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ISRAEL X PALESTINA Um Conflito marcado por tentativas de negociações de paz! Prof. J. Artur Lara
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Israel e palestina

Jan 18, 2017

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Artur Lara
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ISRAEL X PALESTINA

Um Conflito marcado por tentativas de negociações de paz!

Prof. J. Artur Lara

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Reza o Velho Testamento que Abraão recebeu de Deus, por volta dos 75 anos de idade, o chamado para se mudar de mala e cuia para os rincões de Canaã, com a promessa de que seus descendentes dariam origem ali a uma grande nação.

Dez anos depois, porém, já estabelecido na nova terra, o longevo migrante ainda não havia conseguido gerar a tão esperada prole. Sara, a esposa, o instigou a desposar sua serva, a egípcia Hagar, para fazer valer o desígnio divino – união que produziu o menino Ismael.

Quando o rapaz completava seu 13º aniversário, Abraão, já com 99 anos, teve outro encontro com Deus, que reiterou a promessa feita anteriormente e garantiu que a posteridade de Abraão sairia das entranhas de Sara. Dito e feito: no ano seguinte veio ao mundo Isaac, filho do centenário porém fecundo patriarca.

Contexto Histórico

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Na festa de apresentação de Isaac, contudo, Sara viu o primogênito zombando do caçula, e ordenou ao marido que expulsasse Hagar e Ismael de seus domínios.

A ideia de desterrar o sangue do seu sangue não agradou a Abraão, que apenas levou a cabo a ação por ter a garantia de Deus que seu filho com a escrava também teria um destino fabuloso, iniciando outra grande nação.

Assim, fornecendo um pão e um odre de água a Hagar e Ismael, o patriarca mostrou-lhes o caminho logo na para algumas terras que possuía numa região distante. Ambos erraram por algum tempo pelo deserto da Bersabéia, até que Ismael se fixou no deserto da Arábia, produzindo doze filhos – as doze tribos ismaelitas, ancestrais do povo árabe.

Do outro lado da família, em Canaã, Isaac teve como prole Esaú e Jacó. Os doze herdeiros deste último (rebatizado mais tarde de Israel) compuseram as doze tribos que deram origem ao povo hebreu.

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Após passarem um período na terra de Canãa, os hebreus, foram para o Egito, onde viveram em 300 e 400 anos, e acabaram transformados em escravos.

Em poucas palavras: José, filho de Jacó (descendentes de abrãa), sofria com a inveja dos irmãos, que decidiram vendê-lo a uma caravana que passava em direção ao Egito. Assim ele foi parar na corte do Faraó, como servidor.

Depois de algumas peripécias, se tornou um personagem importante no Egito. Exatamente nesse período, em Israel, havia uma carestia, e os filhos de Jacó foram para o Egito atrás de alimentos, pois lá havia alimentos. Encontraram o irmão que eles haviam vendido. José os perdoou e convidou toda a família para transferir-se para o Egito. E assim aconteceu. Foi assim que os hebreus foram parar naquelas terras, quando chegaram lá, acabaram sendo escravizados...

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Aproximadamente em 1350 a.C., sob a liderança de Moisés, os hebreus teriam fugido da escravidão de sofriam no Egito, o que segundo o relato bíblico foi possibilitado pela famosa abertura no Mar Vermelho. No ano de 1947 d.C., através de pesquisas arqueológicas, foram encontrados pergaminhos em cavernas próximas ao Mar Morto em que se obtiveram mais detalhes sobre a vida dos hebreus...

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LARA ESCLARE

CE

MOMENTO

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Judeus e Hebreus é tudo a mesma coisa?Não exatamente, enquanto Hebreus estamos nos referindo ao povo, costumes e linguagem. Quando usamos o termo Judeus estamos nos referindo a religião.

Todavia o povo hebreu foi o primeiro a adotar uma religião monoteísta o judaísmo, por isso aqui vamos adotar ambos como uma sinónimo, ou seja o povo hebreu era judeu.

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• Depois disso os judeus ocuparam a região por um bom tempo ... até...

• Primeira Diáspora: iniciada em 586 a.C., quando o imperador babilônico Nabucodonosor II conseguiu invadir o reino de Judá, destruindo Jerusalém e o primeiro templo de Salomão...

• Segunda Diáspora: aconteceu quando o império de Tito em 70 d.C. imperador romano destruiu Jerusalém e parte do segundo templo de Salomão...

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• Depois da segunda diasporá os judeus foram obrigados a se espalharem pelo mundo... Indo ruma a países da Ásia Menor, África ou sul da Europa. As comunidades judaicas estabelecidas no Leste Europeu e Norte da África.

• Com o século XV, veio o grande crescimento do cristianismo – que tomava proporções inesperadas –, fazendo com que migrassem para os Países baixos, Bálcãs, Turquia, Palestina e, influenciados pela colonização europeia, chegaram ao continente americano.

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No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu. Nesta época, conseguiram muitas vitórias, desenvolveram ideias sionistas (de Sion, colina da antiga Jerusalém e que deu início ao movimento para a construção de uma nação judaica), dedicavam-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros.

O jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, criou o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. O povo, então, deu início à colonização do país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial

*Sionismo de Forma simplificada representa o desejo milenar dos judeus de, após o exílio forçado, retornar à

terra dos seus ancestrais bíblicos.

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Em 1897, durante o primeiro encontro sionista, movimento internacional judeu, ficou decidido que os judeus retornariam em massa à Terra Santa, em Jerusalém -de onde muitos foram expulsos pelos romanos no século III D.C.

Imediatamente teve início a emigração para a Palestina, que era o nome da região no final do século XIX ainda de forma lenta e gradual.

Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe.

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Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição

alemã -, a emigração judaica para a região aumentou

vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis:

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Confrontos começaram a ocorrer à medida que a imigração aumentava. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa.

Em 1948, pouco antes da criação do Estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.

Em 1947, a ONU tentou solucionar o problema e propôs a criação de um "Estado duplo": o território seria dividido em dois Estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como "enclave internacional". Os árabes não aceitaram a proposta.

ESTADO DUPLO

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Em 1948, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam 1.300.00 habitantes, ficaram com 11.500 km2 e os judeus, que eram 700.000, ficaram com um território maior (14.500 km2), apesar de serem em número menor.

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GUERRAS1. No dia 14 de maio de 1948, Israel declarou sua

independência. Os exércitos de Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados.

2. Em 1967, aconteceram os confrontos que mudariam o mapa da região, na chamada "Guerra dos Seis Dias". Israel derrotou Egito, Síria e Jordânia e conquistou, de uma só vez, toda a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém Oriental.

3. Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas foram novamente derrotados

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As Colinas de Golã são um ponto estratégico que possui excelentes recursos hídricos e nascentes do principal manancial, o rio Jordão...

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Apoiados pelos EUA, Israel permanece nos territórios ocupados e continua se negando a obedecer a resolução 242 das Nações Unidas, de novembro de 1967, que obriga o país a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias.

Apesar das negociações, uma campanha de atentados e boicotes de palestinos que se negam a reconhecer o estado de Israel, e de israelenses que não querem devolver os territórios conquistados, não permite que a paz se concretize na região.

Em junho de 2007, a Autoridade Nacional Palestina se dividiu, após um ano de confrontos internos violentos entre os partidos Hamas e Fatah que deixaram centenas de mortos. A Faixa de Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, partido sunita do Movimento de Resistência Islâmica, e a Cisjordânia se manteve sob o governo do Fatah, do presidente Mahmoud Abbas

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Hamas é considerado a maior organização islâmica de cunho Sunita nos territórios palestinos da atualidade. Um de seus criadores foi o xeque Ahmed Yassin, que pregava a destruição de Estado israelense.Seu nome é a sigla em árabe para Movimento de Resistência Islâmica. O grupo surgiu em 1987, após a primeira intifada (revolta palestina) contra a ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

HAMAS

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O Movimento de Libertação Nacional da Palestina é o nome completo do movimento que foi criado em 1959 para defender os palestinos. Embora esse seja o nome oficial, o mesmo ficou mundialmente conhecido pela sigla Fatah. O nome desse grupo político e militar guarda curiosidades. O acrônimo do movimento na ordem não reversa resulta em Hataf, que significa morte em árabe. Os integrantes preferem não utilizar esse nome e utilizam o acrônimo reverso.

FATAH

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Em 2010, a tensão voltou a subir. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, decretou a construção de 1.600 novas casas para judeus no setor oriental de Jerusalém, reivindicado pelos palestinos como sua capital.

O anúncio causou oposição até de aliados ocidentais de Israel, como os EUA.

A Autoridade Palestina considera a ocupação judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o maior impedimento para a paz.

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ANTIGAS FRONTEIRASEm 2011 o presidente Barack Obama pediu que israelenses e palestinos fizessem concessões para a criação de um Estado Palestino, nas fronteiras anteriores a 1967.Poucos dias depois, em visita aos EUA, o premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou diante do Congresso americano que Israel se dispõe a fazer "concessões dolorosas", inclusive de terras, para atingir a paz na região, mas que uma volta às fronteiras de 1967 é "indefensável" e também que a capital, Jerusalém, não deve ser dividida.

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Em agosto de 2011, Israel dá a aprovação final para a construção das 1.600 moradias israelenses em Jerusalém Oriental, decretada no ano anterior. O ato dificulta os esforços liderados pelos EUA em dissuadir os palestinos de buscar o reconhecimento na ONU da nação como um Estado.Cerca de 500 mil judeus vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas capturadas por Israel na guerra de 1967. Cerca de 2,5 milhões de palestinos vivem no mesmo território

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Em agosto de 2011, Israel dá a aprovação final para a construção das 1.600 moradias israelenses em Jerusalém Oriental, decretada no ano anterior. O ato dificulta os esforços liderados pelos EUA em dissuadir os palestinos de buscar o reconhecimento na ONU da nação como um Estado.Cerca de 500 mil judeus vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas capturadas por Israel na guerra de 1967. Cerca de 2,5 milhões de palestinos vivem no mesmo território

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A Faixa de Gaza é um território palestino de refugiados localizado em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na fronteira com o Egito. Marcada pela pobreza e superpopulação, tem 1,7 milhões de habitantes e está lotada de favelas em uma área de menos de 40 km de extensão e outros poucos quilômetros de largura. Quem mora ali tem uma vida de restrições.

FAIXA DE GAZA.

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1- JUDEUS: Jerusalém é importante para os judeus por ter sido a capital do reino de Judá e por abrigar as ruínas do Templo de Salomão.

2- CRISTÃOS: A cidade é sagrada por ser o local onde Jesus padeceu e foi morto, segundo as indicações bíblicas. Sobre o local onde Jesus teria sido sepultado, construiu-se a Basílica do Santo Sepulcro, no alto da Via Sacra, caminho que ele teria percorrido com a Cruz nos ombros. Até hoje, recebe muitos religiosos em procissão.

3- MUÇULMANOS: Para os muçulmanos, Jerusalém é uma cidade santa porque lá se localiza a mesquitas que abriga o Domo da Rocha, ou seja, o rochedo de onde Maomé teria alçado voo aos céus.

JERUSALÉM A CIDADE SAGRADA

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