FUTEBOL CLUBE DO PORTO - Futebol, SAD Sociedade Aberta Capital Social: 75.000.000 Euro Sede: Torre das Antas - Avenida Fernão de Magalhães, 1862 14º Piso 4350-158 Porto Matricula na 1ª Conservató ria do Registo Comercial do Porto, n.º 5745 Pessoa Colectiva n.º 504 076 574 Relatório e Contas Consolidado 2002/2003 Índice A. Relatório de Gestão 1. Mensagem do Presidente 2. Órgãos Sociais 3. Evolução dos Negócios da Sociedade 4. Factos Relevantes Ocorridos após o Termo do Exercício 5. Perspectivas Futuras 6. Proposta de Aplicação de Resultados B. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Anexos 1. Balanço Consolidado 2. Demonstração de Resultados Consolidados por Naturezas 3. Demonstração de Resultados Consolidados por Funções 4. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 5. Demonstração de Fluxos de Caixa 6. Certificação Legal das Contas 7. Relatório de Auditoria 8. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal C. Relatório sobre o Governo das Sociedades 1. Divulgação de Informação 2. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas 3. Regras Societárias 4. Órgão de Administração D. Participações Qualificadas 1
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO - Futebol, SAD
Sociedade Aberta Capital Social: 75.000.000 Euro
Sede: Torre das Antas - Avenida Fernã o de Magalhã es, 1862 14º Piso 4350-158 Porto Matricula na 1ª Conservató ria do Registo Comercial do Porto, n.º 5745
Pessoa Colectiva n.º 504 076 574
Relatório e Contas Consolidado 2002/2003
Índice A. Relatório de Gestão
1. Mensagem do Presidente 2. Órgãos Sociais 3. Evolução dos Negócios da Sociedade 4. Factos Relevantes Ocorridos após o Termo do Exercício 5. Perspectivas Futuras 6. Proposta de Aplicação de Resultados
B. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Anexos
1. Balanço Consolidado 2. Demonstração de Resultados Consolidados por Naturezas 3. Demonstração de Resultados Consolidados por Funções 4. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 5. Demonstração de Fluxos de Caixa 6. Certificação Legal das Contas 7. Relatório de Auditoria 8. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
C. Relatório sobre o Governo das Sociedades
1. Divulgação de Informação 2. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas 3. Regras Societárias 4. Órgão de Administração
D. Participações Qualificadas
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A. Relatório de Gestão
1. Mensagem do Presidente
A época 2002/03 ficará para sempre na história do F.C.Porto como uma
das mais brilhantes de sempre. Os momentos que vivemos durante as
estrondosas vitórias obtidas em todas as frentes são inesquecíveis e
destacam a singularidade das conquistas. Foi no futebol e através do
F.C.Porto que Portugal mostrou vitalidade e assumiu uma capacidade
competitiva invulgar no panorama europeu.
O F.C.Porto representou o futebol português ao mais alto nível e brilhou.
Brilhou porque assumiu uma filosofia vitoriosa, uma lógica de sucesso
assente no trabalho, na metodologia e no profissionalismo. A força deste
F.C.Porto tem na base o apoio dos accionistas, sócios, simpatizantes e
parceiros comerciais, que sempre acreditaram neste projecto. O Centro
de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia foi o recato ideal para a
equipa se preparar e amadurecer estes conceitos. Estamos orgulhosos
mas ainda com mais ambição hoje do que tínhamos ontem.
Esta foi a derradeira temporada completa que vivemos no Estádio das
Antas. Vamos deixar o palco de muitas alegrias, mas vamos partir para
uma nova realidade, rumo a um futuro que se espera risonho. As
vitórias e as enchentes de 2002/03 serviram para imortalizar um estádio
que vamos amar para sempre. O Estádio do Dragão é um sonho
realizado, a prova inequívoca de que tudo é possível no F.C.Porto.
Estamos, portanto, no caminho certo. A Administração da F.C.Porto –
Futebol, SAD assumiu uma política de contenção e respondeu de forma
eficaz às novas exigências de um mercado em crise. O plantel diminui,
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os custos fixos foram reduzidos, mas a eficácia mantém-se. A
associação entre esta filosofia de sucesso e as receitas acrescidas
decorrentes da exploração do novo Estádio do Dragão permitem
perspectivar os próximos tempos com grande optimismo. O futuro está
traçado.
O Presidente do Conselho de Administração,
Jorge Nuno Pinto da Costa
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2. Órgãos Sociais
Assembleia Geral Presidente - Fernando Arnaldo Sardoeira Pinto Secretário - Miguel Angelo Abreu Bismarck Conselho de Administração Presidente - Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa Adelino Sá e Melo Caldeira Fernando Soares Gomes da Silva Reinaldo da Costa Teles Pinheiro Rui Miguel Duarte Alegre Conselho Fiscal Presidente - Domingos José Vieira de Matos Vogal - Ledo, Morgado & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Carlos de Carvalho Velez Vogal - Joaquim Manuel Sousa Ribeiro Suplente - Jorge Bento Martins Ledo Secretário da Sociedade Daniel Lorenz Rodrigues Pereira Suplente : Urgel Ricardo Santos Brandão Horta Martins Conselho Consultivo Jorge Nuno Pinto da Costa Alípio Dias Adolfo Roque Álvaro Pinto Álvaro Rola Américo Amorim António Gonçalves António Lobo Xavier Armando Pinho Artur Santos Silva Augusto Paranhos Domingos Matos Fernando Pimenta Ilídio Pinho Ilídio Pinto João Nuno Macedo Silva Jorge Armindo Ludgero Marques Nuno Cardoso Rui Barros
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3. Evolução dos Negócios da Sociedade
Futebol
2002/2003 foi a época de ouro do F.C.Porto. A conquista da Taça UEFA
foi o ponto mais alto de um ano de luxo, que enche todos os adeptos de
orgulho.
A temporada 2002/2003, que ficará para sempre na memória de todos
os portistas, começou provavelmente com a decisão de contratar José
Mourinho ainda decorria a época 2001/2002. A equipa técnica liderada
por Mourinho teve a oportunidade de tomar conhecimento a um grupo
de jogadores que pontualmente já demonstrava qualidade para
protagonizar grandes feitos. Foram, no entanto, as decisões inerentes à
constituição do plantel para a época 2002/2003 que abriram o caminho
do sucesso. Nestas decisões inclui-se o regresso do capitão Jorge Costa,
facto indissociável da campanha realizada. O investimento realizado
incluiu as aquisições dos seguintes jogadores:
> César Peixoto > Nuno Espírito Santo
> Derlei > Nuno Valente
> Jankauskas > Paulo Ferreira
> Maniche > Pedro Emanuel
> Marco Ferreira > Tiago
Estes jogadores acrescentaram não só qualidade ao plantel, mas muito
mais do que isso. Reforçaram os índices de motivação, humildade e
espírito ganhador, indispensáveis para que um grupo de bons jogadores
se transforme numa equipa vencedora.
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A Superliga 2002/2003 foi marcada por um domínio inequívoco do
F.C.Porto e que culminou com a obtenção de 86 pontos, consequência
de 27 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, com 73 golos marcados e 26
sofridos. O melhor marcador do F.C.Porto foi Hélder Postiga com 13
golos apontados. A vitória na Superliga garantiu a presença do F.C.Porto
na edição 2003/2004 da UEFA Champions League.
A época também ficou marcada pelas vitórias em todos os jogos
disputados com os principais concorrentes à vitória na Superliga.
Da análise do gráfico apresentado constatamos que o F.C.Porto tem
dominado o futebol em Portugal, pois nos últimos 10 anos conquistou o
se adequar os conteúdos às necessidades comerciais do F.C.Porto e aos
interesses dos adeptos do clube. Desenvolveu-se ainda um projecto que
visou o fecho de determinados conteúdos ao utilizador e a
disponibilização de um serviço de qualidade com acesso a conteúdos de
acesso não generalizado (serviço premium) e que inclui a transmissão
de treinos e entrevistas exclusivas em directo. Deu-se também início ao
serviço de venda de bilhetes on-line.
Neste exercício a PortoMultimédia apresentou um volume de negócios
de cerca de 400.000 Euros e um Resultado Líquido do Exercício de
aproximadamente (-55.000 Euros)
4. Factos Relevantes Ocorridos após o Termo do Exercício
A pré-temporada permitiu a realização de alguns reajustes na
constituição do plantel, com as saídas de jogadores como Paulinho,
Capucho, Clayton e Postiga, e as aquisições de Benny McCarthy,
Bosingwa, Ricardo Fernandes e Pedro Mendes.
A 10 de Agosto disputou-se em Guimarães a final da Supertaça Cândido
de Oliveira, que colocou frente a frente o Campeão Nacional e o finalista
vencido da Taça de Portugal, a União de Leiria. O resultado foi a
conquista de mais um troféu para o F.C.Porto, indiciando uma época
2003/04 à imagem da anterior.
A 29 de Agosto de 2003 disputou-se no Mónaco a Supertaça Europeia,
num jogo de campeões que opôs o AC Milan ao F.C.Porto. A equipa
italiana conquistou o troféu após uma vitória por 1-0, consequência de
um golo do ucraniano Shevchenko.
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5. Perspectivas Futuras
O exercício 2002/03 fechou com a apresentação de um Cash-Flow de
cerca de 1,8 milhões de euros e um Resultado Líquido Exercício negativo
de aproximadamente 18 milhões de euros, em linha do que se verificou
no exercício anterior. O Conselho de Administração entende ser
fundamental reequilibrar a conta de resultados da sociedade através da
conjugação de dois factores:
Impacto nas receitas do início de utilização do Estádio do
Dragão
Redução do investimento e dos salários do plantel
A partir de Novembro de 2003 a F.C.Porto – Futebol, SAD passará a
utilizar o novo Estádio do Dragão como palco dos seus jogos. Esta
moderna infra-estrutura vai potenciar o crescimento das receitas da
sociedade a vários níveis, particularmente dos títulos de acesso aos
espectáculos desportivos para sócios, público e empresas. A participação
do F.C.Porto na UEFA Champions League poderá contribuir para
potenciar o impacto decorrente do início de utilização do Estádio do
Dragão.
A título exemplificativo, à data de elaboração deste relatório, já é
possível afirmar que as receitas decorrentes da venda de Lugares Anuais
(apenas no segmento de sócios) irá mais do que duplicar em relação ao
exercício em curso.
Este impacto não ficará por aqui, e irá ser notório no futuro, quer
noutras áreas de negócio da sociedade, quer noutras sociedades do
Universo FCP. A título exemplificativo, junto apresentamos a evolução
20
previsional do Cash-Flow operacional (EBITDA) e do peso dos custos
salariais nos proveitos da sociedade.
4,6
17,0
2002/2003 O rç 03/04
EBITDA Salários vs Proveitos
64%
50%Orç 03/04
2002/2003
O Conselho de Administração, observando os termos do Artigo 35º do
Código das Sociedades Comerciais, tem intenção de convocar uma
Assembleia Geral Extraordinária, dentro dos prazos legais, para
discussão e aprovação das propostas que vierem a ser apresentadas, as
quais poderão passar pelas seguintes alternativas:
• Redução do capital para cobertura dos resultados
negativos acumulados;
• Entradas dos accionistas que permitam manter, pelo
menos, em dois terços a cobertura do capital;
• A conjugação das duas alternativas.
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6. Proposta de Aplicação de Resultados
No exercício económico de 2002/2003, no que respeita às contas
individuais, a Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD obteve um
Resultado Líquido do Exercício negativo de 18.043.617,04 Euros
(Dezoito milhões, quarenta e três mil, seiscentos e dezassete euros e
quatro cêntimos) .
Nos termos do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, o
Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação do prejuízo
apurado no exercício:
Para Resultados Transitados : (-18.043.617,04 Euros)
Porto, 30 de Setembro de 2003
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO – FUTEBOL, SAD BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (Valores expressos em Euros)
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Exercícios 30.06.03 30.06.02
NOTAS AB AP AL AL ACTIVO
Imobilizado Imobilizações incorpóreas 23,25 Despesas de instalação 25,27 2.478.454 1.714.556 763.898 1.005.959 Propriedade industrial e outr. direitos 27 2.322.802 283.910 2.038.892 2.113.100 Valor do plantel 23,27 72.451.123 38.827.040 33.624.083 33.626.865 Imobilizações em curso 23,27 16.617.017 - 16.617.017 4.053.618 93.869.396 40.825.506 53.043.890 40.799.542 Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 27 91.882 - 91.882 91.882 Edifícios e outras construções 27 527.157 59.779 467.378 485.467 Equipamento básico 27 607.906 411.381 196.525 266.848 Equipamento de transporte 27 1.009.493 552.422 457.071 448.819 Equipamento administrativo 27 952.450 659.962 292.488 377.565 Outras imobilizações corpóreas 27 22.222 5.555 16.667 19.443 Imobilizações em curso 23,27 309.000 - 309.000 - 3.520.110 1.689.099 1.831.011 1.690.024 Investimentos financeiros Participações em empresas associadas 12.681 - 12.681 378.640 Circulante Existências Mercadorias 23 556.840 - 556.840 744.419 556.840 - 556.840 744.419 Dívidas de terceiros – médio longo prazo Clientes conta corrente 6.494.850 - 6.494.850 - Clientes com letras 3.150.000 3.150.000 9.644.850 - 9.644.850 - Dívidas de terceiros – curto prazo Clientes conta corrente 23 11.422.054 - 11.422.054 3.901.128 Clientes com letras 23 53.543 - 53.543 250.000 Clientes cobrança duvidosa 731.134 731.134 - - Estado e outros entes públicos 210.109 - 210.109 1.272.943 Outros devedores 23,24 1.744.324 - 1.744.324 1.224.228 14.161.164 731.134 13.430.030 6.648.299 Depósitos bancários e Caixa Depósitos bancários 286.598 - 286.598 1.757.230 Caixa 28.764 - 28.764 76.697 315.362 - 315.362 1.833.927 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos 9.537.386 - 9.537.386 16.800.000 Custos diferidos 1.613.521 - 1.613.521 16.712.890 23 11.150.907 - 11.150.907 33.512.890 Total de amortizações 42.514.605 Total de provisões 731.134 Total do activo 133.231.311 43.245.739 89.985.572 85.606.863
FUTEBOL CLUBE DO PORTO – FUTEBOL, S.A.D. BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (Valores expressos em Euros)
NOTAS 30.06.03 30.06.02 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio Capital 75.000.000 75.000.000 Acções próprias – valor nominal 0 0 Acções próprias – descontos e prémios 0 0 Prestações suplementares 0 0 Prémios de emissão de acções 259.675 259.675 Ajustamentos partes de capital em filiais e associadas 0 0 Reservas legais 15.944 15.944 Outras reservas 239.630 239.630 Resultados transitados (41.300.468) (24.853.261) 34.214.781 50.661.988 Diferenças de consolidação 1.131 1.131 Resultados líquidos do exercício (18.052.078) (16.056.773) TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 16.163.834 34.606.346 Passivo Interesses minoritários 131.136 - Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Dívidas a instituições de crédito 23.201.305 - Fornecedores de imobilizado conta corrente 1.640.878 4.451.876 Outros empréstimos obtidos 719.833 - 25.562.016 4.451.876 Dívidas a terceiros - Curto prazo Dívidas a Instituições de crédito 22 9.114.816 20.237.322 Fornecedores conta corrente 23 1.715.675 1.234.913 Fornecedores com letras 23 275.989 250.624 Fornecedores - facturas em recepção e conferência 23 30.624 11.464 Fornecedores de imobilizado – conta corrente 23,24 7.949.276 8.139.555 Fornecedores de imobilizado – títulos a pagar 23 5.561.726 2.720.448 Estado e outros entes públicos 1.331.133 1.059.888 Empresas participadas e participantes - - Outros empréstimos obtidos - - Outros credores 24 7.391.287 3.667.802 33.370.526 37.322.016 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos 6.671.117 4.023.323 Proveitos diferidos 8.086.943 5.203.302 23 14.758.060 9.226.625 TOTAL DO PASSIVO 73.821.738 51.000.517 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 89.985.572 85.606.863
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO – FUTEBOL, S.A.D. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (Valores expressos em Euros)
Notas 30.06.03 30.06.02 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 1.626.479 1.317.884 Fornecimentos e serviços externos 10.881.810 8.602.611 Impostos 379.425 128.617 Custos com o pessoal 7,39 34.936.668 32.327.208 Outros custos operacionais 2.360.767 7.420.462 Amortizações do exercício 23,27 19.177.018 17.682.449 Provisões do exercício 46 637.059 0 A...... 69.999.226 67.479.231 Custos financeiros 44 2.408.712 1.688.639 C...... 72.407.938 69.167.870 Custos extraordinários 45 46.315 42.449 E...... 72.454.253 69.210.319 Imposto sobre o rendimento do exercício 33.063 31.856 G...... 72.487.316 69.242.175 Interesses minoritários (17.189) (10.397)
FUTEBOL CLUBE DO PORTO – FUTEBOL, S.A.D. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (valores expressos em Euros)
30.06.2003 30.06.2002 Vendas e prestação de serviços 20.767.049 24.085.356 Custo das vendas e prestação de serviços (67.383.391) (64.587.619) Resultados brutos (46.616.342) (40.502.263) Custos de distribuição (51.649) (484.640) Custos administrativos (2.565.831) (2.406.973) Outros proveitos operacionais 32.857.444 27.250.151 Resultados operacionais (16.376.377) (16.143.725) Rendimentos de participações de capital Relativos a empresas interligadas - - Rendimentos de títulos neg. o. aplicações financeiras Relativos a empresas interligadas - - Outros - - Outros juros e proveitos similares Outros 748.886 1.797.050 Amortizações e provisões de aplicações e invest. financeiros - - Juros e custos similares Outros (2.408.712) (1.688.639) Resultados correntes (18.036.204) (16.035.314) Proveitos e ganhos extraordinários - - Custos e perdas extraordinários - - Resultados antes de impostos (18.036.204) (16.035.314) Imposto sobre o rendimento do exercício (33.063) (31.856) Interesses minoritários 17.189 10.397 Resultado líquido do exercício (18.052.078) (16.056.773)
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO-FUTEBOL, S.A.D. ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E ÁS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (valores expressos em euros) NOTA INTRODUTÓRIA
A Futebol Clube do Porto - Futebol, S.A.D. , com sede na Av. Fernão Magalhães, 1862, Torre das Antas-14º, 4350-158 Porto, foi constituída em 10 de Julho de 1997. A sua actividade principal consiste na participação na modalidade de futebol em competições desportivas de carácter profissional, promoção e organização de espectáculos desportivos. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cujas numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. BASES DA CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal e, portanto, de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação consignados no Plano Oficial de Contabilidade, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho, e com as directrizes contabilísticas da CNC. 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e
proporção do capital detido em 30 de Junho de 2003, são as seguintes:
Empresa
Sede Social
Percentagem Capital detido
Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD Porto Empresa mãe
PortoComercial, SA Porto 93,5%
FCPortoMultimédia, SA Porto 59%
PortoEstádio, SA Porto 100%
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO-FUTEBOL, S.A.D. ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E ÁS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (valores expressos em euros)
A FCPortoMultimédia, SA e a PortoEstádio, SA foram incluídas no perímetro de consolidação pela primeira vez em 30 de Junho de 2003. Em 30 de Junho de 2002, estas participações encontravam-se registadas pelo método da equivalência patrimonial.
Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo
método de integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto)).
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL O número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas na
10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO Incluídas no capital próprio
Descrição
Saldo Inicial Movimentos do Exercício
Saldo final
PortoComercial, SA 1.131 - 1.131 Os saldos apresentados nesta rubrica foram originados na primeira
consolidação de demonstrações financeiras e correspondem à diferença entre o custo de aquisição das partes de capital detidas e a proporção dos capitais próprios que elas representavam, reportadas a 31 de Julho de 1998. Desta forma, esta rubrica compreende os resultados e reservas das empresas subsidiárias e associadas, acumulados até à data da primeira consolidação.
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO-FUTEBOL, S.A.D. ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E ÁS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (valores expressos em euros) 14. COMPOSIÇÃO DO CONJUNTO DAS EMPRESAS INCLUÍDAS NA
CONSOLIDAÇÃO No exercício findo em 30 de Junho de 2003, foram incluídas no
perímetro de consolidação as seguintes entidades, pelo método de consolidação integral:
• FCPortoMultimédia, SA • PortoEstádio, SA
15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Os principais critérios valorimétricos utilizados pelo Grupo foram
consistentes entre as empresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota 23.
18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM
ASSOCIADAS As empresas englobadas na consolidação que detêm participações
financeiras em associadas, adoptam o critério de as valorizar nas suas demonstrações financeiras individuais pelo custo de aquisição.
Os critérios de contabilização utilizados para a valorização das
participações financeiras em empresas associadas não consolidadas são os expostos na nota 23.
21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO
BALANÇO CONSOLIDADO
O valor total das dívidas tituladas ascende em 30 de Junho de 2003 a 10.476.726 Euros.
23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS
VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram
preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO-FUTEBOL, S.A.D. ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E ÁS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (valores expressos em euros)
consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
Princípios de consolidação A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1,
efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica de interesses minoritários. As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o valor contabilístico das partes de capital e o valor da proporção do capital próprio que elas representam, reportados a 31 de Julho de 1998, foram registados no balanço consolidado no capital próprio.
Os investimentos financeiros representativos de partes de capital
em empresas participadas em menos de 20%, foram valorizados ao custo de aquisição, ou pelo seu valor estimado de realização, quando este é mais baixo.
Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das
demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, à excepção do valor do plantel, o qual é acrescido do prémio de assinatura do contrato pago aos atletas, nos termos do nº 4 do artigo 3º do Decreto-Lei 103/97 de 13 de Setembro. As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, à excepção do valor do plantel, o qual é acrescido do prémio de assinatura do contrato pago aos atletas, nos termos do nº 4 do artigo 3º do Decreto-Lei 103/97 de 13 de Setembro. As amortizações do imobilizado incorpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, à excepção do plantel, o qual é amortizado em função da duração do contrato celebrado entre
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o jogador e a sociedade desportiva, de acordo com o Decreto-Lei nº103/97 de 13 de Setembro.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro.
c) Locação financeira
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na alínea anterior, são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
d) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do grupo são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição.
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e) Provisão para cobranças duvidosas
A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada com base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes (Nota 23).
f) Conversão de transacções em moeda estrangeira Os saldos em moeda estrangeira encontram-se expressos no balanço do final do exercício ao câmbio em vigor nessa data. As operações com terceiros em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data da factura. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data do seu pagamento, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.
g) Acréscimos e diferimentos
As receitas e despesas encontram-se registadas de acordo com o princípio da especialização do exercício, e são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos, e as correspondentes receitas e despesas geradas encontram-se registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
h) Renovações contratuais dos jogadores profissionais
Os prémios acordados com os jogadores para a renovação do seu vinculo contratual, são registados em Imobilizado e amortizados ao longo do período de duração do contrato.
i) Reconhecimentos de proveitos
Alienação dos direitos sobre os jogadores profissionais
As receitas provenientes da alienação dos direitos sobre os jogadores profissionais são registadas como proveitos
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suplementares pelo montante da operação deduzido do valor contabilístico do passe e de outras despesas incorridas.
Empréstimos de jogadores
Os jogadores emprestados pela Sociedade a clubes terceiros, mantêm-se registados na rubrica de imobilizado, amortizados de acordo com o número de anos do contrato. UEFA Cup Final e UEFA Champions League 2003/04
Foram reconhecidos nesta época os proveitos relativos ao prémio de finalista da Super Taça Europeia, ao acesso directo à UEFA Champions League 2003/04 e aos prémios de participação, garantidos pela disputa da competição sendo estes independentes da performance desportiva.
24. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS
Os saldos em moeda estrangeira encontram-se expressos no balanço do final do exercício ao câmbio em vigor nessa data.
Foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para
Euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira:
30-06-2003 30-06-2002
Dólar Americano 0,8746 Eur 1,0115 Eur
25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO
O valor registado nesta rubrica diz respeito a despesas incorridas com a constituição da Sociedade.
27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Os movimentos ocorridos nas contas de imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, no exercício, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foram os seguintes:
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ACTIVO BRUTO
Saldo inicial
Alteração do perímetro
Aumentos
Transf. e Abates
Saldo final
Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 2.464.310 14.144 - - 2.478.454 Propriedade ind.e outros direitos 2.322.802 - - - 2.322.802 Valor do plantel 64.014.865 - 18.717.150 (10.280.892) 72.451.123 Imobilizações em curso 4.053.618 - 16.617.017 (4.053.618) 16.617.017 72.855.595 14.144 35.334.167 (14.334.510) 93.869.396 Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 91.882 91.882 Edifícios e outras construções 527.157 - - - 527.157 Equipamento básico 607.906 - - - 607.906 Equipamento de transporte 934.864 - 214.792 (140.163) 1.009.493 Equipamento administrativo 903.291 2.514 46.645 - 952.450 Outras imobilizações corpóreas 22.221 - 1 - 22.222 Imobilizações em curso - - 309.000 - 309.000 3.087.321 2.514 570.438 (140.163) 3.520.110 Investimentos financeiros: Títulos e out. Particip. Financ. 377.762 (365.081) - - 12.681 377.762 (365.081) - - 12.681
O valor de 20.370.230 Euros referente à aquisição de atletas, já se encontra acrescido dos encargos inerentes à operação de compra.
Do valor de imobilizações em curso no imobilizado incorpóreo, 14.963.937 Euros referem-se à aquisição dos direitos de utilização do “Estádio do Dragão” por 30 anos.
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AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕES
Saldo inicial
Alteração de
perímetro
Reforço
Transf.
Abates Saldo final
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação 1.458.351 2.357 253.848 - 1.714.556
Propriedade ind.e outros direitos 209.702 - 74.208 - 283.910
Valor do plantel 30.388.000 - 18.417.629 (9.978.589) 38.827.040
33. DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS Em 30 de Junho de 2003, existia um empréstimo no montante de
23.201.305 Euros com vencimento em 2009. 34. DÍVIDAS A TERCEIROS COBERTAS POR GARANTIAS REAIS Dos 32.316.121 Euros registados em dívidas bancárias, 23.201.305
Euros têm como garantia prestada a restrição de contas bancárias específicas para movimentação dos montantes referentes a Bilhetes Época, Bilheteira e Quotas FCP; 2.400.000 Euros têm como garantia prestada valores futuros a receber registados em Clientes; 2.222.144 Euros têm como garantia o valor dos passes de atletas; e 1.326.260 Euros têm como garantia prestada valores futuros a receber relativos à presença na Champions League.
36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E
MERCADOS GEOGRÁFICOS
Os valores líquidos de Vendas e Prestação de serviços dizem respeito a transacções operadas no mercado interno.
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exercícios de 2002/2003 e 2002/2001, foram respectivamente: 2002/2003 2001/2002 Conselho de Administração 959.445 859.841 43. CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O EXERCÍCIO ANTERIOR Algumas rubricas dos balanços consolidados em 30 de Junho de
2003 e 30 de Junho de 2002 e da demonstração de resultados para os exercícios findos nessas datas, não são directamente comparáveis entre si, devido ao facto de o perímetro de consolidação ter alterado de um período para o outro.
O impacto nas principais rubricas do balanço e demonstração de
resultados é o seguinte: 30-06-2003 Activo líquido: 198.586 Passivo: 64.134 Interesses minoritários: 131.136 Capital próprio: 3.316 Resultado líquido do exercício 8.444
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Juros suportados 2.107.633 1.043.801 Perdas de participações de capital relativos a associadas - 4.918 Diferenças de câmbio desfavoráveis 193.306 539.717 Outros custos e perdas financeiras 107.773 100.203 -------------- ------------- 2.408.712 1.688.639 Resultados financeiros (1.659.827) 108.410 -------------- ------------- 748.885 1.797.049 ======== ======= 2002/03 2001/02 Proveitos e ganhos:
Juros obtidos 41.105 113.577 Diferenças de câmbio favoráveis 702.500 1.683.472 Outros proveitos e ganhos financeiros 5.280 - ------------ ------------- 748.885 1.797.049 ======= ========
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EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários têm a seguinte composição: 2002/03 2001/02 Custos e perdas:
Dívidas incobráveis 18.701 - Perdas em existências 16.494 20.292 Perdas em imobilizações - 6.414 Multas e penalidades 9.352 - Correcções relativas a exercícios anteriores 1.000 5.837 Outros custos e perdas extraordinários 768 9.906 ----------- ----------- 46.315 42.449 Resultados extraordinários 35.798 2.404.415 ----------- ----------- 82.113 2.446.864 ======= ====== Proveitos e ganhos:
Restituição de impostos Recuperação de dívidas Ganhos em existências 657 6.879 Ganhos em imobilizações 65.952 2.397.184 Correcções relativas a exercícios anteriores 698 - Outros proveitos e ganhos extraordinários 14.806 42.801 ---------- ------------- 82.113 2.446.864 ====== ======= 46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício realizaram-se os seguintes movimentos nas
contas de provisões: Saldo
inicial Aumento Saldo final
Provisões para cobranças duvidosas
94.075 637.059 731.134
94.075 637.059 731.134
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Contrato nº 200212850 Viatura 22.598 3.766 18.892 22.598 3.766 18.892 48. DÍVIDAS TITULADAS O valor total das dívidas tituladas ascende em 30 de Junho de 2003
a 10.476.726 Euros. 49. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Em termos operacionais, o Grupo encontra-se organizado em dois segmentos principais:
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Segmento A: actividade relacionada com a participação na modalidade de futebol em competições desportivas de carácter profissional, promoção e organização de espectáculos desportivos
Segmento B: actividade relacionada com a comercialização de
direitos de imagem, sponsorização, merchandising e licenciamento de produtos
O segmento de outros serviços engloba as actividade das subsidiárias FCPorto Multimédia e PortoEstádio, SA.
Resultado líquido (18.052.078) Outras informações Activos do segmento 88.081.757 3.275.269 2.933.269 (4.317.404) 89.972.891 Investimento em associadas 261.600 50.110 5.000 (304.029) 12.681 Activos totais consolidados 88.343.357 3.325.379 2.938.269 (4.621.432) 89.985.572 Passivos do segmento 72.033.632 3.474.585 2.499.788 (4.317.404) 73.690.601 Passivos totais consolidados 72.033.632 3.474.585 2.499.788 (4.317.404) 73.690.601 Dispêndios de capital fixo 16.485.687 67.101 331.598 - 16.884.386 Amortização imob. corp. e incorp. 18.991.746 177.855 7.417 - 19.177.018
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO-FUTEBOL, S.A.D. ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E ÁS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 30 DE JUNHO DE 2002 (valores expressos em euros)
50. INFORMAÇÃO ADICIONAL
Até à data foram exercidos 197 direitos de subscrição de acções associados aos warrants autónomos emitidos pela Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD, encontrando-se por exercer 4.999.803 direitos.
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO – FUTEBOL, SAD DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA (VALORES EXPRESSOS EM EUROS)
2002/2003 2001/2002 ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 35.830.360 39.177.341 Pagamentos a fornecedores (14.697.731) (12.288.022) Pagamentos ao pessoal (25.524.039) (32.348.010)
Fluxo gerado pelas operações (4.391.410) (5.458.691) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (77.282) (64.909) Outros recebimentos/pagamentos relacionados c/actividade operacional
1.945.843 (6.686.578)
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (2.522.849) (12.210.178) Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 15.500 49.680 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (11.117) (36.035)
Fluxos das actividades operacionais (2.518.466) (12.196.533) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 5.000 2.519.000 Imobilizações corpóreas 65.952 72.877 Imobilizações incorpóreas e em curso 12.636.135 4.194.566 Juros e proveitos similares 46.366 109.477
Sub-total (22.237.832) (29.933.354) Fluxos das actividades de investimento (9.484.380) (23.037.434)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Aumento de capital, prestações suplementares e prémios emissão - 50.050.000 Empréstimos 26.081.663 2.920.612
Sub-total 26.081.663 52.970.612 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (12.367.695) (9.984.691) Amortizações de contratos de locação financeira (132.908) (122.468) Juros e custos similares (2.132.863) (1.070.355) Accionistas 0 (4.839.217)
Sub-total (14.633.466) (16.016.731 Fluxos das actividades de financiamento 11.448.197 36.953.881
Variação de caixa e seus equivalentes (554.649) 1.719.914 Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do período 297.348 (1.797.044) Caixa e seus equivalentes no fim do período (257.301) (77.130)
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FUTEBOL CLUBE DO PORTO – FUTEBOL, SAD ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS (valores expressos em contos)
NOTA INTRODUTÓRIA
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste documento não são aplicáveis à Sociedade. 2. Discriminação dos componentes de caixa e seus
Outros depósitos - 1.011.512 Descobertos bancários (572.663) (1.911.057) Caixa e seus equivalentes (257.301) (77.129)
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44
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS CONSOLIDADAS
Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e
Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 30 de Junho de 2003 da Futebol Clube do Porto – Futebol , SAD e subsidiárias (Grupo), as quais compreendem o Balanço consolidado em 30 de Junho de 2003 que evidencia um total de 89.985.572 Euros e capitais próprios de 16.163.834 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 18.052.078 Euros, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Futebol Clube do Porto –
Futebol, SAD; (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos
documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
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Âmbito 4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 5 abaixo, o exame a que procedemos
foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Reservas 5. Da análise efectuada ao valor líquido do plantel relevado no Imobilizado incorpóreo em 30 de
Junho de 2003 da Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, verificámos a existência de um conjunto de jogadores no montante de 10.085.000 Euros que se encontram emprestados a outros clubes. Os valores da compensação recebida por estes empréstimos não permitem à Sociedade obter rendimentos suficientes que lhe permitam amortizar os investimentos efectuados. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os valores registados para aqueles jogadores deveriam ser ajustados pelos correspondentes valores de mercado caso estes sejam inferiores. Uma vez que não possuímos dados suficientes para apurar os referidos valores com um grau de segurança aceitável, não nos é possível assegurar que os valores em balanço referentes aos “passes” daqueles jogadores sejam realizados pelo menos por aquele montante.
6. A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD registou na rubrica de “Acréscimos de proveitos” o
montante de 4.000.000 Euros referente ao pedido de indemnização relativo ao jogador “Feher”. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os proveitos devem ser reconhecidos quando for provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a entidade. Neste sentido, entendemos que existirá alguma incerteza quanto à realização deste activo pelo que consideramos que os valores do activo líquido e do resultado do exercício se encontram sobreavaliados naquele montante.
7. A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD apresenta na rubrica de “Custos diferidos” um saldo
de cerca de 623.000 Euros referente a parte do montante de uma indemnização por rescisão contratual. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, estes custos devem ser reconhecidos no momento da assinatura do acordo de rescisão. Neste sentido, somos da opinião que os valores do activo líquido e dos resultados transitados se encontram sobreavaliados naquele montante.
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Opinião 8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos, se alguns, que poderiam
revelar-se necessários, caso não existisse a limitação mencionada no parágrafo 5 acima e excepto quanto aos efeitos dos assuntos descritos nos parágrafos 6 e 7 acima, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD e suas subsidiárias em 30 de Junho de 2003, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Ênfase 9. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima, foram preparadas no
pressuposto da continuidade das operações do Grupo, embora, em 30 de Junho de 2003, se verifique estar perdida a metade do seu capital social relativamente a três das sociedades que integram o perímetro de consolidação, situação que determina a aplicação do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais. Caso se mantenha a situação de perda de metade do Capital Social no final do exercício de 2004, considera-se a Sociedade imediatamente dissolvida a partir da data de aprovação das contas desse exercício. Face ao exposto, a continuidade das operações da empresa, a realização dos seus activos e a liquidação dos seus passivos dependem da concretização pelos seus accionistas de suporte financeiro adequado e/ou do sucesso das suas operações nos próximos exercícios.
Porto, 1 de Outubro de 2003 LEDO MORGADO E ASSOCIADOS, SROC Representada por José Carlos de Carvalho Velez
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RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS CONSOLIDADAS
Ao Conselho de Administração da Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD 1. Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da Futebol Clube do Porto – Futebol,
SAD (Sociedade), as quais compreendem o Balanço consolidado em 30 de Junho de 2003, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos. Estas demonstrações financeiras consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras consolidadas.
2. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 3 abaixo, a nossa auditoria foi efectuada de
acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em Portugal, as quais exigem que a mesma seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
3. Da análise efectuada ao valor líquido do plantel relevado no Imobilizado incorpóreo em
30 de Junho de 2003 da Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, verificámos a existência de um conjunto de jogadores no montante de 10.085.000 Euros que se encontram emprestados a outros clubes. Os valores da compensação recebida por estes empréstimos não permitem à Sociedade obter rendimentos suficientes que lhe permitam amortizar os investimentos efectuados. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os valores registados para aqueles jogadores deveriam ser ajustados pelos correspondentes valores de mercado caso estes sejam inferiores. Uma vez que não possuímos dados suficientes para apurar os referidos valores com um grau de segurança aceitável, não nos é possível assegurar que os valores em balanço referentes aos “passes” daqueles jogadores sejam realizados pelo menos por aquele montante.
4. A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD registou na rubrica de “Acréscimos de proveitos” o
montante de 4.000.000 Euros referente ao pedido de indemnização relativo ao jogador “Feher”. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os proveitos devem ser reconhecidos quando for provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a entidade. Neste sentido, entendemos que existirá alguma incerteza quanto à
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realização deste activo pelo que consideramos que os valores do activo líquido e do resultado do exercício se encontram sobreavaliados naquele montante.
5. A Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD apresenta na rubrica de “Custos diferidos” um saldo de
cerca de 623.000 Euros referente a parte do montante de uma indemnização por rescisão contratual. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, estes custos devem ser reconhecidos no momento da assinatura do acordo de rescisão. Neste sentido, somos da opinião que os valores do activo líquido e dos resultados transitados se encontram sobreavaliados naquele montante.
6. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos, que poderiam revelar-se
necessários, caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 3 acima, e excepto quanto aos efeitos dos assuntos descritos nos parágrafos 4 e 5 acima, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, em 30 de Junho de 2003, bem como o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
7. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima, foram preparadas no
pressuposto da continuidade das operações do Grupo, embora, em 30 de Junho de 2003, se verifique estar perdida a metade do seu capital social relativamente a três das sociedades que integram o perímetro de consolidação, situação que determina a aplicação do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais. Caso se mantenha a situação de perda de metade do Capital Social no final do exercício de 2004, considera-se a Sociedade imediatamente dissolvida a partir da data de aprovação das contas desse exercício. Face ao exposto, a continuidade das operações da empresa, a realização dos seus activos e a liquidação dos seus passivos dependem da concretização pelos seus accionistas de suporte financeiro adequado e/ou do sucesso das suas operações nos próximos exercícios.
Porto, 1 de Outubro de 2003 DELOITTE & TOUCHE
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL Exmos. Senhores Accionistas Em cumprimento da lei e do mandato que nos foi confiado, apresentamos o relatório da nossa acção fiscalizadora e o nosso parecer sobre o relatório consolidado de gestão, contas consolidadas e proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração do Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, relativos ao exercício findo em 30 de Junho de 2003. RELATÓRIO No desempenho das funções que nos são atribuídas pelo artº. 420º. do Código das Sociedades Comerciais, acompanhámos regularmente a actividade da Sociedade, através da análise das suas contas consolidadas e dos princípios contabilísticos e critérios valorimétricos que lhes estão subjacentes e, ainda, através dos contactos estabelecidos com a Administração e os Serviços, os quais, com elevado espírito de colaboração, nos facultaram sempre todos os elementos e esclarecimentos solicitados, o que nos apraz registar e agradecer. A Sociedade em 30 de Junho de 2003 apresenta um capital próprio que é inferior a metade do capital social. Segundo o artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, a Administração deve propor aos sócios as medidas previstas naquele artigo de modo a que não sejam accionados os mecanismos previstos no nº 3 do artigo 35º do Código da Sociedades Comerciais. Assim, como resultado do trabalho efectuado, complementado pelas informações prestadas pelo Revisor Oficial de Contas membro do Conselho Fiscal, é nossa convicção que o relatório consolidado do Conselho de Administração, o balanço consolidado, as demonstrações consolidadas dos resultados, o respectivo anexo e a demonstração consolidada dos fluxos de caixa e respectivo anexo são suficientemente esclarecedores da situação da Sociedade e satisfazem as disposições legais e estatutárias. No entanto, queremos salientar que a Sociedade em 30 de Junho de 2003 apresenta um capital próprio que é inferior a metade do
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capital social. Segundo o artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, a Administração deve propor aos sócios as medidas previstas naquele artigo de modo a que não sejam accionados os mecanismos previstos no nº 3 do artigo 35º do Código da Sociedades Comerciais. Apreciámos o relatório anual sobre a fiscalização efectuada e tomámos conhecimento da Certificação Legal das Contas, e o Relatório do Auditor Externo às contas consolidadas, ambos emitidos pelo Revisor Oficial de Contas, e aos quais damos a nossa concordância. PARECER Considerando as análises e trabalhos efectuados, acima relatados, a apreciação dos documentos emitidos pelo Revisor Oficial de Contas e a concordância que os mesmos nos merecem, somos de parecer que merecem a aprovação da Assembleia Geral, o relatório consolidado de gestão e as contas consolidadas do exercício findo em 30 de Junho de 2003, apresentado pelo Conselho de Administração. Deve a Assembleia Geral proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tirar as conclusões referidas no artigo 455º do Código das Sociedades Comerciais. Porto, 1 de Outubro de 2003 O CONSELHO FISCAL Dr. Domingos José Vieira de Matos LEDO, MORGADO E ASSOCIADOS, SROC Representada por Dr. José Carlos de Carvalho Velez (ROC Nº 838) Dr. Joaquim Manuel Sousa Ribeiro
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C. Relatório sobre o Governo das Sociedades
A Futebol Clube do Porto – Futebol SAD elaborou este relatório de acordo com as normas
constantes do Regulamento da CMVM n.º7/2001, e com as Recomendações da CMVM
sobre o Governo das Sociedades Cotadas.
Este relatório cumpre todas as “Recomendações da CMVM sobre o Governo das
Sociedades Cotadas”.
Capítulo 1 - Divulgação de Informação
1. Organigrama da Sociedade
Neste capítulo identifica-se a repartição de funções entre os vários departamentos da
sociedade através do organigrama funcional da FCP-SAD.
Gab. Prospecção
Relações Públicas Contabilidade Informática Tesouraria Pessoal Equipa A Equipa B Juniores A Juniores B
Conselho Administração
Direcção Geral
Dep.Administ. Financeiro
Org. Eventos Aprovisionamento
Dep. Relações Externas
Gab.Controle de Gestão
Coord. Fut. Juvenil
Gab. Jurídico
Dep. Futebol
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2. Evolução da cotação das acções da F.C.Porto - Futebol, SAD
Os mercados de capitais mundiais registaram durante todo o ano de 2002 um
comportamento muito desfavorável, em grande parte devido ao agravamento da crise
que a economia mundial atravessa, às sequelas deixadas pelos actos terroristas à escala
mundial e aos escândalos financeiros da Enron e da Worldcom, nos EUA. Por outro lado
também a performance das empresas ficaram aquém das expectativas dos investidores.
O arranque da economia para uma fase de crescimento económico sustentado tarda a
aparecer. Apesar de existirem sinais exteriores, nomeadamente nos EUA, de retoma
económica, o que é facto é que o mercado bolsista nacional viveu até ao fim do primeiro
semestre de 2003, um período de grande acalmia, quer quanto aos volumes
transaccionados, quer quanto à evolução dos principais índices de referência. No gráfico
apresentado, podemos constatar da estabilidade da evolução do índice PSI-20 durante o
período entre Julho de 2002 e Junho de 2003. Pelo contrário, a volatilidade foi a principal
característica da evolução dos títulos da FCP-SAD. As vitórias que foram conseguidas no
campo impeliram os investidores a procurar acções da FCP-SAD e a jogar com a
expectativa de grandes conquistas. Nos períodos de anúncio de resultados, as variações
da cotação não foram expressivas. Houve, no entanto, períodos de grande entusiasmo,
em que os mercados acompanharam com especial interesse a evolução das cotações das
sociedades desportivas. Curiosamente se verifica que quando os factos foram
concretizados a respectiva cotação sofreu correcções.
FCP-SAD vs PSI-20
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
01-Ju
l-02
15-Ju
l-02
29-Ju
l-02
12-A
go-02
27-A
go-02
10-S
et-02
24-S
et-02
08-O
ut-02
22-O
ut-02
06-N
ov-02
20-N
ov-02
04-D
ez-02
18-D
ez-02
07-Ja
n-03
21-Ja
n-03
04-Fev
-03
18-Fev
-03
04-M
ar-03
18-M
ar-03
01-A
br-03
15-A
br-03
02-M
ai-03
16-M
ai-03
30-M
ai-03
13-Ju
n-03
27-Ju
n-03
(Eur)
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3. Política de Distribuição de Dividendos
A FCP-SAD não tem definidos os termos da sua política de distribuição de dividendos e,
desde a sua constituição, nunca distribuiu dividendos.
4. Planos de Atribuição de Acções e Opções de Aquisição de Acções
Não existe qualquer plano de atribuição, quer de acções, quer de opções de aquisição de
acções.
5. Utilização das Novas Tecnologias de Informação na Divulgação de Informação
Financeira e dos Documentos Preparatórios das Reuniões da Assembleia Geral
A divulgação dos resultados individuais e consolidados da FCP-SAD com periodicidade
semestral é a forma privilegiada de contacto regular com o mercado e assenta na
difusão por correio electrónico (e-mail) dirigida às autoridades de supervisão, bem como
a todos os investidores institucionais que o solicitem. A FCP-SAD passou a disponibilizar
informação financeira relativa à sua actividade (factos relevantes, participações
qualificadas e relatórios e contas) no site www.fcporto.pt, entre outra informação de
natureza desportiva e institucional.
6. A FCP-SAD não dispõe actualmente de um Gabinete de Apoio ao Investidor, cabendo
ao Representante para as Relações com o Mercado de Capitais a disponibilização de
informação aos accionistas e investidores.
Nos termos e para o efeito do n.º4 do art.º 205º do CVM, o representante da FCP-SAD
para as relações com o mercado é o Dr. Fernando Soares Gomes da Silva, membro do
Conselho de Administração.
Para os efeitos decorrentes do exercício das respectivas funções, a morada, o número de
telefone e de telefax e o endereço de e-mail do representante para as relações com o
mercado são os seguintes:
Endereço : Torre das Antas - Avenida Fernão de Magalhães, 1862, 14º Piso 4350