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Cálculo I Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 10 9 de outubro de 2007 Aula 10 Cálculo I 1
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Humberto José Bortolossi - professores.uff.br · Aula 10 9 de outubro de 2007 Aula 10 Cálculo I 1. Antes da prova Aula 10 Cálculo I 2. Derivada Seja p um ponto do interior do domínio

Nov 10, 2018

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Cálculo I

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada

Universidade Federal Fluminense

Aula 10

9 de outubro de 2007

Aula 10 Cálculo I 1

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Antes da prova

Aula 10 Cálculo I 2

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Derivada

Seja p um ponto do interior do domínio D de uma função f . Aderivada de f no ponto p, denotada por

f ′(p) oudfdx

(p)

é o limitef ′(p) =

dfdx

(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p,

caso ele exista. Neste caso, dizemos que f é derivável (oudiferenciável) no ponto p.

Definição

Aula 10 Cálculo I 3

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Um outro limite para a derivada

Se h = x − p, então x = p + h e

x → p se, e somente se, h → 0.

Logo: f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p= lim

h→0

f (p + h)− f (p)

h.

Aula 10 Cálculo I 4

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A equação da reta tangente

Se f é derivável no ponto p, a equação da reta tangente ao gráfico de fno ponto (p, f (p)) é y = f (p) + f ′(p) · (x − p).

Aula 10 Cálculo I 5

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A derivada como taxa de variaçãoinstantânea

Aula 10 Cálculo I 6

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000002.0000 34.00000000

velocidade média =s(2)− s(1)

2− 1= 17 m/s

Aula 10 Cálculo I 7

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000002.0000 34.00000000

velocidade média =s(2)− s(1)

2− 1= 17 m/s

Aula 10 Cálculo I 8

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000002.0000 34.00000000

velocidade média =s(2)− s(1)

2− 1= 17 m/s

Aula 10 Cálculo I 9

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000002.0000 34.00000000

velocidade média =s(2)− s(1)

2− 1= 17 m/s

Aula 10 Cálculo I 10

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000002.0000 34.00000000

velocidade média =s(2)− s(1)

2− 1= 17 m/s

Aula 10 Cálculo I 11

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000002.0000 34.00000000

velocidade média =s(2)− s(1)

2− 1= 17 m/s

Aula 10 Cálculo I 12

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000001.1000 18.25000000

velocidade média =s(1.1)− s(1)

1.1− 1= 12.5 m/s

Aula 10 Cálculo I 13

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000001.0100 17.25000000

velocidade média =s(1.01)− s(1)

1.01− 1= 12.05 m/s

Aula 10 Cálculo I 14

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000001.0010 17.01200500

velocidade média =s(1.001)− s(1)

1.001− 1= 12.005 m/s

Aula 10 Cálculo I 15

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A derivada como taxa de variação instantânea

Suponha que a função s = s(t) = 10 + 2 · t + 5 · t2 descrevaa posição s (em m) de um ponto material no instante t (em s).

t s1.0000 17.000000001.0001 17.00120005

velocidade média =s(1.0001)− s(1)

1.0001− 1= 12.0005 m/s

Aula 10 Cálculo I 16

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 17

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 18

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 19

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 20

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 21

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 22

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A derivada como taxa de variação instantânea

velocidade instantânea no tempo 1 s = limt→1

s(t)− s(1)

t − 1

= limt→1

10 + 2 · t + 5 · t2 − 17t − 1

= limt→1

5 · t2 + 2 · t − 7t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) · (t − 1)

t − 1

= limt→1

(5 · t + 7) = 12 m/s

= s′(1).

Aula 10 Cálculo I 23

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Derivadas laterais

Aula 10 Cálculo I 24

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Diferenciabilidade em intervalos

(1) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma (a, b) (incluindo os casos em que a = −∞ ou b = +∞) sef é derivável em cada ponto p ∈ (a, b).

(2) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma [a, b) (incluindo o caso em que b = +∞) se f é derivávelem cada ponto p ∈ (a, b) e se existe a derivada lateral à direita

f ′+(a) = limx→a+

f (x)− f (a)

x − a.

(3) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervaloda forma (a, b] (incluindo o caso em que a = −∞) se f éderivável em cada ponto p ∈ (a, b) e se existe a derivada lateralà esquerda

f ′−(b) = limx→b−

f (x)− f (b)

x − b.

Definição

Aula 10 Cálculo I 25

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Diferenciabilidade em intervalos

(1) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma (a, b) (incluindo os casos em que a = −∞ ou b = +∞) sef é derivável em cada ponto p ∈ (a, b).

(2) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma [a, b) (incluindo o caso em que b = +∞) se f é derivávelem cada ponto p ∈ (a, b) e se existe a derivada lateral à direita

f ′+(a) = limx→a+

f (x)− f (a)

x − a.

(3) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervaloda forma (a, b] (incluindo o caso em que a = −∞) se f éderivável em cada ponto p ∈ (a, b) e se existe a derivada lateralà esquerda

f ′−(b) = limx→b−

f (x)− f (b)

x − b.

Definição

Aula 10 Cálculo I 26

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Diferenciabilidade em intervalos

(1) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma (a, b) (incluindo os casos em que a = −∞ ou b = +∞) sef é derivável em cada ponto p ∈ (a, b).

(2) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma [a, b) (incluindo o caso em que b = +∞) se f é derivávelem cada ponto p ∈ (a, b) e se existe a derivada lateral à direita

f ′+(a) = limx→a+

f (x)− f (a)

x − a.

(3) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervaloda forma (a, b] (incluindo o caso em que a = −∞) se f éderivável em cada ponto p ∈ (a, b) e se existe a derivada lateralà esquerda

f ′−(b) = limx→b−

f (x)− f (b)

x − b.

Definição

Aula 10 Cálculo I 27

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Diferenciabilidade em intervalos

(4) Dizemos que f é derivável (ou diferenciável) em um intervalo daforma [a, b] se f é derivável em cada ponto p ∈ (a, b) e se existemas derivadas laterais

f ′+(a) = limx→a+

f (x)− f (a)

x − ae f ′−(b) = lim

x→b−

f (x)− f (b)

x − b.

Definição

Aula 10 Cálculo I 28

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 29

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 30

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 31

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 32

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 33

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 34

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 35

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Exemplo

Mostre que a função y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0.

Solução. y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0 porque não existe aderivada lateral à direita f ′+(0):

limx→0+

f (x)− f (p)

x − p= lim

x→0+

√x −

√0

x − 0= lim

x→0+

√x

x

= limx→0+

1√x

= +∞.

Aula 10 Cálculo I 36

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y = f (x) =√

x não é derivável em p = 0

Aula 10 Cálculo I 37

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 38

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 39

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 40

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 41

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 42

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 43

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 44

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 45

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 46

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 47

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 48

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Exemplo

A função y = f (x) =

{x + 1, se x ≤ 1,

2√

x se x > 1,

é derivável (diferenciável) em p = 1?

Solução. Sim, pois as derivadas laterais f ′−(1) e f ′+(1) existem e são iguais:

f ′−(1) = limx→1−

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1−

(x + 1)− 2x − 1

= limx→1−

x − 1x − 1

= 1,

f ′−(1) = limx→1+

f (x)− f (1)

x − 1= lim

x→1+

2√

x − 2√

1x − 1

= limx→1+

2√x + 1

= 1.

Aula 10 Cálculo I 49

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Exemplo

Aula 10 Cálculo I 50

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 51

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 52

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 53

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 54

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 55

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 56

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 57

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 58

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 59

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Diferenciabilidade implica em continuidade

Se f é derivável (diferenciável) em p, então f é contínua em p.

Teorema

Prova. Se f é derivável no ponto p, então existe o limite

f ′(p) = limx→p

f (x)− f (p)

x − p.

Agora

limx→p

f (x) = limx→p

[f (p) + f (x)− f (p)]

= limx→p

[f (p) +

f (x)− f (p)

x − p· (x − p)

]= f (p) + f ′(p) · 0 = f (p).

Logo f é contínua em p.

Aula 10 Cálculo I 60

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Continuidade não implica em diferenciabilidade

A recíproca do teorema é falsa!

y = f (x) = |x | é contínua em p = 0, mas y = f (x) = |x | não é derivável em p = 0.

Aula 10 Cálculo I 61

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Quando uma função pode deixar de ser derivável?

(bico) (tangente vertical) (descontinuidade)

Aula 10 Cálculo I 62

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Diferenciação das funções básicas

Aula 10 Cálculo I 63

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Regras básicas de derivação

f (x) f ′(x)

c 0xc c · xc−1

sen(x) cos(x)

cos(x) − sen(x)

ex ex

ln(x) 1/x

ddx

[f (x) + g(x)] =dfdx

(x) +dgdx

(x),ddx

[f (x) · g(x)] =dfdx

(x) · g(x) + f (x) · dgdx

(x),

ddx

[c · f (x)] = c · dfdx

(x),ddx

[f (x)

g(x)

]=

dfdx

(x) · g(x)− f (x) · dgdx

(x)

[g(x)]2.

Aula 10 Cálculo I 64

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Regras básicas de derivação

f (x) f ′(x)

c 0xc c · xc−1

sen(x) cos(x)

cos(x) − sen(x)

ex ex

ln(x) 1/x

[f (x) + g(x)]′ = f ′(x) + g′(x), [f (x) · g(x)]′ = f ′(x) · g(x) + f (x) · g′(x),

[c · f (x)]′ = c · f ′(x),

[f (x)

g(x)

]′=

f ′(x) · g(x)− f (x) · g′(x)

[g(x)]2.

Aula 10 Cálculo I 65

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 66

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 67

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 68

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 69

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 70

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 71

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 72

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 73

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 74

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Exemplos

(a) Se f (x) = x6, então f ′(x) = 6 x5.

(b) Se y = x1000, então y ′ = 1000 x999.

(c) Se y = t4, entãodydt

= 4 t3.

(d)ddr

(r3) = 3 r2.

(e) Se y = um, então y ′ = m um−1.

Aula 10 Cálculo I 75

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 76

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 77

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 78

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 79

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 80

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 81

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 82

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 83

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Exemplos

(a)ddx

(3 x4

)= 3

ddx

(x4

)= 3

(4 x3

)= 12 x3.

(b)ddx

(−x) =ddx

[(−1) x ] = (−1)ddx

(x) = (−1) (+1) = −1.

Aula 10 Cálculo I 84

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Exemplo

ddx

(x8 + 12 x5 − 4 x4 + 10 x3 − 6 x + 5

)

=

ddx

(x8

)+ 12

ddx

(x5)− 4

ddx

(x4

)+ 10

ddx

(x3

)− 6

ddx

(x) +ddx

(5)

=

8 x7 + 12 (5 x4)− 4 (4 x3) + 10 (3 x2)− 6 (1) + 0

=

8 x7 + 60 x4 − 16 x3 + 30 x2 − 6.

Aula 10 Cálculo I 85

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Exemplo

ddx

(x8 + 12 x5 − 4 x4 + 10 x3 − 6 x + 5

)

=

ddx

(x8

)+ 12

ddx

(x5)− 4

ddx

(x4

)+ 10

ddx

(x3

)− 6

ddx

(x) +ddx

(5)

=

8 x7 + 12 (5 x4)− 4 (4 x3) + 10 (3 x2)− 6 (1) + 0

=

8 x7 + 60 x4 − 16 x3 + 30 x2 − 6.

Aula 10 Cálculo I 86

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Exemplo

ddx

(x8 + 12 x5 − 4 x4 + 10 x3 − 6 x + 5

)

=

ddx

(x8

)+ 12

ddx

(x5)− 4

ddx

(x4

)+ 10

ddx

(x3

)− 6

ddx

(x) +ddx

(5)

=

8 x7 + 12 (5 x4)− 4 (4 x3) + 10 (3 x2)− 6 (1) + 0

=

8 x7 + 60 x4 − 16 x3 + 30 x2 − 6.

Aula 10 Cálculo I 87

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Exemplo

ddx

(x8 + 12 x5 − 4 x4 + 10 x3 − 6 x + 5

)

=

ddx

(x8

)+ 12

ddx

(x5)− 4

ddx

(x4

)+ 10

ddx

(x3

)− 6

ddx

(x) +ddx

(5)

=

8 x7 + 12 (5 x4)− 4 (4 x3) + 10 (3 x2)− 6 (1) + 0

=

8 x7 + 60 x4 − 16 x3 + 30 x2 − 6.

Aula 10 Cálculo I 88

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Exemplo

ddx

(x · sen(x))

=

ddx

(x) · sen(x) + x · ddx

(sen(x))

=

1 · sen(x) + x · cos(x)

=sen(x) + x · cos(x).

Aula 10 Cálculo I 89

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Exemplo

ddx

(x · sen(x))

=

ddx

(x) · sen(x) + x · ddx

(sen(x))

=

1 · sen(x) + x · cos(x)

=sen(x) + x · cos(x).

Aula 10 Cálculo I 90

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Exemplo

ddx

(x · sen(x))

=

ddx

(x) · sen(x) + x · ddx

(sen(x))

=

1 · sen(x) + x · cos(x)

=sen(x) + x · cos(x).

Aula 10 Cálculo I 91

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Exemplo

ddx

(x · sen(x))

=

ddx

(x) · sen(x) + x · ddx

(sen(x))

=

1 · sen(x) + x · cos(x)

=sen(x) + x · cos(x).

Aula 10 Cálculo I 92

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 93

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 94

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 95

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 96

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 97

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 98

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 99

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 100

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Exemplo

Se h(x) = x g(x), com g(3) = 5 e g′(3) = 2, calcule h′(3).

Solução. Pela regra da derivada do produto, temos que:

h′(x) =ddx

[x g(x)] =ddx

(x) g(x) + xddx

(g(x))

= g(x) + x g′(x).

Assim, h′(3) = g(3) + 3 g′(3) = 5 + 3 (2) = 11.

Aula 10 Cálculo I 101

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 102

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 103

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 104

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 105

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 106

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 107

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Exemplo

Se y =x2 + x − 2

x3 + 6, calcule y ′.

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

y ′ =

ddx

(x2 + x − 2

)(x3 + 6)− (x2 + x − 2)

ddx

(x3 + 6

)(x3 + 6)2

=(2 x + 1) (x3 + 6)− (x2 + x − 2) (3 x2)

(x3 + 6)2

=(2 x4 + x3 + 12 x + 6)− (3 x4 + 3 x3 − 6 x2)

(x3 + 6)2

=−x4 − 2 x3 + 6 x2 + 12 x + 6

(x3 + 6)2 .

Aula 10 Cálculo I 108

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 109

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 110

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 111

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 112

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 113

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 114

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 115

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 116

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 117

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 118

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 119

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Exemplos

(a)ddx

(1x

)=

ddx

(x−1

)= (−1) x−2 = − 1

x2 .

(b)ddx

(√x)

=ddx

(x

12

)=

12

x12−1 =

12

x−12 =

12

1

x12

=1

2√

x.

(c) Se f (x) = xπ, então f ′(x) = π xπ−1.

Aula 10 Cálculo I 120

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 121

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 122

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 123

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 124

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 125

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 126

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 127

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Exemplo

Se f (x) = tg(x), calcule f ′(x).

Solução. Pela regra da derivada do quociente, temos que:

f ′(x) =ddx

(tg(x)) =ddx

(sen(x)

cos(x)

)

=

ddx

(sen(x)) cos(x)− sen(x)ddx

(cos(x))

(cos(x))2

=cos(x) cos(x)− sen(x) (− sen(x))

cos2(x)

=cos2(x) + sen2(x)

cos2(x)=

1cos2(x)

= sec2(x).

Aula 10 Cálculo I 128