FISIOTERAPIA NA DOR PÉLVICA PROF.ESP. FLORENCE G.T. LAINSCEK
FISIOTERAPIA NA DOR PÉLVICA
PROF.ESP. FLORENCE G.T. LAINSCEK
Profª.Esp. Florence Germaine Tible Lainscek
DOR A dor é uma experiência sensorial e
emocional desagradável associada a dano real ou potencial de tecidos, ou descrita em termos de tal lesão
Segundo IASP(International Association Study Pain) esta aplica-se a qualquer espécie de dor ou topografia, mecanismo ou antiguidade. Isso significa que toda a dor do paciente, tem importância refletindo nas dimensões emocionais, afetivo e cognitivo-comportamental
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DOR CRÔNICA
A dor crônica significa uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com lesão do tecido real ou potencial, ou descrita em termos que sugerem tal lesão
Evoluindo por mais de três a seis meses e / ou podem afetar de forma negativa ocomportamento ou o bem-estar do paciente, devido a qualquer causa não-maligna.
Afeta a personalidade do paciente e da vida familiar, social e profissional
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DOR NEUROPÁTICA
É uma dor associada com lesão ou disfunção do sistema nervoso
A dor pode ser considerada como neuropática quando inclui quatro das 10 peças uma escala de diagnóstico validado (DN4) (82,9 sensibilidade, especificidade (89,9).
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DOR PÉLVICA CRÔNICA (DPC) DEFINIDA COMO UMA DOR PÉLVICA
CÍCLICA OU NÃO CÍCLICA DE DURAÇÃO SUPERIOR A SEIS MESES QUE INTERFERE NAS AVD’S E NOS ASPECTOS SEXUAIS (DOR NA RELAÇÃO, FALTA DE INTERESSE, ANORGASMIA), ATINGINDO PRINCIPALMENTE MULHERES NA IDADE REPRODUTIVA.
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DOR PÉLVICA CRÔNICA (DPC) AFETA 15% DAS MULHERES REPRESENTA 10% DAS CONSULTAS
AO GINECOLOGISTA 15% A 40% DAS LAPAROSCOPIAS 12% DAS HISTERECTOMIAS
Profª.Esp. Florence Germaine Tible LainscekSECAD CICLO 2 VOL.1
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Vulvodínia
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Vulvodínia
dor ou sensação de queimação na área ao redor da abertura da vulva sem que haja um motivo aparente, como alguma desordem cutânea ou infecção.
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Tipos
Vulvodínia generalizada: presença de dor em distintas partes da vulva em momentos diferentes. Essa dor pode ser constante ou surgir somente em determinados momentos. O toque ou pressão sobre a área afetada pode ou não desencadeá-la.
Síndrome vestibulitis vulvar: é a dor no vestíbulo vulvar, que é a entrada da vulva. Em muitos casos, este tipo de vulvodínia surge somente após toque ou pressão nessa região, como, por exemplo, durante a relação sexual.
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SINDROME MIOFASCIAL Dor miofascial é definida pela presença
de um ponto de disparo doloroso no músculo, indicando uma hiper irritabilidade muscular (da fáscia, do tendão). Este disparador é considerado “ativo", isto é, responsável uma reação local sintomatologia e / ou remotamente. Esta reação local perturba alongando o músculo contribui para a sua fraqueza, gera dor referida e interrompe equilíbrio muscular na região.
A dor miofascial é, portanto, expressa por Síndrome dolorosa complexa reprodutível (SRDC)
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SINDROME MIOFASCIAL
Dor mal definida, mas com foco na região períneo, nádegas ou no abdômen e pelve.
No exame clínico, muitas vezes encontra-se pontos gatilho (trigger points miofasciais).
É na verdade um a síndrome da dor local integrada a uma síndrome miofascial
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Topografia da dor
Situa-se território do nervo pudendo.- Nervo hemorroidal inferior (nervo anal ou retal ou nervo inferior)
*Região perianal, ânus, reto (sensação de corpo estranho intra-retal) para o ramosensitivo, elevador do ânus, esfíncter anal externo, o ramo motor
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Nevralgia do nervo pudendo:
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.
Nevralgia do nervo pudendo:pode vir acompanhada por dor no trajeto de outros nervos (ciático, cutâneo posterior da coxa). O tônus muscular (ou contração ou espasmomuscular) relaciona-se ao músculo piriforme e obturador interno
1 nervo dorsal do clítoris2 nervo perineal3 nervo hemorroidal infCGC forame grande ciáticoFCP forame ciático pequeno
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- Nervo perineal
*Núcleo central fibrosa do períneo, escroto, lábios, o terço inferior da vagina, pararamo sensorial e músculos eretores (isquio e bulbosponjoso), esfíncter uretral estriado,ramo motor
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- Nervo dorsal do pênis ou do clitóris
*considerado ramo terminal sensível, as vezes a dor se irradia para as nádegas, sacro, cóccix, coxa posterior, mesmo a perna (trajeto N.ciático ) unilateral ou bilateral, dor mais anterior , virilha, abdômen, púbis, testiculos, face anterior, interna ou externa da coxa, unilateral ou bilateral.
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Características da dor :
ardor, coceira/purido, latejamento, cólicas, Câimbras, sensação de corpo
estranho intra retal, hipersensibilidade ao
contato cutâneo
posição sentada
em pé, deambulação
Desaparece ao deitar voltando gradativamente ao longo do dia
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,
Nevralgia N. Pudendo acompanhada (ou não) outra nevralgia:
Determinações(Critérios de Nantes,2006)
Dor no território do nervo pudendo (do ânus para o pênis ou clitóris)- Agravado pela posição sentada (aliviada em um assento de vaso sanitário)- Não há despertar noturno por dor,- Não há déficit sensorial objetivo,- Ter um diagnóstico positivo de bloqueio do nervo pudendo.
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Critérios complementares Queimação, aperto, dormência,
- Allodynia (hipersensibilidade ao toque, incluindo vestuário)- Sensação de corpo estranho endocavitário ("sympathalgie" retal ou vaginal)- Agravamento da dor durante o dia,- Dor predominância unilateral- A dor que ocorre após a defecação- Dor que ocorre durante ou após a ejaculação- Dados ENMG homens ou mulheres nulíparas.Há sinais associados não exclui o diagnóstico da nevralgia
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M. Piriforme e Obturador interno
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Dor de topografia anterior (virilha, sínfise púbica, testículos, triângulo
femural .....), neste caso, dois músculos principais, reto femoral e psoas
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Síndrome do Elevador do Ânus consiste de duas partes, uma
externa estática ou esfincteriana e externa, outra interna dinâmica e elevadora
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M transverso profundo do períneo
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Tratamento Fisioterapêutico Protocolo de tratamento : Objetivo:remover espasmos musculares existentes Inicialmente passivo/ativo-assistido técnica de terapia manual
(fasciaterapia,osteopatia, mézières, myotherapy, ...),
“Contrai/ relaxar” . A contração na inspiração e relaxamento na expiração,alongamento será lento e gradual e indolor para evitar o aparecimento de reflexo de estiramento defesa que, se acionados, acentuariam a contração muscular e, consequentemente, fortalecer patologia
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Conscientização corporal
Percepção da pelve e musculatura *vizualização/tátil/sensorial Aprendizado motor Mobilização pélvica
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Terapia Manual
Liberação miofascial Mobilização pélvica(Maitland,
Osteopatia) Isquemia Manipulação Visceral(Osteopatia) Massagem perineal
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MASSAGEM PERINEAL
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CINESIOTERAPIA
GINÁSTICA HIPOPRESSIVAGINASTIC BALL
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BIOFEEDBACK
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MANOBRAS
PIRIFORMEOBTURADOR INTERNO
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MANOBRAS
RETO FEMORAL PSOAS
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ELEVADOR DO ÂNUS
MANOBRAS
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M. TRANSVERSO PROFUNDO DO PERÍNEO
MANOBRAS
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ELETROESTIMULAÇÃO
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TENS*Liberação endorfina
Larg pulso 200us
Freq. 1-10hz / Temp 20 min
Máx intens
*Diminuição da tensãoLarg pulso 100us-500usFreq. 50-280HZ / Temp 10 min - Min intens
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POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
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REFERÊNCIAS:
Http://phil443.Unblog.Fr/2008/02/25/le-traitement-kinesitherapique-myofascial-des-douleurs-pelviennes/
Apport de la kinésithérapie antalgique dans le syndrome douloureux pelvien chronique . M. Guérineau et al.
Techniques d’electrostimulation dans la reeducation perineosphincterienne.Poumarat L.
Apport des Tens au cours de la névralgie pudendale. Bisschop G, Bisschop E, 2011
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