DISCENTE
JOÃO PAULO VIANA.
CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO; FILARIOSE; TENÍASE; CISTICERCOSE ONCOCERCOSE AGENTES INFCCIOSOS;
TRANSMISSÃO; SINAIS E SINTOMAS; DIAGNÓSTICO; TRATAMENTO; PREVENÇÃO
HELMINTOSHelmintos são vermes parasitas que causam uma grande variedade de doenças infecciosas, alguns dos quais envolvem o sistema musculoesquelético. Helmintos podem ser classificados em nematódeos ou lombrigas, surgimento ou Platelmintos e cestoides ou achatados.
Os primeiros registros de doenças causadas por vermes parasitários, ou helmintos, se encontram no papiro de Ebers, de 1500 a.C., em que se reconhecem descrições de tênias e lombrigas, estas últimas de incidência ainda bastante comum no Brasil e outros países do terceiro mundo no final do século XX.
OBJETIVO
É discutir as principais doenças causadas pelos vermes parasitas conhecidos como helmintos, sendo estes Filariose, Teníase, Cisticercose e Oncocercose.
FILARIOSE
MINISTRANTES: RAMON E THIAGO.
AGENTES INFECIOSOS
Filariose Linfálica
Filariose Subcutânea
F. da Cavidade
SerosaWuchereria bancrofti,
Brugio malayi e Brugio timori.
Loa loa (larva de olho), Mansonella
streplocerca, onchocerca volvulus e
Drocunculos medenenses
(verme da guiné).
Monsonella persions e
Monsonellas ozcardi.
TRANSMISSÃO Unicamente pelo Mosquito vetor(Fêmea) Pele úmida permite progressão das larvas
SINAIS E SINTOMAS
Febre Mal estar e Náusea
Calafrios
Sensibilidade Dolorosa
Vermelhidão dos vasos linfáticos
Inchaço dos gânglios linfáticos
DIAGNÓSTICOHistória clínica de febre recorrente associada adenolinfangite pode ser indicativo de infecção filarial.
Epidemiologia
Estimativa: 112 milhões de pessoas infectadas(80 Países)
• 1/3 Índia• 1/3 África• Sudeste Asiático, ilhas a Oeste do Pacífico e Américas
TRATAMENTOMedicamentos de acordo com as manifestações clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos.
Dietilcarbamazina (DEC)
Cirurgia reparadora(em caso de elefantiase)
É importante tratar as infecções secundaria!!!
PREVENÇÃO: Profilaxia e Controle Pontos básicos: Ação medicamento Dietilcarbamazina Controle do inseto
Prevenção contra larvas Larvicidas Químicos: Organofosforados Carbamatos e Piretróides(casos de resistência) Larvicidas Biológicos: Bacillus Sphaericus B. Thuringiensis
TENÍASE E CISTICERCOSE
MINISTRANTES: ANA CAROLINA, KARINA, LUCIENE E SILVANA.
TENÍASE E CISTICERCOSEDuas doenças distintas, causada pela mesma espécie de parasita em fases diferentes por seu ciclo de vida.
TENÍASE CISTICERCOSEAgente Infeccioso: Taenia Saginata ou Taenia Solium.
Agente Infeccioso: Taenia Solium.
Forma Adulta. Forma Laval.Intestino Delgado (Humano). CanjiquinhaSolitárias ---------------------Hospedeiro Intermediário: Boi e o Porco.
Hospedeiro Intermediário: Porco.
Encaminha-se ao trato intestinal a corrente sanguínea e se aloja em órgãos como cérebro, olhos, coluna ou musculo.
TRANSMISSÃOTENÍASE
O Hospedeiro infecta-se ao ingerir carne suína ou bovina crua ou malcozida infectada pelo cisticerco (Larva) de cada espécie de taenia.
CISTICERCOSEO Hospedeiro infecta-se ao ingerir ovos viáveis da taemia solium que foram eliminados nas fezes de portadores de teníase.
SINAIS E SINTOMASTENÍASE
Dores abdominais; Alargamentos do
abdômen; Náuseas; Vômitos; Diarreia; Alterações no apetite; Indisposição; Fadiga fácil; Perda de peso.
SINAIS E SINTOMASCISTICERCOSEOs sintomas variam de acordo com o local onde o cisticerco está localizado.
Cérebro: Caso clínico grave); • Dores de cabeça
(aumento da pressão intracerebral.
• Convulsões, confusão mental e morte.
Coluna ou Região Muscular:• Dor;• Inchaço;• Inflamação;• Dificuldade de
locomoção.
Olhos:• Distúrbio visuais;• Cegueira.
DIAGNÓSTICO
TENÍASE
Analise do exame de fezes.
CISTICERCOSE
• Exames de sangue;• Radiografia;• Tomografias;• Provas sorológicas;• Biópsia da área afetada
TRATAMENTOTENÍASE
• Niclosamida• Diclorofeno• Praziquantel• Mebendazol
CISTICERCOSE
• Depende da gravidade da doença.
• Antiparasitários combinados com anti-inflamatórios;
• Cirurgia.
PREVENÇÃO Não ingerir carne crua ou malcozida,
ou ainda proveniente de abate clandestino sem inspeção oficial.
Consumir apenas água tratada, fervida ou de fonte segura;
Lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições;
Lavar bem os alimentos como verduras, frutas e hortaliças com água limpa e não adubar com fezes humanas;
Construir sanitários com fossa séptica;
Fazer periodicamente exames de fezes.
ONCOCERCOSE
MINISTRANTES: JOÃO PAULO E JULIA.
ONCOCERCOSEA oncocercose, conhecida também como “cegueira dos
rios” ou “mal do garimpeiro”, é uma doença provocada pelo parasita nematódeo Onchocerca volvulus, que acomete exclusivamente os humanos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 99% dos casos de oncocercose (17 milhões ao total) registrados no mundo ocorrem na África. Esta doença foi observada pela primeira vez em Gana, no ano de 1875. Já no Brasil, essa doença foi detectada apenas em 1967.
TRANSMISSÃO Sua transmissão é feita pelo mosquito Simulium spp., popularmente conhecidos como piúm (região norte) ou borrachudo (demais regiões). Quando este inseto pica um
hospedeiro infectado, acaba sugando microfilárias junto com o sangue. Estas, por sua vez, maturam-se no interior do corpo do mosquito, ocorrendo a transformação destas para formas infecciosas, sendo, por conseguinte, injetadas na circulação sanguínea de outro indivíduo picado pelo inseto.
SINAIS E SINTOMASA doença é caracterizada pelo surgimento de nódulos subcutâneos fibrosos, também chamados de oncocercomas, sobre superfícies ósseas em diversas regiões do corpo.
Esses nódulos são móveis, não causam dor e são neles que encontram-se os parasitas no estágio adulto.
Por dia, esses parasitas apresentam a capacidade de gerar até 3.800 larvas, que recebem o nome de microfilárias. Essa doença não leva ao óbito, mas pode causar cegueira nos indivíduos portadores.
DIAGNÓSTICOA suspeita é obtida por meio das manifestações clínicas, juntamente com o histórico epidemiológico. A confirmação é feita por meio da identificação do verme adulto ou microfilárias através de diversos exames, como biópsia de nódulo ou pele, punção por agulha e aspiração do nódulo, exame oftalmoscópio do humor aquoso, urina, ou também, através de testes de imunidade, como imunofluorescência, ELISA, PCR e intradermorreação.
TRATAMENTOO tratamento é feito por meio da administração de ivermectina no combate das microfilárias, sendo este pouco eficaz contra as formas adultas.
Os oncocercomas são retirados cirurgicamente. Antigamente o tratamento das microfilárias era feito utilizando-se antiparasitários, ainda utilizados na prevenção em regiões endêmicas.
PREVENÇÃOEm áreas endêmicas aconselha-se o uso:
roupas que cubram a maior parte do corpo, repelentes de insetos e redes.
Todavia, a erradicação dos insetos transmissores com inseticidas é a única medida a longo prazo, e tem sido exercida em programas da OMS em zonas endêmicas, juntamente com a administração maciça de medicamentos antiparasitários às populações, obtendo-se bons resultados.