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Genética do autismo Isabella Cardoso Polyane Ribeiro
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Genética do autismo

Jul 10, 2015

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Page 1: Genética do autismo

Genética do autismo

Isabella CardosoPolyane Ribeiro

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O Autismo Infantil foi descrito inicialmente por Kanner em 1943 quando ele identificou crianças apresentando prejuízos nas áreas da comunicação, do comportamento e da interação social.Deixou claro que, embora a causa dessa condição não fosse conhecida, acreditava que o ambiente desfavorável seria o responsável. No mesmo trabalho, entretanto, refere-se que, em alguns casos, o transtorno era tão precoce que não haveria tempo para a interferência do ambiente a respeito da criança, de modo que poderia haver uma etiologia biológica.

O que é o autismo?

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∗ Há mais de três décadas existem evidências sobre o forte componente genético na maioria das doenças psiquiátricas, entre elas esquizofrenia, distúrbio bipolar e autismo.

∗ Nos últimos 15 anos, uma série de locos gênicos tem sido associadas a essas e outras doenças mentais, utilizando principalmente análise de ligação gênica.

∗ Entretanto, nenhuma dessas doenças segue um padrão mendeliano de herança, sugerindo uma interação entre múltiplos genes.

Histórico das pesquisas

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∗ Inúmeros trabalhos investigaram pacientes e famílias com metodologia genético-clínica, citogenética e biologia molecular. Os resultados destes trabalhos apontam para um modelo multiloci com interação epistática associado à etiologia do autismo.

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∗ O fenótipo autista é amplamente variado: ∗ autistas clássicos, com ausência de comunicação

verbal e deficiência mental grave, ∗ autistas com sociabilidade comprometida, que

apresentam habilidades verbais e inteligência normal.

Introdução

As anormalidades no desenvolvimento geralmente são detectadas nos primeiros três anos de vida, persistindo até a idade adulta.

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∗ A etiologia do autismo ainda é desconhecida.∗ Centenas de estudos têm tentado desvendar os

fatores genéticos associados à doença. As causas neurobiológicas, associadas ao autismo, tais como convulsões; deficiência mental; diminuição de neurônios e sinapses na amígdala, hipocampo e cerebelo; tamanho aumentado do encéfalo e concentração aumentada de serotonina circulante, sugerem forte componente genético.

Introdução

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∗ Acredita-se que existam de 3 a mais de 10 genes relacionados com a doença.

∗ Além disso, o espectro autista tem sido associado a anormalidades de, praticamente, todos os cromossomos

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GENES CANDIDATOS

∗ De desenvolvimento – relacionado ao SNC

∗ De sistemas de regulação das funções neurais

∗ Localizados em pontos de quebras cromossômicas

∗ Identificados em pacientes com autismo

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REGIÃO 7q22-q33

∗ Gene RELN – codifica proteína secretada na migração neuronal – pode apresentar alterações que afetam o desenvolvimento cortical e cerebelar -> uma das causas mais importantes da patologia do autismo

∗ Mais 9 genes candidatos nessa região

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CROMOSSOMO X

∗ Deleção da região Xq22-q23∗ Alta frequência de deficiência mentalem indivíduos autistasRegião Xq13-q21 – genes da família neuroliguinas – funcionamento das sinapsesMutações nos genes NLGN3 e NLGN4 ->Encontradas em membros afetados

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Sistema Serotoninérgico

∗ Genes que codificam proteínas do SS são fortes candidatos para o estudo do autismo

∗ Mau funcionamento:∗ Depressão∗ Epilepsia∗ Comport. obssessivo-compuls.∗ Distúrbios afetivos

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REGIÃO 15q11-q13

∗ Gene receptor do ácido amino butíric0 – parece estar associado à patogênese do autismo

∗ Gene UBE3A – expressão predominante no cérebro humano

∗ Indivíduos com alterações nessa região nem sempre são autistas – modificações não suficientes para desenvolver o autismo -> epistasia entre múltiplos genes e/ou sinergismo

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SELEÇÃO DAS REGIÕES

∗ Identificação de fenótipos quantitativos múltiplos∗ Cromossomos 7 e 13 – associação com o autismo:∗ Estudo com 75 famílias e seus consanguíneos

divididos em grupos baseados na característica de linguagem

∗ Em outras populações: região 2q – dificuldade de linguagem

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CONCLUSÃO

∗ Defeitos sociais e cognitivos – ampla variação fenotípica do autismo

∗ DEFEITOS SOCIAIS: ∗ Perda da resposta emocional∗ Perda de empatia∗ Hipersensibilidade∗ Entre outras

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DISCUSSÃO

∗ Amplo espectro fenotípico – abre portas para a identificação dos genes envolvidos na doença

∗ Testes diagnósticos não disponíveis∗ Resultado de minucioso histórico evolutivo do

paciente∗ Inquérito familiar – habilidades cognitivas e

comportamentais

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GUPTA, Abha R and STATE, Matthew W. Autismo: genética. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2006, vol.28, suppl.1, pp. s29-s38.http://www.revistaautismo.com.br/ acesso em 2 de a abril de 2013.

Referências