Top Banner
Introdução (Eletrônica 1) GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Lima
41

GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Jun 24, 2020

Download

Documents

dariahiddleston
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Introdução (Eletrônica 1)

GRECO-CIN-UFPE

Prof. Manoel Eusebio de Lima

Page 2: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Programa do curso

Introdução (conceitos)

– Fonte de tensão

– Fonte de Corrente

– Resistores/capacitores (revisão)

Diodos

– Diodo de retificação

– Diodo Zener

– Aplicações

Transistor bipolar

– Polarização, amplificadores, seguidor de emissor, ...

Famílias lógicas:

– DL, DTL, TTL, CMOS

Amplificadores Operacionais e aplicações

Conversões AD e DA

Instrumentação/ferramentas

– Osciloscópio Digital

– Fontes de alimentação

– Gerador de funções

– Multímetro Digital

Ferramenta de CAD (Multsim)

Laboratórios

Projetos do curso

Dois Exercícios escolares

Page 3: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Programa do curso Aplicações/projetos

– 1a unidade

• Fontes de alimentação

• amplificador

– 2a Unidade

• Conversores A/D e D/A

• Interfaces

Projeto da disciplina – Casa Inteligente/granja

Referências

1. Eletrônica, Malvino, Vol I e Vol II, 4a Edição, Pearson Education –

Makron Books, 2004.

2. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad,

Loius Nashelsky, 8a edição, Pearson Education – Prentice Hall, 2004.

3. Microeletrônica, Kenneth C Smith, Adel S. Sedra, 4ª edição.

Avaliação

– 2 Unidades

– Cada unidade:

• 1 exercício teórico

• 1 exercício prático

• 1 Projeto

• Laboratórios (listas)

Page 4: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fontes de alimentação

Fonte de alimentação

– Para que qualquer circuito funcione adequadamente é necessário

uma fonte de energia:

• Fonte de tensão

– Fornece uma tensão constante ao circuito conectado a

ela.

• Fonte de corrente

– Fornece uma corrente constante ao circuito conectado a

ela.

Page 5: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fonte de tensão Fonte de tensão é um equipamento que fornece uma tensão

constante a circuito conectado a ele, “independente” de sua

carga elétrica.

– Dizemos que uma fonte de tensão é ideal quando ela apresenta

uma resistência interna igual a “zero”. Ou seja, apenas a corrente

muda no circuito em função da carga RL.

0

?

Não existe fonte de tensão capaz de fornecer

uma corrente de valor infinito desde que toda

fonte de tensão possui uma resistência interna

RS

– Uma fonte de tensão Real, no entanto, não pode fornecer uma

corrente infinita quando sua carga vai para zero, uma vez que a

mesma sempre possui uma pequena resistência interna.

VL < V

+

V

RL

I = V/RL

-

Page 6: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fonte de tensão Real

Características

– Deve possuir sempre uma resistência interna bem menor que a

resistência de carga.

– Para fins de cálculo podemos desprezar está resistência interna da

fonte quando a mesma é da ordem de 100 vezes menor que a

resistência equivalente da carga do circuito.

V=12V RL 6

I = V/RL

+

RS = 0,06

Exemplo:

VL < V

VL = 12 - IRS

RL >> RS

Page 7: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fonte de corrente Fonte de corrente é um equipamento que fornece uma

corrente constante ao circuito conectado a ela, “independente”

de sua carga elétrica.

– Dizemos que uma fonte de corrente é ideal quando ela apresenta

uma resistência interna muito alta. Ou seja, apenas a tensão muda

no circuito em função da carga RL

– Uma fonte de corrente Real fornece uma corrente quase

constante quando o valor da resistência de sua carga é bem

inferior a sua resistência interna. +

V

RL

I = V/(RS+RL) Constante

RS

Como RL é bem menor que a resistência

interna da fonte, a corrente quase não se altera

no circuito (I constante)

<< RS

Page 8: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fonte de corrente

Características

– Deve possuir sempre uma resistência interna bem maior (ideal

seria RS -> ) que a resistência de carga.

– Para fins de cálculo podemos desprezar o valor da resistência de

carga do circuito quando esta é da ordem de 100 vezes menor que

a resistência interna da fonte.

+

V=12V RL = 10K

RS = 10 M

I = 12

(10x106+RL)

Exemplo: Fonte de corrente Real

(simbologia)

RS

Page 9: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fonte de corrente

RS (10M )

RL

I RL (K) I(A)

0 1,200

1 1,199

10 1,198

100 1,188

1000 1,090

I = 12 A

(10x106+RL)

RL (K)

I(A)

100

Ponto de 99%

Região quase ideal

V=12V

Page 10: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Como obter fontes de alimentação DC?

Bateria

Fonte AC/DC

220V Vac +

- /

Circuito retificador

Vdc

AC DC

+

-

Page 11: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fontes de alimentação AC-DC

Uma fonte de alimentação DC a partir de uma fonte AC, no

Brasil, significa retificar tensões que trabalham a 60 Hz

(senoidal). Estas tensões podem aparecer em diferentes

valores (220V, 110V, 12V, etc), dependendo do fator de

redução aplicado.

Em geral, os equipamentos eletrônicos trabalham a baixa

tensão, o que implica na necessidade de um transformador

para reduzir da tensão da rede, antes de se efetivar a

retificação.

220V Vac +

- /

Circuito retificador

Vdc

Page 12: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Transmissão de energia elétrica

A energia elétrica produzida

nas usinas hidrelétricas é

levada, mediante condutores

de eletricidade, aos lugares

mais adequados para o seu

aproveitamento. Para o

transporte da energia até os

pontos de utilização, não

bastam fios e postes. Toda a

rede de distribuição depende

estreitamente dos

transformadores, que ora

elevam a tensão, ora a

reduzem.

http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica7/funciona/transformador.htm

Transformador

(eleva a tensão)

Transformador

(baixa a tensão)

Linhas de transmissão

de alta tensão

Page 13: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

O transformador

Onde:

N2 = Número de espiras do secundário do transformador

N1 = Número de espiras do primário do transformador

Considere que não há perda no circuito magnético do transformador

(transformador ideal), ou seja, a potência de entrada é igual a potência de saída

(P1=P2).

Se P1=P2 , então I1V1 = I2V2 => I1 / I2 = V2 /V1 ;

Relação tensão/número de espiras em um transformador:

como V2 / V1=N2 / N1, então I1 / I2 = N2 /N1 , ou seja,

I1 = (N2 /N1). I2 e I2 = (N1 /N2). I1

Voltagem

secundária

espiras N2

espiras N1

Voltagem

primária

V1

N1 : N2

V2

primário secundário

I1 I2

carga

Page 14: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Transformador Transformador isolador

– Este transformador se chama isolador porque separa galvanicamente a tensão de entrada da tensão de saída, através de dois enrolamentos totalmente separados, colocados em volta de um núcleo magnético que realiza a transferência de energia. O enrolamento da tensão de entrada é chamado de primário e o da tensão de saída, secundário.

Auto-Transformador

– O transformador que só apresenta um

enrolamento, onde o primário e o

secundário são eletricamente

conectados, é chamado de

autotransformador.

Page 15: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Tensão/Corrente Alternada (AC)

Tensão/corrente alternada

Corrente: i = Ip sen(wt)

Tensão: v = Vp sen(wt + ø)

Legenda:

v - tensão instantânea

i - corrente instantânea

Vp - tensão de pico

Ip - corrente de pico

f - freqüência

w - freqüência angular

t - tempo

ø - ângulo de fase

T - período (1 / f)

Page 16: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Valores de tensão/corrente gerados Valor Eficaz ou valor RMS de uma corrente alternada é o valor

equivalente a de uma corrente contínua que produz a mesma dissipação de calor em um resistor.

A razão média de calor produzido por uma corrente alternada durante um ciclo é dada por

A razão média de calor produzido por uma corrente contínua na mesma resistência é dada por:

P= (1/T) R.i(t)2. dt 2

0

P= R.I2.

+

V

R

I = Constante

P= R.I2

V

R

i(t) = alternada

P= (1/T) R.i(t)2. dt 2

0

-

Page 17: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Assim:

A corrente I define a corrente alternada em função da razão

média de calor que ela produz em uma resistência e é chamado

de “valor médio quadrado (vmq ou rms)” , Irms.

R.I2 = (1/T) R.i(t)2. dt => I = (1/T) i(t)2. dt = i(t)2médio

2

0

Valores de tensão/corrente gerados

Irms = i(t)2médio

Page 18: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

i(t)2médio = Irms

i(t)2médio

i(t)2

i(t)

RI2 = (1/T) R.i(t)2. dt,

Irms2 = (1/T) ip

2sen2(t) dt => Irms2 = (1/T) ip

2 sen2(t) dt =>

Irms2 = (1/T) ip

2 ((1/2-1/2.cos(2t)) dt =>

Irms2 = (1/T) ip

2 [ ((1/2.T-1/4.sen2(2/T)) ] => Irms2 = ip(t)

2/2

Irms = ip(t)/ 2 Valor Eficaz ou valor RMS

Se i = i(t) = ipsen(t), em termos de potência:

ip(t)

Page 19: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Valores de tensão gerados

Corrente e tensão eficazes:

Tensão Eficaz (ou RMS-Root-Mean-Square)= 0,707 do valor máximo (tensão de pico), ou seja, 70%.

Geralmente, quando se fala de uma corrente ou tensão alternada, faz-se referência ao seu valor eficaz.

– A corrente e tensão alternadas medidas por um amperímetro representam seus valores eficazes.

– Os medidores indicam comumente valores eficazes (ou RMS).

Irms= ip(t)/2 Vrms = Vp(t)/2

o Tensão e corrente eficazes ainda são alternadas. Como então podemos gerar tensão e corrente contínuas para alimentar nossos circuitos eletrônicos?

220V Vac +

- /

Circuito retificador

Vdc

AC DC

Page 20: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Retificação de tensão

Existem várias formas de retificação de onda alternada para

contínua, dentre elas a retificação utilizando diodos, dispositivos

semicondutores que permitem a pssagem da corrente elétrica

por seu corpo em uma só direção.

Dentre as formas de retificação podemos destacar:

– Retificação de meia onda

– Retificação de completa com tap central

– Retificação de onda completa em ponte

Page 21: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Retificação de meia onda Um dispositivo capaz de converter uma onda senoidal (cujo

valor médio é zero) em uma forma de onda unidirecional, com

uma componente não zero, é chamado retificador.

RL V2(rms) V1(rms)

N1 : N2

5 : 1

Vdc = ?

0

V(volts)

=t 2

Vp

=t 2

Page 22: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Retificação de meia onda

Tensão de pico no primário:

Vp1 = Vrms.2 => (120.1,414) V = 170 V

Tensão de pico no secundário:

Vp2 = (N2 / N1). Vp1 = (1/5).170 34V

A freqüência do sinal de meia onda é igual à freqüência da linha:

f = 60 Hz, T= 1/f = 16,7 ms

Considere que o diodo é um diodo ideal

RL

1N4001

V2 = 24 V V1 = 120V

N1 : N2

5 : 1

Vdc = ?

rms rms

Page 23: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Retificação em meia onda

T = 16.7 ms

T/2 T

V1

170

- 170

V(volts)

t(ms)

= 16.7

1N4001

V2 = 24 V

N1 : N2

5: 1

RL V1 = 120V

Vdc =10,8 V

O valor médio de uma função periódica é dado por

Vdc= (1/T).V(t)dt, ou seja, a área de um ciclo (área

da meia onda) dividido pela base (T= 2 )

Vdc = (1/T)V(t)dt , T=2 .

para meia onda (onda retificada):

Vdc=(1/T) Vp sen(wt). dt = Vp/ = 0,318 Vp .

Assim, Vdc = 0,318.(34)V = 10,8 V

Freqüência: f=1/T = 1/16.7 ms = 60 Hz

T/2

0

rms rms

V(volts)

t(ms)

T = 16.7 V2

34

- 34

Page 24: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fator de ondulação

Vdc = Vp/ = 0,318 Vp = 10,8 V

Retificação em meia onda

T = 16.7 ms

T/2 T

Fator de Ondulação(F.O) é dado por:

tensão de pico/ valor médio da tensão retificada= Vp/(Vp /) =

170

- 170

V(volts)

t(ms)

= 16.7

RL

1N4001

V2 = 24 V V1 = 120V

N1 : N2

5 : 1

rms rms

Page 25: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Retificação de onda completa Devido ao tap central da saída de baixa do transformador, o circuito é

equivalente a dois retificadores de meia onda.

O retificador inferior retifica o semiciclo negativo (D2) e o retificador superior o semiciclo positivo (D1). Ou seja, D1 conduz durante o semiciclo positivo e D2 durante o semiciclo negativo.

RL Vdc V1 = 120V

N1 : N2

5 : 1 1N4001

1N4001 24 V

+

-

+

-

=12V

=12V

As duas tensões V1 e v2 são idênticas

Page 26: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

RL Vdc=10,4V

1N4001

17V

- Tensão de pico no primário:

Vp1 = (120.1,414) V = 170 V

- Tensão de pico no secundário:

Vp2 = (N2 / N1). Vp1 = (1/5).170 34V (total)

- Como a tomada central está aterrada, cada semiciclo do enrolamento secundário

tem uma tensão senoidal de pico com um valor de 17V.

- O valor cc (Vdc) ou médio da tensão de saída(carga), considerando o tap central é

dado por:

Vdc = 2.(Vp/) = 0,636 Vp = 10,8V

A freqüência do sinal de meia onda na saída (tensão retificada) agora é dada por:

f2 = 2.f1 = 2. (60 Hz), T2= 1/f2 = 16,7/2 = 8,33 ms

Fator de ondulação = Vp/(2.Vp/) = /2

V1 = 120V

N1 : N2

5 : 1 1N4001

(f1 = 60Hz)

(f2 = 120Hz)

diodo

Page 27: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Retificação de onda completa em ponte

Construção que também retifica a onda nos dois sentidos, só que diferentemente do circuito com dois diodos, este modelo utiliza um trafo sem tap central (tomada central aterrada).

A vantagem de não usarmos a tomada central é que a tensão retificada na carga é o dobro daquela que teria o retificar de onda completa com tomada central.

D1

D2

D3

D4

V

V1 = 120V (6OhZ)

24 V

Page 28: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

-

+

-

34 V 170V

-170V

Tensão reversa

Tensão reversa

+

-

Page 29: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

D1

D2

D3

D4

V

Neste tipo de retificador a tensão de pico Vp saída é dada por:

Vp = 24/0.707 = 34 V

Considerando os dois diodos em série, temos que a tensão de pico na carga

é dada por Vp – 2.(0.7) = 32,6 V

Vantagens deste modelo:

1. saída em onda completa

2. Tensão ideal de pico igual a tensão de pico no secundário

3. Não necessidade de tomada central no enrolamento secundário.

- O valor cc (Vdc) ou médio da tensão de saída(carga) é dado por:

Vdc = 2.(Vp/) = 0,636 Vp .Observe que a tensão de pico aqui é duas

vezes a tensão de pico na retificação com tap central.

Obs: A freqüência do sinal de meia onda na saída (tensão retificada) agora

é dada por:

f2 = 2.f1 = 2. (60 Hz), T2= 1/f2 = 16,7/2 = 8,33 ms

Fator de ondulação Vp/(2.Vp/) = /2

34V

Page 30: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Comparação dos métodos de retificação

Obs: Vp na retificação em ponte é igual ao dobro do valor

de Vp para as retificação meia onda e onda completa

com tap central.

(Tap central)

Page 31: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Tensão de

ondulação

Tr = tensão de ondulação (ripple)(pico a pico)

Tp = tempo entre picos na tensão de saída Funcionamento:

1. Inicialmente o capacitor está descarregado.

2. Durante o primeiro meio ciclo da tensão do secundário o diodo está conduzindo

permitindo que o secundário carregue o capacitor até a tensão de pico.

3. Logo após, no ciclo negativo, o diodo pára de conduzir, o que significa uma chave

aberta. Neste estágio, o capacitor, como tem uma tensão Vp polariza inversamente

o diodo e começa a descarregar-se na carga (Rl).

4. O que devemos pensar é em torno da constante de tempo de descarga do

capacitor, que é função de Rl e de C. Esta constante deve ser bem maior que o

período T do sinal de entrada. Assim, o capacitor só de descarregará um pouco

até o próximo ciclo.

Reduzindo Fator de ondulação - filtro

Redução do F.O através da

introdução de um capacitor em

paralelo com a carga do circuito

Page 32: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Capacitor – curva de carga Equação de carga do capacitor

V

V0

0,63 V0

Em t = RC V0 V0 V0

Em t = 2RC 0,86V0

Page 33: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Equação de descarga do capacitor

V

Vo

Vo

Page 34: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

A voltagem entre os tempos T1 e T2 se comporta

como na descarga do capacitor, dada por:

Se a capacitância é grande, RC >> T2-T1, podemos aproximar a exponencial

como Assim,

Desde que T2-T1 T/2, onde T é o período da onda senoidal, então

a tensão de ondulação na retificação de onde completa é dada por:

Vmax Vmin

A voltagem de ondulação é definida como a voltagem entre Vmax e Vmin:

T1-T2

Page 35: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Fator de ondulação

Para um circuito com retificação de meia onda

Vr(pp) = Vmax/fRC

Retificação em meia onda

T = 16.7 ms

Vmax Vmin

Page 36: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Circuito retificador em ponte

A tensão de saída da fonte, levando-se em conta uma ponte

retificadora:

– Existe dois diodos ligados em série, cada um com 0,7V de queda

de tensão.

Vdc = Vp – 1.4V

– Se considerarmos a ondulação em nossos cálculos podemos

estimar que:

Vcc(com ondulação) = Vcc (sem ondulação) – Vr(pp)/2

Este é um valor médio utilizada na prática.

O valor de pico a pico do valor da tensão de ondulação é menor

que 10% do valor de pico.

Page 37: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Circuito retificador em ponte

Corrente cc média no diodo em uma ponte retificadora é dada por:

– ID= 0,5.IL

– Isto ocorre porque cada diodo conduz durante um semi-ciclo.

– Assim, por exemplo, para um diodo que suporta 1 A, a carga máxima do circuito deveria ser de 2 A.

Tensão de pico reversa no diodo que não estiver em condução.

– PIV = Vp2

Corrente de surto

– Corrente existente quando da ligação do equipamento, quando o capacitor está descarregado.

– O diodo deve suportar uma corrente de pico em um tempo determinado.

• Se o capacitor for, em geral,menor que 1.000 F, a corrente de surto é geralmente muita rápida para danificar o diodo.

• Se o capacitor for superior a 1.000 F, necessitando de vários ciclos até sua carga, ele pode danificar o diodo.

Page 38: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Tutorial

Projetar uma fonte de tensão com as seguintes características:

– Vsaída = 18V (rms) (tap central 9V)

– Corrente máxima = 100mA (carga)

Retificação:

– Retificadora de onda completa com tap central

• Sem filtro capacitivo

• Com filtro capacitivo (Ondulação máxima menor que 5%Vmax)

Obs:

– Utilizar a retificação onda completa

– Especificar todos os componentes

– Demonstrar projeto no Multsim

Fazer o tutorial acima para uma fonte retificadora em ponte

Page 39: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Conversão AC - DC

Inversão de fase

Page 40: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Conversão AC - DC Vr(pp)

Page 41: GRECO-CIN-UFPE Prof. Manoel Eusebio de Limaes238/arquivos/aulas/aula_01.pdf · Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos, Robert L. Boylestad, Loius Nashelsky, 8a edição,

Revisão

http://wiki.cecm.usp.br/wiki/Integral_do_quadrado_de_seno