Escola Secundária Abel Salazar Núcleo de Estágio 2008/2009 Departamento de expressões Professor Estagiário: Pedro Pereira Guia do Aluno Futebol Caracterização da modalidade O Futebol pertence a um grupo de modalidades com características comuns; habitualmente designadas por jogos desportivos colectivos (JDC). Sem diminuir a importância das restantes características, é a relação de oposição entre os elementos das duas equipas em confronto e a relação de cooperação entre os elementos da mesma equipa, ocorridas num contexto aleatório, que traduzem a essência dos JDC, razão pela qual Gréhaigne & Guillon (1992) os classificam de jogos de oposição. Esta permanente relação de sinal contrário, entre as equipas em confronto, impõe mudanças alternadas de comportamento e atitudes, de acordo com objectivo de jogo (o golo) e com as finalidades de cada fase ou situação (ataque ou defesa). Compete aos jogadores de ambas as equipas individualmente, em pequenos grupos ou colectivamente, assumir comportamentos que induzam o aparecimento de situações favoráveis conducentes à concretização dos objectivos, na observância das regras do jogo. O futebol é um desporto colectivo praticado por duas equipas, que são compostas por onze elementos cada (um guarda-redes e dez jogadores de campo), em jogo, mais sete suplentes. Há também o futebol de cinco (e de sete) onde, como o nome indica, os jogadores por cada equipa são cinco GUIA DO ALUNO - VOLEIBOL
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Escola Secundária Abel Salazar Núcleo de Estágio 2008/2009 Departamento de expressões
Professor Estagiário: Pedro Pereira
Guia do Aluno Futebol
Caracterização da modalidade
O Futebol pertence a um grupo de modalidades com características comuns;
habitualmente designadas por jogos desportivos colectivos (JDC). Sem diminuir a importância
das restantes características, é a relação de oposição entre os elementos das duas equipas em
confronto e a relação de cooperação entre os elementos da mesma equipa, ocorridas num
contexto aleatório, que traduzem a essência dos JDC, razão pela qual Gréhaigne & Guillon
(1992) os classificam de jogos de oposição.
Esta permanente relação de sinal contrário, entre as equipas em confronto, impõe
mudanças alternadas de comportamento e atitudes, de acordo com objectivo de jogo (o golo) e
com as finalidades de cada fase ou situação (ataque ou defesa). Compete aos jogadores de
ambas as equipas individualmente, em pequenos grupos ou colectivamente, assumir
comportamentos que induzam o aparecimento de situações favoráveis conducentes à
concretização dos objectivos, na observância das regras do jogo.
O futebol é um desporto colectivo praticado por duas equipas, que são compostas por
onze elementos cada (um guarda-redes e dez jogadores de campo), em jogo, mais sete
suplentes. Há também o futebol de cinco (e de sete) onde, como o nome indica, os jogadores por
cada equipa são cinco (ou sete), e que se desenrola num recinto próprio, de dimensões mais
reduzidas.
A bola pode ser tocada ou passada com qualquer parte do corpo, excepto as mãos e os
braços quando usados intencionalmente. O guarda-redes, desde que se encontre colocado
dentro da sua área de baliza, é o único jogador que pode jogar a bola utilizando também as
mãos.
Um árbitro assegura o cumprimento das leis do jogo, dois árbitros auxiliares ou
assistentes, ajudam-no nessa função e um 4º árbitro presta-lhe colaboração durante todo o
encontro, controla os bancos dos suplentes, as substituições e, se necessário, as bolas de
substituição. No Futebol de 5 (Futsal) e no Futebol de 7, existem dois árbitros por jogo sendo
que eles se colocam nas linhas laterais e é a partir desse local que apitam o jogo.
O jogo realiza-se num campo rectangular (cuja dimensão é de 120 a 90 m X 90 a 45 m),
limitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo (ou linhas de baliza). Sobre cada uma
das linhas de fundo, ao meio, estão colocadas as balizas (7,32 m de largura e 2,44 m de altura).
Regulamento/ Sinalética
LEIS MAIS IMPORTANTES: 1, 3, 8, 9, 10 e 11.
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OBJECTIVO DO JOGO
Jogo desportivo colectivo disputado por duas equipas, das quais um é o guarda-redes,
cuja finalidade é fazer com que a bola entre na baliza adversária e impedir que entre na própria
baliza, dentro dos limites das regras. Quem marcar mais golos ganha o encontro, podendo
registar-se um empate no final do jogo.
LEI 1 – O CAMPO DE JOGO
O campo de jogo deve ser rectangular, com um máximo de 120m e um mínimo de 90m de
comprimento, por uma largura máxima de 90m e mínima de 45m. Em partidas internacionais,
essas medidas são ligeiramente diferentes. Deve ser marcado com linhas visíveis de no máximo
12cm de largura, sendo chamadas laterais as mais longas e de fundo as mais curtas. Em cada
canto do rectângulo deve haver uma bandeirola de no máximo 1,50m de altura.
O centro do campo será marcado com um ponto, em torno do qual se traçará uma
circunferência com 9,15m de raio. A pequena área será delimitada por duas linhas
perpendiculares à linha de fundo, traçadas a 5,50m de cada trave e avançando 5,50m para
dentro do campo, unidas então por outra linha. A grande área terá linhas semelhantes,
colocadas a 16,50m de cada trave a avançando outros 16,50m pelo campo dentro. Essa também
é a área de grande penalidade, penalidade a ser cobrada de um ponto situado a 1 m do centro
do golo. Desse ponto serão traçados, no exterior de cada grande área, arcos com 9,15m de raio.
Em cada canto, a partir da bandeirola, devem ser traçados arcos com 1m de raio. Na parte
central de cada linha de fundo serão colocadas traves, separadas entre si, interiormente, por
7,32m, unidas em cima por um travessão colocado a 2,44m do solo. A largura ou diâmetro das
traves não pode exceder 12cm, e do lado de fora do campo elas devem ser guarnecidas por
redes.
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LEI 2 – A BOLA
A bola dever ser esférica, recoberta de couro ou outro material aprovado, que não
represente perigo à integridade dos atletas. Tem um diâmetro de 68 a 71 cm e pesa 396 a 453
gramas, dependente dos escalões. Depois de cheia ela deve ter a pressão de 0,8 bar. Sem
autorização do árbitro, não pode ser trocada no decorrer do jogo.
LEI 3 – NÚMERO DE JOGADORES
O jogo será disputado por duas equipas, cada uma delas formada por no máximo 11
jogadores (o mínimo são 7 jogadores), um dos quais actuará como guarda-redes. Dos sete
suplentes que estarão no banco permite-se até três substituições por equipa em partidas oficiais.
Dos escalões de Infantis a Juniores, podem ser efectuadas 3 substituições na primeira parte e 2
na segunda, sendo que quando não se efectuam substituições na primeira parte, continuam a
poder realizar apenas 2 na segunda parte.
Antes do início da partida, o juiz deve ser informado dos nomes dos eventuais jogadores
que irão jogar e dos que irão ficar no banco. Qualquer atleta poderá desempenhar a função de
guarda-redes, desde que o árbitro seja antecipadamente informado. Caso, no intervalo ou
durante o jogo, um atleta troque de posição com o guarda-redes sem notificar o juiz da partida,
será marcada grande penalidade assim que ele tocar a bola com a mão dentro da grande área.
O capitão de equipa pode: dar instruções aos jogadores, solicitar o árbitro
respeitosamente para qualquer esclarecimento. Deve: respeitar e fazer respeitar as
determinações do árbitro, observar e fazer observar as regras de lealdade e correcção para com
os adversários. Procurar acalmar conflitos provocados pelos seus companheiros ou em que
estes sejam intervenientes.
LEI 4 – EQUIPAMENTO
Camisola, calções, meias, caneleiras, calçado próprio (o guarda-redes pode usar calças
de fato de treino e camisola, desde que se distinga dos outros jogadores e do árbitro). Nenhum
jogador pode ser portador de qualquer objecto perigoso para os demais. As camisolas têm de ter
um número obrigatoriamente.
LEI 5 – O ÁRBITRO
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Será designado um juiz para dirigir cada partida, com as seguintes atribuições: cuidar da
aplicação das regras e resolver todos os casos duvidosos, com decisões inapeláveis, mas
evitando punições que beneficiem o infractor; anotar as ocorrências, cumprindo funções de
cronometrista; interromper o jogo quando houver motivo válido; cuidar da disciplina dos atletas
em campo; impedir a entrada de quaisquer elementos estranhos; expulsar definitivamente, sem
advertência prévia, todo jogador culpado de falta violenta; decidir se a bola corresponde às
exigências da regra 2.
LEI 6 – ÁRBITROS AUXILIARES
São dois e têm por missão auxiliar o árbitro, assinalando: faltas, bolas fora de jogo,
pontapés de canto e de baliza, lançamentos pela linha lateral, a posição de jogadores em fora de