Tiragem: 12000 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 7 Cores: Preto e Branco Área: 13,21 x 22,38 cm² Corte: 1 de 2 ID: 55524756 02-09-2014 Gestão urbanística com números recorde no mês de agosto 111 O mês de agosto foi o mais produtivo no que res- peita à gestão urbanística, na Câmara de Coimbra. A infor- mação foi ontem prestada pelo vereador do pelouro, Carlos Cidade, que trouxe à reunião do executivo núme- ros concludentes: em agosto, assinou um total de 463 des- pachos, sendo que, destes, a maioria foi de deferimentos. De acordo com Carlos Ci- dade, a atividade que tutela, no que respeita a receitas (li- cenças, taxas, etc.), registou, em agosto de 2014, aumen- tos significativos: mais 62 por cento, face ao mês ante- rior, e mais 52 por cento, face ao mês homólogo de 2013. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, o ve- reador adiantou, entretanto, que a média mensal de pro- cessos despachados, desde que assumiu funções, é da ordem das quatro centenas. Em detalhe, entre janeiro e agosto do ano em curso, o to- tal de despachos foi de 3.194, quando no mesmo período do ano anterior – ainda com Paulo Leitão como vereador do pelouro e Barbosa de Melo como presidente da câmara – não ultrapassou os 710. Para o vereador do Urba- nismo, este conjunto de da- dos traduz um importante estímulo, oriundo da eco- nomia local, mas também tem a ver com a alteração da estrutura orgânica, na câma- ra, cujos “efeitos já se estão a fazer sentir”. Recorde-se que, com a entrada em vi- gor do novo organograma, o diretor de departamento de Gestão Urbanística e Re- novação Urbana passou a ser Luís Leal ao passo que a divisão de gestão urbanística tem Conceição Pinheiro à frente e a área da fiscalização ficou sob a direção de Ana Direito. O presidente da câmara, por seu turno, lembrou que este acréscimo pode tam- bém ser resultado da presen- ça, em agosto, de um grande número de emigrantes. Isto porque, em regra, é nesta al- tura que aqueles cidadãos aproveitam para procede- rem a operações de natureza urbanística (licenciamentos, registos, etc.), que, natural- mente, resultam em receita para os cofres municipais. | Paulo Marques Arquivo-Luís Carregã