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A SOCIOLOGIA E AS TEORIAS SOCIOLGICAS
1 Sociologia
Sociologia o estudo do comportamento social das interaes e organizaes humanas. Todos
ns somos socilogos porque estamos sempre analisando nossos comportamentos e nossas
experincias interpessoais em situaes organizadas.. O objetio da sociologia tornar essas
compreenses cotidianas da sociedade mais sistem!ticas e precisas" # medida que suas
percepes $o alm de nossas experincias pessoais.
% sociologia estuda todos os s&mbolos culturais que os seres humanos criam e usam para
interagir e organizar a sociedade' ela explora todas as estruturas sociais que ditam a ida
social" examina todos os processos sociais" tais como desio" crime" diergncia" con(litos"
migraes e moimentos sociais" que (luem atras da ordem estabelecida socialmente' e
busca entender as trans(ormaes que esses processos proocam na cultura e estrutura
social.
%tras dos tempos " o homem pensou sobre si mesmo e sobre o unierso. )ontudo" (oi
apenas no sculo *+,,, que uma con(luncia de eentos na -uropa leou # emergncia da
sociologia. uando os antigos sistemas (eudais comearam a abrir caminho ao trabalho
aut/nomo que promoia a ind0stria nas !reas urbanas e quando noas (ormas de goerno
comearam a desa(iar o poder das monarquias" as instituies da sociedade 1 emprego e
receita" planos de bene(&cios " comunidade" (am&lia e religi$o 1 (oram alteradas para sempre.)omo era de se esperar" as pessoas (icaram inquietas com a noa ordem que surgia e
comearam a pensar mais sistematicamente sobre o que as mudanas signi(icaam para o
(uturo
O moimento intelectual resultante denominado de ,luminismo. %inda outra in(luncia por tr!s
do surgimento da sociologia 2 a 3eolu$o 4rancesa" de 5678 2 acelerou o pensamento
sistem!tico sobre o mundo social. % iolncia da reolu$o (oi um choque para toda a -uropa"
pois" se tal iolncia e in(luncia puderam derrubar o elho regime" o que houe para substitu&1
lo9 )omo a sociedade poderia ser reconstru&da a (im de eitar tais eentos catacl&smicos9 :nesse ponto" nas dcadas (inais do sculo *+,,, e in&cio do *,*" que a sociologia como uma
disciplina autoconsciente (oi planejada.
2 Augusto Comte (1798 1857 ! "ositi#ismo
O positiismo (oi uma corrente (ilos(ica linha terica da sociologia" cujo mentor e iniciador
principal (oi %uguste )omte" no sculo *,*. %pareceu como rea$o ao idealismo" opondo ao
primado da raz$o" o primado da experincia sens&el ;e dos dados positios
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% (iloso(ia positia ou positiismo corresponde a uma (orma de entendimento do mundo" do
homem e das coisas em geral? ele entende que os (en/menos da natureza acham1se
submetidos a leis naturais" que a obsera$o descobre" que a cincia organiza e que a
tecnologia permite aplicar" pre(erencialmente em bene(&cio do ser humano. %s leis naturais
existem nas !rias categorias de (en/menos" que %ugusto )omte distinguiu em sete? h!(en/menos matem!ticos" astron/micos" (&sicos" qu&micos" biolgicos" sociais e psicolgicos.
-stas categorias de (en/menos enolem a totalidade dos (en/menos naturais que o
=ositiismo reconhece como" todos eles" submetidos a leis naturais.
O =ositiismo considera que" quanto ao entendimento dos (en/menos" quanto # (orma de
explicar o mundo" o progresso da humanidade consistiu em partir1se da concep$o teolgica e
chegar1se # (iloso(ia positia.
O esp&rito humano" em seu es(oro para explicar o unierso" passa sucessiamente por trs
estados?
aO estadoteolgicoou @(ict&cio@ explica os (atos por meio de ontades an!logas # nossa ;a
tempestade" por exemplo" ser! explicada por um capricho do deus dos entos" -olo
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o evolucionismo. =ara sustent!1lo" empregou um mtodo comparatio" do qual (oi um dos
pioneiros" bem como usou dados etnolgicos. Ctilizou dados da historia" da psicologia e da
biologia. Desta ultima se seriu para desenoler a sua teoria organicista.
-staa conencido de que a sociologia dee proceder comparando grupos sociais histricos"de modo a descobrir o que tem em comum. 4az quest$o de salientar que a eolu$o social n$o
depende da ontade humana. Tanto a eolu$o social" como o progresso" s$o necess!rios" n$o
dependendo do homem.
)omo )omte" Spencer acreditaa que os agrupamentos humanos podiam ser estudados
cienti(icamente" e em seu not!el trabalho "Os Princpios da Sociologia";576E1578F
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Ie =laJ tem o mrito de ter sido um dos primeiros a encarar o social dentro de uma perspectia
cient&(ica. 4ez escola e (oi um dos construtores da metodologia sociolgica.
Tratando das cincias sociais" n$o (ormulou concluses apressadas" pois reconhecidas que s
depois da observao dos fatosse podem atingir resultados aceit!eis. =ara atingi1los"imaginou uma tcnica 2 a monografia" da qual pioneiro.
-stabelecendo o elemento mais simples da sociedade" o socilogo dee eitar o
estabelecimento de concluses logo aps apressadas suas obseraes. K$o se dee limitar1
se a obserar seu meio. Dee pre(erir obserar grupos sociais que n$o lhe s$o (amiliares" pois
os que lhe est$o prximas podem ser istos # luz do prisma de sua crenas ou pre(erenciais.
Dee1se a(astar de seu habitat" conhecer poos di(erentes" en(im" iajar.
%creditando que as iagens proporcionam obsera$o direta de costumes e organizaes
sociais di(erentes" Ie =laJ percorreu a -uropa" n$o como turista" mas como estudioso de
questes sociais? obserando" anotando e analisando.
Segundo Ie =laJ" n$o seria o indi&duo isolado o elemento (undamental para a compreens$o
da sociedade" mas sim a unidade (amiliar. -studou diersas (am&lias de trabalhadores sob a
industrializa$o e p/de obserar que elas estaam mais inst!eis do que anteriormente. Ie
=laJ acreditaa que se os respectios papis tradicionais do homem e da mulher dentro da
(am&lia (ossem resgatados" as (am&lias e a prpria sociedade poderiam adquirir mais equil&brio.
O grande mrito de Ie =laJ (oi ter introduzido nas cincias sociais a obsera$o direta" isto " a
obsera$o metdica" control!el e objetia. -scolheu" como ponto de partida de suas
obseraes" como (orma de ida social mais elementar e simples" bem como mais comum
entre os poos" a (am&lia.
5 3a'l /a'4 (1818 188% Sociologia c'tica e eco)6mica
-conomista" (ilso(o e socialista" Larl Marx nasceu em Trier em N de maio de 5757" e (aleceu
em Iondres no dia 5E de maro de 577H.
-m 57EE conhece 4riedrich -ngels? o comeo de uma grande amizade. -m 57E7" Marx e
-ngels publicaram o (olheto O Manifesto Comunista" primeiro esboo da teoria reolucion!ria
que" mais tarde" seria chamada marxista. -m 57F6 publicou o primeiro olume da sua obra
principal? O Capital.
O ponto de partida do pensamento marxista a conscincia de que toda histria humana parte
da existncia de seres humanos ios" onde" partindo deste princ&pio 2 aloriza$o do homem
2 buscam alcanar as trans(ormaes necess!rias para uma sociedade mais justa" igualit!ria e
humana. % teoria marxista tambm procura explicar a eolu$o das relaes econ/micas nas
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sociedades humanas ao longo da histria 2 a histria da humanidade seria constitu&da por uma
permanente luta de classes.
-m sua obra O Capital" Marx analisa em pro(undidade a gnese e o desenolimento das
categorias que estruturam a sociedade burguesa ou capitalista" bem como as possibilidades desupera$o das mesmas.
O modo de produ$o do capital s pode existir quando se generaliza a produ$o de
mercadorias. ,sto quer dizer que todos os bens produzidos pelo trabalho somente realizam sua
utilidade" que satis(azer necessidades humanas" mediante a troca.-sses bens n$o s$o
apropriados e consumidos segundo as necessidades" mas atras da troca" ou seja" se os
homens n$o possu&rem mercadorias est$o exclu&dos do processo de troca e" por conseguinte"
impedidos de satis(azerem suas necessidades itais. O processo de produ$o da existncia
resume1se" portanto" a um processo de produ$o de mercadorias.
O capital pressupe a (orma$o de duas classes sociais opostas e complementares?
Burguesia ;,nteresse em produzir para obter lucros< e o =roletariado ;+ende a sua (ora de
trabalho para obten$o dos meios de subsistncia para a manuten$o da prpria ida
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esses poder p0blico perde o seu car!ter de classe ;poder pol&tico
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Durheim assistiu e participou de acontecimentos marcantes e que podemos notar diretamente
em sua obra" pelas conseqncias diretas da derrota (rancesa e das d&idas humilhantes da
guerra" e por uma srie de medidas de ordem pol&tica.
+ienciou em momento de crises econ/micas" onde proocaram con(litos entre as classestrabalhadoras e os propriet!rios dos meios de produ$o" in(luenciando assim" sua a(irma$o de
que os problemas da sociedade europia eram @morais@ e n$o econ/micos" acontecendo
(reqentemente deido # (ragilidade da poca.
Desenoleu um mtodo prprio para seus estudos" incluindo o suic&dio" deido ao enorme
&ndice constatado por ele. %creditaa tambm" que os seus estudos pudessem ajudar a
sociedade (uturamente.
-le parte do princ&pio que o homem seria apenas um animal selagem que s se tornou
Qumano porque se tornou soci!el" ou seja" (oi capaz de aprender h!bitos e costumes
caracter&sticos de seu grupo social para poder conier no meio deste. % este processo de
aprendizagem" Durheim chamou de @Socializa$o@" a conscincia coletia seria ent$o (ormada
durante a nossa socializa$o e seria composta por tudo aquilo que habita nossas mentes e que
sere para nos orientar como deemos ser" sentir e nos comportar. - esse @tudo@ ele chamou
de @4atos Sociais@" e disse que esses eram os erdadeiros objetos de estudo da Sociologia.
% sociedade n$o seria simplesmente a realiza$o da natureza humana" mas" ao contr!rio"
aquilo que considerado natureza humana " na erdade" produto da prpria sociedade. Os
(en/menos sociais s$o considerados por Durheim como exteriores aos indi&duos" e deem
ser conhecidos n$o por meio psicolgico" pela busca das razes internas aos indi&duos" mas
sim externamente a ele na prpria sociedade e na intera$o dos (atos sociais. 4azendo uma
analogia com a biologia" a ida" para Durheim" seria uma s&ntese" um todo maior do que a
soma das partes" da mesma (orma que a sociedade uma s&ntese de indi&duos que produz
(en/menos di(erentes dos que ocorrem nas conscincias indiiduais ;isto justi(icaria a di(erena
entre a sociologia e a psicologia
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Coercitividade # a obriga$o do indi&duo a seguir determinada orienta$o" conceito ou norma
j! preestabelecida pela sociedade ;-stado
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=or" Simmel abriu as portas para a sociologia anal&tica e tee o mrito de ter despertado o
interesse dos socilogos pelo processo de con(lito.
9 Leool. >o) ?iese (187- 19-9 Sociologia .as Rela@es Sociais
+on Uiesse seguiu" de modo geral" as linhas (undamentais do (ormalismo sociolgico
instaurado por Simmel" porm" e nisso est! a sua originalidade" sem os pressupostos
(ilos(icos deste. Denomina1se a sua teoria de @sociologia das 3elaes sociais@" a (im de eitar
con(uses com o (ormalismo (ilos(ico de Simmel.
)omea de(inindo a Sociologia 2 que para ele a cincia aut/noma 2 como estudo da
Rsociali(ica$oR e da Rdissociali(ica$oR. : a cincia que gira em torno de processos" distAncias e
(ormaes sociais.
O objeto da Sociologia dado pelos @processos sociais ou inter1humanos. Da& sua tare(a
consistir em? 5V abstrair o social ou inter1humano do resto da ida humana' GV constatar os
e(eitos do social e o seu modo de produ$o' HV restituir o social ao conjunto da ida humana
para tornar compreens&eis suas relaes com esta.
+on Uiese pensa que" no plano social" os homens ou se unem entre si ;aproximam1seil'e.o "a'eto (18+8 192% /eca)icismo Sociol
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-m 5786 executou um estudo sobre a distribui$o de renda e de riquezas em di(erentes
pa&ses. %tras deste estudo concluiu que uma minoria ;GNW< das pessoas controlam a grande
maioria ;7NW< da riqueza. O e(eito de =areto pode ser obserado tambm no )ontrole de
ualidade onde normalmente 7NW dos problemas se originam de apenas GNW das causas.
O gr!(ico de =areto utilizado para mostrar a a$o do princ&pio.Os dados s$o colocados de tal
(orma que os poucos (atores que causam a maioria dos problemas podem ser obserados.
Ka sociologia" =areto contribuiu para a elea$o desta disciplina ao estudo ao estatuto de
cincia. Sua recusa em atribuir um car!ter utilit!rio" ! cincia" mas antes apontar para sua
busca pela erdade independente de sua utilidade" o (az distinguir como objeto da sociologia as
aes n$o1lgicas di(erentemente do objeto da economia como sendo as aes lgicas.
O homem para +il(redo =areto n$o um ser racional" mas um ser que raciocina t$o somente.
4reqentemente este homem tanta atribuir justi(icatias pretensamente lgicas para suas
aes ilgicas deixando1se lear pelos sentimentos.
11 /a4 ?e$e' (18-+ 192* Sociologia Com'ee)si#a
Socilogo e economista pol&tico alem$o" um dos (undadores da sociologia moderna" acadmico
cujos estudos do capitalismo" de religies comparadas" de sistemas de classes e sistemas
sociais" juntamente com as suas contribuies a metodologia das cincias sociais" ainda s$o
de grande importAncia. Ka opini$o de Ueber" a tendncia da ciiliza$o do ocidente tem sido
rumo a racionaliza$o" conduzida pela crena no progresso por intermdio da raz$o" que abriu
caminho para o desenolimento das organizaes sociais" pol&ticas e econ/micas que dierge
da maioria das outras culturas.
-ssa opini$o esta expressa de maneira marcante na obra mais (amosa e controersa de
Ueber" % :tica =rotestante e o -sp&rito do )apitalismo ;58NE158N
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para o cientista social. Somente quando se sabe que a primeira pessoa deu o papel para a
outra como (orma de saldar uma d&ida ;o pedao de papel um cheque< que se est! diante
de um (ato propriamente humano" ou seja" de uma a$o carregada de sentido. O (ato em
quest$o n$o se esgota em si mesmo e aponta para todo um complexo de signi(icaes sociais"
na medida em que as duas pessoas enolidas atribuem ao pedao de papel a (un$o do serircomo meio de troca ou pagamento' alm disso" essa (un$o reconhecida por uma
comunidade maior de pessoas.
O objeto da Sociologia a a$o social. %$o social aconduta humana dotada de sentido
;justi(icatia subjetiamente elaborada
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Y% busca da an!lise histrica e da compreens$o qualitatia para a compreens$o dos processos
histricos e sociais.
YDescoberta da subjetiidade na a$o e pesquisa social.
YDesenoleu uma (orma de an!lise espec&(ica para as cincias sociais" di(erenciando1a das
cincias exatas e da natureza.
YDesenoleu trabalhos na !rea de histria econ/mica" buscando as leis de desenolimento
das sociedades.
Y-studou as relaes entre o meio urbano e o agr!rio.
12 "it'im Ale:sa).'o#ic; So'o:i) (1899 ! 19-8 Teo'ia .as =lutua@es .os sistemas
sociocultu'ais e .a mo$ili.a.e social
Soroin preocupou1se com o processo de ciiliza$o" ou seja" estudou a dinAmica das
ciilizaes" independente das sociedades que s produziram ou que a elas seriram de
suporte.
Soroin leou a cabo um estudo pro(undo do que di(erentes poos consideraram como alioso
durante a histria. Diidiu os sistemas de alores humanos em duas categorias principais que
denominou de emp&rica e idealista. O sistema de alores emp&rico atribui alor ao que pode ser
percebido pelos sentidos (&sicos. O sistema de alores idealista atribui alor a conceitosintelectuais e espirituais. Soroin descobriu que o que considerado alioso pelas pessoas
in(luencia suas crenas" suas estruturas sociais e pol&ticas e tambm sua arte.
Os poos que mantm o ponto de ista emp&rico chegam # sua erdade por meio da
obsera$o (&sica e crem que a rela$o entre causa e e(eito inari!el e determinada
inteiramente pelo acaso. Os poos que mantm o ponto de ista idealista chegam # erdade
por inspira$o ou reela$o de Deus e crem que as causas erdadeiras se encontram em um
mundo alm do mundo sensorial. Os poos que mantm a is$o emp&rica identi(icam o bem
com a (elicidade" os poos que mantm a is$o idealista crem que o bem est! determinadopor princ&pios. Os poos que mantm a is$o emp&rica atribuem ao indi&duo uma importAncia
capital e crem que a sociedade aliosa somente na medida em que ajuda o indi&duo a
alcanar a satis(a$o completa de seus impulsos egocntricos. Os ricos" os militares ou
aqueles que dominam materialmente s$o os dirigentes da sociedade emp&rica. Os poos que
mantm a is$o idealista crem que o bem global priorit!rio e os direitos indiiduais podem
ser suspensos em bene(&cio do todo. Os sacerdotes ou l&deres espirituais dirigem a sociedade
idealista.
Soroin tem o mrito de ter (eito pro(unda analise do aspecto interior do social" principalmente
da RintencionalidadeR.
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1% 3a'l/a));eim (189% 19+7 Relacio)alismo Sociol
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-le ieu num per&odo em que a sociologia se tornou um campo cient&(ico autnomo. Ueber
mantee1se na linha da tradi$o da (iloso(ia da histria. Kesta !rea" ele (ez contribuies com
teoria analisando a mudana social na ciiliza$o ocidental como uma con(luncia de
ciiliza$o ;intelectual e tecnolgica
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sociologia. Mas" ao assim proceder" trouxe para a sociedade questes (ronteirias com a
4iloso(ia" com a histria" com a moral e com a psicologia" nas quais muitas ezes di(&cil ao
socilogo se manter no campo puramente sociolgico.
17 Al'e. Sau#, (1898 ! B Sociologia emog'ica
Ka atualidade" um dos grandes trabalhos sobre sociologia demogr!(ica (oi (eita por SauJ"
onde ela diidia em duas partes? uma que estuda" a luz da economia" o problema popula$o"
e outra" denominada biologia social" que trata" sociologicamente" desta quest$o.
SauJ" depois de ersar sobre a popula$o primitia" ocupa1se demoradamente da popula$o
da sociedade desenolida" analisada em (un$o da no$o de popula$o tima.
18 aco$ /o'e)o (1892 197+ Sociomet'ia
=siquiatra judeu" nascido na 3omnia do (im do sculo passado" Moreno cresceu em +iena 1
cidade1bero do =sicodrama e da Socionomia. Sua adolescncia (oi marcada por di(iculdades
(amiliares e pelo (ato de ser um judeu iendo na -uropa numa poca de pro(undas conulses
sociais.
%s principais correntes ideolgicas do sculo ** rejeitaam a religi$o e repudiaam a idia de
uma comunidade baseada no amor" altru&smo" bondade e santidade. %o contr!rio" Moreno se
colocou do lado de uma religi$o positia. Sua ideologia se baseaa em trs princ&pios. O
primeiro dizia que a espontaneidade e a criatiidade s$o as erdadeiras (oras propulsoras doprogresso humano' mais importantes" em sua opini$o" que a libido e as causas scio1
econ/micas. O segundo dizia que o amor e o compartilhar m0tuo s$o a base da ida em grupo.
-n(im" o terceiro dizia que podia1se construir uma comunidade dinAmica baseada nesses
princ&pios.
%ps a =rimeira Puerra Mundial" publicou @% (iloso(ia do aqui e agora@ e @%s palaras do pai@"
em que expe sua posi$o (ilos(ico1religiosa. % esta ele sempre se mantee (iel. Mas sua linha
de pensamento (oi relegada para segundo plano pelos c&rculos intelectuais. Ko entanto" sua
(iloso(ia era a base terica das tcnicas de sociometria" psicodrama e terapia de grupo" que(oram uniersalmente aceitas (ora do contexto ideolgico que as inspirou. Z! para Moreno" sua
doutrina constitu&a a parte mais reolucion!ria de seu trabalho.
% sociometria (unda1se em um dos aspectos do social? o emocional.Todaia a sociometria
e(iciente quando aplicada a pequenos grupos" apesar da perspectia parcial com que encara
(en/menos neles ocorridos.: de grande utilidade quando aplicada em (!bricas"
estabelecimentos comerciais ou reparties com o objetio de descobrir l&deres" (ormar
equipes" a (im de obter melhor produtiidade. : 0til tambm a colgios" uniersidades" etc.
assim" tcnica 0til # sociologia industrial e a educacional.
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19 Talcott "a'so)s (19*2 1979 ! Teo'ia .a Ao social
Talcott =arsons(oi seguramente o socilogo norte1americano mais conhecido em todo o mundo.
-m geral" seus cr&ticos entenderam1no como um pensador conserador" preocupado
basicamente com o bom ordenamento da sociedade" sem ter muita tolerAncia para com adescon(ormidade ou a dissidncia dos que podiam mani(estar1se contra ela. Sua obsess$o era
determinar a (un$o que os indi&duos desempenhaam na estrutura social isando a
excelncia das coisas. -ra um estudioso da -strati(ica$o Social n$o da mudana ou da
trans(orma$o. )onsidera1se que a concep$o social dele tenha sido in(luenciada diretamente
pelo antroplogo BronislaX MalinoXsi" um (uncionalista " (ortemente marcado pela biologia"
da& erem em =arsons um admirador da organiza$o de um (ormigueiro" no qual o papel dos
indi&duos ;das oper!rias # rainha1m$e< esta deidamente pr1determinado e ordenado em
(un$o da manuten$o e aper(eioamento de um sistema maior.
% noa maneira de produzir os manu(aturados comeou a ser adotada em larga escala a partir
da =rimeira Puerra Mundial" di(undindo1se de modo impressionante nos anos de 58GN por boa
parte do mundo. =ode1se ent$o dizer que Talcott =arsons (oi" antes de tudo" o intelectual
orgAnico das noas tcnicas produtias adotadas pelas industrias? o taJlorismo e o (ordismo.
%gindo ent$o tal como se (ora um capataz de (!brica ou um engenheiro de produ$o" ele
naturalmente ia qualquer dissonAncia" cr&tica" protesto ou gree" como algo perturbador" como
um @desio@" quando n$o uma express$o da patologia" que atrapalhaa o todo. =ara ele o
sistema" como qualquer outro corpo biolgico" n$o s era est!el como buscaa ser
harmonioso" equAnime e consensual" tendo mani(estado hostilidade # perturbaes
desencadeadas por ataques de @bacilos@. Desinteressando1se dos aspectos da trans(orma$o
social sua inclina$o deu1se em (aor do equil&brio e do consenso. Katuralmente que isso o
posicionou a entender o indi&duo como express$o das estruturas" as quais ele deia manter e
preserar. )aso isso n$o ocorresse entraam em a$o os mecanismos do )ontrole Social
;moral" tica" sistema jur&dico e penal" etc.
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5* il
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4ilso(a inglesa. 4ormou1se no St. Qughes )ollege de Ox(ord" onde estudou literaturas
cl!ssicas e (iloso(ia ;Preats
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que produz exempli(icaes de substitui$o erdadeiras. Bibliogra(ia? 3. Marcus" Modalities
P1ilosop1ical !ssa5s;Ox(ord" 588H
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4ilso(o americano" conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre imagens e as suas objeces
criatias ao behaiourismo e (uncionalismo. )onsidere1se um computador que joga xadrez e no
qual todas as posies poss&eis tenham sido armazenadas na memria" juntamente com uma
boa jogada que o computador (az automaticamente se essa posi$o aparecer. O eleadopadr$o de jogo do computador di(icilmente se poderia atribuir # sua inteligncia. Bloc descree
um programa an!logo ;ainda mais a(astado da possibilidade pr!tica< para um robot. Teria as
capacidades comportamentais de uma pessoa inteligente" mas \a inteligncia de uma
torradeira]. Se a sua impossibilidade pr!tica pode ser a(astada" parece um contra1exemplo ao
behaiourismo. )ontra o (uncionalismo Bloc usa exemplos analogamente engenhosos para
sublinhar os problemas leantados pelas alegadas possibilidades de \qualia] transpostos e
ausentes. Os (uncionalistas respondem que o seu racioc&nio uma peti$o de princ&pio.
Bibliogra(ia? K. Bloc" \Troubles Xith 4unctionalism]" excerto reimpr. in Mind and Cognition/ed.
U. P. IJcan ;)ambridge" Mass." 588N
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con(irma$o. %s suas outras obras tratam da estrutura da (&sica e do conceito de entropia.
;,n icion%rio de -ilosofia/ de Simon Blacburn. Pradia" 5886.