Ala conceptual/terica:Teoria: 77777 Formao de cristais a partir
da evaporao do solvente da soluo.
Ala metodolgica/prtica:Juzos de valor:
Questo - alvo:Princpios: A intensa evaporao do solvente leva
diminuio do volume de solvente (lquido) e ao aumento da concentrao
das substncias dissolvidas, o que favorece a cristalizao dessas
substncias. A evaporao varia com a temperatura. Os factores
externos que condicionam a cristalizao so a agitao do meio, o
tempo, o espao e a temperatura. A cristalizao comea com a formao de
cristais de dimenses reduzidas que, aps crescimento, originam
cristais de grandes dimenses. Os evaporitos e o sal gema so
exemplos de cristais formados a partir da evaporao de gua.
Qual a influncia da temperatura na formao dos cristais?
Apesar de eu no ter realizado as actividades experimentais, eu
observei os cristais obtidos artificialmente e analisei os com os
meus colegas que realizaram as actividades. Na minha opinio, e aps
uma anlise dos procedimentos e cristais obtidos, as experincias
realizada pelos meus colegas foram desenvolvidas com sucesso pois
foram obtidos cristais com um aspecto muito satisfatrio, que
permitiram uma boa visualizao na lupa binocular assim como a olho n
e que permitiram retirar bastantes concluses quanto influncia da
temperatura na formao de cristais a partir da evaporao da gua. Na
minha opinio, foram cometidos erros na realizao das actividades,
contudo no foram da responsabilidade dos meus colegas. Em relao
actividade A, no se fizeram observaes em diferentes intervalos de
tempo, mas isso no era possvel porque s temos uma aula prtica por
semana. Relativamente experincia B, a soluo foi distribuda por duas
placas de Petri, quando s se deveria por numa (segundo o
protocolo), mas, segundo os meus colegas, este foi um erro da
professora.
Conceitos: Evaporao. Cristalizao. Cristais. Evaporitos. Sal
gema. Temperatura.
Juzos cognitivos:A dissoluo de cloreto de sdio em gua e de
sulfato de cobre e cloreto de sdio em cido clordrico permitiu
recriar em pequena escala aquilo que acontece, na realidade, em
lagos e oceanos a grande escala. A colocao da mesma soluo em duas
condies de temperatura diferente permite visualizar a influncia da
temperatura na evaporao do lquido onde esto dissolvidas as
substncias e, consequentemente, na formao dos cristais. A soluo de
cido clordrico com cloreto de sdio e sulfato de cobre foi levada
lamparina para facilitar a dissoluo das substncias.Vire s.f.f.
Procedimentos:Procedimento da experincia B (grupo III) cristais
de cloreto de sdio e sulfato de cobre: 1. Colocar 4 mL de cido
clordrico no cadinho. 2. Colocar uma poro se sulfato de cobre e uma
poro de cloreto de sdio dentro do cadinho. 3. Acender a lamparina.
4. Segurar o cadinho com a pina e agitar lentamente at dissoluo
completa dos compostos adicionados ao cido clordrico. 5. Apagar a
lamparina. 6. Verter o contedo do cadinho numa placa de Petri e
colocar a placa num local ventilado at aula seguinte. 7. Na aula
seguinte, observar a placa de Petri lupa binocular e registar os
resultados.
Procedimento da experincia A (grupo II) cristais de cloreto de
sdio: 1. Dissolver, no gobel, 30 g de cloreto de sdio (NaCl) em 50
mL de gua. 2. Distribuir a soluo por duas placas de Petri e colocar
as placas em diferentes condies de evaporao: temperatura ambiente e
estufa a 60C. 3. Observar a forma e dimenso dos cristais de sdio em
diferentes intervalos de tempo, recorrendo ao uso de uma lupa e,
registar os resultados.
Juzos cognitivos (continuao): Como j foi referido anteriormente,
o processo de formao dos cristais nestas experincias foi a evaporao
(do solvente), atravs do qual, aps intensa evaporao, causou uma
diminuio do volume de solvente e um aumento da concentrao das
substncias dissolvidas, que acabaram por precipitar para o fundo da
placa de Petri, formando um depsito. Ora, o factor condicionante de
formao de cristais nestas experincias foi a temperatura pois, nas
placas que estiveram temperatura ambiente, os cristais formados so
de menores dimenses do que os formados nas placas que estiveram na
estufa a 60C. Assim, podemos concluir que a uma temperatura mais
elevada, h uma taxa mais elevada de evaporao e, consequentemente,
de precipitao pois a concentrao das substncias tambm maior. Os
resultados obtidos na experincia A, podem ser observados na
Natureza, como por exemplo, nas zonas salinas e formao de
evaporitos e de sal gema. Relativamente experincia B, exemplo a gua
de cristalizao. Os resultados obtidos (os cristais mais
desenvolvidos foram os que se formaram na estufa) podem ser
comparados com a influncia do arrefecimento do magma na sua
cristalizao. Nas experincias, os cristais mais desenvolvidos
formaram se em condies de temperatura mais elevada, o que
corresponde a uma evaporao mais intensa e a uma taxa de precipitao
das substncias dissolvidas mais elevada, o que permite a obteno dos
cristais maiores e mais definidos. Ora, na realidade, algo muito
semelhante acontece com o magma, ou seja, quando o magma arrefece
de forma lente e gradual na cmara magmtica, este tem tempo de
cristalizar - formar cristais grandes e bem definidos, enquanto
que, quando o magma expelido para a superfcie, sofre um
arrefecimento brusco que ou permite uma cristalizao que acaba por
formar cristais pequenos, ou no permite, formando se uma massa
vtrea. Assim, j podemos concluir que a temperatura influncia a
formao de cristais pois, como provamos com as experincias, a uma
temperatura mais elevada, ocorreu uma evaporao mais acentuada e uma
formao de cristais maiores e mais definidos. Na realidade, o mesmo
se passa com o magma, ou seja, a uma temperatura mais elevada (que
se tem na cmara magmtica), o magma tem um arrefecimento lento e
gradual que permite a formao de cristais grandes e definidos,
permitindo at a ocorrncia de diferenciao magmtica um magma inicial
uniforme pode originar rochas finais com composies qumicas
distintas e de cristalizao fraccionada os cristais formados num
magma em arrefecimento so separados da fraco lquida por sua deposio
no fundo da cmara magmtica. Se o magma for expelido, vai sofrer um
arrefecimento brusco (devido diferena de temperatura) e pode sofrer
uma cristalizao reduzida (formam se apenas alguns cristais
pequenos) ou nem cristaliza (forma se uma massa vtrea). A partir
daquilo que j referi, podemos verificar que a nica semelhana entre
as experincias (e seus resultados) e o que se passa no magmatismo a
influncia da temperatura na formao dos cristais, ou seja, a uma
temperatura mais elevada formam se cristais maiores e mais
definidos. Contudo, j o processo de formao dos minerais diferente
visto que nas experincias a evaporao e no magmatismo o
arrefecimento do magma. Todavia, no magmatismo, temos condies que
influenciam a cristalizao do magma, como: o magma no arrefecer
uniformemente (variando assim a sua composio), variao de
temperaturas, existncia de outros magmas e a juno de componentes
das rochas envolventes da cmara. Contudo, o processo utilizado nas
experincias tambm acontece na realidade, como o caso da formao dos
evaporitos ou do sal gema.
Observaes cristais vistos a olho n (em cima) e lupa binocular
(em baixo):
V de Gowin da actividade laboratorial Obteno artificial de
cristais realizado por: Stephane Azevedo 11E N24
A Experincia A com cristalizao temperatura ambiente: cristais em
forma de quadrado (no centro tem um quadrado pequeno, depois um
maior vota e assim sucessivamente), dimenso reduzida e cor
transparente. Formaram mais cristais do que em A, mas so mais
pequenos.
A Experincia A com cristalizao na estufa a 60C: cristais em
forma de quadrado (no centro tem um quadrado pequeno, depois um
maior vota e assim sucessivamente), dimenso superior a A e cor
transparente. Formaram menos cristais do que em A, mas so
maiores.
B Experincia B com cristalizao temperatura ambiente: cristais
sob a forma de uma estrutura filamentosa com outros cristais em
forma de esfera e cor azul - turquesa.
B Experincia B com cristalizao na estufa a 60C: cristais sob a
forma de uma estrutura filamentosa e cor azul claro