UMA CASA EM LUANDA HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL EM BRASÍLIA Local: Luanda, Angola Ano: 2010 Local: Brasília Ano: 2011 Escritório GRUPO SP Escritório GRUPO SP Autoras: Ana Elísia Costa, Eliene Constantinou e Teresa Leite HABITAÇÃO SOCIAL, UMA TIPOLOGIA? A análise dos projetos de habitação de interesse social desenvolvidos pelo escritório paulista Grupo SP – Casa em Luanda (2010) e Habitação Sustentável em Brasília (2011) – chama a atenção por suas semelhanças. Destaca-se a similaridade do arranjo formal das unidades habitacionais básicas, bem como da organização e distribuição dos espaços dentro das mesmas, sugerindo a adoção de um mesmo esquema tipológico nos dois projetos. Analisar, comparativamente, como uma mesma tipologia responde aos problemas de projeto impostos por distintos contextos é o objetivo principal desta análise. O projeto Casa em Luanda é a resposta a um concurso internacional lançado pela Trienal de Arquitetura de Lisboa de 2010/2011. As bases do concurso estabeleciam o desenho de uma casa-pátio unifamiliar de baixíssimo custo, implantada numa área plana perto dos limites da cidade de Luanda 1 . A Habitação Sustentável em Brasília, mais especificamente na Vila Planalto, responde ao concurso Latino-americano Holcim Awards, que procura estimular o desenvolvimento de construções sustentáveis, inovadoras e orientadas para o futuro 2 . Ambos projetos não chegaram a ser construídos. Apesar dos dois concursos apresentarem demandas específicas e premissas distintas, o Grupo SP opta por abordar um tema comum, a habitação social. Propondo nestes casos, casas definidas a partir da articulação espacial, em um ou dois pavimentos, de um módulo standard. A Célula Universal “H” e possíveis ampliações Nas propostas desenvolvidas para Luanda e Brasília observa-se que dois prismas retangulares abrigam as áreas secas, onde estão separados os setores social e íntimo. Outros dois prismas retangulares de menores dimensões abrigam as áreas molhadas – cozinha e banheiro (figura 1). Neste sentido, é importante observar que outros projetos de habitação social desenvolvidos pelo Grupo SP também estão organizados através da articulação de um módulo padrão ou uma “célula universal”, como no Conjunto Conego Vicente M. Marinho (2004) e no projeto CAIXA (2004), ambos em São Paulo. Nestes casos, as células se multiplicam verticalmente, Figura 1: Desmontagem e identificação dos volumes puros que compõe os dois projetos. Fonte: LEITE. 2015
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HABITAÇÃO SOCIAL, UMA TIPOLOGIA? - ufrgs.br · HABITAÇÃO SOCIAL, UMA TIPOLOGIA? A análise dos projetos de habitação de interesse social desenvolvidos pelo escritório paulista
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UMA CASA EM LUANDA HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL EM
BRASÍLIA Local: Luanda, Angola
Ano: 2010
Local: Brasília
Ano: 2011 Escritório GRUPO SP Escritório GRUPO SP
Autoras: Ana Elísia Costa, Eliene Constantinou e Teresa Leite
HABITAÇÃO SOCIAL, UMA TIPOLOGIA?
A análise dos projetos de habitação de interesse social desenvolvidos pelo escritório paulista Grupo SP – Casa em Luanda
(2010) e Habitação Sustentável em Brasília (2011) – chama a atenção por suas semelhanças. Destaca-se a similaridade do
arranjo formal das unidades habitacionais básicas, bem como da organização e distribuição dos espaços dentro das mesmas,
sugerindo a adoção de um mesmo esquema tipológico nos dois projetos.
Analisar, comparativamente, como uma mesma tipologia responde aos problemas de projeto impostos por distintos
contextos é o objetivo principal desta análise.
O projeto Casa em Luanda é a resposta a um concurso internacional lançado pela Trienal de Arquitetura de Lisboa de
2010/2011. As bases do concurso estabeleciam o desenho de uma casa-pátio unifamiliar de baixíssimo custo, implantada
numa área plana perto dos limites da cidade de Luanda1. A Habitação Sustentável em Brasília, mais especificamente na Vila
Planalto, responde ao concurso Latino-americano Holcim Awards, que procura estimular o desenvolvimento de construções
sustentáveis, inovadoras e orientadas para o futuro2. Ambos projetos não chegaram a ser construídos.
Apesar dos dois concursos apresentarem demandas específicas e premissas distintas, o Grupo SP opta por abordar um
tema comum, a habitação social. Propondo nestes casos, casas definidas a partir da articulação espacial, em um ou dois
pavimentos, de um módulo standard.
A Célula Universal “H” e possíveis ampliações
Nas propostas desenvolvidas para Luanda e Brasília observa-se que dois prismas retangulares abrigam as áreas secas,
onde estão separados os setores social e íntimo. Outros dois prismas retangulares de menores dimensões abrigam as áreas
molhadas – cozinha e banheiro (figura 1).
Neste sentido, é importante observar que outros projetos de habitação social desenvolvidos pelo Grupo SP também estão
organizados através da articulação de um módulo padrão ou uma “célula universal”, como no Conjunto Conego Vicente M.
Marinho (2004) e no projeto CAIXA (2004), ambos em São Paulo. Nestes casos, as células se multiplicam verticalmente,
Figura 1: Desmontagem e identificação dos volumes puros que
compõe os dois projetos. Fonte: LEITE. 2015
configurando edifícios em altura e se definem pela articulação de um prisma com planta livre e outro prisma secundário,
com áreas molhadas (figura 2).
Decomposta a forma, observa-se que a estratégia formal é de justaposição de volumes. A cada volume seco é justaposto o
volume menor que comporta a área molhada (figura 3 a). Os dois volumes, agora compostos, ficam paralelos frente a frente
e o espaço entre eles configura um pátio semi-privado indicado a amarelo na figura 3 c. Um elemento de conexão entre os
dois volumes resultantes é adicionado à composição (figura 3 b), configurando a forma final em “H” (figura 3 c).
§
Figura 3: (a) Ilustração da justaposição dos volumes; (b) Identificação do elemento de conexão a vermelho; (c)
forma final do módulo padrão. Fonte: LEITE. 2015
(a) (b)
(c)
Habitação Sustentável Brasília
Casa em Luanda
(a) (b)
Figura 2: (a) Célula do projeto Caixa (2004) (b) Célula do Conjunto Conego Vicente M. Marinho (2004) GRUPO SP.
Fonte: LEITE. 2015
Este elemento cria as zonas de acesso e conecta o bloco destinado à área íntima (vermelho) e o bloco destinado à área
social e serviço (laranja e amarelo) (figura 4).
Estas zonas relacionam-se diretamente com o pátio central, para onde todas as dependências se abrem, através de painéis
envidraçados. Assim, ele se comporta como extensão natural de todos os ambientes da casa.
O arranjo interior caracteriza-se pela não compartimentação do espaço, as paredes existentes são apenas as exteriores.
Ambos os blocos apresentam uma planta livre e uma circulação desenvolvida em sua periferia (figura 5).
Contudo, os espaços que exigem privacidade, como os dormitórios, são sugeridos pelo mobiliário. Do layout resultante, se
observa que cada célula tem capacidade máxima de cinco pessoas, considerando duas por cada cama de casal e uma por
cama de solteiro.
Para uma análise espacial, deve-se ter em consideração que se tratam de casas de dimensões reduzidas - (Luanda 26,25m2
e Habitação de Brasília 33,75m2 área coberta) – em que pequenas subtilezas configuram grandes mudanças. Em Luanda, o
“dormitório de casal” configura-se como suíte, com banheiro interior. No entanto, como não está previsto outro banheiro na
célula, a circulação periférica que conecta os dormitórios ao banheiro compromete a privacidade do mesmo (figura 6 a). Já
em Brasília, o banheiro é deslocado ligeiramente, a sua porta de acesso alinha-se com o roupeiro, conformando uma entrada
neutra, que garante mais privacidade ao dormitório (figura 6 b). Em ambos os projetos existe um quarto de casal mais
reservado - pois não é necessário cruzá-lo para aceder a um outro compartimento. Já a posição centralizada do “dormitório
de solteiro” compromete a privacidade do mesmo.
Figura 4: (a) Casa em Luanda (2010); (b) Casa Sustentável em Brasília (2011). Grupo SP Fonte: LEITE, 2015
(a) (b)
Figura 5: Corredor de circulação formado pelo percurso. Fonte: LEITE. 2015 Casa em Luanda (2010) Habitação em Brasília (2011)
No bloco social a posição da cozinha também se altera. Em Luanda, a cozinha se relaciona com um espaço pouco determinado,
que se confunde com a circulação (figura 6 a). Em Brasília, a localização da cozinha se articula melhor com o jantar,
configurando duas zonas claras: cozinha/jantar e estar (figura 6 b).
Observa-se que as células atendem às demandas básicas do morar: dormir, higienizar-se e fazer necessidades básicas;
preparar refeições, comer e conviver. Para contemplar possíveis necessidades de ampliações futuras, como quarto extra
ou um espaço de trabalhos, os projetos incorporam distintas estratégias.
Em Luanda, é prevista a adição de um bloco justaposto transversalmente sobre os blocos anteriores, com agregação de
escada no pátio central, que permite a transição vertical. A unidade habitacional organiza-se agora em dois pisos (figura 7
a);
Em Brasília, assiste-se a um desmembramento do “H”. Os prismas que abrigam o sector social e íntimo deixam de estar
obrigatoriamente paralelos frente a frente, e podem deslizar no terreno. Muitas vezes, o elemento de conexão entre os dois
volumes que existia no “H” desaparece (figura 7 b). Surge um novo bloco menor, que parte da reconfiguração do bloco íntimo
Figura 7: Esquema de construção do terceiro momento. (a) Casa em Luanda (2010) e Habitação Sustentável em
Brasília (2011) Fonte: LEITE. 2015
(a) (b)
Figura 6: Análise da espacialidade. Fonte: LEITE. 2015
(a) (b)
(figura 8 a). A posição deste novo elemento compositivo é relativamente flexível: paralela ou perpendicular aos outros blocos
(figura 8 b e c).
Análise da Modulação da Célula
A análise planimétrica revela grelhas distintas nos dois projetos.
Em Luanda, modulação de 4 x 4 organiza a unidade. Duas partes são construídas, e duas partes são pátio (figura 9 a). Uma
grelha de 2,5 x 2,5 metros rege a forma, a localização dos blocos úmidos, a proporção do pátio e a colocação do mobiliário
(figura 9 b). Quando no terceiro momento é sobreposto um outro prisma, ele fica contido nesta grelha. O desenho do bloco
úmido ocupa meio módulo (figura 9 c). Assim, o projeto respeita na íntegra essa modulação.
Figura 8: Habitação Sustentável em Brasília (2011) Fonte: LEITE. 2015
(a)
(b) (c)
(a) (b) (c)
Figura 9: Analise planimétrica da Casa em Luanda (2010) Fonte: LEITE. 2015
Se em Luanda a composição é regida por uma modulação de 4 x 4, em Brasília, a composição é organizada numa modulação
de 8 x 9, no caso, com módulos de 1,25 x 1,25m (figura 10 a). Esta grelha intervém diretamente na composição volumétrica,
na posição e desenho do bloco úmido, no layout do mobiliário e na definição do desenho da fachada envidraçada (figura 10
b). É um projeto simétrico segundo dois eixos. O quadrado A é espelho do quadrado D; o quadrado B é espelho do quadrado
C (figura 10 c).
Em altimetria, a Casa em Luanda preserva a grelha de 2,5 x 2,5 metros. A grelha é tridimensional (figura 11).
Na Habitação Sustentável em Brasília, é possível ver 1,25m como regra tridimensional, mas apenas nos blocos úmidos (figura
12). Não existe uma grelha tridimensional.
(a) (b)
(c)
B
D
A
C
Figura 10: Analise planimétrica da Habitação Sustentável em Brasília (2011) GRUPO SP. Fonte: LEITE. 2015
Figura 11: Analise da altimetria da Casa em Luanda (2010) GRUPO SP Fonte: LEITE. 2015
2,5 2,5 2,5 2,5
2,5
(a) (b)
O desenho modular indicia o uso da pré-fabricação, conforme se verifica em ambos os projetos. Se prevê a pré-fabricação
de um C em concreto pré-moldado (figura 13 a), com as medidas 10 x 2,5 x 2,5 m em Luanda, e em Brasília 2,75 x 2,75 x 11 m.
No local, os C de concreto são justapostos (figura 13 b) e em Luanda podem ser empilhados (figura 13 c).
Aberturas e orientação solar
Nos dois projetos, observa-se que o tratamento das fachadas privilegia a relação física e visual dos ambientes com o pátio
central, em detrimento das imposições da orientação solar. Assim, na interface com o pátio, os prismas são vedados por
uma única superfície envidraçada, que se contrapõe ao tratamento cego das demais faces. O elemento de conexão entre os
prismas tem também função de sombreamento parcial (figura 14).
Uma modulação de 1,25 metros rege as esquadrias de ambos os projetos: em Luanda, 8 caixilhos de correr (figura 15 a); e
em Brasília 9 caixilhos (figura 15 b).
Figura 14: Esquema de fachada da Casa em Luanda (2010) e Habitação Sustentável em Brasília (2011)
Fonte: LEITE. 2015
Figura 13: (a) Peça de concreto pré-fabricada em “C” dos dois projetos. (b) Estruturas justapostas (c) Casa em
Luanda (2010) GRUPO SP. Fonte: LEITE. 2015
1,2
5
1,2
5
Figura 12: Analise da altimetria da Habitação Sustentável em Brasília (2011) GRUPO SP Fonte: LEITE. 2015
(a) (b) (c)
As fachadas dos dois projetos diferenciam-se pela localização do bloco hidráulico. Em Luanda, existem duas aberturas
opostas nas fachadas laterais de cada bloco (figura 16 a) e, em Brasília, é feita uma abertura central, na fachada do prisma
voltada para o pátio (figura 16 b).
Em Luanda, nos blocos secos, o arranjo das aberturas é livre em relação à estrutura de concreto pré-fabricado. Conforme
a orientação solar, prevê-se a abertura ou fechamento dos planos laterais, bem como o recuo das superfícies envidraçadas
em relação aos limites do volume, favorecendo o sombreamento do mesmo (figura 17).
A célula no terreno
O lote
Na Casa em Luanda, o terreno não está definido, descrito apenas como “um terreno plano nos limites de Luanda”3 (figura 18
a). Nele é proposto o assentamento de 27 unidades habitacionais para aproximadamente 135 pessoas. O ordenamento do
terreno é feito a partir da forma “H” do módulo base. As fachadas cegas desse módulo definem os limites dos lotes (figura
18 b). As unidades são dispostas no terreno ora justapostas, duas fachadas cegas consecutivas (figura 18 c), ora escalonadas
(figura 18 d).
(a) (b)
Figura 15: (a) Fachada do pátio da Casa em Luanda (2010); (b) Fachada do pátio da Habitação Sustentável em
Brasília (2011) Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
(a) (b)
Figura 16: (a) Casa em Luanda (2010); (b) Habitação Sustentável em Brasília (2011) Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
Figura 17: Casa em Luanda (2010) Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
Esta proposta é dinâmica na medida em que, apesar de não prever o aumento do número de unidades habitacionais, considera
a possibilidade do aumento da densidade populacional. O Grupo SP desenha uma possibilidade de evolução da malha urbana
em três fases (figura 19). Estima-se que a densidade populacional possa aumentar mais de 70% (de 135 habitantes para
aproximadamente 240).
A implantação da Habitação Sustentável em Brasília estava prevista na Vila Planalto, entre a Rua Minas Gerais, a Rua Brasília
e a Vlpa Rua 4 e 5 (figura 20 a), zona com vista para o lago Paranoá. Foi proposta a criação de aproximadamente 172
residências, agregadas horizontalmente de forma dinâmica. Apesar de não ter limites físicos, uma grelha sobre o plano
revela que – tal como em Luanda – os limites cegos do “H” regem a distribuição das unidades no terreno (figura 20 b).
Figura 18: (a) imagens dos arredores de Luanda (b) Lotes propostos ; (c) e (d) ilustração de agregação de
módulos; Casa em Luanda (2010), Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
(b) (c) (d)
Figura 19: Possibilidade de evolução da malha urbana. Casa em Luanda (2010), Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
Fase 1 Fase 2 Fase 3
(a)
A forma “H”, que é apresentada no projeto como “módulo base”, é utilizada apenas em 39 das 172 unidades previstas (figura
21 a). O desmembramento da forma inicial permite que o morador tenha liberdade de definir a planta final da casa.
São consideradas 3 situações: o “H” mantem-se como base (39 unidades)(figura 21 a); os blocos deslizam no terreno mas o
elemento de conexão é mantido (69 unidades) (figura 21 b); o elemento de conexão desaparece (64 unidades) (figura 21 c).
Na sugestão de organização do terreno, surge um lote muito recorrente (37 unidades) pertencente ao último grupo de
situações em que o elemento de conexão desaparece (figura 22).
Figura 21: Distribuição das unidades no terreno. Habitação Sustentável em Brasília (2011), Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
(a) (b) (c)
Figura20: Habitação Sustentável em Brasília (2011), Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
(a)
(b)
Relações entre unidades e espaço público
A forma como o espaço público é organizado é distinta nos dois projetos. Também as relações entre cada unidade e as
escalas das intervenções são diferentes. Se em Luanda a área construída é aproximadamente 708 m2 num terreno de
aproximadamente 7440 m2, em Brasília, chega aos 5805 m2 num terreno de 65000 m2 aproximadamente.
O parcelamento em Luanda define três quarteirões, cuja geometria não é rigida (figura 23 a). As circulações pedestre e
rodoviária são geralmente periféricas, e ocorre uma excessão quando a circulação de pedestres rasga duas vias amplas
entre as habitações (figura 23 b).
Todas os lotes têm contato imediato com uma via de pedestre. O contato da unidade com a circulação pode ser feito de 3
formas: a) a célula base imediatamente perpendicular à circulação, permitindo o acesso ao “interior do quarteirão” pelo
centro (figura 24 a); b) um bloco paralelo à circulação sobre essa célula base (figura 24 b); c) célula base perpendicular à
circulação, recuada no terreno (figura 24 c).
Figura 22: Organização tipo. Habitação Sustentável em Brasília (2011), Grupo SP. Fonte: LEITE. 2015
Figura 23: (a) Esquema publico/privado (b) esquema publico/privado e circulações – Casa em Luanda (2010),
2”2010/2011 Hocil Awards for Sustainable Construction” 2009. Holcim. Acessado 15 de Maio de 2015. <http://www.holcim.us/en/sustainable-development/holcim-
awards.html>
3Sebastian Jordana. "A House in Luanda: Patio and Pavillion International Competition" 24 Feb 2010.ArchDaily. Accesed 23 Jun 2015.
4”Habitação Social em Brasília” 2011. Grupo SP. Acessado dia 15 de Maio de 2015. <http://www.gruposp.arq.br/>
5ADAMS SANVITO, Maria Luisa. “Habitação Coletiva econômica na arquitetura moderna brasileira entre 1964 e 1986” UFRGS, Porto Alegre; Outubro, 2010. – pág.199