5 Sexta-feira, 4 de fevereiro Sexta-feira, 4 de fevereiro Sexta-feira, 4 de fevereiro Sexta-feira, 4 de fevereiro Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 de 2011 de 2011 de 2011 de 2011 CID CID CID CID CIDADES ADES ADES ADES ADES O prefeito Marcos José da Silva determinou à Secreta- ria de Desenvolvimento So- cial e Habitação que inicie na próxima segunda-feira, dia 7, as inscrições das famílias que ganham de 3 a 10 salári- os mínimos, interessadas em adquirir unidades habitacio- nais dentro do Programa “Minha Casa Minha Vida”. O cadastramento visa aten- der a construção de mais de mil apartamentos por parte de empreendedores da cons- trução civil a partir dos pró- ximos meses, que aderiram ao programa habitacional do Governo Federal. A constru- ção dessas unidades só será possível pelo fato do prefeito Marcos ter aderido ao pro- grama em abril de 2009. O atendimento às famíli- as será feito no Parque Muni- cipal “Monsenhor Bruno Nardini”, de segunda a sex- ta-feira, das 9 às 16 horas (horário de expediente) e se estenderá até o dia 31 de março. Para ser cadastrado, o representante da família deve primeiro agendar o dia e horário do atendimento, pelo telefone 3849-8133 ou comparecer ao Parque Mu- nicipal. Feito isso, o mem- bro da família deve compa- recer com uma série de do- cumentos (ver quadro ao lado). Segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Habitação, Marcio Ferreira, serão agendadas 50 pessoas por dia. “Vale lembrar que o que vamos realizar é um ca- dastramento de famílias inte- ressadas. Quem analisará a documentação apresentada será a Caixa Econômica Fe- deral”, destacou o secretá- rio. Um dos principais requi- sitos é a comprovação, por meio de documentos, da re- sidência de pelo menos três anos em Valinhos. “Se a pes- soa mora na cidade há pelo menos três anos, ela tem al- guma conta desse período que pode atender essa exi- gência. Dessa forma, quere- mos impedir que oportunis- tas tirem o direito de quem merece”, salientou Marcio. Prefeitura abre inscrições para “Minha Casa, Minha Vida” na segunda-feira Cadastramento será feito para famílias que recebam de 3 a 10 salários mínimos De zero a três Em 2009, a prefeitura re- alizou o cadastramento para o programa "Minha Casa Minha Vida" para famílias com renda de zero a três sa- lários mínimos. Essas pesso- as não precisam mais se ins- crever. Foram seis mil inscri- ções, que também serão ana- lisadas pela Caixa Econômi- ca Federal para imóveis que serão construídos, ou por em- preendedores com apoio da prefeitura, ou pela própria prefeitura, como é o projeto de construção das 1.200 uni- dades no bairro São Bento do Recreio. Para este caso, a prefeitura tem desenvolvido o projeto ambiental exigido pelo Ministério Público. Agilidade Após assinar com a Caixa Econômica Federal o convê- nio com o governo federal, em 2009, o prefeito Marcos determinou à Secretaria de Planejamento e Meio Ambi- ente que tivesse atenção es- pecial no trâmite de proces- sos dos projetos apresenta- dos pela iniciativa privada, respeitando as normas legais do andamento de processos. “Eu sou o prefeito de Vali- nhos que mais fez casas po- pulares na história da cidade. O problema da casa própria sempre foi tratado por mim com muita preocupação, pois mexe com os sonhos das pessoas, com a qualidade de vida delas. Infelizmente, a prefeitura não tem mais área disponível para construir unidades habitacionais. Por isso, vi nessa oportunidade do governo federal uma gran- Vereador Lorival envia auxílios para cidade que não teve enchente REPRODUÇÃO: ASSESSORES DO VEREADOR ENTREGAM DOAÇÕES AO PREFEITO E SECRETÁRIOS DE ITIRAPINA A primeira sessão do ano, nesta terça-feira, dia 1º, co- meçou em alta temperatura. Um dos assuntos de maior discussão teve início quan- do o vereador Lorival (PT), agradeceu a participação de diversas pessoas na campa- nha realizada por ele para arrecadar alimentos, roupas e outros itens para famílias vítimas da tragédia que aba- teu as cidades serranas do Rio de Janeiro e algumas do Estado de São Paulo, como Atibaia e Bragança Paulista. “Essas famílias atingidas pre- cisam de tudo, mas princi- palmente da nossa solidarie- dade e do nosso espírito hu- manitário”, afirmou Lorival. O vereador Scupenaro (PMDB) parabenizou Lori- val, mas estranhou a solida- riedade do vereador também para a cidade de Itirapina, de 15 mil habitantes, próxima de São Carlos, onde não ha- via relato de famílias desa- brigadas por enchentes. Na sua fala, Lorival não havia mencionado que enviara donativos para Itirapina, ci- dade que é governada por um prefeito também do seu partido, o PT. Scupenaro leu um e-mail enviado pela ve- readora Claudete de Oliveira (PDT), de Itirapina. “Tive- mos erosão como é de costu- me na zona rural, tivemos uma represa que encheu, porém ficou em estado de alerta, mas não causou ne- nhum dano nem à vida nem ao meio ambiente. Tivemos vazão nos bueiros que não suportaram o volume de água, também sem causar danos a vida”, leu ele o relato da vereadora. Ainda no mes- mo e-mail, a vereadora de Itirapina diz que “não temos desabrigados, não temos con- taminados, não temos casos de doença provocados pelas enchentes, não temos perda de vidas, não faltou água, não falta energia elétrica, a não ser as de costume, não temos pessoas isoladas em área de risco, não temos pes- soas assustadas ou com pa- vor, não temos nenhum setor parado com atendimento pre- judicado por danos, não pre- cisamos atendimento de bombeiros, não precisamos de nenhuma mobilização de qualquer órgão de socorro”. O vereador Scupenaro ainda relatou que as doações feitas pelo vereador Lorival, conforme notícia veiculada em um jornal da região de Rio Claro, seriam destinadas aos CRAS’s (Centros de Re- ferência de Assistência Soci- al) e para Secretaria de Assis- tência Social (veja reprodu- ção da matéria nesta pági- na) . O vereador Lorival, mes- mo não tendo citado Itirapi- na, estava já munido de da- dos e documento sobre as doações àquela cidade. E dis- se, em resposta ao vereador Scupenaro, que havia rece- bido um e-mail, assim como os demais vereadores, de uma pessoa que questionava as doações para Itirapina, e que o e-mail era falso. Lori- val mostrou e leu ainda um trecho do decreto de estado de emergência baixado pelo prefeito da cidade de Itirapi- na, que é do PT. O decreto, de 10 de janeiro, não fala em famílias que ficaram desa- brigadas em decorrência das chuvas. O texto, dentre ou- tras situações menos graves, fala em risco de enchentes e famílias em risco por conta do forte temporal ocorrido dia 5 de janeiro. “Tenho fotos que mostram pontes rompidas. O pedido foi dire- cionado para mim. Existe um decreto do prefeito”, justifi- cou. A reportagem também recebeu o e-mail da vereado- ra de Itirapina e outra mensa- gem com o relato de indigna- ção de um morador daquela cidade com as doações rece- bidas, dizendo que em Itira- pina não ocorreu enchentes e nem teve tanta gente assim desabrigada que justificasse tal doação com tantos itens. Contatos feitos por este JV com jornalistas que fa- zem a cobertura na região de São Carlos e Rio Claro, es- clarecem que a chuva provo- cou alguns estragos em Itira- pina, principalmente em es- tradas e pontes da zona rural e alagamentos em algumas ruas, provocados por enxur- radas. O secretário de Assistên- cia Social de Itirapina, Luiz Medrano, telefonou para a redação do JV e esclareceu que em sua cidade, apenas três famílias tiveram que ser deslocadas de suas casas pela Defesa Civil por danos pro- vocados na estrutura das re- sidências. Ele acrescentou que o vereador do PT desti- nou 40 caixas de roupas e meia tonelada de alimentos para formar 60 kits, que es- tão sendo distribuídos para famílias carentes. “Sobraram 20 caixas de roupas que se- rão destinadas ao Fundo So- cial de Solidariedade”, ex- plica. Revolta Em virtude da grande re- percussão que as tragédias do início do ano alcançaram, qualquer campanha de arre- cadação logo levou as pes- soas a pensarem nos mortos e desabrigados de cidades serranas do Rio de Janeiro, quando muito em Atibaia, interior de São Paulo. Várias pessoas de bairros de Valinhos entrevistadas por este JV disseram que entre- garam auxílios "para o cami- nhão do Lorival achando que ia para o Rio de Janeiro". Três senhoras, informadas pela reportagem da destina- ção diferente feita pelo vere- ador e para uma cidade que só teve 3 famílias desabriga- das e que os auxílios também foram para repartições da prefeitura daquela cidade, reagiram com muita indig- nação, dizendo que ele de- veria então deixar em Vali- nhos, que "aqui também tem muita gente que precisa”. Outro senhor disse que suas irmãs haviam doado e imaginavam estavam ajudan- do as pessoas do Rio de Ja- neiro. "Será que a roupa que elas deram foi parar no Rio de Janeiro ou para essa cida- de que não vi em lugar ne- nhum que teve enchente? Isso me deixa triste, pois eu podia então dar para as pessoas que precisam daqui de Valinhos". " disse uma senhora. Uma jo- vem, que junto com sua mãe montou uma sacola com ali- mentos, disse que doou pen- sando nas famílias do Rio de Janeiro, e não de Itirapina. “Acho uma covardia enga- nar os outros assim”. NÃO ACHO CORRETO O QUE ELE FEZ", A tragédia que abateu em cidades serranas no Rio de Janeiro no início do mês de janeiro e, em menor grau, em cidades paulistas como Ati- baia, próxima de Valinhos, fez com que surgissem mo- vimentos em muitas outras cidades para arrecadar ali- mentos, roupas e água para milhares de famílias desabri- gadas. Em Valinhos, como sem- pre acontece em momentos como esses, o poder público municipal através da Defesa Civil e do Fundo Social de Solidariedade se mobilizou e, por duas semanas (entre os dias 17 e 28 de janeiro), co- letou os auxílios, que eram recebidos no CACC (Centro de Artes, Cultura e Comér- cio) “Adoniran Barbosa”, ao lado da rodoviária, e depois encaminhados para o Rio de Janeiro e também Atibaia. Nas faixas colocadas ao re- dor do CACC estava escrito para aonde iriam as doações. Foram 21 toneladas de auxí- lios, transportados em carre- tas e que foram documenta- das através de fotos. Também fez campanha de arrecadação e encaminhou para a Defesa Civil de Vali- nhos a Igreja Evangélica Vi- vendo em Cristo, da pastora Ester Rodrigues. Também a Igreja deixava claro na sua campanha que as doações iriam, como foram, para as vítimas das cidades serranas do Rio de Janeiro. A Polícia Militar fez em todo o Estado a mesma cam- panha. Em Valinhos não foi diferente. O resultado, segun- >> Situação trágica provocada pelas chuvas faz aumentar a solidariedade do o capitão da Polícia Mili- tar Luodemir Gonzaga Bue- no, foi encaminhado para o Fundo Social de Solidarieda- de Estadual, que destinou, conforme conveniência, ao Rio de Janeiro e outras cida- des. A PM valinhense arre- cadou o suficiente para en- cher dois caminhões de man- timentos até o dia 21, que foram para o Rio de Janeiro, e após essa data, mais dois caminhões, das sedes da Companhia em Valinhos e Vinhedo e um caminhão da Microcamp Valinhos, desti- nados famílias desabrigadas de Atibaia, Carapicuíba e Bragança Paulista. Outro que fez campanha de arrecadação em Valinhos, através de um caminhão de som, foi o vereador Lorival (PT). Na faixa estampada no veículo estava escrito: "Cam- panha de arrecadação de doações às vítimas das en- chentes". Conforme infor- mou Lorival em requerimen- to apresentado na sessão da Câmara, foram arrecadadas 67 toneladas entre alimen- tos, roupas, produtos de hi- giene, lençóis e colchões que ele entregou para a Polícia Militar e foram enviados para o Rio de Janeiro, Bragança Paulista e Atibaia. Ele não citou, contudo, que havia enviado para Itirapina, cida- de que não é mencionada em registros da Defesa da região de Rio Claro sobre a ocor- rência de qualquer sinistro e muito menos enchentes que causassem número de desa- brigados que justificasse tal remessa. de saída e então chamei em- preendedores para que eles participassem do programa”. O número de unidades construídas por empreende- dores dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, com o apoio da prefeitura, poderá chegar a quase 2.000. Em todos esses empreen- dimentos habitacionais do “Minha Casa, Minha Vida”, onde houver necessidade, a prefeitura determinará na expedição de diretrizes para aprovação dos projetos a construção de equipamentos sociais, como escolas, pos- tos de saúde e espaços de lazer. Documentos necessários para a inscrição RG (casal) CPF (casal) Título de Eleitor (casal) Certidão de Casamento Certidão de Nascimento (filhos) Certidão de Casamento com Averbação Certidão de Óbito Declaração de União Estável (amasiados/sem filhos) 03 últimos holerites Declaração de renda fornecida pelo patrão (autônomos) Declaração de pró-labore emitido por escritório contábil (autônomos) Carteira de Trabalho de todos os membros da família Três últimos recibos de benefícios (aposentados e pensionistas) Conta de água, telefone, luz recente em nome do interessado Contrato de aluguel Comprovante de residência no município há mais de 3 anos. Documentos que podem comprovar residência no município há mais de três anos, com a descrição do endereço: Carteira de Vacinação (filhos), documento que comprove o atendimento em Posto de Saúde, correspondência recebida, fatura de cartão de crédito, nota fiscal ou cadastro de compra em lojas (da época), Título de Eleitor, Conta de telefone.