foram muito duras, masse restringiram ao locaute queocorreu em Brasília", considerouFernando Gusmão, ao defender oMinistério da Educação como ór-
gão centralizador dos processoscontra as escolas.
Fernando Gusmão relatou queas medidas adotadas pelo Minis-
tério Público do Distrito Federal,
que pediu a prisão preventiva dos
dirigentes das escolas, tiveram re-
percussão em outros estados. Se-
gundo ele. a Universidade do Vale
da Paraíba de São Paulo, porexemplo, já procurou a UNE parareduzir as mensalidades.
Porque a Bombyx estáno Rio Off Pito:
\\ A idéia é oferecer um produtocaro e importante como a seda a preços
reduzidos. Isso só é possível em um
Shopping de concepção ultra moderna
como o Rio Off Price. f J
(Andréa Teofilatto e Celso de Souza e Silva - Bombyx)
JORNAL DO BRASIL a 17 DE AGOSTO DE 1994 NEGÓCIOS & FINANÇAS EMBRATEL Talento e Tecnologia Do Brasü.
Recursos do FGTS podem virar investimento¦ Governo estuda nova modalidade que permitirá ao trabalhador aplicar o dinheiro do fundo em ações de empresas privatizada^ALBERTO FERNANDES
BRASÍLIA — O trabalhador, embreve, poderá ter uma nova opçãode aplicação do dinheiro do FGTS.O governo está preparando a cria-
ção de um novo fundo de investi-mentos, do qual cada trabalhador
poderá participar através da trans-formação do valor que tem noFGTS em cotas da nova aplicação.A idéia é criar um fundo tão rentá-
ye! como qualquer outro da inicia-tiva privada, mas sem a garantia doTesouro Nacional que ò FGTStem, explica o secretário-adjunto dePolítica Econômica, José Cechin. Onovo investimento será autorizado
por medida provisória, que está em
fase final de elaboração no Ministé-riò da Fazenda.
As regras para entrar no novofundo ainda não foram fechadas.Mas a idéia é dar ao correntista doFGTS a opção para transformar oseu dinheiro em participação nanova aplicação. O saque em moedacorrente, no entanto, terá a mesmaregra do FGTS: demissão, aposen-tadoria ou compra de casa própria.Inicialmente, o fundo devera se li-mitar a receber R$ 3,5 bilhões, dizCechin, responsável pela elabora-
çào das normas. O dinheiro do no-vo fundo será aplicado, em um pri-meiro momento, em ações de em-
presas privatizadas.
Antecipação — O governoresolveu antecipar a criação do in-vestimento atendendo a pedidosdas centrais sindicais, principal-mente a CUT. O argumento dossindicalistas é que o dinheiro quefica no FGTS rende pouco para otrabalhador. O rendimento fica en-tre 3% e 4% ao ano, mas tem avantagem da segurança, pois é ga-rantido pelo Tesouro Nacional. Nonovo fundo, o rendimento poderiaser maior, mas com o risco normalde qualquer aplicação. "A novamodalidade vai atrair os jogadores,que não se importam de correr ris-cos para ganhar mais", afirma Ce-chin. Os sindicalistas contaram
com fortes aliados no governo, co-mo o ministro do Trabalho, Marce-Io Pimentel, e o presidente do BN-DES, Pérsio Árida. •
Como a nova aplicação deve sermuito atrativa, o governo já estáestudando formas de impedir quetodo o.patrimônio do FGTS sejadesviado para a modalidade. Deve-rão ser definidos limites para o to-tal de recursos que cada trabalha-dor poderá passar para o fundo
privado. A mudança no FGTS vaiser incluída na MP que resolver o
problema da dívida de R$ 10 bi-lhões do Fundo de Compensaçãode Variações Salariais (FCVS).
O patrimônio do fundo serácomposto inicialmente por títulosque serão utilizados na compra deações de empresas estatais privati-záveis. Posteriormente, o fundo
poderá aplicar recursos em outrosinvestimentos. A idéia é limitar asaplicações em ações de empresasdo setor produtivo. Ficaria assim
proibido o uso desse dinheiro emespeculação no mercado financei-ro.
O fundo será privado e admi-nistrado por representantes dosinvestidores. Não será garantido
pelo Tesouro, como ocorre com oFGTS. :;
O rendimento será maior querodo FGTS e correspondente ao deoutras aplicações do mercado.; :•?
Qualquer trabalhador que pa-gue FGTS poderá aplicar no noívo fundo, por opção individualMtransferência de dinheiro poderáser feita tanto sobre o saldo jáexistente como sobre os depósitosfuturos.
O saque será condicionado àsmesmas regras do FGTS: aposeivtadoria, demissão ou compra decasa própria. s?
BOLSA DE VALORES DO RIO
RESUMO DAS OPERAÇÕES
QtdcJH. Valoram**
Lote 1.443.899 68.733.308,00
Mercado a Termo 360 . 30.304,00
Mercado de Opções 304.300 4734.941,00
Mercado à Vista 1.139.139 63.957.263,00
Exercício de Opções 100 10.800,00
Das 50 ações componentes do l-Senn, 27 subiram, sete caíram, oito perma-
C8NON 0.1 3600 Kttltn 250 200 230 217 2X0 -33.1EuEON 0.1 Bor» 300000 56.00 56» 5500 55.91 55.00 *I00ELEPNB Out 32000 2300100 1950 1950 3400 2102 32.00 +916BEPW Out 300» 200000 4400 4800 «OO «00 «00 *»54PETPN Out 10000 1500000 3095 35.95 37.99 3726 37.98 +11.1iam out 4i.oo 2tnniooo 9.10 9.00 9x0 aia 950 .siram oui um «oooxo 6.90 t.00 590 us 631 1ram 0.1 47.00 520900000 510 110 520 501 510 «1iam out 5000 20000011 soo 120 3.40 130 330iam ou suo imoxoo 220 1.90 220 237 2.10 .2,1iam om 35.00 momo 1401 km moi hco m.oo -ojiam tu as» tomara 1191 uso 1200 tt.99 11.90 *5;iam om 5500 ama 120 095 i« w 120iam Out 59X0 117000000 0x0 oto ou 050 0.60 -250USim Out 120 BUOOOOO 017 0.15 019 0.17 0.17 .55VA10N Ou 110.00 I1O0000OO 1103 1000 KOO 1)3) 1600 IB30N Out 135.01 HO0OO0 18000 1K0O 10000 WOO 180.00tíítft a/, 27303 grxooo 6003 60.00 60» 6000 6000BIOH Dei 207.02 52700000 121X0 121.00 121X0 121X0 121.00 «372BE0N Dez 351,03 52700000 25.00 2500 2500 25X0 25.00 +509VN.PN Ou 11.00 339003» 8100 8003 «000 60,00 60,00VN.FN Ou 153.01 399X000 300 300 3.01 300 100
) EMBRATEL Talento e Tecnologia Do Brasil. NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL _ 17 DE AGOSTO DE 1994
Camaçari privatiza mais duas empresas¦ Leilão na Bolsa do Rio vende participação da Petroquisa na Coperbo e na Acrinor para os controladores.. .0 governo vendeu, ontem, em
leilão na Bolsa de Valores do Rio,
as participações acionárias que de-
tinha, através da Petroquisa, na
Coperbo e na Acrinor, empresas
instaladas no Pólo Petroquímico de
Camaçari, na Bahia. Não houve
surpresas nos resultados. Como jáera esperado, os acionistas contro-
ladores das duas companhias fica-
ram com as ações ofertadas, sem
qualquer disputa e ao preço mini-
mo fixado pelo BNDES.
Os 35% do capital da Acrinor
foram arrematados pela Copene e
pela Rhodia, por RS 10,782 mi-
lhões, que passaram a deter, cada
uma, 48% do capital votante da
ex-estatal. As ações da Coperbo fo-
ram adquiridas pela Copene e pelaPetrofiex, por RS 22,895 milhões,
aumentando a participação no ca-
pitai para 20,53% e 71,50%, res-
pectivamente.Hoje será a vez de o BNDES
vender as ações da Ciquine e da
Polialden, a partir das 14 horas, no
pregão carioca. O preço mínimo da
Ciquine foi fixado em RS$ 21,036
milhões e o da Polialden em RS
14,854 milhões. Até o dia 31, quan-
COPERBO
do serão ofertados 32,76% do capi-
tal votante da Copene, o BNDES
terá quase que conluído a privatiza-
ção do Pólo de Camaçari e do Pólo
Clorídrico de Alagoas, formado pe-Ia Salgema e pela Companhia Quí-mica do Recôncavo (leilão dia 26
próximo). Serão vendidas 11 em-
presas, num total de RS 640 mi-
lhões (valor mínimo), dos quais10% (RS 64 milhões) terão que ser
pagos em moeda corrente. É queesses recursos deverão ser destina-
dos a projetos sociais, como está
previsto na Lei 8.031, que criou o
programa de desestatização.
O diretor da Petrofiex Pedro
Paulo da Poian, informou que, com
a aquisição do controle da Coper-
bo, a sua empresa passou a deter
90% da produção nacional de bor-
racha sintética, matéria-prima utili-
zada pelas indústrias de pneus e de
calçados — outros 10% são impor-
tados. Mas, segundo ele, a opera-
ção teve o aval do Conselho Admi-
nistrativo de Defesa Econômica
(Cadê) do Ministério da Justiça.
Pedro Poian disse ainda que a Pe-
troflex está avaliando a possibilida-de de incorporar a Coperbo.
Acionista Antes Agora
Petrofiex 53,60 71,50
Petroquisa 23,05
Copene 15,38 20,53
Gov. Pernambuco 5,17 5,17
Outros 2,80 2,80
Obs.: Capital votante
Fonte: Bolsa do Rio
Acionista Antes Agora
Petroquisa 35
Rhodia 35 48
Copene 26 48
Unigel 4 4
Obs.: Capital volante
Fonte: Bo/sa do Rio
BB só paga dividendos
se o Supremo permitirBRASÍLIA — Os acionistas do
Banco do Brasil só receberão os
USS 39,8 milhões de dividendos
referentes ao exercício do primei-ro semestre deste ano depois queO Supremo Tribunal Federal
(STF) pronunciar-se sobre a lega-lidade do ato. Segundo o presi-dente do BB, Alcir Calliari, há
uma nova lei, de iniciativa do de-
putado Francisco Dornelles (Lei8.920, de 20 de julho de 1994), queproíbe as empresas estatais de dis-tribuírem lucro resultante de cor-
reção monetária.A lei está sendo questionada
por um grupo de acionistas mino-
ritários do BB junto ao Supremo.
Se for considerada inconstitucio-
nal, o banco paga os acionistas,inclusive o Tesouro Nacional, quedetém 51% das ações com direitoa voto e 29,2% das ações totais,tendo direito a USS 11,6 milhões.
O lucro do banco foi de USS
158,1 milhões no semestre, um
crescimento de 33,2% em relação
ao resultado do primeiro semestre
de 1993, onde apuraram-se USS
127,8 milhões. A rentabilidade so-
bre o patrimônio líquido também
cresceu neste semestre, atingindo
2,47%, comparado com 2,01%
do mesmo período de 1993. O
patrimônio líquido cresceu 1,9%,
somando USS 6,393 bilhões.
As receitas da intermediação
financeira, totalizando USS 17,3
bilhões, constituídas basicamente
de operações de crédito (79,7%).A inadimplência dos clientes atin-
giu USS 651,9 milhões (3,2% da
carteira total) apresentando redu-
ção em relação ao segundo semes-
tre do ano passado, quando a
participação atingiu 4,6%. Com o
resultado deste balanço, o ativo
total do Banco do Brasil atingiu
USS 65,3 bilhões.
Unibanco vende micros
da IBM e da MicrosoftSÃO PAULO — O Unibanco se'
associou à IBM e à Microsoft, asduas líderes da informática, res-
pectivamente em equipamentos eem software, para vender micro-computadores.
O Unibanco financiará osequipamentos em até 36 mesescom juros entre 3% e 3,5% ao
mês mais a variação da TR, e avenda não será restrita a corrren-
tistas. Segundo o vice-presidente
do banco, Joaquim Francisco de
Castro Neto, a idéia é vender 20
mil máquinas em quatro ou cincomeses, a contar do fim de setem-bro. O número é alto, consideran-do que a IBM vendeu no ano
passado no Brasil um total de 31mil micros. Estão sendo investi-dos USS 5 milhões entre a campa-nha publicitária e a operacionali-zação do programa.
"Teremos preço para brigar
com contrabando e com a pirata-ria de software", anuncia Castro
Neto. Ele não quis adiantar o va-
lor do pacote, composto por ummicro IBM modelo 486 SX com
placa para a transmissão de fax eo programa Office, para automa-
ção de escritório, mas garante queserá
"extremamente competiti-
vo". Vendido isoladamente, o mi-cro da IBM com essa configura-
ção custa RS 2,3 mil, e outros RS150 a RS 200 seriam gastos com a
placa fax/modem, mais RS 500com o software . Como parte do
programa estarão sendo ofereci-
dos também, como opcionais, um
kit multimídia e uma impressora
dajatodatintadalBM.
No pacote vendido pelo Uni-
banco está incluído também o
software para o Banco 30 Horas,
que permite que o usuário, via
micro, acesse sua conta checando
saldo e recebendo extrato, poden-do ainda fazer DOC e emitir co-
branca.
Poian, Reis, Elena Landau, Borges Fortes e Danilo Ferreira batem o martelo após mais duas privatizações
Ações da Usiminas vão ao exteriorA diretora de Desestatização do
BNDES, Elena Landau, informou,
ontem, que o banco está acertando
os detalhes finais para a venda de
ações da Usiminas no mercado in-
ternacional. Esses papéis, avaliados
em USS 400 milhões, ficaram enca-
lhados no leilão de privatização da
empresa, realizado em outubro de
1991. Os recursos arrecadados com
a operações serão destinados ao
Fundo Social de Emergência
(FSE).No total, o BNDES deverá des-
SECRETARIA DE ESTADO
DE MEIO AMBIENTE E PROJETOS ESPECIAISCONCESSÃO DE LICENÇA
IVAN FERREIRA GARCIA torna público que recebeu da Fundação Estadualde Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA a Licença de Instalação n.° 080/94com validade de 1095 dias para a construção de uma residência unifamiliarna Rodovia Rio Santos - BR-101, Km 102 - Gleba
"P"- Pontal, município deAngra dos Reis (E--07/200060/94).
tinar USS 900 milhões ao Fundo
até o fim do ano, com a venda de
participações minoritárias que de-
tém em várias empresas. Essas ven-
das começaram no início do mês
passado, com um leilão de ações da
Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN), que movimentou USS 210
milhões. Segundo Elena Landau,
esse mecanismo de venda de ações
deverá dar maior agilidade ao pro-
grama de desestatização da econo-
mia.
[2! O presidente da Bolívia, Gonzalo
Sánchez de Lozada, deu, ontem, em
Brasília, um ultimato ao governo bra-
sileiro para que seja fechado o projeto
do gasoduto ligando os dois países: ou
a participação dos Yaci mientos Pe-
trolíferos Bolivianos (YPB), no lado
brasileiro, passa de 4% para 39%,
ou o contrato expira, recomeçando-
se, então, a negociação. Sánchez de
Lozada terá hoje uma reunião final
com o presidente Itamar Franco.
Bolsas reagem
bem à alta de
juros nos EUAA decisão do Banco Central
americano (FED) de elevar em 0.5
ponto percentual as taxas de jurosprovocou fortes oscilações nas boi-sas de valores de todo o mundo,ontem. Os preços das ações, queabriram o dia em alta de quase 2%no Brasil e de 0,5% cm Nova lor-
que, se retraíram quando o FEDanunciou o encarecimento do custodo dinheiro. Passado o susto, asbolsas acabaram se recuperando,
pois a interpretação foi a de que oFED nào aumentará mais os juros.
"Se o FED optasse por reajustar
os juros em 0,25 ponto percentual,o nervosismo continuaria presenteno mercado. E isto seria péssimopara as bolsas de valores", disse oanalista da Corretora Sotck Eugé-nio Menescal.
A Bolsa de Nova Iorque encer-rou o dia com alta de 0,63%. NaBolsa de Londres, a valorização foide 5,1%, enquanto as Bolsas deFrankfurt e Paris subiram, respecti-vãmente, 4,3% e 5,4%.
No Rio, o IBV fechou com altade 1.9% e, em São Paulo, o índiceBovespa subiu 2%. Os volumes
permaneceram elevados. No Rio.somou RS 63,89 milhões e, em SãoPaulo, RS 334 milhões.
Dólar — Os preços do dólar nomercado comercial voltaram a cairontem, com os exportadores preva-lecendo nos neeócios. O comercialfechou a RS 0.S95 (compra) e a RS0.897 (venda), com queda de 0.55%em relação à véspera. Um operadordisse que o mercado está sensível a
boatos, e rumores de que um banco
faria uma grande venda de dólares
levou as cotações a recuarem onlem
a até RS 0,892. O dólar paralelo
encerrou a RS 0.89 (compra) e RS
0,92 (venda).
ENGENHEIROS,PARA MAIORES
INFORMATIZAÇÕESPROCUREM O
BNDES.
O BNDES acabou de aprovar uma nova linha de financiamento para engenheiros através de
convênio com o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro: aquisição de kits de informatização,
compostos de equipamentos (hardware) e programas (software).O Programa ENTER/BNDES
possibilita ainda assistência técnica e treinamentos dedicados à sua especialização,
sempre com os melhores prazos e taxas do mercado. O ENTER é um programa para pessoas
físicas e jurídicas, que surgiu de uma parceria entre BNDES, SEPIN, ASSESPRO
e AUTOMÁTICA. O convênio será assinado hoje no Clube de
Engenharia. E, através do Clube , os engenheiros poderão solicitar tudo
que for necessário para o financiamento.O ENTER/BNDES
é uma linha inédita e exclusiva do BNDES e, nunca RN OFS
é demais repetir coisa boa, os prazos e as taxas de A
financiamento são os melhores do mercado. __g__jy_ o Brasil é da nossa conta.
<>
' JORNAL DO BRASIL a 17 DE AGOSTO DE 1994 NEGÓCIOS & FINANÇAS lEMBR ATEL Talento e Tecnologia Do Brasil.
Armazenadores roubam g^ Q aument0 doS SCrvídorCSOS estoques dO gOVeiHO u Itamar assina MP que concede reajustes entre {^9% e 16,5% a partir de setembro
BRASÍLIA — Ao fiscalizar os es-toques de alimentos em regime deEGF (empréstimo do governo fede-ral), o Banco do Brasil constatou afalta de 826,6 mil toneladas. Reali-zada a pedido do Tribunal de Con-tas da União (TCU), a fiscalizaçãodescobriu que os alimentos desapa-receram devido a ação criminosa dearmazenadores.
Segundo relatório do TCU, osestoques teriam sido vendidos pelosarmazenadores, sem autorizaçãodo BB, e os recursos apropriadosindevidamente. Daí resulta que obanco acabou financiando a esto-cagem de produtos que não maisexistiam.
¦Somente a quantidade desviadade arroz, cerca de M8 mil tonela-das, abasteceria toda a populaçãobrasileira por um mês. Os aiimen-
tos em falta correspondem a 145
milhões de URVs (R$ 398,7 bi-
lhões). O desvio é equivalente a
quatro vezes a quantidade de ali-
mentos distribuída pelo Programa
de Distribuição Emergencial de
Alimentos (Prodea).
Os técnicos do TCU calculam
que os recursos equivalentes a esses
produtos dariam para financiar 683
mil pequenos produtores rurais. O
tribunal estima também que essa
falta de produtos implica em prejuí-zos diretos de 12,3 milhões de URV
(RS 33,8 bilhões) "para
a sociedade
brasileira". Desse montante, pelomenos R$ 23,1 bilhões referem-se
às despesas de armazenagem pagasdurante seis meses por produtosnão existentes.
BRASÍLIA — O presidente Ita-mar Franco assinou ontem a Me-
dida Provisória n° 583 conceden-
do aumento, a partir de Io de
setembro, para os funcionários
públicos civis do Executivo e mili-
tares dentro do projeto de isono-
mia salarial. Segundo o ministro-
chefe da Secretaria de Adminis-tração Federal (SAF), Romildo
Canhim, os 948 mil funcionárioscivis do Plano de Cargos e Carrei-ras — enquadrados na tabela IIde vencimentos básicos — terãoum aumento médio de 16,5%. Oreajuste para os 122 mil servidoresdo Executivo enquadrados na ta-bela I de vencimentos básicos serána média de 12,9%.
Canhim explicou que o au-mento para os servidores civis irá
incidir sobre o salário-base, sobrea Gratificação por Atividade Exe-cutiva (GAE) e sobre os anuênios."Mas
não irá incidir sobre as de-mais vantagens pessoais", expli-cou. Em novembro, conforme oartigo 4o da MP, será feita umareavaliação da evolução da receitalíquida do governo para concess-são de novos aumentos para civise militares. Até novembro, serão
gastos R$ 284,25 milhões com oreajuste dos civis e R$ 102,9 mi-lhões mensais com os militares.
Aproximação — Para con-cessão do aumento a título de iso-nomia, a SAF aproximou a tabelaII de vencimentos básicos — ondeestão os menores salários — databela I dos funcionários do Exe-cutivo em 20%. Isso beneficiou os
948milservidoresdo PCC.Tam-bém dentro do projeto de isono-mia, a SAF resolveu conceder45% dos 28,86%, que separam astabelas de vencimentos básicos doExecutivo das do Legislativo, Ju-diciárío, Ministério Público e Tri-bunal de Contas da União
(TCU).
Os servidores que estão hojeno topo da tabela I — como osauditores do Tesouro Nacional,
policiais federais, diplomatas,funcionários do Ipea — terão osmenores índices de reajuste.
Militares — A grande novi-
dade da MP atinge os cerca de
100 mil recrutas, que prestam ser-
viço militar obrigatório. Esses sol-
dados passarão a receber a Grati-
ficação por Atividade Militar
(GAM) o que aumentará suas re-
munerações dos atuais R$ 40 paraRS 110.
"Os soldados recrutas sâo
os maiores beneficiados, pois te-
rão um aumento de 160%", afir-
mou ontem o ministro-chefe do
Estado Maior das Forças Arma?
das (Emfa), almirante Arnaldo.
Leite Pereira.
Depois dos recrutas, os maio-
res aumentos incidirão sobre os
postos de major, tenente-coronel
e general de Exército que terãoum aumento de 17% sobre a re-muneraçâo bruta. Ou seja um ge-neral que hoje ganha RS 1.986
mensais passará a receber cerca de
R$ 2.300.
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PETROBRÁSPETHOLEO OntólUBO &A.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Distrito de Perfuração do Sudeste
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS 136.98.1368/94Ob|elo: Aquisição de Terminal de vídeo.
Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: DPSE/SECOM - Av. Elias
Agostinho, 665 - Imbetiba - Macaó/RJ, alé às 14:O0h. Preço para aquisição: RS
10,00. Recebimento das documentações e propostas: Dia 31/08/94 às 14:00h no
endereço acima.
Poderão participar desta licitação apenas as empresas cadastradas na
PETROBRÁS para o objeto da Tomada de Preço ou que lograrem cadastramento
com entrega dos documentos necessários para tal até 3 (trás) dias antes da data
O MUNICÍPIO DE GUARAPARI, através da COMIS-SÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO designada pelo De-creto n° 472/94, torna público, para conhecimento dosinteressados, que fará realizar no dia 16 de setembro de1994. às 1 5:00 horas, na SALA DE REUNIÕES da Prefei-tura Municipal de Guarapari. à Rua Rio de Janeiro. n° 100Jardim Boa Vista, Guarapari-ES, CONCORRÊNCIA PU-BLICA PARA CONSTRUÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE- HOSPITAL MUNICIPAL — NO MUNICÍPIO DE GUA-RAPARI-ES.
Maiores .informações poderão ser obtidas através dotelefone (027) 361-1596 ou no endereço acima nohorário de 08:00 horas às 17:00 horas.
Guarapari/ES. em 12 de agosto de 1994.
MARCO ANTÔNIO BESSA SOARESPresidente da CPL
fc. t*| PETROBRÁS•5J I^^P PETRÓLEO BRASrLEnO&A.
Ases*! MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Região de Produção do Sudeste
AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇO RPSE 160-1.2-0001/94
Objeto: Fornecimento global de uniformes.Edital encontra-se à disposição para consulta e/ou obtenção no Setor deContratos da Região de Produção do Sudeste (RPSE) - Av. Elias Agostinho, 665Sala 102, Bloco B, em Macaô/RJ. A aquisição da documentação será medianteapresentação de comprovante de pagamento no valor RS 11,55 (onze reais ecinqüenta e cinco centavos). Recebimento das documentações e propostas nodia 08/09/94, às 14:00 h, na RPSE, ocasião que será iniciada a abertura dosenvelopes de documentação.
AVISO DE ALTERAÇÃOTOMADA DE PREÇOS RPSE N° 160.1.039.94-1
A partir desta dala, estão disponíveis as alterações eletuadas no Edital de Tomadade Preços, relativamente ao Edital 160.1.039.94-1, publicado no Diário Oficial daUnião - Seção III, no dia 21/07/94.Nova data e local de recebimento das documentações e propostas: 02/09/94 às14:00 h na RPSE.
A/BRASIIA/uHiAODtrooo«\
) EMBRATEL6 TELEBRÁS
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES
AVISO DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA N2 DIE-029/94
1) A Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - EMBRATEL co-munica aos interessados que realizará concorrência nos termos daLei N8 8.666, de 21.06.93, complementada pela Lei 8.883, de08.06.94.
2) Objeto: Fornecimento, testes, tranporte e documentação técnicade quadros elétricos para a Estação Terminal de Salvador III - BA.3) Data de Realização: 20.09.94 às 14:00 horas, na Av. PresidenteVargas, na 1.012, sala 1.228 - Rio de Janeiro -RJ
4) Condições de Participação: Conforme Edital.5) Valor do Capital ou Patrimônio Liquido: R$ 13.000,00.6) O Edital encontra-se à disposição, mediante o pagamento de R$10,00 (dez reais), das 10:00 horas às 11:00 horas e das 14:00horas às 15:30 horas, no endereço acima, sala 1.235, Rio deJaneiro - RJ, onde está afixado para eventuais consultas.
DEPARTAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA
TRIBUNAL MARÍTIMO TABELA DE VENCIMENTO BÁSICO PROFESSORES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR20 HORAS 40 HORAS
Oficial-Superior 60% do soldo """"' "™"Olicial-Inlermediárlo.Olicial-Subalterno, 50% do soldo 4 1uo>ao '"<w
Guarda-MarlnhaeAspirante-a-Oflcial C 3 100,90 201,80
Subolicial, Subtenente e Sargento 35% do soldo 2 96,10 192,20Demais Praças Especiais e Praças de graduação 20% do soldo . Jc? 10304inferior a 3° Sargento, exceto as prestadoras do „,,'_ ,_serviço militar inicial ........
•• ¦•
Tabela VI -Adicional de Inativtdade 4 W"M "AD0
82,23 164,48
^SITUAÇÃO PERCENTUAIS 2
^ ^
Com 40 anos de serviço ou mais 90% do soldo 1 74,58 149,16
Com 35 anos de serviço 70% do soldo 4 yggg ^ 72
Com 30 anos de serviço 60% do soldo A 3 67,01 134,02
Transferidos "ex-offlcio",
para a inatividade 40% do soldo 2 63,82 127,64
remunerada, com menos de 30 anos de serviço ' * ™ ^
Tabela de vencimento básico dos servidores das Carreiras de Diplomata, Controle, Procuradoria da Fazenda Nacional, Especialistas em PolíticasAuditoria do Tesouro Nacional, Policia Federal, Policia Civil do DF e dos Públicas e Gestão Governamental, Carreira de Ciência e Tecnologia ePoliciais Civis dos Extintos Territórios Federais, Orçamento de Finanças dos servidores das SAE, FCBIA, SUSEP, CVM e IPEA.
CL P SUPERIOR INTERMEDIÁRIO AUXILIAR40 HORAS 30 HORAS 40 HORAS 30 HORAS 40 HORAS 30 HORAS
IM 397,04 297,78 203,31 152,48 137,60 103,20
A II 373,96 280,47 195,85 146,89 131,27 98,45
351,75 263,81 188,68 141,51 125,25 93,93
VI 302,05 226,54 181,77 136,33 119,51 39,63
282,67 212,00 175,13 131,35 114,04 85,53
B IV 273,11 204,83 168,73 126,55 108,84 81,63
III 263,88 197,91 162,59 121,94 103,88 77,91
II 254,97 191,22 156,67 117,50 99,16 74,37
246,37 184,78 150,96 113,22 94,66 71,00
VI 238,05 178,54 145,48 109,11 90,37 67,78
230,04 172,53 140,21 105,15 86.29 64,72
C IV 222,29 166,72 135,12 101,35 82,40 61,80
III 214,82 161,12 130,24 97,68 78,70 59,02
II 207,60 155,70 125,54 94,15 75,18 56,39
200,63 150,47 121,02 90,77 71,81 53,86
193,91 145,43 116,66 87,49 68,63 51,47
IV 187,41 140,56 112.47 84,35 65,58 49,18
D III 181,14 135.86 108,43 81,33 62,67 47,01
II 175.10 131,32 104,55 78,41 59,92 44,94
l 169.24 126,93 100,82 75,61 57,28 42,96
Tabela de vencimento básico cargos instituídos pelas Leis n° 5.645/70 servidores do IBAMA, Embratur, Incra. CFIAer, IBPC, IBAC, FCRB, FCP,
6550/78, dos servidores técnicos — administrativos das Instituições LBA, Funai, Funag. FAE, ENAP, FNS, ROQUETTE PINTO, FNDE, Sudam,• Federais de Ensino, conforme Art. 3o e seguintes da Lei n° 7.596/87 dos Sulrama, Sudene, Ceplac e Tabela de Especialistas.
H||EMBR ATEL Talento e Tecnologia Do Brasil. NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL * 17 DE AGOSTO DE 1994 J
^bssSr. ''iúHsÊÊBSm' à _-j^* ^ÍH--ÍI^_^--_--------------------H^_^_^_^_^_^___Ii MÈBÊê?
Thomas: depois da fase crítica, a reestruturação da empresa
Varig reduz frota e renegocia
a dívida de US$ 611 milhões¦ Credores preencherão 3 vagas no conselho de administração
lA Varig está montando um no-
vo; plano de vôo na administração
da'j empresa, pensando em sair do
vermelho já no próximo ano. Seu
presidente, Rubel Thomas, anun-
ciou ontem a contusão de acordos
com a MC Donnell Douglas e
com a General Eletric Motors pa-ra renegociar a dívida de USS 611
milhões que a empresa tem juntoao Eximbank, o banco de comer-
cio exterior dos EUA. Através de
acordos com nove companhias in-
ternacionais de leasing, a Varig
desativará dez aviões, passando a
ter- uma frota de 75 aeronaves. O
processo de reestruturação da em-
presa engloba ainda uma refor-
mulaçào na composição aciona-ria, que passa a ser um terço cm
ações ordinárias e dois terços em
ações preferenciais; a proporçãoatual é meio a meio.
Thomas informou que o con-
selho de administração da Varig
também será composto por pes-soas de fora da empresa. Dos no-
ve funcionários que hoje integram
o conselho, cinco serão mantidos
e outros quatro serão preenchidos
por uma indicação da GE, uma
da Douglas, uma dos bancos pri-vados brasileiros credores e outra
será definida em comum acordo."Estamos
buscando modernizar e
profissionalizar a administração
da empresa, sem desmerecer as
pessoas que venham a deixar o
conselho", disse Thomas.
A dívida com o Eximbank foi
negociada com a GE que assumiu
a compra de seis aviões no valor
de US$ 204 milhões e os repassará
para a Varig em condições melho-
res de financiamento. A Douglas,
por sua vez, pagará ao Eximbank
as prestações de quatro aviões
MD-11 nos próximos 18 meses, de-
sembolsando USS 3,98 milhões
mês. A Varig devolveu três aviões à
International Lease Finance Cor-
poration (ILFC) dos Estados Uni-
dos, três para a Orix e dois para a
Mitsui — ambas japonesas—, um
para a GPA da Irlanda. Um aviào
foi alugado para a Pluna.
O período crítico para a em-
presa segundo Thomas foi o pri-meiro semestre, e a meta da rees-
truturação é atingir receita satis-
fatória em três anos. "Trouxemos
a Varig para o tamanho que deve-ria ter", frisou Thomas. Desde
março, a Varig demitiu 2,6 mil
funcionários, baixando seus eus-
tos em USS 6 milhões ao mês. Até
1996, reduzirá seus quadros de
22,96 mil funcionários para 19
mil, o que reduzirá os custos em
USS 144 milhões ao ano.
Petrobras
lança títulos
nos EUAANA MARIA MANDIMCorrespondente
WASHINGTON — A Petrobras
fechou, ontem, com um grupo de
13 bancos liderado pelo Bank of
America, pelo Chemical Bank e
pelo Barclays Bank, o maior con-
trato de commercial papers — tí-
tulos destinado à amortização de
dívidas —já feito pelo Brasil, no
valor de USS 175 milhões. Os re-
cursos destinam-se a financiar as
compras de petróleo e derivados
pela Petrobras no exterior. O
Unibanco e o Banco Real foram
as únicas instituições financeiras
do Brasil a participar.
Contrato — O contrato foi
assinado em Nova Iorque, nos es-
critórios da firma de advocacia
Hawkins, Delafield & Wood, re-
presentante do Bank of America,
que estruturou a operação e, jun-to com o Chemical Bank, fará olançamento dos papéis no merca-
do, no dia 7 de setembro. Os títu-
los são garantidos pelo Barclays
Bank e foram integralmente ad-
quiridos, através de underwriting,
pelo bancos Beal e Bladex (lati-nos), BFCE, Crédit Lyonnais e
Société Générale (franceses), Na-
tional Bank of Kuwait, ING (ho-landes) e Banco Espírito Santo
(português), além do Unibanco e
do Chemical, Barclays e Bank of
America. O Banco Real participada cota do Société Générale.
O gerente geral da Petrobras
em Nova Iorque, Gerson Braune,
disse que a Petrobras havia feito
feito uma operação de commercial
papers há um ano, no valor de
USS 100 milhões, que vencia ago--
ra. A presente operação foi uma
renovação e ampliação do antigo
contrato em USS 75 milhões, total
do dinheiro novo que irá para a
Petrobras.
Braune disse que a garantia do
Barclays é necessária porque as
empresas brasileiras ainda não
podem participar sozinhas do
mercado de commercial papers.
DECLARAÇÃO À PRAÇABanco Sudameris Brasil S/A comunica que foram furtados os talões de
cheques N°s 20751761 a 20751800 cliente Paulo Ferreira de Araújo,
tendo sido lavrado em 13.08.94 o R.O. N° 002499/94 12" D.P. —
Copacabana, pelo que referidos cheques se eventualmente apresenta-
dos não serão pagos por falta de legitimação.Gerência Administrativa.
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8 JORNAL DO BRASIL * 17 DE AGOSTO DE 1994 NEGÓCIOS & FINANÇASEMBRATEL Talento e Tecnologia Do Brasil.
Pepsi prometenova ofensivacontra a Coca¦ Charlie Beach, o novo franqueado damarca, costuma usar marketing agressivo
GILBERTO SCOF1ELD JÚNIOR
O movimento de executivos noterceiro andar do prédio de linhasarrojadas do grupo Caemi, na Praiade Botafogo, Zona Zui do Rio —
onde fica a sede da Pepsico no Bra-sil —, tem sido intenso nas últimassemanas. E o motivo, que vemacompanhado de alguns milhões dedólares, tem nome e sobrenome.Espera-se para setembro o começoda investida de Charlie Beach e suaBuenos Aires Embotelladora (Bae-sa) — o novo franqueado da Pepsino Brasil, substituindo aos poucosa Brahma do grupo Garantia— nomercado de refrigerantes, que esteano deverá fechar em mais de 6bilhões de litros consumidos.
Está enganado quem pensa setratar de mais uma tentativa frus-trada da Pepsi de abocanhar nacosde sua arqui-rival Coca-cola. A jul-gar pelo que Beach fez na Argenti-na — onde guindou a Pepsi deinexpressiva participação para umafatia de quase 40% do mercado —,
a briga promete ser boa.Até então, Beach tem se manti-
do em silêncio, coisa não muitocomum para seu perfil falante deexecutivo da Flórida.
"Isto é para
criar expectativas", diz um publici-tário que atende à conta de um dos
principais refrigerantes do país. Na
própria Pepsi, já se sabia que aBaesa estava apenas esperando aCopa do Mundo passar para colo-car seu bloco na rua.
A concorrência exime-se demaiores análises.
"É certo que
Charlie Beach é um sujeito de perfilmercadológico agressivo, mas nósnão estamos muito preocupadoscom isso por agora", diz o diretorde marketing da Coca-cola, MauroMultedo. Pode ser um blefe, mas aentrada de Beach no mercado bra-sileiro, que está sendo conhecidadentro da Pepsi como o programade reposicionamento, promete serdura. Na Argentina, ele promoveuum marketing bastante agressivo,conhecido no jargão de mercadocomo compra de share. Em outras
palavras, gasta-se o que for precisopara ganhar fatias de mercado deuma região para outra através de
promoções localizadas e megascampanhas publicitárias.
A tarefa não deve ser fácil. Afi-nal, a Coca pretende fechar o anovendendo 3,4 bilhões de litros dos 6bilhões de litros totais de refrige-rante do mercado. Hoje, a marcaCoca-cola detém 40,5% disso, se-
guida pelo guaraná da Brahma,
com 10,5%. A Pepsi-cola está em
quarto lugar, com 5%, atrás da
Fanta laranja, com 7%.
Mas as armas de Beach nem fo-
ram sacadas. A não ser o anúnciode um programa de investimento de
USS 90 milhões, incluindo a cons-
trução de uma fábrica no Rio, e a
substituição, aos poucos, da Brah-ma como maior franqueado.
GARANTA UM LUGAR BEM NA FRENTE
EVENTOSPARALELOS
Quem quer conquistar o melhor lugar no mercado não
pode ficar parado esperando as coisas acontecerem.
Venha se informar e se atualizar participando dos
Eventos Paralelos da Rio Negócios 9. Você não vai
deixar a concorrência chegar na frente, vai ?
DE 23 A 26 DE AGOSTO NO RIOCENTRO
CALENDÁRIO EVENTOS PARALELOS RIO NEGÓCIOS 9
Debates:
CANDIDATOS A GOVERNADOR
COM TRANSMISSÃO AO VIVO PELA TV MANCHETC
DIA 26/08 • OE 15:30H ÀS 17M
PROGRAMAS ECONÔMICOS DOS CANDIDATOS À
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
COM TRANSMISSÃO AO VIVO PELA RÁDIO CBN* DIA 25/08 ÀS 15H
Fórum Nacional da Micro e Pequena Empresa _**Desenvolvimento fccooonuoo Aft^kMunicipal e as Micro, Pequenas 17 h 23/08/94 PWJe Média» Empresas \£s
Menezes (E)e Multedo: com a esperada estabilização da economia, a Coca espera retomar os 2,5% de vendas roubados pelas pequenas marcas
PELAS BORDAS
Participação das principais empresas no mercado derefrigerantes (abril/maio)
Coca já perde mercado
|^ 1993
l||gfer\ Coca-cola - 57,0 :JMÜfu
Antártica- 15,7
k j\ Outros -13,1
»s \J \ Brahma - 7,4
>^/*J Pepsi - 6,8
ri 994
¦ ^Zr*
A BRIGA NO MUNDO
Coca-cola - 54,0Antártica- 15,7
Outros -15,6
Brahma - 7,4
Pepsi - 6,8
'f"--XV!S?ft. v.vS
(Participação no mercadode refrigerantes)
Coca-Cola j País j Pepsi
41% EUA i 32%
62% : Argentina j 36%
55% j México j 25%
13% i Venezuela! 41%
62% Chile ! 18%
. " ' I
É certo que a Coca-Cola estáde olho nos movimentos da Pepsino mercado. Nào fosse assim, nãoexistiria dentro da sua agência, aMcCann-Erickson, um programade marketing em stand by —
igualmente agressivo, diga-se de
passagem — pronto para ser acio-nado a qualquer jogada da rival.Mas, ironicamente, no momentoa preocupação da Coca-Cola éoutra.
"Estamos nos reestrutu-
rando para trazer de volta a fatiade 2,5% que as marcas mais bara-tas de refrigerantes nos tiraramnos últimos meses", diz MauroMultedo, diretor de marketing daCoca-Cola.
"O empobrecimento da popu-
lação forçou um consumo menosexigente", afirma Carlos Cabralde Menezes, diretor de RelaçõesExternas da empresa. Uma briga
por 2,5% do mercado pode pare-cer coisa de avarento, mas não é,em se tratando do mercado derefrigerantes, onde cada l % equi-vale a 60 milhões de litros de bebi-da. E este montante foi justamen-te para as chamadas tubaínas,apelido dado pela indústria àsmarcas populares.
Mas a reação da Coca-Cola foirápida. Uma intensa campanha
para reforçar a imagem do produ-to foi detonada ano passado, naesteira da nova campanha mun-dial da Coca — Sempre Coca-Co-Ia — e reforçada este ano comUSS 20 milhões em publicidade,
dos quais USS 14 milhões na Co-
pa do Mundo. Na área das pro-moções, foram traçadas estraté-
gias fábrica a fábrica. "Nós
soli-dificamos a imagem Coca-Colano mercado nacional", contaMultedo, um carioca de 39 anos,
que está há nove anos na empresae desde abril deste ano é o ho-mem-forte no marketing da Coca-Cola.
Novas marcas — A ação daempresa incluiu ainda o lança-mento de novas marcas, como oCherry Coke, que há seis meses évendido em Porto Alegre e hoje édono de 1% do mercado. "Esta-
mos observando os desdobramen-tos do real para ver se lançamos o
produto nacionalmente", dizMultedo. Em maio, a Fanta la-ranja foi redirecionada do públicoinfantil para o público jovem. Hátrês meses, foi a vez da Coca pôrno mercado a água tônica e o clubsoda Kinley. As novidades não
param por aí. "Estamos
estudan-do a possibilidade de lançarmosaqui a bebida energética Powera-de e algo no segmento de sucos erefrescos."
O trunfo da Coca-Cola pararecuperar seus 2,5% de mercado éo real e a recomposição do poderaquisitivo de parte da população."O
segundo semestre deve crescer15% com relação ao primeiro",diz Cabral. O que significa que,no ano, a empresa pode chegar a2,2 bilhões de litros vendidos.
Matias Machline sepultado em SPSÃO PAULO — Foi enterrado
ontem à tarde, em São Paulo, oempresário Matias Machline, fun-dador e principal executivo doGrupo Sharp. Machline e a mu-lher, Marina Araújo, morreramna noite de sexta-feira em um aci-dente de helicóptero nos EstadosUnidos. A pedido da família, ocorpo de Marina foi levado paraBauru (no interior do Estado),sua cidade natal.
O ex-ministro Amauri Stabile,
que conduz os negócios da empre-sa nos EUA, afirmou que o go-verno americano ainda não deu
prazo para concluir as investiga-
ções sobre o acidente. Ele admitiua possibilidade de contratar umescritório de advogacia paraacompanhar o caso.
"Vamos fa-
zer todos os esforços para tentardescobrir as causas do acidente,
porque isso não poderia ter acon-tecido." No caso de comprovaçãode falha técnica ou humana, aempresa responsável pelo trans-
porte do empresário — a Natio-nal Helicopter — será obrigada a
pagar indenização. Cerca de 600
pessoas acompanharam o enterro,
entre políticos,empresários efuncionários daSharp. Entre os
presentes esta-vam, por exem-
pio, o ex-presi-dente José Sar-ney, amigo deMachline, o pre-feito de São Pau-Io, Paulo Maluf,e os empresáriosMario Amato
(presidente daCNI), Olacyr deMoraes (GrupoItamaraty) e JoséErmírio de Mo-raes (Votoran-tim).
"Perdemos
um amigo e um
parceiro fiel", José Maurício (E) e Carlos Machline levam o ataúde do pai, Matias, à sepultura
afirmou Dan
Stanzione, chairman da AT&T,uma das maiores empresas mun-diais em telecomunicações. Tam-bém estavam presentes S.Hiroo-
ka, chairman da Sharp americana,e Alcides Tápias, vice-presidente
do Bradesco.
Durante todo o dia, o corpo doempresário foi velado pelos qua-tro filhos do primeiro casamento
(José Maurício, Carlos Alberto,Sérgio e Paulo) e pela ex-mulher,
Carmem. José Maurício, que as-sumirá o lugar do pai na presidèn-cia do Conselho de Administra-
ção, voltou a dizer que a Sharpmantém inalterados seus planosde reestruturação.
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Rio de Janeiro — Quarta-feira. 17 de agosto da 1994
O Paralamas doSucesso está lançandodisco (Página 2)
Os espectadores de'Ham-let'
se transformamem atores (Pág. 6)
JORNAL DO BRASIL
B
¦ •!-.->>; ^¦raH9HHIHIIiM& ;tiw mm WÊbí :WÊ &BÈ'ti^JW-^W- dm*mm ^^HPkH^hI
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Li** -SfcfcJI Üte JÉÉ .._,;_•
Não pode ser vendido separadamente
Abre hoje em SãoPaulo a Bienal do Livro
(Página 7)
Diana Ross vem aoBrasil para inaugurarcasa de shows (Pág. 8)
Cor t azar
(no canto,à esq.) em
Sego via, naEspanha.
um anoantes de
sua morte;ao lado, o
auto-retratoda época O
jogo daamarelinha,do final dadécada de
50, "um
romance
quecomecei
'pelo me/o"
Chegam ao Brasil gravações em que o escritor se considera um homem de poucas idéias e compara literatura ao boxea edmundo barreiros um verdadeiro gênio criador'-. A |,]:|:IIJ J||;||l J.M.Lf.f il:l 1UI ¦HHHH_IB5&_$ ¦ Os primeiros escritos livro de Manuel'
AS
comemorações pelo80° aniversário e 10 anosde morte do escritor ar-
gentino Júlio Cortázar, iniciadasna França no início deste ano,finalmente chegam ao Brasil, noevento Mostra Atlantic JúlioCortázar, que reúne vídeos —
com entrevistas, filmes baseadosem sua obra e documentáriossobre paixões literárias e musi-cais do autor —, exposições defotos e caricaturas, mesas redon-das, palestras, shows de jazz etango e o lançamento de As ar-mas secretas (livro de contos es-crito em 1959 e inédito no Bra-sil). Tudo isso acontecerá naCasa França-Brasil a partir des-ta sexta-feira, sempre com entra-da franca.
Entre os pontos mais interes-santes desta programação estãoos dois vídeos que mmmmmmmmmmcompilam entrevis-tas do escritor, e on-de ele discorre sobretemas tão diversos
quanto o jazz, suaobra, a política e oboxe.
"Na literatura
há ataque, defesa e
Tinta, como no boxe.O escritor tem quelutar contra o idio- _______ma para que ele nãoimponha suas fórmulas, as fra-ses feitas que caracterizam o malescritor", declara ele em certomomento da gravação.
"Sou um
coquetel produzido pela imigra-
ção". define Júlio Cortázar. es-critor nascido em Bruxelas queadotou a Argentina e mais tardeParis, onde morreu em 12 defevereiro de 1984.
Além dos vídeos Algunos en-atentos con Cortázar, produçãoargentina deste ano. e Espejo deescritores, produzido na Espa-nha, o pensamento do mestre daliteratura poderá ser mais co-nhecido através de outro vídeo
produzido na França este ano. ede entrevistas gravadas em rá-dios argentinas, onde Cortázar
parece mais solto e fala bem so-bre suas maiores paixões, comoo jazz de Charlie Parker que oinspirou no conto O perseguidor,incluído em As armas secretas."Tenho
um carinho muito gran-
"Ando pelas ruas
de Paris olhando
ao redor. Ao
voltar para casa,
trago um quadroformado porsons, cores e
odores."
um verdadeiro gênio criador". Aseguir, trechos das entrevistas.
Coincidências"Em
meu caso, nessa época em
que chegei em Paris, em 1952,havia o desejo de entrar numacidade que parecia mágica. Sem-
pre tive muita sensibilidade emrelação às coincidências, mas demaneira diferente. Em O jogo daamarelinha (um de seus livros), os
personagens se encontram deuma maneira que não coincideem nada. A noção de acaso é odenominador comum da partedo livro que se passa em Paris."
O nascimento"
Meu nascimento se produziuem Bruxelas, no momento em
que o Kaiser e suas tropas inva-diram e tomaram a Bélgica. Mi-nha mãe me disse que meu nasci-mento foi muito bélico, mas oresultado foi um dos homensmais pacifistas do planeta."
'O jogo da amarelinha'
_____ "Comecei
a escreveresse livro pelo meio.Depois os primeiroscapítulos e os últimos,numa ordem aleató-ria. Pensei: se esse émeu método de escre-ver, porque não edi-tar o livro assim?"
¦ Desatenção"Quase
tudo o que es-crevi nasceu do meuestado de desatenção.
Por outro lado, não me parececerto que possa ser qualificado debanal o resultado dessa desaten-ção. Essa noção me incomoda.Minha desatenção pode ser maisimportante do que a realidade."
Origens"Sou
um coquetel produzido pe-Ia imigração. Cortázar é um so-brenome basco pelo lado pater-no. Meu bisavô basco migrou
para a Argentina e se dedicou àagricultura e à pecuária, Nuncame interessou a genealogia. Mi-nha mãe era argentina, filha dedescendentes de franceses e ale-mães. A combinação de cromos-somos é complexa."
As ruas de Paris"Ando
pelas ruas de Paris sem-
pre olhando ao redor. Quandovolto para casa, trago comigouma espécie de quadro debaixodo braço, formado por som. co-res e odores. A cidade é mais do
que casas habitadas, é um códi-
OBRAS PUBLICADAS NO BRASIL
O jogo da amarelinha:Ed. Civilização Brasileira
Os prêmios: •••¦•.••Ed. Civilização Brasileira
Todos os fogos o fogo:Ed. Civilização Brasileira
Histórias de cronópios e famas:Ed. Civilização Brasileira
62 modelos para armar:Ed. Civilização Brasileira
Prosa do observatório:
Ed. Perspectiva
Óctaedro:Ed. Civilização Brasileira
Bestiário:
Ed. Expressão e Cultura
Alguém que anda por aí:Ed. Nova Fronteira
Orientação dos gatos:Ed. Nova _FronteiraÚmtal Lucas:
Ed. Nova Fronteira _ _ _O livro de Manuel:Ed. Nova Fronteira
Fora de hora:Ed. Nova Fronteira
Nicarágua tão violentamentedoce:
Ed. Brasiliense _Os autonautas da cosmopista:Ed. Brasiliense
As armas secretas:
José Olympio Editora
de por ele. que foi. em seu estilo, go à espera de que o decifrem."
O melhorda mostra
Mostra de fotos e caricatu-rasCaricaturas de Liberati, Cás-sio Loredano, Augusto Ro-drigues, entre outros, e pai-néis fotográficos mostrando avida e as paixões do escritor.
ShowsJazz — Carlos Malta (so-prós), Osmar milito (piano),Nico Assunção (baixo) e Pas-choal Meirelles (bateria) in-terpretam standards. 19/08,18h30Tango — Cia. de dança JaimeAroxa.2/09, 18hBamloneón — Com UbirajaraSilva - 28/08, 3/09, 10/09 ell/09,àsl7h
Mesa-redonda — ComEric Nepomuceno (escritor etradutor de As armas secre-tas), José Carlos Avellas (cri-tico de cinema), Bella Josef
(escritora) e Geraldo Sarno
(cineasta). 23/08, 18h30
Encontro com Claude na-mer — P°alestra com o jorna-lista franco-uruguaio organi-zador de evento sobre Corta-zar em paris e realizador devídeo sobre o escritor, queserá exibido junto da pales-tra. 25/08, 18h
¦ Vídeo
Algunos encueniros con Cor-làzar — 26/08, 30/08, 9/09
(12h30)e 10/09 (16h) - Entre-vistas — espanhol sem legen-das—P&B
Espejo de escritores — 20/08,
27/08, 11/09 (16h) e 8/09
(12h30) - Entrevistas — espa-
nho! sem legendas
Blmv-up — de M. Antonioni.
20/08 (18h) e 3/09 (18h30) -
legendado
Bird—àeC. Eastwood. 21/08 (16h)-legendado
Um tiro na noite — de B. dePalma. 26/08 (13h30) e 28/08
(18h30)-legendado
La cifra impar — de M. An-
tin. 30/08 (18h30) - espanholsem legendas
Circe— de M. Antin. 31/08
(18h30) — espanhol sem le-
gendas
Intimidad de los parques — deM. Antin. 31/08 (12h30) - es-
panhol sem legendas
Jazz — Clipes de grandes no-mes do jazz. 4/09 (16h)e 9/09(18h30)
Duke Ellington — Documen-tário. 23/08 e 1 °/09
(12h30) —inglês sem legendas — P&BEl dia en que me quieras —
Com Carlos Gardel. 27/08
(18h) e 6/09 (12h30)- P&B
I, Os primeiros escritos"É
verdade que aos 9 anos es-crevi um romance. Não sei o
que aconteceu com ele. Era ai-
go lacrimoso, todos morriamno final. Sou muito sentimen-tal, daquele tipo que chora nocinema c depois procura es-conder o rosto. Havia um sen-timento parecido com o dospoemas que escrevia para as
garotas do colégio por quemestava apaixonado. Era umamor que só podia acabar coma morte."
O exílio"O
golpe de Videla iniciou aescalada da violência e da tor-tura na Argentina. Eu que vi-via como um imigrado volun-tário, tornei-me um exilado co-mo tantos outros milhares."
inteligência"Tenho
poucas idéias, não sei
pensar. Vejo as coisas e atravésde um processo pessoal tentoconceituá-las, com grande per-da. Me impressio- ¦'¦nam as pessoas quetêm inteligência pu-ra, que criam sem-
pre novas idéias esilogismos. Eu nãosei defender umponto de vista."
Boxe c literatura"Na
literatura háataque, defesa eTinta, como no bo-xe. É o esquema dotriunfo, o desejo deconseguir frente a linguagem o
que o boxeador tenta com seuadversário. Escrever é uma lu-ta contínua com a palavra. Umcombate que tem algo de alian-
ça secreta. No pugilismo, oslutadores estão longe de seodiarem, respeitam-se muitofora do momento da luta. Damesma forma com que o escri-tor enfrenta a palavra, os doiscaminham juntos. O escritortem que lutar contra o idioma
para que ele não imponha suasfórmulas, as frases feitas quecaracterizam o mal escritor."
A criação do conto"Contos
podem ser iniciadosaté num avião e terminadosnum quarto de hotel. Isso nãoacontece com o romance, que,para mim, leva um ano, umano e meio para ficar pronto.O conto só depende de ter aidéia."
Política e literatura em 'O
"O golpe de
Videla iniciou aescalada de
violência e torturana Argentina, e eu
me tornei um
exilado comotantos outros."
livro de Manuel'"Comecei
a escrever O livro deManuele, paralelamente a meutrabalho de invenção, recebimuita informação política quenão quis introduzir nos diálo-
gos, de forma direta. Por isso,o que vivia como autor, o per-sonagem vivia no livro, lendonotícias de jornais. Assim, nãose podia acusar o autor pelainformação, mas quem escre-veu a notícia."
Participação política"Minha participação na histó-
ria sempre foi teórica. Na Sc-
gunda Guerra, defendi os alia-dos, na Revolução Espanhola,os republicanos, mas era tunadefesa de café. Conversavacom amigos nos cafés sem par-ticipação direta. Não sabia quepodia fazer algo mais. Estavasempre do lado dessas pessoasde maneira teórica. O trabalho
político entrou na minha vidalentamente, e só após a Revo-
mmmmmmmm luçào Cubana."
i O ato de escre-ver"Sempre
tive a im-
pressão de que co-meçar o ato de es-crever significavauma contenda, nãocom o personagem,mas comigo mes-mo"B O Tribunal Rus-
sell"No Tribunal, mui-
tas pesoas descreviam como fo-ram torturadas ou como virama tortura ser inflingida a compa-nheiros. Escutei muitos chilenos,
HerbertVianna: uma sacudida na anestesia nacionafcom o novoèisco
mil cópias vendidas, quase nada em rela-
ção aos 700 mil de Selvagem? (1986). "A
música é meio dançante e emplacou lá
fora. Aqui, entrou num contexto experi-
mental e não toca. O Gringo Gardia diri-
giu o clipe da faixa, que ficou em terceiro
lugar entre os vídeos da MTV na América
Latina. Para nós, é um marco", festeja
Barone, que atribui a vendagem reduzida à
falta de divulgação do trabalho no país.
A viagem latino-americana começou em
1991, quando a banda lançou sua primeiracoletânea de sucessos, ainda em português.Mas a grande chance surgiu depois do
Rock in Rio, quando os argentinos volta-
ram para casa carregados de discos dos
Paralamas. No intervalo do show no Bra-
sil, o grupo vai a Santiago (15 de setembro)
e Buenos Aires (17). O disco vem carrega-
do de um teor social: "Queremos ajudar a
sacudir o estado de anestesia em que a
gente vive, mas é uma questão circunstan-
ciai dentro do nosso processo criativo
anárquico", observa Vianna, que foge de
rótulos como o diabo da cruz. "Não
somos
uma banda só de rock, de reggae ou de
MPB, e não temos expectativa nenhuma",
conclui.
Antonioni fazelogios ao Rio
ORio
de Janeiro acaba de arrebatarmais um turista ilustre. O diretor ita-liano Michelângelo Antonioni, que
veio ao Brasil como convidado especialdo Festival de Cinema de Gramado, pas-sou o dia de ontem visitando os cartões-
postais cariocas. Vestindo suéter azul cia-ro e calças brancas, o autor de Blow up —
Depois daquele beijo aproveitou a manhãe o início da tarde para fazer o circuitoCorcovado-Alto da Boa Vista e ficouencantado com a luz e a natureza emtorno da cidade. A caminho do restau-rante Lokau, na Barra da Tijuca, ondealmoçou peixe à brasileira e vinho branconacional (que considerou "passável"),
ocineasta de 82 anos se deteve em outrodetalhe impressionante da paisagem: acor do mar.
"Dava uma bela locação",
comentou Antonioni, que assinou o livrode honra do restaurante com um desenhoabstrato.
O cineasta octogenário chegou ao Riono início da noite de segunda-feira, pro-veniente de Porto Alegre, acompanhado
da esposa, Enrica Fico, do cunhado, Gio-
vanni Fico, e do secretário particular,Andréa Boni. A chegada do autor de
Passageiro: profissão repórter estava pre-vista para o início daquela tarde. Mas
uma pane no avião obrigou o diretor a
permacer no aeroporto da capital gaúcha
por mais seis horas. "Vamos
precisar de
batedores para entrar na cidade?", per-
guntou o mestre italiano, lembrando que"em
Calcutá foi preciso". Ele foi recebido
por Paulo Sérgio de Almeida, diretor da'
RioFilme. j
Avisado de que não precisaria cumprir"
qualquer compromisso oficial, Antonioni
ficou animado com a perspectiva de tem-
po e programas livres — a passagem porGramado foi marcada pelo assédio dá
imprensa, do público e de políticos. O
diretor manifestou interesse em conhecer"o
Rio by night" e perguntou se a cidade
era tão violenta quanto se fala lá fora."Temos os mesmos problemas de uma
capital como Roma", alguém argumen-í
tou. "Vamos andando, vamos andando"*
retrucava, impaciente.
Ainda na noite de segunda-feira, An-
tonioni e sua pequena comitiva fizeram
um passeio por toda a orla marítima da
cidade. O diretor socilitou que o carro em
que viajava andasse devagar para que
pudesse "apreciar melhor a vista". Na
altura da Rocinha, o cineasta quis saber o
que era "aquilo
tudo iluminado". Infor-
mado de que se tratava da maior favela
do mundo, indagou se havia outras como
aquela.
A curiosidade de Antonioni pela ar-
quitetura e geografia cariocas continua-ram nas explorações de ontem.
"Por que
se construiu tantos arranha-céus no Rio,
se há tanto espaço por aqui", perguntou,apontando para os prédios e condomí-nios da Barra da Tijuca.
"Lá na Itália,
temos menos espaço e as construções não,são tão verticais e amontoadas, assim",-comparou o cineasta, que registrou o car-
naval de Veneza num dos episódios de
seu curta-metragem Noto, Mandroli, Vul-
cano, Stromboli, Carnevale, exibido na
noite de encerramento do Festival de
Gramado, no último domingo.
I HORÓSCOPOMaxKlim
ÁRIES • 21/3 a 20/4'Motivado de forma oti-mista e disposto a es-
íforços ainda maiores .___ .'na busca de sua realização material, você en-¦contrará bons resultados em sua rotina. São bemífavoráveis as previsões para sua vivência ateti-Va. Afeto e dedicação.
TOURO» 21/4a20/5
O seu relacionamento
com pessoas estranhas
será o ponto alto das
influências astrológicas para este momento de
sua vida, em termos materiais. Regência forte de
Vênus que lhe dá um quadro de notável positlvi-dade no amor.
GÊMEOS!Na véspera c
celente pto de ordem
você recebe influências favoráveis para a con-
cretização de planos e projetos. Vivência em
família bem posicionada. Procure mostrar-se
mais afável e terno no trato amoroso.
era de um ex- r^/T) /VO
posiclonamen- Il J J * jfrdem pessoal, l/ft/^V^U^*^
CÂNCER* 21/6 a 21/7
Hoje, você encontrará
campo positivo para a
prática do comércio e
a compra e venda com finalidade de lucro.
Apoio de pessoas próximas. Satisfação inte-
rior no trato doméstico. Surpresas agradáveis
no amor.
T3UEÀO • 22/7 a 22/8
feia em que as Influên-
!cias mais fortes para v^. A ._-¦você, nativo, se fazem vofrr ¦ ¦'QJ
jno sentido de valorização para o trabalho. Movi-
jmentação intensa. Novidades que o motivarão deíforma muito sensível no final do dia. Quadro
iequlllbrado no amor.
:F___n V^r.
VIRGEM» 23/8a22/9
Alguns bons aconteci-
mentos ligados a sua
rotina de trabalho po- derão ser esperados. Posicionamento de certo
egocentrismo no relacionamento em família.
Procure mudar planos e projetos. Firmam-se
condições para novo romance.
LIBRA* 23/9a22/10
O posicionamento as-
trológico de hoje é neu-
tro. Diante disto busque
agir de forma mais dinâmica e pronta na defesade seus interesses. Tarde e noite de favoreci-mento no amor. Irregularidade para o trato com
pessoas próximas.
ESCORPIÃO • 23/10 a 2
Procurando agir de for-
ma mais constante e
dedicada em relação
sua rotina, você poderá superar as negativas
influências que podem dar-lhe momentos insta-
veis com colegas e associados. Realização em
reencontro slgnficativo.
SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12
Hoje afloram caracte-
rlsticas instáveis,
mercê de influência
negativa de Júpiter. Busca e interesse por
futilidade. Procure afastar tal condicionamen-
Jó e mostre-se prático e objetivo em suas
üçfecisões.
CAPRICÓRNIO* 22/12a20/1
A Lua lhe dá um dia
positivo para o tratocom a natureza, ali-
asmentos e produtos da agricultura. Seja maisInteressado em sua rotina. Manifestações deadmiração diante de algumas atitudes suas.Mostre-se amigo no trato Intimo.
AQUÁRIO • 21/1 a 19/2Influências que o farão
mudar conceitos e va-lores diante de peque-nas coisas do cotidiano. Você deve agir commaiores confiança e esperança em um bom futu-
ro. Seu dia será bastante favorável. Harmonia
em seus sentimentos.
PEIXES • 20/2 a 20/3A regência regular pa-ra seu trabalho sugerea adoção de um com-
portamento precavido e cuidadoso no trato com
pessoas com as quais você não tem muita intimi-dade. Cresce o seu contato junto a amigos e
parentes, mais próximos.
I QUADRINHOSPATÃO DE MEIA-IDADE MIGUEL PAIVA AS COBRAS VERÍSSIMO
2\ fl___h'^^l &btféz fié$ÊT**ihi NÍQUEL NÁUSEA FERNANDO GONZALES
O MENINO MALUQUINHO ZiRALDO I W
\\ \T71\l II *>& $?»e 1 EÜ] I IwJmmmms^SF^
li" 'Mi PEANUTS
CHARLES M. SCHULZO MAGO DE DD PARKER E HART ir r, .rcP—üi—7 vn 11 11 m—^^^~.-~ tu cato podemos saber se nosso vou kví a re- a enfermeira est/Ttenr?"' '•'
I / í VERPADE OUE \ v Mil/ ~" IR**> -"* MELHOR * NINGUÉM CERPA"O...TALVE_ PROBLEMAS COM O NAMORA-
Sp. . fl ( OS ESTÍfeUUJS BEAI5 /A M tf «*»A! NOS PB COlM ALGUMA ? PESCUBRA l» E O MÉbK» «M IHO
IjM.fl V VSO PÉMITIB 'EM
( NÍO. \ M \ Jl ^UUU^o-Ú^rf /j *_ ^
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"a~~ * AL6UMA COISA... CAR SEUS TAC05 PE GOLFE.'
^^ -- -.ligKs-...:^-. ?*- ~""*~ 11 P^B> I I '- - U-•^-- .,^m.L^\.~ s- i' M.y\^> ——
FRANK EERNEST THAVES BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKE
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i Ao COISAS ESTXO MELHORA |»MS I P^Í^P A VZ Ifj^^^jl *y>%
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CRUZADASCjjjo» da Silva
n p p ra rs ri r? fi» ns iio i
_
55 m —
HORIZONTAIS — 1 — andar em companhia; 11erva da família das compostas ruderal, co-
mum em terrenos baldios nas cidades, e queserve de pasto às cabras, sendo baixa e com
algumas folhas basais, ásperas e grossas; 12 —.
tumores hemorroldals; 13 — firmeza ou pontualirdade na execução de uma promessa ou com-
promisso; 14 — décimo primeiro dia do Tzolkin
(ano santo dos maias, composto de 260 dias); 15instrumento musical de percussão constituído,
de uma pele esticada na boca de um pilão de
madeira; 16 — vento que em regiões do Nordes-
te (especialmente no Ceará) sopra de nordeste
para sudoeste; 17 — símbolo da prata; 18 — a
individualidade metafísica da pessoa; 19 — gi-
gante mencionado no culto pelos rabinos israeli-
tas; 20 — diz-se de uma espécie de azeitona; 22gênero de aves trepadoras; 23 — influa ou
faça pressão; 24 — tela de cinema; 26 — plantada família das Comelináceas; 27 — quadragési-mo quinto caracter da escritura sânscrlta (deva-nágari); 28 — efeminados, mulherengos; 31 —j
ostertorada em agonia.
VERTICAIS — 1 — apoquentadas, importunadas; 2corte no vestuário para adaptação das mangas;
escavação na coroa dos dentes dos cavalos; 3 —
espécie de peneira; 4 — aquele que crê facilmenteem milagre; 5 — estupor, paralisia; 8 — que tem as
qualidades, o estilo de Rafael, pintor italiano do
Renascimento; 7 — coroa de areia feita pelo mar;
caminho arenoso entre banhados e alagadlços; 8 —
enquanto, acerca; 9 — cetona liquida inflamâvel,volátil e fragrante, que ocorre no ácido pirollgneo e
que é obtida pela desidrogenação de álcool de
isopropllo ou pela fermentação bacterlal, e usado
principalmente como solvente, por exemplo, paraacetato de celulose ou nitrato de celulose, e na
síntese orgânica; 10 — sujeita a ferrugem; quetem cor de ferrugem; 17 — aguçar; 21 — origem
filosófica; vocábulo de origem imediata de outro;
22 — terra lavrada com o arado; preparação da
terra para o plantio; 25 — deus maia da chuva e
do trovão; deus do grande nariz; 29 — estar
caminhando, andando para; 30 — força que se
supõe difundir-se por toda a natureza, produzindoos fenômenos do magnetismo, hlpnotismo, mesme-
rismo, etc. Colaboração d» PAR DE PARES —
CEC/DESENFADOS — Jacarepaguá.
PAR DE PARES —IV"Como o confrade sabe, foi através da CRU-
ZADAS/JORNAL DO BRASIL qua tomai conheci-
mento da existência, entre outros, do CEC, do
Cantinho dos Oaramufos, das Páginas do Qorgo-
nhe, do Tira-Telmas, dos Passatempos Bíblicos,
etc. Com eles também tenho procurado colabo-
rar e deles venho recebendo a melhor das aco-
Ihldas. Os confrades DANEVE, YP, QORGONHÇ,
CELLY, etc, aliam à sua Indiscutível Inteligência,
uma extrema gentileza. O campo do cruzadlsmo
e do charadismo é fértil para o desenvolvimento
da fraternidade, realmente" (continua).
CHARADAS AFERÉTICAS (supressão da slla-ba Inicial)
1. O PEQUENO ZAGAL apreciava muito FRANGO
ASSADO. 4-3
JOROE M.L. TEIXEIRA — Lagoa
2. HOMEM ESTÚPIDO geralmente não é um INDI-
VlDUO CAPAZ. 3-2
QOROONHE — TIRA-TEIMAS — Vargem Grande3. Para os pessimistas que não crêem em Deus é
divulgada sábado dá uma dife-rença de onze pontos a favor deFernando Henrique.
Os números: 38% para o
candidato tucano e 27% paraLula.
Sem respostaAgora que o ninho dos tuca-'
nos está em festa, tem muitocacique do PSDB se roendocom a pergunta:
— Se o Plano Real tinha
essa força toda, por que tivemos
que fazer aliança com o PFL?
BrinquedinhoEmerson
Fittipaldi en-comendou àIndústria Na-vai do Cearáum iate de 80
pés com cin-co suítes, 2motores com1.100 cava-los, ar-condi-cionado, hidromassagem, pilotoautomático, navegador com sa-télite e ploter de carta náutica; obarco só falta falar.
A encomenda custou USS1.600.000 e será entregue emdezembro.
Aos tourosDurante muito tempo o
futebol da Espanha fechou as
portas aos jogadores sul-a-mericanos, sobretudo aosbrasileiros.
Motivo: insubordinação.
Agora, com o novo ato derebeldia dos nossos craques,uma sonora vaia espera porRomário e Bebeto, quandoos jogadores enfim resolve-rem voltar e pisar no grama-do espanhol pela primeiravez.
Ao que parece, a solidarie-dade dos artilheiros com ascriancinhas brasileiras nãosensibilizou os espanhóis.
Não podeAlegando sigilo, Humber-
to Lucena, presidente doCongresso, está impedindo oacesso ao relatório final dassubcomissões da CPI do Or-
çamento, onde consta a evo-lução patrimonial dos parla-mentares acusados durante ainvestigação.
O PDT consulta juristassobre a possibilidade de umaação junto ao Supremo, elembra que Lucena é um dos53 nomes citados na devassado ano passado.
CALÇADAO
D A partir do dia 25,o Rio Design Centervai se vestir de moda eestará lançando emsuas vitrines, até entãoexclusivas de decora-cão, as tendências pa-ra 95 de griffes famo-sas como: FrankieAmaury, Márcia Pi-nheiro, Alice Tapajós,Antônio Bernardo eGlorinha Paranaguá.D Depois de lotar portrês dias uma casa deespetáculos cm Curiti-ba, o Barão Vermelhose prepara para deto-nar o Impcrator, a
partir do dia 26.D O Caesar Park fazintercâmbio culinárioentre seus hotéis. Atéo dia 21. acontece emOsaka, no Japão, oRr.izili.in Food Festi-
vai; ao mesmo tempo,o Caesar Park traz aSão Paulo o Festivalde Osaka.
? O restaurante Ga-tobarra, no Via Par-
que, está dando uma
pizza de graça a quemconsumir quatro cho-
pes. Às quartas-feiras,a promoção doublcdrink dá uma bebidade graça para cadadrink consumido.
? A secretária muni-cipal de Educação,Regina de Assis, faz
ta da especialidade decada um.D Lígia Pape, LuizÁquila, lvald Granai-to c Cláudio Tozzi sãoalguns dos amigos quevão homenagear o ar-tista Roberto Marico-ne com exposição de30 trabalhos inéditosno Museu de BelasArtes, no próximo dia30.D Os cariocas vão co-nhecer a música Chuvano Rio, composta noúltimo inverno suíço
por Daniel Pczzotti.eclo-solista da Or-
questra de Câmara deZurique. O músico seapresentará amanhã,em duo com o sax e aflauta de Carlos Mal-ta, no Espaço BN-DES.
DAMAMarco Rodrigues
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Tomam que o bebê de Maria Andreazza que estáa caminho seja tão bonito quanto a futura mamãe
Bom demaisAparecida Marinho e
Carlos Scherr embarcamna próxima semana paraurnas férias de sonho: uma
semana em Mikonos, uma
semana em Capri e. fe-
chando com chave de ou-ro, Roma.
Roteiro escolhido porquem sabe muito bem dascoisas.
IdeológicoQuando o prefeito César
Maia esteve em Moscou, ai-moçou com o maestro Laza-rev, do Bale Bolshoi.
O maestro comentou como prefeito:
— Eu soube que o candi-dato que está liderando as
pesquisas no seu país é umconservador.
Lazarev eslava falando —
veja só — de Lula.
'Tá'na horaMoreira Franco foi autua-
do ontem.O relator da corte especial
do STJ já está de posse dadenúncia de peculato sobre 0ex-governador carioca, queleva o número 56239/5.
O tribunal tem duas datas
prováveis para decidir se aca-ta ou não a denúncia: 25 deagosto ou 8 de setembro.
Brasil a milAna Jobim e Flávio Tam-
belini estão fotografando a
Mata Atlântica: as fotos fa-
zem parte do livro que será
publicado pela editora Index,
com texto de Tom Jobim.
O projeto conta ainda com
um vídeo dirigido por Walter
Salles Jr., que deverá ser exi-
bido pela BBC.A idéia é no próximo ano
fazer três eventos paralelos,em Londres: exposição das
fotos em Kew Garden, exibi-
ção do vídeo e concerto deTom Jobim.
Melhor, impossível.
Competitividade \Ricardo Azen, presi- i
; dente do Forex do Brasil, ;i comemora o pacote de in- :
: centivos fiscais às exporta- :
: ções anunciado pelo go- ;• verno. :
i — Enfim, o Brasil vai :
: exportar menos impostos •
: — diz Azen. •
Eos outros?A polarização é a grande
responsável pelo grau de ten-são e histeria dos assessoresdos candidatos, o que em ge-ral só acontece no 2o turno.
Cada ponto perdido porum candidato significa, naverdade, a perda de dois pon-tos, já que o adversário ga-nha um.
Há um mês Lula sonhava
ganhar no primeiro turno:agora é a vez de FHC, pois ovoto útil flutua ao sabor des-ta polarização.
Quem falaUm candidato ao governo
do estado, que tem como sua
principal plataforma a segu-rança, reuniu amigos e ami-
gas no 18° andar de um pré-dio na Rua da Ajuda.
Arrebentaram; com muitosexo, rock and roll e pança-daria.
A polícia teve que apare-cer para acalmar os ânimos.
PadrinhoCircula
entre os se-
qüestráveisdo Rio umabaixo-assi-nado quedeverá serenviado aoVaticano,
pedindo acanonização do padre José deAnchieta.
O jesuíta foi o primeiroseqüestrado na história brasi-leira e muitos acreditam que,virando santo, poderá serconsiderado o padroeiro dosseqüestrados.
Um nome para ser invoca-do em caso de necessidade.
Na frigideiraO presidente da Embratur,
Flávio Coelho, começa a fi-car na corda bamba: prome-teu mundos e fundos aos es-tados, sem ter orçamentoaprovado ou sinal verde doPlanalto.
Além disso, a idéia do car-naval de inverno não pegou.
Coelho está fragilizado
junto às secretarias estaduaisde Turismo e ao governo fe-deral.
'À Ia' FidelO maior sucesso no Festi-
vai Cubano que está sendorealizado no Rio Palace não énem a comida nem a músicada terra de Fidel.
É a tabaqueira Eneida Pe-na. fornecedora de ei coman-dante. que faz charutos nahora.
Atenção: Eneida enrola oscharutos na mão.
Danuza Leão
Divulgação/ Aguinaldo Ramos
O sambista Monarco comemora seus 61 anos com um show especial em bar da Lapa
Noite de samba virafesta para Monarco/\ uem rima agosto com des-11 gosto não entende nada de
Y samba. Depois da Man-
*• gueira comemorar os 92anos de Carlos Cachaça, a Por-tela faz hoje a festa dos 61 anosde Hildemar Diniz, o Monarco,autor de pérolas como Quitou-deiro, Tudo menos amor, Lenço emuito mais. A festa acontece no
bar Lapazes, na Lapa, onde ocompositor se apresenta todas às
quartas-feiras, sempre com con-vidados da mais nobre linhagem
do samba — hoje, recebe a Ve-
lha Guarda da Portela e seu fi-
lho, o já bamba Mauro Diniz.
Monarco tem 40 anos de ver-
sos e atualmente está firmando o
Lapazes como um espaço de tra-
dição de bom samba, a exemplo
do que Noca da Portela vem
fazendo com o Encontros Cario-
cas, às segundas-feiras, na Rua
da Carioca. Há três meses, o
melhor da nova e da velha gera-
ções tem passado pela casa, quenão cobra nada pelo sofisticado
cardápio artístico. A progama-
ção conta ainda com o chorinho
do conjunto Bem Brasil, da ma-
drinha Beth Carvalho. Tudo a
partir das 19h. O Lapazes ficanum sobrado, no número 37 daRua da Lapa.
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ANIMA MUNDI 84 - As 12h30: Sessão Portfo-lio II. As 14h30: Sessão Portfollo I. As 16h30:O que vem para a Tv I. As 18h30: Compute-
ção gráfica. As 20h: Publicidade Animada II.Hoje no Centro Cultural Banco do Brasil, RuaI» de Março, 66, Centro (216-0223). Grátiscom distribuição de senhas 30 minutos antesda sessão.
HOMENAGEM A WANINHA - As 16h: Enquantoa segonha não vem, de Fábio Sabag ComJosé Wilker e Renata Sorrah. As 18h: Me-dela. uma tragédia brasileira, de Fábio Sabag.Com Fernanda Montenegro e Lélla Abramo.Hoje, no Centro Cultural Oduvaldo ViannaFilho (Castellnho do Flamengo). Espaço Co-ringa. Praia do Flamengo, 158, Flamengo
(205-0276). Grátis.
RH) DOS CINEASTAS - As 16h: Garotas e sam-ba, de Carlos Manga. As 18h: Rio 40 graus,de Nelson Pereira dos Santos. Hoje, no Cen-tro Cultural Oduvaldo Vianna Filho (Casteli-
nho do Flamengo). Praia do Flamengo, 158, -
Flamengo (205-0276). Grátis.
HOMENAGEM A ELVIS PRESLEV - As 181.30:Garotas e mais garotas, de Norman Taurog.1
Hoje, no Auditório Murilo Miranda/IBAC,Av. Rio Branco, 179/8° andar, Centro (220-0400). Grátis.
MUSEU DO TELEPHONE - As 12h: Grandes,momentos do jazz — One night wlth blue\note. As 14h: Mestres da guitarra ¦ Gultar'Heroes. As 16h30: Clássicos, óperas e bailei— Beethoven quartel IX e XI. As 18h30: Hojeé dia de rock — Elvis Presley — Groaf perfor-mance. Hoje, no Museu do Telephone, Rua 2de Dezembro, 63, Flamengo (556-3189).Grátis.
VlDEO ARTE - As 20h: Série Os Escritores:Monteiro Lobato. Hoje, no Centro CulturalPaschoal Carlos Magno/Sala Raul Seixas.Campo da São Bento, Icaral. Grátis.
EXPOSIÇÃO
ABERTURACRONISTAS DO RH) — Centro Cultural Bancodo Brasil. Rua 1 ° de Março, 66, Centro (216-0223). Objetos. 3a a dom., das 10h ás 22h.
Grátis. Até 9 de outubro. Hoje, és 19h.
Mostra que reproduz, através de cenários
e personagens característicos o período de1956 a 1968.
VKT0R BRECHERET -100 ANOS - Centro Cul-
tural Banco do Brasil, Rua 1° de Março, 66,Centro (216-0223). Desenhos e esculturas.
tlva de pinturas. 2" a 6». das 14h às 19h. Sáb.e dom., das 13h às 17h. Grátis. Até 6 de
setembro.
Duas artistas usando o pastel e variando osuporte mostram novas formas de ver a figura.
EILEEN CUNHA — Boucherle Letra e Livros,Rua Marquês de São Vicente, 191 /B, Gávea
(274-5648). Pinturas. 2» a 6". das 10h às20h. Sáb., das 12h às 18h. Grátis. Até 27 deagosto.
A artista nos Introduz no universo mágico
de suas formas orgânicas.
SONHOS E FANTASIAS/JOÃO URBAN - EspaçoUFF de Fotografia, Rua Miguel de Frias, 9,Icaral (717-8080). Fotografias. 2» a 6*, das10h às 21 h. Sáb. e dom., das 17h às 21 h.Grátis. Até 8 de setembro.
O artista apresenta uma visão intima, sim-
pies e afetuosa da natureza e do cotidiano.
LA CALIFÓRNIA - Museu Nacional de Belas
Artes, Avenida Rio Branco, 199, Centro
(240-0068). Pinturas. 3» a 6», das lOh às
18h. Sáb. e dom., das 14h às 18h. RS 13
(Grátis aos domingos). Até 11 de setembro.
A mostra reúne doze pinturas e dois obje-
tos pintados em homenagem a Picasso.
PINTURAS RECSNTES/MONICA BARKI - Paço
Imperial/Sala Mestre Valentlm, Praça 15 de
Novembro, 48, Centro (224-2407). Pinturas.
3" a 6°, das 11h às 18h30. Sáb. e dom., das
12h às 18h30. Grátis. Até 25 de setembro.
A artista reúne 10 telas e mais alguns
estudos feitos em lápis de cor, pastel e cola-
gens.
BEATRIZ MILHAZES — Paço Imperial/Sala Tre-ze de Maio, Praça 15 da Novembro. 48, Cen-tro (224-2407). Pinturas. 3» a 6\ das 11 h às18h30. Sáb. e dom., das 12h às 18h30. Grá-tis. Até 25 de setembro.
!> A mostra reúne três grandes telas (acrlli-co) realizadas entre 1993 e 1994.
IBERÊ CAMARGO/MESTRE MODERNO - Centro
Cultural Banco do Brasil, Rua 1° de Março,
66. 2° and.. Centro (216-0223). Pinturas. 3»
a dom., das 10h às 22h. Grátis. Até 2 de
outubro.
!> A mostra reúne 40 obras de grande for-
mato, exemplos potentes e significativos.
GRAVURA
ÚLTIMOS DIAS
OLARIA — (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666— 887 lugares) — O Rei Leão: 15h45,
PRESENÇA WHITE MARTINS NO MAM - Museude Arte Moderna do Rio de Janeiro. Av.Infante D.Henrique, 85, Aterro do Flamengo
(262-3221). Coletiva de artes plásticas, foto-
grafia e memória. 3* a dom., das 12h às 18h.RS 1. Até 17 de agosto.
A mostra reúne trabalhos comprados parao acervo do MAM pela White Martins.
BAMBUS E BOBINAS/I0NE SALDANHA - Gale-ria Anna Maria Niemeyer, Rua Marquês deSâo Vicente, 52/205, Gávea (239-9144).Objetos. 2a a 6", das 10h às 21 h. Sàb., das10h às 18h. Grátis. Até 19 de agosto.
t> A mostra apresenta uma seleção do obrasrealizadas entre os anos de 1970 e 1994.
OILVAN NUNES — Pequena Galeria do CentroCultural Cândido Mendes, Rua da Assem-bléia, 10, Centro (531 -2000 ramal 236). Pin-
turas. 2» a 6a, das 11 h às 19h. Grátis. Até 19de agosto.
t> O artista apresenta telas e papéis, comuma proposta bem definida em termos estills-
ticos.
XILOGRAVURA NO SESC - Solar Qrandjean
Montigny, Centro Cultural da PUC, Rua
Marquês de Saõ Vicente, 225, Gávea. Coleti-
va da Xilogravuras. 2° a 6", das 9h às 19h.
Sáb., das 12h às 16h. Grátis. Até 19 de
agosto.
A mostra reúne cinqüenta obras entre xi-
logravuras, desenhos, aquarelas e objetos.
CLÁUDIO MOURA - Bookmakers, Rua Mar-
quês de São Vicente, 7. Gávea (239-2445).Pinturas. 2» a sáb., das 10h às 22h. Grátis.
Até 20 de agosto.
A mostra reúne dez quadros em suporte
de madeira utilizando materiais expressivos.
SERTÃO — Galeria de Fotografia da Funarte-I-
BAC. Rua Araújo Porto Alegre, 80, Centro.
Fotografia. 2» a 6\ das 9h às 18h. Grátis. Até
19 de agosto.
A mostra reúne fotografias em preto e'
branco sobre o sertão nordestino.
MOSTRA BR-UK — Museu de Arte Moderne,
Avenida Infante D. Henrique, 85, Aterro do
Flamengo (262-3221). Coletiva. 3a a dom.,
das 12h às 18h. RS 1. Até 21 de agosto.
A mostra reúne trabalhos de Cristina Sal-
gado. Nllton Rechtand e Fernando Lopes.
PINTURAHORA ZERO/CLÃUDK) PEDRO - Galeria Cândi-
do Mendes, Rua Joana Angélica, 63, Ipane-
ma (267-7141 ramal 106). Pinturas. 2» a 6a,
das 15h às 21 h. Sáb., das 16h às 20h. Grátis.
Até 22 de agosto.
A mostra reúne quadros em que cria um
campo visual onde a cor atua como elemento
de tensão.
FÃBI0 NORONHA- Galeria Espaço Alternativo.
Rau Araújo Porto Alegre, 80, Centro. Pintura.
2» a 6a, das 10h às 18h. Grátis. Até 26 de
agosto.
I ¦ A mostra reúne quadros do artista sele-cionado pelo Projeto Macunalma/94.
ANGELA R0LIM — Casa de Cultura Laura Al-vim, Avenida Vieira Souto, 176, Ipaneme
(267-1647). Pinturas. 3" a 6a, das 15h ás19h. Sáb. e dom., das 16h ás 19h. Grátis. Até28 de agosto.
A mostra reúne quadros em aquarela.
ANTÔNIO CARVALHO - Galeria SESC Tijuca,
Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca. Pintu-
ras. 3» a 6a. das 13h às 21 h. Sáb. e dom., das
10h ás 17h. Grátis. Até 28 de agosto.
F> A mostra reúne 18 trabalhos na técnica de
pintura acrílica sobre tela.
JOSÉ ALBERTO HEMER - Museu Nacional de
Belas Artes, Avenida Rio Branco, 199, Centro
(240-0068). Pinturas. 3a a 6», das 10h às
18h. Sáb. e dom., das 14h às 18h. (Grátis aos
domingos). Até 29 de agosto.
A mostra reúne 59 trabalhos de pequenos
e médios formatos em aquarela.
REALISMO FANTÃSTICO/ERIC PETBRS - Mu-
seu Nacional de Belas Artes/Sala Bernardelli,
Av. Rio Branco, 199, Centro (240-0068).Pinturas. 3a a 6a. das 10h às 18h. Sáb. e
dom., das 14h às 18h. R6 1. Até 31 dei
agosto.
Pintando naturezas mortas o alemão dá
sentido a figuração na arte. ,
NOVASCONSTRUÇÓES/YVANNA- Oficina-
Museu da Estácio de Sá. Rua do Bispo, 83,
Rio Comprido (503-7000). Pinturas. 2a a 6a,
das 9h às 21 h. Grátis. Até 31 de agosto.
Em homenagem a chegada do homem á
lua as obras tem por tema a conquista do
espaço.
CHRISTINA BIELINSKI - Shopping Center do
Méier. Rua Dias da Cruz. 255 - 2° piso.Pinturas. 2a a 6a. das 9h às 20h. Sáb., das 9h
às 18h. Grátis. Até 31 de agosto.
: • A mostra reúne 80 telas que variam do
acadêmico ao abstrato.
FRANK SCHAEFFER E MARIA VERÔNICA - Mu-
seu Nacional de Belas Artes/Saia Carlos Os-
weld. Avenida Rio Branco, 199, Centro
(240-0068). Pinturas. 3a a 6a. das 10h às
18h. Sáb. • dom., das 14h às 18h. RS 1
(Grátis aos domingos). Até 4 de setembro.
A mostra reúne 120 obras, entre aquarelas
e gouaches nos mais diversos tamanhos
I
EVANDR0 CARLOS JARDIM- Sala Imegem
Gráfica da EAV, Rua Jardim Botânico, 414 -
Parque Lage, Jardim Botânico (226-9624).Gravuras. 2a a 6a, das 10h às 19h. Sáb. e
dom., das 10h às 17h. Grátis. Até 4 de setem-
bro.
> A mostra reúne 15 gravuras em metal da
séries "A
noite, as margens do rio Pinheiros".
MAPAS RAROS DA BIBLIOTECA NACIONAL -
Bibliotece Nacional, Avenida Rio Branco.
239, Centro (262-8255). Gravura. 2a a 6a,
das 9h às 20h. Sáb., das 9h às 15h. Grátis.
Até 26 de agosto.
t> A mostra reúne 46 mapas raros que repre-
sentam a evolução da cartografia brasileira.
OBJETOOS CEM BIBLIÓFILOS — Centro Cultural Banco
do Brasil, Rua 1° de Março, 66/5-' andar.Centro (216-0223). Livros/Objetos. 3a adom., das 10h ás 22h. Grátis. Até 3 de setem-bro.
> Coleção da Sociedade dos 100 Bibliófilosdo Brasil, constituída em 1943.
ANTIGÜIDADES DE FREUD - Museu Nacional
de Belas Artes, Avenida Rio Branco, 199.
Centro (240-0068). Objeto. 3a a 6a. das 10h
às 17h. Sáb. e dom., das 14h às 17h. RS 1.
(Grátis aos domingos). Até 18 de setembro.
[:• A mostra reúne 110 peças da coleção de .antigüidades do Museu Freud.
ESCULTURARICARDO VENTURA - Espaço Cultural Sérgio
Porto. Rua Humaitá, 163, Humaitá (266-0896). Escultura. 3a a 6a, das 14h ás 21 h.
COLETIVAPROJETO MACUNAlMA/94 - Galerias EspaçoAlternativo e Macunalma, Rua Araújo PortoAlegre, 80, Centro. Coletiva de Pintura e Ins-talaçáo. 2a a 6a, das lOh às 18h. Até 26 deagosto.
A mostra reúne trabalhos de pintura einstalação dos artistas Fábio Noronha e LuizCésar Monken.
IMPRESSÕES DE OXFORD - Galeria Cândido
Portlnarl, Rua São Francisco Xavier, 524,
Maracanã (284-8322 ramal: 7182). Coletiva
de Gravuras. 2a a 6a, das 9h30 às 20h. Grátis.
Até 27 de agosto.
A mostra reúne todas as técnicas de gra-vuras: litografia, xilogravura, gravura em me-
tal, serigrafia e a combinação delas.
M0DEL 2000 • QUATRO GERAÇÕES DA ARTESUECA CONTEMPORÂNEA - Museu Nacional
de Beles Artes, Av. Rio Branco, 199. Centro
(240-0068). Coletiva de Instalações e pintu-ras. 3a a 6a, das lOh às 18h. Sáb. e dom., das
14h às 18h. RS 1. Até 28 de agosto.
Quatro artistas que expressam tendências
das últimas quatro décadas da arte na Sué-
cia.
0 HOMEM! ESPÉCIE A SER PRESERVADA - Fo-
togeleria Banco Nacional/Estação Botafogo,
Rua Voluntários da Pátria, 88, Botafogo
(537-1112). Coletiva de fotografias. 3a a
dom., das 16h às 22h. Grátis. Até 30 de
agosto.
[> Exposição de fotos do acervo da Imagem
da Terra.
NA FALTA DA VERDADE - Escola de Artes
Visuais do Parque Lage, Rua Jardim Botâni-
co. 414 - Parque Lage, Jardim Botânico
(226-9624). Coletiva de Fotografia. 2a a 6a,
das 10h às 19h. Sáb. e dom., das 10h às 17h.
Grátis. Até 4 de setembro.
A mostra reúne trabalhos de nove artis-
tas.
COLETIVA DE
Imperial/Sala
Paço. Praça
(224-2407).18h30. Sáb.
tis. Até 25 da
!> A mostra
pinturas de 5
ARTISTAS PAULISTAS - Paço
Armazém Del Rey 0 Terreiro do
15 de Novembro, 48, Centro
Coletiva. 3a a 6a. das 11 h às
> dom., das 12h às 18h30. Grá-
setembro.
reúne instalação, esculturas e
nomes da arte de São Paulo.
COLETIVA DE PINTORES CARIOCAS-Paçolm-
perialISala Gomes Freire, Praça 15 de No-
vembro, 48. Centro (224-2407). Coletiva. 3a
a 6a. das 11 h às 18h30. Sáb. e dom., das 12h
às 18h30. Grátis. Até 25 de setembro.
> A mostra reúne pinturas de artistas de 3
gerações distintas
JORNAL DO BRASIL B/ROTEIRO quarta-feira, 17/8/94 o ft
TEATRO
ESTREIAA SAQA DA FARINHA - Criação do grupo
TUER J. Com Alice Borges, Anselmo Vascon-
celosS'outros. Teatro Carlos Gomes. Praça
Tiradentes, 19, Cenlro (232-8701). 4a a 6» e
dom., ás 18h30 e sáb., às 20h30. A partir de
14h o teatro estará aberto com oficinas, en-
saio aberto de Macbeth e espetáculo de dan-
ça com á Cia. Luminl. RO 3 e RS 1,50 (estu-
dantes). Funcionários o estudantes da UERJ,
com carteira, pagam RS 1. Duração: 1h16.
Até 28 de agosto.
t- Comédia musical. Criação coletiva traba-
lhada nos moldes das escolas de samba.
Direção de Jorge Fernando. Com Jorgo Dó-
ria, Carvalhinho e outros. Teatro Ginástico.
Av. Graça Aranha, 187. Centro (220-8394).
Capacidade: 664 lugares. 4" e 5o, às 19h30,
6" e sáb., às 21 h e dom., às 19h. RS 8 (4« e
5»), RS 12 (6» e sáb.) e RS 10 (dom.). Pro-
moção: 4"s e 6"s estudantes e pessoas com
mais de 60 anos têm desconto de 20%. In-
gressos a domicilio pelos tel. 221-0515 e
222-5122. Estacionamento com segurança.
> Comédia. Casal gay cria rapaz heterose-
xual que decide césar com a filha de um
político conservador. *
CONTINUAÇÃO
ÚLTIMOS DIASDOIS FERNANDOS A UM FERNANDES - Adap-
tação de Daniel Berlinsky. Direção de João
Brandão. Com o grupo Teatrallzando. Teatro
da Prata, Rua Francisco Sá, 88, Copacabana
(287-7794). Capacidade: 120 lugares. 3o e
4", às 21 h. RS 3.75. Duraçâo:1 h15. Até 17 de
agosto.
> Baseado em crônicas de Fernando Sabi-
no, Fernando Veríssimo e Mlllor Fernandes.
LAMARTtNE H/0 RESGATE - Roteiro e direção
de Antônio de Bonis. Com Fábio Junqueira.
Nedlra Campos e outros. Teatro Glauce Ro-
cha, Avenida Rio Branco, 179, Centro (220-
0269). 4" a 6», às 19h, sáb., ás 21 h e dom., às
19h. RS 6. Pessoas com mais de 65 anos têm
desconto de 50% ás 5"s e 6's. Duração: 1 h.
Até 21 de agosto.
!¦• Musical. Revela ao público a obra do
jornalista, radialista e poeta Lamartine Babo.
25 HOMENS — De Plínio Marcos. Direção de
Frnnçois Kahn. Com Caca Carvalho e Carlos
Arruza. Espaço Cultural Sárgio Porto, Rua
Humaitá, 163, Humaitá (266-0896). Capaci-
dade: 60 lugares. 4», 6» e sáb., ás 21 h. Dom.,
ás 20h. RS 7. Duração: 40m. Até 21 de agos-
to.
!> Drama. A morte de 25 homens presos por
semanas em uma cela para oito pessoas.
INGRESSOS A DOMICÍLIOA GAIOLA DAS LOUCAS - De Jean Poirret
OBSESSÃO - De Stephen King. Direção de
Erlc Nielsen. Com Débora Duarte e Edwln
Lulsi. Teatro dos Quatro, Rua Marquês de
São Vicente, 52/2°, Gávea (239-1095). 4* a
sáb., às 21 h e dom., às 19h. RS 8 (4a). RS 9
(5°), RS 10 (6a e dom.) e RS 12 (sáb., feriado
e véspera de feriado). Duração: 1 h60.
Suspense. Escritor famoso é salvo de aci-
dente por uma fã. O encontro resulta numa
fantástica relação de amor e ódio.
DECAMERON — De Glovanni Boccaccio. Dire-
ção de Luiz Henrique Palese. Com Adriana
Mottola, Llane Venturella e outros. Teatro
Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17, Cine-
lándla (240-4879). Capacidade: 660 lugares.
4" a 6a e dom., ás 19h e sáb.. às 21 h. RS S (4a
e 6°), RS 8 (6a) e RS 10 (sáb. e dom.).
Duração: 1 h10. Até 4 de setembro.
Comédia. A peça, falada em italiano, re-
cria o universo poético de Boccaccio.
A INFIDEUDADE I COISA NOSSA - Texto e
direção de Gugu Olimecha. Com Patrícia
Evans, André Sabino e outros. Teatro Brigitte
Blair II, Rua Senador Dantas, 13, Centro
(220-5033). 4a a 6a. às 18h30. RS 6. Des-
conto de 50% para trabalhadores que levaram
a carteira e provarem ganhar um salário mini-
mo. Duração: 1 h30.
[> Comédia. Aborda de forma divertida a
infidelldade mostrando a história de três ca-
sais.
LUGAR DE MULHER t NA «HSINHA- Textos de¦ Darlo Fo, Franco Rame e Cláudio Ramos.
Direção e interpretação do Cláudio Ramos.
Teatro Vannucci, Rua Marquês da São Vi-
cente. 52/3°, Gávea (274-7246). Capacida-
de: 415 lugares. 3a e 4a, às 21 h. RS 5. Dura-
ção:1h30.> Comédia. O ator interpreta duas persona-
gens femininas e, entre elas, conta 35 piadas.
0 HOMEM DA FLOR NA BOCA - De Luigi Piran-
dello. Direção do João Gomes. Com João
Moita. Daniel Lobo e Beth Araújo. Teatro
Ziembinski. Rua Urbano Duarte, 22, Tijuca
(264-6399). 3a e 4". às 19h. RS 6. Duração:
45m.
[-¦ Existencial. A história de um homem que,sabendo de sua morte, agarra-se à vida com
imaginação.
LIÇÕES Dl AMOR - De Luciano Pereira. Dire-
çío de Luiza Angélica Signor. Com Luciano
Pereira, Marcelo Soncln e Maria Serpa. Tea-
tro Posto Seis, Rua Francisco Otaviano, 51,
Copacabana (287-7496). 3's. ás 21 h e 4"s.
às20h. RS 5. Duração: 1h30.
Esotérica. Espetáculo espiritualista queaborda temas polêmicos como drogas, aborto
e suicídio.
SITE PORTAS-BAGATELAS- De Botho
Strauss. Direção de Monika Gintersdorfer.
Com Carta Faour. Henrique Celibi é outros.
Teatro Gléuch Gil. Praça Cardeal Arcoverde,
s/n° (237-7003). 3« e 4a. ás 21 h. RS 5 (estu-dantes e classe têm 60% de desconto). Dura-
ção: 1 h30. Até 31 de agosto.
Comédia. Com apurado senso de ober-
servação. o autor mostra de forma divertida a
loucura das grandes cidades.
FILA N0ITI — Adaptação do conto de Caio
Fernando Abreu. Direção de Robson Phoe-
nix. Com Renato Farias, Eloy Terra e outros.
Sotio do Teatro João Caetano, Praça Tira-
dentes, s/n°. Centro (221 -0306). Capacida-
de: 80 lugares. 4» e 5», às 20h. RS 5 e RS 3
(classe). Duração: 1 MO
Drama. Fala sobre o homossexuallsmo, as
drogas e a cultura contemporânea.
LEMBRANÇAS M OUTRAS VIDAS - De Marllia
Danny. Direção e apresentação de Renato
Prieto. Com Marllia Danny e Paulo Ernani.
Teatro Galeria, Rua Senador Vergueiro. 93,
Flamengo (226-8846). 3as è 4as. às 20h30.
RS 4. Duração: 1M 6.
Esotérica. A espiritualidade é o tema cen-
trai da peça, conduzida por um casal que já se
encontrou em outras encarnações.
TEATRO EM CASABEMO N HUMOR — Texto e direção de Irene
Ravache. Com Raul Oroflno. Telefone paracontato: 286-8990. Duração: 1h.
A MAIS FORTE— De August Strlndberg. Dire-
ção de Jaqueline Laurence. Com Rosane
Gofman e Melis Mala. Telefone para contato:
571-5174.
CONFISSÕES Dl UMA O0MHNHA - Direção de
Renato Prieto. Com lolanda Moura e André
Luiz. Telefone para contato: 247-5128. Du-
ração:1h15.
A TOA EM ÊXTASE — Direção e interpretação
do grupo Prababar. Telefone para contato:
234-2905.
DIET SHOW - HISTÓRIAS DE CASAIS - Do Ha-
milton Moss. Direção de Vivaldo Moss. Com
Rosa Rabelo e Luiz Santos: Telefone paracontato: 246-2513. Duração: 1h.
PLÁSTICO BLUES — Concepção, direção e in-
terpretaçâo de Anne Westphal. Telelone paracontato: 286-9153. Duração: 50m.
CLORIS, A MULHER MODERNA - De Anamaria
Nunes. Direção de Edwin Luisi. Com Stela
Freitas. Telefone para contato: 259-0139.
A INCRÍVEL HISTÓRIA DO NOBRE CAVALEIROERRANTE I DA POBRE MOÇA CAÍDA - Texto e
direção de Paulo Leão. Com Arildo Flgueire-
do e Marina Vianna. Commedla DeWArte.
Telefone para contato: 553-0912.
DOMÉSTICA SINDICALIZADA - De Clóvis Cor-
roa. Direção de Cristina Ribeiro. Com Gabrie-
Ia Carletto, Cristina Ribeiro e Clóvis Corrêa.
Telefone para contato: 295-2417.
NIVALDO COSTA INTERPRETA FERNANDO PES-
SOA — Direção de Nivaldo Costa. Telefone
para contato: 589-2862.
PEÇAS Dl ARTHUR AZEVEDO - Uma consulta.
Quem casa quer casa e Amor por Anexins.
Direção de Juracy Alarcón. Telefone parocontato: 238-3237.
DANÇACARMEN- Teatro Detftn, Rua Humaitá, 275.
Humaitá (286-1497). Capacidade: 250 luga-
res. 4a a sáb., ás 21 h e dom., às 20h. RS 8 e
RS 4 (4°). Até 2 de outubro.
t> Bale com direção e concepção de Sérgio
Brito e Fábio de Mello. Participação da can-
tora espanhola Dolores Mar.
HÜMÕRCONCERTO EM U TAHZZV (DEMÊNCIA DE UMMAESTRO MUITO LOUCO) - Teatro América.Rua Campos Salos, 118 (284-0527). Capa-cidade: 285 lugares. Direção de Vital Filho.4as, ás 20h32. RS 6,50. O espetáculo começarigorosamente com 18 minutos de atraso. Até31 de agosto.
t> Musical. O cantor e humorista interpre-tam 18 personagens contracenando com Pa-blo Rosken.
HADIA MARIA — Teatro Rival. Rua Álvaro Al-vim, 33 (532-4192). 4as. às 12h. RS 3 ou RS6 (incluído almoço). Até 31 de agosto.
?A humorista apresenta o show O que viereu troço.
MUSICACONTINUAÇÃO
ESTREIADAVANA — Clube Monte Líbano. Salão No-
bre. Av. Borges de Medeiros, 701, Lagoa. 4",
às 22h. Entrada mediante convite. Informa-
ções e convites pelo tel. 263-1670.
ZEPPA — Jazzmania, Av. Rainha Elizabeth,
769. Ipanema (227-2447). Reservas pelo tel.
294-6578. Capacidade: 280 lugares. 4" e 5a,
às 22h30. Couvert a RS 6 e consumação a RS
3. Até 18 de agosto.
\> O show do violonista tem funk, samba e
canções românticas.
AS ETERNAS CANTORAS DO RÂDI0 - UM BANHO
DE LUZ — Teatro João Caetano, Praça Tira-
dentes. s/n°. Centro (221 -0305). Capacida-
de: 1.222 lugares. 2a a 6a, às 18h30. RS 3.
Até 26 de agosto.
i> Com Zezé Gonzaga, Violota Cavalcante,
Ellen de Lima, Carmélia Alves o Rosita Gon-
zalos.
EDUARDO RANGEL E BANDA - Rio Jazz Club,
Rua Gustavo Sampaio, s/n°. Leme (541-
9046). Capacidade: 150 lugares. 4-\ às
22h30. Couvert a RS 6 e consumação a RS 2.
I • O cantor mostra o show Copacabana
Blues.
JOSIE FERNANDES - People. Avenida Barto-
lomou Mitre, 370, Leblon (294-0547). 4", às
23h. Couvert o RS 6 e consumação a RS 3.
I • A cantora e banda apresentam Futuros
Amantes.
MAURÍCIO SAHADI E ZÉ DA GAITA - Au Bar,
Av Epitácio Possoa, 864, Lagoa (250-1041).3as o 4"s, ás 22h. Couvert a RS 6 e consumo-
ção a RS 3. Até 24 de aqosto.
MISTURA INTERNACIONAL - Misturo Fina. Av.
Borges de Medeiros, 3207, Leblon (266-
5844). Capacidade: 180 lugaros. 3a a sáb., às
20h30 e 23h30. Couvert de 3a. 4a e 5a, às
20h30. a RS 9. 5», às 23h30. 6a e sáb.. a RS
15. Consumação a RS 5. Até 27 de agosto.
> Com o quarteto formado por Don Grusin,
Mike Shapiro, Kevin Lettau o Mareio Mon-
tarroyos. Participação de Artur Maia.
GARGANTA PROFUNDA CANTA BOSSA NOVA -
Café-Concerto Teatro Rival, Rua Álvaro Al-
vim, 33. Centro (532-4192). Capacidade:
400 lugaros. 4'asáb., às19h. RS7. Ingressos
a domicilio pelos tel. 221-0515 e 222-5122.
Até 20 de agosto.
CHA DAS CHIQUES COM DÓRIS MONTEIRO -
Café do Teatro, no Shopping da Gávea. Rua
Marquês de São Vicente, 52/2°. Gávea. Re-
servas pelo tel. 274-9895. Capacidade: 96
lugaros. 3a a sáb., ás 18h. Couvert a RS 8 (3a
e 4a) e 10 (5a a sáb.) o consumação a RS 6.
Até 20 de agosto.
[> A casa abre às 17h quando começa a
servir o chá.
Rua do Catete. 153. Catete (265-9747). 4a.
ás 18h30. Grátis. Distribuição de senhas a
partirde lOh.
O Quarteto Harmos. No programa obras
de Bartók, Shostakovitch e Tacuchian.
PROJETO OS NOVOS - Salão Henrique Os-
wafd. Rua do Passeio, 98, Lapa (240-1641).
4°. às 18h. Grátis.
r> Recital do pianista Bruno Januzzi. Obras
de Villa-Lobos eChopin.
TRIO AQUARHIS - Salão Leopoldo Miguez.
Rua do Passeio, 98. Lapa (240-1641). 4°, às
18h30. Grátis.
Formado por Flávio Augusto. Ricardo
Amado e Ricardo Santoro. Obras de Beetho-
ven e Francisco Braga Trio.
BARES
DE GRAÇAMÚSICA NA PRAÇA - Praça da Alimentação.
do Plaza Shopping, Niterói. Com Gegé Parei-
ra. 4a, ás 19h. Rua 15 de Novembro, 8.
HAPPY HOUR HO NOHTESHOPPINO - Adilson
Nascimento. 4as, às 17h30. Praça de Even-
tos, 1° piso. Av. Suburbana, 5.474 (593-
9896).
CLÁSSICOCLÁSSICOS NO MUSEUl DO ANTIGO AO MODER-
NO — Salão Nobre do Museu da República.
ADIVINHE QUEM VEM PARA CANTAR - Galeria.
São Conrado Fashion Mall, Estrada da Gá-
vea. 899, São Conrado (322-0269). Com
Stella Miranda. 4a às 21 h. Couvert a RS S.
PARAOISO PIANO BAR - Rua Maria Angélica.
29. Jardim Botânico (537-2724). Apresen-
tação dos pianistas Zé Maria o Chiquinho e
do cantor e pianista italiano Roberto Aita, 2a
a sáb., a partir de 18h. Consumação a RS 30.
BARBMCONTROSCARtOCAS-Ruada Carioca.
40, Centro (252-4011). Com Grupo Deita e
Rola. 4a. às 20h30. Couvert a RS 3. Sem
consumação.
IAPAZES — Rua da Lapa, 37, sobrado. Lapa.
Monarco recebe Mauro Diniz e a Velha Guar-
da da Portela. Apresentação do conjunto
Bem Brasil. 4a, às 19h. Entrada franca.
JOÃO CARLOS ASSIS BRASIL A CLÁUDIO BOTE-
LHO — Le Streghe, Rua Prudente de Morais,
129, Ipanema (287-1369). 4's, ás 22h. Cou-
vert a RS 8. Consumação a RS 5.
PIERRE ADERNE — Sweeí Home, Av. Borges
de Medeiros, 3 193, Lagoa (286-9248). 4a.
às 22h. Couvert a RS 4 e consumação a RS
3,50.
PAUL DE CASTRO E SPIT FIRE - Mercado São
José. Rua das Laranjeiras, 90, Laranjeiras
(205-0216). 4as, a partir de 19h30. Couvert
a RS 2.
RODA VIVA — Av. Pasteur. 520. Urca (295-4045). Hélio Silva e banda. 4a. às 21 h. Som
couvert.
BANDA MISTURA BRASIL - Tem Tudo. Praça
Armando Cruz, 120, Madureira (450-1450).4a, a partir de 21 h. RS 3 (homens). Mulheres
não pagam alé 22h.
BAHDA SABOR DE ANIS - Sem Saída. Avenida
Padre Roser, 233. Vila da Penha (391 -7913).
4as, a partir de 21 h. RS 3 (mulher) e RS 4
(homens). Consumação a RS 2.
A DANÇA DE SHAMAN - Café Laranjeiras. Rua
das Laranjeiras, 402/sobrado, Laranjeiras
(205-0994). 4a, às 21 h. Couvert a RS 3.
LA CAVE DE PARIS - Rua do Oriente. 437.
Santa Teresa (252-9520). Jazz Creole. 4's.
às 22h. Couvert a RS 3.
DUBLACHOPP - Rua Gonzaga Bastos. 112.
Tijuca (571 -2844). Banda Made In Brazil. 4a
ás 21 h. Couvert a RS 2.
PARCERIA BAR — Av. Semambetiba. 6.300.
Barra da Tijuca (385-3706). Dodô Ferreira
om Farofa Blues. 4a. às 21 h30. Sem couvert e
sem consumação.
MUSICBAR— Estrada da Barra da Tijuca.
1.636/loja H, Barra da Tijuca (493-5250).Edgnrd Gordilho e Heitor Brandão. 4ns, ás
21 h. Couvert a RS 2.
CHIKO'8 BAR — Av. Epitácio Pessoa. 1.560.
Lagoa (287-3514). Música ao vivo com a
cantora Bibba e os pianistas Romildo e Eras-
mo. Diariamente, a partir de 22h. Consuma-
ção a RS 11.
I FILMESTROVÕES NA FRONTEIRA ;
. Record-Rio 0 13h I
Duração1h34m
(Thundcr at the border) de j
Alfrcd Vohrcr. Com Pier- !
re Brice c Rod Canicron. :
EUA, 1967. i
Faroeste, Grupo de in- idios é atacado por !brancos, mas caçador jse junta aos pcle-ver- jmelhas para salvar jcoisa. *
ESCOLA DE AEROMOÇAS i
SBT 0 13H30 I
Duração 1h32m
(Stcwardcss schonl) de
Kcn Blancato, Com Britt
Cullen e Sandahl Berg-
man. EUA, 1986.
Aventura. A vida de jo-vens bonecas quebuscam ganhar a vida
como comissárias de
bordo. *
0 JOGADOR
CNT 0 23h15
Duração 1h51m
(The gambler) de Karcl
Reisz. Com James Caan c
Lauren Hutton. EUA,
1974.
Drama. Jogador com-
pulsivo não consegue
organizar sua vida.
Não confundir com o
belo filme de RobertAltman, realizado em92.*
0 RETRATO DE DORIAN
GRAY
Globo 0 1.hDuração 2h
(The picturc of Dorian
Gray) de Albcrt Lewin.
Com Hurd Hatfic-ld,
George Sandcrs. EUA,
1944.
Drama, Rapaz troca
sua alma pela eterna
juventude como for-
ma de preservar bclc-
za. Mas seu retraio
colocado na paredeenvelhece e toma lei-
RENATO LEMOS .
Debra Wmger e Gere
A FORCA DO DESTINO
Globo O 16hDuração 1h50m
(An officcr and a gcntlc-man) de Taylor Hackford.Com Richard Gere, De-bra Winger, Robert Log-
gia e Louis Gosset Jr.EUA, 1982.
Drama. Rebelde (Gere)se alista no exército c
tem que enfrentar
sargento de métodos
duros (Gosset Jr.).
Para aliviar um pou-co a barra, o cara se
envolve com garota(Winger) com preten-soes de casar. Ri-
chard Gere defendecomo pode persona-gem com um pé nacaricatura. Gosset Jr.se deu melhor e pa-pou um Oscar decoadjuvante. Agora,complicado mesmotem sido esperar poreste filme. A Globoanunciou nas últimasduas semanas, mas otime do seu Telê San-tana colocou todomundo para escan-teio nas duas oportu-nidades. Não deixade ser uma boa pedi-da. Quem sabe dessavez vai? * *
ções mostruosas, ex-
pondo seu verdadeirocaráter. Adaptação
pouco feliz do livro
de Oscar Wilde, cm
que a degradação do,
personagem principalera mostrada de for-
ma sutil e principal-mente estilosa. *
0 MORRO DOS VENTOS Ul-
VANTESBandeirantes O23h30
Duração 1l_7m
(Wuthering heighs) de
Peter Kosminsky.
Com Juliette Binochc
c Ralf Fiennes. Ingla-
terra, 1992.
Drama. Filha de pro-
prictários rurais se
apaixona por pobre-tão. Versão tediosado drama criado porEmily Bronte. O ros-
lo-cstátua de Binochenão melhora a coisa.•
TERRA PROIBIDA
SBT O 1h30Duração 1h16m
(Mnntana) de Ray En-right. Com Errol Flynn,Alexis Smlth c Charces Ir-win. EUA, 1950.
Faroeste. Eterna bata-lha entre os criadoresde gado c ovelha.,Flynn se dá bem den-tro dYigua. * -k
¦ filmes da tva/hboSUSIE E OS BAKER BOYS
14h45-De Sleve Kloves.Romance,
MULHER SOLTEIRA
PROCURA
VENENO DO ASFALTO
18h45-Do John Glene
Michael Levine. Aventura.
CONDIÇÃO CRITICA
20h30-De Jerrold
Freedman. Suspense,
QUESTÃO DE HONRA
22h15-Duração2h14m
(A few good men) de Rob
R e i n c r. Com Jack
Nicholson, Tom Cruise.
Dcmi Moore c Kiefer
Suthcrland. EUA. 1992. i,
Suspense, Jovens'
advogados vão
defender intirincrs'.acusados deassassinato. Oficial faz
: A hora da graça. Religioso. (61)30) . „ ,,„,„ „,,,i Acredite se quiser. Variedades, (8b30) • Diário rural. Noticiário sobro o campo. : oioso. (6ti30|
; (6D30)
^nrí,R^,r<",OU8Ç*OC8Tt,,m4tiC0Re"" í Palavra viva (6t>58) • O despertar da 16. (6h|
Telecurso 2° Greu, Educativo. (8h) :O mundo da ciência Documentário, • Bom dia Brasil. Noticiário. (8h)(81)15) : Bom dia Rio. Noticiário. (8h30)t de manha. Intormallvo. (8h30) :
Heureca. (9t)30)Canta conto. Infantil <
(91)60)
) Bia Bedran. • TV colosso. Inlanlil. (9h) : Educaç*opelaTV.(9h)
i Horário >''*'lÍÍÉ^ ¦I eleitoral l'M í''"Ü'lMMk '
book de Ari Barroso. Ntsguinho da Bella-fíor \ Bate boca. (13h)
e uma visita ao Retiro dos artistas. [WM0) ;
: Esporte total Rio. Noticiário esportivo.• (13h15); Gente do Rio. (13h46)
: Chaves. Infantil. (13h): Cinema em casa. Filme; Escola do a
I moças. (131)30)
: Cino aventura.: Filme: Trovões
i na fronteira (13h)
Alies gute. Aula de alemáo. (14h) :Educação em revista. (141)30) j Vale a pena ver de novo. Novela RainhaX-231. Educativo. Com Patrick Oliveira. Re- • da sucata. Reprise. (14hl0)nato Pupoe Ana Klouri. (14h60) :
i Osmédlcos Seriado. (14h30)I National geogrephlc. Documentário, j
Marcelo Drummond passeia a sua nudez entre a platéia que assiste a 'Ham-lei' no Parque Lage
Maria Borges, publicitária de 38 anos.
Luciana Lavela, filmadora em punho
para fazer um vídeo para o Parque La-
ge, levou um susto quando o ator Mar-
ceio Drummond, que faz Hamiet, pe-
gou sua máquina e a levou ao palco.Mas ela achou tudo
"superlegal". O
ator focou a atriz Cristiane Torloni, quefaz a personagem Gertrude, e disse queela era a imagem da beleza. Focou o
mesmo senhor que mais tarde levaria
um balde de água na cabeça pronun-ciando uma frase impublicável. A es-
pontaneidade de Drummond deixou a
cantora Marina Lima emocionada:"Marina, você está aí? Eu te amo vo-
cê!", exclamou, repetindo o título de um
sucesso da cantora. "Não
esperava. Fi-
quei feliz porque foi uma referência ca-
lorosa", comentou Marina, que resistiu
às 5h30 da sessão.
No fim da noite, havia muitas cadei-
ras vazias mas, mesmo os que saíam,
não criticavam a exagerada duração do
espetáculo. "Chego
ao meu ponto-limi-te a uma da manhã. A fome e a vontade
de dormir são maiores, mas a peça é
linda", definiu a professora de dança
árabe Maira Mattar. O artista plásticoPaulo Paes admitiu:
"Cansei, foi só. Me
diverti demais, mas outro dia eu volto
para assistir ao resto."
Experiênciascom o
'objeto'
0
diretor Ivan Albuquerque não se
considera um dos precursores da
interação entre público e atores no
Rio com Hoje é dia de rock, que aboliu
o palco italiano do Teatro Ipanema em
1971. "As
coisas se repetem como uma
espiral, desde o teatro grego ao ar livre,
com a cidade inteira participando. O
movimento hippie do final dos anos 60
trouxe uma interação na própria vida,
e também fizemos isso no teatro, apro-
ximando os espectadores dos atores",
explica. Para o diretor paulista Caca
Rosset, que experimentou a interação
em Ubu, folias físicas, pataftsicas e mu-
sicais, de Alfred Jarry, no Doente ima-
ginário, de Molière, em Maragony. de
Brecht e em Ornitorrinco canta Brecht e
Weill, "a
idéia é tratar o espectador
não como objeto, mas como sujeito.
Ele passa de voyeur a exibicionista",
esclarece. Para a atriz Claudia Gime-
nez, que começa Como encher um biqtti-
ni selvagem abraçando um homem da
platéia e agradecendo a sua mulher pe-Io empréstimo, com este tipo de mani-
festação "o
artista acaba com uma vi-
são tradicionalmente egoísta."
Arquivo — 23/2/72
iff '^ Hka__E
'Ho/e é din de rock': integração
"í^ RECOMENDA
D Peer Gynt — O texto de Ibsen rece-beu direção solar de Moacyr Góes, queconta com o belo cenário de José Dias,
excelentes figurinos de Samuel Abrantese boas interpretações de José Mayer,ítalo Rossi e Ivone Hoffman. Teatro
Glória.
D Segundas histórias — Antônio Nó-
brega volta a Tonheta, combinando tra-
dições narrativas populares com refe-
rências eruditas. Teatro II do CCBB.
D Van Gogh — Monólogo com Elias
Andreato que recompõe a angústia do
pintor e a inadequação do mundo à sua
arte. Montagem com força poética e
interpretação sutil de Elias Andreato.
Casa da Gávea.
D Dona Doida —O monólogo baseado
em textos de Adélia Prado tem uma
interpretação admirável de Fernanda
Montenegro, que capta uma poética
que se alimenta do cotidiano e de trans-
cendências. Teatro João Caetano
D Querida mamãe —A peça de Maria
Adelaide Amaral confirma a vocação
da autora para tratar conflitos humanos
com aspereza amorosa. A relação de
mãe e filha se expressa com realismo e
emoção. A direção de José Wilker cria
ambientação propícia a que as atrizes
desenvolvam interpretações que tocam
a emoção do espectador. Eva Wilma e
Eliane Giardini mantêm um dueto in-
terpretativo. Teatro Clara Nunes
D A ratoeira é o gato — O espetáculo
da Cia Armazém de Teatro, de Londri-
na, revela a atriz Patrícia Selonk num
espetáculo que surpreende pela rigor da
sua pesquisa de linguagem. Teatro
Glaucio GUI.
? Ham-let — A adaptação muito livre
(e longa) de José Celso Martinez Corrêa
de Hamiet, de Shakespeare, se sustenta
pela capacidade do diretor de criar uma
máquina teatral poderosa, que lembra
os seus melhores momentos como dire-
tor. O espetáculo dura cinco horas, com
dois intervalos. Parque Lage.
I ENTREATO/MACKSEN LUIZ
Diretores na escola Melodrama sacro.mmr. Alaor Filho
Góes na CAL
MárcioVianna, que di-
rige nova turma
de formandosdo curso profis-sionalizante de
ator da Casa de
Artes de Laran-
jeiras (CAL)
prepara com
sua turma o es-
petáculo A alma
quando sonha è
teatro. A ence-
nação surge a
partir do depoi-
mentos de atores veteranos e de refie-
xões de alguns pensadores do teatro
(Tchecov e Peter Brook, entre outros).A estréia deve acontecer no dia 4 deoutubro, no Espaço Cultural SérgioPorto, transferindo-se, a partir do dia14 de novembro, para o Teatro CarlosGomes.
Moacyr Góes, que está ministrandoo curso Shakespeare: pesquisa e encena-
ção, pretende mergulhar no universo do
autor por seis meses, resultando na
montagem de uma das peças shakespe-
reanas, com a participação dos alunos.
A estréia está prevista para março de
95, na própria CAL, ocupando toda a¦área da escola.
A rua da amargura (14 passos sobre a
vida de Jesus) é a adaptação da peça O
mártir do calvário, de Eduardo Garrido,
escrita no início do século, que o grupoGalpão e o diretor Gabriel Villela es-
tréiam dia 26 no Teatro I do CentroCultural Banco do Brasil. Esse
"melo-
drama transcendental com final apoteó-
tico" será encenado inicialmente na ro-
tunda do CCBB e no segundo ato se
transfere para o teatro, em frente a uma
reprodução de um presépio barroco de
pequenas dimensões. E a trilha sonora
mistura canções litúrgicas com cantigas
românticas.
Divulgação/ Gustavo Campos
«fl iPfl_H _-__ --B-^:'^1
____________________B^ã___________T' 'ifl^fj
I HIH ______¦ llil H
Drama circense do calvário
W CONTRACENA
D Depois de uma temporada de três meses
no Teatro Dulcina reestréia no dia I de
setembro no Teatro Posto Seis A importan-
cia de ser Honesto, de Oscar Wilde, com
direção de Luiz Carlos Mendes Ripper.
D Os interessados em participar do 10° Fes-
tival Mundial de Teatro de Bonecos, em
Charleville-Mezières, na França, que se rea-liza em setembro, podem se inscrever atravésdo telefone 265-0248.
D Os ensaios abertos de À margem da vida.
de Tennessee Williams, na encenação de Ro-
berto Vignati, começam no dia 25 e se eslen-dem até o dia 1 de setembro. O diretorafirma que sua concepção é não-realisla. a
começar pelo cenário abstrato de lrènio
Maia.
? Cmaleoa, peça de Flávio de Souza, com
direção de Marília Pêra e com Bcth Faria no
elenco, estréia sexta-feira no Teatro Arthur
Azevedo, em São Luís do Maranhão. O
espetáculo que só estréia no início do próxi-mo ano no Rio é definida pela produçãocomo uma comédia musicada.
D Sexta e sábado, e dias 26 e 27. a série
Terror na Praia apresenta Queimarás lua
mãe, com a participação no elenco de Vera
Holtz, Ciça Gukmarães. Cláudio Lins e An-
drea Avancini. Sempre a meia-noite, no Tea-
tro da Praia.
Brasileiros era Edimburgo: Entre as 150 atrações do Festival de• Edimburgo, na Escócia, que começou no
j último fim de semana, o Brasil marca a
: sua presença. Kiss in thegutter, aliás Beijo
í no asfalto, é a estréia da dramaturgia de
i Nelson Rodrigues na Grã-Bretanha, com
I a companhia inglesa Contraband. Na fi-
j cha técnica do espetáculo estão o tradutor
I Alex Wilbraham, conselheiro literário do
: English National Theatre, o diretor brasi-
! leiro Fernando Villae e o ator Marco: Pamio (fez Romeu e Julieta, na versão de
! Antunes Filho). A apresentação no Festi-
vai acontece no dia 23, data de nascimen-
to de Nelson Rodrigues.
Outra peça de Nelson Rodrigues. Per-
doa-me por me traíres, na mesma monta-
gem que foi vista há um mês no Teatro
Villa-Lobos, está na programação da
mostra. Denise Stoklos revela aos escoce-
ses a sua versão de Mary Stuart, justa-mente uma rainha da Escócia. Polêmicas
à vista. E a participação brasileira no
festival conta ainda com a companhia
anglo-brasileira Mimus Mundanus, que
se apresenta regularmente há três anos em ;Londres. Em Edimburgo apresentam dois :espetáculos: Odette — Maid in Brazil. \sobre a relação patrões e empregados; e :
Urucubaca, livremente inspirado em A '•
falecida, de Nelson Rodrigues. Participam i
do grupo, ligado à mímica e ao teatro jfísico, os atores brasileiros Paula Saboya e :Pedro Martins. E a filha de Pele. Kelly ;Cristina, está no elenco do grupo ameri- i
cano Walkabout Theatre, que está em ;Edimburgo com As criadas, de Jean Ge- :
net.
CASA DAS ARTES DE LARANJEIRAS
SHAKESPEAREPESQUISA E ENCENAÇÃO
Turmas de Interpretação, Direção,
Cenogrqfia c Figurino
MOACYR GÓES • JOSÉ DIAS • CAMUEL ABRANTES
A ARTE DO BRINCANTEANTÔNIO NÓBREGA • ROSANE AIMEIDA
ATENÇÃO GRAVANDO!JAYME PERIARO
INTERPRETAÇÃO TEATRALM4NHÃ • Utn. • NOITF
INSCRIÇÕES ABERTAS
JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 17/8/94 o Te
Viagemde volta
ÇUANDO
li no jornal que o Fernando Hen-
rique Cardoso pediu que esquecessem o seu
passado de sociólogo, filósofo, professor da
Sorbonne e exilado político, e que o Marco
Maciel se orgulhava muito do dele, quandocolaborou com a ditadura e votou contra as Diretas
e o impeachment, esperei uma errata no dia seguinte
avisando que tinham trocado as bolas e que nào era
o vice que se vangloriava da sua biografia, mas vice eversa. Vendo, porém, que nenhuma correção erafeita durante semanas, me bateu aquela velha insegu-
rança sionense e logo pus a culpa na minha decanta-
da distração. "Acho
que eu li errado..." Até que
parei de procurar desmentido e resolvi deixar pra lá,
pois eles que são brancos que se entendam. E se nãotêm entendido melhor talvez seja por causa do pé do
Fernando Henrique na cozinha.Mas graças a Deus chegou uma amiga diplomata,
da Inglaterra, e pude constatar através do seu relato,
que, as coisas aqui andavam realmente meio difíceisde se entender.
Seu espanto começou na delicatessen da esquina
quando ela sentiu saudades do queijo de Minascurado, mas curou-se rapidamente do desejo decomê-lo ao saber que o tal queijo custava 42 reais."42
dólares?" Perguntou, incrédula. "Preços
iguais aesse eu só vi no Carnaval de Veneza!" Vai ver que éisso, gente. É tudo uma brincadeira e estamos todosvivendo um grande Carnaval em Veneza!
Há três anos em Londres minha amiga não podiaimaginar que os hábitos aqui teriam mudado. E
quando seu tio morreu, dirigiu-se à capela do São
flpflp* :. V
'¦ 'fl
~i
MARIA LÚCIA DAHL
João Batista para velá-lo. Vendo, porém, que .lá não
tinha ninguém e que tudo estava deserto e apagado
telefonou à prima do celular. "O velório é aqui em
casa", respondeu a outra. "Esqueci
de avisar.""Em
casa?" Pensou a diplomata entrando outra
vez no carro. "Mas
será que estamos retornando aos
tempos de Machado de Assis?"
Não estamos. Pois naquele tempo o defunto
permanecia em cima de uma grande mesa no centro
de uma sala espaçosa de uma chácara de Botafogo, e
não como ela contou, em cima de uma mesa redon-
da, equilibrando-se como numa gangorra pra não
escorregar pelas bordas espatifando-se no meio do
quarto e sala do Jardim Botânico."Que
idéia foi essa?", perguntou a diplomata."Por
que nào o velaram na capela como todo o
mundo?" Que todo mundo? Ofendeu-se a dona da
casa. "Nenhuma família que se preze enfrenta arras-
toes dentro da capela e roubos de automóvel fora
dela".
A diplomata se abanou com uma Veja antiga com
o retrato dos Anões do Orçamento. "Será
que não
dá pra abrir a porta do hall? Estou morrendo decalor." Abrir a porta do hall? Escandalizou-se a dona
da casa. "Outro
dia mesmo um homem de patins me
arrancou os dois brincos das orelhas e pegou outravez o elevador".
"Então abre a janela!" Pediu a visita
sufocada com o cheiro das flores. "E
o arrastão demacaco-prego? Macacos me mordam se ela nãoentrou em surto com a morte do pai". Pensou a
prima. "Macaco-prego
e macaco-estrela", explicou a
outra. "Entram
pela janela em bandos vindos do
Jardim Botânico ou do Parque Lage, devastam a
fruteira e pegam tudo o que estiver ao alcance.""Outro
dia levaram a dentadura do vovô". Contou o
filho da dona da casa.
A diplomata olhou constrangida pro relógio."Falta
muito pro enterro?"" Marquei pra amanhã de
manhã".. Respondeu a prima. "Tem
que ser jogorápido. É vapt-vupt na cova pra nào dar chance ao
ladrão. Não tem mais aquela coisa de seguir enterro,
não". A diplomata se abanou de novo com a revista
e pela primeira vez observou o caixão. "Podia
me
dizer por que é que o titio está vestido de surfis-
ta?""Por que assaltaram o boy que trazia o terno de
papai aqui na rua e eu só achei esse calção do
Pedrinho aqui em casa e a camiseta Gap." "Foi
surfando pro além. Maior onda..." Comentou Pedri-
nho ligando a televisão, pra ver a novela das sete. Os
convidados sentaram-se defronte ao aparelho. "Vir-
gem!" exclamou a faxineira. Tenho um medo que me
pelo quando o Maurício Mattar fala com essa voz de
morto!" Ave-Maria, isola!" Emendou a vizinha ba-
tendo na madeira do caixão.
Quando apareceu um comercial mostrando a
Copa, o coro das faxineiras amigas gritou: "Ei!
Ei!Ei! Romário é nosso rei!" E a dona da casa ofereceu
pipocas.A prima de Jacarepaguá quis saber onde estava o
Pateck Philippe de ouro do pai. Começou um bate-boca. Uma mulher recém-chegada da rua retirou asduas ombreiras do tailleur examinando-as em cimada mesa.
"Ufa! Tá limpo!" Exclamou, recolocando-
as em seguida. E diante do olhar de estupefação dadiplomata a dona da casa explicou que a visitaacabara de atravessar o Reboucas por isso tinhacolocado dois enchimentos um tanto exagerado noombro pra alojarem as balas de revólver, cm caso detiroteio.
"Moro na Tijuca, né?" Desculpou-se a mo-
ça. "Vai
fazer o quê?"A diplomata escapou pela porta dos fundos en-
quanto a vizinha nordestina cochilava no puff.E quando cu comecei a comer o soufflé diet do
Sabor de Pecado ouvindo o Pavarotti, ouço-a bateresbaforida o portão.
"Você está com as janelas
abertas?" Perguntou apavorada. "Nào
entram ma-cacos-prego?"
"Só de vez em quando um morcegui-
nho..." respondi. Minha amiga ligou pro serviçodespertador.
"Preciso marcar urgente a minha passa-
gem de volta". "Nào
está gostando do Rio deJaneiro?"
"Continua lindo..." Respondeu com um
suspiro observando o Cristo Redentor surgindo dedentro de uma névoa cor de rosa.
Memórias da Ilha da MadeiraSensação em Portugal,Helena Marques chega
quês, 59 anos, natural da pe-quena Carcavelos, próxima aLisboa, veio autografar O últi-mo cais, seu romance de estréia,lançado em Portugal em 1992,enquanto prepara-se para lan-
çar seu segundo por lá, Deusasentada. O livro em edição por-tuguesa da Dom Quixote, queela autografa em São Paulo, éum belíssmo e sutil relato davida de uma família na Ilha daMadeira — onde a autora viveumais de 30 anos e onde nasce-ram seus pais — no final doséculo passado. A história, quecomeça com o reencontro deum casal separado pelo traba-lho do marido nas colônias, fa-Ia do relacionamento dos dois,da vida na ilha provinciana e docotidiano dos seus habitantes.A escritora faz de O último caisuma pequena obra prima sobreo amor e o desenvolvimento,em quase total isolamento, de
, uma sociedade bem particular.Helena Marques — que rece-
beu críticas entusiasmadas e ga-nhou três prêmios importantescom seu livro de estréia — falouao JORNAL DO BRASIL portelefone, de Lisboa, algumashoras antes de embarcar paraSão Paulo. Helena trabalhou
•. toda sua vida como jornalista• nos principais jornais e revistas
;de Portugal. Uma experiência;!que ela julga ter sido valiosa'para
seu trabalho atual. "O
jor-nalismo lida com uma lingua-
gem muito diferente, e quandocomecei a escrever o romance
passei a ter uma noção maisclara das potencialidades dalíngua portuguesa", conta.
"É
j. claro, porém, que apesar de nos
Reprodução
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ják ¦, M \
B II^^HBflflSlHeiHHHaWffl^^-,.;,,*?,<>//>,*> sonho do
A portuguesa Helena Marques confessa que nunca havia pensado em escrever um romance
forçar a uma linguagem mais
seca e castigada, o jornalismonos faz aprender a ter um olhar
atento para a vida e nos dá
grande destreza e rapidez na es-
crita".
A estréia literária depois dos
50 anos de idade tem uma ex-,
plicação simples da parte da es-
critora. "Eu
apenas não tinha
tempo para dedicar-me a um
livro", diz. "O
jornalismo diá-rio é muito asfixiante, toma umtempo terrível, e além do mais
eu me casei e tive quatro filhos.
Durante toda minha vida nem
pensava em escrever roman-
ces".
Helena Marques não gostade falar em influências — "gos-
to de muita coisa das literaturas
de língua portuguesa e inglesa"—, mas revela seu desejo de
conhecer mais a produção lite-
rária brasileira. "Sou
grandeadmiradora dos escritores bra-
sileiros, e minha descoberta
mais recente foi Ana Miranda.
Adorei seu livro Boca do infer-
no". Sobre Deusa sentada, quesai em setembro cm Portugal,
Helena diz que "foi
um livro
difícil, talvez mais do que o pri-meiro pela responsabilidade de
suscitar nas pessoas uma reação
semelhante". Como o primeiro,este livro foi escrito em dois
anos. "A
ação se passa em Mal-
ta, em 1991, lembrando passa-
gens da Segunda Guerra Mun-
dial. Meu prazer é trabalhar
com elementos de pesquisa his-
tórica, sobretudo com a histó-
ria privada."
Bons negócios e
preços em baixa
0
grande público ainda te-rá de esperar até o pró-ximo sábado para en-
cher as estantes. Já uma pia-teia selecionada de 22.000 li-vreiros e professores teráacesso, a partir de amanhã,ao maior evento da literaturabrasileira, a 13* Bienal Inter-nacional do Livro de SãoPaulo. A assistência da feiraserá restrita nesses três pri-meiros dias para que os 725expositores dediquem-se a
fazer negócios, um hábito
que os livreiros quase desa-
prenderam nos últimos anos.A expectativa é de boa: aCâmara Brasileira do Livro,
que organiza a Bienal, refe-re-se à feira desse ano como"A
Bienal do Real". Os pre-ços dos livros caíram 30%em termos reais desde que aURV foi implantada. "Essa
redução foi possível porque54% do preço dos livroseram custos financeiros. Sem
inflação, o preço só podiabaixar", diz Armando An-
tongini Filho, presidente da
Câmara Brasileira do Livro."O
mercado vive dias de eu-
foria", afirma.
Alguns lançamentos da
feira já estão esgotados. A
Editora Maltese já mandouimprimir uma segunda ediçãode A comida baiana de JorgeAmado ou O livro de cozinhade Pedro Arcanjo com as me-rendas de Dona Flor, que serálançado oficialmente no dia20. Os primeiros 3.000 exem-
plares foram vendidos instan-taneamente. Há outros 7.000saindo do forno. A autora
Paloma Jorge Amado Costa,filha de Jorge Amado, estaráautografando o livro no dia20. Os best sellers nacionaisestarão todos na Bienal, gentedo calibre de Fernando Mo-
rais, Fernando Sabino, LairRibeiro e Paulo Coelho.
No dia 19 à noite, será
anunciado o vencedor do
Prêmio Jabuti, o mais tradi-
cional prêmio da literaturabrasileira. No ano passado,Rachel de Queiroz levou o
prêmio de ficção, com Me-morial de Maria Moura c o
jornalista Caco Barcellosvenceu o de não ficção comRota 66.
P
Deneuve, a
voz sensualAtriz grava disco em clima de
paixão com 'performer'
inglês
PANY
BOURRIERCorrespondente
ARIS — Malcolm Mac Laren tem 48 anos e vive entreLondres e Paris. Insolente c anti-conlbrmista, destacou-seem várias áreas da cuiiura popular. Estilista de moda nosanos 70, ensinou Vivienne Westwood a desenhar modelosde vanguarda e, na área da música, foi mecenas dos SexPistols. Nos anos 80, gravou seu primeiro disco, umamistura insólita de ópera e pop. Chamava-se Fans, fez umsucesso inesperado e, em conseqüência, Mac Laren passoua freqüentar o olimpo dos compositores e arranjadores damúsica britânica. Mas, apesar de adulado, ainda nào tinharealizado um sonho quase impossível: convencer belas atri-zes e cantoras a gravar em parceria com ele.
Primeiro, endereçou um convite a duas divas imortais daFrança: Jeanne Moreau e Juliette Greco. Não aceitaram.Depois, marcou o primeiro tento, levou a cantora Françoi-se Hardy, uma das musas dos anos 60, de volta aos estúdios
para interpretar a canção que Mac Laren compôs a partirde textos do escritor Émile Zola.
O pálido e andrógino artista inglês está festejando estasemana aquilo que chama de
"parceria musical da minha
vida". Ou seja, tirou dos braços de Yves Saint Laurent amulher que simboliza, no mundo inteiro, a elegância e orefinamento da grife do costureiro: Catherine Deneuve. MacLaren ensinou-a a cantar, ensaiaram durante três meses e odisco, "terrivelmente
sensual", como o qualificou a atriz, saiem setembro. Antes a dupla gravou um videoclipe em que acorrente de magia—ou a história de amor — entre Catherinee Mac Laren nào foram ocultadas pela câmera. Por coincidên-cia, Malcolm pediu a seu amigo David Bailey, o mitológicofotógrafo da swmging London e ex-marido de Catherine De-neuve, para dirigir o clipe. (Any Bourier)
Mostru ressata arte de Brecheret
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aUl° RlO (jos ll0
pcla primeira vez ao Brasil para — Durante anos voce tentou realizar um filmc mes (Let me goMbre a-vida fa ^
no grupo vocal Supremes, como trabalho bem pobre. Hip;' 19 eg^nuic^e d^quercr'Stop in the name of love e Baby low, c — Voce ainda planeja produzir o filme? mm; . i Florence chcuou a' tampouco os hits dc sua carreira solo, como — Agora nem sei se estou em forma fisiea Jr.; 1967 nor Cindy Birdsoi
.:, Upside down e a balada lacrimejante Endless para interpreter Josephine. Sera que alguem resol'veu deixar a banda;-love. Diana quer aproveitar a visits ao Brasil ainda iris querer me ver sem roups? (Risos) | \ T| S0|0
quc aiinciu'um"ra^l^a."^° ™U|'° conve.n* Tenhoumafilhade23anos, Rhonda(opaie n^Q rn^iior que o^la
sentar no Brasil? em voce para o papel da cantors? A cantora inalgura casa de shows na Barra e quer conhe&M RociMa1 unla estrela. (A.B.). — Nao sei. Toda vez que eu resolvia lr, Q. n„ „ra
o papel. Ryan Diana (C) comeQQu a carreira no grupo The Supremes Como Billie Holiday Bur bra: um dos idolos Whitney: elogios
0
Diana (C) começou a carreira no grupo The Supremes Como Billie Holiday Barbra: um dos ídolos Whitney: elogios
Divulgação
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Cantora traz os grandes sucessos de sua carreira paraos primeiros shows no Brasil, em São Paulo e no Rio
ANDRÉ BARCINSKI
OVA IORQUE — Demorou 30anos, mas finalmente o público brasi-leiro terá a chance de ouvir Diana
a0 v'vo- Aos 50 anos, a cantora virápela primeira vez ao Brasil para uma curta
, turnê. que inclui três apresentações no Olym-pia, em São Paulo (29,30 e 31 de agosto) e os
-'' ••shows de inauguração da nova casa de espe-táculos Metropolitan, na Barra da Tijuca (2 e3 de setembro).
Diana, que trará uma orquestra de 14. músicos, selecionou um repertório variado,
' cobrindo todas as fases de sua carreira. Não. faltarão os sucessos dos anos 60, quando elacantava no grupo vocal Supremes, comoStop in lhe name of love e Baby love, e" tampouco os hits de sua carreira solo, comoUpside dom e a balada lacrimejante Endlesslove. Diana quer aproveitar a visita ao Brasilpara fazer um programa não muito conven-.cional: visitar a favela da Rocinha, no Rio.
; "Gosto de estar no meio do povo", disse, ementrevista realizada em Nova Iorque.
Por que você demorou tanto para se apre-sentar no Brasil?
Não sei. Toda vez que eu resolvia ir,alguma coisa dava errado. Mesmo quandoeu queria ir a passeio, com meu marido,
¦ acontecia algum problema.Como serão os shows da turnê brasileira?
-¦•¦>- Será uma grande produção, com umaOrquestra de 14 músicos e muitas luzes. O" show deve durar cerca de uma hora e 40minutos, e vou cantar músicas de todas as
• ofases de minha carreira, incluindo jazz. E'"preparei também uma homenagem especial a
Billie Holliday.Existe algum lugar cm especial que você
tenha curiosidade de visitar, no Brasil?Sim. Quero conhecer a Rocinha. Uma
-'amiga me disse que é um lugar incrível.O que você faz em suas horas vagas?
V — Para falar a verdade, não tenho muitashoras de lolga. Tenho cinco filhos (três mu-
, .lheres e dois homens) e minha prioridade na,: vida é cuidar deles. Divido meu tempo entre
• Connecticut (estado do Leste dos Estados: Unidos) e a Europa, por causa de meu mari-do (ela está em seu segundo casamento, com
ü o empresário norueguês Arne Naess, dono de' uma firma de navegação). Nos últimos anos,só tenho trabalhado. Além da música, venhome dedicando a escrever livros. Lancei minhabiografia. Seerets of a sparroú (Segredos deum pardal), escrevi um livro para crianças e
. tenho contrato com a rede de televisão ABCpara trabalhar em três filmes.
Você está afastada há algum tempo docinema. Não tem planos para voltar?
Recebo muitas ofertas, mas não acheinenhum roteiro que me interessasse. Todosos filmes hoje em dia são muito violentos, e aviolência me preocupa.
Durante anos você tentou realizar um filmesobre a vida da vedete Josephine Baker. O queaconteceu com o projeto?
Não deu certo. Cheguei a gastar meupróprio dinheiro, contratando dois roteiris-tas famosos — John Briley, de Gandlti, eCharles Fuller, de História de um soldado —,mas abandonei o projeto depois que umaemissora de televisão roubou minha idéia.Eles correram e fizeram um filme, mas foi umtrabalho bem pobre.
Você ainda planeja produzir o filme?Agora nem sei se estou em forma física
para interpretar Josephine. Será que alguémainda iria querer me ver sem roupa? (Risos)Tenho uma filha de 23 anos, Rhonda (o pai éBerry Gordy, dono da Motovvn), que seriaperfeita para o papel.
É verdade que Lawrence Kasdan escre-veuo roteiro original de O guarda-costas pensandoem você para o papel da cantora?
Sim. Ele me ofe-receu o papel, maseu recusei. Eu tinhaacabado de dizer Oocaso de uma estrela(cinebiogrqfta de Bil-lie Holliday, que va-leu a Diana uma in-dieação ao Oscar) eprecisava escolhercom muita calma omeu próximo proje-to. O roteiro de Oguarda-costas tinhamuita violência, e is-so me levou a recu-sar o papel. Ryan0'Neal seria o guar-da-costas, e ele ficou furioso com arecusa.
Mais de dez anos depois, o filme se tornouum grande sucesso. Você não se arrepende deter recusado?
Não, de jeito nenhum. Fiquei contentepor Whitney Houston, que fez um ótimotrabalho. As músicas são maravilhosas.
A experiência com a banda The Supremes. foi uma época feliz em sua vida?
Sim, muito. Era muito nova e adoravaviajar com a banda. Nossas excursões eramuma loucura. Minha mãe tinha tanto medoque eu fosse me meter em encrencas com
A cantora inaugura casa de shows na Barra e quer conhecer a RocinhaArquivo
A cantora de 80
milhões de discosTV izer que Diana Ross é uma das canto-11 ras mais populares do mundo não é\J exagero. E a pura verdade. Ano passa-do, a cantora foi incluída definitivamentena galeria Fama, do Livro Guiness dosRecordes, como a intérprete que mais com-pactos vendeu na história da música —calcula-se algo em torno dos 80 milhões decompactos vendidos.
Nada mal para uma menina que nasceuem um miserável bairro de Detroit, filha deum metalúrgico e de uma empregada do-méstica. Aos 14 anos, Diana começou acantar em grupos amadores, até que foidescoberta por um empresário, Paul Wil-liams, que logo recrutou a voz potente damenina para o grupo The Primettes. Abanda quase acabou depois que uma dasintegrantes resolveu se casar, e a incipientecarreira de Diana parecia condenada aofim. Mas Smokey Robinson, que no iníciodos anos 60 tocava no grupo The Miracles,conseguiu convencer Benny Gordy, donoda então desconhecida gravadora Mo-town, a contratar The Primettes. Ele con-cordou, com a condição de que as meninasterminassem o colégio primeiro. Antes delançar o primeiro compacto com as Supre-lhes (Let me go the rigltt way), Diana fezvocais de apoio para Marvin Gaye.
Em 1963, a banda deslanchou com osucesso de When the loveliglit starts sliiiiingtltru Itis eyes, e até 1967 conseguiria Ímpia-car outras dez músicas no número um daparada. Mas as coisas não iam bem entreas integrantes do grupo. Diana não se davabem com as outras duas, Mary Wilson eFlorence Ballard, que a acusavam de seregocêntrica e de querer mandar no grupo.Florence chegou a ser substituída, em1967, porCindy Birdsong. Em 1969, Dianaresolveu deixar a banda e iniciou a carreirasolo, que atingiu um sucesso comercialmuito maior que o da Supremes. Aint noinountain Iiigli enough, Do you know whéreyou-re going to, Upside dom e Endless love— este o compacto mais vendido da carrei-ra da cantora — tornaram Diana Rossuma estrela. (A.B.)
minha algum rapaz que largava os outros cincofilhos só para viajar comigo.
Até há pouco tempo, Mary Wilson, umadas integrantes do grupo, fazia shows usando onome Supremes. Isso te aborrecia?
Não. Quando eu resolvi largar a banda,em 1969, abdiquei de tudo. Decidi tentaruma carreira solo e deixei tudo para trás.Disse que elas poderiam ficar com a banda eusá-la como quisessem. Não existe nenhumressentimento entre nós.
Você foi uma das primeiras cantoras negrasa fazer sucesso comercial em todo o mundo.
Seu exemplo ajudou a abrir as portas paraoutras cantoras negras, como Whitney Hous-ton, por exemplo?— Não cabe a mim afirmar isso. Acho que,no caso de Whitney, ela batalhou muito emerece o sucesso que alcançou. Uma vezperguntaram a ela se eu a havia inspirado, eela respondeu que a maior inspiração em suacarreira havia sido Dionne Warwick, que cparente dela. Sei que muita gente se diz meulã, e isso me deixa muito orgulhosa. StevieWonder era meu protegido.-Eu o ajudei mui-to com conselhos. Outro dia, num aeroporto,
encontrei um negro alto, que demorei a reco-nhecer, Era RuPaul (drag queen famosa pelamúsica Sítpermodel of lhe world). Ele se sen-tou ao meu lado e jurou que sabia tudo sobrea minha vida.
Você, que é fã confessa de Barbra Strei-sand, assistiu a um show da turnê dela?
Adoro Barbra, mas infelizmente não tivetempo de ver seu show. Na verdade, estouum pouco chateada, porque ela contratoutodos os meus guarda-costas, pagando odobro, e agora eles nunca vão querer traba-lhar para mim de novo!
^
poeta das formas monumentais
DivulgaçãoCentenário do escultor modernista Victor Brecheret é
lembrado com grande exposição retrospectiva no Rio
u,
PAULO REIS
M dos grandes nomes do movimentomodernista brasileiro — que, curiosamen-.te, nunca se envolveu nos escândalos daépoca —, o escultor Victor Brecheret(1894-1955) ganha hoje uma justa homena-'ééfa
pelo seu centenário de nascimento. Aexposição comemorativa que o Centro.Cultural Banco do Brasil inaugura apre-senta 26 obras em bronze e 20 desenhos em
. bico-de-pena, que serviram para estudos deobras monumentais. A mostra foi organi-zado pela filha do artista, Sandra Breche-ret, que selecionou peças de acervos parti-culares e de museus do país.
,1, As esculturas escolhidas dão a exata'dimensão da obra deste filho de italianosque chegou à fama por seu talento e porseu amor à arte. Vitória e ídolo foram
J„' .'exibidas originalmente na Semana de ArteModerna de 1922 e tornaram-se ícones do
. movimento. índio e a suaçuapara, obra«Avencedora da Ia Bienal Internacional de.;'S;"io Paulo, em 1951, e Boi. mostrada na
YròBienal de Veneza, em 1952, são as grandesestrelas. "Essa é a primeira exposição comum volume de obras significativas de Bre-
. . cheret. Procuramos mostrar todas as fases,sem repetir muito. É basicamente da fasemoderna dele", garante Sandra.
A curadora aponta, na obra do pai,uma preocupação constante com a nature-
-7a. "Ele não tinha essa informação quetemos hoje. Mas posso, com segurança,dizer que ele era um ecologista. Pois sentia
a importância dos animais e do homem, epôs isso em sua obra", ressaltai As figurasutilizadas pelo escultor, como o índio, osertanejo e os pequenos animais, corres-pondiam ao anseio maior do modernismo,de construir uma cultura tipicamente bra-sileira, sem influências externas. "Ele ela-borou um conceito estético de Brasil."
Seu talento levou-o a estudar na Itália,em 1913, onde foi estudar técnicas de es-cultura no ateliê Dazzi. De volta ao Brasil,o escultor já trazia a certeza que era preci-so construir imagens. Mas o destino e odesejo de se aperfeiçoar levou o artista devolta â Europa em 1921. Desta vez, paraParis. Lá, conheceu o trabalho de Brancu-si, Bordelle e Mestrovich. Foi nesta faseque a produção do artista se desenvolveu aatraiu maior interesse.
Entre várias viagens ao Brasil, Breche-ret construiu uma sólida carreira no exte-rior, participando no Salão de Outono de1923, em Paris, com a obra Sepultamento.Artista de grandes trabalhos, Brecheret senotabilizou por construir esculturas espa-lhadas por praças no mundo. É dele ofamoso Monumento às bandeiras, de 1920,enorme escultura situada no Parque doIbirapuera e um cartão postal de São Pau-lo, e também O grupo, obra monumentalexibida em La Roche sur Yon, na França."O
que ele mais gostava era ver as pessoascomuns pararem em frente às suas obras,para admirá-las. Era sua maior vaidade",lembra Sandra. A exposição permaneceráaté o dia 16 de outubro na galeria de artebrasileira, no segundo andar do CCBB.
| Paisagens na
Pinakotheke
i Pinakotheke Cultural está\ abrindo hoje o segundo seg-
lY mento da exposição Iconogra-fia e paisagem. São quarenta pintu-ras de dezoito artistas como Cas-tagneto (1851-1900), Maria de Me-deiros (1849-1926), Fachinetti(1824-1900), Antonio Parreiras(1860-1937) e Batista da Costa(1840-1915) como grandes desta-ques. Essas obras pertenceram aocolecionador Sir Henry JosephLynch, um dos fundadores da Cul-türa Inglesa 110 Brasil, que doouseu acervo para a Pinakotheke.São obras de arte significativas doséculo 19, como Casa de Fazenda eEngenho Novo e Varanda do holan-dês Frans Post (1612-1680), reco-nhecido por documentar a culturabrasileira.
Merecem destaques ainda obrasdo inglês Gustave James (1830-1884), Belmiro de Almeida (1858-1935) e Henrique Bernadelli (1858-1936). São belos grupos de paisa-gens e trechos de litoral como aPraia de Copacabana, Glória epaisagens fora do Rio, como a bu-eólica Teresòpolis e a Serra dosÓrgãos. Paisagem fica em exposi-ção até 11 dc setembro.$
Hotel do FraSe&GolfResort
(021)511-5394
JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-telra, 17 de agosto de 1994
fo Titicaca, qüe fica a 3.810 metros de altitude, a temperatura média da água é de 12 graus. O ar rareíeito não permite que mesmo o frio intenso do inverno congele a superfície do lago
Ari Tri ^rrp^Ti -1 doSB__fSKhiS^_\___?__WKHI___M I iiíhUwÍ-,' • ínjyu-õu]
Monolito em Tia wanaku Festa popular nas ruas
1PAULA SANTA MARIA
Cabeças esculpidas em pedras em um templo subterrâneo
EDICINA natural, cultu-ra indígena e muito, masmuito misticismo. A Bolí-
via, com 1.098.541 quilômetrosquadrados e 6,4 milhões de habi-tantes, vive ainda hoje à sombrados costumes de civilizações perdi-das. Às margens do Titicaca — omais alto lago do mundo ( 3.810metros) —, em Huatajata, está lo-calizado o Hotel Inca Utama, umSPA.natural que oferece tratamen-to à base de folhas de coca, além dediversas atrações, como museus eaté um observatório astronômico.
Em frente ao hotel, há um caisde onde parte um aerobarco paraas ilhas do Sol e Copacabana. Olago tem 165 quilômetros de com-
primento, fica em território perua-no (55%) e boliviano (45%). Ape-sar do frio, a temperatura média daágua nesta época do ano é de 12
graus. O ar rarefeito não permiteque ele congele. O mesmo fenôme-no também impede que os alimen-tos, quando levados ao fogo, ultra-
passem a temperatura de 79 graus.No Titicaca há criação de trutas,
prato obrigatório dos turistas quevisitam a região. No fundo do lagoforam descobertas pelo pesquisa-dor Jacques Cousteau —
que em1969 fez expedições para procurar,sem sucesso, um tesouro escondido
pelos Incas — rãs gigantes, de até50 centímetros.
Copacabana, ilha que deu ori-
gem ao nome do bairro no Rio, éum pequeno lugarejo de cinco milhabitantes que vive do turismo reli-
gioso. Dia 5 passado, data dedicadaà santa padroeira do lugar, o nú-mero de visitantes esteve perto de100 mil pessoas. Lá, o misticismoestá estampado na pele curtida pelo
frio das cliolas — mestiças — quevivem do tímido comércio local eda agricultura.
Na porta da Igreja de NossaSenhora de Copacabana camelôsvendem miniaturas de objetos paraserem oferecidos à santa. Em troca,
o fiel será beneficiado com o verda-
deiro produto reproduzido na ofe-renda. Ou seja, se for colocado aos
pés da imagem uma minicasa, o
peregrino receberá em troca umacasa de verdade. Há artigos queimitam dólares (simbolizam a ri-
queza), alimentos (para não faltarcomida à mesa), diploma (para ga-rantir o término de um curso supe-rior) e por aí vai.
Mas a magia está presente tam-
bém em outra extremidade da ilha.
Um sítio arqueológico inca — da-
tado dos séculos 15 e 16 e que até
hoje não foi escavado por falta de
investimentos do governo — era o
local escolhido pela antiga civiliza-
ção para realizar julgamentos. Ali,
sob as bênçãos dos deuses, eles rea-
lizavam os julgamentos.
A Ilha do Sol não tem a mesma
energia, mas a cultura indígena das
240 famílias que moram no local é
igualmente forte. Ao chegar no to-
po de 200 degraus, há três fontes de
água potável: uma dá saúde a quembebe; a outra, inteligência; e a ter-
ceira, felicidade. De volta ao aero-
barco, há uma cerimônia de inicia-
ção, na qual os turistas são batiza-
dos com as águas das nascentes e o
guia local, com a autoridade de um
almirante, entoa a frase: Ama sua,
ama llulla e ama kella — que signi-
fica não roubar, não mentir e ser
trabalhador.
Mais Bolívia na página 3.
Paula Santa Maria ____„_____________________
A igreja de Copacabana Ritual de cura kalawaya
Vestígios daenergia deum império
A 70 quilômetros de La Paz,
no centro do altiplano boliviano,
há ainda resquícios do império
Tiawanaku, que viveu ali de 500 a
1000 d.C. Quando os incas chega-
ram, no século 15, o local — usa-
do principalmente para medita-
ção—já estava deserto.O complexo de Tiawanaku te-
ria abrigado a primeira religião
andina, há mais de dois mil anos.Lá estão relíquias arqueológicascomo o Grande Templo do Sol e a
Porta do Sol, formada por um
bloco de pedra de 12 toneladas,onde estaria esculpida a imagem
do deus maior dos povos pré-co-lombianos. A figura estaria segu-
rando em cada mão um bastão
feito de serpentes (símbolo da sa-
bedoria) com cabeças de condor
(aves que representam a justiça).Os animais, aliás, têm sempre
um significado. A rã, por exem-
pio, simboliza é fortuna, o gato, afertilidade e os pumas, o poder.
Já os ideogramas na pedra sin-tetizam tudo o que é esotérico. Osmonolitos têm, quase todos, co-
mo detalhe, a mão direita no co-ração, representando o controle
das emoções, e a esquerda na bar-
riga, que indica o controle do sol.
Alguns ideogramas têm ainda fi-
guras com a mão direita desenha-
da ao contrário, com as pontasdos dedos voltadas para os coto-
velos.
Ao pé da letra, Tiawanaku
quer dizer senta-te anaku — que
seria uma espécie de animal, pare-cido com a lhama, muito veloz.
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2 ? quarta-feira. 17/8/94 VIAGEM JORNAL DO BitASII.
Uma nova concepção em hotelaria
UM
hotel pequeno — mas luxuoso—, com
atendimento de classe e serviços com pa-drão europeu. O VHotel, inaugurado há
dois meses em São Paulo, segue a mesma concep-
ção adotada pelo Hassler, de Roma, o Imt On The
Park, de Londres e o novaiorquino The Regency:
muito luxo em pouco espaço, com serviço indivi-
dualizado.
Localizado na Alameda Campinas, a 50 metros
da Avenida Paulista, o L'Hotel tem seu quadro de
funcionários composto basicamente por jovensuniversitários, instruídos para atender das maiores
necessidades aos pequenos caprichos dos hóspedes.
São 14 andares com 85 apartamentos e suítes, sala
para ginástica, massagem, sauna, piscina, área de
eventos, salão com capacidade para 160 pessoas,um piano bar, um piano café e um restaurante, o
Trebbiano.
A arquitetura e decoração do local seguem o
mesmo padrão vip, que tem no hall de entrada seu
maior exemplo. Quase todo em mármore, é ornado
com mobiliário antigo e tapeçarias do século 16,
adquiridas num leilão da Christie's de Londres."Nossa
intenção ao criar uma estrutura enxuta
foi resgatar o glamour dos antigos palacetes da
Avenida Paulista", explica o gerente-geral do ho-
tel, Fernando Castro. Acostumado com o traba-
lho em hotéis tradicionais de diversas cidades do
mundo, Fernando resolveu inovar. "É
um grandedesafio implantar no Brasil um produto que só
existe no Primeiro Mundo", gaba-se.
O restaurante Trebbiano é um capítulo à parte.Considerado super luxo, é especializado em culiná-
ria italiana, sob a batuta do chef importado de
Florença, Massimo Barletti. Ao som de um piano,os hóspedes têm à disposição um cardápio refina-do, composto de antepastos, pratos quentes esobremesas. Tudo saboreado com um refinadoserviço de talheres de prata, louças e cristais im-
portados. Aberto das 12h às 15h, o restauranteaceita cartões de crédito e tem manobrista.
Como opções para quem quer apenas refeições
leves, o II Piano Café serve refeições leves e práti-
cas em bufê no almoço e jantar, além de café da
manhã e chá vespertino. E para um relax no liappy
liour, o 11 Piano Bar serve bebidas e tira-gostos. O
L'Hotel fica na Alameda Campinas, 266. As reser-
vas podem ser feitas pelo (011) 283-0500 e as
diárias deste mês estão em promoção: apartamen-
to, tanto de solteiro como de casal, custa RS 195,
incluindo café da manhã.
HOSPEDAGEM
ÜÜHoteToferece a sem hospedas um atendimento de Primeiro Mundo
*&$*&< ¦>. -Z ^ ^$<£)Mtt«^tt&"' 4 »¦'* HhSB
No Trebbiano as refeições são servidas em pratos e travessas importados
Taoismo: Mística, ar puro e auto-conhecimento são os pratos principaisda // Semana do Tao, que o HotelFazenda do Arvoredo promove de 19a 21 de agosto. Em uma área de 500hectares em Barra do Piraí, junto àMata Atlântica, está programada umasérie de atividades como / Ching, exer-cícios de Tai-Chi-Chuan e técnicas derelaxamento, além de um curso de in-tradução aos Florais de Bach. Pratosda culinária chinesa são o ponto altodas refeições. Diária: RS 90. Reservas
pelo telefone 531-2050.
Terceira idade: O Recanto Tro-
picai, em Bertioga, dá até o final domês descontos de 50% para hóspedesde terceira idade. Localizado entre as
praias de Itaguaré e Riviera de SãoLourenço — tranqüilas e ideais paracaminhadas — o Recanto Tropical
tem 20 chalés, todos equipados comcozinha, quarto, sala e banheiro. Adiária dos chalés com capacidade paraquatro pessoas é de RS 30. Reservas
pelo telefone (011)449-8520.
Tratamento vipt Para quem está
planejando viajar a Buenos Aires e
gosta de um tratamento vip, o HotelPark Hyatt oferece serviços personali-zados de alto nível. Além de aparta-mentos equipados com frigobar, somambiente, ar condicionado, tv a cores,
banheira de hidromassagem, cofre e
telefone, o hóspede tem à disposição
serviço de mordomo, restaurante, es-tacionamento, sala de ginástica, saunae piscina climatizada. E para permane-cer sempre on Une com os negócios, ohotel oferece serviço de secretárias, in-
no Hotel Fazenda Santa Isabel, emImbiú, e concorra a um fim-de-semana
grátis, com pensão completa. Além da
promoção, o hotel oferece ainda 20%de desconto nas diárias, queijos e vi-nhos e recreação especial para ascrianças, que têm programas especial-mente planejados. Acompanhados de
profissionais especializados, os pequei-nichos participam de torneios de fute-
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Com 3.640 metros de altitude, La Paz causa mal-estar conhecido como 'sorocho IkllS $R0MOcloNflU
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pa e estava desenganado pelos medicos. A fami- j Espanha • Franga • Alemanha MadS 'lia, entao, levou-o aos magos da medicina natu- • SufSa • Italia Canal da Mancha • Londres • Lbboaral. Os kalawayas colocaram um coelho duran- 22 dias A VISTA iisd 2.320te dias amarrado em sua cabega, exatamente no 9 refeiqdes ou464 + l5xl50 ^VICT*WD a,5Mou 513 +15x 165local do ferimento. Dizem na regiao que j Igaroto ficou curado e que 0 tumor passou Espanha • Fran?a Espanha -Fra"^ - hghtonn [ 1line ia amen e para 0 ic 0. Holanda • Belgica* Alemanha • Sulpj Luxemburgo • Austria • Italia • Alemanha '
]As tradigoes tambem sao bastante ricas. . - .. 1 m_. ainiciagao de um kalawaya se da quando 0 \ 8 refei<;6es ou412+15x'l33 *W,T* U5D J,M1 °" 576 + 15x 186menino complcta 1 ano de idade. Nesta data, S ¦HTTyTVnT?lT?7?7!V7n9H!l BTTT!?TIT?!!JT7'nT^rri!?fl Iele tem seus cabelos cortados pelo padrinho, iill i c :;que tambem Ihe da um presente. No inicio da f Espanha • Franga • Inglaterra uga * span a •
adolescencia, ele escolhe a mulher com quem j Belgica • Alemanha • Sui?a • Italia Fran$a • Belgica ' Holanda v
quer casar. Dela, rouba um objeto qualquer. ,„24.d'a? A VISTA UJD 2.620 Alemanha • SuiSa • Austria • Italia
Quando chega aos 20 anos, rapta a mulher, a "rkwmmMU ""6i:7+15x199 |esta altura, com 18. WTTryST^^^TrTTWpTypffBl | j
O casal vive junto por tres meses, tempo i ¦¦HEmEEaHl Espanha • Franco • Inglaterrasuficiente para que ela engravide. Depois, en- VISnANDO: Espanha • FranSa • . M - . Ho|anda. ^emanhatiio, ja com uma cnanga na barnga, os pais e Alemanha • SufSa • Italia • Portugal Su( . Lic(ltens(ein . Austfia. H6,ia ;sogros fazem uma grande festa para comemo- , 24 dias A VISTA USD 2.725 _ ,r ;rar 0 futuro kalawaya que integrara a tribo. [: 9 refe'i^oes ou 545 •» 15 x 176 A VISTA USD 3.3 6 006 + x2
;virgindade nao tem a menor importancia. O m CWMl-/%ir^fundamental e ter filllOS. : ; FANTASIAS DO OESTE • 16 dias FANTASIAS DO LESTE • 15 dias -
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Capital é a mais alta do mundo
índios kalawayas
: são os magos da
: medicina natural«No spa natural, em Huatajata, a 96 quilo-' metros de La Paz, um museu mostra a força
; dos kalawayas, os magos da medicina natural.... A tribo, que vive nos Andes, em local de difícil" acesso, mistura a religiosidade católica com
práticas de rezadeiras e ainda rituais semelhan-tes aos da umbanda e do candomblé, como o
1 sacrifício de animais. Tudo isso com doses de* cura através da energia e das plantas, principal-
mente utilizando folhas de coca.Divididos em nove comunidades, cada gru-
po de kalawaya cuida de uma especialidade daMedicina, como Ortopedia, Cardiologia, Uro-logia e assim por diante. Através de recursosnaturais, eles curam os males do corpo e do
espírito. Talvez por isso a expectativa média devida de um kalawaya seja de 90 anos, enquantoa de um boliviano é de 51.
A devoção à mãe terra é total. Além disso,as almas dos integrantes da tribo estão em umnível superior, chamado akliamani. Uma vezpor ano, eles vão às montanhas pedir força aosespíritos, para que sejam sempre iluminados.Em Io de novembro, dia dos mortos na Bolívia,é tradição visitar o túmulo de um parente ouamigo colocando no local como oferenda umprato com sua refeição preferida.
As surperstições, na maioria das vezes, sãoexpressões da mais pura cultura. Os kalawayassão uma prova disso. Quando vão construir umimóvel, sacrificam uma lhama e a colocam nasfundações da obra, para ter a certeza de queterão sorte no empreendimento. Em rituais,chegam até a beber o sangue dos bichos. Outrasvezes, curam pessoas colocando animais — emgeral coelho, rato e serpente — no local doferimento. Como aconteceu com um meninoque tinha um tumor no lado esquerdo da cabe-
ça e estava desenganado pelos médicos. A fami-lia, então, levou-o aos magos da medicina natu-ral. Os kalawayas colocaram um coelho duran-te dias amarrado em sua cabeça, exatamente nolocal do ferimento. Dizem na região que ogaroto ficou curado e que o tumor passouimediatamente para o bicho.
As tradições também são bastante ricas. Ainiciação de um kalawaya se dá quando omenino completa 1 ano de idade. Nesta data,ele tem seus cabelos cortados pelo padrinho,que também lhe dá um presente. No início daadolescência, ele escolhe a mulher com quemquer casar. Dela, rouba um objeto qualquer.Quando chega aos 20 anos, rapta a mulher, aesta altura, com 18.
O casal vive junto por três meses, temposuficiente para que ela engravide. Depois, en-tão, já com uma criança na barriga, os pais esogros fazem uma grande festa para comemo-rar o futuro kalawaya que integrará a tribo. Avirgindade não tem a menor importância. Ofundamental é ter filhos.
w\TCM POUSO PE PAZ - O VERPE CQM COR DE VERPE |Clima de montanha ar puro. minha mulhei esta adorando a p«sc«na de agua natural enquanto na quadra eu jogo tèms. depois «remos a saonaBem as crianças devem estar andando a cavalo, de charrete. pedalinho, tieiuinho logando vôíe» stnuca. futebol, ptng-pong tem tanta coisa'aqui depo*s de tanta atividade só a completa refeição do CALUJE (incluída nas diárias) para renovar as energias Tem cada comidinha aostosaNão fique ai com água na boca1 Vefha curtir toda infra-estrutura do HOTEL FAZENDA CALUJE. ligue |á TODOS CARTÕES DKCRÉDITO ,|.ii,«iacui«ufftüuifw»ntlint I Onibm próprio «m ilgun» lin» d» uman».'[8Ü1ÕÍ95HOW COM NICQ BPtNDn
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Pacote: a Crillon Tours faz uma promoçãode oito dias que inclui traslado de La Paz aoLago Titicaca, acomodações no Kallawaya Na-tural Spa e visita a Tiawanaku por USS 1650.
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] Turismo Andino (224-2044) e Vie (224-7374). Com 3.640 metros de altitude, La Paz causa mal-estar conhecido como 'sorocho'
Wl ESMO respirando misticismo em ca-V I da partícula de ar, os bolivianos são,
IV JL oficialmente, um povo católico. Esta-tísticas revelam que 90% da população são fiéis
-• à religião do papa João Paulo II. O país tem abase de sua economia na agricultura, emboratambém seja produtor de minerais como esta-nho, prata e ouro. O boliviano é a rnoedaoficial — 1 dólar eqüivale a 4,6 bolivianos.
Apesar da pobreza, no país governado por" Gonzalo Sanchez de Louzada a inflação doano passado foi de 9,8%. Uma grande vitória,pois em 1981 e 1982 o índice chegou a 1000%.Os setores de Educação e Saúde, porém, nãoandam bem, embora as taxas de mortalidadeinfantil estejam caindo. Violência, quase nãoexiste. O índice de criminalidade é o mais baixoda América Latina.
Foram muitas décadas de luta até o paísatingir estes patamares. Em 160 anos de vidarepublicana, os bolivianos tiveram mais de 200presidentes, o que dá uma média de um gover-nante a cada nove meses. Durante os anos 60 e70, a ditadura militar assumiu o poder e ademocracia só se instalou há 12 anos, no fimdo governo de Hugo Banzer Soares.
A capital oficial é Sucre, mas a adminis-trativa é La Paz, a capital mais alta domundo. Os 3.640 metros de altitude trazemao turista um mal-estar conhecido no localcomo sorocho. A diminuição de oxigênio noar torna a respiração mais difícil, o queocasiona também dor de cabeça e cansaço.Os sintomas costumam aparecer cerca de trêshoras após a chegada em La Paz e podempersistir até cinco dias. A receita para superar osorocho é repouso e chá de coca. Se nada dissoadiantar, os hotéis são equipados com balõesde oxigênio para socorrer os turistas.
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I
4 ? quarta-feira, 17/8/94 VIAGEM JORNAL DO BRASIL
É hora de a em Paratite1
fmry MAURÍCIO ZÁGARI
W ESTIU uma camisa listrada eW saiu por aí; em vez de tomar
f chá com torradas, ele bebeu
Parati". A música Camisa Listrada, imor-
talizada na voz de Carmem Miranda, é o
melhor exemplo da associação entre a ei-
dade de Parati e sua secular tradição de
fabricar cachaça, a ponto de o nome domunicípio virar sinônimo de aguardente.De 19 a 21 de agosto, a cidade sedia oFestival da Pinga, que há doze anos levacentenas de turistas para saborear a famo-sa caninha fabricada pelos alambiques daregião.
Muricana, Antiqua, Corisco, Coqueiro,Fim de Século, Maré Alta, Vamos Nessa e
Quero Essa são alpmas das marcas rema-nescentes dos mais de 250 engenhos de cana
que já existiram no município em seus 327anos de existência. Experts na fabricação dosdiversos tipos de cachaça, como a tradicionalbranquinha, a amarela (envelhecida em barrisde carvalho) e a azulada (misturada comfolhas de laranja), os alambiques já fazem
parte do panorama da cidade, junto com seucasario do século 18, seus antiquados, lojasde artesanato e pousadas (existem 84 cadas-tradas pela prefeitura).
O Festival da Pinga marca a inaugura-
ção do novo Paço de Eventos, na Praia doPontal. Serão montadas barracas de sapê,onde várias marcas de aguardente serão
expostas, destiladas e vendidas. A progra-mação inclui shows musicais e de dança,um desfile, um concurso de coquetéis àbase de cachaça — acompanhados de do-ces e comidas típicas da região—e até umenduro. A entrada é franca, mas para con-sumir o principal produto da festa é preci-so comprar uma caneca, que dá direito atrês doses e custa R$ 2.
A habilidade local na fabricação da pin-ga nem sempre foi motivo de tranqüilidade
para os moradores de Parati. Em 1649, omunicípio já contava com mais de 200engenhos de cana, o que levou a Corte
portuguesa a proibir a destilação do pro-duto em solo nacional, temendo a concor-rència com o similar português. A proibi-ção não conseguiu superar a tradição, elogo a caninha voltou a ser fabricada.
Tombado pelo Patrimônio HistóricoNacional, o Centro Histórico de Parati écercado por correntes para impedir a circu-lação de carros. Dessa forma, são evitados
prejuízos ao chão de pès-de-moleque e àarquitetura portuguesa, traços que se man-têm desde a época da monarquia. Alémdas atrações arquitetônicas e da aguarden-te, a cidade tem atrativos naturais, como as
quase 300 praias distribuídas pelo litoral esuas 65 ilhas, que podem ser conhecidas em
passeios de escuna.
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São Paulo, do alto
O casario colonial é uma atração especial de Parati, que tem ainda um belo litoral
CALENDÁRIO DO FESTIVAL
A cidade aos pés doturista que não temmedo de helicóptero
ai Á vai longe o tempo em queprograma de paulista era ir até oaeroporto para ver avião levan-tar vôo. Agora, o novo baratoda Paulicéia é embarcar nosvôos—de helicóptero — e ver acidade das nuvens. Em 15 minu-tos, voando a uma altura de 150metros a 200 quilômetros porhora, o helicóptero faz um traje-to de 55 quilômetros sobre os
principais pontos turísticos dacapital. Uma sofisticada opçãode passeio comparada às das
principais cidades do PrimeiroMundo.
Operado pela Paulicopter edivulgado pela agência de turis-mo ConPax, o passeio foi criado
para atender aos executivosapressadinhos que vão a SãoPaulo e ficam frustrados por nãoterem tempo de visitar suas atra-
ções.
Mas não é só o passageiroque fica nas alturas. O preçotambém. Para sentir a emoçãode ter a cidade a seus pés, você
precisa desembolsar R$ 120. EmNova Iorque, por exemplo, há
quatro opções de tours, todoscom direito a rasante na Estátuada Liberdade, por preços a par-tir de USS 50.
Mas em Sampa, a emoçãonão é menor. No meio do vôo,numa manobra superousada, o
piloto faz a curva para sair daAvenida Paulista entre as torresde televisão.
. O passeio começa no Campode Marte, de onde o helicóptero
parte com destino ao Centro. O
primeiro impacto sentido pelopassageiro é o crescente adensa-mento dos prédios altos.
Em seguida vem a AvenidaPaulista, o maior centro do capi-talismo brasileiro, com seu mo-vimento fervilhante. Depois é avez do Parque do Ibirapuera e oPalácio dos Bandeirantes, noMorumbi. Por fim, sobrevoa-seo Jockey Clube, o estádio doPacaembu e o Memorial daAmérica Latina, quando o pas-seio chega ao fim.
Os helicópteros voam diária-mente, desde que as condiçõesde tempo permitam, e há ainda aopção de vôo noturno, a combi-nar. Mais informações pelo tele-fone (011)280-8199.
Dia 19 Dia 21
21H30— Inauguração do 12h—Largada do Enduro
novo Paço de Eventos, com Cavalgada nos Engenhos.
show do grupo Brasil 16h—- Entregada
Samba Som e Banda Santa premiação.
Cecilia. 16H30—Apresentação de
22H30— Desfile do grupos de dança folclórica
concurso Rainha do da Praia de Tarltuba, em
Engenho. Parati, cirandas e shows de
Dia 20 grupos regionais.
20h30—Show com uma (') Durante todo o dia,
banda regional e uma venda de pinga e
atração surpresa. exposições.
!i^^l__^_k> w/Ê ______(
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Muricana, uma das cachaças tradicionais destiladas nos alambiques da cidade
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preocupação com a educa-ção dos filhos e, mais tarde,
, o trabalho, ligaram o desti-no do cirurgião plástico Ivo Pitan-güy à Suíça. Mais precisamente àsregiões de Gstaad, conhecida esta-ção de esqui, e Vaiais, produtora devinhos saborosos, a uma hora emeia de distância. Um pouco destahistória está descrita no livroAprendendo com a Vida, lançado noano passado e já em sua terceira"edição.
Ainda hoje, Pitanguy volta sem-pre que pode a esta região que des-bravou há mais de 20 anos. "Quemvai até lá, tem vontade de voltar ",sentencia. Seduzido pelo cenário lo-cal, ele tem prazer em percorrer aregião de carro, passando algunsdias em Gstaad e seguindo depoispara o Vaiais. "Mas
que o turistanão espere nada deslumbrante",alerta. "O
que ele vai ver é umasucessão de colinas e beleza pelaqual vai-se deixando impregnar".VaiaisLugar — "É um lugar encantador,muito especial. O Vaiais foi a últi-ma região a ser incorporada à Suí-ça. O que logo chama a atenção é abeleza da paisagem desta região fe-chada entre montanhas".
.Habitantes — "São simpáticos e
Álbum de viagem' iümm
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^¦¦Pitanguy (à direita) com a mulher, Gisela, e um casal de amigos num restaurante
expansivos, mais do que se espera-ria de outras raças européias."Vinhedos — "Vindo de Genebra,passando pelo Lago Léman, passa-se por cidades interessantes comoVevey e Montreux. Na entrada doVaiais, encontra-se a pequena SaintMaurice. Na estrada, do lado es-querdo, já se encontram vinhedosque produzem alguns dos melhoresvinhos brancos da Suíça, como Dé-zaley, Aigle sur Muraille e Yvorne.São vinhos de muita vida, com aro-ma um pouco fruitê, e força pró-
pria. Apesar do frescor, estes vi-nhos não se comparam ao corpo e àqualidade do fendant, produzido naregião do Vaiais."Pratos típicos — "Há várias boasmarcas de vinhos brancos, comoLes Murettes e Étoile de Sierre,ideais para se comer com a raclete,o prato típico da região. Ela deveser entremeada por um kirsch, paraser melhor digerida. Outro pratotípico é a viande séchêe, carne cor-tada fininha, acompanhada de pe-pino em conserva ou de queijos da
região. Também come-se muitofondue no Vaiais."Crans — "A cidade fica a 1.500metros de altitude e tem excelentespistas de esqui, que no inverno fi-cam até cheias demais. Tem tam-bém um belo campo de golfe, quesedia um open famoso."Vinhos de Crans — " Sou muitoamigo da família Clavien, que fa-brica a famosa marca Fin Bec etambém o tinto La Folie. Além deótimos brancos, em Crans tambémfabricam-se tintos como o dôle, pi-not noir e o mais comum, o gorou,
um vinho mais simples, que corres-ponderia ao beaujolais francês."Passeio — "Eu me hospedava nacidade de Crans, mas operava emSion, uma cidade histórica, de exce-lente culinária. Para ir de Crans aSion, descia 24 quilômetros de umaestrada com uma topografia muitobonita. No caminho, há duas pe-quenas cidades, Chémin-dessus eChémin-dessous, interessantes porserem rivais. Já em Sion, vê-se doiscastelos, Valère e Tourbillon."Montana — "Fica ao lado deCrans. Thomas Mann escreveu AMontanha Mágica lá. É um lugarde clima adorável. Antigamente,quando ainda não havia tratamen-to para tuberculose, as pessoas iampara lá. Hoje, os sanatórios foramtransformados em hotéis."Zermatt — "Subindo
pelo HautVaiais, chega-se até esta outra cida-de, também famosa pelo seu esqui.Zermatt, a 1.800 metros, é uma dascidades mais interessantes da Suíça.Esquiando e descendo a montanhade Mont Cervin, chega-se em Cer-vínia, já na Itália."Hospedagem — "Muitos dos hotéisde Zermatt pertencem à família Sei-ler, que é metade suíça, metade br-sileira. São hotéis caríssimos e so-fisticadíssimos. Um deles é o MontCervin."Restaurante — "O Vaiais tem umasérie de restaurantes^ extraordiná-rios. No hotel de L'Étrier, há um
restaurante muito simpático."GstaadLugar — "Gstaad é um pequenocondado de língua alemã, quaseque só com urna rua principal temtopografia de beleza única, todaacolinada. A 1.100 metros de altitu-de, tem menos neve e menos genteesquiando."Habitantes — "Os camponeses sãopessoas calmas e amáveis. Em Gs-taad, também se formou uma unidae interessante comunidade interna-cional, composta pelos pais que se-guiram o destino dos filhos queforam estudar no Rosé."Hospedagem — "O Palace Hotelparece um castelo de fadas. NoHaut Gstaad, há um ótimo hotel erestaurante, o Golf Hotel."Restaurantes — "O Olden, que ficanum pequeno hotel, é um dos maissimpáticos. Há também o ChezFritz, famoso por suas trutas fies-cas, e o Saanerhof, em Saanen."Eagle Club — "Ê um clube fecha-do, muito elegante, tipo o CountryClub. É lá que acontece o Open deTênis de Gstaad, um dos mais fa-mosos do mundo".Passeio — "Gstaad é região mági-ca, com passeios lindos para se ia-zer a pé no verão. No inverno, asensação é de que as montanhasestão te abraçando. Quem quiser,também encontra a animação doaprès-ski."
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0 roteiro
Como' chegar: A Swissair(297-5177) tem três vôos sema-nais para Genebra, com conexãoimediata em Zurique. Até 15 desetembro, a passagem custa USS1.190. De 16 de setembro até 9de dezembro, o preço cairá paraUSS 1.076. De Genebra, pode-seir de trem até Gstaad. A passa-gem, ida e volta, custa 170 fran-cos suíços.Já para chegar à Zermatt, é
preciso ir de avião até Zurique (apassagem aérea custa o mesmopreço) e de lá pegar o trem paraBrig, onde será feita a conexãopara Zermatt. O bilhete de tremcusta 72 francos suíços para idae volta. Nos dois casos, a baga-gem despachada no Rio podeseguir diretamente até o destinofinal. O serviço Rail Baggage éoferecido gratuitamente a todosos passageiros da Swissair.Câmbio: USS 1 eqüivale a
1,35 francos suíços.
Sion: O Bispado de Sion foifundado no século 4 e teve umpapel importante na religião ena política da Idade Média. Ho-je, a capital do Vaiais ainda exi-be edificações históricas, teste-munhas de seu apogeu.Gstaad: Cercada por flores-tas, montanhas, glaciares e la-gos, a cidade ficou famosa pormanter uma excelente estação deesqui. Gstaad está situada entreos vales Sarine, Lauenen, Tur-bach e Saanenmõser.
Hospedagem: Gstaad —Palace Mote! (CH 3780. Tel:030-8-31-31. Fax: 030-4-33-44).A diária custa em torno de 410francos suíços em apartamentoduplo. No inverno, os preços dopacote de uma semana variamentre 2.300 e 3.500 francos suí-ços em apartamento duplo, emregime de meia-pensão. O hotel
de localização central tem televi-são nos quartos, bar, restauran-te, boate, duas piscinas, quadrade tênis, fitness room , sauna eestacionamento. Os quartos têmtelefone, rádio e televisão. Acei-ta cartões de crédito. Zermatt —Seiler Mont Cervin. (CH 3920.Tel: 028-66-11-22. Fax: 028-67-28-78). As diárias também eus*tam cerca de 410 francos suíçosem quarto duplo. Pacotes de setedias, com meia-pensão, custamentre 1.400 e 2.100 francos suí-ços. O hotel, que ocupa um pré-dio erguido em 1852, tem 105quartos, restaurante, bar, pisei-na, fitness room e sauna. Osquartos têm televisão. Aceitacartão de crédito. Goljhotel lesHauts de Gstaad (CH 3777. Tel:030-8-32-32. Fax: 030-4-62-70).Oferece quadra de tênis, sauna,bar, restaurante, fitness room,campo de golfe e estacionamen-
to. Os quartos têm telefone, rá-dio e televisão. Diárias entre 160e 250 francos suíços.
Restaurante: Gstaad —Olden (CH 3780. Tel: 030-4-34-44. Fax: 030-4-61-64). Cada pes-soa paga 72 francos suíços parajantar. Chez Fritz (Hôtel Belie-vue, CH 3780. Tel: 030-83-171.Fax: 42-136). 120 francos suíçospor pessoa. Saanen—Saanerhof(CH 3792. Tel: 030-4-15-15.Fax: 030-4-13-23). Jantar a 60francos suíços. Crans — Hoteldel'êtrier-( CH 3963. Tel: 027-40-11-81. Fax: 027-41-76-10).Paga-se 45 francos suíços peloprato do dia. O jantar à Ia cartecusta entre 70 e 200 francos suí-ços.Eagle Club: Postfach (caixapostal) 414, CH 3780, Gstaad.Tel: (030) 42-135. Em 1995, otorneio de tênis acontecerá entreos dias 8 e 16 de julho.
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*6 i quartaffcira, 17/8/94 VIAGEM JORNAL DO BRASIL
PlU Saint Ignatius College — Mui- pique. 0 onibus A-1, da linha especialWKJ IJ^'MJUvJ W' Vlll to ja se escreveu sobre a influencia da que vai ao aeroporto de Heathrow, p&SSa ffl,
, 1, «• JL formagao catolica na personalidade e na por la. 0 imovel agora se chama TurnerB -¦ ^obra de Hitchcock. A escola dos padres House, sem qualquer registro do antigo e
i~W* ' 'AlWii Jesuitas em que o jovem Alfred estudou, ilustre morador de sen ultimo andar. "J
I jl VI III | de 1910 a 1913, ficava em Stanford Hill, • n •
/ \y Paroquial, ao lado, para um cafe ouuma de cada unia, a rua ate que lembra a Bora •.vffl
a 11 reserva,
ir almo?ar no St. Quentin, res- Claridge's Hotel — Durante as* ,t 38»?„&. i& taurante franees, do outro lado da rua. filmagens de Frenesi, Hitchcock voltou'ti
Cron^well l^oad —¦ j\lma
e Alfred hospedar preferidp/ari
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rosa LIMA ^
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" ^ ^osse
y*v?' 0 P^.n<^j meslr®
f° gBP^l^SffKw lir*^' 'n^{esf ainda Chantagem e Confiss&o Frenesi — (Frenzy, 1972) — Foi ncSte
; Ij suspense term acabado de completer |jr IBM
RSHlB IMS (Blackmail, de 1929) - Das obras mais filme que a ddade'surgiu em todajw
- j 95 anos. Nasctdo num domtngo, 13 SW IhH %Xkm , si & Wardour Street antigas do mestre, mostra bela imagem de esplendor. Alias, dizem que o que se via.era
-de agosto de 1899, em Leytonstone, area || ll ?¦ jmBK&mLtaEks1^ continuafsendo Trafalgar Square ao amanhecer, quando "a Londresde Hitchcock". Ja na abertute, f •* afastada do centro de Londres, a vida do > ^pBsjSplEj sede de muitas Alice White (Any Ondra) sai da pra?a em a camera, a bordo de helicoptero, segue: cidadao Alfred Joseph Hitchcock proval- 3| ^bl
.'• ' distribuidoras de dire<;ao a Whitehall. 0 Museu Britanico pelo rio Tamisa, ate a Tower Bridge. De-.mente nao renderia mais do que cinco sEr^^Hp^-^^i^^HEagM^ tr Rimes; uma tem parte importante na a?ao. pois, Leicester Square, onde Richard Bta- p..linhas de re8,stro- Garoto reprimido nos ' Placa indic® ° Marido era ° culpado — (So- ney (Jon Finch), o falso culpado, se encon-colegios jesuitas ingleses, adolescente soli- u.i nwr r —j Cromwell Road. boiage, tie 1936) — La estao, logo no tra com a namorada Babs Milligan (Anna
- tario, ele casou-se vjrgem^os 25 anos onde o mestre l^icio^ Oxford Street^ i^oja^Selfridges, Massey). Em seg^iida^o cas^vaUo h^ k
I cinema'mudo d^^fahdo^^nelesa e^a rt A^fWPl Brompton O
Homem que Sabia Demais goes. 0 apartamento de Bob Rusk (Barry "£>
ii cinema mudo, a do talado, a inglesa e a ¦; ,,| H f) \ I \\ 11' ™oinpton — (The Man Who Knew too much 1934 e Foster), o assassmo da gravata, na Henriet- .<)¦
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IJ „«An *»*.,***«****«*. %I Stinefllosno4«rocantosdoplaneta.Un, l|i P 0^kj^|g|^BH|B --¦•-- parao Royal Altert Hall loraldas antolo- ™dan«B tavjte na area E ^ Gtote,11, , , j j u j o • j picas sequencias da tentativa de assassinato um dos pubs mostrados. tambem esta dedo
diplonriti. pe embon refornvido
¦ filmes produzidos'pelo British Ministry of Brompton Oratory: Brompton 221-2217, Diarias para casal em apatta- ^•1 • Information, em 1944, desaparecidos por —ri ^ | p*>gyii ^iljMP-^ Road, SW7, tel. 589-4811. Metro: South mento standard por 105 libras. ^;f quase 50 anos e agora lanijados em video ^Kensington. Leicester Square: Esta^ao de me-
-em Nova Iorque — Luiz Antonio vem ha WfrJlf'' ' »' 8
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^1 ^estauranle st- QwenMn: 243 tro do^mesmo nome, linhas Piccaddily.,e
I ,de^w'trabaUu)0de anotar todos os locais Wjm > ^-SL1 - t- 1 HIBHHi.B^Hl 5] 1 53 Cromwell Road: Metro: Covent Garden: Estapao Coveivt |
| • de Londres relacionados a sua vida e obra. IWKfe Gloucester Road.
T ( ^ )^ Ro^Si Albert Hail: Kensington |
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|\i j*> AABII I A JVIELHOR DIFERENCA: pousada sol de geribA-^I
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O ROTEIRO
Pacífico SulEstados Unidos 6 noites - Saídas às5as.Feiras
Muito da cidadeonde Hitchcockrodou seusRimes da faseinglesa aindaestá de pé. AWardour Streetcontinua sendosede de muitasdistribuidoras deRimes; umaplaca indica aCromwell Road,onde o mestremorou, noúltimo andar doprédio denúmero 153; e oBromptonOratory, igrejaem que se casou,é o maiorexemplo dobarroco italianoem Londres
ROSA LIMA
ü E fosse vivo, o grande mestre do
i J suspense teria acabado de completar* K/ 95 anos. Nascido num domingo, 13»de agosto de 1899, em Leytonstone, área• afastada do centro de Londres, a vida do
fi ° cidadão Alfred Joseph Hitchcock provai-íj . mente não renderia mais do que cinco
linhas de registro. Garoto reprimido nosIJ * colégios jesuítas ingleses, adolescente soli-i? «tário, ele casou-se virgem aos 25 anos e
nunca conheceu outra mulher que não a' sua ao longo de seus 81 anos de vida.
" Sua obra, no entanto, composta de maisjj „de 50 filmes de diversas fases — a do|j cinema mudo, a do falado, a inglesa e aíl ' americana —, já foi tema de um sem nú-
| mero de artigos, ensaios e livros e encanta' cinéfilos nos quatro cantos do planeta. Um
! deles é o advogado e membro da Sociedadeíi , Amigos da Cinemateca Brasileira Luiz An-
' tonio Souza Lima de Macedo.
jÇ ' Apaixonado pelos filmes do diretor, que' conhece em detalhes — ele já tem até a fita,com Bon Voyage e Aventure Malgaclie,
|j ¦ filmes produzidos pelo British Ministry of• Information, em 1944, desaparecidos por~
quase 50 anos e agora lançados em vídeo:| - em Nova Iorque — Luiz Antonio vem há
• anos estudando o cinema de Hitchcock e se|j . deu ao trabalho de anotar todos os locais
• de Londres relacionados à sua vida e obra.Ano passado, ele foi conferir o roteiro
• in loco e se surpreendeu com o descaso datf , capital inglesa em relação a um de seus
filhos ilustres: "Nem na casa onde Hitch-'cock morou há registro de sua passagem
*(j por lá", diz. Quem estiver em Londres equiser visitar os locais onde o mestre viveu
'e filmou, basta seguir a trilha aberta pelow' cinéfilo paulista.
Chantagem e Confissão —(Blackmail, de 1929) — Das obras maisantigas do mestre, mostra bela imagem deTrafalgar Square ao amanhecer, quandoAlice White (Any Ondra) sai da praça emdireção a Whitehall. O Museu Britânicotem parte importante na ação.O Marido era o culpado — (Sa-botage, de 1936) — Lá estão, logo noinicio, a Oxford Street e a loja Selfridges,Piccaddily Circus e o Big Ben. No mesmofilme vamos ao Simpsons, quando o detevi-ve Spencer (John Loder) leva a Sra. Verloc(Silvia Sidney) para almoçar.O Homem que Sabia Demais— (The Man Who Knew too mucli, 1934 e1956) — Nas duas versões o destaque vaipara o Royal Albert Hall, local das antoló-gicas seqüências da tentativa de assassinatodo diplomata.
Frenesi — (Frenzy, 1972) — Foi neíítefilme que a cidade surgiu em todo ..seuesplendor. Aliás, dizem que o que se via.era"a Londres de Hitchcock". Já na abertura,a càmera, a bordo de helicóptero, seguepelo rio Tâmisa, até a Tower Bridge. De-pois, Leicester Square, onde Richard Bta-ney (Jon Finch), o falso culpado, se encon-tra com a namorada Babs Milligan (ArmaMassey). Em seguida, o casal vai ao hotelCoburg, que não mudou nada. CoventGarden, então mercado central de frutas ;elegumes, serviu para a maioria das loca-ções. O apartamento de Bob Rusk (BarryFoster), o assassino da gravata, na Henriet-ta Street, pode ser identificado, apesar dasmudanças havidas na área. E The Globè,um dos pubs mostrados, também esta depé. embora refarmado.
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Brompton Oratory: BromptonRoad, SW7, tel. 589-4811. Metrô: SouthKensington.Restaurante St. Quentin: 243Brompton Road, tel. 589-8005.153 Cromwell Road: Metrô:Gloucester Road.Airbus: 5 libras. Tel. 222-1234.Metrô: St. PauPs. Acesso âs galerias áslOh e 14h. Tel. 248-3277.Hotel Claridge's: Brook St. May-fair. Metrô: Bond Street. Tel. 629-8860,Diárias para casal a partir de 230 libras.Reservas no Brasil: (011) 287-5755.Hotel Coburg: 129 Baysvvater Road.Metrô: Bayswater ou Queensway. Tel.
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4a Semana Verde de Blumenau Canais da Europa
Frevo e 'axé music' no RecifoüaO Carnaval de Recife (foto) é
um dos mais animados do País,seja em fevereiro ou fora de época.Para comprovar a tradição, entreos dias 27 e 30 de outubro a Praiade Boa Viagem será palco da se-
gunda Recifolia, onde o frevo, atimbalada, o maracatu, o forró, o
axé-music e o reggae vâo fazer a
festa dos SOO mil foliões esperados
por noite. Além dos tradicionais
trios elétricos, estarão tocando ar-
tistas como Moraes Moreira, Neti-
nho, Chiclete com Banana, Asa de
Águia, Banda Mel e Olodum. Ha-
verá também desfiles de clubes co-
mo o Maracatu Leão Coroado.
Blumenau terá, a
partir de primeiro desetembro, um par-que totalmente ar-borlzado e com ín-fraestrutura adequa-da para o lazer e oesporte. A inaugura-
çào da área de 35mil metros quadra-dos, localizada den-
tro do Parque Rami-
ro Ruediger, será o
ponto alto da quartaSemana Verde, queirá até o dia 11 emcomemoração aoaniversário de fun-dação da cidade.
Ao longo da Se-mana, serão realiza-das exposições de
plantas e artesanato,apresentações artís-
ticas, palestras, cur-
sos e workslwps em
palcos ao ar livre ou
dentro do pavilhãoprincipal do parque,Cerca de 600 árvores
foram plantadas pa-ra a realização do
projeto, que inclui aimplantação de um
lago com 500 metros
quadrados.
Brindes no 'Duty Free Shopping'comprando dois litros do licor
Benedictine (USS 24 o litro), grá-
O Duty Free Shopping do Ae-roporto Internacional do Rio deJaneiro está oferecendo vários tis uma fa de ,icor MB. Nasprodutos a preços acessíveis, que , • . . . rvdão direito a brindes no ato da lojas
de chegada podem ser feitas
compra. Dois pacotes de cigarros • c°mPras até USS 50° mediante
Benson & Hedges (USS 16 cada apresentação da passagem e do
um) valem uma caneta. Ou ainda, documento de identidade.
Turistas solitários já podem co-nhecer os famosos canais da Eu-ropa navegando num dos mais lu-xuosos barcos fluviais do antigocontinente. A empresa especial!-zada Abercrombíe & Kent está fre-tando o Flew de Lys, embarcaçãocom capacidade para até sete pes-soas, por preços individuais a par-Urde USS4.750.
O passeio começa em Langres,na França. Depois segue em dire-
çào ao sul, passa por 38 vilas, 40diques, fazendas fortificadas é vilase incluí paradas, para que os passa-geiros façam passeios a pé ou debicicleta. Também podem ser pro-gramados tours por Dijon, regiãovinícola de Cote d'Or. O barco éequipado com biblioteca, piano, te-levisào, vídeo e três suítes. Maisinformações na Interpoint Turis-mo, pelo telefone (011)881-9400.
penhores passageiros
Tourada em MadriPergunta: Pretendo viajar para a
..Europa em setembro e assistir a• uma tourada na Espanha. Gos-•taria de saber onde, em que épo-ca do ano e em que dia da sema-fia elas ocorrem. Se possível, po-dem também me informar o pre-
„ç.o? Domingos Figueiredo, Rio.de Janeiro.
Resposta: Domingos, em setem-'bro, as touradas acontecem na'Plaza
de Toros de Ias Venças,
oentro de Madri, sempre nos do-
mingos à tarde. O valor dos in-
gressos varia de acordo com o
alugar. O mais barato, debaixo de
sol, custa 2.500 pesetas. O mais
vcaro sai por 11.500 pesetas, e,
claro, fica na sombra.
As touradas, porém, são mais
Jxeqüentes nos meses de maio e
junho, quando são realizadas in-
clusive durante a semana. Se
precisar de outras informações,¦ entre em contato com o Escrito-
rio de Turismo Espanhol: Rua
Zequinha de Abreu, 78, São-Paulo. Tel: (011)65-5999.
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'megaresorts' e investindo em cultura
LILIAN FERNANDES
capital mundial dos dados e roletas, cuja imagem é sem-
pre associada a luxo, ostentação, dinheiro fácil e carròes
. transportando super-stars, está assumindo uma outra
vocação: a de playground para adultos. 0 primeiro sinal da nova
era em Las Vegas apareceu sob a forma de megaresorts, imensos
complexos de luxo que oferecem atividades esportivas, eventos
culturais e serviços que vão desde aluguel de carros até sofistica-
das opções de compras.
0 MGM Grand Hotel, cheio de superlativos, é o principalexemplar da nova tendência. Com 5.005 quartos, detém o título
de maior hotel-cassino do mundo. Se o nome do empreendimen-
to soou familiar, não foi por acaso: anexo ao cinco estrelas foi
construído o MGM Grand Adventures, o primeiro parque tema-
tico da cidade. Mas Las Vegas nào investe apenas em megare-
sorts. Aposta também na inauguração de novos centros comer-
ciais e na divulgação de seus outros atrativos. Tudo para mostrar
que pode oferecer muito mais além de vultosos jaèkpots.
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rÊÊtúp
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No deserto, as rochas avermelhadas do Red Rock Canyon
A Las Vegas Boulevard abriga a maior parte dos cassinos
Em lugar decomuns,
centros de lazerAlém do MGM Grand, exis-
tem dois outros megaresorts re-cém-inaugurados em Las Vegas.Em comum, eles têm o fato deserem hotéis totalmente inco-muns. 0 Luxor, por exemplo, tema> forma de uma pirâmide e exibeuma reprodução em tamanho na-tufal da tumba de Tutankamon.¦Navegando através de um cauda-loso Rio Nilo, os hóspedes sãoconduzidos aos elevadores, cha-
mados de inclinators, por traba-lhareni num ângulo de 39 graus.
Artefatos originários dos tem-
pios de Luxor e Karnak, no Egi-to, decoram os 30 andares do ho-tel. Nas paredes, foram pintadasreproduções de hieroglifos. Mas,também no Luxor, a queda para abreguice é inevitável. Ali, uma gi-gantesca esfinge substitui o leãodo MGM Grand.
O Treasure Island, uma revê-rência à Ilha do Tesouro, de Ro-bert Louis Stevenson, tem um ar
mais singelo e imita uma cidade
pirata às margens do Mar do Ca-ribe. Antes mesmo de chegar aohotel, ainda na Las Vegas Boule-vard South, os turistas já entram
no clima: a cada meia hora, entre
15h e 22h30. desenrola-se uma
violenta batalha entre o navio pi-rata Hispaniola e a fragata brita-
nica Britannia, com a participaçãodos atores Cirque du Soleil.
Hotéis tradicionais de Las Ve-
gas também procuram se adaptar
à nova tendência e estão moderni-
zando ou ampliando suas instala-
ções. É o caso do Caesars Palace,
que planeja para o ano que vem a
abertura do Caesars Magical Em-
pire. um complexo de entreteni-
mento com oito andares.
O Circus Circus Hotel-Casino
também é um hotel mais antigo.
Entretanto, sua maior atração, o
Grand Slam Canyon, foi inaugu-
rada no final de 1993: dinossau-
ros, quedas d'água, túneis e caver-
nas ocupam os cinco acres do par-
que. Brincadeiras como a Canyon
Blasier, uma montanha-russa
com dois loops, divertem as crian-
ças de todas as idades.
Astros comoSinatra dãoshows ao vivo
Foi no início da década de 80
que Las Vegas, uma cidade encra-vada no deserto, descobriu no jogoa fórmula mágica para atrair turis-tas e prosperar. Hoje, oferece deze-nas de cassinos, em sua maior parteconcentrados na rua principal, aLas Vegas Boulevard (ou The Strip,
para os íntimos). Mas, com receiodos sinais de saturação que come-
çam a aparecer, Las Vegas decidiutirar da manga seus outros trunfos.
A cidade tem, por exemplo, mu-seus interessantes como o NationalAutomobile Museum, que entreseus 200 veículos, exibe raridadescomo um Mercedes-Benz 1939 quepertenceu a Hitler. Há tambémbons museus convencionais e curió-sidades como o Guinness World ofRecords Museum.
Os centros de compras também
estão se espalhando por toda a ei-
dade. Nos hotéis, o comércio é ex-
celente. Uma das novas opções é o
Fórum Shops, no Caesars Palace,
onde se faz compras por entre colu-
nas, arcos, estátuas, fontes e escul-
turas dos deuses da mitologia ro-
mana. As pechinchas, porém, estão
por trás das vitrines do FactoryOutlet District, na Valley VievvBoulevard, onde economiza-se en-tre 20 e 70 por cento.
Noites extremamentes agrada-veis podem ser passadas dentro dos
principais hotéis: é possível sair pa-ra jantar e dançar no mesmo lugar.
Quem prefere assistir a um show
paga entre USS 30 e USS 75 parapassar algumas horas ouvindo aovivo Diana Ross, Frank Sinatra ouUza Minelli.
Para as crianças, os programassão o Wet
'n' Wild, o Lied Chil-
dren's Discovery Museum, comatividades interativas, e o MGM.Saindo dos limites de Las Vegas,baixinhos e altinhos também te-rão muito o que ver. Seguindo 25
quilômetros para oeste, encontra-se o famoso Red Rock Canyon,com suas rochas avermelhadas.Mais 30 quilômetros e chega-se aodique Hoover, tido como uma das
maravilhas da engenharia moder-
na. Há visitas guiadas ao interior
da represa.
Diversão e
luxo no MGM
Grand HotelEstá certo, entrar num hotel
pela boca de um imenso leão dou-
rado que solta raio laser pelosolhos pode ser o cúmulo da bre-
guice. Mas, em Las Vegas, este
portal kitsch é o passaporte paraum mundo de luxo e entreteni-
mento. Fruto de um investimento
de USS 1 bilhão, o MGM Grand
Hotel é um monumento suntuoso
e exagerado à arte do bem viver.
O MGM Adventures, que ocu-
pa 33 dos 112 acres do complexo,
é, naturalmente, um de seus maio-res destaques. Até o momento, o
parque conta com 12 atrações
principais e quatro teatros, alémde atrações de rua. Também ofe-rece lojas de suvenires e 10 restau-
rantes e lanchonetes.
Os mais aventureiros devem
experimentar o Joumey of lhe
Center of the Earth, que simula
uma eletrizante viagem ao centro
da terra, e o Backlot River Tour,
em que os visitantes circulam porum set de filmagens. A monta-
nha-russa Ghosi Coaster, as corre-
deiras do Grand Canyon Rapteis, o
Over the Edge, um vertiginoso
passeio rio abaixo, e a mal-assom-
brada Haunled Mine também re-
servam fortes emoções.
Algumas ruas do parque re-
produzem cenários típicos de dife-rentes partes do mundo. São aNew Orleans Street, onde o turistaconhece uma praça típica da capi-tal do jazz, a Otd England Street,reconstituição da arquitetura in-
glesa do século passado, a FrenchStreet, que faz o visitante se sentirem Paris, a New York Street, umarápida viagem à Big Apple, c aAsian Street, cópia fiel de umacidade asiática.
Caminhando por estas ruas, oturista poderá ser cumprimentado
por King Looey, o mascote doMGM, e conhecer seus parentes eamigos. Também estão de mu-dança para o parque estrelas co-mo Betty Boop, Popeye, OlíviaPalito e a turma do Mágico de Oz:
Dorothy, o Leão Covarde, o Ho-mem de Lata e o Espantalho.
O MGM Grand Hotel, em si, éluxo só. Entre seus milhares deapartamentos, há suítes de atédois quilômetros quadrados. Osbanheiros são decorados com
mármore italiano. Neste mar deelegância e pompa, o turista é mi-mado por dezenas de camareiras e
concièrges e tem roam serviço àdisposição 24 horas por dia.
Ao lado do MGM Adventures,
o outro trunfo do hotel são seus
quatro cassinos, com um total de
3.500 caça-níqueis e 165 mesas de
jogos. Pode-se rolar os dados noEmerald City Casino, onde a tur-
ma do Mágico de Oz dá as dicas
para quem deseja encontrar o po-te de ouro no final do arco-íris.
Ou tentar a sorte no Hollywood
Casino, ao lado de Clark Gable
ou Marylin Monroe. Se a idéia é
jogar bacará, o lugar é o Monte
Cario Casino, que tem o charme
da Riviera Francesa. Há ainda o
Sports Casino, para os fanáticos
por esportes.
Existem também bares, buti-
quês, piscinas, um health club,
sauna, quatro quadras de tênis, o
Youth hotel, uma área dedicada às
crianças, e 14 salas de reuniões.
Para jantar em todos os restau-
rantes do MGM Grand, é precisomais de uma semana: são oito jopções, incluindo um restaurante
chinês, um italiano, um bufê e
outro de frutos do mar.
Duas casas de show, com total
de 2.330 lugares, exibem espeta-
culos variados. Quando há even-
tos especiais, utiliza-se o Grand
Garden, uma arena com 15.200
lugares. O hotel tem ainda duas
capelas para casamentos: atraídos
pelas leis liberais do estado de
Nevada, 86.000 casais escolheram
Las Vegas como sede da cerimô-
nia somente no ano passado.
D O MGM Grand Hotel fica no
3799 Las Vegas Boulevard South.
Tel: (702) 891-1111. Fax: (702)891-1000. As diárias em aparta-
mento duplo custam entre USS 89
c USS 169. O parque MGM
Grand Adventures é programa
para um dia inteiro. Ingressos a
USS 25 para adultos e USS 20
para crianças.
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