UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABABACentro de Cincias Exatas e da Natureza Centro de Cincias Exatas e da Natureza
Departamento de QuDepartamento de Qumicamica
Disciplina: Disciplina: QuQumica Analmica Analtica IIItica IIIMinistrante: Ministrante: Prof. Prof. EdvanEdvan Cirino da SilvaCirino da SilvaPerPerodo:odo: 08.208.2
Joo Pessoa Joo Pessoa -- PBPB
EE--mail:mail: [email protected]@quimica.ufpb.br
IntroduIntroduo aos Mo aos Mtodos todos Instrumentais de AnInstrumentais de Anlise Qulise Qumicamica
BibliografiaBibliografia
1. Apostila de Qumica Analtica Instrumental
2. D. A. Skoog e J. J. Leary - Princpios de AnliseInstrumental 5a Edio Artmed Editora S.A. Porto Alegre (RS), 2002.
3. Otto Alcides Ohlweiler - Fundamentos de Anlise Instrumental - Livros Tcnicos e Cientficos, Rio de Janeiro, Brasil, 1981.
4. M. L. S. S. Gonalves - Mtodos Instrumentais para Anlises de Solues - Anlise Quantitativa, Fundao Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 1990.
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- BibliografiaBibliografia
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- BibliografiaBibliografia
Cdigo: 26547Autor: Douglas A. Skoog; F. James Holler; Timothy A. NiemanISBN: 85-7307-976-2 Formato: 21x28 Ano: 2002 N. de pginas: 838VALOR ATUAL: R$ 189,00HOMEPAGE: http://www.artmed.com.br/WEB-PRODUTOS/resultado_busca.aspx
AMOSTRA ANALAMOSTRA ANALTICATICA pequena porpequena poro do material objeto da ano do material objeto da anlise qulise qumica mica que representa a compoque representa a composisio mo mdia qualitativa e dia qualitativa e quantitativa da populaquantitativa da populao.o.
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM conjunto de operaconjunto de operaes para obter uma pequena pores para obter uma pequena poro o (amostra)(amostra) representativa da composirepresentativa da composio mo mdia do todo.dia do todo.
ANALITOANALITO espespcie qucie qumica (mica (cclcio, por exemplolcio, por exemplo) presente na amostra () presente na amostra (p.e.p.e., , leiteleite) cuja concentra) cuja concentrao se deseja determinar em uma ano se deseja determinar em uma anlise.lise.
SINAL ANALSINAL ANALTICO (ou SINAL)TICO (ou SINAL) -- Resposta instrumental Resposta instrumental propriedade do analito propriedade do analito (absorbncia, intensidade de emisso, etc.)(absorbncia, intensidade de emisso, etc.)
MATRIZMATRIZ engloba todos os constituintes de amostra. Logo, alengloba todos os constituintes de amostra. Logo, alm do analito a m do analito a matriz contmatriz contm os outros componentes chamados m os outros componentes chamados concomitantesconcomitantes..
SENSIBILIDADESENSIBILIDADE capacidade de um instrumento em distinguir entre capacidade de um instrumento em distinguir entre pequenas diferenpequenas diferenas na concentraas na concentrao de um analito.o de um analito.
LIMITE DE DETECLIMITE DE DETECOO o menor no menor nvel de concentravel de concentrao o (ou quantidade)(ou quantidade)de analito detectde analito detectvel por um instrumento.vel por um instrumento.
SELETIVIDADESELETIVIDADE refererefere--se ao quo um mse ao quo um mtodo analtodo analtico esttico est livre de livre de interferncias de outras espinterferncias de outras espcies presentes na matriz.cies presentes na matriz.
INTRODUINTRODUO O -- TerminologiasTerminologias
INTRODUINTRODUO O -- AnAnlise Qulise QumicamicaAnAnlise Qulise Qumicamica
ComposiComposio quo qumica de amostrasmica de amostras
MMtodo Qualitativotodo Qualitativo MMtodo Quantitativotodo Quantitativo
Identifica espIdentifica espcies qucies qumicasmicas
AtmicasAtmicas MolecularesMoleculares
AnAnlise Elementarlise Elementar ElucidaElucidao Estruturalo Estrutural
DeterminaDeterminao do teor o do teor do analito, etc.do analito, etc.
INTRODUINTRODUOO MMtodos Analtodos Analticosticos
MMtodos Analtodos Analticosticos
GravimGravimtricostricos TitulomTitulomtricostricos
MMtodos Cltodos Clssicosssicos MMtodos Instrumentaistodos Instrumentais
Objeto de estudo Objeto de estudo deste cursodeste curso!!
Amostrageme Seleo do
Mtodo- Tratamento mecnico
(pesagem, triturao, etc.)- Tratamento qumico
(solventes, reagentes, etc.)
Medida Analtica
-Massa, propriedadeptica, eltrica, etc.
Tratamento dos da-dos analticos
Calibrao, validao dosresultados: trat. estatstico
2
1
3
4ANLISE QUANTITATIVA TPICA
Tratamento Amostra
Clssico: Mtodo gravim-trico, etc
Instrumental: Mtodo ticoou eltrico, etc
Problema Analtico
PANORAMA DE UMA MEDIDA ANALPANORAMA DE UMA MEDIDA ANALTICA INSTRUMENTALTICA INSTRUMENTAL
Informaoanaltica
Qualitativa Quantitativa
Dados(espectros, leituras
em mostradores, etc)
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- Propriedades MedidasPropriedades Medidas
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- ClassificaClassificaooMtodos Quantitativos Mtodos Espectroanalticos; Eletroanalticos; Radioanalticos; Termoanalticos; Cromatogrficos.Mtodos Qualitativos, de Identificao ou Caracterizao Espectroscopia no Infravermelho; Espectroscopia no UV-Visvel; de Ressonncia Magntica Nuclear; Raman Espectrometria de Massa Atmica ou Molecular, etc.
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- ClassificaClassificaooMtodos Espectroanalticos
Baseiam-se em medidas de absoro e emisso da radiao UV-Visvel por espcies qumicas atmicas ou moleculares.
a) Espectrometria Atmica Espectrometria Atmica ptica: Absoro, Emisso e
Fluorescncia
Espectrometria de Massa Atmica
Espectrometria Atmica de Raios X: Absoro, Fluorescncia e Difrao
OBS: Espectroscopia
Termo geral para a cincia que estuda a interao das diferentes formas de energia com a matria.
b) Espectrometria Molecular Espectrometria Molecular Eletrnica: Absoro UV-VIS e
Emisso por Luminescncia (Fluorescncia, Fosforescncia e Quimiluminescncia)
Espectrometrias no Infravermelho e Raman Espectrometria de Massa Molecular Espectrometria de Ressonncia Magntica Nuclear
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- ClassificaClassificaoo
Mtodos EletroanalticosSo aqueles baseados em medidas de propriedades
eltricas (corrente, tenso e resistncia) das espcies qumicas.
Potenciometria;
Coulometria;
Voltametria;
Condutometria;
Eletrogravimetria;
Voltametria e potenciometria de redissoluo andica.
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- ClassificaClassificaoo
Mtodos RadioanalticosSo os que se baseiam em medidas das
radioatividades emitidas por espcies qumicas..
Mtodos TermoanalticosBaseiam-se em medidas de calor emitido ou
absorvido por espcies qumicas.
Mtodos CromatogrficosSo aqueles baseados na combinao de um mtodo
instrumental de anlise (espectrofotomtrico, por exemplo) com uma tcnica de separao, usando colunas empacotadas ou superfcies porosas.
MMTODOS INSTRUMENTAIS TODOS INSTRUMENTAIS -- ClassificaClassificaoo
CONCEITO DE DOMCONCEITO DE DOMNIO DE DADOSNIO DE DADOS
DomDomnio de Dadosnio de Dados
Consiste nos diferentes modos de Consiste nos diferentes modos de codificar a informacodificar a informao eletricamente.o eletricamente.
NoNo--eleltricostricos ElEltricostricos
TiposTipos
Veja a figura a seguir!Veja a figura a seguir!
CONCEITO DE DOMCONCEITO DE DOMNIO DE DADOSNIO DE DADOS
Mapa dos domnios de dados
INSTRUMENTO ANALINSTRUMENTO ANALTICOTICO
CONVERSO ENTRE DOMCONVERSO ENTRE DOMNIO DE DADOSNIO DE DADOS
A figura abaixo ilustra as converses entre os domnios de dados durante uma medida espectrofluorimtrica.
SINAIS E RUSINAIS E RUDODOToda medida analtica engloba:
o sinal analtico ou sinal - porta informao sobre o analito o rudo - parte indesejada, pois informao espria e
afeta o limite de deteco.Na figura abaixo (parte a), mostra-se o efeito do rudo
sobre um sinal de uma corrente contnua. Na parte b, mostra-se um grfico terico da mesma corrente sem rudo.
ObservaoComo a intensidade mdia do rudo, N, praticamente
independe da magnitude do sinal S, o efeito do rudo sobre o erro relativo de uma medida diminui com o aumento de S. Por isso, a relao sinal-rudo, S/N (Signal-to-Noise Ratio), mais til que o rudo sozinho para descrever qualidade da medida.
Relao Sinal-RudoA relao sinal-rudo S/N dada porS / N = mdia / desvio-padro = xM / sNote que S/N corresponde ao inverso do desvio-padro
relativo, RSD (Relative Standard Desviation). Ento,S / N = 1 / RSD
SINAIS E RUSINAIS E RUDODO
difcil detectar um sinal quando S/N < 2 ou 3, como ilustrado na figura abaixo que mostra o espectro de RMN da progesterona com S/N 4,3 (grfico A) e 43 (grfico B).
SINAIS E RUSINAIS E RUDODO
Os rudos que afetam uma anlise qumica podem se enquadrar em duas classes:
TIPOS DE RUTIPOS DE RUDODO
Rudo Qumico Rudo Instrumental
Rudo QumicoOrigina-se de diversas variveis que afetam a qumica
do sistema analtico (ex.: flutuao na umidade relativa, variaes no-detectadas na temperatura que afetam a posio de um equilbrio qumico, etc.)
Rudo InstrumentalRudo relacionado aos componentes eletrnicos do
instrumento de medida, ou seja, aos transdutores de entrada e de sada, fonte, etc.
TIPOS DE RUTIPOS DE RUDODO
RuRudo Instrumentaldo Instrumental
TTrmicormico
TiposTipos
ShotShot FlickerFlicker
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTAL
Calibrao: Uma Reviso para Qumicos Analticos, Qum. Nova, 19 (1996) 268.
OBS: Para maiores detalhes, consultar o artigo da referncia abaixo:
CalibraCalibrao:o: Processo que busca Processo que busca relacionar o sinal analrelacionar o sinal analtico medido tico medido com a concentracom a concentrao do analitoo do analito.. A A relarelao funcional (matemo funcional (matemtica) tica) constitui oconstitui o modelo de calibramodelo de calibrao.o.
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTAL
Regresso linear pelo Mtodo dos Mnimos Quadrados (MMQ)
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTALPara cada resposta instrumentalPara cada resposta instrumental ((ou sinal ou sinal
analanalticotico),), o modelo linear fornece uma estimativa o modelo linear fornece uma estimativa pelapela equaequao de regresso:o de regresso:
i10i
^
xbby +=
bb00 ee bb11 = = estimativas dos coeficientes estimativas dos coeficientes linear e linear e angularangular da reta de regresso da reta de regresso
== valor estimado ou previsto para a valor estimado ou previsto para a concentraconcentraoo das soludas solueses-- padro, xpadro, xii
iy^
onde:onde:
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTAL
ei = yi - (ye)i = yi b0 b1 xi
O resduo deixado pelo modelo (reta) dado por:
MMQ
mnimoeSQ 2ir =
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTAL
( )
= 2i
2i
iiii1
x)x(nyxyxnb
n
xbyb i1i0
=
Para minimizar SQr, deriva-se a funo emrelao a b1 e b0 e igualam-se as derivadas a zero obtendo-se:
onde: n no total de medidas
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTALEstimando a concentraEstimando a concentrao da amostrao da amostra
1
000)( b
byxe
=
i10i
^
xbby +=
Por meio da equaPor meio da equao curva analo curva analticatica
e do sinal anale do sinal analtico da amostra (ytico da amostra (y00), obt), obtmm--se:se:
FiguraFigura -- Estimando a concentraEstimando a concentrao da amostra graficamenteo da amostra graficamente
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTALCurva AnalCurva Analticatica
CALIBRACALIBRAO EM ANO EM ANLISE QULISE QUMICA INSTRUMENTALMICA INSTRUMENTALIntervalo de confianIntervalo de confianaa
++= 2
20
100 )(
])[(11)(mi
mee
xx
xx
nqbst
xx
O intervalo de confiana para a concentrao do analito na amostra dado por:
Onde:q = no de medidas do sinal da mesma amostra; n = no de nveis de concentrao dos padres; xm = mdia das concentraes dos padres; (xe)0 = valor estimado da concentrao da amostra; s = desvio-padro das concentraes estimadas.
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de MritoritoA tabela abaixo mostra as figuras de mrito
fundamentais que podem ser usadas na escolha de um mtodo analtico.
OBS.: Figuras de mrito so critrios (ou caractersticas) numrico(a)s para avaliar a eficincia de um instrumento ou mtodo analtico.
Critrio Figura de Mrito
1. Preciso Desvios-padro absoluto e relativo, coeficiente de variao, variana
2. Tendncia Erros sistemticos absoluto e relativo
3. Sensibilidade Sensibilidades de calibrao e analtica
4. Limite de deteco Branco mais trs vezes o desvio-padro dos sinais do branco
5. Faixa dinmica Limite de quantificao at o limite de linearidade
6. Seletividade Coeficiente de seletividade
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de Mritorito
Tabela - Figuras de mrito para a preciso de mtodos analticos
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de MritoritoSensibilidade
Segundo a IUPAC a sensibilidade de calibrao dada pela inclinao da curva analtica, mas essa definio falha por no considerar a preciso das medidas individuais.
Para resolver esse problema, Mandel e Stiehlerpropuseram a sensibilidade analtica , , definida por
= b1 / sonde s o desvio-padro da medida e b1 representa a inclinao da curva analtica.
Como vantagens da sensibilidade analtica destacam-se: menor susceptibilidade aos fatores de amplificao do sinal seu valor independe das unidades de medida de s.
E como desvantagem temos: dependncia da concentrao (C), pois s pode variar com C
Sensibilidade Analtica x Sensibilidade de Calibrao
Limite de DetecoO sinal mnimo distinguvel, Sm, do branco dado por:Sm = SMbr + k sbr (k = 3 com 95% de confiana*)
onde SMbr e sbr so o sinal mdio e o desvio-padro das medidas do branco, respectivamente.
Realizam-se 20 a 30 medidas do branco para obter sbr. Por fim, o valor de Cm, definido quantitativamente como
limite de deteco, encontrado pela expressoCm = (Sm - SMbr) / b1 = 3 sbr / b1
que derivada da equao de uma curva analtica.
Determinao Experimental de Smv
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de Mritorito
(*) Segundo Kaiser, a distribuio no pode ser estritamente normal para
os resultados das medidas do branco. Por isso, o valor 3 adotado para o k.Ref.: H. Kaiser, Anal. Chem. 1987, 42, 53A
Faixa Dinmica a faixa que se estende do limite de quantificao
(LOQ limit of quantitation) at onde ocorre um desvio da linearidade (LOL - limit of linearity). O LOQ = 10 sbr
A figura abaixo ilustra graficamente a faixa dinmica, bem como LOQ e LOL.
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de Mritorito
Em termos de concentrao:
CD = 10 sbr / b1
SeletividadePara avaliar quantitativamente a influncia dos
interferentes qumicos, considere uma amostra que contm
um analito A sujeita aos interferentes B e C. Ento o sinal instrumental total dado por
S = mA CA + mB CB + mC CC + Sbronde:
- CA, CB e CC so as concentraes das espcies A, B e C
- mA, mB e mC so suas sensibilidades de calibrao
- Sbr o sinal do instrumento para o branco
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de Mritorito
Coeficiente de SeletividadeO coeficiente de seletividade para A com relao a i
(interferente), ki,A, dado por: ki,A = mi / mAde modo que
S = mA (CA + kB,A CB + kC,A CC + ... + ki,A Ci) + Sbr
pode assumir valores prximos 0 (baixa interferncia) atmaiores que 1 (alta interferncia)
assume valor negativo quando a interferncia promove uma reduo no sinal do analito
uma figura de mrito importante, embora no seja usada habitualmente, exceto para caracterizar o desempenho de eletrodos on-seletivos.
Observaes Sobre ki,A
MMTODO ANALTODO ANALTICO TICO -- Figuras de MFiguras de Mritorito
A Natureza da A Natureza da Radiao Eletromagntica (REM)
REM um tipo de energia transmitida atravs do espao a velocidades altssimas.
REM pode apresentar propriedades:
Ondulatrias - Interferncia, difrao, reflexo, refrao, polarizao, etc.
Corpusculares - Absoro e emisso da REM por espcies qumicas, etc.
REM REM -- O Modelo OndulatO Modelo Ondulatriorio
CampoMagntico
CampoEltrico E
M
Radiao Plano Polarizada
Radiao No Polarizada
M
E
Tempo ou distncia
, comprimentode onda
Representao bidimensional do campo eltrico
Amplitude (A)
y = A sen(2pi t + )
y
REM REM -- O Modelo OndulatO Modelo Ondulatriorio
Energia quadrado de A
REM REM -- Parmetros OndulatParmetros Ondulatriosrios
O movimento ondulatrio caracterizado pelosseguintes parmetros:- comprimento de onda ()- perodo (p)- freqncia () = 1 / p- velocidade da onda (vi ) vi = i (i = meio material
qualquer). No vcuo vi independe de e alcana o
seu seu mximo (3 x 108 m/s);- ndice de refrao (ni=c / vi ) nslidos > nlquidos > ngases- amplitude (A) - potncia radiante (P) proporcional a lAl 2.
REM REM -- O Modelo OndulatO Modelo Ondulatriorio
Na figura abaixo, ilustra-se o efeito da mudana do meio sobre a REM.
REM REM -- O Modelo OndulatO Modelo Ondulatriorio
RefraRefraooDensidade dos meios:Densidade dos meios:
MM22 > M> M11
A Lei de Snell explica a A Lei de Snell explica a magnitude da reframagnitude da refrao:o:
1
2
1
2
2
1
v
v
n
n
sen
sen==
REM REM -- O Modelo OndulatO Modelo Ondulatriorio
Construtivas quando aumenta amplitude (caso a). Destrutivas quando diminui a amplitude (caso b). OBS: Se ocorrer um cancelamento, a interferncia destrutiva
total (caso c).
InterfernciasInterferncias
REM REM -- O Modelo CorpuscularO Modelo Corpuscular
Todavia, fenmenos ticos, tais como: o efeito fotoeltrico (elucidado por Einstein) absoro e emisso de luz por espcies qumicasso explicados usando o modelo corpuscular da REM.
De acordo com esse modelo, a REM constituda de partculas, denominadas ftons.
A energia de um fton dado pela equao de Planck:E = h
onde: h a constante de Planck (h = 6,6256 x 10-34 J s) freqncia de radiao (em s-1 ou Hz)
Se a REM se propaga no vcuo, temos:E = h c/
onde: c a velocidade de propagao da REM no vcuo o comprimento de onda.
REM REM -- O Modelo CorpuscularO Modelo Corpuscular
Efeito fotoelEfeito fotoeltricotrico
REM REM -- O Modelo CorpuscularO Modelo Corpuscular
Efeito fotoelEfeito fotoeltricotrico
2
21
mvh o+=
Aplicando a lei da conservaAplicando a lei da conservao da energia:o da energia:
o o = = funfuno trabalhoo trabalhoohmv =
2)2/1(ouou
REM REM -- O Modelo CorpuscularO Modelo Corpuscular
Efeito fotoelEfeito fotoeltricotrico
REM REM -- O Modelo CorpuscularO Modelo Corpuscular
Efeito fotoelEfeito fotoeltricotrico
1021 107 , HzEnergia
1019 1016 1015
visvel NIR MID
Raios X1012 109
Microondas
UV
Raios
Espectro EletromagnEspectro Eletromagnticotico
Distribuio da REM em funo do comprimento de onda ou da freqncia (figura abaixo).
LUZ
Espectro EletromagnEspectro Eletromagntico e Tipos de Transitico e Tipos de Transioo
- rotaes moleculares1011 - 1081x10-3 - 10,1 - 100 cmMicroondas
- rotaes moleculares e vibraes fracas
6x1012 - 10115x10-5 - 1x10-3
50 - 1000 mI.V. Afastado
- vibraes moleculares1,2x1014 -6x1012
2,5x10-6 -5x10-5
2,5 - 50 mI.V.Intermedirio
- vibraes moleculares4x1014 -1,2x1014
7,5x10-7-2,5x10-6
0,75 - 2,5 mI.V. Prximo
- eltrons de valncia7,5x1014 -4x1014
4x10-7 -7,5x10-7
400 - 750 mVisvel
- eltrons de valncia1015 -7,5x1014
2x10-7 - 4x10-7
200 - 400 mU. V. prximo
- eltrons das camadasintermedirias
1016 - 101510-8 - 2x10-710 - 200 mU. V. Afastado
- eltrons de orbitais internos(1s, 2s, etc.)
1020 - 101610-12 - 10-810-2 - 102 AoRaio-X
HertzMetroUnidadeUsual
TRANSIESRADIAOFAIXAS
Espectro EletromagnEspectro Eletromagntico e Tipos de Transitico e Tipos de Transioo
e-
e-
Estado fundamental(Efund)
Estado excitado(Eexc)
Absoro Emisso
e-
e-
exc fundfton
hcE E E E= = =
fton
hc
E =
Radiao policromtica Composta de vrios . Radiao monocromtica Composta de um nico .
Cores primrias Vermelho, verde e azul.
Magenta = vermelho + azul Ciano = verde + azul Amarelo = vermelho + verde
Tipos de REM e Conceitos de CoresTipos de REM e Conceitos de Cores
Cores secundrias Resultam da combinao de duas cores primrias com igual intensidade, isto :
Cor espectral pura Cor da radiao monocromtica na regio do visvel.
Cor A cor no uma caracterstica de um objeto ou da luz, mas uma percepo humana, ou seja, uma sensao.
REM REM Cores SecundCores Secundriasrias
Tipos REM e Conceitos de CoresTipos REM e Conceitos de Cores
Cor oposta a uma secundria cor primria que no entrou em sua composio.
Exemplos:
Cor branca resultante da combinao das cores primrias com mxima intensidade.
ou cor branca combinao de qualquer cor secundria com sua oposta.
- a cor verde oposta ao magenta- a vermelha oposta ao ciano- a cor azul oposta ao amarelo
REM REM -- Conceito de Cor ComplementarConceito de Cor Complementar
Cor complementarResulta da interao entre um feixe de luz branca
(policromtica) e o material absorvente, ou seja, a radiao emergente ser um complemento da radiao branca menos a radiao absorvida por uma ou mais substncias.
Assim, a cor de uma soluo colorida que nossos olhos percebem uma cor complementar da radiao absorvida.
Um exemplo: a cor vermelho-prpura das solues de KMnO4 relaciona-se com a uma absoro mais intensadessa substncia na regio verde ( = 525 nm).
OBS.: OBS.: Cor ComplementarCor Complementar um conceito um conceito til em til em espectrometria molecular espectrometria molecular UVUV--VISVIS..
REM REM -- Conceito de Cor ComplementarConceito de Cor ComplementarA Tabela abaixo mostra as A Tabela abaixo mostra as cores da radiacores da radiao viso visvelvel em em
funfuno dos intervalos de o dos intervalos de , bem como suas bem como suas cores complementarescores complementares..
turquesaVermelho617 780
turquesalaranja-avermelhado
597 - 617azul-esverdeadoalaranjado587 - 597azullaranja-amarelado580 - 587azulamarelo576 - 580
violetaamarelo-esverdeado
571 - 576prpuraamarelo-verde559 - 571
prpura-avermelhado
verde-amarelado530 - 559vermelho-prpuraverde498 - 530vermelhoverde-azulado493 - 498
vermelho-alaranjado
turquesa487 - 493alaranjadoazul-esverdeado482 - 487amareloazul465 - 482verde-amarelovioleta400 - 465
ComplementoCorIntervalo aproximado de (nm)