PEDAGÓGICA PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA 1 GOVERNO DO MUNICÍPIO PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED ESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO LAGARTO – SE Lagarto/Se 2014 ______________________________________________________________________
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PEDAGÓGICA
PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA
1
GOVERNO DO MUNICÍPIOPREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO
LAGARTO – SE
Lagarto/Se2014
______________________________________________________________________Praça São Francisca de Assis S/N, Bairro Matinha – Telefone: (79) 3631-5671
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”(Paulo Freire)
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Lagarto/Se2014
______________________________________________________________________Praça São Francisca de Assis S/N, Bairro Matinha – Telefone: (79) 3631-5671
2.FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA...............................112.1 Fundamentos legais..............................................................................................112.2 Fundamentos Norteadores da Prática Educativa..................................................16
3. DIAGNÓSTICO ESCOLAR.......................................................................................23A – Análise situacional................................................................................................23B – Resultado do ano anterior....................................................................................24C – Indicadores e metas.............................................................................................31
D – Programas que financiam a escola......................................................................32
4. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.............................................................324.1 Nossa Missão.......................................................................................................324.2 Objetivo Geral da Escola......................................................................................324.3 Objetivos Específicos da Escola...........................................................................334.4 Visão Estratégicas da Escola...............................................................................344.4.1 Nossa Visão de Futuro......................................................................................35
5. PRINCIPAIS PROJETOS..........................................................................................35 5.1 Projeto Bola pra Frente..........................................................................................35 5.2 Projeto “eu sou esperto, escolho viver sem drogas...............................................36 5.3 projetos de leitura ..................................................................................................43 5.3.1 contadores de história.........................................................................................43 5.3.2 varal de leituras...................................................................................................45 5.3.3 o livro em cena....................................................................................................46 5.4 Projeto Banda de Percussão..................................................................................47 5.5 Projeto Junino Paulo Rodrigues.............................................................................47 5.6 Projeto de Inserção Social dos Professores...........................................................48 5.7 Projeto de Parcerias e Sustentabilidade................................................................49
6. LEVANTAMENTO DE CONCEPÇÕES.....................................................................50
8. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO.................................................................................................................55
8.1 O Trabalho Pedagógico.........................................................................................568.2 Sistemática de Ensino...........................................................................................57
4
9. ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS...................................................................................................................59
10. VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR......................................................60
11. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE..............................................................................................................65
12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA......................................................66
ANEXOS
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GOVERNO DO MUNICÍPIOPREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO
LAGARTO – SE
INTRODUÇÃO
A presente Proposta Pedagógica da Escola Municipal Paulo Rodrigues do
Nascimento está baseada nas legislações vigentes, servindo de documento
orientador para que esta unidade de ensino do município de Lagarto/SE possa
nortear seu trabalho pedagógico.
O objetivo deste documento é clarificar os princípios pedagógicos
subjacentes ao Ensino Fundamental de nove anos, fundamentado nas Leis
Federais Nº 11.114/2005 e Nº 11.274/2006 e atendendo o disposto na
Resolução CMEL Nº 13 de 03 de Dezembro de 2009.
A referida Resolução, no art. 1º, considera a proposta pedagógica “como
um instrumento da gestão que expressa o projeto educativo da escola, define o
rumo, a intenção e os processos que a unidade de ensino utilizará para cumprir
as metas e objetivos estabelecidos, e por se constituir, na sua essência, um
processo educativo, estará em permanente avaliação e reelaboração”.
Ressaltamos os objetivos gerais e específicos da unidade de ensino
permanentes ao sistema municipal tendo como premissa subsidiar o ensino.
Os pais que optarem matricular seus filhos nesta unidade de ensino
acreditam nos valores que norteiam a educação oferecida por ela e almejam
que seus filhos absorvam a cultura e desenvolvam competências e habilidades
que proporcionem o seu pleno crescimento intelectual e social.
O discente da Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento de
Lagarto/SE deve se destacar pela postura cidadã, capaz de refletir sobre os
acontecimentos sociais e contribuir para o crescimento do município.
Mais do que facilitar o acesso ao conhecimento, esta instituição preza
pelo desenvolvimento absoluto de cidadãos como seres autônomos, reflexivos,
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éticos, críticos, solidários nos campos afetivos, cognitivos, psicomotor,
sociopolítico e filosófico e atuante na construção coletiva do trabalho.
A construção do conhecimento em um sentido mais amplo só se fará
através de propostas de ensino significativas, para que os discentes possam
estabelecer um elo não arbitrário e substanciado entre conteúdos
sistematizados e os conhecimentos previamente construídos, num processo de
articulação dos significados, para que os conteúdos possam ser trabalhados de
forma que possibilitem o desenvolvimento de competências e habilidades.
Por se tratar de um documento que expressa à identidade da escola, mais
do que uma obrigação, a Proposta Pedagógica passou a ser uma necessidade
e para a sua elaboração é preciso por parte da instituição o desejo e a vontade
de ampliar a participação da comunidade educativa, no sentido da construção
do mapeamento de suas ações futuras para então, iniciar a sensibilização dos
envolvidos, contextualizando as ações e definindo os valores e conhecimentos
que serão externados aos alunos para que todos entendam quais as intenções
e metas a serem alcançadas.
Com o objetivo de atender as novas necessidades e as demandas que
se apresentam a Proposta Pedagógica nunca está pronta e acabada, o que
torna essencial a sua contínua avaliação e reelaboração num processo de
diálogo contínuo. Para definir o que caracteriza a Proposta Político
Pedagógica, nos pautamos nas palavras de Vasconcelos (2004, p.169):
É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a
sistematização, nunca definitiva, de um processo de
planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na
caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que
se quer realizar.
A Proposta Pedagógica, aqui apresentada, tem a intenção de traduzir o
exercício permanente de reflexão de uma comunidade escolar, sobre a sua
realidade e necessidades e, a partir destas, apontar ações e estratégias
conjuntas, que favoreçam uma prática educativa humanizada e comprometida
com os reais princípios de cidadania e bem comum.
Há consciência, por parte de todos que compõem a Escola Municipal
Paulo Rodrigues do Nascimento, de que esse documento representa apenas
7
uma semente e se encontra aberto a qualquer tipo de sugestão e
encaminhamentos. Sabemos que nenhuma Proposta Político Pedagógica pode
ser dada como pronta e acabada sob pena de cristalizar e deixar de
acompanhar os movimentos da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada na prática pedagógica
cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para
uma prática comprometida com uma escola pública de qualidade.
“É função da escola fazer com que o tamanho dela pareça menor quando se alargam os horizontes do aluno em relação ao conhecimento”. (Fernando José de Almeida)
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1. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, instituição da rede
pública de ensino, da cidade de Lagarto, desenvolve seu trabalho
coletivamente, voltado para o interesse dos vários segmentos presentes no
estabelecimento de ensino, cumprindo de forma democrática, suas funções
pedagógicas e sociais.
Segundo o Sr. José Erivaldo do Nascimento, o bairro surgiu com a doação
de um terreno para fazer uma rua a qual recebeu o nome de “Corte”, hoje Rua
Tancredo Neves. O doador do terreno, Sr. José Erinaldo do Nascimento,
conhecido por Zé de Paulo, também ofertou um espaço a pedido do
Monsenhor Mário Rino Siviere, para ser construída uma igreja que tem como
padroeiro São Francisco de Assis. A pedido do ex-prefeito José Raimundo
Ribeiro (Cabo Zé), foi solicitado ao Sr. José Erivaldo do Nascimento, que na
época era vereador e Presidente da Câmara, um terreno para construir uma
escola, sendo a solicitação prontamente atendida. O ex-prefeito propôs que o
nome da Escola seria o do pai do Sr. Erivaldo do Nascimento, em
agradecimento e homenageando também o Sr. Paulo Rodrigues do
Nascimento pela pessoa humana, e de caráter e personalidade ímpar.
Construída no decorrer do ano de 1994 e inaugurada em março de 1995, na
gestão do Prefeito José Raimundo Ribeiro (Cabo Zé), e como Secretária de
Educação Maria da Piedade Hora, a Escola Municipal Paulo Rodrigues do
Nascimento localizada na Praça São Francisco de Assis, S/N, Bairro Matinha,
Lagarto/SE, tinha como Coordenadora responsável pela escola, Luzinete da
Costa Nascimento no período de 1995 e 1996. Em 1995, ano de inauguração,
havia da Pré-escola a 3ª série do ensino fundamental com um número de 267
alunos.
A escola foi construída com as seguintes dependências: seis salas de aula,
uma cozinha, uma despensa, um banheiro feminino, um banheiro masculino,
uma secretaria, um almoxarifado, uma sala dos professores, dois banheiros no
setor administrativo, uma sala especial, sendo que a escola não era murada.
Em 2006 funcionava da 1ª série a 6ª série com um número de 321 alunos.
De 1997 a 2008 a escola foi dirigida por Gleide Selma Fontes Silva. De 2009 a
2011 esteve à frente da direção o Professor Hélio dos Anjos Santana e em
2012 a escola foi dirigida pela Professora Gicelda de Carvalho Santana.
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Atualmente (2013 até então) a escola é dirigida pelo Professor Joalbe Bernardo
dos Santos (Diretor), auxiliado pelos seguintes profissionais: Professora Fábia
dos Santos Libório (Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental Menor),
Professora Vanessa Chaves de Oliveira Santos (Coordenadora Pedagógica do
Ensino Fundamental Maior), Professora Roseli Mendonça Borges (Pedagoga),
Professora Andréa de Santana Menezes Fontes (Coordenadora do Programa
Mais Educação), Maria de Fátima dos Santos Pereira (Secretária), Ednalva
Gonzaga de Lima Santos (Auxiliar de Secretaria), Claudicea Monteiro dos
Santos (Assistente Administrativa) e Maria Pureza Dias Nascimento (Assistente
de Alunos).
Conta ainda com 15 professores (tendo 100% dos docentes nível superior e
destes mais de 80% atuam nas suas respectivas áreas). São 06 pessoas que
executam serviços gerais e 04 vigilantes e 01 Auxiliar Educativo totalizando o
corpo social da escola com 35 colaboradores.
Até o presente momento do corrente ano, trabalhamos com os seguintes
projetos: Bola pra Frente, Intervenção para diminuir a reprovação, Não é Difícil
Resgatar Valores, Eu Sou Esperto, Escolho Viver Sem Drogas, Dia do Desafio,
Atleta na Escola, Alfabetização e Leitura: Elucidando a Concepção de Mundo,
São João na Escola. Todos os projetos são idealizados e realizados com a
participação de todo corpo social da escola, através de diagnóstico, visita, foto,
filmagens, relatórios documentados todos esses acontecimentos e o ápice dos
projetos tem a participação de nossos alunos em todas as séries e turmas.
A unidade escolar está situada num bairro que cresceu
significativamente no aspecto populacional nos últimos anos, porém apresenta-
se ainda, muito carente em opções de lazer, esporte e cultura. A escola é,
portanto, o grande referencial em relação a esses aspectos para as famílias
que residem na comunidade.
A maioria dos alunos tem acesso apenas a televisão e rádio como meios
de informação e nos últimos anos os alunos tem procurado, esporadicamente,
Lan House para obter entretenimento. A leitura se restringe apenas ao
ambiente escolar.
A escola caracteriza-se por uma prática de gestão participativa, por meio
dos colegiados como Conselho Escolar e Conselho de Classe que buscam
envolver a comunidade na tomada de decisões, o que já ocorre na elaboração
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do calendário escolar, com as reuniões por turma, de pais, na administração
dos recursos financeiros e pedagógicos.
Nesse ano de 2014 a escola está inserindo, dentro do contexto da escola, a
Educação de Jovens e Adultos (EJA) para atender a uma gama da comunidade
que encontrava-se marginalizada do sistema educacional. Tal modalidade de
ensino entra em funcionamento com as seguintes séries: 1º ano, 6º ano e 7º
ano.
2. FUNDAMENTOS NORTEADORES
2.1 - Fundamentos Legais.
Na estruturação da presente proposta se faz necessário ter como base a
Constituição Federal Brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, os
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, deliberações do conselho
Nacional de Educação e Conselho Municipal de Educação de Lagarto – CMEL.
Nesse sentido, o art.205 da Constituição Federal – CF (1988) destaca que:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Em consonância com a CF a lei 9394/96 – LDB (art. 4 e 5) enfatiza que:
Do Direito e do Dever de Educar
Art. 4 [...] O dever do Estado com educação escolar
pública será efetivado mediante a garantia de:
[...]
Art. 5 [...] O acesso ao ensino fundamental é direito
público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de
% TAXA DE REPROVAÇÃO DO 6º ANO À 8ªSÉRIE/ANO – ESCOLA 2013
6º Ano7º Ano
7ª Série8ª Série
0.00%
500.00%
1000.00%
1500.00%
2000.00%
2500.00%
3000.00%
3500.00%
4000.00%
Taxa Reprovação
Reprovados
Matriculados
Taxa ReprovaçãoReprovadosMatriculados
% TAXA DE REPROVAÇÃO DO 6º ANO À 8ªSÉRIE/ANO – ESCOLA 2012
27
6º Ano7º Ano
7ª Série8ª Série
0.00%
500.00%
1000.00%
1500.00%
2000.00%
2500.00%
3000.00%
3500.00%
4000.00%
4500.00%
5000.00%
Taxa Reprovação
Reprovados
Matriculados
Taxa ReprovaçãoReprovadosMatriculados
% DE APROVAÇÃO/ REPROVAÇÃO/ ABANDONO DE 5º ANO A 8ª SÉRIE/ANO 2013
5º Ano 6º Ano 7º Ano 7ª Série 8ª Série
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
Taxa de AbandonoTaxa de Reprovação
Taxa de Aprovação
Taxa de AbandonoTaxa de ReprovaçãoTaxa de Aprovação
28
% DE APROVAÇÃO/ REPROVAÇÃO/ ABANDONO DE 5º ANO A 8ª SÉRIE/ANO 2012
5º Ano 6º Ano 7º Ano 7ª Série 8ª Série
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
Taxa de AbandonoTaxa de Reprovação
Taxa de Aprovação
Taxa de AbandonoTaxa de ReprovaçãoTaxa de Aprovação
% TAXA DE ABANDONO 2013
Categoria 10
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
0.014
0.016
0.018
0.02
1º Ano2º Ano3º Ano4º Ano5º Ano6º Ano7º Ano7ª Série8ª Série
29
% TAXA DE ABANDONO 2012
Categoria 10
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
1º Ano2º Ano3º Ano4º Ano5º Ano6º Ano7º Ano7ª Série8ª Série
TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DA ESCOLA 2013
72%
27%
1%
Aprovação Reprovação Abandono
30
TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DA ESCOLA 2012
97%
3%
Aprovação Reprovação
C- INDICADORES E METAS
Indicadores Meta por turma Meta 2013
Realizados 2013
Meta 2014
Realizados2014
% % %
Dias letivos/horas aula.200 dias/800h
1º ao 5º ano 100 100 100
Frequência de professor
1º ao 5º ano 100 100 100
6º ao 9º ano 100 95 100
Frequência de aluno
1º ao 5º ano 99 93 99
6º ao 9º ano 95 93 99
Reprovação por falta
1º ao 5º ano 20 0 0
6º ao 9º ano 20 0 0
Índice de 1º ao 5º ano 83 75,58 85
31
aprovação
6º ao 9º ano 80 74,79 85
Correção de Fluxo 1º ao 5º ano
Distorção 20 20 20
20 20 20
Atendimento 20 20 20
Alfabetização 1ª série
Alfabetizados 80 80 85
Promoção/aprovados 80 100 85
D – Programas que financiam a escola
PDDE: Acessível; Mais Educação; Escola Sustentável; PDDE Qualidade (Atleta na Escola)
4. MISSÃO E OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR
4.1 - Nossa Missão
Preservar o nome da escola como referência na comunidade, assegurando
aos nossos alunos um ensino de qualidade e participativo, garantindo o acesso
e a permanência dos alunos, formando cidadãos críticos e participantes
capazes de agir na transformação da sociedade.
4.2 - Objetivo Geral da Escola
I - Integrar a escola, família e a comunidade escolar com vista em uma
educação plena que busque o desempenho mais eficaz do processo educativo,
adequando o currículo às necessidades de aprendizagem do discente, bom
como considerar valores culturais, estimulando a sua participação consciente,
32
criativa e cooperativa, preparando-o para o pleno exercício da cidadania,
através da mediação e produção de conhecimentos sistematizados
historicamente pela humanidade, a partir da renovação da prática pedagógica.
4.3 - Objetivos Específicos da Escola
I – Desenvolver a consciência individual e coletiva dos educandos, para que
percebam o seu papel enquanto cidadão que têm direitos e deveres para
consigo mesmo e para com os grupos em que estão inseridos;
II – Propiciar o acesso e a permanência de crianças e adolescentes à
escolarização;
III – Promover a integração entre a escola e a comunidade;
IV – Oportunizar a participação em atividades culturais e esportivas
realizadas na escola;
V – Estimular a reflexão sobre os meios efetivos de preservação do meio
ambiente;
VI -Promover ações que enfatizem o desenvolvimento da criança e do
adolescente nos aspectos cognitivos, afetivo e social;
VI – Oferecer um espaço pedagógico onde todos tenham oportunidade de
participar da totalidade das atividades planejadas;
VII – Fortalecer a viabilização de ações integradas e concretas entre a
escola, as famílias e a comunidade;
VIII – Enfatizar os valores culturais da comunidade, da cidade de Lagarto, do
Estado de Sergipe e do Brasil;
IX – Fornecer subsídios teórico-práticos para o estudo, reflexão e discussão
acerca do processo ensino-aprendizagem, visando a instrumentalização do
professor no uso de uma nova metodologia de ensino, buscando a melhoria da
prática diária;
X –Dinamizar o processo de avaliação do ensino através de diversidades
dos instrumentos de avaliação;
XI – Acompanhar de forma sistemática, através da Coordenação
Pedagógica, o desenvolvimento das ações educativas dos docentes;
XII – Permitir ao discente desenvolver atitudes e incorporar valores
familiares e sociais que lhe garantam um futuro de cidadão consciente de seus
valores e direitos, qualquer que seja o campo profissional de sua preferência;
33
XIII – Propiciar ao educando a busca e a pesquisa continuada de
informações importantes;
XIV – Desenvolver nos alunos da escola a visão crítica dos fenômenos
políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-tecnológicos, ensinando-
os, pois, a aprender para atuar na vida;
XVI – Preparar o aluno para ser um sujeito reflexivo capaz de compreender
os fenômenos e não, meramente, memorizá-los;
XVII – Capacitar o aluno à assimilação de pré-requisitos essenciais a
continuação dos estudos acadêmicos e não conhecimentos desnecessários
que se encerram em si mesmos;
XVIII – Estimular os alunos para uma rotina saudável de exercícios físicos,
buscando o seu desenvolvimento físico e incentivando a prática esportiva;
XIX – Sistematizar o acompanhamento do trabalho pedagógico;
XX – Realizar a integração e expansão do uso de tecnologia de informação
e comunicação na Educação Pública.
4.4 - VISÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA
A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento por estar inserida em
uma comunidade carente da cidade de Lagarto/SE, elege como seus valores:
COMPROMISSO - Honrarmos com o compromisso de socialização
de conhecimentos com um ensino de qualidade;
A PARTICIPAÇÃO – proporcionamos entre nossos profissionais o
trabalho em equipe, onde cada pessoa dentro da escola contribui e
partilha suas tarefas de conhecimento, para enriquecimento do
processo ensino-aprendizagem;
A CRIATIVIDADE - valorizamos e incentivamos a criatividade e a
inovação na realização das atividades dos profissionais e doas
alunos.
4.4.1 - Nossa Visão de Futuro
34
Ser uma escola que prima pela qualidade e pela criatividade no ensino que
ministramos, pelo trabalho participativo, eficaz e responsável desenvolvido pela
nossa equipe, respeitando os nossos alunos, pais e comunidade escolar,
contribuindo para uma sociedade onde se efetive o princípio da igualdade.
4.4.2 - Nossos Objetivos estratégicos
Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;
Melhorar o resultado da escola.
5 – PRINCIPAIS PROJETOS
5.1 - PROJETO BOLA PRA FRENTE Apresentação:
Preocupados com a ociosidade dos alunos que não participavam do
Programa Mais Educação, Educação Integral, e percebendo a vulnerabilidade
dos alunos às drogas. Pois o bairro em que a Escola está inserida possui um
alto índice de usuários de drogas. O projeto Bola pra Frente busca fomentar a
educação dos alunos carentes através da prática esportiva supervisionada e
racional. O Treinador espera servir de exemplo para que não só os esportistas,
mas todos aqueles que se sintam hábeis, possam dar a sua parcela de
contribuição para a melhoria das condições de vida dos nossos jovens.
Objetivos
Promover a integração entre membros da comunidade, com participação
direta ou indireta dos mesmos (pais, educadores, alunos, parentes e amigos);
tira-los da ociosidade; Estimular o bom desempenho escolar dos participantes;
Descobrir novos talentos; Proporcionar uma opção de lazer aos alunos
carentes.
Público Alvo
Alunos, crianças e adolescentes carentes, residentes no bairro em que a
escola está inserida. O aluno deve estar regularmente matriculado dentro faixa
etária 10 a 17 anos.
35
Funcionamento
Bola pra Frente será desenvolvido no contraturno, preferencialmente,
aproveitando espaços físicos internos e externos à escola, como centros e
campos comunitários. Tais espaços serão conseguidos através de parcerias
com o governo estadual e/ou municipal.
5.2 – PROJETO “EU SOU ESPERTO, ESCOLHO VIVER SEM DROGAS”
APRESENTAÇÃO:
Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o de bebidas alcoólicas, vem aumentando no Brasil. O mesmo tem acontecido com o uso de maconha, cocaína e crack.
É muito importante observar que o uso de drogas está associado a um número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS.
Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa sociedade, e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço escolar tem proporcionado em nossa sociedade.
Assim, o “Projeto Escolha viver sem drogas” oferece subsídios teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas (bebidas alcoólicas, fumo, crack etc.) em nossa comunidade.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes em nossa cidade e região.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na exploração do tema transversal “Educação Antidrogas”;
- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;
- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da Escola;
36
- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos que valorizem uma vida saudável, seja em casa, seja na Escola, e por onde eles forem;
- Melhorar a qualidade do ensino, reduzindo os problemas dentro e fora da Escola;
- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética, cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras;
- Despertar nas crianças, pré-adolescentes e adolescentes o reconhecimento de valores positivos associados à família, à vida espiritual, aos estudos escolares, ao trabalho profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;
JUSTIFICATIVA
Não se pode mais pensar a Educação com a simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso, a Escola precisa se comprometer com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores oportunidades na vida dos tempos modernos. Nessa visão de uma Educação que busca a formação plena do aluno há uma gama de possibilidades de ações e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e melhorias.
A Escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. A “Educação Antidrogas” é um tema transversal e multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve se dar de forma integrada entre as disciplinas.
Os professores e todos os demais funcionários devem se envolver, trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para dentro da Escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais, à saúde e à vida causados pelo consumo, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas, fumo e entorpecentes.
PARCEIROS
O “Projeto Escolha Viver sem Drogas” será executado pela Secretaria Municipal de Educação, por meio da Unidade de ensino, e contará com a parceria de diversas instituições.
- Câmara Municipal de Vereadores;- Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS);- Secretaria Municipal de Saúde;- Departamento de Trânsito e Transporte Urbanístico (DTTU);- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA);- Conselho Tutelar;
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- Secretaria Estadual de Saúde;- Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN);- Polícia Militar;- Corpo de Bombeiros;- Ministério Público Estadual - Procuradoria da Criança e do Adolescente;- Universidades Federais, Estaduais e Locais;- Igrejas Evangélicas e Igreja Católica;
Sabemos que o encaminhamento dos temas de interesse social só será efetivo com a aliança entre as ações do Poder Público e a sabedoria e o empenho de cada pessoa e de cada comunidade.
METODOLOGIA
O “Projeto Escolha Viver sem Drogas” será desenvolvido por uma equipe de educadores da Unidade de Ensino, tendo duração de 3 meses.
O Projeto será desenvolvido em 08 (oito) etapas previstas e estão detalhadas para que cada parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir. Destacamos que cada uma das oito etapas propostas estará ocorrendo de acordo com o “Cronograma do Projeto” que se encontra ao final desse trabalho.
A PRIMEIRA ETAPA a ser cumprida se refere à elaboração e reprodução do Projeto para ser encaminhado a cada um dos parceiros.
NA SEGUNDA ETAPA do “Projeto Escolha Viver sem drogas” a equipe organizadora fará contato com todos os possíveis parceiros, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes.
A TERCEIRA E QUARTA ETAPAS ocorrerão simultaneamente, pois tem objetivos semelhantes que é a sensibilização do público envolvido. A diferença entre essas duas etapas se diz apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois o primeiro (gestores, professores e funcionários) estão presentes na Escola todos os dias, e o segundo grupo (comunidade em geral) vem à Escola, principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do tempo previsto para execução do projeto. Dessa forma, serão elaborados convites apresentado o Projeto para cada um dos funcionários da Escola e para que cada aluno leve também para sua casa. Além disso, nas reuniões dos “Conselhos de Classe” serão repassadas informações sobre o Projeto que será executado na Escola.
A QUINTA ETAPA será executada pelos funcionários convidados das entidades parceiras, que executarão diversas palestras na Escola, todas com a temática “educação antidrogas” e “vida saudável”. Nesse período, esperamos que a comunidade de entorno da Escola participe também das palestras. Nessa etapa haverá a participação de diversos profissionais e técnicos que apresentarão:
As ações do Conselho Tutelar no apoio às famílias que passam com problemas por causa de alcoolismo e drogas;
A atuação dos profissionais de Saúde no tratamento de pessoas viciadas;Os trabalhos das Igrejas e instituições filantrópicas na recuperação dos
dependentes e auxílio às famílias;
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As propostas dos Vereadores na criação de leis no combate às drogas;As ações do Departamento de Trânsito e da Polícia Militar no combate à
violência e prevenção de embriaguez ao volante;
OBSERVAÇÃO: essas palestras serão direcionadas para púbicos distintos e em momentos diferentes. Para alunos e para comunidade.
Nesta etapa sugerimos que os educadores realizem as seguintes atividades:
A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;- Elaboração de redações e poesias com essa temática,- Debates e apresentação de vídeos.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.
B – MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos. (FORA DA ESCOLA)
C – INGLÊS
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir a vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.
D – CIÊNCIAS
- Poluição do ar;- Componentes do cigarro;- Processo de destilação e fermentação de bebidas;- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.);
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- Produção de remédios;- Males do consumo excessivo de remédios;- Males do consumo de drogas;- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.
1ª SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode fazer experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.2ª SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja. Visitar uma instituição de tratamento e recuperação de usuários. (FORA DA ESCOLA)
E – HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;- Males das drogas na história da humanidade;- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.
F – GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;- Tráfico Internacional de drogas;- Patentes de medicamentos e biopirataria;- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja
40
etc.
G - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;- Prejuízos do uso de anabolizantes.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos. (FORA DA ESCOLA)
H - ENSINO RELIGIOSO
- a visão da bebida e do fumo nas religiões;- o papel das igrejas no apoio aos usuários de drogas;
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a sala em grupos e pedir que os alunos pesquisem na internet os trabalhos desenvolvidos por Grupos de Autoajuda, como por exemplo: (1) Alcoólicos Anônimos - AA www.alcoolicosanonimos.org.br (2) AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br (3) Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br (4) Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de drogas) www.naranon.org.br (5) Narcóticos Anônimos – NA www.na.org.br (6) Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM www.abratecom.org.br (7) Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br (8) Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com
I - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: convidar um “Bombeiro Militar” para um evento com a presença de pais e responsáveis para abordar os riscos de uso de substâncias químicas, mencionando produtos visíveis no cotidiano das crianças e adolescentes, como: (1) remédios; (2) produtos de limpeza, principalmente à base de solventes como benzina, álcool e thinner; (3) produtos de escritório, como corretivos (os “branquinhos”); (4) produtos de beleza (esmalte e acetona, principalmente) e produtos de higiene pessoal (desodorantes, por exemplo).
A SEXTA ETAPA ocorrerá paralelamente à quinta etapa, pois as duas estão bem relacionadas. Quando os palestrantes convidados vierem à Escola para trazer informações e ideias, esse momento será aproveitado para o planejamento e execução de outras ações e atividades previstas no Projeto.
A SÉTIMA ETAPA ocorrerá à culminância das atividades complementares propostas que contarão com acompanhamento dos convidados são: (1) preparação de uma peça de teatro com temática “educação antidrogas”; (2) organização de um concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos; (3) concurso de poesias, redações e músicas com a temática “vida saudável sem drogas”, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos; (4) concurso para eleição da “miss da vida saudável” e o “galã da consciência limpa”; e (5) criar um “Acordo de Convivência na Escola”, conforme modelo em Anexo.
OBSERVAÇÃO: Vale destacar que caso seja identificado durante as ações desenvolvidas algum estudante com problemas pessoais ou familiares por causa do uso de entorpecentes, os responsáveis pelo Projeto farão contato com os técnicos da entidade parceiras (Secretaria Municipal de Ação Social, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Assistência Social etc.) para acompanhar a criança e sua família, buscando soluções e intermediando meios para oferecer ajuda através da orientação e encaminhamentos.
A OITAVA ETAPA será a avaliação do Projeto, que está bem detalhada em um tópico exclusivo que se encontra adiante.
RECURSOS UTILIZADOS
RECURSOS HUMANOS
- Equipe pedagógica da Escola;- Equipe administrativa da Escola;- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;- Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social;- Profissionais das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde;- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;- Representantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;- Representantes do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;- Pesquisadores e professores das Universidades Federal, Estadual e Municipal.
RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter, etc.;- Spray de cores diversas;- Aparelho de Data Show e computador portátil;- Equipamento de som, com caixas e microfone;- Aparelho de DVD e televisor tela plana;-confecção de camisas para a equipe organizadora, colaboradores e demais participantes;-Transporte coletivo para realização de visitas.
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5.3 – PROJETOS DE LEITURA
A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento tem como
responsabilidade a efetivação de projetos de leitura que levem em
consideração a formação de leitores dentro de uma categorização específica
(pré-leitores, leitores iniciantes, leitores em processo, leitores críticos e
fluentes), tendo como meta a criação de hábitos e atos de leituras aos alunos e
professores.
5.3.1 - CONTADORES DE HISTÓRIAS
Introdução
As escolas brasileiras não tem sido capaz de ensinar a ler. A leitura é à
base de construção de outros conhecimentos. Se os alunos brasileiros não
sabem ler, não se pode esperar um bom desempenho na vida escolar. Os
resultados das pesquisas que envolvem a prática da leitura e da escrita
comprovam essa situação por meio dos últimos resultados do INAF 2011-2012
(indicador de alfabetismo funcional) realizada pelo Instituto Paulo Montenegro.
O INAF apresenta os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira
entre 15 e 64 anos de idade.
O problema é de base, ou seja, começa nas séries iniciais do ensino fundamental conforme aponta o INAF, 2011-2012:
Tabela IINíveis de alfabetismo da população de 15 a 64 anos por escolaridade
(em%)Níveis
Ensino Fundamental I
Ensino Fundamental II
Ensino Médio
Ensino Superior
Analfabeto 21 01 0 0
Rudimentar 44 25 8 4
Básico 32 59 57 34
Pleno 3 15 35 62
Analfabetos funcionais (analfabeto e rudimentar)
65 26 8 4
Alfabetizados 35 74 92 96
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funcionais (básico e pleno)
Os dados nos chamam a atenção pelo fato de 44% dos brasileiros que
estudaram até as séries iniciais do ensino fundamental I atingiram o grau
rudimentar de alfabetismo.
Objetivo geral Transformar a sala de aula em um verdadeiro laboratório de Língua
Portuguesa. Onde o aluno possa experimentar a força das palavras que tecem
um texto.
Objetivos específicos: Recuperar a leitura em voz alta;
Explorar a oralidade;
Desenvolver a capacidade de ouvir;
Educar a sensibilidade
Divulgação de textos da literatura oral.
Justificativa: O baixo nível de letramento e o distanciamento do mundo das
linguagens verbais orais e escritas.
Considerações finaisA especialista da Unicamp Ingedore Villaça Koch, em entrevista à
revista Língua, diz que o brasileiro sempre teve dificuldade em ler e entender,
porque não foi escolarizado ou, quando foi, não foi treinado para isso na
escola. Há muito a fazer.
A expressão linguística escrita deve ser vivenciada em sala de aula
como ferramenta significativa de interação com o outro. Tais práticas devem
propiciar essa percepção de leitura interacional.
5.3.2 –VARAL DE LEITURAS
44
Introdução
Um dos objetivos das legislações educacionais do nosso país é garantir
ao povo brasileiro o pleno domínio da leitura e da escrita, conforme inciso I do
artigo 32 da LDB. Qual a concepção de leitura que as escolas brasileiras têm?
O Brasil lê mal? A escola explora a leitura através da decodificação da língua
portuguesa, ou por meio de uma ação que garante ao indivíduo a possibilidade
de desfrutar da plena cidadania? Para o exercício da cidadania se faz
necessário saber ler questionando. Mas como criar uma concepção de leitura
crítica num país em que as pesquisas sobre leitura apresentam os piores
resultados?
Objetivo geral Transformar a sala de aula em um verdadeiro laboratório de Língua
Portuguesa. Onde o aluno possa experimentar a força das palavras que tecem
um texto.
Objetivos específicosEvidenciar a importância do leitor na recepção do texto. Observando a
idade cronológica, intelectual e grau de nível de conhecimento/domínio do
mecanismo da leitura;
Relacionar o mundo cultural dos alunos com a leitura selecionada;
Despertar uma prática livre, voluntária e dinâmica;
Fazer uso do dicionário.
JustificativaA indisposição a prática da leitura incita o desenvolvimento de ações que
possam formar leitores no decorre de sua vida estudantil.
Considerações finais
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A sala de aula, desde cedo, dever funcionar como um verdadeiro
laboratório de Língua Portuguesa. Onde o aluno possa experimentar a força
das palavras que tecem um texto e proporcione a prática de leitura interacional.
5.3.3 - O LIVRO EM CENA
Introdução
A formação do leitor a partir do horizonte cultural dos elementos
envolvidos nessa ação - professor, aluno e texto - serve de prática significativa
para esse encontro surtir o efeito esperado pelos documentos oficiais que
tratam do ensino de língua portuguesa no brasil.
Objetivo geralAproximar os alunos da linguagem escrita por meio de práticas
contextualizadas que gerem uma concepção interacional de leitura.
Objetivos específicos Ler contos da literatura brasileira;
Ampliar o vocabulário de palavras e ideias;
Construir a concepção de leitura interacional;
Compreender a literatura como arte de exprimir linguisticamente a vida;
Relacionar a literatura à vida social.
JustificativaA concepção sistêmica de leitura afasta o aluno da prática interacional e
o atrofia na simples decodificação de textos existentes no cotidiano.
Considerações finaisProjetar o universo cultural do aluno na obra lida propiciará um encontro
imensurável, ou seja, redução a universos culturais os quais ele está inserido.
E assim ocorre a interação dentro do processo dialético da leitura. “O processo
de comunicação assim se realiza não através de um código, mas sim através
da dialética movida e regulada pelo que se mostra e se cala”. (ISER)
5.4 - Projeto Banda de Percussão
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Apresentação A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento objetiva educar uma
criança, adolescente ou jovem para a sensibilidade, para a emoção, para o
sonho e criação, preparando-os para enfrentar os desafios da vida com uma
postura mais humanizadora, mais construtiva e mais criativa, condições essas,
essenciais para a prosperidade das novas gerações.
Este é um projeto que inclui as diversas facetas da expressão artística
musical: criação, improvisação, análise e performance, Todas devem e podem
ser estimuladas ou desenvolvidas, sobremaneira, à crianças, jovens e adultos.
O projeto contempla: educação musical, vivência, pesquisa e construção mais
refinada de sons, movimento e ritmo, culminando com a formação de uma
Banda Marcial.
Objetivo Geral:Trabalhar com todos os instrumentos de percussão em atividades
diversas; formar uma banda marcial, para o tradicional desfile cívico do 7 de
setembro, através da Educação musical e artística dos alunos da Escola
Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, de forma a facultar-lhes
aprendizado, vivência, pesquisa e construção mais refinada de sons,
movimento e ritmo.
Considerações finais Promovendo a desinibição pessoal, o processo artístico permite maior
entrosamento de crianças e adolescentes, que se confraternizam, cooperando
e crescendo mutuamente. Contribui também valorizando os recursos
individuais no campo da sensibilidade. Sabendo que a criança em seu
processo de crescer revela bagagem multifacetada e talentos aflorados, ou
ainda adormecidos, à espera de situação onde o despertar ocorra com
naturalidade, de forma a promover este amadurecer.
5.5– PROJETO JUNINO PAULO RODRIGUES
Projeto Junino Paulo Rodrigues
Apresentação
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O projeto junino pretende valorizar nossas raízes por meio de atividades socioculturais como quadrilhas, carroceatas e danças country. Tendo como data fixa o mês de junho. Objetivo Geral
Desenvolver ações efetivas de cidadania, reconhecendo possibilidades de intervenção na sociedade tendo como meio as festividades que ocorrem no Brasil durante o mês de junho.Considerações finais
O resgate dos valores culturais é uma proposta indelével desta Unidade de ensino. A equipe gestora deverá organiza antecipadamente quais serão as estratégias para efetivação do projeto. Cabendo também fazer uso de recursos do PDDE.
5.6 - PROJETO DE INSERÇÃO SOCIAL DOS PROFESSORES
Projeto de inserção social dos professores
Apresentação:Diante da realidade conflituosa das indisciplinas diversas no universo escolar
da unidade de ensino, a equipe escolar fixará datas para efetivação do projeto.
Objetivo geral: Promover a integração entre a Escola e a comunidade.
Objetivos específicos: Manter contato com a realidade cultural do Bairro;
Configurar a identidade escolar;
Integrar famílias e professores;
Aproximar e escola e comunidade;
Desenvolvimento: Elencaram os alunos mais vulneráveis aos problemas pedagógicos,
conflituosos e familiares. Posteriormente desenvolveram visitas e aplicaram
questionário conforme anexo.
Conclusão: Desde 2005, o Programa de Interação Família Escola da Secretaria de
Educação de Taboão da Serra incentiva os 600 professores da rede municipal
a visitar os estudantes. A ele é creditada boa parte do crescimento do
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Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos últimos dois
anos (aumento de 8,9% da nota da 4ª série e de 14,3% da 8ª). Um cruzamento
de dados feito pelo governo local indica que quem recebe o professor em casa tem desempenho em média 20% melhor do que aqueles cujos pais não estão inscritos no programa.
A nossa ideia não se propõe a fazer Assistência social, mas é uma
oportunidade para conhecer a realidade cultural, familiar e social do aluno.
Tudo isso a fim de aprimorar as nossas ideias e planejamentos didáticos.
5.7 – PROJETO DE PARCERIAS E SUSTENTABILIDADE
Apresentação:A Escola terá como compromisso anual o desenvolvimento de atividades
de preservação do patrimônio humano, material, ambiental e cultural da
comunidade escolar. As ações relacionadas ao meio ambiente serão
desenvolvidas com a Com-Vidas da escola. A conservação do meio ambiente e
do patrimônio escolar terão parceiros para tal efetivação. O conselho Escolar
deverá buscar e firmar parcerias dessa natureza.
Objetivo geral: Encontrar parceiros que possam ajudar a superação de problemas de
conservação do meio ambiente e do patrimônio escolar.
Considerações finais:Esse projeto de busca de parcerias e sustentabilidade viabilizará
reflexões acerca das possibilidades de se firmar vínculos concretos e formais
com personagens significativos da sociedade intelectual e propagadores
culturais que possuem potencialidades para transformar realidades locais. A
parceria representa uma troca de saberes para ambos os atores. Esse
momento oportuniza a escola se transforma em um laboratório de pesquisas, e
a Escola usufrui de projetos de aplicação cientifica nas áreas deficitárias
contempladas pelo projeto.
6. LEVANTAMENTO DE CONCEPÇÕES
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De Mundo: O mundo é um espaço propício as interações entre o ser humano e
o meio social classificadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Assim,
em função da rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e pela
globalização, ou seja, a mundialização passa a ser indispensável realizar ações
que proporcionem igualmente ao sujeito o alcance dos objetivos materiais,
políticos, culturais e espirituais possibilitando a superação das injustiças
sociais, diferenças, distinções e divisões na busca de formar cidadão. A
superação só será possível se a instituição escolar for um espaço que colabore
para a eficácia e a mudança social.
De Sociedade: É a expressão das relações sociais produzidas ao longo da
história, refletindo as contradições estabelecidas pelas relações de poder. É
através dessas contradições que são criados os conflitos que por sua vez
desencadeiam o processo de mudança permanente da realidade na busca por
condições mais justas e igualitárias. A sociedade que almejamos é entendida
como um grupo que se constitui no universo das relações sociais baseadas no
respeito à diversidade e aos princípios focados na dignidade humana, na
justiça e valorização da vida.
De Homem: O homem é um ser sócio-histórico, portanto social, capaz de
produzir suprir suas necessidades, produto e produtor das relações sociais
estabelecidas em um dado momento histórico. O indivíduo social é competitivo
e individualista, consequência das relações impostas pelo modelo de
sociedade capitalista. Porém, a luta precisa ser por um sujeito social, ligado
para o seu bem próprio, mas, antes de tudo, para o bem-estar do grupo do qual
faz parte. O homem, que realiza a modificação de si mesmo pela assimilação
dos conhecimentos, muda também a sociedade através do movimento dialético
“do social para o individual e do individual para o social”. Dessa forma, torna-se
sujeito da história.
De Educação: O processo educativo precisa estar voltado para um tipo de
ensino e aprendizagem que extrapole a mera reprodução de saberes
sistematizados, que valoriza a memorização sem significado e vá para um
processo de reprodução e de apropriação de conhecimento e transformá-lo,
50
possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua
cidadania, refletindo sobre as questões sociais e procurando alternativas de
superação da realidade.
De Currículo: O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo
elementos como grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É
importante resgatar os saberes que os discentes trazem de seu dia a dia.
Estruturado o objeto do conhecimento, este não pode ser trabalhado de forma
superficial e desvinculado da realidade. Está enraizada, em nossa ação
pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o conhecimento
como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando somente a
interação unilateral entre o professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto
do conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a
interação/mediação entre educador/a educando/a como uma via de “mão
dupla” em que as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.
De Planejamento: Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste
documento, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e
“Professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em
mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar
as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a
produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. além
disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de
ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-
aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdo.
Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula
será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do
conhecimento que se tem do próprio estudante.
7. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo
individual e um processo social que acontece através das inter-relações, a
Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, busca referências em
algumas tendências existentes no sistema pedagógico.
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Objetivando suscitar no educando a consciência de si e do mundo, a
escola busca na pedagogia progressista (baseada nos estudos de Paulo
Freire), a teoria dialética do conhecimento, refletindo a prática e retornando a
ela para transformá-la. Educador e Educando aprendem juntos numa relação
dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta esta teoria, num
processo de constante aperfeiçoamento.
Para Paulo Freire "o homem é o sujeito da educação e, apesar de uma
grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a
interação homem - mundo, sujeito - objeto é imprescindível para que o ser
humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis". É refletindo sobre seu
ambiente concreto que o homem chegará a ser sujeito.
Quanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre sua própria situação
concreta, mais se torna progressivo e gradualmente consciente, comprometido
a intervir na realidade para mudá-la (MIZUKAMI: 86, 1986).
Em muitas atividades a Escola propõe, ao educando, o desenvolvimento
da consciência de si mesmo, do ambiente social em que está inserido e do
senso crítico, possibilitando que se torne um agente de transformação social.
Outra tendência pedagógica da Escola é o construtivismo, que se refere
ao processo pelo qual o indivíduo desenvolve sua própria inteligência
adaptativa e seu próprio conhecimento.
Para Piaget a noção de desenvolvimento do ser humano se dá por fases
que se relacionam e se sucedem, até que se atinjam estágios da inteligência
caracterizados por maior mobilidade e estabilidade.
A Escola proporciona situações de exploração, por parte do aluno, de
diferentes suportes portadores da escrita, tais como, revistas, jornais,
dicionários, livros de histórias, poesias, bilhetes, receitas, propagandas, etc.
Desenvolver nos alunos a capacidade de produzir ou de criar, e não
apenas de repetir, é uma forte tendência da escola. Por fim, sabendo que a
aprendizagem é um processo social e não só individual a escola busca nos
estudos de Vygotsky embasamento teórico para sua prática pedagógica.
Para Vygotsky a interação com o meio e com o outro acontece nas
relações cotidianas e histórico-sociais onde o homem é um ser essencialmente
social e histórico que, na relação com o outro, intermediado pela linguagem,
adquiri desenvolvimento enquanto sujeito. Um caminho em que o homem, à
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medida que constrói sua singularidade, atua sobre as condições objetivas da
sociedade, transformando-as.
A escola entende que o aluno aprende com maior facilidade se for
ajudada por um colega que adquiriu antes dela a compreensão de determinado
conhecimento.
Enfim a tendência pedagógica da Escola Municipal Paulo Rodrigues do
Nascimento é a constante busca de um ensino de qualidade, que estimule e
desafie o aluno, partindo de sua inteligência, que se confronte com o que a
humanidade produziu, que propicie o espírito crítico, e crie situações para que
os alunos aprendam igualmente, cada um de acordo com seu talento e com
seu potencial.
PAPEL DO PROFESSOR
No contexto escolar está o professor, aquele que possibilita o acesso ao
conhecimento, tendo ele um papel de mediador do conhecimento. Nesse
sentido, a própria palavra professor quer dizer “aquele que professa, ou seja,
aquele que possui uma missão: a de formar pessoas”.
Saviani escreve no seu texto Escola e Democracia (1983) “o professor
deve antever com clareza a diferença entre o ponto de partida e ponto de
chegada do processo educativo” [...] “Sem o que não seria possível organizar e
implementar os procedimentos necessários para se transformar e possibilidade
em realidade”.
A intencionalidade educativa precisa ter um caráter de planejamento
prévio, em que se aplique o acompanhamento e avaliação. Pode-se dizer então
que o sucesso do processo de interação possibilita a “mediação” da eficiência
da instituição, já que foi criada com o objetivo de formalizar os processos
educativos.
Resumindo, em sala de aula, o educador tem um papel fundamental, pois
ele planeja, viabiliza, propõe, coordena e avalia o processo de realização das
atividades desenvolvidas.
Então, os projetos serão organizados pelos professores de cada ano/série.
Eles são efeitos do processo de interação dos docentes sobre a análise dos
objetivos e conceitos e das informações sobre os interesses e necessidades do
seu grupo.
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No decorrer do processo ensino/aprendizagem o educador necessita estar
voltado para desenvolver atividades que, na medida do possível, seus
discentes reflitam, repensem e refaçam o que for necessário. O docente
precisa argumentar e desafiar seus educandos para que estes levantem dados,
hipóteses e procurem encontrar formas para realizar o que foi proposto, ou
seja, sejam capazes de resolver situações problemas.
É importante perceber o momento de construção social do conhecimento,
para o qual os que fazem parte da comunidade escolar contribuam. O
professor necessita ser capaz de administrar as contribuições individuais,
gerenciando numa perspectiva coletiva, elevando o conhecimento a níveis mais
elaborados, é um dos papéis mais importantes dos professores da escola.
PAPEL DO ALUNO
O ser humano é um sujeito social, situado no tempo e no espaço,
elaborador da sua história e agente transformador. Seu desenvolvimento está
articulado ao processo de apropriação de conhecimento disponível em sua
cultura. Baseado neste e em outros princípios o papel dos discentes não
poderia deixar de ser interativo envolvido e corresponsável por todo o trabalho
desenvolvido na escola, em que de posse dos conhecimentos realizam ações
benéficas a sociedade.
PAPEL DA ESCOLA
A escola contemporânea é um lugar de convívio e legitimação de diversos
saberes e fazeres considerando a socialização do conhecimento formal
historicamente construído. Assim, a escola é um espaço de ampliação da
experiência humana, que traz novos conhecimentos, metodologias e as áreas
de conhecimento contemporâneas. Sua função é promover crescimento e
desenvolvimento humano, criando possibilidades para que os sujeitos
socializem experiências, realizem aprendizagens e construam sua identidade
numa perspectivas de pleno exercício da cidadania.
A escola municipal deve desenvolver o dinamismo para que os discentes
experimentem diferentes relações e interações com o mundo de forma
contextualizadas, sem perder, sem deixar de lado o todo, as contradições e
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transformações. É por meio das interações, mediadas pelo docente, que os
conhecimentos significativos vão sendo adquiridos pelos discentes.
O espaço escolar é uma instituição valiosa, em que se percebe que cada
etapa possui seu valor por si mesmo e que deve observar às transformações
que os educandos vivem e com as que fazem relação com a vida cotidiana
sem deixar de lado o compromisso político com o saber e com as mudanças.
Então, a escola tem como razão de existência “ o discente” e como função
social a promoção de um ensino de qualidade, que passa por um conjunto de
atividades organizadas e executadas pelo professor, coordenador, pedagoga,
diretor, alunos e SEMED, convergindo para a promoção do desenvolvimento,
visando a transformação intelecto-afetiva dos alunos, para uma constante
construção e aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes, levando-os à
plena construção e aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes,
levando-os à plena liberdade já que esta não pode ser concedida e sim
conquistada.
8. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO.
A organização pedagógica da escola deve estar coerente com as normas
estabelecidas pela legislação vigente. Deste modo, o planejamento é elaborado
com a finalidade de atender e respeitar os interesses, necessidades,
possibilidades e expectativas dos estudantes. Então, busca-se adequar o
conteúdo programático ao desenvolvimento das estruturas mentais, da
criatividade, propondo estudo de fatos socioculturais e dos fenômenos da
natureza.
A sala de aula deve ser um verdadeiro laboratório que possibilita o
aprofundamento e a ampliação dos conceitos estudados, mediante situações e
vivências curriculares que envolvem conhecimentos, informações, habilidades
ou destrezas diferenciadas.
Os conteúdos do Ensino Fundamental dos vários componentes curriculares
são desenvolvidos mediante o conhecimento de objetivos e o desenvolvimento
de orientações metodológicas de modo a assegurar o processo ensino-
aprendizagem.
55
8.1 - O TRABALHO PEDAGÓGICO
Quando se reflete sobre o papel da educação percebe-se que esta vai além
das quatro paredes de uma sala de aula. Assim, é necessário repensar a
organização pedagógica que permita:
Trabalhar valores culturais, éticos, morais e físicos;
Integrar elementos da vida social aos conhecimentos trabalhados;
Compreender o discente como um cidadão que deve ser agente
transformador da sociedade, além de crítico, responsável e
participante.
A escola necessita ser mais crítica, reflexiva e possibilitar a toda comunidade
um projeto solidificado no processo mútuo, em que a interação é a peça
principal.
O espaço escolar precisa ser um lugar de interação em que o trabalho
pedagógico possa favorecer a formação cidadã do sujeito, sendo necessário
repensar constantemente o papel pedagógico da escola, bem como suas
funções sociais, refletindo sobre a escola que temos e a escola que queremos
ter. tornando-se necessário:
Integração e participação da comunidade escolar;
Segmentos plenamente voltados à completa valorização do
educando;
Cursos de formação e qualificação dos profissionais de educação;
Criação e reorganização do espaço físico;
Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
Número de discentes em sala de aula condizentes com a
metragem do ambiente;
Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;
Cobrança de regras de convivência em grupo;
Melhor qualificação profissional.
8.2 - SISTEMÁTICA DE ENSINO
56
Os aspectos metodológicos devem estar coerentes com os princípios
filosóficos, sociológicos, psicológicos assumidos pelas escolas municipais.
Nesse contexto, é oportuno destacar que os docentes possuem um papel
fundamental, já que por meio de suas ações, enquanto mediadores do
processo ensino/aprendizagem serão capazes de levar o discente a
desenvolver sua própria autonomia.
No âmbito escolar é importante que o processo de apropriação do
conhecimento por parte do aluno esteja ligado a diversidade e qualidade das
experiências interacionais. Neste contexto, o professor, enquanto mediador do
processo ensino-aprendizagem permite que o educando experimente
diferentes linguagens através da vivência, observação, transferências,
Artes e Educação Física. Na parte diversificada: Inglês (a partir do 6º
ano), Redação e Cultura Sergipana.
As Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental são operacionalizadas no
planejamento, atendendo os critérios de organização e composição curricular
definidos na legislação educacional, na presente Proposta pedagógica e no
Regimento Escolar.
A organização curricular (em anexo) será desenvolvida, em no mínimo, 200
dias (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar com uma carga horária mínima
de 800 (oitocentas) horas anuais exigidas por lei.
Nesta Proposta Pedagógica está registrada os objetivos gerais dos
componentes curriculares que integram a Base nacional Comum do Currículo
do Ensino Fundamental (Português, Matemática, Ciências, História, Geografia,
Artes, ensino religioso e Educação Física) e os Objetivos Gerais da Língua
Estrangeira, Redação e Cultura Sergipana (Parte Diversificada), que
fundamentarão a elaboração do planejamento docente.
10. VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
A sistemática de avaliação desenvolvida pelas escolas municipais
necessita ver o educando como parte integrante do processo educacional.
Trata-se de uma análise relativa ao desenvolvimento dos estudantes e da
unidade de ensino como um todo, sendo resultado de um conjunto de
atividades que tem o papel de alimentar, sustentar e orientar a prática
pedagógica.
60
É com base nesse aspecto e em todas essas dimensões que se faz
necessário que a avaliação aconteça de forma sistemática durante todo o
processo de ensino-aprendizagem e não somente após o fechamento de
etapas do trabalho. Considerando esta colocação o professor pode realizar a
avaliação por meio de:
Observação sistemática: acompanhamento do processo de
aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como
registro em tabelas, listas de controle, diários de classe, relatórios
individuais;
Análise das produções dos alunos: considerar a variedade de
produções realizadas pelos alunos, para que se tenha um quadro
real das aprendizagens conquistadas;
Acompanhamento diário e nas diversas atividades realizadas, já que
a avaliação ocorre constantemente e não em um dado momento.
Estas atividades podem ser pesquisas, pesquisas de campo,
dissertativas, entre outros.
Quanto mais os alunos tenham clareza dos conteúdos e do grau de
expectativa da aprendizagem que se espera, mais terão condições de
desenvolver, com ajuda do educador, estratégias pessoais e recursos para
vencer dificuldades.
A avaliação na Educação Infantil far-se-á mediante o acompanhamento e
registro, em fichas individuais, do desenvolvimento de habilidades, retratando o
processo de evolução dos discentes, sem o objetivo de promoção.
Dessa forma, de acordo com o nosso Regimento escolar a avaliação
processual no Ensino Fundamental e em suas modalidades de ensino na
Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento tem como premissa a
avaliação da prática pedagógica dos docentes e do desenvolvimento da
aprendizagem do discente, estabelecendo mecanismos que assegurem:
I – avaliação interna e externa;II – avaliação da aprendizagem ao longo do processo, sendo continua de modo a permitir a apreciação do desempenho de habilidades e atitudes dos alunos;III – atividades de recuperação ao longo do processo e no Período de Atividades Complementares;
61
IV- indicadores de desempenho;V – controle de frequência;VI – acompanhamento do processo educativo pela equipe técnica;VII – compromisso do Professor com a eficiência técnica na sua tarefa de ensinar;VIII – conscientização das famílias quanto as suas responsabilidades no âmbito do processo educativo;OBS: O período de Atividades Complementares tem por objetivo a retomada de aprendizagem (PORTARIA Nº 01/2011 – SEMED)
A avaliação externa será elaborada pelo MEC e SEMED, aplicada pelo
coordenador ou responsável designado pela SEMED.
A avaliação interna será realizada durante o processo ensino-
aprendizagem, de forma contínua, cumulativa e sistemática, com o objetivo de:
I – diagnosticar e registrar os progressos dos alunos e suas dificuldades;II – possibilitar que os alunos auto avaliem sua aprendizagem;III – orientar as atividades de replanejamento dos conteúdos curriculares;IV – fundamentar as decisões do Conselho de Classe.
A avaliação interna, no Ensino Fundamental, do 3º Ao 9º ano, será por
componente curricular, exceto Ensino Religioso, será composta por avaliação
bimestral (quantitativa equivale 6,0 pontos) e avaliação qualitativa (trabalhos
individuais e coletivos; portfólio; outras formas de registro equivale a 4,0
pontos).
Os três anos iniciais do Ensino Fundamental, que integram o Bloco de
Alfabetização conforme disposto em Portaria de nº 07/2013 de 21 de novembro
de 2013, serão avaliados da seguinte maneira:
Art. 3º - A avaliação dos alunos que integram o Bloco de Alfabetização deve ser considerada como um processo permanente, contínuo e sistemático, como recurso para orientação do trabalho do professor, para aferição dos progressos e dificuldades dos alunos em sua trajetória de aprendizagem e para o planejamento e replanejamento das ações educativas. [...]4º a partir do ano de 2014, os resultados avaliativos do 2º ano do Ensino Fundamental não serão expressos em notas, utilizando-se para registro a Ficha de Acompanhamento Processual, tal como no 1] ano.5º No final do terceiro ano do Bloco o aluno que obtiver média inferior a 5,0(cinco) ficará retido no 3º ano, devendo-lhe ser assegurado acompanhamento pedagógico. (PORTARIA Nº 07/2013 - SEMED)
62
A avaliação nos três primeiros anos do Ensino Fundamental não é apenas
a prova bimestral (para o 3º ano do Ensino Fundamental), mas também a
utilização de outros instrumentais para a verificação da aprendizagem e
dificuldades. Portanto, as escolas municipais de Lagarto/SE fazem uso de
instrumentos como: ficha de acompanhamento mensal, o qual possibilita ao
docente, a coordenação e direção da escola verificar quais são os alunos que
não fazem os deveres de casa, os infrequentes, os que mais leem e quais são
os docentes faltosos; a ficha de leitura e escrita. Nesse sentido, com o
monitoramento mensal, através dos instrumentais, o docente tem condição de
diagnosticar os problemas da sua turma, em que se volta para os discentes
que estão em desenvolvimento e os que ainda precisam desenvolver para que
a partir do diagnóstico traçar novos planejamentos que estejam compatíveis as
necessidades de aprendizagem dos discentes.
Vale ressaltar que o registro de notas acontecerá de forma qualitativa (4,0
pontos) e quantitativa (6,0 pontos) a partir do 3º até o 9º ano. A aprovação
automática se dá apenas no 1º ano e 2º ano:
Art. 2º - O Bloco de Alfabetização será implantado em 2013 para os estudantes matriculados no três anos iniciais do Ensino Fundamental e de frequência regular, com adoção da progressão continuada do 1º para o 2 ano e deste para o 3º ano e com possibilidade de retenção somente no final do 3º ano, caso não tenha desenvolvido as habilidades dos alunos em sua trajetória de aprendizagem e para planejamento e replanejamento das ações educativas. (PORTARIA Nº 07/2013 – SEMED)
Sobre a ausência do aluno no dia da prova ou este deixar de realizar
qualquer tipo de trabalho deve-se levar em consideração:
Art. 9º - O aluno que deixar de executar qualquer trabalho, exercício ou tarefa determinadas pelo professor relacionados a avaliação qualitativa, poderá ter redução de pontos, salvo nos casos devidamente justificados. Art. 10 – O aluno que não comparecer a avalição quantitativa bimestral deverá, no prazo de vinte e quatro horas, apresentar justificativa que será avaliada pela Direção/Coordenação no prazo máximo de quarenta e oito horas, após o recebimento da prova. (PORTARIA Nº 01/2011 – SEMED)
63
A avaliação de alunos com necessidades educacionais especiais nas
áreas de Deficiência Intelectual e Autismo terão avaliações prescritas em
Portaria:
Art. 3º - A avaliação curricular de alunos com Deficiência Intelectual e
Autismo é um processo contínuo e cumulativo, realizado ao longo do
ano letivo e através de diferentes abordagens metodológicas, que
deverá culminar a cada bimestre no preenchimento de uma Ficha de
Avaliação, cujo modelo encontra-se em anexo a esta Portaria.
[...]
Art. 4º - considerar-se-á aprovado o aluno que, avaliado nos termos
desta Portaria, obtiver ao final do ano letivo a média de 5,0 (cinco),
considerando-se as notas obtidas nos quatro bimestres.
Art. 5º - Quanto à frequência do aluno com Deficiência Intelectual e
Autismo, aplicar-se-ão os mesmos dispositivos legais que
regulamentam a avaliação na rede municipal de ensino. (PORTARIA Nº
006/2013 – SEMED)
As avaliações são instrumentos que permitem ao educador a organização
e/ou reorganização do planejamento para um melhor acompanhamento do
processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido a avaliação é um meio e não
um fim em si mesma, sendo, também, um meio para avaliar o trabalho
pedagógico.
Sobre os resultados bimestrais e finais a Portaria 01/2011 – SEMED
dispõe:
Art. 16º - A recuperação será oferecida da seguinte forma:I – contínua às atividades no momento em que se manifestar a deficiência de aprendizagem.II – paralela realizada no final de cada bimestre quando se verificar insuficiência do aluno na assimilação dos conteúdos curriculares, na avaliação quantitativa valor 6,0;III – no final do ano letivo, para o aluno que obtiver média anual inferior à cinco em cada componente curricular e frequência igual ou superior a 75% do total da carga horária.Art. 17º Para recuperação paralela deverá observar que:I – O aluno que não obtiver no mínimo 50% da pontuação destinada a avaliação individual dos conteúdos específicos da unidade será encaminhado as aulas de recuperação paralela, ambas realizadas em horários contrários as aulas regulares;II – A nota resultante dessa nova oportunidade de avaliação individual, se inferior a anterior, não será considerada e, se igual ou superior a anterior, será adicionada aos procedimentos aos outros procedimentos de avaliação para a obtenção da nota do bimestre, ficando anulada a nota anteriormente obtida;
64
III – A oportunidade de nova avaliação individual para recuperação da nota bimestral também será garantida ao aluno que, mesmo aprovado nos conteúdos específicos, não obtenha a nota cinco no total dos pontos, sendo-lhes facultada a frequência às aulas de reforço e recuperação paralela.Art. 18º Para recuperação final deverá observar que:I – A recuperação final será oferecida, concluídos os duzentos dias letivos para os alunos cuja média anual seja inferior a cinco, até três componentes curriculares;Parágrafo único. A escola deverá ministrar 5% da carga horária de cada componente curricular na recuperação final.II – O aluno poderá submeter-se à recuperação final até três componentes curriculares, desde que tenha frequência igual ou superior a 75%.
A frequência às aulas e a todas as atividades escolares serão efetuadas
diariamente, sendo vedada a atribuição de nota zero ao aluno que apresente
qualquer índice de frequência e aproveitamento.
11. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE.
A articulação entre escola, família e comunidade se faz a partir da
sensibilização e mobilização dos diferentes sujeitos que constituem a
comunidade escolar embasado em critérios, espaços e limites de participação
de cada um (professores, pessoal técnico-pedagógico e técnico-administrativo,
alunos, pais e parceiros), observadas as disposições contidas na Constituição
Federal/88, na LDB – Lei de Diretrizes e Bases.
Para articulação entre a escola, família e a comunidade torna-se
indispensável a utilização de mecanismos que possibilitem participação,
compromisso e partilhamento de decisões através de:
- Conselho Escolar – instituído através da Lei Municipal Nº 156/2004,
como órgão democrático e coletivo na escola, tem natureza deliberativa,
consultiva e fiscalizadora, sendo composto por representações de diretores,
professores, pais de alunos e servidores da escola.
- Conselho de Classe – formado por supervisores, orientadores,
professores e alunos que discutem acerca da aprendizagem, o desempenho
dos alunos, avaliando os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da escola
e dos professores. Dessa forma, busca-se a partir das reflexões, a
reformulação das práticas escolares.
65
- Plantão Pedagógico – momento destinado ao diálogo, esclarecimento
e troca de informações entre professores e pais ou responsáveis, sobre o
desempenho dos alunos no processo ensino aprendizagem.
Reuniões de Pais/Mães e Mestres – é compartilhar interesses e
missões, tendo como foco a atuação da escola e da comunidade na qual
encontra-se inserida, visando o sucesso do aluno.
12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Governo Municipal de Lagarto – SE
Prefeito: José Willame Fraga
Secretária Municipal de Educação: Islene Santos Prata
Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento
Direção: Joalbe Bernardo dos Santos
Sistema Próprio de Ensino: Lei Nº 17/2004
Lei Nº 21/2009: Dispõe sobre a organização básica da Secretaria Municipal de
Educação
Situação: Ativa
Principal Atividade: Educação Básica: Ensino Fundamental: educação Especial.
Telefone: (79) 3631-5671
Endereço Postal: Praça São Francisco de Assis s/n, Lagarto –SE CEP 49400-000
A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, no ano letivo de 2013,
possui 302 alunos, e 15 professores em sala de aula e 06 monitores do Mais
educação, com o apoio administrativo/pedagógico de 01 Diretor, 01 Pedagoga,
02 Coordenadoras Pedagógicas,01 Coordenadora do Mais Educação, 01
Secretária, 01 Auxiliar de Secretaria e 12 funcionários da equipe de apoio. No
total de 41 funcionários, sendo que destes 35 são diretamente ligados à escola
e 06 monitores que são prestadores de serviços.
A escola em sua proposta pedagógica apresenta a sua organização
administrativa, de acordo com as Leis Municipais Nº 156/2004 e a Nº 395/2011,
destacando a estrutura física, as modalidades de ensino que ofertam e os
recursos humanos e financeiros.
66
ANEXOS67
Anexo – questionário de aplicação
68
Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento
Projeto de Inserção social dos professores
Aplicadores do questionário: ______________________________________________________________________
Tabela 2: Estrutura familiarEstrutura familiar: por favor, indicar númerosPaisIrmãosIrmãsAvósOutros
Tabela 3: Fonte de renda familiar A renda da casa é proveniente de:Emprego de salárioEmprego menos de um salárioApenas o benefício socialDesempregado
Tabela 4: Nível de educação do responsável direto pelo o aluno AnalfabetoPrimário incompletoPrimário completoEnsino médio incompletoEnsino médio completoCurso técnicoEnsino superior incompletoEnsino superior completo
Tabela 5: A maior dificuldade que enfrenta com o filho:01
02
03
04
05
06
Tabela 6: Os valores preservados pela família A família é praticante de alguma religião?CatólicaEvangélica
70
Não praticante
Tabela 7: Situações em que os pais comparecem às escolas Em que situação você vai à escola?
Quando sou chamado Em reuniões de paisNuncaRaramenteQuaseÀs vezesSempre
Tabela 8: a escola escuta as famílias Quando você faz reclamações na escola ou apresenta sugestões:
A escola sempre ouveA escola às vezes ouveA escola nunca ouve
Tabela 9: Ações realizadas sempre/quase sempre pelos pais em relação à vida escolar dos filhos
Como você participa da vida escolar do filho?Faço questão que ele tire boas notasAnaliso as notas do boletimLeio as comunicações da escolaMantenho-me informadoApóio as decisões da escolaAjudo com dinheiro ou compro coisas que ele precisaVerifico as tarefas escolaresAjudo nas tarefas escolaresPeço que outra pessoa o ajude nas tarefas escolares
Tabela 10: Diálogo entre pais e filhosCom que frequência você orienta o(s) seu(s) filho(s) sobre as escolhas e valores:NuncaRaramenteQuase sempreSempre
Tabela 11: Aspectos considerados muito importantes na escolha da escola pelas famíliasQual a importância de cada um dos aspectos abaixo para a escolha DESTA escola?A escola fica perto de casaA escola oferece ensino de qualidadeA escola é aberta ao diálogo com os paisA escola exige muito do alunoÉ uma escola bem faladaOs alunos dessa escola são motivados
71
Tabela 12: O que a escola precisa mudar?01
02
03
04
05
06
Tabela 13: O que é bom da escola?
01
02
03
04
05
06
Observações:
01
02
03
04
05
72
06
AREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO
O componente curricular Língua Portuguesa no ensino Fundamental
é desenvolvido por intermédio de três práticas, a saber:
Prática de Produção de texto
Prática de Análise Linguística
Prática de Leitura
A Prática de Produção de Texto ocorre semanalmente nos Anos
Iniciais e quinzenalmente nos Anos Finais do ensino Fundamental.
Segundo Vygotsky “na aprendizagem da fala, assim como na
aprendizagem das matérias escolares, a imitação é indispensável. O que a
criança é capaz de fazer hoje em cooperação, será capaz de fazer sozinha
amanhã...”, razão pela qual toda atividade que desencadeia a produção de
texto ocorre por intermédio de um modelo de texto (conto, crônica, lenda, mito,
fábula, artigo, resenha, carta, biografia, ensaio, etc.) que será discutido com os
alunos possibilitando a aprendizagem e o desenvolvimento da habilidade da
escrita.
Nesta atividade, após a leitura do texto modelo o professor propõe
uma discussão perseguindo os seguintes objetivos:
A interpretação que sustenta o próprio texto;
As diversas interpretações que o texto suscitou.
73
Em seguida a discussão, o professor solicita aos alunos que iniciem
a produção de texto a partir da temática e dos objetivos propostos.
Para a corrente histórico-cultural todo o fenômeno deve ser
estudado enquanto processos em movimento e em mudança, razão pela qual é
fundamental enumerar os textos dos alunos para poder, no processo, realizar a
avaliação.
De modo a configurar uma recuperação contínua, o professor, após
alguns dias, apresenta aos alunos os textos produzidos na semana e
devidamente avaliados visando a sua reestruturação, momento fundamental
para a compreensão das dificuldades e dos recursos linguísticos a serem
aprendidos.
Para Vygotsky a escrita é um processo complexo, portanto, é
fundamental a necessidade dos rascunhos:
A evolução do rascunho para a cópia final reflete nosso processo mental. O planejamento tem um papel importante na escrita, mesmo quando não fazemos um verdadeiro rascunho. Em geral, dizemos a nós mesmos o que vamos escrever, o que já constitui um rascunho, embora apenas em pensamento...
Desse modo, na aula de produção de texto o aluno produzirá uma
rascunho, o qual será avaliado pelo professor e, por intermédio desta avaliação
comentada e dirigida, o aluno, na aula de reestruturação, será conduzido a
produzir seu texto final.
Além desse objetivo, a aula de reestruturação contribui de modo
efetivo, para que o aluno compreenda a estrutura textual e os recursos
linguísticos disponíveis e, aos poucos, vá superando as suas dificuldades.
Reestruturação Coletiva é praticada durante todo o 3º ano/2ª série
(idade de 8 anos), todo o primeiro semestre do 4º ano/3ª série (idade de 9
anos) e no início do primeiro trimestre no 5º ano/4ª, 6º/5ª, 7º/6ª, 8º/7ª e 9º/8ª
ano/séries.
Objetivos:
74
Organização dos diálogos,
Coesão e coerência,
Adequação de estilo,
Concordâncias nominais e verbais.
Reestruturação Individual: ocorre no segundo semestre do 4º ano /
3ª série e a partir do segundo trimestre para o 5º ano/4ª série ao 9º ano/8ª
série.
É feita a partir das intervenções do professor no texto/rascunho do
aluno elaborado na aula de produção de texto.
O professor comenta o texto enquanto leitor e anota as
inadequações ortográficas utilizando um sistema de códigos ou grifando as
palavras. Estes procedimentos variam de acordo com o ano em que se
encontra o aluno.
Ao reestruturar o texto, os alunos poderão modificar a história se
quiserem, mas o importante é seguirem a orientação do leitor/professor.
Ao avaliar a produção de texto dos alunos, o professor está
avaliando processos, e deve perceber as mudanças, intervir, levantar
hipóteses, alavancar desenvolvimento.
Os critérios avaliativos serão os objetivos pretendidos e efetivamente
estudados, como por exemplo: estrutura de texto narrativo ficcional-discurso
direto, distinção narrador x personagem, coesão e coerência textual.
Mas, fundamentalmente, o que o professor deve ter em mente é o
conceito de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky ao avaliar o
processo de ensino/aprendizagem dos alunos:
a zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente dos problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes [...]
a zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de ‘brotos’ ou
75
‘flores’ do desenvolvimento, ao invés de ‘frutos’ do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente.
O professor avalia as questões de macro e micro estrutura textuais e
ao fazer isso terá elementos para o trabalho com a Prática de Análise
Linguística que envolve a reestruturação de texto e o estudo da gramática
privilegiando nos anos iniciais do Ensino Fundamental o estudo ortográfico.
A Prática da Leitura deve ser uma atividade constante na escola,
para tanto, deve-se considerar no trabalho com a leitura, os vários tipos
(narrativo ficcional, narrativo não-ficcional, dissertativo, poético) e modalidades
(oral, escrita, visual, sonora) de textos.
É preciso também uma diversidade de bens textos para que ocorra
avanço da quantidade para a qualidade da leitura. Trata-se aqui de estar atento
ao conceito de zona de desenvolvimento proximal desenvolvido por Vygotsky,
acima explicitado.
Quando um aluno encontra um livro e sente dificuldade em
compreender sua leitura e por isso o considera chato, seria um indício de que
estaríamos lidando com aquelas funções que anda não amadureceram, mas
estão em processo de maturação. Por esse motivo, é preciso estar junto com
os alunos no processo da leitura visando contribuir para o desenvolvimento
dessas funções. Por tanto, nem sempre um livro tido como fácil contribui para o
avanço da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo.
A Prática de Leitura. Ela possui cinco finalidades:
Pretexto gerador de novas produções;
Prazer;
Leitura das produções de outros alunos;
Leitura estudo de obras literárias.
A finalidade de pretexto de texto gerador foi explicitada na prática de
produção de texto; quanto a leitura prazer será foco a visita periódica à
76
biblioteca visando oferecer aos alunos a opção d escolher a leitura que
desejam realizar; a finalidade da busca de informação diz respeito ao incentivo
de leitura de jornais, revistas e artigos científicos e ler a produção dos colegas
de classe deve ser incentivado porque escrevemos para alguém necessitamos
de leitores de nossa produção escrita.
A leitura estudo de uma literária merece uma explanação mais
esmiuçada, a saber: todo o Ensino Fundamental lê três livros de literatura por
ano, com atividade dirigida.
Os livros dos anos iniciais do Ensino Fundamental são de autores
brasileiros da literatura infantil cuja obra possui qualidade literária reconhecida
e os das séries finais do Ensino Fundamental são adotados os clássicos da
literatura universal.
É importante valorizar o livro enquanto objeto de arte estudando o
seu formato, diagramação, editoração, ilustração dentre outros aspectos que
compõem o objeto livro.
Alguns objetivos gerais que a prática de produção de texto, leitura e
análise linguística persegue durante o Ensino Fundamental:
Utilizar a linguagem na produção e compreensão de textos orais e
escritos, atendendo a múltiplas demandas sociais, respondendo a
diferentes propósitos comunicativos e expressivos, instanciados em
diferentes condições de discurso;
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,
operando sobre essas representações em várias áreas do
conhecimento;
Saber como proceder para ter acesso, compreender a fazer uso de
informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se
organizam em sistemas coerentes;
Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos
dentre outras, para coleta, organização, comunicação e discussão de
fatos e informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser
promovido pela ação coletiva;
85
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais
ao equilíbrio da natureza e ao homem.
Em Ciências, os temas transversais contribuem para destacar a
necessidade de dar sentido prático, para o trabalho e para a vida diária. As
teorias e os conceitos científicos trabalhados na Escola favorecem a análise de
problemas científicos atuais sob diferentes pontos de vista: do interesse
individual ou social, do coletivo cientifico ou da cidadania, das mulheres e dos
homens, dos ricos e dos pobres.
MATEMÁTICA
São objetivos do Ensino da Matemática no Ensino Fundamental
levar o aluno a:
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
Compreender e transformar o mundo a sua Volta, e perceber o caráter
do jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que
estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade de resolver problemas;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos
do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número
possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento
matemático (aritmético, geométrico, algébrico, estatístico e
probabilístico); selecionar, organizar e produzir informações relevantes
para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução,
indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e
procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis;
Comunicar matematicamente, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas
86
conjectures, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações
entre ela e diferentes representações matemáticas;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes
representações matemáticas;
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos desenvolvendo a autoestima e perseverança na busca de
soluções;
Interagir com seus pares da forma cooperativa, trabalhando
coletivamente na busca de soluções para problemas propostos,
identificando aspectos consensuais ou não na descrição de um assunto,
respeitando o modo de pessoas, colegas e aprendendo com eles.
A interação do ensino de Matemática com os temas transversais é
desenvolvida na Escola.
A formação de indivíduos éticos é estimulada nas aulas de
Matemática ao direcionar-se o trabalho ao desenvolvimento de atitudes nos
alunos, como por exemplo: a confiança na própria capacidade e na dos outros
para construir conhecimentos matemáticos, o empenho em participar das
atividades em sala de aula e o respeito a forma de pensar dos colegas.
Ao ensino de matemática cabe fornecer instrumentos de
aprendizagem e de desenvolvimento de aptidões a todos, valorizando a
igualdade de oportunidades sociais para homens e mulheres.
A compreensão das questões ambientais pressupõe um trabalho
interdisciplinar em que a matemática está inserida. A quantificação de aspectos
envolvidos em problemas ambientais favorece uma visão mais clara deles,
ajudando na tomada de decisões e permitindo intervenções necessárias. A
compreensão dos fenômenos que ocorrem no ambiente: poluição,
desmatamento, limites para o uso de recursos naturais, desperdício – terá
ferramentas essenciais em conceitos (medidas, áreas, volumes,
proporcionalidades, etc.) e procedimentos matemáticos (formulação de
hipóteses, realização de cálculos, coleta, organização e interpretação de dados
estatísticos, prática de argumentação, etc.).
87
Informações sobre saúde, o acompanhamento do próprio
desenvolvimento físico, dentre outros, são exemplos do Tema Transversal
Saúde articulado com o contexto da aprendizagem de conteúdos matemáticos.
No contexto do tema transversal: Pluralidade Cultural, a História da
Matemática, bem como estudos da Etno-Matemática são importantes para
explicar a dinâmica da produção desse conhecimento, histórica e socialmente.
AREA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
A Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias são formadas
pelos seguintes componentes curriculares: História, Geografia e Cultura
Sergipana. Estes componentes objetivam levar o aluno a:
Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que
constituem a identidade própria e a dos outros.
Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos
fatores que nela intervém como produtos da ação humana; a si mesmo
como agente social; e os processos sociais como orientadores da
dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do
indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,
organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas
que se propõem resolver.
Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de
ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a
paisagem, em seus desdobramentos políticos, culturais, econômicos e
humanos.
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,
políticas e econômicas, associando-as as práticas dos diferentes grupos
e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em
sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, a justiça e a distribuição
dos benefícios econômicos.
Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as
práticas sociais e culturais em condutas de indagação, analise,
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problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas
ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.
Entender o impacto das tecnologias associadas as Ciências Humanas
sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento
do conhecimento e a vida social.
Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
HISTÓRIA
Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos possam
ler e compreender sua realidade posicionar-se, fazer escolhas e agir
criteriosamente. Assim, os alunos deverão ser capazes de:
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem
com outros tempos e espaços;
Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam
localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a
formular explicações para algumas questões, do presente e do passado;
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e
diferenças entre eles;
Reconhecer permanências e mudanças nas vivências humanas,
presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas e
distantes no tempo e no espaço;
Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e
refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo
formas de atuação políticas institucionais e organizações coletivas da
sociedade civil;
Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo
histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos,
sonoros;
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Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um
elemento de fortalecimento da democracia;
Os conteúdos de História estarão articulados com os Temas
Transversais:
As relações de trabalho existentes entre os indivíduos e as classes,
envolvendo a produção de bens, o consumo, as desigualdades sociais,
as transformações das técnicas e tecnologias, apropriação ou a
expropriação dos meios de produção pelos trabalhadores;
As diferentes culturas, étnicas, de idade, de religião, costumes, gêneros,
poder econômico, na perspectiva de fortalecer os laços de identidade e
de refletir criticamente sobre as consequências históricas das atitudes
de discriminação e segregação;
As lutas e as conquistas políticas travadas por indivíduos, por classes e
movimentos sociais;
A relação entre o homem e a natureza, nas dimensões culturais e
materiais, individuais e coletivas contemporâneas e históricas,
envolvendo discernimento quanto às formas de manipulação, uso e
preservação da fauna, flora e recursos naturais;
As reflexões, em diferentes sociedades e tempos, sobre saúde, a
higiene, as concepções sobre a vida e a morte, as doenças endêmicas e
epidêmicas, as “drogas”;
As imagens e Valores em relação ao corpo, relacionados a história da
sexualidade, dos tabus coletivos, da organização das famílias, da
educação sexual e da distribuição de papéis entre os gêneros nas
diferentes sociedades historicamente constituídas;
Os acordos ou desacordos que favorecem ou desfavorecem
convivências humanas mais igualitárias e pacificas e que podem auxiliar
na disseminação da paz e do respeito pela vida.
O ensino de História também tratara das Relações étnico-raciais; a
História e Cultura afro-brasileiro; História da África e indígena de acordo
com a Lei 9394/96: (Art. 26- A Nos estabelecimentos de ensino
fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório
o estudo da história e Cultura afro-brasileira e indígena.
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§ 1° O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da Cultura que Caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais Como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a Cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes a história do Brasil.§ 2° Os Conteúdos referentes a história e Cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA - DETERMINAÇÕES DE ACORDO COM CNE/CP 003/2004
CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE
Este princípio deve Conduzir:
- a igualdade básica de pessoa humana Como sujeito de direitos;
- a compreensão de que a sociedade e formada por pessoas que pertencem a
grupos étnico-raciais distintos, que possuem Cultura e história próprias,
igualmente valiosas e que em Conjunto Constroem, na nação brasileira, sua
história;
- ao Conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da Cultura
afro-brasileira na construção histórica e Cultural brasileira;
- a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os
povos indígenas e também as classes populares as quais os negros, no geral,
pertencem, são comumente tratados;
- a desconstrução, por meio de questionamentos e analises criticas,
objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela
ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal
fazem a negros e brancos;
- a busca, da parte de pessoas, em particular de professores não familiarizados
com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o estudo de história e
cultura afro-brasileira e africana, de informações e subsidies que lhes permitam
formular concepções não baseadas em preconceitos e construir ações
respeitosas;
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- ao diálogo, via fundamental para entendimento entre diferentes, com a
finalidade de negociações, tendo em vista objetivos comum; visando a uma
sociedade justa.
FORTALECIMENTO DE IDENTIDADES E DE DIREITOS
O princípio deve orientar para:
- o desencadeamento de processo de afirmação de identidades, de
historicidade negada ou distorcida;
- o rompimento com imagens negativas forjadas por diferentes meios de
comunicações, contra os negros e os povos indígenas;
- o esclarecimento a respeito de equívocos quanto a uma identidade humana
universal;
- o combate à privação e violação de direitos;
- a ampliação do acesso a informações sobre a diversidade da nação brasileira
e sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico-raciais;
- as excelentes condições de formação e de instrução que precisam ser
oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, em todos os
estabelecimentos, inclusive os localizados nas chamadas periferias urbanas e
nas zonas rurais.
AÇÕES EDUCATIVAS DE COMBATE AO RACISMO E A DISCRIMINAÇÃO
O princípio encaminha para:
- a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência
de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas as
suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças, assim como as
vinculadas as relações entre negros, indígenas e brancas no conjunto da
sociedade;
- a crítica pelos coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais,
professores, das representações dos negros e de outras minorias nos textos,
materiais didáticos, bem como providências para corrigi-las;
- Condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem,
assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais positivas, enfrentando
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e superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os Contrastes
das diferenças;
- valorização da oralidade, da Corporeidade e da arte, por exemplo, como a
dança, marcas da Cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da leitura;
- educação patrimonial, aprendizado a partir do patrimônio cultural afro-
brasileiro, visando a preservá-lo e a difundi-lo;
- o cuidado para que se de um sentido construtivo a participação dos diferentes
grupos sociais, étnico-raciais na construção da nação brasileira, aos elos
culturais e histéricos entre diferentes grupos étnico-raciais, as alianças sociais;
- participação de grupos do Movimento Negro, e de grupos culturais negros,
bem como da comunidade em que se insere a escola, sob a coordenação dos
professores, na elaboração de projetos político-pedagógicos que contemplem a
diversidade étnico racial.
Estes princípios e seus desdobramentos mostram exigências de
mudança de mentalidade, de maneiras de pensar e agir dos indivíduos em
particular, assim Como das instituições e de suas tradições Culturais. E neste
sentido que se fazem as seguintes determinações:
- O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, evitando-se
distorções, envolvera articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de
experiências, construções e pensamentos produzidos em diferentes
circunstâncias e realidades do povo negro. E um meio privilegiado para a
educação das relações étnico-raciais e tem por objetivos o reconhecimento e
valorização da identidade, história e Cultura dos afro-brasileiros, garantia de
seus direitos de cidadãos, reconhecimento e igual valorização das raízes
africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas;
- O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana se tara por diferentes
meios, em atividades curriculares ou não, em que: - se explicitem, busquem
compreender e interpretar, na perspectiva de quem o formule, diferentes
formas de expressão e de organização de raciocínios e pensamentos de raiz
da cultura africana;
- Promovam-se oportunidades de diálogo em que se conheçam, se ponham em
comunicação diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais, bem
como se busquem formas de convivência respeitosa, além da construção de
projeto de sociedade em que todos se sintam encorajados a expor, defender
sua especificidade étnico-racial e a buscar garantias para que todos o façam;
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- Sejam incentivadas atividades em que pessoas – estudantes, professores,
servidores, integrantes da comunidade externa aos estabelecimentos de ensino
– de diferentes culturas interatuem e se interpretem reciprocamente,
respeitando os Valores, vis6es de mundo, raciocínios e pensamentos de cada
um;
- O ensino de História Afro-Brasileira Africana das relações étnico-raciais, tal
como explicita o presente parecer, se desenvolverão no cotidiano das escolas,
nos diferentes níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas,
particularmente, Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem
prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de
aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de
leitura, biblioteca, brinquedoteca, áreas de recreação, quadra de esportes e
outros ambientes escolares;
- O ensino de História Afro-Brasileira abrangera, entre outros conteúdos,
iniciativas e organizações negras, incluindo a história dos quilombos, a
começar pelo de Palmares, e de remanescentes de quilombos, que tem
contribuído para o desenvolvimento de comunidades, bairros, localidades,
Alzira Rufino, lnaicyra Falcão dos Santos, entre outros).
- O ensino de História e Cultura Africana se fará por diferentes meios, inclusive
a realização de projetos de diferente natureza, no decorrer do ano letivo, com
vistas a divulgação e, estudo da participacao dos africanos e de seus
descendentes na diáspora, em episódios da história mundial, na construção
econômica, social e cultural das nações do continente africano e da diáspora,
destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de
atuação profissional, de criação tecnológica e artística, de luta social (entre
outros: rainha Nzinga, Toussaint-L’Ouverture, Martin Luther King, Malcom X,
Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Leopold Senhor, Mariama Bâ, Amilcar Cabral,
Cheik Anta Diop, Steve Biko, Nelson Mandela, Aminata Traoré, Christiane
Taubira).
GEOGRAFIA
Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos
construam um conjunto de conhecimentos referentes a conceitos,
procedimentos e atitudes relacionados a Geografia, que lhes permitam ser
capazes de:
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da
natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel
das sociedades em sua construção e na produção do território, da
paisagem, e do lugar;
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade, e suas
consequências em diferentes espaços e tempo de modo a construir
referenciais que possibilitam uma participação positiva e relativa ao
socioambientais locais;
Compreender o espaço/tempo dos fenômenos geográficos estudados
em suas dinâmicas e interações;
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Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos
políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações
socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que
ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas
possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus
processos de construção, identificando suas relações, problemas e
contradições;
Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes
fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar
informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;
Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e
representar a especialidade dos fenômenos geográficos;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento
de fortalecimento da democracia.
Os conteúdos de Geografia articulam necessariamente com os temas transversais:
Ética: os principais conteúdos da Ética: respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade também aparecem nos eixos de Geografia;
Pluralidade Cultural: as conexões entre Geografia e Pluralidade Cultural destacam-se, no campo da educação geográfica brasileira, um trabalho que busca explicar, entender e convencer com procedimentos, técnicas e habilidades desenvolvidas no entorno sociocultural próprio de certos grupos sociais, como por exemplo, as produções das culturas indígenas e afro-brasileira;
Orientação sexual: os conteúdos geográficos permitem a construção de um instrumental fundamental para a compreensão e análise de uma dimensão macrossocial das questões relativas à sexualidade e suas relações com o trabalho. Outra forma de transversalizar os conteúdos de Orientação Sexual com geografia é por meio da cartografia;
Meio ambiente: as questões ambientais se constituem em contextos
significativos, a partir dos quais são desenvolvidos conceitos e
procedimentos geográficos;
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Saúde: além de permitir a compreensão das questões sociais
relacionadas aos problemas da saúde, os estudos geográficos
relacionados a esse tema também favorecem o estabelecimento de
comparações e previsões que contribuem para o autocuidado. Os
levantamentos do saneamento básico e condições de trabalho e o
estudo dos elementos que campo e a dieta básica, os tipos de
agricultura, as desigualdades sociais nas cidades, a favelização são
alguns exemplos de trabalhos que podem ser\/ir de contexto para a
aprendizagem de conteúdos geográficos;
Trabalho e Consumo: o tema trabalho está presente em praticamente
todos os eixos propostos pela Geografia; sendo que na 8° ano e 9° ano
os eixos que tratam das tecnologia e da modernização sao os que
discutem trabalho e consumo de forma ampla, considerando a visão
crítica em relação a sociedade consumista.
Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais
que constituem a identidade própria e dos outros.
Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os
múltiplas fatores que nelas intervém como produtos da ação humana; a si
mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da
dinâmica dos diferentes grupos e indivíduos.
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,
políticas econômicas, associando-se as práticas dos diferentes grupos e atores
sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e
deveres da cidadania, a justiça e a distribuição dos benefícios econômicos.
Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a
economia, as práticas sociais e culturais em condutas de indagação, analise,
problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou
questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.
Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento
do indivíduo, da sociedade e da cultura entre as quais as de planejamento,
organização, gestão, trabalho de equipe e associá-la aos problemas que se
propõem resolver.
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Entender o impacto das tecnologias associadas as ciências
humanas sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o
desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
Entender a importância das tecnologias contemporâneas de
comunicação e informação para o planejamento, gestão, organização,
fortalecimento do trabalho em equipe.
Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no
trabalho e outros contextos relevantes para sua vida.
CULTURA SERGIPANA
Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos possam
ler e Compreender sua realidade posicionar-se, fazer escolhas e agir
criteriosamente. Assim, os alunos deverão ser capazes de, dentro do espago
sergipano:
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem
com outros tempos;
Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam
localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a
formular explicações para algumas questões, do presente e do passado;
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e
diferenças entre eles;
Reconhecer permanências e mudanças nas vivências humanas,
presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas e
distantes no tempo e no espaço;
Distinguir os aspectos históricos, econômicos, sociais, bem como
salvaguardar o patrimônio material imaterial do Estado de Sergipe e do
seu próprio município;
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Refletir e estimular o sentimento de pertencimento das pessoas a
Lagarto, por meio do conhecimento de sua história e de sua cultura (dia
da lagartinidade 20 de outubro);
Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e
refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo
formas de atuação políticas institucionais e organizações coletivas da
sociedade civil;
Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo
histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos,
sonoros;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um elemento de
fortalecimento da democracia.
Os conteúdos da disciplina Cultura Sergipana estarão articulados
com os Temas Transversais:
As relações de trabalho existentes entre os indivíduos e as classes,
envolvendo a produção de bens, o consumo, as desigualdades sociais,
as transformações das técnicas e tecnologias, apropriação ou a
expropriação dos meios de produção pelos trabalhadores;
As diferentes culturas, étnicas, de idade, de religião, costumes, gêneros,
poder econômico, na perspectiva de fortalecer os lagos de identidade e
de refletir criticamente sobre as consequências históricas das atitudes
de discriminação e segregação;
As lutas e as conquistas políticas travadas por indivíduos, por classes e
movimentos sociais;
A relação entre o homem e a natureza, nas dimensões culturais e
materiais, individuais e coletivas contemporâneas e históricas,
envolvendo discernimento quanto és formas de manipulação, uso e
preservação da fauna. Hora e recursos naturais;
As reflexões, em diferentes sociedades e tempos, sobre saúde, a
higiene, as concepções sobre a vida e a morte, as doenças endêmicas e
epidêmicas, as “drogas”;
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As imagens e valores em relação ao corpo, relacionados 3 história da
sexualidade, dos tabus coletivos, da organização das famílias, da
educação sexual e da distribuição de papéis entre os gêneros nas
diferentes sociedades historicamente constituídas;
Os acordos ou desacordos que favorecem ou desfavorecem
convivências humanas mais igualitárias e pacificas e que podem auxiliar
na disseminação da paz e do respeito pela vida.
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