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Habilidades Sociais Oficina - Apostila-PDF

Mar 01, 2016

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Aninha Haeser

Material de apoio utilizado na oficina sobre habilidades sociais na Escola Classe Arniqueira.
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  • OFICINA:

    Ensino-Aprendizagem de

    Habilidades Sociais nas sries

    iniciais do Ensino Fundamental

    Ma. Ana Haeser Pea

    Psicloga Escolar

    Equipe Especializada de Apoio

    Aprendizagem

    SEDF CRET EC Arniqueira

  • Apresentao

    Esta apostila constitui material de apoio para oficina sobre ensino-

    aprendizagem de habilidades sociais nas sries iniciais do Ensino

    Fundamental realizada junto aos educadores da Escola Classe Arniqueira ao

    10 de setembro de 2014.

    O demanda pelo trabalho sobre habilidades sociais foi apresentada pelas

    educadoras no incio do ano letivo, quando foi feito um levantamento de

    temas de interesse das professoras para formao. O interesse apresentado

    pelas professoras foi relacionado s informaes obtidas ao longo do ano

    anterior por meio do mapeamento institucional e um cronograma de

    palestras e oficinas foi organizado.

    Os temas tratados nessa oficina esto sintetizados apresentam neste

    material, que no tem o objetivo de abordar exaustivamente o tema, mas

    sim de servir de apoio s atividades propostas.

    Para uma abordagem mais profunda ao tema sugere-se a leitura do

    referencial utilizado para elaborao desse material, alm de pesquisa

    bibliogrfica complementar sobre o assunto.

  • Boas-vindas & Acolhimento

    Ns somos o mundo inteiro (Garton,2013)

    Assista ao vdeo com a reproduo do livro em:

    https://www.youtube.com/watch?v=v5LJ8O0WsgY

    Para voc

    O que so habilidades sociais (ou scio-emocionais)?

    Qual a importncia do trabalho pedaggico sobre habilidades sociais

    nas sries iniciais do Ensino Fundamental?

  • Observe as imagens a seguir

    Reflita sobre elas, tendo como tema norteador as habilidades sociais

    Trs garotas no balano,

    John George Brown

    As horas ensolaradas da infncia,

    Edward Lamson Henry

    Castelo de Areia, Rachel Parker

    Crianas com animal de

    estimao, Wai Ming

  • O aprender a conviver um ato civilizatrio,

    que leva necessidade de conhecer e respeitar

    plenamente o outro. Como nos mostra Delors (1996), isso

    implica respeito s diversas culturas e tradies, como

    fundamental para que as pessoas possam viver (ROVAI,

    2013).

  • Objetivos

    Introduzir o conceito de habilidades sociais;

    Refletir sobre a importncia do ensino-aprendizagem de habilidades

    sociais nas sries iniciais do Ensino Fundamental;

    Elaborar estratgias de ensino-aprendizagem de habilidades sociais nas

    sries iniciais do Ensino Fundamental.

    Metas

    Sensibilizar a equipe escolar sobre a importncia do ensino-

    aprendizagem de habilidades sociais nas sries iniciais do Ensino

    Fundamental

    Favorecer outra abordagem aos problemas de comportamento e

    relacionamento no ambiente escolar, centrada nas possibilidades de

    ao pedaggica sobre o desenvolvimento de competncias sociais

    Objetivos & Mtodos

    Aquecimento & Sensibilizao

  • Algumas

    informaes

    importantes

    sobre

    habilidades

    sociais

  • Desenvolvimento psicossocial

    Erik Erikson

    Erikis Homburg Erikson, conhecido como Erik Erikson, foi um

    psicanalista importante, que iniciou sua carreira na Psicanlise aps

    trabalhar com Anna Freud em Vienna. Foi o responsvel por criar a

    expresso de identidade e a noo de que o desenvolvimento acontece

    por toda a vida. Props uma teoria complementar quela de Freud,

    focando nos aspectos sociais do desenvolvimento , estabeleceu as as

    Fases do desenvolvimento psicossocial: 8 estgios do desenvolvimento

    que iniciam ao nascimento e finalizam com a morte.

    Cada estgio caracterizado por uma crise psicossocial que d

    nome a ele. Esses estgios so: 1) Confiana versus Desconfiana; 2)

    Autonomia versus Vergonha/ Dvida; 3) Iniciativa versus Culpa; 4)

    Diligncia/ Engenhosidade versus Sentimento de inferioridade; 5)

    Identidade versus Confuso de papel; 6) Intimidade versus Isolamento; 7)

    Geratividade versus Estagnao; 8) Integridade versus Desespero. No

    quadro abaixo esto ilustrados do 3 ao 5 estgio.

  • Gardner

    Howard Gardner um psiclogo norte-

    americano responsvel pela elaborao da

    Teoria das Inteligncias Mltiplas, na qual

    adota a perspectiva de outros tericos da

    Psicologia que reconhecem a inteligncia

    como composta de mltiplas dimenses ou

    fatores. Em sua teoria,

    Gardner descreve nove dimenses da

    inteligncia: inteligncia visual/espacial,

    inteligncia musical, inteligncia verbal, in-

    teligncia lgica/matemtica, inteligncia interpessoal, inteligncia

    intrapessoal e inteligncia corporal/cinesttica, inteligncia naturalista e

    inteligncia existencialista (Gardner, 1995).

    Aqui vamos focar em duas delas:

    Interpessoal

    A Inteligncia Interpessoal se traduz na capacidade de

    compreender as emoes e agir de forma apropriada diante de

    atitudes de outras pessoas.

    Pessoas com a inteligncia interpessoal desenvolvida normalmente

    so empticas, prestativos, humildes, positivas, aceitam as diferenas e

    convivem bem com elas, costumam fazer elogios de forma genuna,

    possuem facilidade de interagir e tm talento nato para liderar. Tm

    uma capacidade maior de identificar as qualidades das pessoas e

    extrair o melhor delas, organizando trabalhos em equipe e aumentando

    a produtividade no local de trabalho.

    Intrapessoal

    A inteligncia intrapessoal demonstrada na habilidade de

    compreender, identificar e lidar com suas prprias emoes de forma

    adequada, conforme a situao e seus objetivos pessoais.

    Implica a necessidade de refletir e de auto-avaliar, conhecendo a si

    prprio ou tendo facilidade em faz-lo. Pessoas com inteligncia

    intrapessoal desenvolvida com frequencia so automotivadas, tm boa

    intuio, so reflexivas e autnomas.

  • Goleman

    Daniel Goleman tambm um psiclogo norte-americano, indicado

    duas vezes ao Pulitzer por reportagens suas no New York Times, peridico

    para o qual escreveu sobre Psicologia e conhecimentos relacionados

    neuroscincias durante 12 anos.

    Em sua obra Inteligncia Emocional: a teoria revolucionria que

    define o que o desenvolvimento da inteligncia est ligado ao

    reconhecimento, expresso adequada e controle emocional. Apesar de

    no ser o primeiro nem o nico autor a falar sobre o assunto*, a obra de

    Goleman teve um grande alcance, especialmente no campo da

    Educao.

    Inteligncia social: envolve a habilidade de entender e reagir

    adequadamente a seu meio social, desenvolver relaes

    saudveis e produtivas, escolher bem os relacionamentos e saber

    se colocar neles. Tambm compreende a conscincia social,

    enquanto capacidade de perceber, descrever e buscar solues

    para questes importantes relacionadas comunidade, cidade,

    pais ou momento histrico-social em que vive. Alm disso,

    compreende a empatia, sintonia, autopreservao, influncia,

    apresentao pessoal, solicitude, honestidade, franqueza,

    altrusmo e outros elementos necessrios ao estabelecimento de

    relaes interpessoais, incluindo a inteligncia emocional, ou

    seja, a capacidade de reconhecer os prprios sentimentos e os

    dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles

    (Goleman, 1995).

  • Desenvolvimento psicossocial

    Competncia Indicador de adaptao

    Operacionalizada por

    meio das habilidades

    sociais

    Disfuno Indicador de desadaptao

    As disfunes no desenvolvimento psicossocial podem levar a:

    Dificuldade recorrente de manter auto-controle;

    Desajustes comportamentais, em pelo menos uma de duas formas:

    Externalizante

    Internalizante

    Formas de expresso do desajuste comportamental social

    Comportamento Externalizante

    Comprometimento da ateno

    Comprometimento da auto-regulao

    Comportamentos anti-sociais e agressivos

    Comportamentos de risco

    Comportamento Internalizante

    Dificuldades de relacionamento

    Isolamento

    Depresso ou Ansiedade

    Somatizao

  • Habilidades sociais

    Conjunto de comportamentos aprendidos e apresentados pelos

    indivduos diante das demandas de uma situao interpessoal

    Implicam em controle emocional

    Contribuem para:

    Convvio social

    Iniciao e manuteno de interaes sociais positivas

    Aceitao entre pares

    Aprendizado escolar

    As habilidades sociais se referem a um conjunto de comportamentos

    que acontecem em situaes sociais concretas, no so traos de

    personalidade ou carter. Assim, podem ser modificadas, melhoradas,

    aprendidas com interveno adequada. A pesar de poder ser modificada

    em qualquer fase da vida, a infncia um perodo especial para isso

    (Pizato, Marturano, Fontaine, 2014).

    Dficits em habilidades sociais em etapa de desenvolvimento como a

    infncia e a adolescncia podem comprometer fases posteriores do

    ciclo vital. A melhora no desempenho de habilidades sociais constitui

    um fator de proteo sade e de desenvolvimento do indivduo

    (Reppold, Pacheco, Bardagi, & Hutz, 2002) por favorecer o aumento da

    autonomia, da auto-estima e do suporte social. (Silva e Murta, 2009).

  • Classes de habilidades sociais (Del Prette & Del Prette, 2001; Pizato, Marturano, Fontaine, 2014)

    Soluo de problemas

    interpessoais

    Assertividade

    Empatia

    Expressividade emocional

    Cooperao

    Habilidades sociais

    acadmicas

    Comunicao

    Civilidade

    Assertividade

    Empatia

    Expressividade emocional

    Trabalho

    Em duplas, a partir do material extra fornecido, pesquise o

    significado das palavras indicadas pela mediadora.

  • Ensino de

    habilidades

    sociais

  • Ensino-aprendizagem de habilidades sociais na Escola

    Mediao

    Aprendizagem mediada (Vigotski, 1993)

    Para Vigotski o desenvolvimento dos processos mentais superiores

    acontece na interao entre a pessoa e seu meio social (histrico e cultural).

    Assim, a aprendizagem compreendida como uma experincia social,

    mediada pela utilizao de instrumentos e signos. Dito de outra maneira, a

    aprendizagem mediada a forma de construo de conhecimento na qual

    h um elemento mediador.

    Experincia de aprendizagem mediada EAM (Feuerstein, 1991)

    Constitui um processo no qual uma pessoa auxilia outra a aprender a

    partir da experincia, ajudando a extrair dessas experincias princpios que

    podem ser utilizados em situaes diversas.

    Fundamentada em estratgias de interveno e na interao, a EAM

    objetiva provocar mudanas nas estruturas cognitivas, favorecendo a

    construo de conhecimento. Assim, a EAM se fundamenta em critrios de

    mediao, os quais so:

    Elementos norteadores

    Intencionalidade e reciprocidade

    Significado

    Transcendncia

    Competncia

    Autorregulao e controle do comportamento

    Compartilhamento

    Individuao

    Planejamento de objetivos

    Desafio

    Automodificao

  • Aprendizagem e desenvolvimento

    Zona de desenvolvimento proximal ZDP (Vigotski, 1993)

    Vigostski observou que alm do nvel de desenvolvimento real, aquele

    que descreve todas as etapas do desenvolvimento j completadas,

    conquistadas, caracterizando-o de forma retrospectiva, existe um nvel de

    desenvolvimento potencial. Esse descreve a capacidade de desempenhar

    tarefas que uma criana no capaz de realizar sozinha, mas junto a uma

    outra pessoa, mais hbil ou competente nessa tarefa, ela consegue fazer.

    Dito de outra forma, o nvel de desenvolvimento potencial descreve as

    atividades que uma pessoa consegue realizar com instruo, demonstrao

    ou assistncia, mesmo que no consiga fazer sozinha.

    Entre o nvel de desenvolvimento real e o potencial h a zona de

    desenvolvimento proximal. Ela se refere ao caminho que a pessoa vai

    percorrer para transformar aquelas atividades que tem o potencial de

    desenvolver em algo que consiga realizar com autonomia, sem auxlio.

    Modificabilidade cognitiva estrutural MCE (Feuerstein, 1991)

    Tem como postulado fundamental a ideia de que todo ser humano

    modificvel, a qual indispensvel a qualquer pessoa que deseje se envolver

    em um processo de transmisso cultural, como so os processos educativos.

    Essa ideia compreende que qualquer pessoa tem capacidade de ser

    modificada em diversas funes cognitivas e motivacionais, de maneira a se

    adaptar a situaes vividas.

    A MCE compreende uma mudana qualitativa no desenvolvimento

    cognitivo que seja significativa, slida e durvel, independentemente de

    condies adversas do ambiente e decorrente de medicao da

    aprendizagem. (Cunha e Magalhes, 2011, p. 29).

    A MCE envolve um sistema de crenas fundamentais, as quais so:

    O ser humano modificvel

    O indivduo que eu vou mediar modificvel

    Eu sou capaz de produzir modificaes no indivduo

  • Pedagogia Sistmica (Bert Hellinger)

    A Pedagogia Sistmica compreende a Escola como um sistema

    educativo, um ecossistema vinculado a outros sistemas familiar, social,

    cultural, histrico os quais se influenciam reciprocamente.

    Fundamenta-se na Teoria de Sistemas (Bertalanfy) e nas Constelaes

    Familiares (Hellinger). A chave da Pedagogia Sistmica a contextualizao

    e ligao entre sistemas, bem como a pessoa saber onde est e onde

    deveria estar.

    A Pedagogia Sistmica foca a relao escola-famlia, trazendo a

    possibilidade de criao, a partir da escola, um ambiente de incluso, no

    qual todos possam assumir os seus papeis, levando em conta os sistemas

    familiares, educativos e institucionais.

    A prtica pedaggica sistmica resulta em observar como traduzimos

    e integramos os princpios que sustentam as "ordens do amor" para que nos

    sirvam de orientao nos processos de ensino e aprendizagem.

    As leis sistmicas, tambm chamadas de ordem do amor so:

    PRIMEIRA ORDEM: Pertencimento

    SEGUNDA ORDEM: Hierarquia

    TERCEIRA ORDEM: Equilbrio

    Alm disso, a Pedagogia Sistmica se apoia nos trs aspectos bsicos

    da funo da escola, os quais, quando atendidos, levam os alunos a

    aprenderem e se desenvolverem sem grandes dificuldades.

    1. A escola um espao orientado para o aprendizado e o bem-estar dos

    alunos;

    2. Para que estes objetivos centrais possam se desenvolver indispensvel

    que os pais dos alunos se sintam reconhecidos pela instituio e tenham

    um lugar de privilgio dentro dela, de forma explcita;

    3. A escola deve ser exclusivamente um espao educativo em nenhum

    momento um espao teraputico.

  • Ensino de habilidades sociais

    Favorecer a competncia social das crianas, de forma que

    desenvolvam relaes interpessoais positivas pare e com adultos com os

    quais se relacionem.

    Saber expressar e controlar emoes e sentimentos de forma

    socialmente aceita e esperada.

    Atuar de modo assertivo, defendendo seus direitos e respeitando os

    demais (aprender a dizer no, relatar um problema, defender uma

    opinio, etc.).

    Comportar-se de forma a relacionar-se apropriadamente com seu

    meio social (apresentar-se, saudar, fazer e pedir favores, etc.).

    Saber solucionar problemas interpessoais que se produzam nas

    relaes interpessoais.

    Relacionar-se de forma positiva e agradvel com seus pares

    aumentando suas possibilidades de manter amigos/as (cooperar,

    demonstrar empatia, etc.).

    Iniciar, manter e finalizar conversas de um modo adequado.

    Relacionar-se de forma positiva com os adultos que o rodeiam

    (mostrar cortesia, conversar, pedir algo, etc.).

  • Sugestes de

    contedos e

    atividades

    para o ensino-

    aprendizagem

    de

    habilidades

    sociais nas

    sries iniciais

    do Ensino

    Fundamental

  • Educao afetiva ou emocional

    Nomear, reconhecer e expressar

    afetos (emoes e sentimentos)

    A educao afetiva ou emocional consiste, primeiramente, em

    mediar o desenvolvimento da capacidade de reconhecer, nomear e

    expressar afetos, ou seja, emoes e sentimentos.

    Esse tipo de aprendizagem, de certa forma, acontece

    naturalmente por meio das interaes sociais. Contudo, o ensino

    sistematizado sobre a afetividade pode potencializar o desenvolvimento

    da inteligncia emocional e social ou, dito de outra forma, as

    habilidades sociais ou socioemocionais.

  • Rosto manipulvel

    Jogo com bola

    Paralelos, semelhanas

    Consiste em um recurso para auxiliar no

    reconhecimento de emoes e sentimentos nas

    expresses faciais.

    Em um crculo de papel carto ou papelo so

    fixados com grampo tipo bailarina boca, nariz,

    olhos, sobrancelhas e outros detalhes do rosto.

    Essas partes podem ser movimentadas, simulando

    diferentes expresses faciais.

    Consiste em um jogo para no reconhecimento

    de caractersticas ou situaes em que se sente

    uma emoo ou se expressa um sentimento.

    Os participantes so colocados em crculo e

    jogam a bola uns para os outros. Quem pega a

    bola deve descrever algo relacionado a uma

    emoo, conforme a cor que seu dedo

    indicador direito esteja tocando ao agarrar a

    bola.

    Pode ser solicitado a descrever:

    - Como sentir raiva?

    - Conte uma vez que voc sentiu raiva. O que

    voc fez?

    Emoes ou sentimentos so escritos em um

    papel ou no quadro e os participantes fazem um

    paralelo entre ela e outro objeto, lugar...

  • Onde eu sinto?

    Ns reconhecemos nossas emoes sentindo elas

    em nosso corpo.

    Pinte onde voc sente as emoes indicadas:

    tristeza alegria medo raiva amor

  • Quando estou feliz eu...

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    Quando estou triste eu...

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    Quando estou com raiva

    eu...______________________________

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    __________________________________

    Refletindo sobre minhas emoes com Lego

  • Auto-inventrio: Eu sou...

    Atividades auto-reflexivas

    Expectro de emoes e

    sentimentos

    Recurso para aprofundar e diversificar o

    vocabulrio para expresso emocional.

    feito um painel de papelo ou papel

    carto. No centro se escreve a expresso

    Eu sou. A partir do centro so fixados

    raios de diferentes cores, sobre os quais

    so coladas tiras de papel com o nome

    de emoes/ sentimentos.

    Recurso para trabalhar a auto-

    percepo e habilidade de expresso

    emocional.

    Cada aluno recebe um pedao de

    papelo, papel carto ou cartolina e a

    expresso Eu sou. Os alunos tambm

    podem receber um molde de figura

    humana, ou ento so instrudos a fazer

    um auto-retrato.

    No pedao de papelo os alunos so

    instrudos a colar a expresso, Eu sou, o

    seu auto-retrato, bem como expresses

    que descrevam a si mesmo, escritas pela

    criana.

  • Roda, discusso em grupo

    Esta maneira de trabalhar

    possibilita desenvolver nas

    crianas valores de convivncia

    em grupo, hbitos de dilogo e

    escuta, capacidade para

    conseguir resolver problemas,

    esclarecer dvidas e tomar

    decises, atravs de atitudes de

    iniciativa e autonomia.

    Nas rodas de discusso em

    grupo o professor deve assumir o

    papel de mediador e estimular as

    crianas a se posicionar.

    Roteiros para refletir sobre atitudes equivocadas ou conflitos

  • Motivao e Atitudes Positivas

    Mensagens motivacionais - Mensagem do dia:

    - Na agenda

    - Na sala de aula

    Na parede, quadro, porta Ao iniciar ou finalizar uma atividade

    - Entoadas na entrada

    Pote da Felicidade

    Recurso para fortalecer percepo positiva sobre as

    prprias experincias.

    Para fazer essa atividade escolhe-se um pote e

    coloca-se um rtulo escrito Pote da Felicidade. A cada dia de aula o professor entrega tiras de

    papel aos alunos para escreverem algo de positivo

    que aconteceu naquele dia. Outra forma, a

    professora fazer uma tempestade de ideias com a

    turma, sobre coisas positivas que aconteceram no

    dia. Essas ideias so transcritas para tiras de papeis e

    colocadas no pote.

    Ao final da semana as mensagens so lidas.

  • Atividades para estimular o auto-controle e o relaxamento

    PASSOS PARA O

    AUTO-CONTROLE

    1. PARE

    2. PENSE

    3. FAA

  • Contando at 5

  • Vozcmetro

    VOZCMETRO Conversa livre

    Conversa em

    tom baixo

    Sussurro

    Silncio

    + Atividades de regulao da intensidade da voz (Sero desenvolvidas ao longo da oficina. O espao abaixo dedicado a

    anotaes por parte dos participantes)

  • ncora

    EFT Tcnicas de Liberao Emocional

  • Relaxamento, controle da respirao

  • Posies do Yoga

    Tcnicas baseadas na imagem mental

    - Tcnica das 10 velas

    - Um lugar relaxante

    - Mexe os dedos fingindo que toca piano,

    depois os pulsos;

    - Relaxamento progressivo

  • Filtro do pensamento para a fala

    Recurso para trabalhar a reflexividade e a

    flexibilidade na expresso de pensamentos, emoes e

    sentimentos.

    Uma cabea colada em um pedao de papel

    carto ou papelo, sendo a parte superior da cabea

    um bolso e a parte da boca outro.

    A atividade consiste nos alunos individualmente ou

    em conjunto, com ou sem apoio do professor,

    escreverem pensamentos, sentimentos e emoes e

    colocarem na parte de cima (topo da cabea).

    Depois em grupo levar os alunos a refletir quais

    desses pensamentos podem ser expressos da forma

    como esto e quais precisam ser repensados e como

    podem ser expressos de forma adequada.

    Mo

    lde

    de

    ca

    be

    a

    pa

    ra c

    on

    fec

    cio

    na

    r o

    re

    cu

    rso

    .

  • Ensino e exerccio de habilidades de soluo de conflitos

    A escola uma das principais instituies de nossa sociedade

    voltada para ensinar, de forma sistematizada, prticas de no violncia,

    de cidadania e civilidade. Nesse sentido, a experincia escolar

    fundamental para propiciar, em nossa cultura, aquisies sociais e

    educacionais (Del Prette e Del Prette, 2007).

    As crianas so particularmente flexveis e sensveis estimulao,

    o que pode influenciar as etapas posteriores do desenvolvimento. A

    possibilidade de integrar o ensino e exerccio de habilidades de soluo

    de conflitos pode funcionar como fator de proteo ao

    desenvolvimento infantil, por potencializar:

    o desenvolvimento de relaes interpessoais positivas e

    duradouras,

    diversidade de repertrio comportamental,

    o desenvolvimento de uma imagem positiva de si,

    o exerccio de aceitao do outro,

    adeso s regras da sociedade para uma conduta prossocial,

    fortalecendo suas habilidades/capacidades de enfrentamento

    das adversidades e,

    incentivando solues criativas para seus problemas.

    Conflitos so inevitveis no contexto da convivncia humana, e

    no h solues fceis ou receitas mgicas para as questes

    decorrentes de coexistirmos. Pelo contrrio, a literatura aponta que

    a cada escola compete a elaborao e a realizao de seu

    prprio projeto de convivncia, baseado em atitude investigadora

    e esprito crtico (Ruiz, Del Rey & Gmez, 2002; Ruiz, 1997). Nossa

    tarefa, como educadores, desdobra-se em dois planos: por um

    lado, fazer a gesto da convivncia e, por outro, proporcionar aos

    alunos vivncias e aprendizagens que os levem competncia

    social. (Maia e Lobo, 2013, grifo nosso).

  • Jogos de papis, simulaes e situaes problema

    Jogos e brincadeiras so formas importantes de promoo de

    aprendizagem e desenvolvimento (Vigostki, 2003). no jogo as crianas

    reconstroem as relaes, aes, manifestaes, vivenciadas em seu

    cotidiano,

    O Jogo de Papis uma forma de expresso e comunicao na

    qual a pessoa age, em invs de dizer o que pensa. O pensamento e

    sentimento mostrado em atos, na primeira pessoa. A ao tem como

    veculo um espao dramtico, uma cena, um cenrio de jogo, definido

    de forma rudimentar ou elaborada, de forma improvisada ou pr-

    determinada.

    Consiste numa sesso de interpretao/ improvisaco na qual

    pode existir um cenrio fsico ou imaginrio e participantes sero

    escolhidos para desempenhar distintos papis, os quais se assemelharo

    com possveis situaes confrontadas em algum momento ou local.

    Um resultado esperado dos jogos de papeis, das simulaes e

    situaes problema que seus participantes tenham a oportunidade de

    observar a situao sob uma perspectiva diferente, uma oportunidade

    para gerar maior sensibilidade frente a experincias.

    A sesso de seguimento, ou discusso, aps o jogo, oferece aos

    participantes uma oportunidade para analisarem a situao como

    observadores externos. Esta anlise de utilidade tanto aos que

    tomaram parte no jogo de interpretaes, como aos que apenas o

    observaram.

    Existem trs fases numa sesso tpica de interpretao de papis:

    (1) a montagem, (2) o jogo, e (3) o seguimento.

  • Trabalhando o pertencimento

    Famlia

    A Escola - Sentimento de grupo

    Trabalhar o sentido de

    pertencimento a um grupo familiar, a

    valorizao desse grupo em toda a sua

    diversidade e, principalmente,

    atividades que favoream a ligao

    com a figura dos pais biolgicos.

    A noo de pertencimento ao

    ambiente escolar deve ser construda

    desde o primeiro dia de aula e fortalecida

    ao longo de todo o ano escolar.

    Para isso, preciso, em primeiro

    lugar, aceitar a criana como ela , com

    as bagagens de trs de sua casa e

    comunidade de origem. Assim, realizar

    atividades que possibilitem conhecer essa

    bagagem fundamental

  • A postura do educador

    Aspectos a observar e desenvolver

    Comporta-mento positivo

    Reforar atitudes

    Elogiar o esforo

    Elogiar o bom

    compor-tamento

    Mostrar modelos

    adequados de compor-

    tamento

    Recom-pensar

    Incentivar o esforo

    Comportamentos positivos atraem comportamentos positivos

    autocontrole

    empatia

    flexibilidade cognitiva

    assertividade

    otimismo

    componentes paralingusticos

    escuta ativa

    olhar atento (atencioso)

  • Fatores de risco e proteo ao ensino de habilidades sociais na escola

    FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEO

    Indefinio, falta de comunicao e

    de negociao de normas, regras e

    limites

    Definio, comunicao e

    negociao de normas, regras e

    limites.

    Incoerncia e incongruncia entre os

    agentes educativos na prtica das

    normas educativas

    Coerncia e congruncia entre

    educadores na aplicao das

    normas e regras escolares.

    Relaes desrespeitosas e falta de

    responsabilidade ou compromisso

    entre os educadores-alunos-familia.

    Relaes de respeito mtuo,

    compromisso e cooperao entre os

    educadores-alunos-familia.

    Falta de estmulo s atividades

    escolares.

    Estmulo prtica das atividades

    escolares.

    Ausncia de expectativas positivas

    em relao ao desempenho dos

    alunos.

    Verbalizao e demonstrao real

    de expectativas positivas em relao

    ao desempenho dos alunos.

    Ausncia de atividades que criem e

    fortaleam o vnculo entre alunos,

    famlia e escola.

    Promoo de prticas escolares

    criativas e estimulantes, com

    atividades curriculares e

    extracurriculares que fortaleam a

    criao de vnculos entre alunos-

    familia-escola.

    Relaes preconceituosas para com

    alunos, com utilizao de rtulos.

    Relaes abertas e honestas, com

    atitudes positivas, sem preconceitos

    e que levem construo e reforo

    da noo de pertencimento e

    incluso.

    Falta de afetividade e confiana na

    relao entre educadores e alunos.

    Fortes vnculos afetivos entre

    educadores e alunos.

    Excesso de permissividade ou de

    autoritarismo no ambiente escolar.

    Relaes fundamentadas no

    respeito, tolerncia e disciplina

    (respeito a regras e limites).

    Falta de estmulo a prticas altruistas,

    cooperativas e solidrias.

    Exerccio de prticas altrustas,

    cooperativas e solidrias.

  • Utilize este espao abaixo para

    registrar os principais conhecimentos

    que voc construiu a partir das

    informaes apresentadas.

  • Avaliao

    O tema foi relevante?

    Atingiu o objetivo proposto?

    Pontos positivos:

    Pontos negativos:

    Aprendizagens construdas:

    Aplicabilidade na prtica

    pedaggica:

    Adequao dos recursos e

    estratgias utilizados:

    Sugestes e comentrios:

    Av

    alia

    o

  • Reflexo final

    O menino que carregava gua na peneira

    Tenho um livro sobre guas e meninos.

    Gostei mais deum menino

    que carregava gua na peneira.

    (...)

    A me reparou que o menino

    gostava mais do vazio

    do que do cheio.

    Falava que os vazios so maiores

    e at infinitos.

    (...)

    A me falou:

    Meu filho voc vai ser poeta.

    Voc vai carregar gua na peneira a vida toda.

    Voc vai encher os

    vazios com as suas

    PERALTAGENS

    E algumas pessoas

    vo te amar por seus

    DESPROPSITOS

  • Masaru Emoto

  • Referncias

    CUNHA, A. C. B.; MAGALHES, J. G. Oficina de Aprendizagem Mediada:

    uma proposta de reflexo da prtica pedaggica em educao. Curitiba:

    Juru, 2011.

    DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relaes interpessoais:

    vivncias para o trabalho em grupo. Petrpolis: Vozes, 2001.

    EMOTO, M. As Mensagens da gua. So Paulo: Issis, 2004.

    GARDNER, H. Inteligencias mltiplas: a teoria na pratica. Porto Alegre:

    ARTMED, 1995.

    GOLEMAN, D. Emotional Intelligence, why it can matter more than IQ.

    Bloomsbury Publishing Plc, 1995.

    MAIA, D. S.; LOBO, B. O. M. O desenvolvimento da habilidade de soluo de

    problemas interpessoais e a convivncia na escola. Psicol. rev. (Belo

    Horizonte) [online]. 2013, vol.19, n.1, pp. 17-29.

    PIZATO, E. C. G.; MARTURANO, E. M.; FONTAINE, A. M. G. V. Trajetrias de

    Habilidades Sociais e Problemas de Comportamento no Ensino Fundamental:

    Influncia da Educao Infantil. 2014.

    SILVA, M. P.; MURTA, S. G. Treinamento de habilidades sociais para

    adolescentes: uma experincia no programa de ateno integral famlia

    (PAIF). Psicologia Reflexo e Critica, vol.22 , no.1, Porto Alegre 2009.

    VIGOTSKI

    VIGOTSKI, L. S. As emoes e seu desenvolvimento na infncia. In: L. S.

    Vigotski. O desenvolvimento psicolgico na infncia. So Paulo: Martins

    Fontes, 1998.

  • Material elaborado por Ana Haeser Pea, para atividade

    formativa junto aos educadores da EC Arniqueira, como parte das

    atividades da Equipe Especializada de Apoio Aprendizagem.

    Imagens obtidas no Google Images.

    SEDF CRET EC ARNIQUEIRA EEAA

    10 de Setembro de 2014